Este documento fornece orientações para quatro sessões de acompanhamento pedagógico entre supervisores e coordenadores de escolas em setembro de 2022. A primeira sessão foca na implementação do programa de ensino integral e do novo ensino médio. A segunda sessão aborda reflexão sobre prática pedagógica e observação de aula. A terceira sessão trata de avaliação da aprendizagem e gestão da aprendizagem. A quarta sessão discute metodologias ativas, semana de estudos intensivos e conselho de classe
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
ROTEIRO 008 (1).pdf
1. Supervisor responsável pelo APF e Coordenadores de Gestão Pedagógica do Agrupamento de
Escolas, este é o Roteiro 008 do ano letivo de 2022, o qual segue com o objetivo de atender ao
mês de setembro.
Esse documento está estruturado em quatro sessões de Acompanhamento Pedagógico
Formativo (APF) com os seguintes temas centrais:
Reiteramos que esse Roteiro é um norteador das ações que serão desenvolvidas com as equipes
das escolas, seguindo o Cronograma Integrado do 3º Bimestre da SEDUC-SP. Se necessário,
faça adaptações de acordo com o contexto e o perfil de cada escola e de cada Coordenador de
Gestão Pedagógica ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, exercitando o princípio do
respeito e valorização da diversidade de ideias e das individualidades dos sujeitos, porém sem
2. alterar os temas que estão contemplados, visto que eles seguem o cronograma integrado da
SEDUC-SP. Lembre-se de que esse documento é um material orientador para o planejamento do
seu trabalho junto às escolas que você acompanha.
Sendo assim, desejamos que o Roteiro, como documento orientador, possa continuar
fortalecendo o trabalho de Acompanhamento Pedagógico Formativo - APF, fornecendo subsídios
para manter o apoio ao Coordenador de Gestão Pedagógica e ao Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral e contribuindo para qualificar as ações no processo de ensino e aprendizagem.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, lembre-se de que o
Roteiro é seu material de estudo e de trabalho, portanto, não é um checklist e será
compartilhado no momento de desdobramento do estudo do Roteiro, ou seja, no momento do
diálogo formativo entre Supervisor responsável pelo APF e Coordenadores de Gestão
Pedagógica do Agrupamento de Escolas. Por isso, é importante que você planeje cada sessão
de Acompanhamento Pedagógico Formativo com cada uma das escolas que você acompanha,
considerando o contexto delas, o nível de parceria e a implementação das ações e dos temas
dos Roteiros anteriores, para ajustar as estratégias utilizadas com o Coordenador de Gestão
Pedagógica, no caso das escolas regulares, ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, no
caso das escolas do Programa Ensino Integral (PEI).
Valorize e oportunize o trabalho colaborativo e compartilhado com a prática do fazer juntos.
Lembre-se de que a parceria entre todos os envolvidos, potencializa o processo de ensino e
aprendizagem com vistas à formação integral dos estudantes e à formação continuada dos
Professores.
❖ Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, é fundamental
que você finalize cada sessão de Acompanhamento Pedagógico Formativo
elaborando o registro no formulário do APF com evidências. Não se esqueça de
compartilhar o registro com a equipe gestora da escola. As orientações detalhadas
estão nas últimas páginas do Roteiro.
3. Quadro de Acompanhamento
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, é muito importante que você
planeje as próximas sessões de Acompanhamento Pedagógico Formativo (APF) conforme as
temáticas de cada um dos momentos deste Roteiro. Não se esqueça, porém, de monitorar as
ações que estão sendo desenvolvidas nas escolas com seu apoio.
O monitoramento é uma ação estratégica bastante relevante, pois à medida que permite a coleta
de informações, possibilita análises do andamento de projetos e de outras ações e, por
consequência, alterações dos caminhos com vistas à melhoria do processo.
Acompanhar durante toda a aplicação
do Roteiro:
Observações:
● Acompanhamento das ações de
recuperação, reforço e
aprofundamento contínuo com foco
nas aprendizagens essenciais
Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica
e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral
no acompanhamento da utilização do Material
Aprender Sempre, como apoio às aulas de
Recuperação, Reforço e Aprofundamento, tendo
como foco:
● a coerência e o uso no planejamento das
aulas;
● a articulação e o alinhamento do Aprender
Sempre com o Currículo Paulista;
● a utilização do material pelo estudante e
pelo professor.
● Acompanhamento das ações do
Aprender Juntos
Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica
e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral
no acompanhamento das ações do Aprender
Juntos, tendo como foco:
● a análise dos resultados das avaliações
para reagrupar os estudantes de acordo
com as necessidades de aprendizagem;
● a organização das turmas e horários
escolares;
4. ● o planejamento de aulas;
● a identificação de qual ferramenta de
acompanhamento e monitoramento está
sendo utilizada para acompanhar a
evolução das turmas;
● Acompanhamento dos
desdobramentos das sessões de
ATPC na Escola
● Dialogar sobre se os temas da ATPC da
escola estão de acordo com as suas
especificidades.
● Manter-se informado quanto à
programação do CMSP.
● Analisar e refletir sobre as pautas do
CMSP;
● Verificar possibilidades de agrupamento de
escolas e professores da mesma área.
● Acompanhamento da observação
de aulas e registros: devolutivas
para os professores
● Apoiar o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral na reflexão sobre a
prática de acompanhamento de aula, no
planejamento do “antes”, no
desenvolvimento do “durante” e na reflexão
das ações do “depois” . Na 2ª Sessão
deste Roteiro o tema é detalhado.
● Acompanhamento das ações do
Plano de Melhoria das unidades
escolares
● Apoiar o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral no acompanhamento e
na execução das ações do Plano de
Melhoria de Resultados das unidades
escolares.
● Acompanhamento e orientação
para aplicação da Sondagem de
Números e de Escrita - Anos
Iniciais
● Apoiar o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral na preparação da
Sondagem de Números e de Escrita - Anos
Iniciais (prevista para 12 de setembro), na
5. comunicação dos estudantes e
responsáveis e na sensibilização dos
professores sobre a importância da
utilização dos resultados da Sondagem de
Números e de Escrita.
● Acompanhamento da aplicação
das Rubricas Socioemocionais
(Anos Finais e Médio)
● Fortalecer o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral no planejamento e
organização da escola para aplicação das
Rubricas Socioemocionais, e acompanhar a
aplicação, bem como indicar sugestões de
utilização dessas rubricas. (Se necessário,
retome os Roteiros 003 e 004).
● Acompanhamento Projeto de Vida,
Avaliação Formativa e Rubricas
● Reforçar com o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral sobre a importância de o
formulário: Acompanhamento Projeto de
Vida Avaliação Formativa e Rubricas, por
meio do link.
Atenção! O objetivo deste formulário é
traçar um diálogo entre Coordenador de
Gestão Pedagógica do Agrupamento de
Escolas e os Coordenadores de Gestão
Pedagógica acerca do acompanhamento e
do desenvolvimento das competências
socioemocionais dos estudantes nas aulas
de Projeto de Vida (Ensino Fundamental
Anos Finais e Ensino Médio).
● Acompanhamento das ações de
Busca Ativa Escolar
● Orientar e apoiar o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral nas ações de Busca
Ativa, tendo como foco o acompanhamento
da frequência dos estudantes:
6. ● analisando possíveis causas da baixa
frequência dos estudantes;
● pensando nas ações que foram
realizadas e quais os resultados;
● planejando as próximas ações para
dirimir o problema da baixa
frequência;
● avaliando as ações que precisam ser
revistas ou excluídas.
● Acompanhamento e orientação
para organização da AAP/SD
● Orientar e apoiar o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral nas ações de
planejamento para realização da AAP e
SD, prevista para 19 de setembro.
● Identificar pontos de atenção referentes à
participação de professores e estudantes;
● Reforçar a utilização dos resultados para que
os professores planejem e replanejem as
práticas pedagógicas;
● Acompanhamento das atividades
da escola para a 9ª FeCEESP
● Dialogar com o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral sobre quais práticas da
escola participarão da 9ª FeCEESP.
7. A seguir, apresentaremos os temas e objetivos de cada uma das sessões:
Roteiro 008 - Quadro Resumo
Período: 05/09 a 30/09
Temas Objetivos
1ª Sessão
(Programa Ensino
Integral; Novo Ensino
Médio; Articulação
entre os Programas e
Projetos da SEDUC)
05/09 até 09/09
Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na
materialização dos princípios do Programa Ensino Integral no cotidiano
escolar.
Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral no acompanhamento da
implementação da UC2 (NEM).
Momento III: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na compreensão da
articulação entre os Programas e Projetos da SEDUC.
2ª Sessão
(Reflexão sobre a
prática; Gestão da
Sala de Aula;
Devolutiva Formativa)
12/09 até 16/09
Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral no fortalecimento do
professor na reflexão da própria prática.
Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral no acompanhamento da
gestão da sala de aula e do trabalho pedagógico na escola.
Momento III: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na reflexão sobre a
Devolutiva formativa da prática pedagógica de observação de aula.
3ª Sessão
(Avaliação da
aprendizagem; Gestão
da aprendizagem)
19/09 até 23/09
Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na formação dos
professores no que se refere à avaliação da aprendizagem dos
estudantes durante as aulas.
Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na Gestão da
8. aprendizagem com foco no uso pedagógico e didático dos resultados
das avaliações.
4ª Sessão
(Metodologias Ativas;
Semana de Estudos
Intensivos; Conselho
de Classe/Ano/Série)
26/09 até 30/09
Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral no aprofundamento das
ações formativas sobre metodologias ativas.
Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na análise das ações
realizadas na Semana de Estudos Intensivos (28 de setembro a 05 de
outubro).
Momento III: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na Preparação para a 3ª
reunião de Conselho de classe/ano/série (06 a 07 de outubro).
Primeira Sessão de APF do Roteiro 008 (05/09 a 09/09)
Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na
materialização dos princípios do Programa Ensino Integral no cotidiano
escolar.
ATENÇÃO!
O presente momento foi pensado exclusivamente para as escolas do Programa
Ensino Integral, caso sua escola seja de tempo parcial, siga para o próximo momento.
Contudo, vale se apropriar dos conceitos propostos que podem subsidiar sua atuação nas
demais escolas de seu agrupamento.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, as escolas do Programa
Ensino Integral, muito além de escolas com tempo estendido, contam com Princípios e Premissas
que devem ser materializados por meio do seu Modelo Pedagógico e de Gestão.
Dentre os Princípios, diretamente relacionados ao Modelo Pedagógico, encontram-se o
Protagonismo Juvenil, a Pedagogia da Presença, os Quatro Pilares da Educação e a Educação
Interdimensional.
9. DICA!
Caso julgue necessário relembrar o que significa cada um dos Princípios das
escolas do Programa Ensino Integral (Protagonismo Juvenil, Pedagogia da
Presença, Quatro Pilares da Educação e Educação Interdimensional), revisite o Roteiro 007/22,
logo após a Quarta Sessão, no box “Ampliando o Olhar”.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, note que todos os Princípios
das escolas do Programa Ensino visam à formação integral do estudante, um dos fundamentos
do Currículo Paulista / Novo Ensino Médio.
Nas escolas do Programa Ensino Integral,a materialização dos Princípios, por meio do Modelo
Pedagógico, é de suma importância para efetivar sua implementação. Assim sendo, vale refletir
junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, como esses princípios têm se materializado
no cotidiano escolar, por meio das ações desenvolvidas pelos gestores e professores.
Destaca-se, por exemplo, que o Protagonismo Juvenil “(…) ocorre quando os jovens e
adolescentes são estimulados a serem personagens principais da prática educativa,
potencializando a participação ativa e construtiva e valorizando suas experiências, atitudes,
conhecimentos e possibilidades na escola e na sociedade em que estão inseridos (...)” (trecho
extraído do Curso: Da Educação Integral ao Ensino Integral, ofertado pela EFAPE).
Após leitura do excerto acima, realizem juntos as seguintes reflexões:
★ Como o Protagonismo Juvenil é compreendido e vivenciado na escola?
★ A participação do estudante tem sido genuína, ou seja, ele tem atuado como protagonista
da sua aprendizagem?
★ Há intervenções pedagógicas que ainda se fazem necessárias? Quais?
Aproveitem esse momento reflexivo com o Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, para
apoiá-lo na identificação de ações protagonistas dos estudantes. Essas ações podem contribuir
como ideias de práticas exitosas para seu agrupamento escolar.
ATENÇÃO!
Existem situações cuja participação dos estudantes não são condizentes ao
conceito de Protagonismo Juvenil, por exemplo, quando os profissionais
determinam e/ou controlam o que o estudante vai fazer ou quando o estudante participa
10. apenas na etapa de execução da ação.
Estas formas de participação são frequentemente vivenciadas nas escolas, nas quais o
estudante não participa ativamente da identificação do problema, criação de estratégias para
solução e/ou decisões, que de fato caracterizam o Protagonismo Juvenil.
Com relação ao Princípio da Pedagogia da Presença, é importante destacar que “(…) vai além da
ideia de uma presença física do educador em relação ao estudante. Diz respeito, antes, a uma
referência afirmativa perante os estudantes, por meio de uma postura de solidariedade, empatia,
respeito e escuta ativa, visando à construção de relações interpessoais qualificadas e ações
educativas sólidas e assertivas (...)” (trecho extraído do Curso: Da Educação Integral ao Ensino
Integral, ofertado pela EFAPE, 1ª Edição/2020).
Diante disso, responda junto com o Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, os seguintes
questionamentos:
★ De que maneira a Pedagogia da Presença acontece no dia a dia escolar? Como podemos
apoiar os professores a efetivar esse Princípio? Quais seriam as ações que podem
contribuir para essa importante relação entre educador e seus estudantes?
Nesse momento, assim como foi sugerido anteriormente, aproveitem para ajudar o Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral a identificar momentos e espaços em que esse Princípio se mostra
mais evidente.
No que se refere aos Quatro Pilares da Educação, retome com o Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral cada um deles, conforme segue:
APRENDER A CONHECER - Práticas Cognitivas; Desenvolvimento Intelectual.
APRENDER A FAZER - Relação entre Teoria e Prática; Aplicabilidade no Cotidiano.
APRENDER A CONVIVER - Relacionamentos Interpessoais e suas Habilidades.
APRENDER A SER - Práticas Pessoais; Autoconhecimento; Autonomia e Responsabilidade.
Em seguida, preencham juntos o quadro-síntese, de acordo com os apontamentos do
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, referentes às evidências dos Quatro Pilares da
Educação no cotidiano escolar.
★ Quadro-Síntese sobre os Quatro Pilares da Educação na escola:
Na prática em Sala de Aula Nas Ações Formativas
Aprender a Conhecer
11. Aprender a Fazer
Aprender a Conviver
Aprender a Ser
No que se refere ao Princípio da Educação Interdimensional, relembre com o Coordenador de
Gestão Pedagógica Geral seu significado e importância, uma vez que promove a compreensão do
estudante como um todo, em suas múltiplas dimensões (Racionalidade, Afetividade,
Transcendentalidade e Impulsividade), buscando equilibrá-las.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, ainda na perspectiva da
transposição teoria e prática, verifique junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica Geral:
★ Como a Educação Interdimensional evidencia-se, por exemplo, durante uma Reunião de
Conselho de Classe/Ano/Série? Se possível, identifique boas práticas.
Após as reflexões e análises sobre cada um dos Princípios do Programa Ensino Integral,
proponha que o Coordenador de Gestão Pedagógica Geral aponte: qual deles mostra-se como
potencialidade e qual ainda apresenta pontos de melhoria. Em seguida, verifiquem se os pontos
de melhoria são de cunho conceitual ou prático para que, se necessário, em parceria com os
demais gestores da escola, possam pensar em ações formativas que venham a subsidiar a escola
no desenvolvimento de tais temáticas.
Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral no acompanhamento da implementação da UC2
(NEM).
O Novo Ensino Médio já é realidade na nossa rede. Sabendo que agora os estudantes contam
com um ensino destinado à Formação Geral Básica, divididas nas quatro Áreas de
Conhecimento e os Itinerários Formativos, dos quais fazem parte os componentes do Inova
Educação, é importante manter-se atualizado e acompanhando as ações recorrentes a essas
“etapas”, tendo em vista que o Novo Ensino Médio garante o desenvolvimento das competências
gerais e específicas de todos os componentes curriculares, organizados por área de
conhecimento, com aprofundamento e ampliação das aprendizagens relacionadas às
competências gerais.
Vale destacar que os componentes do Inova Educação não é realidade apenas no Ensino Médio,
também são desenvolvidos nos Anos Iniciais e Finais. Contudo, o Aprofundamento Curricular é
12. especificidade do Ensino Médio. Cada Aprofundamento Curricular de área do conhecimento é
composto por 6 unidades curriculares (UC). Essas UC são módulos de 10 aulas semanais que o
estudante cursa ao longo de um semestre. Cada UC possui carga horária de 150 horas. Na 2ª
série, o estudante cursa uma Unidade Curricular em cada semestre e na 3ª série, serão duas
Unidades Curriculares por semestre. Este ano, o Aprofundamento Curricular está em
implementação na 2ª série do EM, conforme mencionado nos roteiros anteriores.
Sendo assim, Coordenadores de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, é de suma
importância que neste semestre você apoie o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral no desdobramento e desenvolvimento desta Unidade
Curricular, chamada de UC2. A UC2 é uma continuidade da UC1, com novos componentes
curriculares que dão prosseguimento à aprendizagem adquirida no primeiro semestre.
Você, Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, pode apoiar/auxiliar o
Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral no
acompanhamento destes componentes curriculares, lembrando que o objetivo/foco principal do
Aprofundamento Curricular é: “oferecer aprendizagens contextualizadas que favorecem o
aprofundamento das competências e das habilidades da Formação Geral Básica e o
desenvolvimento das habilidades dos eixos estruturantes (investigação científica, processos
criativos, mediação e intervenção sociocultural e empreendedorismo). Além disso, por meio
dessas práticas, que têm como finalidade o apoio à formação integral dos estudantes, estes terão
a oportunidade de desenvolver aprendizagens que contribuam com os seus interesses e suas
necessidades particulares, articulando, ainda, seus estudos com os Temas Contemporâneos
Transversais, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, seus respectivos Projetos de Vida,
as possibilidades mediante o mundo do trabalho e as suas perspectivas para com o ingresso
Ensino Superior”.
MAPPA Material de Apoio ao Planejamento e Práticas de Aprofundamento
Logo, é necessário verificar como está ocorrendo a articulação com o Currículo Paulista e Projeto
de Vida de cada estudante, que pode ser evidenciado, por exemplo, por meio dos registros de
observação de aula, rubricas socioemocionais, dentre outros que julgar necessário.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, vale refletir junto ao
Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sobre a
interlocução da gestão escolar e dos professores com os estudantes e as famílias, a fim de
perceber qual é a compreensão que todos têm acerca do NEM e como ele vem sendo
implementado na escola.
13. Durante o diálogo formativo, proponha algumas questões para analisarem conjuntamente em
relação às ações que estão sendo executadas ou que foram planejadas para o desenvolvimento
da UC2, dentre as quais:
● Os professores estão elaborando seus Planos de Aula conforme os Itinerários Formativos
da UC2?
● Quais os principais desafios vivenciados pelos professores no desenvolvimento da UC1
que podem ser sinalizadores para o desenvolvimento da UC2?
● Que ações foram ou podem ser desenvolvidas pelo Coordenador de Gestão Pedagógica
e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral para atender os desafios acima citados?
● Os planos dos professores contêm práticas interativas, inclusivas e diversificadas, que
consideram as culturas juvenis, a diversidade e a singularidade de cada estudante,
promovendo o desenvolvimento da autonomia, da responsabilidade, do protagonismo e do
projeto de vida?
● O Coordenador de Gestão Pedagógica ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral está
acompanhando as aulas dos professores? Como esta ação está sendo desenvolvida?
● O Coordenador de Gestão Pedagógica ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral tem
evidências (indicadores quantitativos e qualitativos) sobre a participação ativa e efetiva dos
estudantes nas aulas?
DICA!
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, articule com o
Supervisor responsável pelo APF sobre a formação realizada nos dias 10 e 11 de
Agosto/2022 da qual participaram Supervisor de Ensino/Supervisor Educacional, Professor
Especialista em Currículo ou Coordenador de Equipe Curricular.
Tema: Atuação e Prática Gestora para Integrar a Formação e Acompanhamento na Escola
com foco na UC2 - Público: Supervisor de Ensino/Supervisor Educacional
Tema: Formação Geral Básica e Aprofundamento Curricular - Público: Professor Especialista
em Currículo ou Coordenador de Equipe Curricular.
14. Para saber mais!
Para mais informações reveja os roteiros 004, 005 e 006
Acesse o site https://novoensinomedio.educacao.sp.gov.br/
Momento III: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral na compreensão da articulação entre os
Programas e Projetos da SEDUC.
Em um momento atípico como o iniciado pela pandemia de COVID-19, em que a
preocupação do sistema educacional era o de manter estudantes e professores seguros e ainda
assim conectados com as escolas, a relevância da articulação entre os Programas e Projetos da
pasta mostrou-se ainda mais necessária. A partir da BNCC e do Currículo Paulista, foi preciso
desenvolver atividades que atendessem a duas exigências: que fossem possíveis de ser
realizadas no novo contexto e que estivessem alinhadas às competências e às habilidades a
serem trabalhadas. Assim, como aponta Katia Smole (2021), apesar do distanciamento social e
da variação relativa ao acesso a atividades escolares no período sem aulas presenciais, os
referenciais curriculares foram o porto seguro de muitos professores.
Com o retorno às atividades presenciais, mantendo coerência entre intenções, ações e
avaliação, os projetos da SEDUC-SP [PEI/NEM/CONVIVA/INOVA/Recuperação e
Aprofundamento] fundamentam-se no compromisso com:
● a Educação Integral do estudante, em suas múltiplas dimensões (intelectual, física,
socioemocional e cultural);
● o desenvolvimento de competências para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho;
● a alfabetização, o letramento e os multiletramentos em todas as áreas do conhecimento;
● o estímulo e o apoio à construção do Projeto de Vida dos estudantes;
● o processo de avaliação a serviço das aprendizagens de todos os estudantes .
Assim posto, é de suma importância, Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento
de Escolas, que você promova uma reflexão junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sobre:
● Como estes projetos e programas estão se desenvolvendo de forma articulada na Unidade
Escolar?
15. ● Os profissionais que atuam na escola compreendem a importância da articulação
pedagógica, considerando todos os aspectos de cada programa e projeto?
● Há transparência na realização e monitoramento contínuo das ações previstas, planejadas
e desenvolvidas?
Para que haja articulação e coesão entre todos os projetos e programas é necessário a
compreensão e o engajamento de todas as partes envolvidas na aprendizagem dos estudantes.
Assim, teremos uma escola que atua em prol de desenvolver um estudante autônomo, solidário,
competente e protagonista, que se preocupa consigo, com o próximo e com o mundo em que
vive. E, além de tudo e mais importante, uma escola que desenvolve ações pensando na
educação integral desse estudante com foco em seu Projeto de Vida.
Segunda Sessão de APF do Roteiro 008 (12/09 a 16/09)
Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral no fortalecimento do professor na reflexão da
própria prática.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, neste momento, dialogue com
o Coordenador de Gestão Pedagógica e o Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sobre a
necessidade de conduzir o professor a refletir sobre sua prática pedagógica. É importante
reforçar que há diferença entre a autorreflexão do professor durante a aula, observando a própria
prática, e a observação de aula que a coordenação pedagógica realiza.
Refletir sobre a própria prática direciona o professor a desenvolver um olhar mais crítico sobre
suas ações, buscando dar sentido a tudo que realiza dentro da sala de aula e nos demais
ambientes de aprendizagem. Além disso, possibilita ressignificar valores e hábitos que
constituem parte importante de sua identidade profissional.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, contribua para a reflexão
sobre a prática profissional, por meio de alguns questionamentos que facilitam o exercício de
autorreflexão:
● O que considero como meus pontos fortes como professor? Por quê?
● O que considero como sendo os meus maiores desafios em sala de aula? Por quê? O que
posso fazer para superá-los?
● Como tenho me relacionado com meus estudantes em sala de aula? Estou satisfeito com
essa relação? Preciso fortalecer esse vínculo? E com os outros professores e meus
líderes nas escolas em que atuo?
16. ● O que eu gostaria de mudar?
● Quais objetivos eu desejo alcançar?
Assim posto, reflita com o Coordenador de Gestão Pedagógica e Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral o quanto ele pode apoiar o professor e criar momentos formativos para que
essa reflexão seja coletiva, entre todo o grupo de professores da unidade escolar. Essa ação
possibilita:
● Fortalecer a reflexão da prática pedagógica, a fim de que o professor amplie seu olhar e se
torne mais questionador de suas ações proporcionando que ele reveja e/ou ressignifique o
seu fazer pedagógico.
● Promover momentos em que o professor possa questionar suas escolhas didáticas e quais
as razões o levaram a decidir por uma ou outra, despertando o comprometimento e a
autonomia, tornando-o capaz de tomar decisões e ter opiniões críticas sobre a sua prática,
adaptando sua atuação à necessidade do estudante.
Consequentemente, a reflexão sobre a prática de todos os envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem desperta o gosto e o sentido pelo conhecimento e impacta diretamente no
desenvolvimento integral do estudante.
DICA!
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, estimule o
Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica
Geral a criar espaços e momentos intencionais para que os profissionais da escola, inclusive
ele, reflitam sobre sua prática, avaliando os pontos positivos e de atenção frente às atividades
desenvolvidas, analisando suas características pessoais, com ênfase nas potencialidades e
fragilidades individuais e de como estas impactam no coletivo. Vale destacar que todos os
profissionais possuem algo a contribuir e algo a aprimorar e para tal, uma postura reflexiva
mostra-se de fundamental importância.
17. Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral no acompanhamento da gestão da sala1
de aula e
do trabalho pedagógico na escola.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, a gestão da “sala” de aula e o
trabalho pedagógico na escola são ações que almejam a promoção de um ambiente de
aprendizagem em que os estudantes se sintam estimulados a aprender cada vez mais. Para
tanto, essas ações são dependentes entre si, pois uma gestão efetiva se dá por meio de um
trabalho pedagógico estratégico considerando a gestão como um trabalho diário que incorpora
adequações quando o professor identifica problemas e planeja outras ações por meio de
estratégias diversificadas para solucioná-los. Dessa forma, trazemos os seguintes recursos:
Planos de aula: O plano de aula auxilia o professor na gestão da “sala”¹ de aula no que diz
respeito à organização do conteúdo programático a ser ministrado durante o ano letivo. Vale
destacar que não se trata de um documento fixo, pois pode ser adaptado de acordo com as
necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Gestão dos tempos e espaços durante as aulas: A gestão dos tempos e espaços durante as
aulas está relacionada à organização de uma prática que priorize as competências
socioemocionais dos estudantes, pois, desta forma, eles se sentem acolhidos para exercerem seu
protagonismo com o trabalho em equipe, o respeito ao próximo, a autonomia e a confiança. É
importante destacar que não existem espaços e tempos que devem ser seguidos como modelo,
mas formas de organização e aproveitamento que estejam adequados às necessidades de
aprendizagem dos estudantes.
Observação das aulas: A observação das aulas é um instrumento que fortalece e aprimora o
trabalho do Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral,
pois possibilita analisar as interações entre professor e estudantes, por meio do desenvolvimento
de conteúdos, considerando as competências socioemocionais. Desta forma, é possível refletir
sobre estratégias de intervenção junto ao professor considerando as especificidades dos
estudantes e quais encaminhamentos são adequados para desenvolver um planejamento com
foco no sucesso da aprendizagem dos estudantes.
Evidências de aprendizagem: As evidências de aprendizagem são as descrições do que se vê
e, por isso, estão ligadas à observação da “sala” de aula, pois é decidido antecipadamente o que
observar, como observar e como falar sobre o que é observado. Desse modo, é possível perceber
1
A palavra sala será utilizada entre aspas, pois os espaços de aprendizagens da escola são entendidos como todos,
inclusive, a sala de aula.
18. de maneira mais objetiva o que acontece na “sala” de aula, pois destaca o que se vê e não o que
se pensa sobre o que se vê para compreender e pensar em ações com foco nas necessidades de
aprendizagem dos estudantes.
Tais recursos, inerentes à prática pedagógica em sala de aula, dialogam entre si e precisam ser
igualmente respeitados para garantir melhores resultados de aprendizagem. Assim sendo,
seguem alguns questionamentos para fortalecer seu momento formativo junto ao Coordenador de
Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral com foco na discussão da
gestão de “sala” de aula:
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, além destas questões,
dialogue com o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica
Geral sobre a utilização desses recursos em sua prática profissional, em especial, a função do
plano de aula para fins de gestão da aprendizagem.
Vale destacar a importância dos conhecimentos e habilidades que o professor necessita para
desempenhar com eficácia sua gestão em sala de aula. Para isso, seu trabalho junto ao
Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, no que diz
respeito à formação continuada em serviço, fortalece a estrutura necessária para que este
profissional trabalhe em parceria com o professor em prol do sucesso da aprendizagem dos
estudantes.
Momento III: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral na reflexão sobre a Devolutiva Formativa da
prática pedagógica de observação de aula.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, neste roteiro vamos abordar
também a importância da devolutiva formativa, visto que no roteiro 005/2022 retomamos a
importância da observação de aula. Inicie o diálogo com o Coordenador de Gestão Pedagógica
e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sobre a abordagem utilizada durante a devolutiva
formativa com os professores.
Ressalte que um dos objetivos da devolutiva da observação de aula é o desenvolvimento do
processo profissional dos professores, possibilitando a reflexão sobre a prática, lembrando que
esta devolutiva deve ser formativa, ou seja, que contemple alguns aspectos como: ser específica,
apoiar o professor na análise das potencialidades e fragilidades de sua prática, permitir a
autoavaliação, referenciar a relação entre teoria e prática (práxis).
19. ATENÇÃO!
É importante entender a necessidade da observação de aula como meio para
desenvolver e aprimorar a aprendizagem dos estudantes e não como simples avaliação de
desempenho do profissional.
É preciso refletir, com o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral, e este com sua equipe de professores, sobre a importância da observação de
sala de aula como uma estratégia formativa. Para isso, ela precisa ser planejada, combinada
previamente com o professor e gerar, logo na sequência, um momento de diálogo formativo em
que o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral
conduz, de forma respeitosa, uma conversa com o professor sobre os pontos que foram
observados, apoia o professor a refletir sobre a sua prática e o apoia nos desdobramentos,
oportunizando uma melhoria não só de sua prática como também ampliando seu repertório.
A parceria entre Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica
Geral e professores é fundamental para que haja uma relação de confiança e respeito mútuo para
que a sala de aula seja observada e que o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral realize um diálogo formativo que contribua para um
possível replanejamento das aulas e atividades dos professores, visando a melhoria do processo
de ensino e de aprendizagem.
A observação de sala de aula deve compreender algumas ações que a tornem eficaz e plena.
Dentre elas, podemos destacar a tríade: antes, durante e depois, que se baseiam no planejar,
executar e refletir sobre esta ação.
Assim sendo, Coordenadores de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, aproveite a
oportunidade para retomar com o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de
Gestão Pedagógica Geral etapas que compõem a observação da aula:
❖ Antes
O Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral precisa
se preparar para a observação de aula baseando-se nos planos do professor, portanto analisar o
Plano de Ensino, o Plano de Aula e, no caso das escolas do Programa Ensino Integral, também
os Guias de Aprendizagem. Em cada observação de aula, que é combinada previamente com o
professor, focos específicos devem ser definidos, levando em consideração as evidências que
20. precisam ser coletadas de modo a proporcionar discussões mais aprofundadas e intervenções
necessárias para o aprimoramento da prática docente.
❖ Durante
É importante que o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral tenha claro o foco da observação para que as anotações dos aspectos
definidos como pontos de observação possam gerar um momento de diálogo formativo, apoiando
o professor a refletir sobre a sua prática. Durante a observação de aula, o Coordenador de
Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral deve estar em local que
permita a visão de toda a sala para que consiga anotar (relatar), de forma objetiva (sem avaliar ou
interpretar) e sem interromper ou interferir na aula, os pontos positivos, os pontos de atenção e as
evidências dos itens combinados para observação.
Destaque que o presente momento tem como foco o denominado “depois”, visto que trata da
Devolutiva Formativa ou Diálogo Formativo.
Sugere-se iniciar o Diálogo Formativo perguntando ao professor como ele avalia a aula e o ponto
que foi combinado que seria observado. Essa estratégia promove um quebra gelo e abre espaço
para o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral
atuar.
Quando o professor inicia o processo, o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral com sua leitura de contexto, o escuta ativamente, anotando os
pontos para serem retomados na sequência.
Em seguida, o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica
Geral destaca os pontos positivos do que ele observou na aula, reforçando os pontos que foram
também indicados pelo professor e indicando novos, com diversas possibilidades de reflexões,
dentre elas:
● "O que você acha de fazermos assim...?
● "Será que faz sentido desenvolvermos essa atividade desta forma....?
● “Conhece os seguintes referenciais teóricos…?
Ainda sobre o Diálogo Formativo, seguem alguns pontos importantes voltados tanto para a
organização, como para o desenvolvimento:
● Combinar com o professor a data e horário da devolutiva;
21. ● Iniciar uma conversa sobre os pontos positivos observados fortalecendo a prática
pedagógica;
● Retomar os pontos de atenção observados perguntando ao professor como ele também
avalia;
● Refletir, junto ao professor, sobre as possibilidades de melhoria dos pontos de atenção
abordados;
● Replanejar, junto com o professor, um plano de aula com os devidos ajustes identificados.
Terceira Sessão de APF do Roteiro 008 (19/09 a 23/09)
Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral na formação dos professores no que se refere à
avaliação da aprendizagem dos estudantes durante as aulas.
Os resultados das Avaliações de Aprendizagem em Processo (AAP) não saíram! E agora?!
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, muitas vezes escutamos das
escolas a dificuldade de avaliar a aprendizagem dos estudantes quando os resultados das AAP
ainda não estão disponibilizados.
Assim sendo, reforce junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão
Pedagógica Geral sobre a importância da Avaliação da Aprendizagem em Processo como
termômetro do alinhamento entre a prática em sala de aula e as competências e habilidades a
serem desenvolvidas no respectivo ano/série.
Em contrapartida, destaque que a avaliação da aprendizagem dos estudantes vai muito além do
que é abordado na AAP, sendo de fundamental importância o papel do professor em acompanhar
sistematicamente o avanço dos estudantes em suas aulas, identificando fragilidades que,
porventura, estejam dificultando seu desenvolvimento integral.
Para subsidiar o diálogo formativo, retome junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral o seguinte excerto do Currículo Paulista (p.41-43):
“(...) O Currículo Paulista parte do pressuposto de que a avaliação, no âmbito escolar, deve ser
encarada como um recurso pedagógico que permite aos professores, gestores e demais
profissionais da educação acompanhar a progressão das aprendizagens, oferecendo subsídios
para a análise do próprio processo de ensino. Dessa maneira, os resultados dos processos
avaliativos devem concorrer para que todos os estudantes avancem em suas aprendizagens e
para que os professores façam eventuais ajustes em suas práticas para garantir a qualidade
22. dessas aprendizagens. Sob essa perspectiva, a avaliação produz informações valiosas no que
diz respeito à aprendizagem dos estudantes, às necessidades de recuperação e de reforço das
aprendizagens, à própria prática em sala de aula, permitindo adequações e mudanças
metodológicas. Desta forma, avaliar demanda um olhar atento do professor em relação aos
avanços, assim como pensar em instrumentos pelos quais possa, de fato, diagnosticar as
aprendizagens dos estudantes e seus níveis de proficiência a respeito do que lhes foi ensinado e
planejar ações necessárias para que todos possam aprender. Assim, a avaliação permeia o
processo do ensino e da aprendizagem, trazendo subsídios para a revisão do Plano de Ensino a
partir do acompanhamento do processo integral do desenvolvimento de cada estudante, a tempo
de assegurar a todos as competências gerais ao final da Educação Básica. A avaliação integra e
constitui um espaço crítico-reflexivo da prática docente. Deve-se garantir coerência com os
princípios pedagógicos que orientam o desenvolvimento pleno dos estudantes.(...) A
multiplicidade de estratégias e instrumentos de avaliação pode oferecer indicadores importantes
para a gestão pedagógica em sala de aula, como também para a gestão escolar e a elaboração
de políticas públicas, permitindo o monitoramento e o acompanhamento das aprendizagens
essenciais que estão sendo asseguradas a todos estudantes paulistas (...)”
Em seguida, pensando nas avaliações elaboradas e realizadas pelos professores, promova junto
ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral as
seguintes reflexões:
● A avaliação tem sido entendida em nossa escola como recurso pedagógico para
acompanhar a aprendizagem dos estudantes? Se sim, quais evidências? Se não, quais
motivos?
● Os resultados de aprendizagem dos estudantes têm culminado em eventuais ajustes na
prática profissional para garantir a qualidade das aprendizagens?! Se sim, quais
evidências? Se não, quais motivos?
● As avaliações propostas pelos professores produzem informações valiosas no que diz
respeito à aprendizagem dos estudantes, de modo que seja possível identificar
necessidade de recuperação e reforço, bem como adequações e mudanças
metodológicas? Se sim, quais evidências? Se não, quais motivos?
● Os professores compreendem a importância de avaliar os estudantes de acordo com o
que foi abordado, respeitando suas necessidades individuais e de modo que todos
avancem em suas aprendizagens? Se sim, quais evidências? Se não, quais motivos?
● As avaliações dos professores têm possibilitado a constituição de um espaço
crítico-reflexivo da prática docente, tanto individual, como coletivo? Se sim, quais
evidências? Se não, quais motivos?
23. ATENÇÃO!
Quando falamos em avaliações que respeitem as necessidades individuais dos estudantes,
não estamos, nesse momento, nos referindo especificamente aos instrumentos, mas sim em
como estes serão utilizados para avaliar cada estudante. Vale destacar que, conforme recorte
do Currículo Paulista, objeto de estudo, a diversificação de estratégias e instrumentos também
é fundamental, visto que fornece indicadores importantes para a gestão em sala de aula,
gestão escolar e elaboração de políticas públicas.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, ressalte junto ao Coordenador
de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sobre a importância de
dialogar junto aos seus professores sobre a importância das avaliações por eles pensadas e
estruturadas, reforçando que as mesmas precisam dialogar com os fundamentos e com as
habilidades previstas no Currículo Paulista / Novo Ensino Médio, gerando indicadores robustos,
que promovam a discussão e revisão da prática pedagógica em sala de aula, em prol de
resultados cada vez melhores de aprendizagem.
Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral Gestão da aprendizagem com foco no uso
pedagógico e didático dos resultados das avaliações.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, até agora, propusemos
algumas reflexões sobre estratégias de gestão para o sucesso da aprendizagem dos estudantes.
O objetivo foi ampliar o seu olhar para trabalhar em parceria com o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral para que as ações pedagógicas, de
fato, façam sentido para cada escola do seu agrupamento.
Na sequência, vamos recuperar essas reflexões para dar suporte ao seu trabalho com foco no
uso pedagógico e didático dos resultados das avaliações que priorize não somente a AAP, mas
todas as avaliações que atravessam as práticas dos professores nos diversos contextos
respeitando as especificidades de cada escola.
Nesse sentido, é importante refletir sobre a AAP como um recurso avaliativo que expressa o
alinhamento entre a prática pedagógica na sala de aula e o Currículo Paulista com relação ao que
se espera do estudante naquele respectivo ano/série. Esse documento pedagógico trata da
24. avaliação como um recurso que permite à equipe escolar (professores, gestores e demais
profissionais) acompanhar a progressão das aprendizagens para embasar as discussões sobre os
processos de ensino. Desse modo, os resultados das avaliações devem promover o planejamento
de ações para o avanço das aprendizagens e, para isso, é necessário que as práticas de ensino
passem por reflexões que revejam o Plano de Ensino tendo como foco o sucesso das
aprendizagens dos estudantes.
Além de tudo o que já foi exposto, a avaliação também revela dados sobre os processos de
aprendizagem. Com base na análise deste material, é possível compreender de maneira integral
as necessidades dos estudantes para o planejamento da recuperação e reforço, além da
observação da prática em sala de aula para propor adequações metodológicas.
Agora, trazemos questões para instigar reflexões, junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica
e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, nos momentos de Diálogo Formativo para
desenhar o planejamento das ações pedagógicas repensando os procedimentos por ora
adotados, tendo como objetivo o sucesso da aprendizagem dos estudantes por meio da análise
dos resultados das avaliações e da AAP.
● Como o espaço da sala de aula deve ser organizado para a aplicação das avaliações dos
professores e da AAP?
● Os dados da avaliação podem revelar as necessidades de aprendizagem dos estudantes?
Se sim, quais? Se não, qual estratégia avaliativa pode ser adotada?
● Como os resultados das avaliações serão sistematizados para o planejamento das ações
pedagógicas com foco no sucesso da gestão de aprendizagem?
● Como a AAP e o Currículo Paulista podem auxiliar na gestão da “sala” de aula?
● Quais estratégias podem/devem ser utilizadas para o uso pedagógico e didático dos
resultados das avaliações?
Para saber mais!
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, com o objetivo
de ampliar ainda mais o seu olhar e do Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou
Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sobre a gestão da sala de aula para a
recuperação das aprendizagens, sugerimos a leitura do texto A organização dos alunos
para as situações de recuperação das aprendizagens: uma conversa sobre agrupamentos
produtivos em sala de aula
25. Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, tratamos da importância da
análise dos resultados de todas as avaliações que perpassam os processos de ensino e
aprendizagem na escola e não somente da AAP que, como já foi referido, é mais um, dentre os
diversos recursos avaliativos, para subsidiar a observação da aprendizagem dos estudantes e da
prática pedagógica dos professores. As reflexões propostas neste Momento II devem ser
adequadas às especificidades de cada escola que compõe o seu agrupamento, pois entendemos
que cada uma se configura como uma possibilidade de fazer junto para aprender junto no ajuste
de novos rumos.
Quarta Sessão de APF do Roteiro 008 (26 a 30/09)
Momento I: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral no aprofundamento das ações formativas sobre
metodologias ativas.
Coordenadores de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, no Roteiro 007/22, foi
traçado, junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica
Geral, o perfil da escola no que se refere ao entendimento e utilização das metodologias ativas
pelos professores, subsidiados pelos seguintes questionamentos:
● O que são metodologias ativas?
● Quais metodologias ativas são mais conhecidas e utilizadas pelos professores?
● Qual a importância das metodologias ativas no cotidiano escolar?
● De que maneira as metodologias ativas podem favorecer o protagonismo dos estudantes?
● Foram realizadas na escola ações formativas sobre metodologias ativas? Se sim, quais
abordagens? Se não, por qual motivo?
● Foram realizadas observações em sala de aula com foco na utilização de metodologias
ativas? Se sim, o que foi observado? Se não, qual motivo?
● Foram promovidos momentos/espaços para compartilhamento de práticas exitosas na
utilização de metodologias ativas? Se sim, quais foram elas? Se não, qual motivo?
● Quais metodologias ativas têm sido mais utilizadas na escola?
● Algum componente curricular e/ou professor da escola tem mais facilidade na utilização de
metodologias ativas? Se sim, o que o diferencia dos demais?
● Quais evidências do impacto da utilização de metodologias ativas na aprendizagem dos
estudantes?
26. Com base nos seus registros, informe ao Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral que o presente momento visa aprofundar os conhecimentos com
relação às metodologias ativas.
É de suma importância que a priori as questões conceituais estejam claras a todos os envolvidos,
pois bem… o que são metodologias ativas?! Por linhas gerais, metodologias ativas são
estratégias de ensino pensadas para que os estudantes desenvolvam competências e habilidades
de maneira participativa e autônoma, mostrando-se como centro de sua aprendizagem.
Existe um rol enorme de estratégias diversificadas que se enquadram no conceito de
metodologias ativas, mas vale destacar o importante papel do professor no processo de
aprendizagem, que vai desde a escolha da estratégia mais adequada a cada contexto, até como
na mediação da construção do conhecimento.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, informe o Coordenador de
Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral que o diálogo nesse roteiro
permeia duas estratégias que podem favorecer o desenvolvimento do Aprender Juntos e
Aprender Sempre, a fim de melhorar a aprendizagem dos estudantes, o que pode ser evidenciado
por meio dos resultados das Avaliações de Aprendizagem em Processo e Sequências Digitais - e
que fazem muito sucesso entre os estudantes, sendo elas: Gamificação e Aprendizagem Baseada
em Problemas (ABP).
Assim sendo, antes de continuar o diálogo, reflita junto ao Coordenador de Gestão Pedagógica
e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral:
● Os professores da escola conhecem as estratégias Gamificação e Aprendizagem Baseada
em Problemas (ABP)? Já utilizaram em sala de aula? Quais foram os resultados?
● Foram realizadas ações formativas sobre essas estratégias de aprendizagem? Se sim, nas
ações formativas realizadas houve compartilhamento de boas práticas referente à
utilização das mesmas?
A estratégia Gamificação, utiliza-se de elementos de jogos (exemplo: desafios, competição,
personagens, pontuação, objetivo claro a ser alcançado, recompensas, dentre outros) para
promover a aprendizagem, ou seja, não apenas para fins de entretenimento. Não há necessidade
de utilização de recursos tecnológicos para realização da mesma, porém algumas plataformas
estruturam os jogos tornando-os mais dinâmicos e interativos.
Já a estratégia da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), assim como a Gamificação,
também parte de um desafio, motivo do grande sucesso entre os estudantes, porém tem alguns
27. diferenciais. Dentre eles destaca-se a sua relação com a resolução de problemas reais,
mesclando teoria e prática.
Ambas as estratégias, assim como as metodologias ativas como um todo, configuram-se um
terreno fértil para o desenvolvimento do Protagonismo do estudante, assim sendo, se não
estiverem sendo utilizadas na escola, vale repensar as ações formativas de maneira que tais
temáticas sejam abordadas e a prática profissional seja revisitada.
DICA!
É possível que nesse momento, no diálogo com o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral sejam identificadas práticas
exitosas e inovadoras desenvolvidas pelos professores. Aproveite para coletá-las e
compartilhá-las nas demais escolas do seu agrupamento, primando por uma rede colaborativa
de aprendizagem, onde aprendemos com nossos pares.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, observe que esse momento
mostra-se essencialmente formativo, cujo desenvolvimento do diálogo formativo será delimitado
pelo perfil da escola no que se refere ao entendimento e utilização das metodologias ativas.
Para saber mais!
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, a EFAPE, via CMSP, realizou
diversas ATPC e LIVES sobre o tema Metodologias Ativas. Seguem algumas sugestões para
aprofundar seus conhecimentos: Recuperação - Metodologias Ativas e Gamificação - Diferentes
formas de registro.
Momento II: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral na análise das ações realizadas na finalização da
Semana de Estudos Intensivos (28 de setembro a 05 de outubro).
28. Conforme ocorre em todo bimestre, este é mais um momento para analisarmos as ações
recorrentes na Semana de Estudos Intensivos que acontece entre os dias 28 de Setembro a 05
de Outubro (Resolução 139/2021).
Após auxiliar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica
Geral no planejamento e acompanhamento da SEI, agora é hora de apoiá-lo na análise das ações
realizadas durante este momento. Pensando nos pontos positivos e de atenção, a fim de corrigir
rumos para a próxima SEI.
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, antes de refletir sobre esta
análise, cabe lembrar os objetivos da SEI e questionar junto ao Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral se esses objetivos foram alcançados:
● Foco nos resultados das avaliações internas e externas, identificando as necessidades dos
estudantes para o desenvolvimento das habilidades e competências requeridas para o
ano/série em curso. Para tanto, é necessário desenvolver ações diversificadas que
retornem às habilidades ainda não desenvolvidas e aprofundem as já consolidadas.
● Oportunidade em que a escola tem a liberdade de se reorganizar para atender a
recuperação da aprendizagem de todos os estudantes. É importante pensar em atividades
para incluir os estudantes que integram o grupo elegível aos serviços da Educação
Especial.
● Organizada contemplando ações que sejam atrativas, dinâmicas e eficientes.
Após rever os objetivos, suscite alguns questionamentos reflexivos a fim de promover esta
análise:
● A Semana de Estudos Intensivos (SEI) ocorreu conforme o planejado tendo em vista todos
os objetivos?
● Os agrupamentos de estudantes inicialmente pensados foram favoráveis?
● O desenvolvimento dos estudantes, em relação à aprendizagem, atendeu às expectativas
e planejamento?
● Houve progresso, principalmente, nos resultados finais de cada estudante?
● As avaliações foram coerentes com o que foi trabalhado nesta semana?
DICA!
Toda essa análise e sistematização pode ser utilizada ao finalizar qualquer ação
desenvolvida na escola, dentre elas, o Conselho de Classe/Ano/Série, enquanto culminância
de todo processo de construção de conhecimento dos estudantes durante um respectivo
29. bimestre.
Momento III: Apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral na preparação para a 3ª reunião de Conselho de
classe/ano/série (06 a 07 de outubro).
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, está se aproximando de mais
um momento essencial e importante para todas as Unidades Escolares, o Conselho de
Classe/Ano/Série. Na 4ª sessão - Momento 1 - do Roteiro 005/2022 você encontra orientações
detalhadas de como você pode ajudar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral na preparação no processo de planejamento deste Conselho, mas
vale a pena ressaltar alguns pontos importantes:
● Refletir sobre os objetivos desta reunião;
● Organizar data, local, espaço, materiais de apoio, horários (por série/turma/ano);
● Definir os participantes (gestores, professores, funcionários, estudantes, pais e/ou
responsáveis) - lembrar das convocações e convites;
● Pré-selecionar e avaliar os instrumentos avaliativos junto aos professores, e Professores
Coordenadores de Gestão Pedagógica por área de conhecimento, em caso de escola de
Período Integral (portfólios, autoavaliações, relatórios descritivos, mapas de presença da
Secretaria Escolar Digital (SED) e conceitos avaliativos, mapão, fichas de ocorrências,
questionários socioemocionais etc.).
DICA!
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, você pode
auxiliar o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica
Geral na elaboração de um material de apoio, exemplo um PPT com todos os dados
sistematizados, para facilitar a condução e desenvolvimento da reunião de Conselho de
Classe/Ano/Série.
Para saber mais!
30. Resolução SEDUC nº 139, de 13/12/21 - Dispõe sobre a elaboração do calendário escolar para
o ano letivo de 2022.
Documento orientador para o Conselho de Classe/Ano/Série considerando o desenvolvimento
integral dos estudantes - subsídio para professores e gestores.
Momento de Estudos e Autoformação
Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, sua função exige que você
esteja em constante estudo e atualização. Para isso, desde o Roteiro 007, teremos um espaço
para tratar temáticas que não serão contempladas explicitamente no roteiro, mas que podem
auxiliá-lo no desenvolvimento do mesmo. Vale destacar que serão subsídios para sua formação,
ou seja, não serão temáticas para serem abordadas diretamente junto ao Coordenador de Gestão
Pedagógica/Coordenador de Gestão Pedagógica Geral, durante as Sessões do
Acompanhamento Pedagógico Formativo, considerando a parceria com os demais profissionais
vinculados à Diretoria de Ensino.
Ampliando o olhar…
Programa Ensino Integral
No Roteiro 007/22, apresentamos os Princípios do Programa Ensino Integral que relacionam-se
diretamente ao Modelo Pedagógico. O entendimento de tais Princípios é de fundamental
importância para o desenvolvimento do Momento I da Primeira Sessão do presente roteiro,
assim como para afinar o olhar nas demais intervenções junto aos Coordenadores de Gestão
Pedagógica Geral.
No presente Roteiro vamos apresentar as Premissas do Programa Ensino Integral, que
integram o Modelo de Gestão e são condições tanto para organização da escola como para a
atuação profissional, sendo elas: Protagonismo, Formação Continuada, Excelência em Gestão,
Corresponsabilidade e Replicabilidade.
Protagonismo - No Programa Ensino Integral o Protagonismo é considerado tanto na
perspectiva do estudante como na perspectiva do professor, este como sujeito das ações
31. pedagógicas desenvolvidas na escola e responsável pelo seu aprimoramento formativo e de
sua prática.
Formação Continuada - Nas escolas do Programa Ensino Integral, pressupõe-se que todos
estejam comprometidos com seu autodesenvolvimento e com sua função, sendo esse processo
formativo acompanhado pelo gestor imediato de cada profissional.
Corresponsabilidade - Essa premissa implica na responsabilização de toda equipe e
comunidade escolar pelo processo de aprendizagem do estudante, de modo que todos estejam
engajados no apoio do desenvolvimento do Projeto de Vida do estudante e em sua formação
integral.
Excelência em Gestão - No Programa Ensino Integral a gestão escolar direciona suas ações
para o cumprimento das metas estabelecidas em seu Plano de Ação, respeitando cada uma
das etapas que compõem a metodologia PDCA (assunto que abordaremos em momento
oportuno).
Replicabilidade - Essa Premissa promove a troca de experiências bem sucedidas entre as
escolas do programa e também entre as demais escolas da rede. O objetivo é que essa prática
viabilize o aprimoramento das práticas pedagógicas, culminado na melhoria da qualidade de
ensino.
Vale destacar que, mais importante do que conhecer as Premissas conceitualmente,
precisamos entender como ocorre sua transposição prática no cotidiano de cada profissional e
na organização da escola como um todo.
E aí?! Consegue visualizá-las nas escolas do Programa Ensino Integral de seu agrupamento?
Orientações sobre o Registro de Acompanhamento Pedagógico Formativo
Para que as ações durante o Acompanhamento Pedagógico Formativo sejam consolidadas, é
importante que ao final de cada sessão, você, Coordenador de Gestão Pedagógica do
Agrupamento de Escolas, retome com o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador
de Gestão Pedagógica Geral alguns aspectos fundamentais que servirão de apoio para os futuros
diálogos formativos, como por exemplo:
● Reflexão crítica sobre o contexto observado, analisando os desafios, bem como as
aprendizagens construídas durante o acompanhamento.
32. ● Os insumos/subsídios foram suficientes para apoiar o Coordenador de Gestão Pedagógica
e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral na sua rotina de trabalho? Quais pontos
fortes e de atenção foram destacados até aqui?
A partir disso, certifique-se de que o Coordenador de Gestão Pedagógica e/ou Coordenador de
Gestão Pedagógica Geral consolidou os seguintes aspectos:
● Identificar quais pontos de atenção foram evidenciados durante o APF e quais foram as
soluções propostas;
● Sistematizar com a equipe da UE os pontos positivos e os de atenção, e as possibilidades
de soluções discutidas e refletidas por vocês durante as sessões de APF, buscando
qualificar as ações pedagógicas desenvolvidas pelo Coordenador de Gestão Pedagógica
e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral;
● Acolher as observações para que os próximos momentos formativos sejam construtivos e
contribuam de forma efetiva para a sua atuação na Unidade Escolar;
● Fazer uso das suas ferramentas de registro para que os combinados estabelecidos junto a
você, Coordenador de Gestão Pedagógica do Agrupamento de Escolas, estejam claros e
tenham objetividade, contribuindo para o desenvolvimento das ações.
Além disso, caso o Diretor Escolar não tenha participado desta sessão de Acompanhamento
Pedagógico Formativo, reúna-se rapidamente com ele e com o Coordenador de Gestão
Pedagógica e/ou Coordenador de Gestão Pedagógica Geral para apresentar o que foi realizado
nestas Sessões. Indique quais foram os pontos de atenção, quais caminhos vocês seguiram e
quais encaminhamentos foram propostos. Indique também ao Diretor os pontos que ele pode
apoiar fortemente para serem solucionados ou garantidos.
Finalize a sessão de Acompanhamento Pedagógico Formativo elaborando o registro no formulário
do APF. Não esqueça de compartilhar o registro com a escola e com o Supervisor responsável
pelo APF.
33. EXPEDIENTE
Roteiro - APF
SEDUC-SP/EFAPE SEDUC-SP/COPED
Julia Borges Lima
Coordenação Interina EFAPE
Viviane Pedroso D. Cardoso
Coordenação COPED
Luanda G. dos Santos Julião
Diretora – DEPEC
Daniela Faquim
Diretora CEFOG
Daniela Faquim
Gestora APF EFAPE
Fabrícia Gomes Nieri
Gestora APF COPED
Escrita e Formação
Danielly Duarte
Francisca Monica Rodrigues de Lima
Juliana Holtz
Maria Eugênia Dau
Reinaldo Ortiz
Rejane Manfredi
Vanessa Araki
Leitura Crítica
Ana Cecilia Alcantara Vera
Christina de Paula Queiroz
Fabrícia Gomes Nieri
Margareth Silveira Sasaki
Patrícia de Barros Monteiro
Rossana Aguilera Garcia Barbosa
Selma Denise Gaspar