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Instrutor: Gladstone Freire Jr.
REDE ELÉTRICA
Módulo 2
Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia
1- ) Ausência de Energia. (Black outs, apagões, brownouts)
2-) Oscilações transitórias.
3-) Sobre e sub tensões
4-) Ruídos de EMI / RFI.
5-) Harmônicos, defasagem.
Distúrbios Elétricos
Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia
1-) Ausência de Energia. (Black outs, apagões, brownouts)
Interrupção involuntária ou não do suprimento de energia elétrica:
1- devido a sobrecargas no sistema,
2- acidentes que envolvam equipamentos de distribuição de energia,
3- manobras, planejadas ou acidentais,
4- curtos circuitos na rede de distribuição,
5- chaveamento não planejado de grandes cargas, etc.
Uso de
Nobreaks,
inversores,
geradores.
Ocasionado não pela sua falta propriamente
dita, mas quando do seu retorno onde
milhares de equipamentos elétricos são
energizados simultaneamente o que provoca
surtos de corrente e tensão na rede de
distribuição elétrica o que quando não
resulta em danos graves a esses
equipamentos provoca diminuição em sua
vida útil.
Mesmo os de curtíssima duração
(brownouts) causam a perda de
dados em sistemas baseados em
microprocessadores, hoje cada
vez mais utilizados em toda
gama de equipamentos; perda de
programação em sistemas
automatizados; provocam
insegurança; diminuem o
conforto, finaliza atividades.
SoluçãoPerigosInconvenientes
2-) Oscilações transitórias.
São surtos de tensão de ocorrência extremamente rápida, duração de poucos micro
segundos, caracterizados pelos altos valores na taxa de variação, às vezes superiores a
6000v, e grande potencial de energia em transito. São ocasionados por descargas
atmosféricas, raios, energização da rede de distribuição após a sua ausência, curto
circuitos, manobras no circuito de distribuição, chaveamento de grandes cargas.
Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia
Condicionadores
de energia com
protetores
contra
descargas
atmosféricas.
É a mais danosa das anomalias existentes, quanto mais complexo
for o equipamento, em desempenho e funcionamento, mais
sensível será a esse tipo de distúrbio, sendo que dificilmente
deixará de apresentar seqüelas em seu funcionamento, muitas
vezes impossibilitando o seu uso. Normalmente ocorre a ruptura
da isolação elétrica nos componentes envolvidos, carbonizando-
os ou mesmo provocando a sua explosão, a destruição de
microprocessadores e dispositivos a base de silício é praticamente
certa; freqüentemente provocam minúsculos curtos circuitos
entre as trilhas das placas de circuito impresso, o que
impossibilita na prática a sua manutenção, pois o mesmo passa a
apresentar disfunções aleatórias, comprometendo de tal forma o
desempenho que muitas vezes provoca o seu sucateamento.
Quando são de
pequena
intensidade e não
chegam a causar
danos provocam
ruídos (clicks) nos
equipamentos de
áudio e
interferências
(pontos claros) na
imagem.
SoluçãoPerigosInconvenientes
Freqüentemente provocam minúsculos curtos circuitos entre as trilhas das
placas de circuito impresso, o que impossibilita na prática a sua manutenção,
pois o mesmo passa a apresentar disfunções aleatórias, comprometendo
de tal forma o desempenho que muitas vezes provoca o seu sucateamento.
Surtos de Tensão - portas de entrada
Neutro
120v
Fase
REDE
ELÉTRICA
TERRA
Entre Fase e Terra:
Neutro
120v
Fase
REDE
ELÉTRICA
TERRA
Entre Fase e Neutro:
Surtos de Tensão - portas de entrada
Neutro
120v
Fase
REDE
ELÉTRICA
TERRA
Entre Terra e Neutro:
Surtos de Tensão - portas de entrada
3-) Sobre e sub tensões
Com menor taxa de variação que os transientes, são eventos de maior duração de 15 mili-
segundos a vários minutos, ocasionam diferenciais superiores a 15% na tensão da rede elétrica,
são os mais comuns e de fácil percepção. Ocorrem devido a:
- circuitos sobrecarregados - horários de pico de consumo,
- instalações em final da linha - mudança de consumo em cargas elevadas;
- mau dimensionamento dos circuitos alimentadores
- curtos circuitos entre as linhas de distribuição de alta e baixa tensão
- abertura anormal do neutro.
Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia
Uso de
estabilizadores
de tensão.
Danos graves devido à presença de níveis de tensão às quais os
equipamentos não foram projetados, rompimento da isolação de
vários componentes, sobre aquecimento em máquinas elétricas,
diminuição da vida útil de vários equipamentos. Quando
constantes e de baixa intensidade causam fadiga precoce de
componentes eletrônicos.
Receivers,amplificadores e equipamentos que possuem motores
elétricos são mais suscetiveis a essa anomalia.
Mau funcionamento
intermitente de
equipamentos
eletro/eletrônicos,
aumento do consumo
de energia.
SoluçãoPerigosInconvenientes
Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia
4-) Ruídos de EMI / RFI.
EMI, Interferência Eletromagnética, Eletromagnetic Interference, e RFI, Interferência de Radio Freqüência,
são pulsos de tensão ou corrente de alta freqüência, presentes nas instalações elétricas injetados por indução
eletromagnética provocada por equipamentos, normalmente são de origem interna a instalação elétrica.
Também são propagados pelo ar, gerados por fontes transmissoras de ondas eletromagnéticas, estações de
rádio, de televisão, de radar, de telefonia, de dados, motores de brinquedos à pilha ,etc.
Condicionador
de energia
equipado com
filtros
atenuadores
de alta
freqüência.
Módulos de
Isolação.
Instalação
adequada dos
cabos.
Não oferecem perigo de dano aos
equipamentos, todavia podem
arruinar a qualidade de
reprodução de qualquer
equipamento de áudio ou vídeo,
independentemente da sua
qualidade e performance ou dos
cuidados da sua instalação.
Provocam distorções de desempenho
em equipamentos de áudio e vídeo,
ocasionando ruídos audíveis em caixas
acústicas, chuviscos e perda de
definição de imagem em vídeo. Em
computadores danos cumulativos em
setores de leitura e gravação dos HDs e
memórias. Interferem na rotina de
equipamentos programáveis.
SoluçãoPerigosInconvenientes
Ruidos EMI / RFI
Quem provoca?
Transmissões de Rádio, motores elétricos, forno de microondas,
ventiladores, computadores, liquidificadores, condicionadores de ar, reatores
convencionais e eletrônicos de lâmpadas fluorescentes (mesmo as
compactas).
5-) Harmônicos, defasagem.
Produzidos por cargas não lineares que injetam na rede corrente não senoidal de freqüência múltipla da
fundamental provocando a sua distorção, também são produzidas pela defasagem entre tensão e corrente
em cargas indutivas ou capacitivas.
Esse fenômeno é causado principalmente por: bancos de motores elétricos e/ou de alta potência; grande
concentração de equipamentos que utilizem fontes chaveadas (computadores, reatores eletrônicos, fornos
de microondas); grandes cargas de iluminação que utilizem reatores convencionais.
Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia
Instalação de equipamentos de
correção de fator de potência,
ativos ou passivos, dependendo da
natureza das cargas envolvidas.
Remanejamento de cargas e
redimensionamento da instalação
elétrica.
Causam aquecimento excessivo no condutor
neutro de sistemas trifásicos, desbalanceamento
de fases, aquecimento em transformadores de
distribuição, podem originar oscilações
transitórias, influem de maneira negativa no
fator de potência da instalação. Podem interferir
em equipamentos sensíveis ou de alto
desempenho (computadores, sistemas de áudio
e vídeo)
SoluçãoPerigosInconvenientes
Equipamentos de Proteção Elétrica
(EPE)
CONDICIONADORES
Arquiteturas de Proteção - Faixas de grampeamento
Os componentes são de alta
capacidade de absorção de
energia, entretanto permitem a
passagem de um significativo
gradiente de energia e não são
eficazes na atenuação de ruídos
de rede (EMI / RFI),
normalmente encontrado em
FILTROS tipo “régua”.
Energia
não absorvida
Faixa de
grampeamento
Energia
não absorvida
Faixa de
grampeamento
Faixa de
grampeamento
Envelope
Protetor
Atenuação extremamente eficaz em
ruídos de rede (EMI / RFI), absorve
quase totalmente os transientes,
contudo por serem mais “sensíveis”
tem sua capacidade de absorção de
energia menor, podendo se
deteriorar em pulsos de maior
severidade
Arquiteturas de Proteção - Seguidores de senoide (sine
wave traking)
Atenuação extremamente eficaz em ruídos de rede (EMI / RFI),
absorve quase totalmente os transientes, contudo por serem mais
“sensíveis” tem sua capacidade de absorção de energia menor,
podendo se deteriorar em pulsos de maior severidade
Arquiteturas de Proteção - Seguidores de senoide (sine wave traking)
Transientes6000Vp
Energia
não absorvida
Ruídos EMI/RFI
6000Vp
330Vp
Energia
não absorvida
Ruídos EMI/RFI
Faixas de grampeamento
6000Vp
330Vp
Ruídos EMI/RFI
Energia
não absorvida
Faixas de grampeamento
6000Vp
330Vp
Ruídos EMI/RFI
Energia
não absorvida
Seguidores de senoide (sine wave traking)
Seguidores de senoide (sine wave traking)
6000Vp
330Vp
Ruídos EMI/RFI
Energia
não absorvida
Os componentes utilizados não devem atuar e nem ter seu ponto inicial de disparo
(Clamping) próximo a Vp (tensão de pico) da tensão nominal.
Proteção - MOV
- Alta capacitância.
- Capacitância varia com a
polarização.
- Impedância relativamente
alta envolvendo alta potência
na condução
- Tempo de operação:1 – 5ns.
- Bipolar
- Faixa de Tensão de operação: 12 – 1400V
- Corrente máx.: 1 a 25kA para surto de
8/20μs.
- Potência de pico para 1 ms:700kW
- Energia até 600J
Característica
- Grande variedade de faixa de
tensão e corrente de operação.
- Eficaz para supressão de surtos
de alta amplitude e curta duração.
Vantagens Desvantagens
Proteção - Centelhador a gás
- Imprecisão na tensão de disparo (p/
disparo de 500V pode haver variação
de 200 a 250V).
- Em descargas de alta corrente o
gap tende ao curto-cicuito.
- Tempo de operação muito longo p/
proteção de dispositivos de estado
sólido.
- Tensão de disparo as vezes acima
dos níveis de proteção, requer uso de
outros dispositivos, tais como:
diodos, tranzorbs, limitadores de
corrente e filtros.
Tempo de operação:1 – 10μs ( depende
de dv/dt).
- Polaridade Mono e bipolar.
- Faixa de tensão de operação: 90V a
2kV (para surto de 5kV/μs).
- Corrente máx.: 25kA p/ surtos de
8/20μs.
- Potência de pico p/ 1ms: 50kW.
- Energia: 50J.
Característica
-Dimensão pequena.
- Custo.
- Capacitância paralela < 10pF.
- Capacidade de conduzir correntes
de até 25kA (p/ surtos de 8/20μs).
- Disponíveis com tensão de
disparo variando de 75 a 10kV.
- Capacitância não varia com a
polarização.
Vantagens
Desvantagens
- Baixa
capacidade de
dissipação de
energia.
-Nomal/te precisa
de proteção
primária com alta
capacidade de
condução de
energia.
- Normal/te
precisa de
circuitos de filtro
e limitação de
corrente
associados.
- Disponível em
grandes faixas de
tensão de
operação.
- Baixo fator de
limitação
(clamping).
- Tempo de
resposta
compatível com
componentes
eletrônicos atuais.
- Vida útil longa,
dentro dos limites
de energia.
Devido ao seu
rápido tempo de
resposta e baixo
fator de limitação
(clamping), é
usado normal/te
como proteção
secundária (junto
ao circuito) na
proteção de
circuitos
integrados e
outros
componentes
sensíveis.
-Tempo de operação:
< 100ps
- Mono e bipolar.
- Faixa de ensão de
operação: 6 –
480VCA
- Corrente máx:
200A para pulso de
1/120s.
- Faixa de potência
de pico: 1,5 – 15kW.
SADs
Diodos de
Avalanche
- Alta
capacitância.
- Capacitância
varia com a
polarização.
- Impedância
relativamente
alta envolvendo
alta potência na
condução
- Grande
variedade de faixa
de tensao e
corrente de
operação.
- Eficaz para
supressão de sutos
de alta amplitude
e curta duração.
-Supressão de
transientes em
circuitos
retificadores de
potência em baixa
tensão.
-Supressão de
transientes em
circuitos de
potência de baixa
tensão
- Tempo de
operação:1 – 5ns.
- Bipolar
- Faixa de Tensão de
operação: 12 –
1400V
- Corrente máx.: 1 a
25kA para surto de
8/20μs.
- Potência de pico
para 1 ms:700kW
- Energia até 600J
MOV (Metal Oxid
Varistor)
DesvantagensVantagensAplicação
Valores Típicos
de Operaçao
Componente
- Imprecisão na tensão
de disparo (p/ disparo
de 500V pode haver
variação de 200 a
250V).
- Em descargas de alta
corrente o gap tende
ao curto-cicuito.
- Tempo de operação
muito longo p/
proteção de
dispositivos de estado
sólido.
- Tensão de disparo as
vezes acima dos níveis
de proteção, requer
uso de outros
dispositivos, tais como:
diodos, limitadores de
corrente.
-Dimensão
pequena.
- Custo.
- Capacitância
paralela < 10pF.
- Capacidade de
conduzir correntes
de até 25kA (p/
surtos de 8/20μs).
- Disponíveis com
tensão de disparo
variando de 75 a
10kV.
- Capacitância não
varia com a
polarização.
- Para proteção de
equipamentos
elétricos de
potência.
- Utilizado como
proteção primária
em circuitos
híbridos.
- Em circuitos CC
de potência desde
que a tensão
nominal ão seja
superior à tensão
de arco.
- Tempo de
operação: 1 – 10μs
(depende de dv/dt).
- Mono e bipolar.
- Faixa de tensão de
operação: 90V a 2kV
(para surto de
5kV/μs).
- Corrente máx.:
25kA p/ surtos de
8/20μs.
- Potência de pico p/
1ms: 50kW.
- Energia: 50J.
Centelhador a gás
-Substancial
capacitância que
varia com a
polarização.
- Baixa
capacidade de
condução de
energia.
- Apresenta
aquecimento em
limitação de
tensão.
- São obtidos
níveis precisos de
limitação de
tensão, mesmo em
circuitos de baixa
tensão.
- Vida longa, não
excedendo os
limites de energia.
- Proteção
complementar de
circuitos
transistorizados e
integrados.
- Usado normal/te
junto a diodos
como proteção
secundária em
circuitos
associados em
cascata e com
filtros.
- Tempo de
operacão: 1 – 10ns.
- Polaridade AC ou
CC.
- Faixa de tensão de
operação: 1,8 –
300V.
- Corrente máxima:
200A para 0,25μs
(diodo de 60V).
- Energia: 100mJ
Diodo Zener
111
DesvantagensVantagensAplicação
Valores Típicos
de Operaçao
Componente DesvantagensVantagensAplicação
Valores Típicos
de Operaçao
Componente
A maioria dos Condicionadores possuem apenas 01 módulo de
proteção entre Fase e Neutro e utilizam somente a arquitetura
de”Faixa de Grampeamento”, pois como vimos anteriormente nos
países do hemisfério norte a incidência de descargas atmosféricas
é cerca de 1/3 do número de ocorrências em nosso país.
Produtos feitos para a nossa realidade climática e condições de
distribuição elétrica.
A EMI é um fenômeno da interferência
eletromagnética.Fisicamente ela é uma onda eletromagnética de
mesma natureza que as ondas de radio.Seu espectro de
freqüência é amplo e pode englobar freqüências de Khz a
GHz.Ela não tem padrão e amplitude definida e pode ser fixa ou
variável. Há duas formas de interferir em um circuito: conduzida
ou induzida.
A EMI conduzida como o nome já diz utiliza um condutor como
caminho. Uma das entradas mais corriqueira é a própria linha de
alimentação CA.Outro caminho pode ser também os cabos de
comunicação em sua forma geral.
A EMI induzida ou irradiada usa o próprio ambiente como
caminho, se propaga pelo ar.
Esse fenômeno dificilmente causará danos diretos a
equipamentos,porem dificulta ou até mesmo impede seu bom
funcionamento ocasionando falhas aos mesmos,normalmente
de origem intermitente.
A proteção da EMI conduzida é feita através de filtros
atenuadores que operam em determinadas faixas de
freqüência.
A proteção da EMI induzida é um pouco mais complexa, pois
exige o uso de blindagens parciais ou totais,que no nosso
campo de trabalho dificulta muito sua implementação.Uma
regra mais corriqueira é procurar mover o equipamento sobre
essa influencia para outro lugar onde essa indução se manifeste
de forma mais atenuada.Em uma instalação envolvendo vários
equipamentos de home theater e automação,alguns critérios
devem ser adotados para que esses efeitos sejam
minimizados,são eles:
1- Manter afastados cabos de alimentação AC de cabos de
comunicação e/ou sinal conduzindo-os através de
conduites separados.
2- Utilizar cabos e conectores de boa procedência e que
possuam blindagens
3- Procurar manter espaçados os diversos equipamentos do
sistema e evitando colocá-los diretamente uns sobre os
outros.
4- Evitar “loopings de terra “ ou “inversão de fase”
polarizando corretamente as tomadas que serão utilizadas
na instalação.
5- Se possível isolar eletricamente equipamentos conhecidos
como “geradores de ruídos” que utilizem fontes
chaveadas.
6- Caso haja dispositivos que controlam intensidade de
iluminação através de dimerização procurar energizar o
sistema de áudio e vídeo em outra fase se possível criando
um circuito dedicado/exclusivo para esse sistema.
ESTABILIZADORES
Estabilizadores, são feitos para corrigir a variação de tensão lentas,
SÓ “ENXERGAM” o que ocorre a 60Hz(ms).
Função dos Estabilizadores
Estabilizadores - Arquiteturas de Projeto
Chaveamento por taps é a arquitetura utilizada pela quase totalidade
dos estabilizadores de informática, consiste basicamente em um
autotransformador com vários taps (níveis) de saída aos quais a carga é
chaveada.
Toda a corrente que alimenta a carga passa pelo elemento
chaveador.
O dV/dt (Variação Instantânea) da tensão sobre a carga é altíssima,
porque ela é desligada, tende a 0V e é religada em 120V
Há curto circuito entre os taps do trafo, essa corrente de curto passa pelo
elemento chaveador, levando-o a falha por solicitação e gerando ruídos
elétricos para a carga.
Ic =
0A
Adição vetorial de tensão
 A corrente passa direto pelo secundário do transformador de correção, a
carga está sempre conectada, não há chaveamentos
 A “polaridade” com que é ligada a bobina do primário do trafo de
correção a tensão que aparece no seu secundário pode ser “positiva” (em
fase) ou “negativa” (em contra-fase).
A corrente de chaveamento é desmultiplicada, para carga de 1000W, 0.45A
Cargas puramente resistivas :
(Chuveiros, Lâmpadas Incandescentes, resistências elétricas)
Circuitos Zero Cross
Sequência de Ligação
NO BREAKS
Existem diversas arquiteturas de no breaks no
mercado entretanto iremos apenas nos referir as
arquiteturas mais difundidas e que iremos utilizar.
No Break – Off Line
Existem 02 Sistemas:
Baixa Frequência
Alta Frequência Permite gerar onda senoidal
Pontos favoráveis
- baixo custo
Alto rendimento.
- Facilidade de expanção de autonômia
- Não introduz compressão dinâmica
- .
Deficiências.
Tempo de comutação
não reduz ruidos da rede
No Break – Dupla Conversão
Pontos favoráveis
- são excelentes filtros
- Não há tempo de comutação.
Deficiências
- Geram ruído para a instalação elétrica, o que pode prejudicar outras cargas.
- O fornecimento de energia fica limitado à potência do inversor.
- Introduzem compressão dinâmica
- Alto custo/baixo rendimento
Sequência de Ligação
Dimensionamento de Autonomia
Para calcular potência , autonomia e determinação da
capacidade das baterias para sistemas de home theater
devemos levar em consideração os seguintes parâmetros
sempre tendo em conta que potencia e autonomia são
coisas diferentes:
Potência é o parâmetro que define a capacidade do no break para
alimentar cargas
Autonomia é o tempo que desejamos manter um sistema em
operação na ausência da rede elétrica.
Dimensionamento de Autonomia
1ª ETAPA
1º Determinar quais equipamentos estarão sob o backup de
energia
2º Uma vez determinados ,efetuar a somatória DAS POTÊNCIAS
DESSES EQUIPAMENTOS
3º Estimar o tempo em horas que o sistema ficará operando sob o
backup de energia
2ª ETAPA
Escolha da estrutura de conversão do no break a ser utilizado (off
line/on line
Verificar se o modelo de no break escolhido possui recurso de
expansão de baterias.
Dimensionamento de Autonomia
Exemplos práticos
Para exibição de filmes ou audição musical
Todo filme possui um tempo de exibição de 1:45h
mínimo.
Portanto se estimarmos uma autonomia de 02 horas
estaremos proporcionando uma exibição sem
interrupções para o usuário/cliente em uma eventual
queda da rede.
Quais equipamentos estarão sendo utilizados
simultaneamente?
Dimensionamento de Autonomia
1ª Hipótese
Projetor
DVD ou Blu Ray ou
Media player
Receiver
Subwoofer
2ª Hipótese
TV LCD ou
plasma
DVD ou Blu
Ray,ou Media
player
Receiver
Subwoofer
3ª Hipótese
TV LCD ou
Plasma
DVD ou Blu
Ray ou Media
player
Dimensionamento de Autonomia
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA
Para demonstração de calculo iremos usar a 2ª hipótese
Aparelho potencia média tensão de
alimentação
TV plasma 50” 450w 110v
Blu Ray c/ HD interno 40 w 110v
Receiver 250w 110v
Sub woofer 60w 110v
OBS: Alguns aparelhos são mais consumidores de potencia instantânea
como é o caso de subwoofers e receivers pois são dependentes dos
processadores de áudio que controlam o som de cada caixa em função
dos efeitos de cada processamento,por isso que na média apresentam
o consumo acima.
A somatória da potencia do exemplo acima ficará: Pot = 800 w (1)
Dimensionamento de Autonomia
Iremos transformar essa unidade(watts) em energia consumida
por hora(watts hora).
Para uma autonomia estimada de 2 horas teremos:
800(1) x 2 horas = 1600wh (watts hora) ou 1,6kWh (2)
Essa será a energia necessária que será consumida para a
autonomia pretendida.
Pela formula da lei de ohm temos:
P= VxI
Então I = P/V logo I = 1600(2)/110 = 14,54 Ah ≈ 15Ah
(amperes hora) (3)
Dimensionamento de Autonomia
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DO NO BREAK
Para a escolha da potência do no break iremos adotar os seguintes
parâmetros:
1º Utilizar no Maximo 80% da potencia total do NO BREAK como
margem de segurança.
2º Transformar a potencia do NO BREAK que é dado em VA(volt-
amperes) para watts.
Dimensionamento de Autonomia
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DO NO BREAK
3º Verificar o rendimento do No break em função do tipo de
arquitetura de projeto:
Para No breaks do tipo OFF LINE o rendimento do mesmo gira em
torno de 88%.(dados no manual)
Para NO BREAKS do tipo ON LINE o rendimento típico é de 77%.
Normalmente o fator de potencia especificado pelos fabricantes para
no breaks de baixa potencia especificado em norma gira em torno
de: cosφ=0,60 (fator de potencia).(dados no manual)
Dimensionamento de Autonomia
Supondo utilizar um no break off line temos:
Pap(VA)= Pat(w) /cosφ onde : Pap= Potencia aparente
Pat= Potencia ativa ou útil
Pap = 800(1) / 0,6 = 1333 VA (4)
Como o rendimento de um no break off line é de 88% então
teremos:
1333 VA(4) /0,88 = 1514 VA
Como limitamos a capacidade de utilização em 80% de sua
capacidade total então resultará:
1514/0,8 = 1892VA
Essa é a potencia que o no break deve possuir para a
alimentação do exemplo proposto acima.
Dimensionamento de Autonomia
DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE EM (Ah )DAS BATERIAS:
Agora falta determinar o nº e a capacidade das baterias para a
autonomia desejada.
OBS: Lembre-se que a marca e o modelo do No break escolhido
deve permitir expansão de bateria e seu carregador interno
adequado para essa expansão.
Para isso já sabemos quanto de corrente iremos extrair do banco
14,54 Ah (15Ah arredondando) (3)
Dimensionamento de Autonomia
De acordo com as especificações dos fabricantes de baterias para
que uma bateria atinja uma descarga próxima do limite seguro
para uma vida útil dentro do especificado podemos descarregar
somente30% da capacidade nominal dessa bateria.Por exemplo
para uma bateria de capacidade de 100Ah poderemos utilizar 30AH
dessa bateria para um limite seguro,antes que ela atinja uma
tensão de descarga muito baixa.
OBS:- Esse corte por fim de autonomia é feito pelo no break e cada fabricante
determina um valor especifico.
Portanto no nosso exemplo acima a capacidade necessária da
bateria será de :
Capacidade em AH =15(3)/0,3 = 50Ah
Dimensionamento de Autonomia
Ou seja deveremos adquirir uma bateria com capacidade de no mínimo
50Ah para o sistema operar na autonomia pretendida
Finalmente falta saber qual é a tensão DC que o no break escolhido
necessita para operar seu inversor.
Se for por exemplo de 24V então deveremos instalar 02 baterias de 12v
/50Ah em série para obtermos a tensão necessária.
Se for 36v então 03 baterias em serie e assim por diante.
Poderemos fazer também associação série e paralelo de baterias nesse
caso a capacidade de cada uma pode ser de metade da capacidade
encontrada acima.
Ex: para uma tensão de 24v poderemos utilizar 04 baterias de 25Ah
ligadas duas a duas em serie e depois a associação final em paralelo.
Dimensionamento de Autonomia
Cuidados na instalação
1º - Ao associar baterias sempre às faça com unidades do mesmo
modelo/fabricante e da mesma capacidade em Ah.
2º - Nunca misture baterias de concepção de fabricação
diferentes.Ex baterias seladas com automotivas.
3º - Antes de associá-las em série, faça a equalização das
mesmas.
Dimensionamento de Autonomia
Equalização das baterias
As baterias quando saem de fábrica possuem uma determinada
tensão e energia armazenada, entretanto essa tensão não é igual
para todas as baterias.
Numa associação série, se eventualmente forem interligadas
baterias com tensões diferentes entre si, essa variação
permanecerá para sempre, pois mesmo o carregador não poderá
corrigi-las, fazendo com que uma se carregue mais e outra menos,
e isso com o tempo leva à diminuição da vida útil das baterias .
Dimensionamento de Autonomia
Equalização das baterias
Uma forma de equalizarmos a energia armazenada entre 3 baterias
é ligá-las em paralelo através de um cabo elétrico de 2,5 mm.
Deixe-as nessa condição por um periodo mínimo de 3 horas, para
que elas possam trocar energia entre si e atingirem o mesmo
potencial elétrico.
4º - Baterias exalam gases portanto instale-as em locais ventilados,
sempre próximas ao No Break.
Módulos de isolação
Neutro
120v
Fase
REDE
ELÉTRICA
TERRA
Tensão Interferente de Modo Comum
Surge entre os condutores (apenas um)
Módulos de isolação
Neutro
120v
Fase
REDE
ELÉTRICA
TERRA
Tensão Interferente de Modo Diferencial ou Reverso
Surge nos dois condutores, com mesma amplitude e frequência
60v
60v
120v
0v
Neutro
120v
Fase
REDE
ELÉTRICA
Atenua ruídos de modo Reverso
Módulos de isolação
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  • 1.
  • 3. Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia 1- ) Ausência de Energia. (Black outs, apagões, brownouts) 2-) Oscilações transitórias. 3-) Sobre e sub tensões 4-) Ruídos de EMI / RFI. 5-) Harmônicos, defasagem. Distúrbios Elétricos
  • 4. Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia 1-) Ausência de Energia. (Black outs, apagões, brownouts) Interrupção involuntária ou não do suprimento de energia elétrica: 1- devido a sobrecargas no sistema, 2- acidentes que envolvam equipamentos de distribuição de energia, 3- manobras, planejadas ou acidentais, 4- curtos circuitos na rede de distribuição, 5- chaveamento não planejado de grandes cargas, etc. Uso de Nobreaks, inversores, geradores. Ocasionado não pela sua falta propriamente dita, mas quando do seu retorno onde milhares de equipamentos elétricos são energizados simultaneamente o que provoca surtos de corrente e tensão na rede de distribuição elétrica o que quando não resulta em danos graves a esses equipamentos provoca diminuição em sua vida útil. Mesmo os de curtíssima duração (brownouts) causam a perda de dados em sistemas baseados em microprocessadores, hoje cada vez mais utilizados em toda gama de equipamentos; perda de programação em sistemas automatizados; provocam insegurança; diminuem o conforto, finaliza atividades. SoluçãoPerigosInconvenientes
  • 5. 2-) Oscilações transitórias. São surtos de tensão de ocorrência extremamente rápida, duração de poucos micro segundos, caracterizados pelos altos valores na taxa de variação, às vezes superiores a 6000v, e grande potencial de energia em transito. São ocasionados por descargas atmosféricas, raios, energização da rede de distribuição após a sua ausência, curto circuitos, manobras no circuito de distribuição, chaveamento de grandes cargas. Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia Condicionadores de energia com protetores contra descargas atmosféricas. É a mais danosa das anomalias existentes, quanto mais complexo for o equipamento, em desempenho e funcionamento, mais sensível será a esse tipo de distúrbio, sendo que dificilmente deixará de apresentar seqüelas em seu funcionamento, muitas vezes impossibilitando o seu uso. Normalmente ocorre a ruptura da isolação elétrica nos componentes envolvidos, carbonizando- os ou mesmo provocando a sua explosão, a destruição de microprocessadores e dispositivos a base de silício é praticamente certa; freqüentemente provocam minúsculos curtos circuitos entre as trilhas das placas de circuito impresso, o que impossibilita na prática a sua manutenção, pois o mesmo passa a apresentar disfunções aleatórias, comprometendo de tal forma o desempenho que muitas vezes provoca o seu sucateamento. Quando são de pequena intensidade e não chegam a causar danos provocam ruídos (clicks) nos equipamentos de áudio e interferências (pontos claros) na imagem. SoluçãoPerigosInconvenientes
  • 6. Freqüentemente provocam minúsculos curtos circuitos entre as trilhas das placas de circuito impresso, o que impossibilita na prática a sua manutenção, pois o mesmo passa a apresentar disfunções aleatórias, comprometendo de tal forma o desempenho que muitas vezes provoca o seu sucateamento.
  • 7. Surtos de Tensão - portas de entrada Neutro 120v Fase REDE ELÉTRICA TERRA Entre Fase e Terra:
  • 8. Neutro 120v Fase REDE ELÉTRICA TERRA Entre Fase e Neutro: Surtos de Tensão - portas de entrada
  • 9. Neutro 120v Fase REDE ELÉTRICA TERRA Entre Terra e Neutro: Surtos de Tensão - portas de entrada
  • 10. 3-) Sobre e sub tensões Com menor taxa de variação que os transientes, são eventos de maior duração de 15 mili- segundos a vários minutos, ocasionam diferenciais superiores a 15% na tensão da rede elétrica, são os mais comuns e de fácil percepção. Ocorrem devido a: - circuitos sobrecarregados - horários de pico de consumo, - instalações em final da linha - mudança de consumo em cargas elevadas; - mau dimensionamento dos circuitos alimentadores - curtos circuitos entre as linhas de distribuição de alta e baixa tensão - abertura anormal do neutro. Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia Uso de estabilizadores de tensão. Danos graves devido à presença de níveis de tensão às quais os equipamentos não foram projetados, rompimento da isolação de vários componentes, sobre aquecimento em máquinas elétricas, diminuição da vida útil de vários equipamentos. Quando constantes e de baixa intensidade causam fadiga precoce de componentes eletrônicos. Receivers,amplificadores e equipamentos que possuem motores elétricos são mais suscetiveis a essa anomalia. Mau funcionamento intermitente de equipamentos eletro/eletrônicos, aumento do consumo de energia. SoluçãoPerigosInconvenientes
  • 11. Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia 4-) Ruídos de EMI / RFI. EMI, Interferência Eletromagnética, Eletromagnetic Interference, e RFI, Interferência de Radio Freqüência, são pulsos de tensão ou corrente de alta freqüência, presentes nas instalações elétricas injetados por indução eletromagnética provocada por equipamentos, normalmente são de origem interna a instalação elétrica. Também são propagados pelo ar, gerados por fontes transmissoras de ondas eletromagnéticas, estações de rádio, de televisão, de radar, de telefonia, de dados, motores de brinquedos à pilha ,etc. Condicionador de energia equipado com filtros atenuadores de alta freqüência. Módulos de Isolação. Instalação adequada dos cabos. Não oferecem perigo de dano aos equipamentos, todavia podem arruinar a qualidade de reprodução de qualquer equipamento de áudio ou vídeo, independentemente da sua qualidade e performance ou dos cuidados da sua instalação. Provocam distorções de desempenho em equipamentos de áudio e vídeo, ocasionando ruídos audíveis em caixas acústicas, chuviscos e perda de definição de imagem em vídeo. Em computadores danos cumulativos em setores de leitura e gravação dos HDs e memórias. Interferem na rotina de equipamentos programáveis. SoluçãoPerigosInconvenientes
  • 13. Quem provoca? Transmissões de Rádio, motores elétricos, forno de microondas, ventiladores, computadores, liquidificadores, condicionadores de ar, reatores convencionais e eletrônicos de lâmpadas fluorescentes (mesmo as compactas).
  • 14. 5-) Harmônicos, defasagem. Produzidos por cargas não lineares que injetam na rede corrente não senoidal de freqüência múltipla da fundamental provocando a sua distorção, também são produzidas pela defasagem entre tensão e corrente em cargas indutivas ou capacitivas. Esse fenômeno é causado principalmente por: bancos de motores elétricos e/ou de alta potência; grande concentração de equipamentos que utilizem fontes chaveadas (computadores, reatores eletrônicos, fornos de microondas); grandes cargas de iluminação que utilizem reatores convencionais. Classificações de Anomalias em Sistemas de Energia Instalação de equipamentos de correção de fator de potência, ativos ou passivos, dependendo da natureza das cargas envolvidas. Remanejamento de cargas e redimensionamento da instalação elétrica. Causam aquecimento excessivo no condutor neutro de sistemas trifásicos, desbalanceamento de fases, aquecimento em transformadores de distribuição, podem originar oscilações transitórias, influem de maneira negativa no fator de potência da instalação. Podem interferir em equipamentos sensíveis ou de alto desempenho (computadores, sistemas de áudio e vídeo) SoluçãoPerigosInconvenientes
  • 15. Equipamentos de Proteção Elétrica (EPE)
  • 17. Arquiteturas de Proteção - Faixas de grampeamento Os componentes são de alta capacidade de absorção de energia, entretanto permitem a passagem de um significativo gradiente de energia e não são eficazes na atenuação de ruídos de rede (EMI / RFI), normalmente encontrado em FILTROS tipo “régua”. Energia não absorvida Faixa de grampeamento
  • 18. Energia não absorvida Faixa de grampeamento Faixa de grampeamento Envelope Protetor Atenuação extremamente eficaz em ruídos de rede (EMI / RFI), absorve quase totalmente os transientes, contudo por serem mais “sensíveis” tem sua capacidade de absorção de energia menor, podendo se deteriorar em pulsos de maior severidade Arquiteturas de Proteção - Seguidores de senoide (sine wave traking)
  • 19. Atenuação extremamente eficaz em ruídos de rede (EMI / RFI), absorve quase totalmente os transientes, contudo por serem mais “sensíveis” tem sua capacidade de absorção de energia menor, podendo se deteriorar em pulsos de maior severidade Arquiteturas de Proteção - Seguidores de senoide (sine wave traking)
  • 24. Seguidores de senoide (sine wave traking) 6000Vp 330Vp Ruídos EMI/RFI Energia não absorvida
  • 25. Os componentes utilizados não devem atuar e nem ter seu ponto inicial de disparo (Clamping) próximo a Vp (tensão de pico) da tensão nominal.
  • 26. Proteção - MOV - Alta capacitância. - Capacitância varia com a polarização. - Impedância relativamente alta envolvendo alta potência na condução - Tempo de operação:1 – 5ns. - Bipolar - Faixa de Tensão de operação: 12 – 1400V - Corrente máx.: 1 a 25kA para surto de 8/20μs. - Potência de pico para 1 ms:700kW - Energia até 600J Característica - Grande variedade de faixa de tensão e corrente de operação. - Eficaz para supressão de surtos de alta amplitude e curta duração. Vantagens Desvantagens
  • 27. Proteção - Centelhador a gás - Imprecisão na tensão de disparo (p/ disparo de 500V pode haver variação de 200 a 250V). - Em descargas de alta corrente o gap tende ao curto-cicuito. - Tempo de operação muito longo p/ proteção de dispositivos de estado sólido. - Tensão de disparo as vezes acima dos níveis de proteção, requer uso de outros dispositivos, tais como: diodos, tranzorbs, limitadores de corrente e filtros. Tempo de operação:1 – 10μs ( depende de dv/dt). - Polaridade Mono e bipolar. - Faixa de tensão de operação: 90V a 2kV (para surto de 5kV/μs). - Corrente máx.: 25kA p/ surtos de 8/20μs. - Potência de pico p/ 1ms: 50kW. - Energia: 50J. Característica -Dimensão pequena. - Custo. - Capacitância paralela < 10pF. - Capacidade de conduzir correntes de até 25kA (p/ surtos de 8/20μs). - Disponíveis com tensão de disparo variando de 75 a 10kV. - Capacitância não varia com a polarização. Vantagens Desvantagens
  • 28. - Baixa capacidade de dissipação de energia. -Nomal/te precisa de proteção primária com alta capacidade de condução de energia. - Normal/te precisa de circuitos de filtro e limitação de corrente associados. - Disponível em grandes faixas de tensão de operação. - Baixo fator de limitação (clamping). - Tempo de resposta compatível com componentes eletrônicos atuais. - Vida útil longa, dentro dos limites de energia. Devido ao seu rápido tempo de resposta e baixo fator de limitação (clamping), é usado normal/te como proteção secundária (junto ao circuito) na proteção de circuitos integrados e outros componentes sensíveis. -Tempo de operação: < 100ps - Mono e bipolar. - Faixa de ensão de operação: 6 – 480VCA - Corrente máx: 200A para pulso de 1/120s. - Faixa de potência de pico: 1,5 – 15kW. SADs Diodos de Avalanche - Alta capacitância. - Capacitância varia com a polarização. - Impedância relativamente alta envolvendo alta potência na condução - Grande variedade de faixa de tensao e corrente de operação. - Eficaz para supressão de sutos de alta amplitude e curta duração. -Supressão de transientes em circuitos retificadores de potência em baixa tensão. -Supressão de transientes em circuitos de potência de baixa tensão - Tempo de operação:1 – 5ns. - Bipolar - Faixa de Tensão de operação: 12 – 1400V - Corrente máx.: 1 a 25kA para surto de 8/20μs. - Potência de pico para 1 ms:700kW - Energia até 600J MOV (Metal Oxid Varistor) DesvantagensVantagensAplicação Valores Típicos de Operaçao Componente
  • 29. - Imprecisão na tensão de disparo (p/ disparo de 500V pode haver variação de 200 a 250V). - Em descargas de alta corrente o gap tende ao curto-cicuito. - Tempo de operação muito longo p/ proteção de dispositivos de estado sólido. - Tensão de disparo as vezes acima dos níveis de proteção, requer uso de outros dispositivos, tais como: diodos, limitadores de corrente. -Dimensão pequena. - Custo. - Capacitância paralela < 10pF. - Capacidade de conduzir correntes de até 25kA (p/ surtos de 8/20μs). - Disponíveis com tensão de disparo variando de 75 a 10kV. - Capacitância não varia com a polarização. - Para proteção de equipamentos elétricos de potência. - Utilizado como proteção primária em circuitos híbridos. - Em circuitos CC de potência desde que a tensão nominal ão seja superior à tensão de arco. - Tempo de operação: 1 – 10μs (depende de dv/dt). - Mono e bipolar. - Faixa de tensão de operação: 90V a 2kV (para surto de 5kV/μs). - Corrente máx.: 25kA p/ surtos de 8/20μs. - Potência de pico p/ 1ms: 50kW. - Energia: 50J. Centelhador a gás -Substancial capacitância que varia com a polarização. - Baixa capacidade de condução de energia. - Apresenta aquecimento em limitação de tensão. - São obtidos níveis precisos de limitação de tensão, mesmo em circuitos de baixa tensão. - Vida longa, não excedendo os limites de energia. - Proteção complementar de circuitos transistorizados e integrados. - Usado normal/te junto a diodos como proteção secundária em circuitos associados em cascata e com filtros. - Tempo de operacão: 1 – 10ns. - Polaridade AC ou CC. - Faixa de tensão de operação: 1,8 – 300V. - Corrente máxima: 200A para 0,25μs (diodo de 60V). - Energia: 100mJ Diodo Zener 111 DesvantagensVantagensAplicação Valores Típicos de Operaçao Componente DesvantagensVantagensAplicação Valores Típicos de Operaçao Componente
  • 30. A maioria dos Condicionadores possuem apenas 01 módulo de proteção entre Fase e Neutro e utilizam somente a arquitetura de”Faixa de Grampeamento”, pois como vimos anteriormente nos países do hemisfério norte a incidência de descargas atmosféricas é cerca de 1/3 do número de ocorrências em nosso país. Produtos feitos para a nossa realidade climática e condições de distribuição elétrica.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. A EMI é um fenômeno da interferência eletromagnética.Fisicamente ela é uma onda eletromagnética de mesma natureza que as ondas de radio.Seu espectro de freqüência é amplo e pode englobar freqüências de Khz a GHz.Ela não tem padrão e amplitude definida e pode ser fixa ou variável. Há duas formas de interferir em um circuito: conduzida ou induzida. A EMI conduzida como o nome já diz utiliza um condutor como caminho. Uma das entradas mais corriqueira é a própria linha de alimentação CA.Outro caminho pode ser também os cabos de comunicação em sua forma geral. A EMI induzida ou irradiada usa o próprio ambiente como caminho, se propaga pelo ar.
  • 35. Esse fenômeno dificilmente causará danos diretos a equipamentos,porem dificulta ou até mesmo impede seu bom funcionamento ocasionando falhas aos mesmos,normalmente de origem intermitente. A proteção da EMI conduzida é feita através de filtros atenuadores que operam em determinadas faixas de freqüência. A proteção da EMI induzida é um pouco mais complexa, pois exige o uso de blindagens parciais ou totais,que no nosso campo de trabalho dificulta muito sua implementação.Uma regra mais corriqueira é procurar mover o equipamento sobre essa influencia para outro lugar onde essa indução se manifeste de forma mais atenuada.Em uma instalação envolvendo vários equipamentos de home theater e automação,alguns critérios devem ser adotados para que esses efeitos sejam minimizados,são eles:
  • 36. 1- Manter afastados cabos de alimentação AC de cabos de comunicação e/ou sinal conduzindo-os através de conduites separados. 2- Utilizar cabos e conectores de boa procedência e que possuam blindagens 3- Procurar manter espaçados os diversos equipamentos do sistema e evitando colocá-los diretamente uns sobre os outros. 4- Evitar “loopings de terra “ ou “inversão de fase” polarizando corretamente as tomadas que serão utilizadas na instalação. 5- Se possível isolar eletricamente equipamentos conhecidos como “geradores de ruídos” que utilizem fontes chaveadas. 6- Caso haja dispositivos que controlam intensidade de iluminação através de dimerização procurar energizar o sistema de áudio e vídeo em outra fase se possível criando um circuito dedicado/exclusivo para esse sistema.
  • 38. Estabilizadores, são feitos para corrigir a variação de tensão lentas, SÓ “ENXERGAM” o que ocorre a 60Hz(ms).
  • 40. Estabilizadores - Arquiteturas de Projeto Chaveamento por taps é a arquitetura utilizada pela quase totalidade dos estabilizadores de informática, consiste basicamente em um autotransformador com vários taps (níveis) de saída aos quais a carga é chaveada. Toda a corrente que alimenta a carga passa pelo elemento chaveador.
  • 41. O dV/dt (Variação Instantânea) da tensão sobre a carga é altíssima, porque ela é desligada, tende a 0V e é religada em 120V Há curto circuito entre os taps do trafo, essa corrente de curto passa pelo elemento chaveador, levando-o a falha por solicitação e gerando ruídos elétricos para a carga. Ic = 0A
  • 42. Adição vetorial de tensão  A corrente passa direto pelo secundário do transformador de correção, a carga está sempre conectada, não há chaveamentos  A “polaridade” com que é ligada a bobina do primário do trafo de correção a tensão que aparece no seu secundário pode ser “positiva” (em fase) ou “negativa” (em contra-fase).
  • 43. A corrente de chaveamento é desmultiplicada, para carga de 1000W, 0.45A
  • 44. Cargas puramente resistivas : (Chuveiros, Lâmpadas Incandescentes, resistências elétricas) Circuitos Zero Cross
  • 46. NO BREAKS Existem diversas arquiteturas de no breaks no mercado entretanto iremos apenas nos referir as arquiteturas mais difundidas e que iremos utilizar.
  • 47. No Break – Off Line Existem 02 Sistemas: Baixa Frequência Alta Frequência Permite gerar onda senoidal Pontos favoráveis - baixo custo Alto rendimento. - Facilidade de expanção de autonômia - Não introduz compressão dinâmica - . Deficiências. Tempo de comutação não reduz ruidos da rede
  • 48. No Break – Dupla Conversão Pontos favoráveis - são excelentes filtros - Não há tempo de comutação. Deficiências - Geram ruído para a instalação elétrica, o que pode prejudicar outras cargas. - O fornecimento de energia fica limitado à potência do inversor. - Introduzem compressão dinâmica - Alto custo/baixo rendimento
  • 50. Dimensionamento de Autonomia Para calcular potência , autonomia e determinação da capacidade das baterias para sistemas de home theater devemos levar em consideração os seguintes parâmetros sempre tendo em conta que potencia e autonomia são coisas diferentes: Potência é o parâmetro que define a capacidade do no break para alimentar cargas Autonomia é o tempo que desejamos manter um sistema em operação na ausência da rede elétrica.
  • 51. Dimensionamento de Autonomia 1ª ETAPA 1º Determinar quais equipamentos estarão sob o backup de energia 2º Uma vez determinados ,efetuar a somatória DAS POTÊNCIAS DESSES EQUIPAMENTOS 3º Estimar o tempo em horas que o sistema ficará operando sob o backup de energia 2ª ETAPA Escolha da estrutura de conversão do no break a ser utilizado (off line/on line Verificar se o modelo de no break escolhido possui recurso de expansão de baterias.
  • 52. Dimensionamento de Autonomia Exemplos práticos Para exibição de filmes ou audição musical Todo filme possui um tempo de exibição de 1:45h mínimo. Portanto se estimarmos uma autonomia de 02 horas estaremos proporcionando uma exibição sem interrupções para o usuário/cliente em uma eventual queda da rede. Quais equipamentos estarão sendo utilizados simultaneamente?
  • 53. Dimensionamento de Autonomia 1ª Hipótese Projetor DVD ou Blu Ray ou Media player Receiver Subwoofer 2ª Hipótese TV LCD ou plasma DVD ou Blu Ray,ou Media player Receiver Subwoofer 3ª Hipótese TV LCD ou Plasma DVD ou Blu Ray ou Media player
  • 54. Dimensionamento de Autonomia DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA Para demonstração de calculo iremos usar a 2ª hipótese Aparelho potencia média tensão de alimentação TV plasma 50” 450w 110v Blu Ray c/ HD interno 40 w 110v Receiver 250w 110v Sub woofer 60w 110v OBS: Alguns aparelhos são mais consumidores de potencia instantânea como é o caso de subwoofers e receivers pois são dependentes dos processadores de áudio que controlam o som de cada caixa em função dos efeitos de cada processamento,por isso que na média apresentam o consumo acima. A somatória da potencia do exemplo acima ficará: Pot = 800 w (1)
  • 55. Dimensionamento de Autonomia Iremos transformar essa unidade(watts) em energia consumida por hora(watts hora). Para uma autonomia estimada de 2 horas teremos: 800(1) x 2 horas = 1600wh (watts hora) ou 1,6kWh (2) Essa será a energia necessária que será consumida para a autonomia pretendida. Pela formula da lei de ohm temos: P= VxI Então I = P/V logo I = 1600(2)/110 = 14,54 Ah ≈ 15Ah (amperes hora) (3)
  • 56. Dimensionamento de Autonomia DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DO NO BREAK Para a escolha da potência do no break iremos adotar os seguintes parâmetros: 1º Utilizar no Maximo 80% da potencia total do NO BREAK como margem de segurança. 2º Transformar a potencia do NO BREAK que é dado em VA(volt- amperes) para watts.
  • 57. Dimensionamento de Autonomia DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DO NO BREAK 3º Verificar o rendimento do No break em função do tipo de arquitetura de projeto: Para No breaks do tipo OFF LINE o rendimento do mesmo gira em torno de 88%.(dados no manual) Para NO BREAKS do tipo ON LINE o rendimento típico é de 77%. Normalmente o fator de potencia especificado pelos fabricantes para no breaks de baixa potencia especificado em norma gira em torno de: cosφ=0,60 (fator de potencia).(dados no manual)
  • 58. Dimensionamento de Autonomia Supondo utilizar um no break off line temos: Pap(VA)= Pat(w) /cosφ onde : Pap= Potencia aparente Pat= Potencia ativa ou útil Pap = 800(1) / 0,6 = 1333 VA (4) Como o rendimento de um no break off line é de 88% então teremos: 1333 VA(4) /0,88 = 1514 VA Como limitamos a capacidade de utilização em 80% de sua capacidade total então resultará: 1514/0,8 = 1892VA Essa é a potencia que o no break deve possuir para a alimentação do exemplo proposto acima.
  • 59. Dimensionamento de Autonomia DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE EM (Ah )DAS BATERIAS: Agora falta determinar o nº e a capacidade das baterias para a autonomia desejada. OBS: Lembre-se que a marca e o modelo do No break escolhido deve permitir expansão de bateria e seu carregador interno adequado para essa expansão. Para isso já sabemos quanto de corrente iremos extrair do banco 14,54 Ah (15Ah arredondando) (3)
  • 60. Dimensionamento de Autonomia De acordo com as especificações dos fabricantes de baterias para que uma bateria atinja uma descarga próxima do limite seguro para uma vida útil dentro do especificado podemos descarregar somente30% da capacidade nominal dessa bateria.Por exemplo para uma bateria de capacidade de 100Ah poderemos utilizar 30AH dessa bateria para um limite seguro,antes que ela atinja uma tensão de descarga muito baixa. OBS:- Esse corte por fim de autonomia é feito pelo no break e cada fabricante determina um valor especifico. Portanto no nosso exemplo acima a capacidade necessária da bateria será de : Capacidade em AH =15(3)/0,3 = 50Ah
  • 61. Dimensionamento de Autonomia Ou seja deveremos adquirir uma bateria com capacidade de no mínimo 50Ah para o sistema operar na autonomia pretendida Finalmente falta saber qual é a tensão DC que o no break escolhido necessita para operar seu inversor. Se for por exemplo de 24V então deveremos instalar 02 baterias de 12v /50Ah em série para obtermos a tensão necessária. Se for 36v então 03 baterias em serie e assim por diante. Poderemos fazer também associação série e paralelo de baterias nesse caso a capacidade de cada uma pode ser de metade da capacidade encontrada acima. Ex: para uma tensão de 24v poderemos utilizar 04 baterias de 25Ah ligadas duas a duas em serie e depois a associação final em paralelo.
  • 62. Dimensionamento de Autonomia Cuidados na instalação 1º - Ao associar baterias sempre às faça com unidades do mesmo modelo/fabricante e da mesma capacidade em Ah. 2º - Nunca misture baterias de concepção de fabricação diferentes.Ex baterias seladas com automotivas. 3º - Antes de associá-las em série, faça a equalização das mesmas.
  • 63. Dimensionamento de Autonomia Equalização das baterias As baterias quando saem de fábrica possuem uma determinada tensão e energia armazenada, entretanto essa tensão não é igual para todas as baterias. Numa associação série, se eventualmente forem interligadas baterias com tensões diferentes entre si, essa variação permanecerá para sempre, pois mesmo o carregador não poderá corrigi-las, fazendo com que uma se carregue mais e outra menos, e isso com o tempo leva à diminuição da vida útil das baterias .
  • 64. Dimensionamento de Autonomia Equalização das baterias Uma forma de equalizarmos a energia armazenada entre 3 baterias é ligá-las em paralelo através de um cabo elétrico de 2,5 mm. Deixe-as nessa condição por um periodo mínimo de 3 horas, para que elas possam trocar energia entre si e atingirem o mesmo potencial elétrico. 4º - Baterias exalam gases portanto instale-as em locais ventilados, sempre próximas ao No Break.
  • 66. Neutro 120v Fase REDE ELÉTRICA TERRA Tensão Interferente de Modo Comum Surge entre os condutores (apenas um) Módulos de isolação
  • 67. Neutro 120v Fase REDE ELÉTRICA TERRA Tensão Interferente de Modo Diferencial ou Reverso Surge nos dois condutores, com mesma amplitude e frequência
  • 69. Patrocínio: Apoio: Promoção: Instrutor: Gladstone Freire Jr. OBRIGADO! rede_eletrica@homexpert.com.br