O documento discute diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento científico, filosófico, religioso e empírico. O conhecimento científico busca entender fenômenos e suas causas de forma sistemática e verificável, enquanto o filosófico se baseia na reflexão racional e o religioso na fé. O conhecimento empírico é adquirido por experiência, ao contrário do conhecimento científico, que é metódico e crítico.
2. • CONHECIMENTO
CONHECIMENTO?
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Uma capacidade (e ?uma necessidade)
inerentes ao ser humano.
Uma relação que supõe 3 elementos:
O sujeito ?
O objeto ?
A imagem da realidade
?
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3. Como seres humanos, somos, constantemente,
inseridos em três dimensões:
PASSADO PRESENTE
FUTURO
Somos seres pluridimensionais, superando a
unidimensionalidade do tempo e do espaço
4. “...aquilo que possuímos, hoje, é resultado de nosso
esforço; mas, é igualmente verdadeiro que essa
sabedoria é resultado de um esforço muito grande
por parte de pessoas, grupos, povos e nações...”
(Cipriano LUCKESI, Fazer universidade: uma proposta metodológica.)
Conhecimento este nascido concretamente das experiências de
cada um e da reflexão
realizada a respeito desta experiência, no dia-a-dia
do relacionamento histórico e geográfico das pessoas,
grupos e povos entre si e com
as circunstâncias do mundo em que vivem.
5.
6. A natureza humana é, portanto
um todo que se compõe de
processos, disposições,
experiências interiores e
exteriores às quais integram-se
no ato de conhecer e de saber .
O desejo de saber é inato no
homem .
7. O homem é um ser de cultura que subsiste e
desenvolve-se com o progresso da sociedade,
da civilização, sendo, desse modo, um animal
histórico.
Conhecimento Comum Conhecimento Teológico
Conhecimento Filosófico Conhecimento Científico
8. Conhecimento Popular
(Senso Comum)
É uma forma espontânea de compreensão do mundo.
Resulta da herança fecunda de um grupo social e das
experiências atuais que continuam sendo efetuadas.
É baseado no bom-senso, na tradição, na intuição e na
autoridade de um conhecimento específico.
9. Se obtém pela experiência cotidiana.
Também denominado empírico, ele é
espontâneo, focalista, sendo por isto
considerado incompleto. Acontece ao
acaso e não é carente de objetividade.
Ocorre através do relacionamento diário
de homem com as coisas.
10. Também chamado de vulgar, intuitivo, de
senso comum ou ordinário.
Conhecimento dos fatos sem lhes inquirir
as causas... É superficial, acontece por
informação ou experiência casual.
É ametódico e assistemático.
Constitui a maior parte do conhecimento
de um ser humano.
11. Conhecimento gerado para resolver
problemas imediatamente.
Ex. Homem abrigando-se nas
cavernas.
Elaborado de forma instantânea e
instintiva.
O sujeito é um expectador passivo.
Conhecimento vivencial.
12. Tem um caráter utilitarista...
Ex. Os “médicos” que todos conhecemos..
Tem objetividade limitada
Muito ligado à vivência, à ação, à percepção.
Subordinado a um envolvimento afetivo do sujeito.
Incapacidade de se submeter a uma crítica
sistemática e imparcial.
13. Algumas características do conhecimento vulgar
devem ser para maiores esclarecimentos:
a) sensitivo b) superficial c) subjetivo
e) impregnado de
d) destruído
impressões
de método psicológicas
14. a) sensitivo
“Antes de ser uma realidade psicológica
consciente, a sensação é uma hipótese, é o
elemento que supomos existir na fonte da
percepção. Ou seja, referente a vivências,
estado de ânimo e emoções da vida diária.
15. b) superficial
Retém-se neste caso aquilo que é aparente, que
se pode comprovar estando junto das coisas,
sem ater-se à análise de antecedentes e
conseqüentes que provocam a ocorrência do
fenômeno .
Não reflexível
16. c) subjetivo
Trata-se de um conhecimento direto
com o mundo objetivo imediato, no
qual projeta-se o eu individual com a
sua competência espontânea e
sensitiva. Porque organiza suas
experiências e conhecimentos pela
sua experiência própria ou ‘por ouviu
dizer’
17. d) destruído
de método
Não possui definições metodológicas que
permitem a ordenação intencional e
generalizada de fases que viabilizem a
construção de um modelo inteligível, simples,
preciso e verificável do mundo no qual se
vive.Nem na forma de adquiri-las nem na
tentativa de validá- las.
18. e) impregnado de
impressões
psicológicas
Trata-se de um conhecimento impregnado de
ilusão e paixões. Tal é o caso das
superstições, das explicações provindas da
astrologia e de algumas crenças que
impregnam o comportamento do homem.
19. f) Acrítico
Trata-se de um conhecimento que pois
verdadeiros ou não, a pretensão de que o
sejam não se manifesta de forma crítica.
20. Conhecimento Filosófico
Caracterizado pela reflexão racional, e
pela coerência lógica dos conceitos
articulados em sua formulação.
Na construção desse tipo de
conhecimento não é considerada a
confirmação experimental.
21. Conhecimento Filosófico
À Filosofia cumpre a tarefa de elaborar pressupostos e
princípios norteadores das ações humanas.
Ela é uma forma de conhecimento prático, orientadora do
exercício de nossa sobrevivência em sociedade.
Trata-se de um conhecimento caracterizado por objeto próprio,
objetivo e metódico, os quais tomam-se expressos conceitos,
juízos e argumentos adequados das formas de pensamento-
observações que obedecem a rigor lógico das deduções e
induções.
22. • Valorativo - seu ponto de partida consiste em
hipóteses, que não poderão ser submetidas à
observação.
• .
• Não verificável - os enunciados das hipóteses
filosóficas não podem ser confirmados nem
refutados.
• Racional - consiste num conjunto de enunciados
logicamente correlacionados.
• Sistemático - suas hipóteses e enunciados visam a
uma representação coerente da realidade estudada,
numa tentativa de apreendê-la em sua totalidade.
• Infalível e exato - suas hipóteses e postulados não
são submetidos ao decisivo teste da observação,
experimentação.
23. • PORTANTO O CONHECIMENTO
FILOSOFICO É CARACTERIZADO PELO
ESFORÇO DA RAZÃO HUMANA PARA
QUESTIONAR OS PROBLEMAS
HUMANOS.
• OBJETO DE ANALISE DA FILOSOFIA
SÃO AS IDÉIAS
24. Conhecimento Religioso
• Baseado na fé e na crença, ou seja, na
aceitação de princípios dogmáticos
ligados à existência de entidades supra-
humanas.
• Parte do princípio de que as verdades
tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por
consistirem em revelações da divindade.
25. • Valorativo - seu ponto de partida consiste em
DOUTRINAS que contém preposições sagradas, que
não poderão ser submetidas à observação.
• .
• Não verificável – pois o ser divino não podem ser
confirmados .
• Racional - consiste num conjunto de enunciados
logicamente correlacionados.
• Sistemático- como a obra de um criador divino.
• Infalível e exato - DOUTRINAS que contém
preposições sagradas e por serem reveladas por um
ser sobre natural.São as verdades tratadas e
indiscutíveis
26. Conhecimento Teológico
É o estudo do Absoluto e da relação que
existe entre Absoluto x Relativo. A matéria
de estudo é Deus, como ser que existe
independente e o qual detém não
potencialidades, mas a ação do perfeito.
A existência divina é evidente e evidência não se
demonstra e nem se experimenta (procedimento
experimental), mas analisa, interpreta e explica-se.
Considera.se, neste caso, Deus como um Ser evidente a
priori; o Ser que possui a perfeição, e portanto emana o
princípio vital e coordena o plano existencial, através da
essência contida na existência.
27. “A ciência é todo um conjunto de atitudes e
atividades racionais, dirigidas ao sistemático
conhecimento com objeto limitado, capaz de
ser submetido a verificação”
Lakatos e Marconi
28. Conhecimento Científico
Utiliza-se pois do conhecimento científico para
se conseguir através da pesquisa constatar as
variáveis: a presença e/ou ausência de um
determinado fenômeno inserido em urna dada
realidade.
A realidade científica é uma realidade construída e
que tem significado à medida que oferece
características objetivas, quantitativamente
mensuráveis e/ou qualitativamente observáveis e
controladas.
29. CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Procura conhecer, além do fenômeno, suas causas e as
leis que o regem.
Descobrir os princípios explicativos que servem de base
para a compreensão da organização, classificação e
ordenação da natureza.
Para Aristóteles o conhecimento só acontece quando
sabemos qual a causa e o motivo dos fenômenos .
30. Concluindo é possível destacar que:
1) O conhecimento surgiu a partir das preocupações
humanas cotidianas e este procedimento é conseqüente
do bom senso organizado e sistemático.
2) O conhecimento científico considera como um
conhecimento superior e exige a utilização de métodos,
processos e técnicas especiais para análise, compreensão
e intervenção na realidade.
3) O conhecimento científico busca a generalização.
31. • Real - lida com ocorrências, fatos, isto é, toda forma
de existência que se manifesta de algum modo.
• Sistemático - saber ordenado logicamente,
formando um sistema de idéias (teoria),
• Verificável - as hipóteses que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência.
• Falível - em virtude de não ser definitivo, absoluto ou
final.
• Aproximadamente exato - novas proposições e o
desenvolvimento de novas técnicas podem
reformular o acervo de teoria existente
32.
33. • O conhecimento científico, na sua
pretensão de construir uma resposta
segura para responder às dúvidas
existentes, propõe-se atingir dois
ideais: o ideal da racionalidade e o
ideal da objetividade
34. Conhecimento Científico e
Conhecimento Filosófico
• CF tem por objetos as idéias, relações
conceituais, exigências lógicas. Não
passíveis de experimentação!
• CF usa o método racional!
• CC busca o específico e CF busca o mais
geral.
• CF tem por objetivo questionar a própria
ciência.
• CF pergunta; CC avança.
35. Conhecimento Teológico e
Conhecimento Científico
• CT exige autoridade divina.
• CC não pressupõe dons especiais para
conhecimento da natureza.
• CC estuda fenômenos e se renova com as
novas descobertas.
• CC pede entendimento a partir da
evidência.
• CT procura rever os ensinamentos para
não contradizer CC.
36. Conhecimento Científico vs
Conhecimento Empírico
• CC é contingente...
• CC é programado, sistemático, metódico
• CC é crítico, rigoroso, objetivo
• CC verificável, falível e aproximadamente
exato
• CE atinge um fato, um fenômeno