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Óptica

Prof. Fabricio Scheffer
Reflexão da Luz

Superfície lisa
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Leis da Reflexão

1. O Raio de Incidência, a Normal e o raio refletido são coplanares.
2. O ângulo de Incidência é igual ao angulo de reflexão (i = r)
Espelho Plano
Imagem de um Ponto

Virtual
Direita
Igual
Simétrica
Imagem de um corpo extenso

O

I

o

i

Características
Virtual
Direita
Igual
Simétrica
Oposta

do
do = di
o=i

di
Campo Visual
Exemplo

Quais os pontos que o observador O pode
ver?
Ele Verá: Os pontos 3 e 4
Movimento de Translação (Espelho Plano)

Onde; D = 2d

logo, V = 2v
Rotação

Espelho Plano

=2a
Espelho Formando Ângulos

N 

360

a

0

1
Espelhos Esféricos
Espelhos esféricos - Introdução
 Os espelhos esféricos são calotas esféricas polidas.

Côncavo

Convexo

Polido por dentro

Polido por fora
Espelhos Esféricos – Elementos
E.S.

C






a

.F
R

E.P.
V

Centro de Curvatura (C): É o centro da superfície esférica.
Raio de Curvatura (R): É o raio da superfície esférica.
Vértice (V): É o pólo da calota esférica.
Eixo Principal (E.P.): É a reta definida pelo centro de curvatura e

pelo vértice.
 Foco (F): É um ponto que se encontra no ponto médio entre o
centro e o vértice.
Focos dos Esp. esféricos
 Nos espelhos esféricos quando um feixe de raios luminosos incide

paralelamente ao eixo principal, as direções dos raios refletidos passam,
necessariamente, por um mesmo ponto do eixo principal denominado Foco

Principal ( F ).

C

F

F

Espelho côncavo

Espelho convexo

Foco Real

Foco Virtual

C
Esp. Esféricos – Formação de imagem
 A imagem é formada pelo encontro dos raios refletidos.
Esp. Esféricos – Raios Notáveis
Esp. côncavo

C

F

V

Esp. convexo

V

F

raio de
•  Oraio de luzluz queincide na na paralelo centrofoco
O raio de luz que incide sobre direção ao eixo
raio de luz que incide direçãovértice reflete
que incide
o do do de
curvatura reflete-se paralelo ao eixo
simetricamente em na direção do principal
principal reflete-se sobre si mesmo foco principal
relação

C
Formação das Imagens – Esp. côncavo
• Objeto real situado no infinito.

O 
I
C

• Imagem:
 Real
 em F

F

V
 Objeto real situado antes do centro de curvatura.

O
C

F

V

I

• Imagem:
 real, invertida e menor
 Entre C e F
 Objeto real situado sobre o centro de curvatura.

O
I

C

F

V

• Imagem:
 real, invertida e igual
 em C
• Objeto real situado entre o centro e o foco.

O
I

C

F

V

• Imagem:
 real, invertida e maior
 Depois de C
• Objeto real situado sobre o foco.

O
C

F

I 

• Imagem:
 imprópria
 No infinito

V
• Objeto real situado entre o foco e o vértice.

I

O
C

F

V

• Imagem:
 Virtual, direita e maior
 “atrás do espelho”
Formação das Imagens – Esp. convexo
 Objeto real na frente do espelho

O

I
V

F

• Imagem:
 Virtual, direita e menor
 “atrás do espelho”

C
Esp. esféricos – Estudo Analítico

Equação de Gauss

1
1 1
R
 
fo 
fo di do
2
Convenção de sinais:
Real  +
Virtual  −

f o= distância focal
do = distância
objeto ao vértice.

do

di = distância
imagem ao vértice.

da

R = raio do espelho.
Espelhos côncavos: fo

+

Espelhos convexos: fo

-
Ampliação ou Aumento Linear Transversal

i
di
A 
o
do


A = Ampliação, é um número adimensional

A+
 A 

imagem Direita; di - virtual
imagem invertida; di + Real
Refração da Luz

Prof. Fabricio Scheffer
Fenômeno
O fenômeno da Refração da luz é a alteração
da velocidade de propagação. Além disso a luz
pode sofrer um desvio na sua trajetória, se sua
incidência não for normal. O fenômeno da
Refração é acompanhado também por reflexão
e absorção parcial da luz.
Refração da luz

Obs.: A refração sempre
vem acompanhada da
reflexão
Índice de Refração absoluto de um meio (n)
 Definição: é a razão entre a

velocidade da luz no vácuo e a
velocidade da luz no meio
considerado.

nmeio 

C
Vmeio

onde C  Vvácuo  3  10 m s
8

O índice de refração depende da densidade do meio,
do material .
Índice de Refração - Observações

nmeio 

C
Vmeio

n vácuo  1

 nar  1
n
 demaismeios  1
Índice de refração relativo
 O índice de refração do meio R em relação ao meio I, é definido

por:

C
nR VR VI
nR,I 


C VR
nI
VI
Leis da Refração
 O raio refratado,

o raio
incidente e a normal são
coplanares.
 Lei de Snell:

VI= velocidade da onda incidente
VR= velocidade da onda refratada

I= comprimento de onda da
onda incidente

R= comprimento de onda da
onda refratada

NI= índice de refração do meio de

senˆ VI I nr
i
 

senˆ Vr  r nI
r

incidência

NR= índice de refração do meio
de refração

fI = fR
Refração da luz
 Refringência: resistência que o meio oferece a

passagem da luz.

 maior densidade

meio mais refringente ()   menor velocidade
 menor comprimento de onda

 menor densidade

meio menos refringente ( )   maior velocidade
 maior compriment o de onda

Refração da luz - Representação
Luz passando do meio menos para o meio mais refringente:
Raio
incidente

Normal

i
I
R

r

Raio
refratado

VR  VI

   λ R  λ I
 ˆ
ˆ  i ( se ˆ  0)
i
r

Neste caso podemos dizer que o raio refratado
aproxima-se da normal
Refração da luz
Representação com frentes de onda

Frente de
onda
incidente

R  I
Normal

i
I

r

R

Frente de
onda
refratada

Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão
Refração da luz - Representação
Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:
Raio
incidente

Normal

i
I
R

r

 V
V
I
R

   λR  λI

r  iˆ ( se iˆ  0)
ˆ

Raio
refratado

Neste caso podemos dizer que o raio refratado
afasta-se da normal
Refração da luz
Representação com frentes de onda

Frente de
onda
incidente

Normal

R  I

i

I

r

R

Frente de
onda
refratada

Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão
Refração da luz - Representação
Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:
Normal

i=0º

Raio
incidente
I
R

r=0º

Raio
refratado

 V
V
I
R

   λR  λI

r  iˆ 0o
ˆ

Neste caso tivemos uma refração sem desvio
Refração da Luz
Desvio angular do raio refratado

Normal

Normal

i

i

r



ˆ
  r  iˆ

r



ˆ
  iˆ  r
Ângulo Limite de Incidência
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(L) se o ângulo de refração for igual a 90o.
Raio
incidente

Normal

i= L
N
n

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Raio
refratado

ˆ n
sen L
N
Reflexão Total da Luz

Condições para que ocorra reflexão total:

N

N

N

n

r=0o
i=0o

N

i>L
Neste caso tivemos
uma reflexão total

i=L

i<L

  

i  L
Aplicação da reflexão total

Fibra Óptica
Aplicação da reflexão total

Miragem
Aplicação da reflexão total

Miragem
I<L
Ar frio

I<L
I>L
Reflexão
total

Ar quente
Ar mais quente
Ar muito quente

Asfalto
Aplicação da refração

Altura Aparente dos Astros

A densidade do ar diminui com a altura
Altura aparente dos astros

 A densidade do ar diminui com a altura. Observe esquema a

seguir:

Imagem

Objeto

Altair
Esta situação de beleza inconfundível nos mostra uma conseqüência da
Refração. O Sol que estamos vendo é apenas uma imagem do
verdadeiro, que neste momento já se pôs.
Dispersão da Luz

Vermelho

Alaranjado
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta

n

v
Exemplo
LENTES ESFÉRICAS
Lente convergente
Índice da lente maior que do meio

Lente divergente

Índice da lente maior que do meio
Raios Especiais
1

2

3
Experimento
Lente Convergente - 1
 Objeto colocado antes do ponto A

o

A

eixo óptico

F

o

F

(anti-principal)

A

i

Imagem real, invertida e menor (entre F e A)
Lente Convergente - 2
 Objeto colocado no ponto anti-principal (A)

o

A

eixo óptico

F

o

F

A

i

Imagem real, invertida e igual ao objeto
Lente Convergente - 3
 Objeto colocado entre A(anti-principal) e F(foco)

A

o

eixo óptico

F

o

F

A

i

Imagem real, invertida e maior que o objeto
Lente Convergente - 4
 Objeto colocado no F

A
eixo óptico

o

F

o

(foco)

da lente

F

A

Imagem imprópria - intersecção no infinito
Lente Convergente - 5
 Objeto colocado entre o F(foco) e O(centro óptico)

i
A
eixo óptico

o

F

o

F

A

Imagem virtual, direita e maior que o objeto
Lente Divergente
 Não importa o posicionamento do objeto

A
eixo óptico

o

F

i

o

F

A

Imagem virtual, direita e menor que o objeto
Equações
 Equação de Gauss

 Equação do Aumento

linear transversal

1 1 1
 
fo di do




fo - distância focal;
do - distância objeto-lente;
di - distância imagem-lente;

i
di
A= o
do



o - tamanho do objeto;
i - tamanho da imagem.
Referencial de Gauss - 1
 Objeto e Imagem:

Natureza

 Imagem:

Orientação

 Objeto real

do > 0

 Imagem real

di > 0

 Imagem virtual di < 0

 i e o - mesmo sinal:

imagem direita em
relação ao objeto
 i e o - sinais diferentes
imagem invertida em
relação ao objeto
Referencial de Gauss - 2
 Aumento linear:

A>0

 Aumento linear:

A<0

 i e o - mesmo sinal:

 i e o - sinais opostos:

imagem direita.

imagem invertida.

 di < 0:

imagem virtual.

 di > 0:

imagem real.
Referencial de Gauss - 3
 Distância focal:
 Lente Convergente:

fo > 0
 Lente Divergente:

fo < 0

 Vergência da Lente:

(V=1/f)- medida em

dioptrias e foco em metros.

A Vergência mostra a
intensidade da divergência ou convergência de uma lente.
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 V < 0 - Divergente
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  • 4. Leis da Reflexão 1. O Raio de Incidência, a Normal e o raio refletido são coplanares. 2. O ângulo de Incidência é igual ao angulo de reflexão (i = r)
  • 6. Imagem de um Ponto Virtual Direita Igual Simétrica
  • 7. Imagem de um corpo extenso O I o i Características Virtual Direita Igual Simétrica Oposta do do = di o=i di
  • 9. Exemplo Quais os pontos que o observador O pode ver?
  • 10. Ele Verá: Os pontos 3 e 4
  • 11. Movimento de Translação (Espelho Plano) Onde; D = 2d logo, V = 2v
  • 13. Espelho Formando Ângulos N  360 a 0 1
  • 15. Espelhos esféricos - Introdução  Os espelhos esféricos são calotas esféricas polidas. Côncavo Convexo Polido por dentro Polido por fora
  • 16. Espelhos Esféricos – Elementos E.S. C     a .F R E.P. V Centro de Curvatura (C): É o centro da superfície esférica. Raio de Curvatura (R): É o raio da superfície esférica. Vértice (V): É o pólo da calota esférica. Eixo Principal (E.P.): É a reta definida pelo centro de curvatura e pelo vértice.  Foco (F): É um ponto que se encontra no ponto médio entre o centro e o vértice.
  • 17. Focos dos Esp. esféricos  Nos espelhos esféricos quando um feixe de raios luminosos incide paralelamente ao eixo principal, as direções dos raios refletidos passam, necessariamente, por um mesmo ponto do eixo principal denominado Foco Principal ( F ). C F F Espelho côncavo Espelho convexo Foco Real Foco Virtual C
  • 18. Esp. Esféricos – Formação de imagem  A imagem é formada pelo encontro dos raios refletidos.
  • 19. Esp. Esféricos – Raios Notáveis Esp. côncavo C F V Esp. convexo V F raio de •  Oraio de luzluz queincide na na paralelo centrofoco O raio de luz que incide sobre direção ao eixo raio de luz que incide direçãovértice reflete que incide o do do de curvatura reflete-se paralelo ao eixo simetricamente em na direção do principal principal reflete-se sobre si mesmo foco principal relação C
  • 20. Formação das Imagens – Esp. côncavo • Objeto real situado no infinito. O  I C • Imagem:  Real  em F F V
  • 21.  Objeto real situado antes do centro de curvatura. O C F V I • Imagem:  real, invertida e menor  Entre C e F
  • 22.  Objeto real situado sobre o centro de curvatura. O I C F V • Imagem:  real, invertida e igual  em C
  • 23. • Objeto real situado entre o centro e o foco. O I C F V • Imagem:  real, invertida e maior  Depois de C
  • 24. • Objeto real situado sobre o foco. O C F I  • Imagem:  imprópria  No infinito V
  • 25. • Objeto real situado entre o foco e o vértice. I O C F V • Imagem:  Virtual, direita e maior  “atrás do espelho”
  • 26. Formação das Imagens – Esp. convexo  Objeto real na frente do espelho O I V F • Imagem:  Virtual, direita e menor  “atrás do espelho” C
  • 27. Esp. esféricos – Estudo Analítico Equação de Gauss 1 1 1 R   fo  fo di do 2 Convenção de sinais: Real  + Virtual  − f o= distância focal do = distância objeto ao vértice. do di = distância imagem ao vértice. da R = raio do espelho. Espelhos côncavos: fo + Espelhos convexos: fo -
  • 28. Ampliação ou Aumento Linear Transversal i di A  o do  A = Ampliação, é um número adimensional A+  A  imagem Direita; di - virtual imagem invertida; di + Real
  • 29. Refração da Luz Prof. Fabricio Scheffer
  • 30. Fenômeno O fenômeno da Refração da luz é a alteração da velocidade de propagação. Além disso a luz pode sofrer um desvio na sua trajetória, se sua incidência não for normal. O fenômeno da Refração é acompanhado também por reflexão e absorção parcial da luz.
  • 31. Refração da luz Obs.: A refração sempre vem acompanhada da reflexão
  • 32. Índice de Refração absoluto de um meio (n)  Definição: é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio considerado. nmeio  C Vmeio onde C  Vvácuo  3  10 m s 8 O índice de refração depende da densidade do meio, do material .
  • 33. Índice de Refração - Observações nmeio  C Vmeio n vácuo  1   nar  1 n  demaismeios  1
  • 34. Índice de refração relativo  O índice de refração do meio R em relação ao meio I, é definido por: C nR VR VI nR,I    C VR nI VI
  • 35. Leis da Refração  O raio refratado, o raio incidente e a normal são coplanares.  Lei de Snell: VI= velocidade da onda incidente VR= velocidade da onda refratada I= comprimento de onda da onda incidente R= comprimento de onda da onda refratada NI= índice de refração do meio de senˆ VI I nr i    senˆ Vr  r nI r incidência NR= índice de refração do meio de refração fI = fR
  • 36. Refração da luz  Refringência: resistência que o meio oferece a passagem da luz.  maior densidade  meio mais refringente ()   menor velocidade  menor comprimento de onda   menor densidade  meio menos refringente ( )   maior velocidade  maior compriment o de onda 
  • 37. Refração da luz - Representação Luz passando do meio menos para o meio mais refringente: Raio incidente Normal i I R r Raio refratado VR  VI     λ R  λ I  ˆ ˆ  i ( se ˆ  0) i r Neste caso podemos dizer que o raio refratado aproxima-se da normal
  • 38. Refração da luz Representação com frentes de onda Frente de onda incidente R  I Normal i I r R Frente de onda refratada Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão
  • 39. Refração da luz - Representação Luz passando do meio mais para o meio menos refringente: Raio incidente Normal i I R r  V V I R     λR  λI  r  iˆ ( se iˆ  0) ˆ Raio refratado Neste caso podemos dizer que o raio refratado afasta-se da normal
  • 40. Refração da luz Representação com frentes de onda Frente de onda incidente Normal R  I i I r R Frente de onda refratada Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão
  • 41. Refração da luz - Representação Luz passando do meio mais para o meio menos refringente: Normal i=0º Raio incidente I R r=0º Raio refratado  V V I R     λR  λI  r  iˆ 0o ˆ Neste caso tivemos uma refração sem desvio
  • 42. Refração da Luz Desvio angular do raio refratado Normal Normal i i r  ˆ   r  iˆ r  ˆ   iˆ  r
  • 43. Ângulo Limite de Incidência O ângulo de incidência é chamado de ângulo limite (L) se o ângulo de refração for igual a 90o. Raio incidente Normal i= L N n r= 90º Raio refratado ˆ n sen L N
  • 44. Reflexão Total da Luz Condições para que ocorra reflexão total: N N N n r=0o i=0o N i>L Neste caso tivemos uma reflexão total i=L i<L     i  L
  • 45.
  • 46. Aplicação da reflexão total Fibra Óptica
  • 47. Aplicação da reflexão total Miragem
  • 48. Aplicação da reflexão total Miragem I<L Ar frio I<L I>L Reflexão total Ar quente Ar mais quente Ar muito quente Asfalto
  • 49. Aplicação da refração Altura Aparente dos Astros A densidade do ar diminui com a altura
  • 50. Altura aparente dos astros  A densidade do ar diminui com a altura. Observe esquema a seguir: Imagem Objeto Altair
  • 51. Esta situação de beleza inconfundível nos mostra uma conseqüência da Refração. O Sol que estamos vendo é apenas uma imagem do verdadeiro, que neste momento já se pôs.
  • 54. LENTES ESFÉRICAS Lente convergente Índice da lente maior que do meio Lente divergente Índice da lente maior que do meio
  • 57. Lente Convergente - 1  Objeto colocado antes do ponto A o A eixo óptico F o F (anti-principal) A i Imagem real, invertida e menor (entre F e A)
  • 58. Lente Convergente - 2  Objeto colocado no ponto anti-principal (A) o A eixo óptico F o F A i Imagem real, invertida e igual ao objeto
  • 59. Lente Convergente - 3  Objeto colocado entre A(anti-principal) e F(foco) A o eixo óptico F o F A i Imagem real, invertida e maior que o objeto
  • 60. Lente Convergente - 4  Objeto colocado no F A eixo óptico o F o (foco) da lente F A Imagem imprópria - intersecção no infinito
  • 61. Lente Convergente - 5  Objeto colocado entre o F(foco) e O(centro óptico) i A eixo óptico o F o F A Imagem virtual, direita e maior que o objeto
  • 62. Lente Divergente  Não importa o posicionamento do objeto A eixo óptico o F i o F A Imagem virtual, direita e menor que o objeto
  • 63. Equações  Equação de Gauss  Equação do Aumento linear transversal 1 1 1   fo di do    fo - distância focal; do - distância objeto-lente; di - distância imagem-lente; i di A= o do   o - tamanho do objeto; i - tamanho da imagem.
  • 64. Referencial de Gauss - 1  Objeto e Imagem: Natureza  Imagem: Orientação  Objeto real do > 0  Imagem real di > 0  Imagem virtual di < 0  i e o - mesmo sinal: imagem direita em relação ao objeto  i e o - sinais diferentes imagem invertida em relação ao objeto
  • 65. Referencial de Gauss - 2  Aumento linear: A>0  Aumento linear: A<0  i e o - mesmo sinal:  i e o - sinais opostos: imagem direita. imagem invertida.  di < 0: imagem virtual.  di > 0: imagem real.
  • 66. Referencial de Gauss - 3  Distância focal:  Lente Convergente: fo > 0  Lente Divergente: fo < 0  Vergência da Lente: (V=1/f)- medida em dioptrias e foco em metros. A Vergência mostra a intensidade da divergência ou convergência de uma lente.  V > 0 - Convergente  V < 0 - Divergente
  • 67. Defeitos na visão Miopia A imagem se forma antes da retina Correção: Lentes divergentes
  • 68. Hipermetropia A imagem se forma depois da retina Correção: Lentes convergentes