A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
A primeira vinda de Jesus_Lição_original com textos_122015
1. Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 1 - A primeira vinda de Jesus 28 de março a 4 de abril
Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Sm 17–19
VERSO PARA MEMORIZAR: “Para Deus não haverá impossíveis”. Lc 1:37.
Leituras da Semana: Lc 1:2, 3; 2Tm 3:16; Lc 1:5-22; Dt 18:15; Lc 2:9-12, 25-32
O evangelho de Lucas foi escrito primariamente para os gentios. O próprio Lucas era gentio (como está
implícito no contexto de Colossenses 4:10-14), e o mesmo se pode dizer de Teófilo, a quem o evangelho foi
endereçado.
Além de ser médico, Lucas era um historiador meticuloso. Na introdução do evangelho, ele localizou Jesus na
história real, isto é, colocou a narrativa dentro do contexto histórico da época: Herodes era o rei da Judeia (Lc
1:5), César Augusto reinava sobre o Império Romano (Lc 2:1) e um sacerdote cujo nome era Zacarias estava
cumprindo seu turno no templo de Jerusalém (Lc 1:5, 9). No capítulo 3, Lucas mencionou seis datas
contemporâneas relacionadas ao ministério de João Batista, o precursor de Jesus.
Assim, Lucas colocou a história de Jesus dentro da História, com pessoas reais e no tempo real, para afastar de
sua narrativa qualquer ideia mitológica. Seus leitores devem ficar maravilhados com o fato de que Jesus é real
e de que, por meio dEle, Deus invadiu a História com “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:11).
Domingo - “Uma exposição em ordem” (Lc 1:1-3; At 1:1-3) Ano Bíblico: 1Sm 20–23
Atos 1:1 nos diz que, antes que esse livro fosse escrito, seu autor escreveu “o primeiro livro”. Isso, além do
fato de que ambos os relatos foram endereçados a Teófilo, nos ajuda a concluir que um só autor foi o
responsável por ambos os livros. Os dois relatos podem ser considerados a parte 1 e a parte 2 da “Origem e
História da Igreja Cristã”. A parte 1 é uma narrativa da vida e obra de Jesus (o Evangelho de Lucas) e a parte 2
(Atos dos Apóstolos) é um relato da propagação da mensagem de Jesus e da igreja primitiva.
Lc 1:1-3. (ACF); 1 Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se
cumpriram, 2 Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros
da palavra, 3 Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem,
havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio;
At 1:1-3. (ACF); 1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a
ensinar, 2 Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos
apóstolos que escolhera; 3 Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e
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2. infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino
de Deus.
1. Como o Evangelho de Lucas foi escrito? Leia Lucas 1:2, 3 e 2 Timóteo 3:16.
Lc 1:2-3. (ACF); 2 Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram
ministros da palavra, 3 Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua
ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio;
2Tm 3:16. (ACF); 16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça.
Lucas tinha conhecimento de muitos que haviam escrito sobre os eventos que abalaram tanto a cidade de
Jerusalém como outros locais além de suas fronteiras: os eventos relativos a Jesus Cristo. As fontes de tais
obras literárias incluíam muitas “testemunhas oculares e ministros da Palavra” (Lc 1:2) – uma clara referência
aos discípulos e a outros contemporâneos de Jesus. O próprio Lucas teve contato com essas testemunhas e
ministros (como Paulo e outros líderes apostólicos), e possivelmente também com os evangelhos escritos por
Marcos e Mateus. Lucas, obviamente, não foi uma testemunha ocular da história de Jesus, mas foi um
autêntico converso a Cristo, digno de confiança.
Mateus escreveu para um público judeu, apresentando Jesus como o grande mestre, o cumprimento das
profecias e o rei dos judeus. Referiu-se muitas vezes a profecias do Antigo Testamento que se cumpriram em
Cristo. Marcos escreveu para um público romano sobre Jesus como um homem de ação. Lucas, um médico
gentio, escreveu para os gregos e os gentios sobre Jesus como uma figura universal – o Salvador do mundo.
Lucas mencionou que seu propósito ao escrever era duplo: apresentar uma “exposição em ordem” (Lc 1:3) e
mostrar a certeza dos grandes ensinos desse novo tempo. Um dos objetivos de seu evangelho é proporcionar
certeza sobre a verdade tal qual é em Jesus.
Lucas, escritor bíblico inspirado, usou material de outras pessoas em seus escritos. Obviamente, esse uso de
outras fontes não nega a inspiração nem a autoridade do que ele escreveu. Que lições isso deve ter para nós,
como adventistas do sétimo dia, com respeito à questão de como a inspiração, canônica ou não canônica, atua
nos escritores inspirados?
Ele viveu por você! Esse é o tema de hoje no programa da Semana Santa. Abra sua casa ou participe em algum
pequeno grupo.
Segunda - “A quem darás o nome de João” Ano Bíblico: 1Sm 24–27
Por quase 400 anos, depois de Malaquias, o silêncio divino marcou a história de Israel. Com o anúncio do
nascimento de João Batista e de Jesus o silêncio divino estava prestes a ser quebrado.
As histórias do nascimento de João e de Jesus têm paralelos. Os dois nascimentos são milagres: no caso de
João, Isabel já tinha passado havia muito tempo da idade de ter filhos; no caso de Jesus, uma virgem teria um
filho. O anjo Gabriel anunciou as duas promessas de nascimento. Ambos os anúncios foram recebidos com
assombro, alegria e entrega à vontade de Deus. Os dois bebês cresceriam e se fortaleceriam no Espírito (Lc
1:80; 2:40).
Lc 1:80. (ACF); 80 E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que
havia de mostrar-se a Israel.
Lc 2:40. (ACF); 40 E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus
estava sobre ele.
Mas a missão e o ministério desses dois bebês miraculosos seriam distintos e diferentes. João deveria preparar
o caminho para Jesus (Lc 1:13-17). Jesus era o “Filho de Deus” (v. 35) e o cumprimento das profecias
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3. messiânicas (v. 31-33).
2. Leia Lucas 1:5-22. Embora seja dito que Zacarias andava “irrepreensivelmente”, sua falta de fé no anúncio
do anjo motivou uma repreensão. Como isso nos ajuda a compreender o significado da palavra
“irrepreensível” quando aplicada a alguém que crê em Jesus?
É predito o nascimento de João Batista
Lc 1:5-22. (ACF); 5 Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem
de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. 6 E eram ambos justos perante Deus,
andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. 7 E não tinham filhos, porque
Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade. 8 E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de
Deus, na ordem da sua turma, 9 Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor
para oferecer o incenso. 10 E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso. 11 E um anjo do
Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. 12 E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu
temor sobre ele. 13 Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua
mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. 14 E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no
seu nascimento, 15 Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do
Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. 16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus,
17 E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes
à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. 18 Disse então Zacarias ao
anjo: Como saberei isto? pois eu já sou velho, e minha mulher avançada em idade. 19 E, respondendo o anjo,
disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. 20 E
eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas
minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir. 21 E o povo estava esperando a Zacarias, e maravilhava-
se de que tanto se demorasse no templo. 22 E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tinha tido
uma visão no templo. E falava por acenos, e ficou mudo.
“O nascimento de um filho a Zacarias, como o do filho de Abraão, e o de Maria, visava a ensinar uma grande
verdade espiritual, verdade que somos tardios em aprender e prontos a esquecer. Somos por nós mesmos
incapazes de fazer qualquer bem; mas o que não somos capazes de fazer, o poder de Deus há de operar em
toda pessoa submissa e crente. Por meio da fé foi dado o filho da promessa. Mediante a fé é gerada a vida
espiritual, e somos habilitados a realizar as obras da justiça” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
p. 98).
O milagre de João teve um propósito importante no trato de Deus para com Seu povo. Depois de 400 anos de
ausência profética na história de Israel, João apareceu nessa história com uma mensagem específica e com
poder decisivo. A missão e a mensagem de João era “deixar um povo preparado para o Senhor” (Lc 1:17,
NVI). Ele devia ser o precursor do Messias, aquele que prepararia o caminho para a missão de Jesus.
Ore por decisões que serão tomadas durante a Semana Santa e participe hoje da reunião mais próxima de sua
casa.
Terça - “A quem chamarás pelo nome de Jesus” Ano Bíblico: 1Sm 28–31
O nascimento de Jesus não foi um acontecimento comum. Foi marcado no calendário eterno de Deus, e “vindo
… a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher” (Gl 4:4). Ele é o cumprimento da
primeira promessa que Deus fez no Éden, após a entrada do pecado (Gn 3:15).
3. De que forma, nas passagens abaixo, o nascimento de Jesus aparece como um incrível cumprimento da
profecia? O que isso nos diz sobre a razão pela qual devemos aprender a confiar em todas as promessas de
Deus? Dt 18:15; At 3:22-24; Is 7:14; Mt 1:22, 23; Mq 5:2; Lc 2:4-7
Dt 18:15. (ACF); O SENHOR teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele
ouvireis;
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4. At 3:22-24. (ACF); 22 Porque Moisés disse aos pais: O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos
um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. 23 E acontecerá que toda a alma que
não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo. 24 Sim, e todos os profetas, desde Samuel, todos
quantos depois falaram, também predisseram estes dias.
Is 7:14. (JFA-RA) Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um
filho, e será o seu nome Emanuel.
Mt 1:22-23. (ACF); 22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo
profeta, que diz; 23 Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chama-lo-ão pelo nome de
EMANUEL, Que t traduzido é: Deus conosco.
Mq 5:2. (Sec. XXI); 2 Mas tu, Belém Efrata, embora sejas pequena entre os milhares de Judá, sairá de ti para
mim aquele que reinará sobre Israel, cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Lc 2:4-7. (JFA-RC); 4 E subiu da Galiléia também José, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi
chamada Belém ( porque era da casa e família de Davi ), 5 a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que
estava grávida. 6 E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. 7 E
deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia
lugar para eles na estalagem.
Seis meses depois de Gabriel ter anunciado a Zacarias o futuro nascimento de João, ele anunciou a Maria de
Nazaré um milagre ainda maior: o de que ela, uma virgem, conceberia e daria “à luz um filho, a quem
[chamaria] pelo nome de Jesus” (Lc 1:31).
O nascimento virginal de Jesus é totalmente contrário à natureza, e não pode ser explicado pela natureza nem
pela filosofia naturalista. Até Maria perguntou: “Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?”
(v. 34). O anjo assegurou a ela que isso seria obra do Espírito Santo (v. 35) e que “para Deus não haverá
impossíveis” (v. 37). A submissão imediata e fiel de Maria foi notável: “Que se cumpra em mim conforme a
tua palavra” (v. 38). Toda pergunta humana, não importa quão natural ou lógica seja, precisa dar lugar à
resposta divina. Seja no caso da criação ou da cruz, da encarnação ou da ressurreição, da queda do maná ou do
derramamento do Pentecostes, a iniciativa divina requer a entrega e aceitação humanas.
Enquanto Maria respondeu à sua própria pergunta com submissão e entrega à soberania e ao eterno propósito
de Deus, Gabriel a tranquilizou com outra grande resposta: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do
Altíssimo te envolverá com a Sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho
de Deus” (v. 35).
Algumas culturas seculares têm sido forçadas a crer que tudo, em última análise, tem uma explicação
naturalista e científica. Por que essa é uma visão estreita, e até superficial, da grandeza da realidade?
Convide um amigo para ir ao seu pequeno grupo para que orem e estudem juntos a Bíblia Sagrada.
Quarta - A manjedoura de Belém Ano Bíblico: 2Sm 1–4
Lucas começou o relato da manjedoura de Belém com uma referência histórica. José e Maria saíram de sua
casa em Nazaré para viajar até sua cidade natal, Belém, devido a um recenseamento decretado por César
Augusto, imperador de Roma, quando Quirino era governador da Síria. Esses detalhes históricos devem levar
o estudante da Bíblia a apreciar a submissão de Lucas ao Espírito Santo, que o levou a registrar os detalhes da
Encarnação dentro da estrutura da História.
4. Reflita sobre a pobreza de Jesus conforme vista em Lucas 2:7. Compare a imagem de “panos” (NVI), da
“manjedoura” e de que “não havia lugar […] na hospedaria” com a descrição feita por Paulo, em Filipenses
2:5-8, sobre a condescendência de Jesus. Que tipo de estrada Ele teve de palmilhar por nós?
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5. Lc 2:7. (ACF); 7 E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura,
porque não havia lugar para eles na estalagem.
Fp 2:5-8. (ACF); 5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 Que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a
forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
A história das circunstâncias pobres em que o Senhor do Céu Se encarnou continua com os primeiros
visitantes que foram à manjedoura: os pastores. A “boa-nova de grande alegria” (Lc 2:10) não foi dada aos
ricos nem aos poderosos, nem aos escribas nem aos sacerdotes, nem aos governantes nem aos potentados que
tinham domínio sobre o território, mas aos humildes e desprezados pastores. Observe a majestade e a
simplicidade da mensagem: “Nasceu um Salvador para vocês na cidade de Davi. Ele é Cristo, o Senhor, o
Ungido. Vocês O encontrarão envolto em panos” (tradução do autor). O mais precioso dom do Céu veio numa
embalagem simples, como frequentemente ocorre. Mas o presente trouxe “glória a Deus”, “paz na Terra” e
“boa vontade para com os homens” (v. 14, ARC).
O relato de Lucas com respeito ao anjo (Lc 2:9-12) apresenta três assuntos vitais da teologia cristã. Primeiro, a
boa-nova do evangelho é para “todo o povo”. Em Jesus, judeus e gentios se tornam um só povo de Deus.
Segundo, Jesus é o Salvador; não há nenhum outro.
Fp 2:9-12. (ACF); 9 Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o
nome; 10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da
terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. 12 De sorte que, meus
amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha
ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
Terceiro, Jesus Cristo é o Senhor. Esses três temas, tão claramente estabelecidos no princípio dos escritos de
Lucas, se tornaram, mais tarde, o alicerce da pregação apostólica, particularmente a de Paulo.
Pense sobre aquilo que cremos como cristãos: o Criador de todas as coisas (Jo 1:1-3) não só entrou neste
mundo caído como um ser humano, mas também viveu uma vida dura, que terminou numa cruz. Se cremos
realmente nisso, por que todos os aspectos de nossa vida devem ser vividos em submissão a essa verdade? Que
partes de sua vida refletem sua crença na história de Jesus, e quais partes não a refletem?
Jo 1:1-3. (JFA-RA); 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava
no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se
fez.
O tema de hoje na Semana Santa é Ele Se entregou por você. Envolva-se e seja abençoado.
Quinta - Os que deram testemunho a respeito do Salvador Ano Bíblico: 2Sm 5–7
Embora estivesse escrevendo primariamente para os gentios, Lucas estava ciente da importância da herança
judaica transmitida por meio do Antigo Testamento. Ele teve o cuidado de ligar a história do Novo Testamento
com o Antigo, e apresentou a bela cena de Maria e José circuncidando o bebê Jesus ao oitavo dia e levando-O
ao templo de Jerusalém, tudo de acordo com a lei judaica (Lc 2:22-24).
Lc 2:22-24. (JFA-RA); 22 Terminados os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-no a
Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor 23 (conforme está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será
consagrado ao Senhor), 24 e para oferecerem um sacrifício segundo o disposto na lei do Senhor: um par de
rolas, ou dois pombinhos.
5. Leia Lucas 2:25-32. Note três pontos concernentes à teologia da salvação que Simeão enfatizou: a salvação
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6. é através de Jesus; a salvação é preparada por Deus; a salvação é para todos os povos, tanto para os gentios
como para Israel. Como essas verdades estão relacionadas à mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14:6,
7?
Lc 2:25-32. (JFA-RA); 25 Ora, havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem, justo e
temente a Deus, esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 E lhe fora revelado
pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Assim pelo Espírito foi ao templo;
e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para fazerem por ele segundo o costume da lei, 28 Simeão o
tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: 29 Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua
palavra; 30 pois os meus olhos já viram a tua salvação, 31 a qual tu preparaste ante a face de todos os povos;
32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel.
A profecia de Simeão também predisse dois aspectos significativos do ministério de Jesus.
Primeiro, Cristo estava “destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel” (Lc 2:34).
Sim, Cristo trouxe luz e salvação a todos, mas não sem um custo para quem as recebe. Com Cristo não há
posição neutra: ou a pessoa O aceita ou O rejeita, e a salvação depende da resposta apropriada. Cristo exige
exclusividade: ou permanecemos nEle, ou não. Aqueles que permanecerem nEle ressuscitarão e farão parte de
Seu reino; os que O rejeitarem ou ficarem indiferentes a Ele tombarão e perecerão sem esperança. A fé em
Cristo é inegociável.
Segundo, Simeão profetizou para Maria: “Uma espada traspassará a tua própria alma” (Lc 2:35). A referência
foi, sem dúvida, à morte de Jesus na cruz, que Maria iria testemunhar. Maria e todas as gerações que vieram
após ela deviam se lembrar de que sem a cruz não há salvação. A cruz é o eixo em torno do qual gira todo o
plano da salvação.
A salvação é um presente no sentido de que não podemos fazer nada para merecê-la. Contudo, mesmo assim,
ela pode ter um custo muito grande para aqueles que a aceitam. Qual foi o preço que você já teve que pagar
por seguir a Cristo, e por que esse preço é muito pequeno?
Comemore conosco! A programação da Semana Santa está comemorando 45 anos de existência. Esse
programa tem abençoado a vida de muita gente!
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 2Sm 8–10
“Lucas, o autor do evangelho que tem seu nome, era médico-missionário. Nas Escrituras ele é chamado ‘o
médico amado’ (Cl 4:14). O apóstolo Paulo ouviu falar de sua habilidade como médico, e o procurou como a
alguém a quem o Senhor havia confiado uma obra especial. Obteve sua cooperação, e por algum tempo Lucas
o acompanhou em suas viagens de um lugar para outro. Depois de certo tempo, Paulo deixou Lucas em
Filipos, na Macedônia. Ali ele continuou a trabalhar por vários anos, tanto como médico, como na qualidade
de professor do evangelho. Em sua obra médica, ministrava aos enfermos, e orava então para que o poder
restaurador de Deus repousasse sobre os aflitos. Assim o caminho era aberto para a mensagem evangélica. O
êxito de Lucas como médico concedeu-lhe muitas oportunidades para pregar Cristo entre os gentios. É o plano
divino que trabalhemos como os discípulos fizeram” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 140, 141).
Perguntas para reflexão
1. Se Lucas, ao escrever seu evangelho, levou em conta materiais publicados anteriormente, como devemos
entender a inspiração das Escrituras (2Tm 3:16)? Como a inspiração atua? Ver, de Ellen G. White, “A
Inspiração dos Escritores Proféticos”, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 15-23.
2. O nascimento virginal ocorreu por obra de Deus, e é marcado por Seu mistério, Sua majestade e Sua
missão. Também está além da compreensão humana. Mas a pergunta é: Que importa isso? Quantas coisas
seculares também estão além da compreensão humana? Se Deus de fato existe, e se Ele tem o poder de criar e
sustentar o Universo, o nascimento virginal estaria além de Seu poder? Afinal de contas, veja o que o anjo
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7. disse a Maria após lhe dar a incrível notícia: “Pois para Deus não haverá impossíveis” (Lc 1:37).
3. Um entrevistador de TV disse que, se tivesse oportunidade, a pessoa que ele mais gostaria de entrevistar
seria Jesus, e que faria apenas uma pergunta: “O Senhor de fato nasceu de uma virgem?” Por que essa
pergunta e sua resposta são tão importantes?
Respostas sugestivas: 1. Lucas escreveu seu evangelho usando relatos escritos por testemunhas oculares e por
ministros da Palavra (os apóstolos). 2. A palavra “irrepreensível” não significa que a pessoa tenha perfeição
absoluta, mas que ela busca de todo o coração andar segundo a vontade de Deus. 3. O primeiro par de
passagens apresenta o nascimento de Cristo como um profeta procedente do povo judeu, fato predito por
Moisés; o segundo, o nascimento virginal, predito por Isaías; o terceiro, o local do nascimento de Cristo,
predito por Miqueias. 4. A estrada da suprema abnegação. 5. O fato de a salvação ser através de Jesus está
relacionado ao evangelho eterno, já que o evangelho é centralizado em Jesus; a verdade de que a salvação é
preparada por Deus está relacionada à verdade de que Deus deve ser temido e receber a glória, porque proveu
o evangelho; e o fato de que a salvação é para todos os povos está relacionado à verdade de que este evangelho
eterno deve ser pregado a todos os povos.
A morte de Cristo foi um evento marcante na História. Ele morreu por você é o tema de hoje da Semana Santa.
Vá a uma igreja ou pequeno grupo perto de sua casa!
Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas
Texto-chave: Lucas 1:37
O aluno deverá:
Saber: Que Jesus é real, histórico e universal.
Sentir: Que todas as coisas são possíveis para Deus.
Fazer: Experimentar a salvação ao viver perto de Jesus.
Esboço
I. Saber: A realidade de Jesus
A. De que forma o nascimento virginal de Jesus revela que a salvação é um ato de Deus e não do ser humano?
B. Como podemos saber, a partir de Lucas 1 e 2, que Jesus é uma pessoa histórica, real e não um mito?
C. De que maneira a universalidade de Cristo e de Seu evangelho é enfatizada por Lucas?
II. Sentir: Que todas as coisas são possíveis para Deus
A. Como o nascimento de João Batista e o nascimento de Jesus nos dão confiança de que todas as coisas são
possíveis para Deus?
B. Se você se sente pobre ou indefeso, o que pode aprender com a certeza dada por Gabriel de que “nada é
impossível para Deus” (Lc 1:37, NVI)?
III. Fazer: Experimentar a promessa de Deus
A. Como a vida de oração de Maria, Isabel e Zacarias ajuda você a confiar e a experimentar as promessas de
Deus?
B. Reflita sobre a manjedoura, as faixas e o fato de que “não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2:7). Por
que não devemos permitir que a pobreza nos impeça de ser usados por Deus em Sua missão?
Resumo: A promessa de que “nada é impossível para Deus” deve nos capacitar a esperar nEle, a dar ouvidos à
Sua Palavra e a orar pelo cumprimento de Seus propósitos em nossa vida.
Ciclo do Aprendizado
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8. Motivação
Focalizando as Escrituras: Lc 1:31-35
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Os cristãos que têm discernimento frequentemente veem a
História como a história de Deus – Sua atuação na história humana. O relato bíblico começa com o poderoso
ato da criação e esboça o trágico fracasso dos seres humanos por causa do pecado. O conflito entre Cristo e
Satanás, entre a justiça e o pecado, marca grande parte da História. Com o nascimento de Jesus em Belém, a
segunda Pessoa da Divindade entrou no espaço e no tempo para cumprir a promessa da aliança de Gênesis
3:15, concretizar o plano redentor de Deus (1Tm 3:16), assegurar o fim do pecado e de Satanás, e o triunfo
final da justiça e da misericórdia divinas no grande conflito (Ap 20:10).
Para o professor: A lição desta semana dá início ao estudo de Lucas, o maior dos quatro evangelhos. Não
tendo sido testemunha ocular da história de Jesus, Lucas empreendeu a tarefa de produzir uma “exposição em
ordem” sobre quem Jesus era e sobre o que Ele fez. Sendo médico por profissão (Cl 4:14), companheiro de
viagem de Paulo (2Tm 4:11; Fm 24), erudito grego com interesse em pesquisa histórica (Lc 1:3; 2:1), Lucas
transmite em seus escritos empatia, erudição, pesquisa e, acima de tudo, um Salvador universal para gentios e
judeus (Lc 3:6; 9:51-56; 10:25-37; 17:11-19). Faça desse conceito de universalidade o foco de sua lição hoje.
Discussão de abertura
O evangelho de Lucas começa com dois milagres: o nascimento de João para um casal que já havia passado da
idade de ter filhos (Lc 1:11-18) e o nascimento de Jesus de uma virgem (v. 26-34).
Você consegue se lembrar de outros milagres da Bíblia por intermédio dos quais Deus revelou Sua vontade?
Por que o nascimento virginal é fundamental para a missão redentora de Deus?
Compreensão
Para o professor: Lucas é o único escritor do Novo Testamento que não é judeu. Como gentio, ele está
escrevendo para outro gentio, seu amigo Teófilo. Sendo um homem culto, um erudito da língua grega (diz-se
que os primeiros quatro versos deste evangelho estão escritos no melhor grego do Novo Testamento), um
médico e um historiador com visão universal, Lucas apresenta o Salvador do mundo todo, não importando
raça ou nacionalidade, condição social, sexo ou idade.
Dos quatro evangelhos, Lucas é o que nos dá a narrativa mais completa: cerca de 30% das informações que ele
apresenta não são encontradas nos outros evangelhos. Sem Lucas, nós não teríamos recebido histórias que são
amadas universalmente, como a do bom samaritano, a do filho pródigo, a do rico e Lázaro, a do rico insensato,
a do fariseu e o publicano, etc. Ao avançar no estudo deste trimestre, conserve em mente as características
singulares da certeza teológica de Lucas e de sua clareza sobre Jesus.
Comentário Bíblico
O evangelho de Lucas começa com uma declaração de seu propósito: apresentarr uma “exposição em ordem”
da vida extraordinária de Jesus. O relato é duplo: primeiramente, histórico – mostrando que Jesus é real, que
veio em um momento específico da História (note as pessoas e os períodos históricos mencionados em Lucas
1:5; 2:1-5) e que Ele não é um mito; em segundo lugar, redentor – mostrando que Jesus foi enviado por Deus
para ser e para trazer a boa-nova de salvação para a humanidade (Lc 1:31-35; 2:11). A exposição em ordem é
óbvia nos dois primeiros capítulos de Lucas: ela detalha os preparativos para a vinda de Jesus e Seu
nascimento e testifica da singularidade de Cristo.
I. Preparando o caminho (Recapitule com a classe Lc 1:5-25.)
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9. O Antigo Testamento prepara para o Novo. Desde a primeira promessa de Gênesis 3:15 até a última predição
sobre a vinda do “Sol da Justiça” (Ml 4:2), toda a palavra profética tem um propósito singular: preparar o
caminho para o Redentor. Malaquias encerra sua narrativa profética com uma predição de que Deus enviaria o
profeta Elias a fim de preparar o caminho para o Messias. Quatrocentos anos após essa profecia, Gabriel disse
a Zacarias, um sacerdote idoso e sem filhos, que ele e a esposa estéril teriam um filho que viria “no espírito e
poder de Elias, para [...] habilitar para o Senhor um povo preparado” (Lc 1:17).
Quem quer que prepare o caminho para Jesus e testemunhe dEle, tanto naquela época quanto hoje em dia,
precisa ter uma vida que:
- Seja “grande diante do Senhor” (v. 15).
- Seja cheia “do Espírito Santo” (v. 15).
- Converta “muitos [...] ao Senhor, seu Deus” (v. 16).
- Ministre “no espírito e poder de Elias” (v. 17).
- Habilite “para o Senhor um povo preparado” (v. 17).
Pense nisto: Compare a descrição que Gabriel faz do caráter de João (Lc 1:15-17) com a profecia de Zacarias
com respeito à missão de João (Lc 1:67-79).
II. O nascimento de Jesus (Recapitule com a classe Lc 1:26-38; 2:1-20.)
No plano divino, nada acontece por acidente. Por ordem de Deus o Pai, Gabriel, o chefe das hostes angélicas,
vem rapidamente da sala do trono no Céu até a pequena aldeia de Nazaré para dizer a uma jovem virgem que
ela “ficará grávida e dará à luz um Filho, e Lhe porá o nome de Jesus”, e que “Ele será grande e será chamado
Filho do Altíssimo” (Lc 1:31, 32, NVI).
Lucas não deixa qualquer dúvida sobre o nascimento virginal. Àqueles que objetam ao milagre e insistem em
um nascimento não sobrenatural, Gabriel dá uma resposta profunda: “Porque para Deus não haverá
impossíveis” (v. 37). Se Deus for limitado na maneira em que empreende Seus propósitos, então deixa de ser
Deus. Precisamos aceitar pela fé o modo como Ele realiza Seu santo propósito. O Filho de Maria é o Filho de
Deus; a humanidade e a divindade, mescladas de maneira tão miraculosa, existem misteriosamente em Jesus,
“o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:11).
Perguntas para reflexão
O Jesus da História e o Cristo da fé são inseparáveis no testemunho do Novo Testamento sobre Jesus Cristo.
Quais são os riscos de se tentar escolher um e ignorar o outro?
Há uma citação de Tomás de Aquino que diz: “Para que se pudesse mostrar que o corpo de Cristo era um
corpo real, Ele nasceu de uma mulher; mas para que Sua divindade ficasse evidente, Ele nasceu de uma
virgem.” O que você acha dessa declaração, e por quê?
III. Testemunhos da singularidade de Jesus (Recapitule com a classe Lc 2:1-35.)
A própria História dá testemunho de que Jesus não é uma figura fictícia criada por pessoas do primeiro século
que buscavam publicidade e que estavam ansiosas para se libertar do judaísmo exclusivista e dos cultos de
mistério de Roma e da Grécia. Lucas apresenta a realidade histórica de Jesus declarando que Ele nasceu em
um momento de tempo real, quando Augusto reinava sobre o império, Quirino estava governando a Síria e
César emitiu a ordem de recenseamento que fez com que José e Maria fossem de Nazaré para Belém (Lc 2:1-
7). Lucas, o historiador, não dá margem a um Jesus mitológico. Para ele, Jesus é real. É o Filho de Maria, é o
Filho de Deus e é o Salvador do mundo.
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10. O quadro do Jesus universal emerge ao longo de todo o livro de Lucas, como veremos nas próximas lições. A
boa-nova da salvação é para toda a humanidade e promete as coisas fundamentais da vida: “glória a Deus”,
“paz na Terra”, “boa vontade para com os homens” (v. 14, ARC).
Dois mil anos mais tarde, essa fórmula para a recompensa eterna da vida ainda permanece a mesma. A paz é
sempre a esperança humana, mas não pode ser nossa prioridade máxima, que sempre deve ser dar “glória a
Deus”. Onde Deus é reconhecido e recebido, o resultado será paz interior e paz exterior. Os pastores a
experimentaram; Jerusalém deixou de alcançá-la. Essa é a tragédia de tantas coisas que são próprias do ser
humano!
Pense nisto: Por que o ato de dar a Deus a glória em nossa vida deve ser prioridade máxima, acima da busca
da paz ou de qualquer outro tipo de felicidade terrena?
Aplicação
Para o professor: Os atos de Deus na história da redenção foram preditos na profecia bíblica, mas poucos
estavam preparados para esse evento, mesmo entre os que estavam familiarizados com essas profecias. O
apóstolo diz: “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho” (Gl 4:4). Ellen G. White declara:
“Mas, como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem
adiantamento nem tardança. [...] Quando o grande relógio do tempo indicou aquela hora, Jesus nasceu em
Belém” (O Desejado de Todas as Nações, p. 32). Discuta com a classe o propósito da profecia e a tragédia da
negligência da Palavra de Deus por parte dos seres humanos.
Pergunta para reflexão
Quando Jesus nasceu em Belém, e mais tarde iniciou Seu ministério, somente alguns estavam prontos para
aceitá-Lo pelo que Ele era. Por quê?
Pergunta de aplicação
Assim como as profecias predisseram a primeira vinda de Cristo, elas também proclamam Sua segunda vinda.
Em que nossa preparação para Sua segunda vinda será diferente da preparação da geração que testemunhou a
primeira?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A lição de hoje abre a possibilidade para uma autoanálise. Peça a alguns voluntários que
respondam a uma pergunta simples. Se eu fosse:
1. Teófilo – O que me convenceria a crer na história de Lucas?
2. Gabriel – Por que Deus me escolheu para levar a notícia que traria a destruição de alguém cujo lugar eu
assumi no Céu?
3. Isabel – Por que eu acreditaria na história de meu marido sobre o fato de que Gabriel o visitou no templo?
4. Maria – Como eu poderia enfrentar os olhares escandalizados e as histórias insuportáveis a meu respeito
que circulariam em Nazaré?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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