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NUNES, M.C.P & IMPARATO, J.C.P., Rev. Odont.,v.3,n.3,p.133-138, 1994
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FEIGAL et al. Improved sealant retention with bonding agents: A clinical study of
two-bottle and single bottle systems. J Dent Res. v.79, p.1850-1856, 2000
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minuciosamente limpas
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Aplica-se o agente de união sobre toda a área
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Polimerização conjunta
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Quando o controle da umidade for limitado, em
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alternativa
Cimentos de ionômero de vidro
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Presença contínua de pequenas quantidades de
fluoretos na base aquosa ao redor do dente (↑ do
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aos selantes resinosos
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convencionais
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melhorar a adesão
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seg – lavagem e secagem
 Aplicação do agente de união
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Selantes odontopediatria

  • 1. Selantes de fóssulas e fissuras Profª Francielle Romanowski
  • 3. As superfícies oclusais: primeiras a serem atingidas e as mais prevalentes em relação às lesões de cárie
  • 4. Momento crítico do dente quanto à susceptibilidade à doença cárie Completa oclusão com o antagonista Irrompimento
  • 5. Novo paradigma de abordagem da doença cárie Atuação nos agente etiológicos Odontologia de mínima intervenção Restaurações não curam cárie
  • 6. Selantes no momento atual: Sem nenhuma invasão ou remoção tecidual
  • 7. Utilização dos selantes: Preventiva: em superfícies de risco para desenvolvimento de lesões de cárie Terapêutica: como uma alternativa em lesões de cárie presentes e limitadas ao esmalte – mancha branca ativa ou cavidade em esmalte.
  • 8. Utilização terapêutica Após a aplicação dos selantes:  Redução superior a 75% do número de microrganismos viáveis  Supressão virtual da fonte de nutrição das bactérias  Paralização da evolução do processo carioso NUNES, M.C.P & IMPARATO, J.C.P., Rev. Odont.,v.3,n.3,p.133-138, 1994 LOYOLA-RODRIGUES & GARCIA-GODOI, J. Clin. Ped. Dent, v.2, p.109-111, 1996
  • 9. Selante Recurso adicional que não funciona sozinho
  • 10. Selar ou não selar? Eis a questão....
  • 12. Critérios para avaliação Tempo de erupção Anatomia do dente Estado motivacional do paciente Controle do biofilme bacteriano Avaliação do risco ou atividade de cárie do paciente
  • 13. Materiais: Selantes resinosos (à base de Bis-GMA) Cimentos de ionômero de vidro
  • 14. Selantes resinosos Maior adesão Técnica “sensível” Exige cautela na realização
  • 15. Na realização de isolamento e condicionamento ácido inadequados, ocorre a diminuição da união mecânica. Infiltração e progressão da lesão
  • 16. Aplicação de um agente de união Uso de um sistema adesivo como uma camada entre o esmalte e o selante:  Diminuição do risco de fratura dos selantes oclusais em 47%  Redução em 65% do risco de fratura dos selantes aplicados nas superfície vestibulares e linguais FEIGAL et al. Improved sealant retention with bonding agents: A clinical study of two-bottle and single bottle systems. J Dent Res. v.79, p.1850-1856, 2000
  • 17. Com a utilização do sistema adesivo Melhor ligação inicial e uma ligação resiliente por tempo mais longo
  • 18. Profilaxia As superfícies a serem seladas devem ser minuciosamente limpas  Remoção de resíduos e/ou camada de proteína que estejam cobrindo o esmalte dentro ou ao redor das fissuras. A falha na limpeza pode inibir a penetração do agente condicionador e prejudicar a técnica de aplicação
  • 19. Agente de união + selante Aplica-se o agente de união sobre toda a área condicionada, espalhando cuidadosamente com o ar comprimido Imediatamente aplica-se o selante distribuindo-o sobre todas as fóssulas e fissuras Polimerização conjunta
  • 20. Cimentos de ionômero de vidro Quando o controle da umidade for limitado, em dentes parcialmente irrompidos ou hipoplásicos, ou em pacientes com risco específico para o desenvolvimento ou evolução de lesões que estão em esmalte, este material é uma alternativa
  • 21. Cimentos de ionômero de vidro Menor resistência e menor retenção Presença contínua de pequenas quantidades de fluoretos na base aquosa ao redor do dente (↑ do pH) Propriedades cariostáticas semelhantes aos selantes resinosos
  • 22. Vitremer Ionômero de vidro modificado por resina Pode ser utilizado para selar fóssula e fissuras Desempenho clínico melhor que os ionômeros convencionais No esmalte: ataque com ácido fosfórico pode melhorar a adesão
  • 23. Protocolo Clínico – Selante resinoso  Anestesia  Isolamento absoluto  Profilaxia com pedra pomes e água  Condicionamento ácido fosfórico 37% por 15 seg – lavagem e secagem  Aplicação do agente de união  Leve jato de ar para espalhar o agente de união  Aplicação do selante  Polimerização por 40 seg – agente de união + selante  Verificação e ajuste da oclusão  Acompanhamento clínico
  • 24. Conclusões: A indicação e o emprego clínico dos selantes dependem do senso clínico do profissional. As características e as necessidades individuais do paciente devem ser sempre levadas em consideração .