O documento discute a gestão de resíduos hospitalares no Brasil, incluindo sua classificação em grupos, etapas de gestão como triagem e armazenamento, tratamentos como incineração e desinfecção, e disposição final em aterros sanitários. A gestão de resíduos hospitalares em Manaus é também brevemente descrita.
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
IFAM - SEDF12 - GESTÃO AMBIENTAL, GRUPO III: Gestão de Resíduos Hospitalares
1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
CAMPUS MANAUS CENTRO
TÉCNICO SUBSEQUENCIAL EM EDIFICAÇÕES
SEMINÁRIO 1
GESTÃO DE RESÍDUOS
GRUPO 3: GESTÃO DE RESÍDUOS HOSPITALARES
ANGELINA RIBEIRO
GABRIEL ALMEIDA
LORENA FARRAH
VALESKA SANTOS
GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL –JANARI RUI NEGREIROS DA SILVA, PROFESSOR
GOVERNOFEDERAL
2. Gestão de Resíduos HospitalaresLEGISLAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROCEDIMENTOS.
4. Seringas e gases, secreções residuais.
Batas médicas e lençóis hospitalares.
Luvas e máscaras descartáveis.
Ampolas ainda com resíduos de substâncias químicas.
8. GRUPO A: SUB A1
1.Culturaseestoquesdemicrorganismos;resíduosdefabricaçãodeprodutosbiológicosdescartedevacinasdemicrorganismosvivosouatenuados;resíduosdelaboratóriosdemanipulaçãogenética;
2.Resíduosresultantesdaatençãoàsaúdedeindivíduosouanimais,comsuspeitaoucertezadecontaminaçãobiológica,microrganismoscomrelevânciaepidemiológicaeriscode;
3.Bolsastransfusionaiscontendosangueouhemocomponentesrejeitadasporcontaminaçãooupormáconservação,oucomprazodevalidadevencido,eaquelasoriundasdecoletaincompleta;
4.Sobrasdeamostrasdelaboratóriocontendosangueoulíquidoscorpóreos,recipientesemateriaisresultantesdoprocessodeassistênciaàsaúde,contendosangueoulíquidoscorpóreosnaformalivre.
9. GRUPO A: SUB A2
Carcaças,peçasanatômicas,vísceraseoutrosresíduosprovenientesdeanimaissubmetidosaprocessosdeexperimentaçãocominoculaçãodemicrorganismos,bemcomosuasforrações,eoscadáveresdeanimaissuspeitosdeseremportadoresdemicrorganismosderelevânciaepidemiológicaecomriscodedisseminação,queforamsubmetidosounãoaestudoanatomopatológicoouconfirmaçãodiagnóstica;
10. GRUPO A: SUB A3
Peçasanatômicas(membros)doserhumano;produtodefecundaçãosemsinaisvitais,compesomenorque500gramasouestaturamenorque25centímetrosouidadegestacionalmenorque20semanas,quenãotenhamvalorcientíficooulegalenãotenhahavidorequisiçãopelopacienteoufamiliares
11. GRUPO A: SUB A4
1.Kitsdelinhasarteriais,endovenosasedialisadores,quandodescartados;
2.Filtrosdearegasescontaminadosaspirados;membranafiltrantedeequipamentomédico- hospitalaredepesquisa;
3.Sobrasdeamostrasdelaboratórioeseusrecipientescontendofezes,urinaesecreções, provenientesdepacientesquenãocontenhamclassederisco;
4.Resíduosdetecidoadiposoprovenientedelipoaspiração,lipoesculturaououtroprocedimentodecirurgiaplásticaquegereestetipoderesíduo;
5.Recipientes/materiaisresultantesdoprocessodeassistênciaàsaúde(semsangueousimilar);
6.Peçasanatômicas(órgãosetecidos)eoutrosresíduosprovenientesdeprocedimentoscirúrgicosoudeestudosanatomopatológicosoudeconfirmaçãodiagnóstica;
7.Carcaças,peçasanatômicas,vísceraseoutrosresíduosprovenientesdeanimaisnãosubmetidosaprocessosdeexperimentaçãocominoculaçãodemicrorganismos,bemcomosuasforrações;e
8.Bolsastransfusionaisvaziasoucomvolumeresidualpós-transfusão.
12. GRUPO A: SUB A5
Órgãos,tecidos,fluidosorgânicos,materiaisperfuro-cortantesouescarificantesedemaismateriaisresultantesdaatençãoàsaúdedeindivíduosouanimais,comsuspeitaoucertezadecontaminaçãocompríons.
13. GRUPO B
Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
17. NORMAS E LEGISLAÇÕES PARA GERENCIAMENTO DE RSS1
1RSS: RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE.
Osresíduosdosserviçosdesaúdeganharamdestaquelegalnoiníciodadécadade1990, quandofoiaprovadaaResoluçãoCONAMAnº006de19/09/1991quedesobrigouaincineraçãoouqualqueroutrotratamentodequeimadosresíduossólidos.
Posteriormente,aResoluçãoCONAMAnº005de05/08/1993.Estaresoluçãosofreuumprocessodeaprimoramentoeatualização,oqualoriginouaResoluçãoCONAMAnº283/01,publicadaem12/07/2001.
Em2003foipromulgadaaResoluçãodeDiretoriaColegiada,RDCANVISAnº33/03,quedispõesobreoregulamentotécnicoparaogerenciamentoderesíduosdeserviçosdesaúde.
OentendimentofoialcançadocomarevogaçãodaRDCANVISAn°33/03eapublicaçãodaRDCANVISAnº306(emdezembrode2004),edaResoluçãoCONAMAnº358,emmaiode2005.
18. GERENCIAMENTO/GESTÃO DE RSS
DeacordocomaRDCn°306daANVISA,ogerenciamentodosserviçosdesaúdepodeserassimdefinido:
“Constitui-seemumconjuntodeprocedimentosdegestão,planejadoseimplementadosapartirdebasescientíficasetécnicas,normativaselegais,comoobjetivodeminimizaraproduçãoderesíduoseproporcionaraosresíduosgerados,umencaminhamentoseguro,deformaeficiente,visandoàproteçãodostrabalhadores,apreservaçãodasaúdepública,dosrecursosnaturaisedomeioambiente.”
19. ETAPAS DA GESTÃO DE RSS
TRIAGEM
Atriageméaetapacorrespondenteàseparaçãodosresíduoseseformalfeitaosresíduosnãopoderãovoltarasercolocadosnocontentorcerto,peloquetodososutentesefuncionáriosdasunidadesdesaúdedevemestarinformadoseterconsciênciadoquãoéimportanteumaboapráticadatriagem.Esta, juntamentecomoacondicionamento,deveserrealizadanolocalondeosresíduossãoproduzidos.
20. ETAPAS DA GESTÃO DE RSS
ACONDICIONAMENTO
Grupos de Resíduos
Contentores
Grupos I e II
Cor preta
Grupo III
Cor branca (com indicativo biológico)
Grupo IV
Cor vermelha (à exceção dos materiais cortantes e perfurantes que devem ser colocados em recipientes não perfurantes).
21. ETAPAS DA GESTÃO DE RSS
ARMAZENAMENTO
Nestaetapa,deveexistirumlocalespecíficoparaarmazenamentodosresíduosdeformaamanterosresíduosseparadosejuntosaosseusdevidosgrupos.Oscontentoresdevemestaradaptadosaosistemaderecolha.
22. ETAPAS DA GESTÃO DE RSS
VALORIZAÇÃO
Dentrodosresíduoshospitalaresexistemresíduospassíveisdevalorização.Assim,éimportantequetodasasunidadesdesaúdeincentivemecriemformasdereciclagem,peloqueosmateriaiscomoopapel,plásticoevidrosejamcolocadosemseusrespectivosecopontos.
23. MODOS DE TRATAMENTO
INCINERAÇÃO
Oprincipalprocessodetratamentoderesíduoséaincineração.Nela,osresíduossólidossãosubmetidosaumagaseificação,apósaqual,atravésdereaçõesdeoxidação,sãoobtidos,sobretudo,dióxidodecarbonoeágua.Dessagaseificaçãoresultamalgumasmatériasparticuladasindesejáveisqueposteriormentetêmquepassarporumacombustãoa1100°C,emfiltroscerâmicos,napresençadeoxigénioemexcessodeformaagarantirquetodososmateriaissãoeliminados.
25. MODOS DE TRATAMENTO
DESINFECÇÃO
QUÍMICA
Estadesinfeçãoéfeitaatravésdeváriosprocessosqueenvolvemosresíduosemsoluçõesdesinfetantesegermicidas.Érealizada,também,umatrituração(antesoudepoisdosresíduosseremenvolvidosnassoluções)eumacompactação.
26. MODOS DE TRATAMENTO
DESINFECÇÃO
TÉRMICA (AUTOCLAVAGEM)
Aautoclavageméumtratamentotérmicobastanteutilizadonoambientehospitalarequeconsisteemmanteromaterialcontaminadoaumatemperaturaelevada,atravésdocontatocomvapordeágua,duranteumperíododetemposuficienteparadestruirtodososagentespatogênicos.
Oprocessoincluiciclosdecompressãoededescompressãodeformaafacilitarocontatoentreovaporeosmateriaiscontaminados.
27. MODOS DE TRATAMENTO
DESINFECÇÃO
TÉRMICA (MICROONDAS)
Nadesinfeçãopormicro-ondasosresíduossãotrituradosesubmetidosatemperaturaselevadas,sendoqueoaquecimentodetodasassuperfícieségarantidopelaelaboraçãodeumamisturadeáguacomresíduos.
28. TRANSPORTE E DESTINO FINAL DOS RSS
Otransporteeodestinofinaldosresíduoshospitalarestambémsãofasesbastanteimportantesdagestãodosresíduoshospitalarespois,naturalmente,ummautransporteeumdestinoinadequadopõeemcausatodasasfasesanteriores,pondoemcausaosprópriosresíduos.
Osváriosgruposderesíduostêm,naturalmente,umdestinodiferenteentreeles: a)OsresíduosdogrupoIeIIterãocomodestinoosaterrossanitáriosouumavalorização; b)OsresíduosdogrupoIIIsãosubmetidosaumtratamentodeautoclavagemedesinfeçãoquímicae,posteriormente,depositadosematerrossanitários; c)Porfim,osresíduosdogrupoIV(escóriasecinzas),provenientesdoprocessodeincineração, sãodepositadosematerros.
29. GERENCIAMENTO DE RSS
MANAUS(AMAZONAS)
Manauspossuiumúnicolocalparadisposiçãodosseusresíduossólidosurbanosfuncionandohámaisde20anos.Ovidaútilremanescenteédeaproximadamente6anos.
Localização:km19darodoviaestadualAM-010
Área:60hectares
Média2013:2.905toneladasderesíduospordia
Resíduosrecebidos:Domiciliares,comerciais,restosdeconstruçãocivil,restosvegetais,materiaisrecicláveis.
34. GERENCIAMENTO DE RSS
MANAUS(AMAZONAS)
OprocessodeacondicionamentodolixohospitalaremManausébemdiferentedoqueérealizadoemoutrascapitaisdopaís.Osresíduosgeradosporhospitais,clínicas,farmácias, dentistasetc,éencaminhadoparaoAterroControladodeManaus(ACM)ondeexistemlocaisespecíficosparadepósitodessematerial.
Oaterroéformadopor“células”(grandesburacosretangulares)quesãoforradascomumamantaimpermeávelparaquenenhumlíquido(chorume)dessematerialhospitalarvazeparaosoloourecursoshídricospróximos.
DESTINO DOS RSS PRODUZIDOS EM MANAUS
36. REFERÊNCIAS
BLOG DO MARCOS SANTOS.
Artigo, “Semulsp vai mostrar como é feito o descarte de lixo hospitalar em Manaus”.
PROJETO FEUP, UNIVERSIDADE DO PORTO.
Relatório de pesquisa, Resíduos Hospitalares.
RESÍDUOSDESERVIÇODESAÚDE:DEFINIÇÃO,CLASSIFICAÇÃOELEGISLAÇÃO
SuellenSilvaPereira
RESOLUÇÃO CONAMA nº 358,
de 29 de abril de 2005
ESTADO DA ARTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM MANAUS (SEMULSP)
Paulo Ricardo