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ESTRATÉGIA
Cenário 2017: O que esperar e como se preparar
POR Paulo Vicente dos Santos Alves
O ano de 2016 foi cheio de incertezas e riscos, mas felizmente
muitos não se consolidaram. Agora 2017 começa com outros novos
riscos, mas também uma percepção que no Brasil pelo menos parou
de piorar.
Houve uma certa inversão da origem dos riscos. Em 2016 os
riscos eram mais internos do que externos, mas agora com as
mudanças no quadro internacional os riscos são mais de origem
externa.
O Brasil evitou uma crise maior e iniciou algumas reformas
internas, mas ainda estamos longe de resolver o problema fiscal e
legal.
Assim como no ano passado tal nível de instabilidade e
incerteza nos força a traçar mais de um cenário para poder pensar
não de forma determinística, mas de maneira probabilística. A boa
técnica mais uma vez nos recomenda a pensar em termos de
cenários.
A figura 1 mostra minha percepção das possibilidades em 2017
em relação ao Brasil, e ao mundo.
No eixo X coloquei o cenário internacional dicotimizado entre
guerras comerciais e guerras reais. O conflito comercial entre os EUA
e China e o México, e o Reino Unido e a União Européia são tidos
como certos, porém existe um temor que alguns destes conflitos,
possam virar conflitos armados. Existe ainda a possibilidade de que
conflitos no Oriente Médio continuem a existir e até mesmo se
expandir. Uma nova guerra fria entre EUA, China e Rússia é uma
possibilidade real.
No Eixo Y observei o cenário interno do Brasil, dicotomizado
entre estagnação e crise política, e uma retomada do crescimento
com reformas ainda que pontuais e incompletas. O governo atual tem
feito o esforço de fazer as reformas, mas estas não são simples do
ponto de visto político e administrativo, muitas delas são polêmicas e
tem um alto custo político, que só está sendo enfrentado por conta
da crise fiscal.
Figura 1 – Cenários para o Brasil 2017
Surgem assim quatro cenários que irei analisar em seguida.
O Vale das commodities me parece ser o cenário mais
provável e também o atual. A crise internacional se concentra em
guerras e disputas comerciais, sem virar conflito real, enquanto o
governo brasileiro se mostra incapaz de criar uma retomada com
reformas substanciais.
Neste caso o Brasil é menos afetado pelas guerras comerciais
pois é um exportador de commodities, mas fica achatado na
economia por conta dos preços baixos, ou o fundo do vale dos
preços. A economia mundial desacelera baixando ainda mais a
demanda.
Neste cenário é ainda possível que no segundo semestre as
bolsas dos EUA vejam uma queda significativa na medida em que as
altas do início do ano não se sustentem devido a um cenário cada vez
mais complicado da economia global.
É um cenário ruim, mas não é nem o pior e nem o melhor, e o
Brasil perde menos do que outros jogadores globais.
Subindo a colina é um cenário onde apesar das guerras
comerciais, estas não viram guerras reais e em compensação o
governo Brasileiro consegue destravar a pauta de reformas e uma
retomada começa a ocorrer.
Este é o melhor cenário para o Brasil. Aqui no meio de um
quadro internacional complexo o Brasil se mostra um lugar próspero
por comparação. Investimentos de curto e longo prazo começam a
fluir para o Brasil fugindo da incerteza do México e China e mesmo do
Leste Europeu.
Aqui também é provável uma queda forte das bolsas dos EUA
no segundo semestre uma vez que as altas inicias não se sustentem.
No cenário de Mar Revolto as guerras comerciais se tornam
reais, ainda que de forma limitada. Confrontos no Oriente Médio se
intensificam, EUA e China trocam farpas no Mar do Sul do China. A
OTAN e a Rússia entram em atrito no Báltico e Oriente Médio. Ainda
assim o conflito é limitado e não generalizado devido ao alto risco e
custo. A globalização para, e um clima de Guerra fria retorna.
Enquanto isto o Brasil continua patinando em crises e estagnação.
Este cenário talvez seja o pior, mas como o Brasil está fora dos
eixos de conflito militar acaba sendo beneficiado indiretamente.
Guerras costumam levantar os preços da commodities o que pode ser
bom pra alguns setores do Brasil. O critico será se manter neutro e
fora dos conflitos.
Uma queda das bolsas do mundo inteiro é quase uma certeza
caso haja um conflito militar de maiores proporções. Pode haver uma
corrida para o ouro por conta disto.
O desdobramento dos eventos militares é difícil de prever mas
os EUA tem a hegemonia militar capaz de vencer a maioria das
hipóteses de confronto.
Passado o confronto militar as bolsa podem ter uma
recuperação forte inicial, mas a recuperação completa depende
demais de como o cenário se desdobrar depois.
A hipótese final é o cenário de Ilha da Paz se combinam um
confronto militar no cenário global com uma retomada das reformas e
do crescimento no Brasil. Este cenário é positivo para o Brasil apesar
da situação internacional complexa.
As commodities e ouro podem subir, e uma queda das bolsas
do mundo inteiro é quase um certeza em caso de confronto militar.
Novamente seguido de uma recuperação inicial depois de passado o
conflito.
Mais uma vez o Brasil se beneficia de ficar fora dos eixos de
conflito, e com a vantagem adicional de estar retomando o
crescimento a partir de uma baixa de preços. O Brasil pode acabar
reconhecido como um local segura pra investimentos de longo prazo.
Podemos agora fazer um exercício de estimativas de
probabilidades, e de indicadores econômicos em cada cenários.
Lembre-se que são apenas estimativas e não fruto de algum cálculo
sofisticado e altamente confiável, são apenas balizas gerais.
Estimo que a chance maior no Caso Brasil é a de continuar
estagnado (60%), e que a probabilidade no caso internacional é
maior das guerras se manterem apenas comerciais (70%). O leitor
pode pensar em alterar tais probabilidades conforme achar mais
apropriado, esta é uma das vantagens de um modelo aberto.
Cenário O vale das
Commodities
Subindo a
Colina
Mar
Revolto
A Ilha da
paz
Probabilidade 42% 28% 18% 12%
Crescimento 0–2 % 1-3 % 2-4% 3-5%
Inflação 5-7% 6-8% 8-10% 9-11%
Desemprego 8-10% 7-9% 6-8% 5-7%
Risco de
queda das
Bolsas
30-40% 30-40% 60-80% 60-80%
Este vai ser mais um ano difícil.
Nesta altura a maior parte das empresas já devem ter
enxugado seus custos depois de dois anos de crise no Brasil, e ganho
adicionais neste direção são difíceis.
Buscar novos mercados externos pode ser também difícil, mas
se preparar para receber investimento estrangeiro pode ser uma
opção.
Tentar buscar novas tecnologias e agregar valor pra a marca
acabam sendo necessidades de sobrevivência.
Entretanto a possibilidade dos sobreviventes prosperarem
depois da crise começa a existir. É preciso ficar atento e proteger o
capital.
Num mundo com incertezas militares, a segurança física do
Brasil, fora dos eixos de conflito, é uma vantagem bastante forte.
-------
Paulo Vicente dos Santos Alves é professor da Fundação Dom Cabral,
doutor em administração pela FGV. Sua experiência profissional inclui os
setores de Governo, Defesa, Aeroespacial, Educação e Energia. Já atuou em
cursos internacionais pela Brown, CKGSB, HULT, INSEAD, ISB, John
Hopkins, Kellog, Saint Gallen, Skolkovo e Vlerick. Fez parte do Global
Colloquium in Participant Centered Learning (GLOCOLL) da Harvard
Business School em 2012. Foi consultor para BAT, IADB/BID, Petrobrás,
Shell e o US Department of Commerce. É Founder Member do Strategic
Management Fórum. Autor do livro ‘Jogos e simulações de empresas’ pela
Alta Books, do livro ‘Gestão Pública contemporânea’ pela Alta Books, do e-
book ‘Emerging Markets Report’ publicado pela AVEC Editora, e do livro
‘Jogos de Empresas’ publicado pela Pearson/Makron Books. É Ganhador do
Prêmio de Melhor Estratégia de Marketing dado pela Publicis, no L’Oréal
Marketing Award 2004 como professor orientador. Foi classificado como 29o
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Cenários 2017: o que esperar e como se preparar

  • 1. ESTRATÉGIA Cenário 2017: O que esperar e como se preparar POR Paulo Vicente dos Santos Alves O ano de 2016 foi cheio de incertezas e riscos, mas felizmente muitos não se consolidaram. Agora 2017 começa com outros novos riscos, mas também uma percepção que no Brasil pelo menos parou de piorar. Houve uma certa inversão da origem dos riscos. Em 2016 os riscos eram mais internos do que externos, mas agora com as mudanças no quadro internacional os riscos são mais de origem externa. O Brasil evitou uma crise maior e iniciou algumas reformas internas, mas ainda estamos longe de resolver o problema fiscal e legal. Assim como no ano passado tal nível de instabilidade e incerteza nos força a traçar mais de um cenário para poder pensar não de forma determinística, mas de maneira probabilística. A boa técnica mais uma vez nos recomenda a pensar em termos de cenários. A figura 1 mostra minha percepção das possibilidades em 2017 em relação ao Brasil, e ao mundo. No eixo X coloquei o cenário internacional dicotimizado entre guerras comerciais e guerras reais. O conflito comercial entre os EUA e China e o México, e o Reino Unido e a União Européia são tidos como certos, porém existe um temor que alguns destes conflitos, possam virar conflitos armados. Existe ainda a possibilidade de que conflitos no Oriente Médio continuem a existir e até mesmo se expandir. Uma nova guerra fria entre EUA, China e Rússia é uma possibilidade real. No Eixo Y observei o cenário interno do Brasil, dicotomizado entre estagnação e crise política, e uma retomada do crescimento com reformas ainda que pontuais e incompletas. O governo atual tem
  • 2. feito o esforço de fazer as reformas, mas estas não são simples do ponto de visto político e administrativo, muitas delas são polêmicas e tem um alto custo político, que só está sendo enfrentado por conta da crise fiscal. Figura 1 – Cenários para o Brasil 2017 Surgem assim quatro cenários que irei analisar em seguida. O Vale das commodities me parece ser o cenário mais provável e também o atual. A crise internacional se concentra em guerras e disputas comerciais, sem virar conflito real, enquanto o governo brasileiro se mostra incapaz de criar uma retomada com reformas substanciais. Neste caso o Brasil é menos afetado pelas guerras comerciais pois é um exportador de commodities, mas fica achatado na economia por conta dos preços baixos, ou o fundo do vale dos preços. A economia mundial desacelera baixando ainda mais a demanda. Neste cenário é ainda possível que no segundo semestre as bolsas dos EUA vejam uma queda significativa na medida em que as altas do início do ano não se sustentem devido a um cenário cada vez mais complicado da economia global. É um cenário ruim, mas não é nem o pior e nem o melhor, e o Brasil perde menos do que outros jogadores globais.
  • 3. Subindo a colina é um cenário onde apesar das guerras comerciais, estas não viram guerras reais e em compensação o governo Brasileiro consegue destravar a pauta de reformas e uma retomada começa a ocorrer. Este é o melhor cenário para o Brasil. Aqui no meio de um quadro internacional complexo o Brasil se mostra um lugar próspero por comparação. Investimentos de curto e longo prazo começam a fluir para o Brasil fugindo da incerteza do México e China e mesmo do Leste Europeu. Aqui também é provável uma queda forte das bolsas dos EUA no segundo semestre uma vez que as altas inicias não se sustentem. No cenário de Mar Revolto as guerras comerciais se tornam reais, ainda que de forma limitada. Confrontos no Oriente Médio se intensificam, EUA e China trocam farpas no Mar do Sul do China. A OTAN e a Rússia entram em atrito no Báltico e Oriente Médio. Ainda assim o conflito é limitado e não generalizado devido ao alto risco e custo. A globalização para, e um clima de Guerra fria retorna. Enquanto isto o Brasil continua patinando em crises e estagnação. Este cenário talvez seja o pior, mas como o Brasil está fora dos eixos de conflito militar acaba sendo beneficiado indiretamente. Guerras costumam levantar os preços da commodities o que pode ser bom pra alguns setores do Brasil. O critico será se manter neutro e fora dos conflitos. Uma queda das bolsas do mundo inteiro é quase uma certeza caso haja um conflito militar de maiores proporções. Pode haver uma corrida para o ouro por conta disto. O desdobramento dos eventos militares é difícil de prever mas os EUA tem a hegemonia militar capaz de vencer a maioria das hipóteses de confronto. Passado o confronto militar as bolsa podem ter uma recuperação forte inicial, mas a recuperação completa depende demais de como o cenário se desdobrar depois. A hipótese final é o cenário de Ilha da Paz se combinam um confronto militar no cenário global com uma retomada das reformas e do crescimento no Brasil. Este cenário é positivo para o Brasil apesar da situação internacional complexa. As commodities e ouro podem subir, e uma queda das bolsas do mundo inteiro é quase um certeza em caso de confronto militar.
  • 4. Novamente seguido de uma recuperação inicial depois de passado o conflito. Mais uma vez o Brasil se beneficia de ficar fora dos eixos de conflito, e com a vantagem adicional de estar retomando o crescimento a partir de uma baixa de preços. O Brasil pode acabar reconhecido como um local segura pra investimentos de longo prazo. Podemos agora fazer um exercício de estimativas de probabilidades, e de indicadores econômicos em cada cenários. Lembre-se que são apenas estimativas e não fruto de algum cálculo sofisticado e altamente confiável, são apenas balizas gerais. Estimo que a chance maior no Caso Brasil é a de continuar estagnado (60%), e que a probabilidade no caso internacional é maior das guerras se manterem apenas comerciais (70%). O leitor pode pensar em alterar tais probabilidades conforme achar mais apropriado, esta é uma das vantagens de um modelo aberto. Cenário O vale das Commodities Subindo a Colina Mar Revolto A Ilha da paz Probabilidade 42% 28% 18% 12% Crescimento 0–2 % 1-3 % 2-4% 3-5% Inflação 5-7% 6-8% 8-10% 9-11% Desemprego 8-10% 7-9% 6-8% 5-7% Risco de queda das Bolsas 30-40% 30-40% 60-80% 60-80% Este vai ser mais um ano difícil. Nesta altura a maior parte das empresas já devem ter enxugado seus custos depois de dois anos de crise no Brasil, e ganho adicionais neste direção são difíceis. Buscar novos mercados externos pode ser também difícil, mas se preparar para receber investimento estrangeiro pode ser uma opção. Tentar buscar novas tecnologias e agregar valor pra a marca acabam sendo necessidades de sobrevivência. Entretanto a possibilidade dos sobreviventes prosperarem depois da crise começa a existir. É preciso ficar atento e proteger o capital. Num mundo com incertezas militares, a segurança física do Brasil, fora dos eixos de conflito, é uma vantagem bastante forte.
  • 5. ------- Paulo Vicente dos Santos Alves é professor da Fundação Dom Cabral, doutor em administração pela FGV. Sua experiência profissional inclui os setores de Governo, Defesa, Aeroespacial, Educação e Energia. Já atuou em cursos internacionais pela Brown, CKGSB, HULT, INSEAD, ISB, John Hopkins, Kellog, Saint Gallen, Skolkovo e Vlerick. Fez parte do Global Colloquium in Participant Centered Learning (GLOCOLL) da Harvard Business School em 2012. Foi consultor para BAT, IADB/BID, Petrobrás, Shell e o US Department of Commerce. É Founder Member do Strategic Management Fórum. Autor do livro ‘Jogos e simulações de empresas’ pela Alta Books, do livro ‘Gestão Pública contemporânea’ pela Alta Books, do e- book ‘Emerging Markets Report’ publicado pela AVEC Editora, e do livro ‘Jogos de Empresas’ publicado pela Pearson/Makron Books. É Ganhador do Prêmio de Melhor Estratégia de Marketing dado pela Publicis, no L’Oréal Marketing Award 2004 como professor orientador. Foi classificado como 29o no Best Business Professor of the year promovido pelo The Economist Intelligence Unit em 2012-13