1) O documento fornece instruções sobre o uso prático de flashes portáteis e conceitos de profundidade de campo na fotografia, como posicionar o flash sobre a câmera ou na mão e como a abertura do diafragma afeta a profundidade de campo.
2) Também discute como usar a profundidade de campo para isolar o assunto principal do fundo e como velocidades mais rápidas do obturador congelam o movimento.
3) Fornece dicas sobre como usar a profundidade de campo seletivamente de acordo com a
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO
DISCIPLINA: FOTOJORNALISMO
PROF. ALTAYR MONTAN DEROSSI.
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Uso Prático do Flash Portátil
Os flashes pedem ser usados sobre a câmera ou na mão do fotógrafo.
FLASH SOBRE A CÂMERA - permite maior mobilidade ao fotógrafo, o que é muito
importante.
em ocasiões em que o fotógrafo ou os objetos devem movimenta-se.
º Produz uma iluminação chapada, deixando as pessoas muito pálidas e sem
expressão no rosto (fig. 1). As cores são lavadas, sem boa definição de textura pela
ausência de sombras. Esta posição pode originar uma coloração vermelha nos olhos
das pessoas fotografadas (olho de coelho) e isto acontece porque a luz do flash entra
diretamente nos olhos esse reflete no fundo que é vermelho e para resolver este
problema alguns equipamentos fotográficos são adaptados com uma luz piloto que
permitem que as pupilas dos olhos da pessoa fotografada se "fechem" e não sejam
"surpreendidas" pela luz do flash.
º Ao fotografar alguém com flash direto afaste-a bastante do fundo para evitar a
projeção de uma sombra muito dura e colada na pessoa.
FLASH SEGURO NA MÃO- o fotógrafo pode conseguir uma iluminação lateral e
esticando o braço à esquerda ou à direita, produzindo efeitos muito melhores que
fixo à câmera (Fig. 2). O resultado é ainda um pouco duro, mas a textura é melhor.
º Colocando-se o flash de cima para baixo, evita-se o olho de coelho e projeta-se a
sombra para trás do assunto ou pessoa. Esta mesma posição é indicada para
fotografar pessoas que usem óculos ou objetos metálicos.
º Nunca aponte a unidade diretamente para superfícies refletoras, como espelhos ou
janelas. Se o motivo fotografado inclui esses elementos, faça com que a luz do flash
incida sobre eles de lado e não se reflita em direção à câmera.
º Ao fotografar um grupo de pessoas, é importante assegurar que todas estejam
situadas aproximadamente à mesma distância do flash, caso contrário, as mais
próximas ficarão superexpostas e as mais distantes, subexpostas.
2. º Pode-se suavizar o flash direto colocando uma abertura translúcida na frente da
lâmpada, ode ser um pedaço de papel vegetal, uma tampa de copo plástico ou até
mesmo um lenço.
LUZ REBATIDA - melhor alternativa para quem utilizar o flash (não obrigatoriamente
preso ao corpo da câmera) é rebater a luz vinda do flash, não dirigi-Ia diretamente ao
objeto fotografado. Para isto, basta dirigir o flash às paredes ou teto do lugar em que
se fotografa. Este tipo de iluminação é excelente, pois produz um efeito muito próximo
à luz natural ou existente no ambiente (fig.3).
º Para facilitar o uso da luz indireta, alguns flashes possuem cabeça giratória
permitindo dirigir a luz para diferentes direções. Como a luz diminui de intensidade ao
ser rebatida nas superfícies quando assim usada, para obter a exposição correta
deve-se determinar a distância entre o flash e a superfície refletora, multiplica-la por
dois e calcular a abertura com o valor obtido.
º É sempre conveniente fazer diversas fotos com aberturas diferentes, levando em
conta que superfícies brancas refletem mais luz do que as coloridas, e que quanto
mais brilhante a superfície, mais luz reflete.
IMPORTANTE - o cálculo da exposição depende bastante da experiência do fotógrafo.
º Nos flashes que possuem cabeças giratórias pode-se colocar um rebatedor próprio
ou
improvisa-los com uma superfície branca inclinada a 45°.
º Flashes com número guia (potência) 14 a 17 para 100 ISO são potentes suficiente
para iluminar
uma sala de dimensões normais com luz rebatida.
CLAREAR SOMBRAS- o uso do flash não se limita a situação em que a luz disponível
é insuficiente: ele pode ser empregado também para clarear áreas em sombra (figA).
Para isso, regule a câmera normalmente, como se não estivesse usando flash, e
ajuste-o para produzir uma subexposição relativa a 1 ou 2 pontos. A maneira mais fácil
de fazer isso é segurar o flash longe do motivo a ser fotografado e se houver
necessidade, peça ajuda para outra pessoa. Deve-se usar este recurso quando:
º O assunto estiver em contraluz;
º Houver projeção de sombras duras na cara de uma pessoa a ser
fotografada; . Iluminar um assunto que esteja dentro de um lugar
qualquer
Profundidade de Campo
Os Três Planos de Reprodução da Imagem
Primeiro Plano – é a primeira coisa que aparece na foto ou o que está mais próximo
do espectador.
Planos Intermediários – acontecem logo após o primeiro plano e são em número
infinito, mas terminam no plano de fundo.
Plano de Fundo – é o plano mais afastado do espectador, e é também onde está
apoiada toda a imagem.
O conhecimento destes três planos é fundamental para a prática da
profundidade de campo ou foco seletivo e montagem de iluminação.
3. Primeiro plano:
a objetiva da câmera e a mão da modelo.
Plano Intermediário:
o corpo da câmera; rosto e cabelo da
modelo.
Plano de Fundo:
parede iluminada.
Conceito: zona do assunto a se fotografar que será nitidamente exposta.
Interesses imediatos de uso:
º Se houver dúvidas no momento de focar.
º Se quiser obter o máximo de nitidez em assuntos situados a distâncias diferentes da
câmera.
º Se desejar isolar a figura principal do fundo da foto.
º Desejar um primeiro plano claro ou nevoado diante do assunto principal.
Indicadores de Profundidade de Campo
Escala de Distância: está sobre o anel de
focalização e, normalmente, é calibrada em metros e
pés (feet = ft).
º A escala indica a que distância se encontra o motivo
focado em relação ao plano focal da câmera, no
caso, onde passa o filme.
º Toda objetiva tem um limite máximo de ajustagem
de foco, após este limite é considerado infinito; para
saber quando começa a área de Infinito basta
observar a distância máxima que antecede um
símbolo de Infinito (8 deitado).
Escala de Profundidade de Campo: é indicada par
meia de linhas ou números e serve para fornecer
informações sobre o quanto do campo visual visto
pelo fotógrafo, através da objetiva está em foco. Por
exemplo: a profundidade de campo aumenta com uso
de diafragma fechado e diminui com o diafragma
aberto.
º Para simplificar a tarefa, o fotógrafo encontrará na objetiva ou no corpo da câmera
uma tabela de profundidade de campo que indicará, ao diafragma escolhido e a
distância regulada, os limites da zona de nitidez.
4. º Exemplo da figura: câmera 35 mm, objetiva 50 mm (Normal), ajustada a uma
distância de 8 m, dará a uma abertura f/1.4 uma zona de nitidez que se estende,
aproximadamente de 7,60 m a 8,10 m. Se fechar o diafragma em f/16 a zona de
nitidez aceitável se estenderá de 4 a 25 metros.
Uso de diafragma aberto
para destacar o assunto do
fundo
Uso do diafragma fechado
para demonstrar amplidão.
o As aberturas de diafragma não servem apenas para regular a luz. Elas também
auxiliam na nitidez do foco de determinados motivos dentro do campo visual, por isso,
diz-se que altera a profundidade de campo.
Quando mexe-se no anel de foco, regula-se o foco para que o motivo principal esteja
focado. variando-se as aberturas do diafragma, pode-se aumentar o foco, colocando
motivos atrás ou adiante do motivo principal dentro do foco conforme a abertura.
Importante: A abertura do diafragma também altera as proporções do
enquadramento, sendo perceptível ao acionar o fechamento manual do diafragma ou
no fotograma já processado.
5. º Para saber o que está em foco, olha-se a escala de profundidade de campo marcada
no anel da objetiva. Se a distância suposta do motivo à câmera estiver dentro do limite
do diafragma, com certeza sua foto sairá focada
Atenção
º Para saber se os motivos estão focados, não basta o que está sendo indicado no
visor da câmera, independente do tipo de visor (reflex ou não) a câmera mantém
sempre aberta o diâmetro máximo do diafragma, mesmo que o diafragma esteja no
mais fechado. O fotógrafo sempre vê o foco e a profundidade de campo que estão
reguladas à abertura máxima do diafragma.
Exemplo: regula-se a f/16, vê-se no visor a imagem é de f/1.4.
º A profundidade de campo vista no visor será de f/1.4 e não a de f/16. A abertura
estará em f/1.4 até o momento em que se acione o obturador.
º Neste momento, um mecanismo Interno da câmera faz com que o diafragma se
feche a fl16 e depois que a foto seja feita, ou melhor que o filme esteja exposto, o
diafragma retomará a sua abertura máxima.
º Desta forma, a foto terá uma profundidade de campo diferente da observada no visar
da câmera,
º Algumas câmeras, para que se possa ver qual a profundidade de campo real,
possuem um botão que, quando apertado, fecha o diafragma até a abertura regulada,
permitindo que se observe, pelo visor, o foco e profundidade de campo que serão
registrados na foto. Este recurso, entre tanto, às vezes obscurece demais a imagem
vista, prejudicando o que o fotógrafo vê (o que não significa que a foto vai ficar escura,
uma vez que não é apenas o diafragma que regula a entrada de luz, mas também
avelocidade do obturador.
Importante: O controle da profundidade de campo sempre deve ser feito através do
anel da objetiva, do anel de profundidade de campo por quem não tem prática, a
checagem visual, muitas vezes, será impossível, embora, as vezes, possa auxiliar ao
inexperiente no habito com os mecanismos da própria câmera.
Regras Para Uso Seletivo Da Profundidade de Campo
Mais planos em foco Menos plano s em foco
Mais fechado for o diafragma - f/ 16, f/ Mais aberto for o diafragma - f/2.8, f/5.6
22
Maior a distância entre a câmera Menor a distância entre a câmera
e o assunto principal e o assunto principal
Com o uso de objetivas Com o uso de objetivas
de pequena distância focal de grande distância focal
CONCEITOS E DICAS
º Uma objetiva só pode ser ajustada sobre um único plano e a maioria dos motivos
fotográfica é tridimensionais, possuem altura, largura e principalmente profundidade.
º A imagem impressa no Fotograma é de caráter bidimensional, possui somente altura
e largura.
º O diafragma é capaz de transformar a nitidez bidimensional em sensação de
nitidez tridimensional, estendendo-se a nitidez de sua imagem, para reproduzir seu
motivo nitidamente em sua totalidade, tanto à frente, quanto para trás do plano
ajustado.
º Quanto menor for o diafragma, tanto menos luz poderá chegar ao filme dentro de um
tempo determinado, tanto maiº escura será a imagem e, supondo que todos os outros
fatores continuem os mesmos, tanto mais longa deverá ser a exposição. Quanto maior
a abertura, menor será o tempo de exposição.
6. º A regra acima não é válida quando se fotografa com flash, neste caso é necessário
aumentar a potência de luz: mexendo na escala da carga ou aproximando a fonte de
luz ao assunto.
º A profundidade de campo age em duas direções, partindo do plano focado em
direção à câmera e distanciandose dela.
º A zona de nitidez equivale a 1/3 da distância à frente do motivo e 2/3 da distância
para trás do assunto. Exemplo: um motivo a 3 m fica com uma zona de nitidez
compreendida entre 2 e 5 metros.
º A variação do tamanho das zonas de nitidez varia conforme a distância focal da
objetiva usada.
º Marque as distâncias dos planos que se deseja mostrar nítidas no anel de foco e
ajuste de tal maneira, que as mesmas cifras do diafragma fiquem em frente das
distâncias de escala de regulagem, que indica o começo e o fim da zona que precisa
ser reproduzida e depois diafragma
de acordo com a indicada na escala da profundidade de campo impressa.
NITIDEZ DE MOVIMENTO
º O obturador é o sistema encarregado de expor o filme em fração de tempo,
quantificando junto com a sensibilidade e diafragma.
º Outra função é proteger o firme de uma exposição indevida.
º E fornecer a sensação de movimento na fotografia ou congelar este.
Movimento Congelado: é todo motivo que apresenta uma sensação que está
totalmente imóvel.
Ex.: Uma bola parada no ar. Isto é conseguido quando utiliza-se velocidade de
obturação alta, acima de 1/60 sego
7. Movimento Borrado: é todo motivo que apresenta uma sensação que está "fora de
foco", porém ele está registrando todo um deslocamento do assunto durante o tempo
de exposição. Ex: linhas de luz em uma foto noturna. Isto se consegue empregando
velocidades de obturação igual ou menor que 1/30 seg.
Importante: Não confundir fotos de movimento borrado com fotos tremida.
8. º A foto tremida ocorre quando toda a imagem aparece borrada devido a um erro de
empunhadura da câmera ou uso de velocidade baixa sem auxílio de tripé.
Expressão do Movimento
b
º A sensação de movimento transmitida por uma foto depende do grau de nitidez com
que os motivos presentes na cena são registrados. Tal nitidez é controlada pela
velocidade de obturação usada, e como a câmera é empregada.
º Com a câmera imóvel e velocidade alta, congela-se o movimento das asas de um
inseto. Para registrar a sensação de movimento, é necessário borrar par te da
imagem.
º O borrão é uma imagem alongada de um motivo que se move por distância tal,
enquanto o obturador da câmera está aberto. Esse efeito, quando planejado sugere
movimento e quando acidental é um defeito.
º Velocidades superiores a 1/500 s são capazes de imobilizar o movimento das
situações usuais.
Velocidades
menores nem sempre tornam isso possível; se a câmera é mantida imóvel, um ciclista
aparece borrado quando atravessa Mas se o ciclista estiver em direção à câmera,
pode-se obter uma imagem nítida com 1/30 s.
Afetam a nitidez do movimento:
o O ângulo entre a trajetória e a linha de tomada;
o A distância entre o motivo e a câmera;
o Quanto mais próximo da câmera o motivo estiver, menos tempo gasto para
atravessar o campo de visão.
o O ângulo de visão curto de uma objetiva provoca uma imagem mais borrada.
AS OBJETIVAS
º Elas foram colocadas nas câmeras
fotográficas para dirigir os raios luminosos até o
filme, com maior intensidade e nitidez possível.
º Todas as objetivas modernas são compostas
por uma série de lentes que conjuntas formam
um determinado sistema ótico.
º Para medir a utilidade, a qualidade e as
características de uma objetiva, deve-se
analisar quatro aspectos diferentes:
Ação contra reflexos
Nitidez: é comprovada quando consegue separar clara e distintamente cada um das
linhas e pontos que formam uma imagem. Ex.: Observe fotos de pessoas, e em
especial nas partes dos olhos e cabelos. Em algumas fotos os fios de cabelo formam
uma mancha negra enquanto que outras vezes cada fio separadamente.
º As objetivas muito luminosas ou de ângulo visual muito grande, em geral não
apresentam muita nitidez, devendo o fotógrafo tomar cuidado quando a foto requerer
muita qualidade.
9. Luminosidade: depende da maior ou menor
resistência que é oferecida à entrada de luz. As
objetivas diferenciam-se neste item devido a
permissão da chegada luz. com a mês mais
intensidade até o filme.
º A luminosidade está escrita sobre o anel frontal
dela, precedida em geral pelo símbolo 1: e esta
indicação corresponde à maior abertura do
diafragma. EX.: 1: 1.4 - 1 : 4 - 1 : 2.8 - 1 : 5.6.
º E depende de: diâmetro da objetiva, natureza
das lentes, distância focal e tamanho do
fotograma.
Importante: usar a máxima abertura de diafragma das objetivas luminosas causa
redução da nitidez e da profundidade de campo, podendo tornar algumas fotos inúteis
por falta de qualidade e por este motivo, o foco com estas aberturas deve ser feito com
extremo cuidado, para evitar a perda de momentos importantes
Distância Focal: os raios que
entram na objetiva são paralelos e
juntam-se num determinado ponto,
após terem passado pela objetiva.
º E este ponto é conhecido como
ponto focal.
º Para que a foto seja
perfeitamente focada deve ser o
filme colocado exatamente sobre
este ponto.
º A distância entre o ponto focal e
o ponto médio da última lente é
conhecida pelo nome distância
focal, ela depende do índice de
refração das lentes e de sua
curvatura.
1 Normal 2 Teleobjetiva 3 Grande-angular
º Cada objetiva possui sua própria
distância focal e esta pode variar
de objetiva a objetiva de acordo
com o numero e tipo de lentes
empregadas em sua fabricação.
OS EFEITOS YISUAIS DAS OBJETIVAS
º Há uma variada gama de objetivas para cada formato de foto grama e equipamento
fotográfico, algumas câmeras possuem uma objetiva mais completa que outras.
º Não existe uma objetiva ideal para todo o tipo de serviço.
º Cada objetiva tem suas próprias características que a tomam apropria das ou não,
para determinadas fotografias.
10. º As objetivas podem ser divididas em três grupos diferentes conforme o tamanho de
imagens que produzem e seu ângulo de visão: Normais - Grande -angulares -
Teleobjetivas.
Grande- Normal Pequena Meia tele Teleobjetiva
Olho-de- angular 50 a 55 Tele 100 a 200 s
peixe 20 a 45 mm mm 60 a 90 mm mm 250 a 600
6 a 12 mm mm
Objetivas Normal
º É aquela cuja distância focal
corresponde à medida da diagonal do
negativo.
º As câmaras que utilizam filme 135
(35mm) teriam uma distância focal
normal de 43mm.
º Estas objetivas são consideradas
assim, pois seu ângulo de visão
corresponde aproximadamente ao
olho humano (por volta de 48º).
º Os fabricantes, no entanto,
consideram normais as objetivas de
45, 50 ou 55mm. As mais usadas são
as de 50 mm.
º Elas são intermediárias entre as
grande-angulares e as teles.
º São mais apropriadas ao trabalho ä
média distância (3 a 10m)
º Quando usadas muito próximas ao objeto (principalmente retratos) produzem
distorções que podem assumir efeitos desagradáveis e indesejáveis.
º Em geral são muito luminosas (f/1.2 ou 1.4 em 35 mm) e permite um bom controle da
profundidade de campo.
º Elas são construídas de maneira permitir um uso quase universal, aplicáveis em
fotos de paisagens, retratos, objetos e de todas as demais circunstâncias.
Objetivas Grande-angulares
º São objetivas que possuem distância focal menor que uma objetiva Normal, o que
implica em um ângulo abarcado maior.
º Assim enquanto as objetivas Normal abrangem cerca de 50º de ângulo de visão as
grande-angulares podem alcançar até 180º. Devido a essa característica, as grande-
angulares produzem imagens com uma perspectiva bastante diferente daquela que se
está acostuma dos a ver normalmente.
º São catalogadas na seguinte forma:
Olho-de-peixe: possuem ângulo de visão igualou superior a 100º.
Super Grande-angular: possui ângulo de visão entre 75 a 100º.
11. Grande-angular: possui ângulo de visão entre 60 e 75º. Nelas, os assuntos mais
próximos parecem multo maiores do que são, enquanto outros situados a uma
distância maior, dão a impressão de serem bem menores.
Importante: quanto menor for a distancia focal da grande-angular, mais distorção e
disparidade do assunto acontece na foto.
Uso
º A perspectiva peculiar e características especiais de
construção podem ser facilmente usadas em favor do
fotógrafo,
º Possuem grande versatilidade: com pequenos movimentos,
é possível modificar radicalmente a composição e o clima das
fotos mantendo-se o mesmo em primeiro plano.
º No plano horizontal, as grande-angulares (por ter a
possibilidade de ficar muito próximas ao motivo) permitem
alterar completamente o ângulo de tomada com um esforça
muito menor da que seria preciso com outras objetivas.
º A diferença maior, entretanto, ocorre com as mudanças no plano vertical. Se o
fotógrafo está a 3m de distância de uma pessoa, usando a Normal não haverá grande
diferença no resultado se ele for fotografar de pé ou ajoelhado. Porém, usando uma
grande-angular a 1 m de distância, a alteração no ângulo de tomada será muito
pronunciada.
º Permitem obter fotos de forte impacto visual, a partir de ângulos de tomada extremos
o que não podem ser conseguidos com nenhuma outra objetiva: uma objetiva de 24
mm, dá a 2m do chão, a impressão de grande altura,: uma objetiva de 17 mm,.
colocada ao nível do chão faz as pessoas parecerem gigantescas,
º Uma das maiores inconveniências é a grande profundidade de campo que
apresentam. Mesmo com aberturas bastante grandes obtém-se foco perfeito desde
apenas 2/3 até o infinito.
º Essa é uma grande vantagem para registrar flagrantes, pois o fotógrafo praticamente
não precisa se preocupar com a focalização Basta ajustar a antemão o foco a uma
distância de 2m e usar uma abertura fechada; tudo aquilo que estiver situado entre 1m
e o infinito ficará em foco.
12. Cuidados e Precauções
º Quando usar filtros, pára-sóis ou outros acessórios na grande-angular, é preciso
vigiar a possibilidade de se produzir as chamadas vinhetas (área escura em torno da
imagem). Isso pode não aparecer no visor, pois determinadas áreas de focalização
não mostram mais do que 88% da área real da imagem. Por isso, use filtros mais
delgados possíveis, e compre pára-sóis especialmente fabricados para cada objetiva.
Quando estiver em dúvida, faça algumas fotos de teste com a objetiva regulada no
infinito e com abertura mínima.
º A lente frontal (o primeiro elemento) da GA é mais protuberante do que em outras
objetivas; assim, tome cuidados redobrados para não arranha-Ia. Se possível,
mantenha um filtro UV permanentemente atarraxado em seu equipamento, ou então,
um pára-sol.
º Evitar tirar fotos dirigindo a câmera de tal forma que o sol fique muito próximo aos
limites do quadro. Se sua câmera dispõe de dispositivo para fechar manualmente o
diafragma, use-o para verificar se o sol não está produzindo brilhos no interior da
objetiva.
º Grande-angular barata pode transformar linhas retas em curvas, especialmente junto
às bordas do quadro. Podem não apresentar nitidez nas bordas ou apresentar uma
deficiente definição de imagem.
TELEOBJETIVAS
13. º São objetivas de distância focal longa e são usadas para obter uma imagem numa
escala suficientemente grande, nos casos em que a distância entre o assunto e a
câmera é grande demais para que possa ser vencida por uma objetiva de distância
focal curta,
º Ou quando o fotógrafo aproveitara efeito imponente da típica perspectiva telescópica
e, para este fim, aumenta de propósito a distância entre o objeto a fotografar e a
câmera, de tal forma que possa usar a teleobjetiva.
º As teles de distância focal média produzem resultados excelentes na fotografia de
retratos.
º No entanto, as teles não só captam o assunto em escala maior, como também
aumentam os efeitos de movimentos involuntários que possam surgir durante a
exposição; por isso, é absolutamente necessário que uma câmera equipada com uma
tele seja segurada de maneira particularmente firme.
º As Teles são divididas em:
Pequenas Teles
º Luminosidade relativamente alta (1:2; .st8; 3_5) e especialmente úteis para fotografar
com espontaneidade (principalmente em fotojornalismo).
º Ângulo de visão ainda relativamente grande facilitando as fotos de ação.
º Nenhuma distorção nos eixos verticais e horizontais.
ºI Possibilidade de foco seletivo ou controle de profundidade de campo.
º Visão próxima à objetiva Normal e,por isso, fáceis de ser usadas.
Teles Médias
º Muito úteis em retratos pela sua perspectiva mais natural.
º Permite um distanciamento grande em relação ao assunto.
º Muito útil para fotos ao ar livre.
º Boa possibilidade de foco seletivo e do controle de prof. de campo. tI Menos
luminosas que a anterior (1:2.8; 3.5; 4;).
Teles
º Compressão da perspectiva, apertando os assuntos e dando a impressão de que as
distâncias são menores do que a realidade.
º Muito boas para trabalho a longa distância.
º Grande possibilidade de foco seletivo.
º Precisa de estabilidade; a câmera deve estar no tripé para evitar o tremido na foto.
Como Usar a Teleobjetiva
º Uma tele média permite o enquadramento de nada menos que vinte cenas
diferentes, sem superposição, se o fotógrafo executar uma rotação de 3600 em torno
de si.
º Se adicionar as possibilidades de apontar a câmera para cima e para baixo, esse
número multiplica-se bastante.
º Essa capacidade de seleção de imagens numa mesma cena é uma das principais
vantagens oferecidas pelas teles.
º Com elas é possível captar de uma vista ampla o detalhe de um rosto, um objeto
isolado, uma paisagem dentro de outra.
º Como as teles prestam-se ao registro de motivos situados a grande distância do
fotógrafo, este não tem facilidade em mudar de posição e obter uma composição
diferente; por isso precisa reconhecer e aproveitar as situações que se apresentam no
visor.
º As teles favorecem fotos do tipo instantâneo: pequeno incidente, o detalhe
interessante.
14. º Nos casos onde primeiro se visualizam a imagem e depois se procura pacientemente
compor no visor.
º É precIso tomar certos Cuidados, devIdo ao peso das teles e a dificuldade de
segura-las.
º Filtros podem ser empregadas para fotografar assuntos distantes, as teles sofrem
acentuadamente os efeitos da neblina e da névoa. Por isso, é conveniente usar filtros
como o
Ultravioleta ou Skylight.
º Preste atenção em nuvens de ar quente que se elevam do chão: nenhum filtro pode
eliminar seus efeitos sobre a qualidade de imagem.
º Se o filtro de sua objetiva Normal não couber na tele, tente adapta-lo, usando um
anel intermediário. As montagens universais, para filtros de gelatina, são fabricadas
em várias medidas.
º Em medição TTL não ocorrem dificuldades em medir a luz.
º As coisas mudam quando é usado o fotômetro manual e por luz refletida.
º Nessa condição será melhor chegar perto do motivo principal; não podendo se
aproximar (uma razão de uso da tele), é preciso corrigir a leitura, levando em conta as
condições de iluminação do motivo.
º Nesse caso, o melhor será fazer a medida com um fotômetro Spot.
Zoom – Objetiva de Distância Focal Variável
º Quando se está precisando fotografar uma mesa de reunião, você possui uma
objetiva Normal e não pode pegar uma Grande-angular.
º Você está fotografando uma paisagem onde um farol aparece e gostaria de
preencher o quadro com o edifício, sem desperdício de espaço: nem a 135, nem a
1OO permitem esse enquadramento, seria necessário uma objetiva 165mm.
º Você não deseja carregar muto peso de equipamento fotográfico, não quer ocupar
as mãos na tarefa de trocar objetivas a todo tempo. Mas, ao mesmo tempo deseja
dispor tanto de uma grande-angular pra foto da mesa ou uma tele pra foto da
paisagem.
º Problemas como esse têm, todos, a mesma resposta: a objetiva zoom.
º Nas fotos familiares, a mais indicada é a 28/80 mm, ideal para registrar grupos de
pessoas, retratos e crianças.
º Seu tema preferido são viagens, talvez seja melhor usar um equipamento grande-
angular 24/50mm.
º O entusiasta dos esportes poderia resolver a maior parte de seus problemas com
uma 70/300 .
º Um retratista se adapta melhor com uma zoom 70/210 mm.
º Quando for escolher sua zoom., leve em conta os seguintes pontos:
Procure um equipamento que se equilibre bem na mão e que possua controles de
foco e de Zoom claramente distinguíveis e fáceis de operar.
a É necessário que a focalização se mantenha inalterada quando a distância focal se
modifica, para que não seja preciso refocalizar após cada alteração de distância focal.
a Objetivas mais longas, de 100/300 mm em diante, devem dispor de um supor te para
adaptação em tripé.
.
15. OBJETIVA ZOOM TELE 70-300 OBJETIVA ZOOM MISTA 28-90
Vantagens: menos objetivas a carregar, variedade de escolha de distâncias
focais, permite ao fotógrafo trabalhar com mais rapidez e precisão, despende menos
tempo para equilibrar o assunto corretamente. Isso. possibilita maior liberdade para
selecionar o melhor ângulo de tomada e o mo mento mais favorável de acionar o
disparador.
Desvantagens tendem a ser pesadas e lentas, mais que as de distância. focal fixa;
seu desempenho ótico é também menor, produzindo imagens com mais problemas de
aberração. Elas são também bastante caras, mas não tanto como três ou quatro
objetivas comuns somadas.
Problemas: Tanto as zoons quanto as objetivas varifocais (zoons que precisam ser
refocalizadas sempre que a distância focal muda) costumam ser afetadas por alguns
problemas sérios, como:
º Distorção linhas retas podem ser encurvadas ligeiramente, o que se nota em fotos
arquitetônicas e em cópias de documentos escritos.
Nitidez as objetivas zoons tendem a apresentar perda de nitidez e brilho nos cantos
do quadro.
Invasão de Luz é preciso tomar cuidado redobrado ao se fotografar contra luz, pois a
grande quantidade de lentes das zoons torna mais provável a ocorrência de reflexos
no interior da objetiva.
Baixo Contraste a construção dessas objetivas pode determinar fotos de contrastes
baixo, mesmo em boas condições de iluminação.
Curvatura de Campo as zoons podem ter campo curvo, ou seja, o centro pode ser
focalizado em plano diferente das bordas, especialmente em fotos de motivos situados
próximos à objetiva. Com isso, fica impossível focalizar uniformemente a imagem.
Como usar
º Compor com a zoom é relativamente fácil, pois ela libera o fotógrafo da necessidade
de adequar seu motivo ao aumento que a objetiva proporciona.
º No entanto, ela também tende a reforçar a preguiça do fotógrafo: em vez de procurar
o melhor
ângulo, ele pode preferir simplesmente alterar a distância focal até encontrar um
enquadramento favorável.
º É preciso evitar essa tentação. O ideal é só escolher a melhor desta. focal depois de
haver selecionado o ângulo de tomada.
º Quando se está trabalhando com a zoom, convém mantê-la regulada na distância
focal que torne mais fácil a escolha do motivo e o enquadramento no visor.
º Numa zoom 701Z1Omm, por exemplo, é preferível deixá-la em 70mm, pois é muito
fácil examinar um campo amplo e depois de aumentar a distância focal até obter o
melhor enquadramento do que caçar o motivo em 200mm e em seguida ampliar o
16. angulo de tomada, já uma zoom de 24/50mm deve ser mantida em 50mm por causa
aos problemas de perspectiva.
Macetes com a 70/300mm
OBJETIVA ZOOM EM DISTÂNCIA FOCAL 300MM
OBJETIVA ZOOM EM DISTÂNCIA FOCAL 70MM
º Na posição 300 mm ela pode ser afetada por quatro problemas comuns a Teles mais
potentes:
Fotos tremidas Alta limitação da Engano de Dificuldade de
profundidade de Fotômetro focalização
campo
Foto Tremida
º Na distância focal 300mm pode vibrar com facilidade pela instabilidade das mãos,
ação do vento, tripé instável, acionamento brusco do disparador, movimentação do
espelho no momento do disparo com velocidade abaixo de 1/125, causando o tremor.
º Para velocidades menores que 1/125 o mínimo que se pede para apoiar a câmera é
um monopé e se a velocidade for igual ou menor que 1/15 a foto treme muito.
º Em condições críticas, como na foto noturna use cabo propulsor ou dispare com o
self timer.
º A câmera apoiada na mão: apoio bem firme e dedo de disparo bem leve.
Campo Limitado
º Quanto mais potente a Tele, menor a profundidade de campo, mesmo que se use
diafragmas fechados que por sinal chegam a f/45.
º A 70/300 exige cuidado na hora de focar, mesmo nas câmeras autofocus.
º Para garantir nitidez em fotos de grupos ou em closes de produtos, o foco não deve
ser feito no primeiro plano, nem no plano de fundo, como também não é correto focar
no meio do enquadramento; por uma questão de ótica, o ponto de foco que garante a
melhor profundidade é no primeiro terço, um pouco antes da metade.º A pouca
profundidade de campo também trás algo de bom: joga o desfoque do fundo e do
primeiro plano tornando a imagem mais atraente ao espectador.
º Por esta característica seu uso é próprio para moda e retrato, pois o fundo fica
intensamente desfocado, tornando-se uma mancha suave, evidenciando o modelo.
Engano de Fotômetro
17. º Na Tele o fotômetro tem a área de abrangência e medição diminuída sensivelmente.
º Ao fotografar em close um carro ou um animal escuro, o fotômetro vai medir parte da
cena e acusar falta de luz, fotometrando a baixa luz e priorizando a abertura do
diafragma ou a redução da velocidade; conseqüência do fato: a foto pode sair
superexposta.
º O mesmo acontece com assunto muito claro, inclusive a pele de uma modelo; a foto
pode ficar subexposta.
º A situação acima é comum em corridas de carro com o asfalto brilhante, de cavalos
em pista de areia, cenas na praia e água.
º A medição mais eficiente usada pelos profissionais é da luz a 18% de cinza que na
prática corresponde a fotometrar com a sua câmera a palma de sua mão aberta na
mesma situação de luz do assunto a ser fotografado, com a 70/300 em 100mm, já que
esta tonalidade geralmente fica no meio termo entre o escuro e o claro.
º A medição de luz através da Tele também falha num teatro ou show, mesmo que o
palco esteja muito bem iluminado.
º O fotômetro costuma acusar falta de luz e outras vezes capta a luz dos refletores
acima do palco ou na contraluz, induzindo Ä medição incorreta.
º Nestes casos, prefira o uso de sensibilidade de ISO 400 ou 800; regule a câmera
para 1/250 e trabalhe sempre com abertura máxima permitida pela objetiva.
Foco Difícil
º Mesmo na tele zoom original ou universal existem algumas dificuldades de se achar
o foco, pois o auto foco pode cair no “vai e volta”e se perde sem fixar a nitidez.
º Num retrato em close, se o sensor mirar o nariz da modelo, o foco raramente se fixa;
isto porque na tele 300mm o sensor do foco coincide facilmente com a zona de
contraste neutro, onde autofocus nenhum não funciona.
º O macete neste caso é colocar os pontos de foco em áreas de contraste como um
óculos ou olhos da pessoa.
º Outra dica: faça o foco na região de divisa do rosto e o cabelo, pois esta é uma
região de grande contraste.
Fotografando Esporte
º As objetivas autofocus acompanham bem a velocidade de veículos (carros e motos
numa competição).
º Mas o foco automático funciona melhor acompanhando o assunto lateralmente, em
perpendicular, no modo servo.
º Já o autofocus no modo servo pode não acompanhar os veículos que vêm de frente,
dependendo da sua velocidade e dos pontos de foco para contraste e neste caso,
deve-se colocar a objetiva no modo manual e deixar focado um ponto da curva onde o
veiculo passará.
º Quando isso acontecer, dispare a câmera com velocidade de exposição alta, usando
uma seqüência rápida de disparo.
º A tele zoom funciona bem numa partida de futebol, mas é importante que o fotógrafo
mantenha o ponto central do autofocus apontado o tempo todo no jogador que corre,
que tem ou que receberá a bola, se perder a mira a foto pode sair desfocada.
º Prefira o uso do modo servo (para objetos em movimento), que neste caso não
funciona.
º em alguns casos é mais confiável colocar a objetiva no manual e focar manualmente,
isto exige treino para garantir a qualidade da foto.
º Os melhores lances, além do gol, sempre acontecem na dividida da bola e no
cabeceio, assim, foque previamente nos jogadores que farão o lance e dispare quando
vier a bola.
º Procure manter sempre a bola no enquadramento.
18. Conselhos Gerais na Fotometragem
1. Teste sempre a bateria do seu fotômetro para saber se está carregada.
2. Para guardar a câmera, retire a bateria do fotômetro.
3. Não esqueça o fotômetro ligado,
4. Não esqueça de registrar a sensibilidade do filme (ISO), tanto no fotômetro
manual como na câmera, onde em geral está situado junto ao controle de velocidade
do obturador.
5. Ao fotometrar, lembre-se que o fotômetro é enganado pela cor do fundo.
6. Nas fotos contraluz não deixe que a luz do sol entre diretamente na objetiva. Se a
câmera for eletrônica, ligue o dispositivo que abre 1/2, 1 ou 2 pontos o diafragma.
7. Nas fotos contraluz abra o diafragma 1 ponto a mais do que o indicado.
8. Evite fotografar motivos com iluminação muito contrastada.
9. No caso de fotos com iluminação contrastada meça a luz das partes mais claras e
mais escuras e use o diafragma intermediário.
10. Nas fotos de praia, paisagens, evite que a claridade do céu interfira muito na
medição de luz, Para isto, regule a câmera enquadrando pouco céu, após a regulagem
faça o enquadramento necessário sem alterar a velocidade ou o diafragma. Se a parte
principal da foto é o céu, regule a câmera por sua luz e use o diafragma indicado.
1.1 Evite que reflexos de vidros e metais entrem diretamente pela objetiva e
influenciem a medição. Se isto for impossível, a medição será feita sobre um objeto
que tenha a mesma iluminação do que vai ser fotografado, fazendo depois o
enquadramento desejado.
12, Com fotômetro spot, meça a parte mais importante do motivo. No caso de
iluminação contrastada, efetue várias medições e use o diafragma médio.
13. Filmes coloridos precisam de uma fotometragem precisa, para resultar em fotos
corretas, principalmente os filmes do tipo cromo.
FAZER FOTOGRAFIA
º A composição é ajustada pelo visor:
º A focalização, feita através do telêmetro e do vidro despolido, decide-se o assunto
será reproduzido de maneira nítida ou turva.
º A exposição é o resultado da integração entre o diafragma e o tempo exposição.
º A revelação, com o tempo e temperatura corretos, determina se a cor da foto estará
certa ou errada;
º Se for uma saída digital a temperatura de cor da captura deve estar ajustado e
sistema de reprodução de cor calibrado;
º O diafragma determina a profundidade de campo.
Nitidez de Imagem: Os Quatro Tipos
º Uma foto é completamente nítida mesmo que às vezes uma desfocagem parcial ou
total possa ser desejada, quando apresenta simultaneamente quatro tipos de nitidez:
De expressão de movimento.
De focalização (bidimensional) - é o resultado da ajustagem da distância. Sendo a
objetiva correta mente focalizada, aparece nítido na imagem o plano sobre o qual foi
ajustada.
Profundidade de campo (tridimensional) - é a função do diafragma: quanto menor for
abertura (por isto, quanto maior o número f/), tanto mais a zona reproduzida
nitidamente se estenderá em profundidade e vice-versa. O Nitidez de movimento -
procurando evitar a falta de nitidez, como conseqüência de movimentos, é uma função
do tempo de exposição: tempo suficientemente curto, o assunto em movimento será
19. reproduzido com nitidez; se com tempo longo, o assunto aparecerá um tanto
desfocado.
Definição de imagem - é como uma imagem se apresenta à leitura. a definição de
imagem depende de fatores diversos como: a qualidade dos materiais que formam as
lentes, as aberturas de diafragmas, características dos materiais fotossensíveis
(granulação, contraste, superfície, latitude, etc.), iluminação e conservação dos equipa
mentos e materiais.
Conselhos Gerais na Fotometragem
1. Teste sempre a bateria do seu fotômetro para saber se está carregada.
2. Para guardar a câmera, retire a bateria do fotômetro.
3. Não esqueça o fotômetro ligado,
4. Não esqueça de registrar a sensibilidade do filme (ISO), tanto no fotômetro
manual como na câmera, onde em geral está situado junto ao controle de velocidade
do obturador.
5. Ao fotometrar, lembre-se que o fotômetro é enganado pela cor do fundo.
6. Nas fotos contraluz não deixe que a luz do sol entre diretamente na objetiva. Se a
câmera for eletrônica, ligue o dispositivo que abre 1/2, 1 ou 2 pontos o diafragma.
7. Nas fotos contraluz abra o diafragma 1 ponto a mais do que o indicado.
8. Evite fotografar motivos com iluminação muito contrastada.
9. No caso de fotos com iluminação contrastada meça a luz das partes mais claras e
mais escuras e use o diafragma intermediário.
10. Nas fotos de praia, paisagens, evite que a claridade do céu interfira muito na
medição de luz, Para isto, regule a câmera enquadrando pouco céu, após a regulagem
faça o enquadramento necessário sem alterar a velocidade ou o diafragma. Se a parte
principal da foto é o céu, regule a câmera por sua luz e use o diafragma indicado.
1.1 Evite que reflexos de vidros e metais entrem diretamente pela objetiva e
influenciem a medição. Se isto for impossível, a medição será feita sobre um objeto
que tenha a mesma iluminação do que vai ser fotografado, fazendo depois o
enquadramento desejado.
12, Com fotômetro spot, meça a parte mais importante do motivo. No caso de
iluminação contrastada, efetue várias medições e use o diafragma médio.
13. Filmes coloridos precisam de uma fotometragem precisa, para resultar em fotos
corretas, principalmente os filmes do tipo cromo.
Modo X ou Sincronismo
º Este modo é utilizado quando vai-se fotografar usando o flash como iluminação
principal.
º E o flash tanto pode ser do tipo que se coloca na câmera, quanto um de estúdio que
fica fora da câmera, ligado apenas por um cabo de sincronismo que faz o flash
funcionar.
º A velocidade de sincronismo é a velocidade máxima que se pode programar quando
se fotografa com flash.
º Esta velocidade máxima é determinada pelo fabricante do corpo da câmera.
20. Fotometragem e Exposição
Fotometragem por Spot Meter: O Spot Meter mede a luz em um único ponto, e
configura a câmera para que o ponto focalizado apareça perfeitamente iluminado no
registro. Esta facilidade é muito útil quando há um grande contraste de luz entre o
sujeito e o fundo. Veja o exemplo abaixo.
Apontando o spot meter para o ambiente
Apontando o spot meter para o sofá,
externo, o interior aparece completamente
o interior é visível, mas o exterior
escuro (subexposto), enquanto o exterior é
aparece "queimado" (superexposto)
visível
Exposição
2-Stage Shutter Release (disparador de dois estágios)
º O disparador de dois estágios (2-Stage Shutter Release) é um padrão da indústria.
21. º Basicamente consiste em um mecanismo que ao pressionar o levemente disparador,
a câmera ajusta automaticamente (desde que esteja em modo automático) o foco, a
velocidade de disparo e a abertura do diafragma.
º A maioria das câmeras emitem um sinal sonoro quando estes ajustem foram feitos
(este sinal pode ser desativado no menu da câmera).
º Uma vez efetuados os ajustes, estes ficam fixos desde que não seja solto o botão de
disparo.
º Este é um recurso muito bom, já que permite efetuar o registro segundo parâmetros
de um determinado local da foto, e posteriormente permite recompor a foto segundo a
criatividade do fotógrafo.
º Para efetuar o registro fotográfico, basta pressionar o botão novamente.
Usando o flash
º O flash oferece iluminação adicional, possibilitando registros em ambientes com
pouca luminosidade.
Flash embutido: já vem embutido no corpo da câmera, geralmente acima à esquerda
da lente.
º Em câmeras mais sofisticadas pode estar dentro do corpo da câmera, e abrir quando
necessário ou exigido.
Sem flash Com Flash Com flash Com Flash