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  1. Péricles Brasiliense Fusco ESTRUTURAS DE CONCRETO SOLICITAÇÕES TAUCENCIAIS Esforços Solicítantes Forças Cortantes Torção Tensões em Regime Elástico Seções Abertas e Seções Fechadas Analogias de Treliça Oimensionamento em Regime de Ruptura Peças de Concreto Armado Peças de Concreto Protendido Lajes com e sem Armadura de Cisalhamento
  2. Ptiritlcs Brasillcnsç Fusco Enpnlieiro Ciwit • Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - ÊPUSP - 1 9 5 2 Engenheiro Nava! - EPUSP - 1 9 6 0 Doutor em Engenharia - EPUSP - 1 9 6 8 Livjre-Do cento - EPUSP - 1 9 7 5 Professor titular - EPUSP - 1980 Coordenador das áreas "Sistemas Estruturais de Concreto" e "Análise Experimental de Estruturas" do Departamento de Engenharia e Estruturas e Fundações da EPUSP Fundador e Diretor do Labora tá rio de Estruturas e Materiais Estruturais da EPUSP Orientou 19 dissertações de mestrado c 17 do doutorado. Projetista de estruturas cie concreto, tendo participado do projeto de grandes obras realçadas no País durante os últimos 25 anos, nas áreas de edifícios altos, indústrias pesadas, pontes e usinas.
  3. ESTRUTURAS UE CONCRETO SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS
  4. Estruturas de concreto: solicitações tangenciais ©COPYRIGHT EDITORA PINI LTDA. Todos os direitos do reprodução ou tradução reservados pote Editora Pini Lida, Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP> (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Fusco, Péricles Brag iliensí? Estruturas de concreto : solicitações tangenciais / Péricles Brasiliense Fusco, ISBN 979-85-7266-208-6 1, Cisalhamento 2. Engenharia de estruturas 3, Estruturas de concreto armado I, Título, 08-06331 CDD-624,1334 índice para catáloga sistemático: 1. Estruturas de concreto armado : Solicitações tangenciais : Engenharia estrutural 624 ,1834 Coordenação de Manuais Técnicos; Josiani Souza Projeto Gráfico e Capa; Luciano Rocha Díagramação: Maurício Luiz Aires Revisão: Andréa Marques Camargo Editora Píni Lida, Rua Anhaia, 964 - CEP 01130-900 - São Paulo - SP - Brasil Fone: (011) 2173-2300 - Fax: {011) 2173-2427 www.piniweb.com - manuals@plni,com.br 1 » edição 1a tiragem; 2.000 exemplares, set/2GG8
  5. Esta obra cuida do dimensionamento de peças de concre- to estrutural submetidas a solicitações tangenciais: forças cortantes e momento de torção. Nelas, as solicitações tangenciais são resistidas por diago- nais comprimidas de concreto e por armaduras transversa- is tracionadas, e, no caso da torção, também por armadu- ras longitudinais tracionadas, As diagonais comprimidas de concreto usualmente devem atravessar regiões fissur- adas por solicitações de flexão, çue diminuem de forma aleatória a resistência do concreto à compressão. É por essa razão que acidentes estruturais, envolvendo o co- lapso de estruturas, quase sempre decorrem da ação de solicitações tangenciais. Por esse motivo, a possibilidade de ocorrência de estados limites últimos de solicitações tangenciais somente deve existir depois da ocorrência de estados limites últimos de solicitações normais, devidos a escoamentos de armaduras (racionadas, os quais podem provocar físsuração Suficientemente intensa para servir de advertência da proximidade de possíveis situações de eminência de colapso. A resistência adequada aos esforços tangenciais depende essencialmente de um correto detalhamento das armadu- ras das peças estruturais. Este livro aborda a determinação das quantidades de armaduras necessárias para essa re- sistência, mas o seu adequado detalhamento não é aqui discutido em minúcias, O estudo pormenorizado do deta- lhamento das armaduras já foi, por nós, elaborado no livro Técnica de Armar, também publicado pela Editora Pini, Como já dizia Aristóteles em seu livro 'A Política", o entendimento completo das coisas somente é obtido pela compreensão do funcionamento da menor <íe suas partes. Essa é a idéia central que deve orientar quem lida com as estruturas das sociedades humanas, em todos os seus sentidos. PÉRICLES B R A S t L I E N S E F U S C O Professor Titular da Escola Politécnica da Universidade de S ã o Paulo São Paulo 30/5/2008
  6. 1" PARTE - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE C I S A L H A M E N T O CAPÍTULO 1 TENSÕES DE CISALHAMENTO NA FLEXÃO EM REGIME ELÁSTICO 12 1.1 Condições de equilíbrio na flexão simples 12 1.2 Cisalhamento nas vigas de seção constante 14 1.3 Direção e sentido das tensões de cisalhamento 19 1.4 Cisalhamento em barras de seção variável 26 1.5 Tensões principais 29 1.6 Natureza simplificada da teoria 31 CAPÍTULO 2 FORÇAS CORTANTES REDUZIDAS 34 2.1 A resultante das tensões de cisalhamento 34 2.2 O conceito cie força cortante reduzida 39 2.3 Cisalhamento na flexão composta 42 24 Forças cortantes reduzidas nas peças de concreto armado... „„„„„„.47 2.5 Cisalhamento nas peças usuais de concreto armado 51 2.6 Forças cortantes reduzidas nas peças de concreto pretendido 54 2.7 Vigas protendides com cabos inclinados. 57 CAPÍTULO 3 ANÁLISE ESTRUTUAL - DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS SOUCITANTES - EXEMPLOS 64 3.1 Critérios de classificação das ações ....64 3.2 Combinações de cálculo e critérios de segurança 68 3.3 Exemplo n° 1: Viga isostótíca de seçío constante em edifício de oficinas; FlexSo simples devida a ações permanentes e ações variáveis de mesma natureza, combinação última fundamental e combinação de serviço .71 3.4 Exemplo n° 2: Viga isostãtica de seçfio constante em edifício de oficinas; Flexão simples devida a ações permanentes do grande voriabilidade c duas ações variáveis de naturezas diferentes; Duas combinações últimas fundamentais e duas combinações de serviço 74
  7. 3,5 Exemplo nü 3; Viga isostática de seçáo constante; Flexão simples devida a ações permanentes de grande variabilidade e ações variáveis com carregamento alternado , 77 3,6 Exemplo n°4: Viga isostãtica de seção constante; Flexão simples devida a ações permanentes de grande variabilidade e ações variáveis móveis 80 3.7 Exemplo n°5: Viga Isostãtica de concreto armado de seção variável; Flexão simples c composta; Combinação principal e combinação secundária 85 3.8 Exemplo nu6: Viga Ivperestãtica de seção constante; Flexão simples devida a ações permanentes e ações variáveis com carregamento alternado; Combinação principal e combinação secundária 9C CAPÍTULO 4 VIGAS DE CONCRETO ARMADO 96 4.1 Modelo resistente de treliça 96 4.2 Transição do comportamento de viga para o de treliça 99 4.3 Modos de ruptura 102 4.4 Estados limites últimos de solicitações tangenciais 106 4.5 Principio funda mental de segurança em relação às solicitações tangenciais 108 4.6 Funcionamento de estribos perpendiculares ao eixo da peça .. 108 4.7 Funcionamento de estribos inclinados 112 4.8 Funcionamento de barras dobradas 113 CAPÍTULO 5 ANALOGIAS DE TRELIÇA 116 5.1 Analogia da treliça clássica 116 5.2 Treliça clássica com armadura vertical 120 5.3 Treliça clássica com armadura transversal inclinada 127 5.4 Analogia generalizada da treliça 133 5.5 Tensões na armadura transversal 135 5.6 Tensões nas bielas diagonais 138 5.7 Tensões na armadura longitudinal de flexão 139
  8. CAPITULO 6 PEÇAS DE CONCRETO ARMADO COM ARMADURA DE CISALHAMENTO 142 6.1 Tensões na armadura transversal 142 6. 2 Redução da força cortante por inclinação do banzo comprimido, 144 6.3 Tensões nas bielas diagonais 146 6.4 Eficiência dos estribos inclinados 150 6.5 Influencia da taxa de armadura transversal sobre a compressão das bielas 151 6.6 Intervalo de variação da inclinação das bielas 153 6.7 Flexão local das barras da armadura longitudinal de flexão 15® 6.8 Cisalhamento junto a cargas concentradas 161 6.S Cisalhamento nas abas salientes,,....,, 16? CAPÍTULO 7 PEÇAS SEM ARMADURA DE CISALHAMENTO 170 7.1 Ruptura de peças sem armadura de cisalhamento ..170 7.2 Mecanismos resistentes ao cisalhamento 174 7.3 Investigação experimental sobre a resistência na flexão simples.,, 180 7.4 Outras i nvestigações experimentais 191 7.5 Dispensa da armadura de cisalhamento,,... 194 7.6 Cisalhamento na flexo-tração .199 7.7 Cisalhamento na flexo-compressão 202 CAPÍTULO 8 PEÇAS DE CONCRETO PROTENDIDO 206 8.1 Interação dos cabos de pretensão com o concreto das peças estruturais 206 8.2 Fissuração das vigas de concreto protendido 210 8.3 Modos do ruptura e estudos limites últimos 214 8.4 Influencia da força normal longitudinal sobre o cisalhamento, 215 8.5 Redução da armadura transversal em função da força normal 222 8.6 Vigas com cabos Inclinados ........ 226
  9. CAPÍTULO 9 REGRAS DE D1MENSIQNAMENTO . . 230 9.1 Lajes sem armadura de cisalhamento 230 9.2 Peças com armadura de cisalhamento . 232 » PARTE - C I S A L H A M E N T O N A TORÇÃO CAPÍTULO 10 TORÇÃO DE SEÇÕES ABERTAS DE PAREDE DELGADA 246 10.1 Garras de seção circular 246 10.2 Analogia da membrana .„... . . . 249 10.3 Torção uniforme de seções retangulares delgadas 251 10.4 Torção uniforme de seções trapezoidais delgadas ,..,, 256 10.5 Seções abertas de parede delgada 256 10.6 Centro de cisalhamento de seções duplamente simétricas 260 10.7 Centro de cisalhamento de seções com uma única simetria 261 10.8 Exemplo importante 263 10.9 Centro de cisalhamento do seções abertas de forma qualquer 265 CAPÍTULO 11 TORÇÃO DE SEÇÕES FECHADAS DE PAREDE DELGADA 268 11.1 Tensões .. 268 11.2 Rigidez 272 11.3 Analogia da membrana 274 11.4 Centro de cisalhamento das barras de seção fechada.... 276 11.5 Exemplo 282 11.6 Seções parcialmente fechadas 287 11.7 Exemplo de seção parcialmente fechada 289 11.8 Seções multicelulares 290 11.9 Exemplo de seção multicelulsr., 293
  10. CAPÍTULO 12 TORÇÃO EM PEÇAS DE CONCRETO ESTRUTURAL . 298 12.1 Torção em peças de concreto armado 298 12.2 Analogia da treliça espacial .,,.301 12.30 modelo de treliça espacial - .....303 12.4 Rigidez à torção 309 12.5 Torção de peças de concreto protendido 312 CAPÍTULO 13 TORÇÃO EM REGIME DE RUPTURA ,,,..314 13.1 Torção pura - 314 13.2 Tensões nas bielas diagonais .....317 13.3 Tensões na armadura transversal 320 13,4Tensões na armadura longitudinal 322 13.5 Torção composta .....324 13.6 Flexo-torção 326
  11. Ia PARTE CONCEITOS BÁSICOS SOBRE CISALHAMENTO CAPÍTULO 1 TENSÕES DE CISALHAMENTO EM REGIME ELÁSTICO 1.1 Condições de equilíbrio na flexão simples Considere-se uma barra submetida a cargas transversais de intensidade p variável ao longo de seu comprimento. Nela existem momentos fletores M e forças cortantes V Fig. (1.1 -a). O equilíbrio de um elemento de viga, de comprimento infínitesima! dx, Fig. (1.1-b), deve obedecer às seguintes condições: dx (1.1-1) dx (1.1-2) E S T R U T U R A S W C O U C R E T O
  12. donde dl M dV dx dx (1.1-3) t t t t M V M + dM V + dV dx Condições tio equilíbrio Figura (J, J-b) Note-se que essas equações foram escritas com as convenções clássicas de sinais da Resistência dos Materiais, ou seja, os momentos fletores sâo posi- tivos quando produzem tração nas fibras inferiores, as forças cortantes são positivas quando, em duas seções adjacentes, formam um binário horário, e as cargas são positivas quando atuam de cima para baixo. A equação (1.1-1) exprime a condição de equilíbrio de momentos e a equação (1.1-2) a condição de equilíbrio de forças transversais ao eixo da barra. Observe-se que não se cogitou do equilíbrio de forças axiais, pois como não existe força normal, em qualquer seção transversal, há sempre a condição já dA = 0 (1.1-4)
  13. em que A é a área da seção transversal da barra. Note-se, também, que não foi feita qualquer restrição quanto à forma da seção transversal, não impor- tando se a seção transversal da barra varia ao longo de seu comprimento, pois o equilíbrio de tensões normais se dá dentro de cada seção transversal, como mostra a expressão (1.1-4). De fato, como é mostrado na Fig. (1.1 -c), sendo r a resultante das tensões de compressão e Rj(} das de tração que atuam em uma mesma seção trans- versal, cada uma delas de um dos lados da linha neutra, tem-se R c0 + e, analogamente, na seção de abscissa x+dx , (RCQ+dRco ) + (Rto +dR (Q.) = 0 estando sempre assegurado o equilíbrio de forças paralelas ao eixo da barra. crc+ dac i > -, dx Rco Rco ^ d^o C 6 L — Rlo+dRt*) N dx Condições ele equilíbrio Figura {). 1-cj 1.2 Cisalhamento nas vigas de seção constante Considere-se agora não mais o elemento completo de viga, mas apenas tre- chos definidos por seções longitudinais de ordenada y, Fig. (1.2-a).
  14. Nesse caso, o equilíbrio de cada um dos trechos parciais do elemento de comprimento dx somente subsistirá com a presença de tensões tangenciais nas faces de corte longitudinal do elemento. Vigas da Soçáo Constante Figuro (1,2-o) Tomando-se em valor absoluto as resultantes das tensões normais, o equilíbrio longitudinal de cada seção transversal completa, considerada isoladamente, im- põe necessariamente as condições Subdividindo o elemento pela seção longitudinal de ordenaday, em face das expressões acima, a força dVy pode ser determinada considerando-se indife- rentemente o equilíbrio do trecho superior ou o do trecho inferior resultante dessa subdivisão. Desse modo, pode-se escrever a condição de equilíbrio como «/k, = <//?, onde Í!R{ a d | aihi Ay
  15. sendo Ar a área da parte da seção transversal delimitada pela seção longitu- dinal considerada, resultando (IV =cí f <TíIA * Desse modo, admitindo que seja constante a tensão de cisalhamento ao lon- go da seção longitudinal de corte, Fig, (1.2-b), tem-se dV =xbcíx X logo I d i = b dx - jatíA (12-1) Cisalhamento no piitno longitudinal de corte Figura (12-b) A validade da equação (1,2-1) exige que, no plano longitudinal, a tensão x possa ser admitida como constante ao longo da largura b, mas não se faz qualquer restrição quanto à eventual variação de x ao longo de dx pois, se
  16. ela existir, sua resultante será um irrfinitésimo de ordem superior, sendo, por- tanto, desprezável. A possibilidade de admitir a tensão t como constante ao longo da largura h depende da forma da seção transversal. De fato, em virtude do equilíbrio, são iguais entre si os módulos das compo- nentes de cisalhamento T e r„„ que agem perpendicularmente à aresta comum dos dois planos ortogonais, Fig, (1,2-b), Desse modo, para que xyx seja constante ao longo de b no plano longitudi- nal, t^ deverá ser constante ao longo de b no plano da seção transversal. As seções transversais para as quais esta hipótese é plausível, são analisa- das adiante. De qualquer maneira, aceitando-se que i seja constante ao longo de b e que não haja força normal na seção transversal, de [1,2-1], considerando o caso de flexão normal, resulta 1 d cM I d (M t = —y-dA = — - —-5, bdx j I ' bdx{ I y ) onde / é o momento de inércia da seção transversal e Sy = | ydA o momento estático, em relação à linha neutra, da qualquer uma das duas áreas Ay correspondentes á parte da seção transversal situada de um dos la- dos do plano longitudinal de corte, pois como a linha neutra é baricêntrica na flexão simples, são iguais os módulos dos momentos estáticos dessas duas áreas parciais. Deste modo, tem-se / l sy d (SY f dx 1 / (1.2-2)
  17. No caso em que as seções transversais tenham Sy // constante ao longo do eixo da barra, resulta (1,2-3) hl Em uma dada seção transversal, Ve / são constantes, variando as tensões r proporcionalmente a Sy/h. INIos trechos em que a largura b for constante, a variação da tensão será proporcional a Sy . Na Fig. (1,2-c) são mostradas as variações de tensões de cisalhamento em uma seção retangular e na alma de uma seção duplo T. Note-se que por meio dessa teoria não é possível determinar as tensões de cisalhamento paralelas à força cortante nas abas da seção duplo T. Ao longo da alma da seção duplo T pode-se admitir a tensão de cisalhamento T constante ao longo de b, mas isso não é possível ao longo das abas. Ao longo dos trechos AB e CD das mesas da seção duploT, a condição de contor- no imposta pelas bordas livres torna nula as tensões perpendiculares a essa borda. Todavia, nos trechos BC de ligação das mesas com a alma, a tensão de cisalhamento é obrigatoriamente não nula, para garantir o equilíbrio longitudi- nal das próprias mesas sob a ação de momentos fletores que variam ao longo do eixo da barra. Não há, portanto, motivo para que a tensão de cisalhamento
  18. paralela à força cortante seja constante ao longo de fibras EF e da espessura das abas, Todavia, como essa tensão de cisalhamento ao longo da espessura das abas parte de zero em uma borda e também deve ser nula na outra borda, admite-se que ela possa ser considerada nula ao longo de toda a espessura da aba. De modo geral, nas seções transversais usuais, a máxima tensão de cisalha- mento ocorre na fibra que contém o seu centro de gravidade, pois é aí que usualmente a função Sy/b assume seu valor máximo. Como exceção impor- tante, tem-se a seção triangular, cujo máximo da função Sy/b ocorre à meia altura da seção. Chamando de r„ a tensão de cisalhamento na fibra da linha neutra, onde y = 0, tem-se JL ~ v ~ V (1 -2 -4 > sendo Z~SÜ (1.2-5) Em resumo, as expressões (1.2-3) e (1.2-4) permitem o cálculo do módulo da tensão de cisalhamento nas seções transversais em que é possível admitir x constante ao longo da largura h da fibra considerada. 1.3 Direção e sentido das tensões de cisalhamento Quaisquer que sejam os esforços que atuam em uma peça estrutural, na periferia de uma seção plana perpendicular à superfície externa da peça, a tensão de cisalhamento será obrigatoriamente tangente a seu contorno. De fato, admitindo-se que na superfície lateral da peça sejam nulas todas as tensões, também será nula a componente de cisalhamento perpendicular ao contorno da seção transversal, Fig. (1.3-a). Então, na seção transversal, a componente de cisalhamento perpendicular ao contorno também será obri- gatoriamente nula, fazendo que na seção transversal possa subsistir apenas a componente de cisalhamento tangente ao contorno. mm 1 9
  19. Cisalhamento na periferia da saçãa transversal Figura fI.3-«) Na maior parte dos casos, essa condição de contorno permite a determinação da direção das tensões de cisalhamento devidas às forças cortantes, Na Fig, (1.3-b) está mostrada a distribuição das tensões de cisalhamento em diferentes seções transversais submetidas a forças cortantes paralelas ao eixo Y. Nas seções transversais formadas por elementos delgados, Fig, (1.3-b; I - III - V), as tensões de cisalhamento têm a direção da linha média do perfil, A pequena espessura dos elementos também justifica a hipótese de que T seja constante ao longo da espessura b, medida sempre na perpendicular à linha média do elemento, No cruzamento dos elementos delgados que compõem a seção transversal, essa teoria elementar não permite uma análise rigorosa do andamento das tensões de cisalhamento, embora permita o entendimento qualitativo adian- te apresentado. Nas seções retangulares, Fig. (1.3-b; II), a mesma hipótese simplificadora an- terior pode ser aceita, desde que a largura b não seja significativamente maior que a altura da seção.
  20. Figura (1,3 b) Mas seções circulares, Fig. (1,3-b; IV), as tensões x náo podem ser constantes ao longo da largura b, pois elas necessariamente terão direções diferentes nas duas extremidades de b, No entanto, admitindo que a componente para- lela a Y seja constante, a expressão (1.2-3} pode ser empregada para o cálculo dessa componente. Sempre que em uma seção x não for constante ao longo de b, a expressão (1.2-3} fornecerá um simples valor médio aproximado. Observe-se que para o cálculo das tensões de cisalhamento existe apenas uma equação de equilíbrio, podendo, então, existir somente uma incóg- nita, Desse modo, com um único corte longitudinal, a seção transversal deverá ficar dividida em duas partes inteiramente separadas.
  21. Note-se que essa condição não ocorre na seção celular da Fig. {1.3-b; V), No caso da seção celular simétrica, com o carregamento contido no plano longitudinal de simetria, o cisalhamento no eixo de simetria, por simetria, é necessariamente nulo. Isso permite tratar a seção celular como se ela fosse aberta no eixo de simetria. No caso da seção não ser simétrica, o problema é hiperestátíco e, em princí- pio, isso acarreta o aparecimento de esforços de torção combinados com os de força cortante. Note-se, finalmente, que o sentido das tensões de cisalhamento não é deter- minado pela expressão (1.2-3). Para determinar esse sentido, deve-se consi- derar o andamento do diagrama de momentos fletores, conforme é mostrado no exemplo da Fig. (1.3-c). Sontkfo tios tonsíos tio çi&alhamanto figuro (?,3-c)
  22. Um exemplo mais complexo está mostrado na Fig, {1,3-d}. Observe-se que nesse caso há uma inversão do sentido das tensões de cisalhamento ao longo das abas salientes, Nos pontos B, que delimitam os trechos AB que têm seus centros de gravidade G1 na mesma altura que o centro de gravidade G da se- ção completa, a tensão de cisalhamento é obrigatoriamente nula, por ser nulo o momento estático Sy a eles correspondentes. Figura fl.S-d) É importante assinalar que em seções delgadas, como o duplo T ou a seção celular, Fig. {1,3-b ; III - V), de fato existem tensões de cisalhamento paralelas à força cortante perpendicularmente à linha média dos elementos delgados. Nesses elementos, as tensões perpendiculares à linha média das abas são sempre de pequena intensidade, pois elas partem de zero em uma borda e chegam a zero na outra borda, como conseqüência de serem nulas as ten- sões na superfície externa da barra, como se mostra na Fig.(1.3-e), Por esse motivo, essas tensões são sempre desprezadas, considerando-se apenas as componentes paralelas à linha média do perfil.
  23. Tgnsôos porpendtcularos è tinha média do perfil Figura (1.3-o) A fim de analisar o andamento das tensões de cisalhamento na região de cru- zamento de elementos delgados, considere-se o trecho de ligação da alma de um perfil T com a mesa de tração. Na Fig. (1.3-f) estão mostradas as tensões de cisalhamento que atuam ao longo dos diferentes planos longitudinais res- ponsáveis pela ligação da alma à mesa.
  24. As tensões xx, que atuam na alma provocam a distorção, Fig. (1.3-g). Ao longo do trecho de cruzamento da alma do perfil com a sua mesa de tra- ção ou de compressão, essa distorção tende a zero, pois, no cruzamento da alma com as faces externas da mesa, a tensão ti : é obrigatoriamente nular em virtude de ser nula a tensão na própria superfície livre, Fig. (1.3-g), Desse modo, a tensão de cisalhamento x„: vai- se anulando ao longo do cru- zamento da alma com a mesa de compressão, como mostrado na Fig. (1.3-h). Verifica-se então que as tensões t;í atuantes no plano longitudinal de corte da alma são equilibradas pelas tensões t,, que agem nos dois planos longi- tudinais de corte das abas da mesa. Note-se que a composição vetorial das tensões zx. e tvv mostradas na Fig. (1,3-h) faz com que o fluxo de tensões da alma sofra uma rotação ao ser trans- ferido para as abas da mesa, como mostrado nas figuras anteriores. A análise desse fluxo de tensões mostra a importância do arredondamento dos cantos reintrantes das estruturas metálicas e das correspondentes mísulas das estru- turas de concreto, Md 25
  25. Figura f! ,3-g) t 1 £ t 122 "^xz Figura (1,3-ty 1.4 Cisalhamento em barras de seção variável Para a determinação das tensões de cisalhamento nas seções transversais das barras de seção variável, em lugar da equação (1,2-3} deve ser emprega- da a expressão geral (1,2-2), pois nesse caso Syjl varia em função de x ,
  26. Como em geral a tensão de cisalhamento é máxima na fibra que contém o centro de gravidade da seção, no caso de barras de seção variável, usualmen- te são estudadas apenas as tensões x9 nessa fibra. Desse modo, de (1.2-2) tem-se T b A / — f — 0 0 I dx[l , logo Como usualmente o braço de alavanca z é proporcional à altura h variável da seção, admite-se que seja donde ou seja Z=Qt _V_ A / j / f O V__M_ I dh CA ~z + C ttc[h) z C, fr dx I (y_M_dh^ h dx j baz (1.4-1) V, Viges do altura variável Figura ít^-oj
  27. Considerando barras com variação suave da seção transversal, Fig, (1.4-a), tem-se — =—L + — - 3 tany, + tan = tan (V, + lan^ dx dx dx logo 1 („M. Desse modo, tudo se passa como se continuasse válida a expressão (1.2-4), atu- ando porém na seção transversal uma força cortante reduzida Vntl dada por (1.4-2) (1.4-3) sendo então t 0 = ^ L (1.4-4) I M a passagem das expressões (1.4-1) para (1.4-2), foi acrescentado o duplo sinal porque nelas há várias convenções de sinais que precisam ser compatibilizadas. Para a escolha do sinal a ser empregado nas expressões anteriores, podem ser feitos os seguintes raciocínios, Fig. (1.4-b). Influência do variação da seção Figura (J.4-Ò)
  28. Quando a barra tem braço de alavanca z - constante, a força AH deve equi- librar a componente AR correspondente à variação do momento fletor no trecho de comprimento Ax. No caso de vigas com z variável, mesmo que no trecho Avatue um mo- mento fletor constante M , sendo , será Rtl * Rc2, surgindo assim uma componente AH{, embora V = dMjdx = 0. Combinando-se os dois raciocínios anteriores, conclui-se que quando |/kf| e h crescem no mesmo sentido, a força AH decorrente da existência da força cortante fica reduzida pela parcela AHt devida à variação da seção transver* sal, Fig. (1.4-b). Dessas observações decorre a regra pela qual, na expressão {1.4-3) que de- termina o valor da força cortante reduzida Vrft!, é tomado o sinal menos {-) quando M e h crescem no mesmo sentido, e o sinal mais {+) quando cres- cem em sentidos opostos. 1.5 Tensões principais Nas peças estruturais, as superfícies externas em geral são superfícies isentas de tensões. Desse modo, os estados múltiplos de tensões que apresentam maior interesse são estados triplos com um plano de tensão nula, pois em geral os pontos mais solicitados situam-se junto à periferia das seções trans- versais. Nesse caso, basta estudar as tensões que agem nos planos perpendi- culares ao plano de tensão nula. Conhecidas as tensões nas faces de referência de um elemento da barra, Fig. (1.5-a), as tensões principais e as direções dos planos principais podem ser determinadas pelas expressões seguintes, em que a é a inclinação da ten- são principal menor em relação ao eixo na direção ao qual atua a tensão designada por av . Nessa figura também é mostrada a determinação das ten- sões e das direções principais por meio do círculo de Mohr, no caso particular corrente em que <rh . = 0.
  29. tan a a^-cr, CJ, - Cl tá h Na verificação da segurança das estruturas de concreto, de modo geral, são impostas limitações às máximas tensões de tração e às máximas tensões de compressão. Para evitar ambigüidades, essas tensões são consideradas em valor absoluto, indicando-se a maior tensão de tração por a J ( e a maior ten- são de compressão por <s„ . Os valores característicos dessas tensões serão indicados por vn e <sjfk, e os valores de cálculo por Gjd e a„(í, respectivamente. Estados múltiplas da tvnsóas Figura (!.5-i>)
  30. Na Fig. (1,5-b) estão indicadas as tensões principais ao longo da altura da seção transversal de uma viga de seção retangular, de material elástico, sub- metida à flexão simples. Nesse caso, na linha neutra existe um estado de cisalhamento simples, com a inclinação çt = 4S da tensão principal de compressão nlf em relação ao eixo longitudinal da peça. Além disso, na linha neutra, A, = T5, e também O^ = TFL. T E N S Õ E S P f l l N C I P f l l S T E N S A S P R I N C I P A I S Distribuição dos tansàos principais Figuro (f,5b) Guando a peça também for submetida a forças normais de compressão, as tensões principais no centro de gravidade da seção ficarão alteradas, conforme foi mostrado na Fig. (1.5-a), Observe-se que com isso haverá uma redução da tensão principal e a tensão principal terá uma inclinação et <45 . 1.6 Natureza simplificada da teoria E importante salientar que as equações aqui deduzidas para a determinação das tensões de cisalhamento decorrem de uma teoria aproximada, cujos re- sultados são influenciados pelas hipóteses simplificadoras adotadas, Essas teorias não podem, portanto, ser aplicadas sem tais ressalvas. Como exemplo das limitações dessa teoria, existe o paradoxo de que a distri- buição das tensões de cisalhamento foi obtida a partir da hipótese adotada na
  31. teoria de flexão, de que seja mantida a forma plana da seção transversal da barra, e o seu resultado diz que a seção transversal deixa de ser plana. De fato, na expressão (1.2-1) para o cálculo das tensões de cisalhamento in- troduziu-se a expressão da tensão normal decorrente da teoria de flexão, que adota a hipótese da manutenção da seção plana, corno está explicitado na equação (1.2-2). Analisando a distribuição de tensões de cisalhamento t = VSÍbl calculadas ao longo da altura de uma seção transversal retangular, Fig. (1.6-a}, verifica-se que em virtude das distorções y-jG seguirem necessariamente um andamento análogo ao dessas tensões, haverá uma distorção máxima no centro de gravi- dade da seção e distorções nulas em suas extremidades. r-VS v - i ~bj G A X q>=IA<p. T 0 / / " r i i i i i 1 n, ' • -X. itp = IAíJ}j / f / / i i i X fp = 1 Aifh, Do/ormsçáo da scçáo transversa) dovida ò íorçn cortanto Figura (t.6-o) Desse modo, tendo em vista a compatibilizaçào das distorções ao longo da altura da seção transversal, essa seção, originalmente plana, sob a influência da força cortante, necessariamente deixa de ser plana.
  32. CAPÍTULO 2 Forças cortantes reduzidas 2.1 A resultante das tensões de cisalhamento Ma flexão simples, a tensão de cisalhamento nas vigas de seção constante é dada pela expressão ys X= JF em que V é a força cortante, I é o momento de inércia da seção transversal em relação à linha neutra, b é largura da fibra por meio do qual calcula-se a tensão e S é o momento estático, calculado sempre em relação à linha neutra, da parte da seção situada de um dos lados da fibra na qual é calculada a tensão t, Mote-se que não importa qual dos dois lados da seção é considerado para o cálculo do momento estático S, pois para ambos é obtido o mesmo valor absoluto, uma vez que é nulo o momento estático da totalidade da seção transversal em relação a um eixo baricêntrico, Quando a largura b for variável ao longo da altura da seção, a tensão calcula- da pela expressão anterior corresponderá ao valor médio da componente de cisalhamento atuante paralelamente à força cortante. Considere-se agora a demonstração de que a resultante das tensões de cisalha- mento calculadas pela expressão anterior é igual à força cortante aplicada. Note-se que o resultado não é óbvio, pois as tensões de cisalhamento foram calculadas a partir da variação das tensões normais atuantes na seção trans- versal, e não a partir de hipóteses formuladas diretamente a partir da própria força cortante.
  33. Em principio, Ffg. (2.1-a), a resultante das tensões t paralelas a V vale (2.1-1) em que o momento estático S(y) é função da ordenada y que define a fibra por meio da qual se calcula i , fíosvftanto das lonsúos do cisalhamento Figura (5. J-o) C 5 T H U T U n A S D C C O N C R E T O
  34. Integrando a expressão anterior por partes, obtém-se ou seja s(y)dy~-)yds(y) yi >1 uma vez que são nulos os momentos estáticos S ) e correspon- dentes à totalidade da seção transversal em relação à linha neutra, temos como resultado > • • (2,1-2) Por outro lado, sendo r uma variável muda de integração, o momento estáti- co vale S(y)= jbz-dz ou seja V > 1 $ (y ) = - Jfe • d" + J/>Z • dz
  35. A segunda integral da expressão anterior representa o momento estático da parte da seção que fica de um lado do eixo baricêntrico Gx, sendo portanto um valor constante, possível de se escrever a expressão anterior sob a forma A expressão do diferencial dS(y) a ser introduzido na integral da equação (2,1-2), que é definida por pode então ser escrita sob a forma íty > -jbz-dz + Sq dv Desse modo, sendo Su um valor constante, tem-se dS(y) = -[bzl-dy = -bydy Substituindo (2.1-3] em (2.1-2), obtém-se (2.1-3) s(y)dy = -y(-by)dy resultando, finalmente, S(y)dy=]byl dy = I (2.1-4)
  36. Essa expressão, substituída em (2.1-1), prova que (2.1-5) Mo caso de vigas de seção variável, de acordo com (1.2-2), as tensões de ci- salhamento são dadas por , « 4 vsv d I dx ( c t e sua resultante, pelo que já foi visto, vale x(y)bdy = V+ fM J-f ^ dy Como M e I são valores globais da seção transversal genérica, tem-se A Vj V dy Por outro lado, de 'r d f c- f - ^ 4> = M ' J dx 7 integrando-se por partes, conforme (2.1-4), obtém-se S?<*y = [ s M - S ( y 2 ) y y - d S y = I
  37. ou seja, resulta 1 dA ! J y - M l . I * d x I s O concluindo-se que em qualquer caso R(t)mV 2.2 O conceito de força cortante reduzida O conceito de força cortante reduzida foi introduzido pela primeira vez por meio das expressões (1.4-2) e (1.4-3), pelas quais, no centro de gravidade das seções transversais das vigas de altura variável, atuam as tensões t0 dadas por 1 í,v M. Surge, então, a idéia de uma força cortante fictícia, expressa por r, M chamada de força cortante reduzida. Por simplicidade de notação, sempre que for conveniente, a força cortante reduzida será indicada por Vr. O conceito de força cortante reduzida fica mais claro quando a peça estrutural é estudada à luz de um modelo de treliça e não mais como viga de alma cheia. Nesse caso, a red ução da força cortante corresponde à parcela de cisalha mento que é transmitida petos banzos de flexão da peça, e a viga não mais tr