A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
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Ester e Mordecai_Liç_Orig_632015 + textos
1. Lições Adultos Missionários
Lição 6 - Ester e Mordecai 1 a 8 de agosto
Sábado à tarde Ano Bíblico: Is 34–37
VERSO PARA MEMORIZAR: “Não pense que pelo fato de estar no palácio do rei, de todos os judeus só
você escapará, pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os
judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você
chegou à posição de rainha?” (Et 4:14, NVI).
Leituras da Semana: Et 1-10; 1Co 9:19-23; Jo 4:1-26; At 17:26; Mt 22:21; Rm 1:18-20
Ester foi usada para executar uma missão de alto nível, especializada, dentro do perigoso centro político do
império persa. Sua missão a envolveu numa série de contrastes notáveis. Sendo órfã, do sexo feminino e
membro de uma desprezada minoria étnica e religiosa que vivia na superpotência de sua época, ela acabou se
tornando a esposa do rei persa. Esse não foi um conto de fadas sobre alguém que foi da miséria à riqueza. Em
vez disso, ela foi tirada da obscuridade e preparada para executar uma missão altamente especializada. Isso
exigiu de Ester a arriscada estratégia de trabalhar, a princípio, secretamente. Mais tarde, ela teve que fazer uma
perigosa e completa revelação de sua etnia e de sua fé.
Apoiada pelo primo e pai adotivo, Mordecai (ou Mardoqueu [ARC, NVI]), o ousado testemunho que ela deu
na corte do império persa, que era dominada por intrigas, salvou seu povo, reverteu o baixo status social dos
judeus e os tornou objetos de admiração em todo o império.
Sem dúvida, como resultado de sua fidelidade, o conhecimento do Deus verdadeiro se tornou mais
disseminado entre seus captores pagãos. Embora não seja uma história missionária comum, a narrativa de
Ester e Mordecai apresenta alguns princípios interessantes que podem nos ajudar a compreender o que
significa testemunhar em circunstâncias peculiares.
No mês de agosto, ofereça esperança à sua comunidade realizando o Projeto Quebrando o Silêncio. Sua
dedicação pode salvar vidas.
Domingo - Ester na Pérsia Ano Bíblico: Is 38–40
1. Leia Ester 1:2-20. O que aconteceu ali? Que coisas, nessa história, são difíceis de entender numa
perspectiva moderna? (Ao ler a passagem, lembre-se de que muitos detalhes não são apresentados.)
Et 1:1-20, (JFA-RA); 1 Sucedeu nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre
cento e vinte e seis províncias, 2 que, estando o rei Assuero assentado no seu trono do seu reino em Susã, a
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2. capital, 3 no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, estando
assim perante ele o poder da Pérsia e da Média, os nobres e os oficiais das províncias. 4 Nessa ocasião
ostentou as riquezas do seu glorioso reino, e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, a saber
cento e oitenta dias. 5 E, acabado aqueles dias, deu o rei um banquete a todo povo que se achava em Susã, a
capital, tanto a grandes como a pequenos, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real. 6 As cortinas eram
de pano branco verde e azul celeste, atadas com cordões de linho fino e de púrpura a argola de prata e a
colunas de mármore; os leitos eram de ouro e prata sobre um pavimento mosaico de pórfiro, de mármore, de
madrepérola e de pedras preciosas. 7 Dava-se de beber em copos de ouro, os quais eram diferentes uns dos
outros; e havia vinho real em abundância, segundo a generosidade do rei. 8 E bebiam como estava prescrito,
sem constrangimento; pois o rei tinha ordenado a todos os oficiais do palácio que fizessem conforme a
vontade de cada um. 9 Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres no palácio do rei Assuero. 10 Ao
sétimo dia, o rei, estando já o seu coração alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigta, Abagta,
Zétar e Carcás, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, 11 que introduzissem à presença do
rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua formosura, pois era
formosíssima. 12 A rainha Vasti, porém, recusou atender à ordem do rei dada por intermédio dos eunucos; pelo
que o rei muito se enfureceu, e se inflamou de ira. 13 Então perguntou o rei aos sábios que conheciam os
tempos (pois assim se tratavam os negócios do rei, na presença de todos os que sabiam a lei e o direito; 14 e os
mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena, Memucã, os sete príncipes da
Pérsia e da Média, que viam o rosto do rei e ocupavam os primeiros assentos no reino) 15 o que se devia fazer,
segundo a lei, à rainha Vasti, por não haver cumprido a ordem do rei Assuero dada por intermédio dos
eunucos. 16 Respondeu Memucã na presença do rei e dos príncipes: Não somente contra o rei pecou a rainha
Vasti, mas também contra todos os príncipes, e contra todos os povos que há em todas as províncias do rei
Assuero. 17 Pois o que a rainha fez chegará ao conhecimento de todas as mulheres, induzindo-as a
desprezarem seus maridos quando se disser: O rei Assuero mandou que introduzissem à sua presença a rainha
Vasti, e ela não veio. 18 E neste mesmo dia as princesas da Pérsia e da Média, sabendo do que fez a rainha,
dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e assim haverá muito desprezo e indignação. 19 Se bem parecer ao
rei, saia da sua parte um edito real, e escreva-se entre as leis dos persas e dos medos para que não seja
alterado, que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e dê o rei os seus direitos de rainha a outra que
seja melhor do que ela. 20 E quando o decreto que o rei baixar for publicado em todo o seu reino, grande
como é, todas as mulheres darão honra a seus maridos, tanto aos nobres como aos humildes.
O banquete de uma semana que o rei Assuero deu aos seus nobres e oficiais parece extravagante e muito além
do que a maioria dos cristãos poderia achar aceitável, mesmo para alguém no topo do poder político. O
consumo irrestrito de álcool (Et 1:7, 8) não era incomum nessas ocasiões. Tais banquetes aconteceram em
outros momentos da história bíblica, nos quais reis ofereceram banquetes a milhares de convidados em suas
festas. Nesse caso, o excesso de bebidas obscureceu o raciocínio do rei a tal ponto que ele ordenou que sua
esposa Vasti proporcionasse entretenimento aos convidados do rei, que eram todos homens e estavam bêbados.
Isso ficava muito abaixo de sua dignidade como mulher casada e como membro da família real. Qualquer que
fosse sua resposta, ela enfrentaria o dilema de perder a posição, e sua corajosa escolha de conservar a
autoestima em face dos desejos perversos de um governante autocrata prepara o leitor para compreender o
poder para o bem que uma mulher de princípios poderia exercer, mesmo numa corte real dominada por
homens.
Nesse ínterim, porém, temos que lidar com os atos de Ester. O capítulo 2:3 dá a impressão de que as mulheres
não foram voluntárias. O rei emitiu o decreto e, por isso, Ester teve que ir. Se ela se houvesse recusado, quem
sabe qual teria sido o desfecho da história?
Et 2:2-3, (JFA-RA); 2 Então disseram os servos do rei que lhe ministravam: Busquem-se para o rei moças
virgens e formosas. 3 Ponha o rei em todas as províncias do seu reino oficiais que ajuntem todas as moças
virgens e formosas em Susã, a capital, na casa das mulheres, sob a custódia de Hegai, eunuco do rei, guarda
das mulheres; e dêem-se-lhes os seus cosméticos.
2. Leia 1 Coríntios 9:19-23. De que maneira podemos aplicar os princípios vistos nesses versos ao que
aconteceu com Ester? Ou será que eles não se aplicam à história dela?
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3. 1Co 9:19-23, (JFA-RA); 19 Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número
possível: 20 Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como
se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei; 21
para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei
de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. 22 Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-
me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. 23 Ora, tudo faço por causa do evangelho,
para dele tornar-me co-participante.
Até aqui, na história, a verdadeira heroína é Vasti, que, depois, desapareceu da narrativa. Sua modéstia e
atitude com base em princípios prepararam o caminho para Ester. Porém, atitudes fundamentadas em
princípios nem sempre levam a um aparente benefício. No fim, por que devemos fundamentar nossas atitudes
em princípios, mesmo que não saibamos os resultados de nossos atos?
Segunda - Ester na corte do rei Ano Bíblico: Is 41–44
3. Leia Ester 2:10, 20. Por que Mordecai instruiu Ester a não revelar sua origem? Por que, às vezes, pode ser
prudente não revelarmos imediatamente nossa filiação religiosa?
Et 2:10, (ACF); 10 Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha
ordenado que o não declarasse.
Et 2:20-21, (ACF); 20 Ester, porém, não declarava a sua parentela e o seu povo, como Mardoqueu lhe
ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando a criara.
4. Leia João 4:1-26, a história de Jesus e a mulher junto ao poço. Por que Ele disse abertamente que era o
Messias, enquanto entre Seu próprio povo não falou de maneira tão franca? Como esse relato nos ajuda a
entender as palavras de Mordecai a Ester?
Jo 4:1-26, (ACF); 1 E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava
mais discípulos do que João 2 (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos), 3 Deixou a
Judéia, e foi outra vez para a Galiléia. 4 E era-lhe necessário passar por Samaria. 5 Foi, pois, a uma cidade de
Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. 6 E estava ali a fonte de Jacó.
Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. 7 Veio uma
mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. 8 Porque os seus discípulos tinham ido à
cidade comprar comida. 9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a
mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). 10 Jesus
respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe
pedirias, e ele te daria água viva. 11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo;
onde, pois, tens a água viva? 12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio
dele, e os seus filhos, e o seu gado? 13 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a
ter sede; 14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará
nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. 15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para
que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la. 16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá. 17 A
mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; 18 Porque
tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. 19 Disse-lhe a mulher:
Senhor, vejo que és profeta. 20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar
onde se deve adorar. 21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em
Jerusalém adorareis o Pai. 22 Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação
vem dos judeus. 23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e
em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. 24 Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade. 25 A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o
Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. 26 Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
Duas vezes Mordecai recomendou a Ester que não revelasse sua nacionalidade nem sua origem familiar. Isso
tem deixado muitos comentaristas perturbados, e eles têm questionado a necessidade dessa atitude de
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4. ocultação, especialmente numa época em que o povo judeu não estava sob ameaça. Será que ela não poderia
ter sido uma testemunha de seu Deus para esses pagãos se tivesse sido clara sobre quem era e sobre o Deus a
quem adorava? Ou se poderia argumentar que os judeus não tinham credibilidade na corte persa e que, se Ester
tivesse revelado sua etnia, isso a teria impedido de obter acesso ao rei quando fosse pleitear por seu povo?
Contudo, parece que mesmo antes de ter ocorrido a ameaça, Mordecai já havia advertido Ester a não revelar
sua identidade. O fato é que a Bíblia não nos revela a razão das palavras de Mordecai a Ester; contudo, como
podemos ver pelo exemplo de Jesus, não é preciso que alguém revele tudo imediatamente em todas as
circunstâncias. A prudência é uma virtude.
No entanto, por que Jesus falou tão abertamente à mulher junto ao poço e não ao Seu próprio povo?
“Era muito mais reservado quando falava com eles. Aquilo que fora retido aos judeus, e que os discípulos
haviam recebido recomendação de guardar em segredo, foi a ela revelado. Jesus viu que ela empregaria seu
conhecimento em levar outros a compartilhar de Sua graça” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
p. 190).
Você já esteve numa situação em que julgou prudente não dizer muita coisa sobre sua fé ou suas crenças? Que
razões você teve para isso? Ao relembrar a situação, você acha que poderia ter feito algo diferente? Comente
com a classe.
Terça - “Para um momento como este”. (Et 2:19–5:8, NVI) Ano Bíblico: Is 45–48
Em Ester 3:1-5, a trama da história começa a se desenrolar. Mordecai, um judeu, seguindo o mandamento
contra a idolatria, recusou curvar-se diante de Hamã, um mero homem. Furioso, Hamã procurou uma forma de
se vingar daquilo que considerou uma desfeita. Por seus atos, de certa forma, Mordecai estava testemunhando
em meio àqueles pagãos sobre o Deus verdadeiro.
Et 3:1-5, (ACF); 1 Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o
exaltou, e pós o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com ele. 2 E todos os servos do rei, que
estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca
dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava. 3 Então os servos do rei, que estavam à porta do
rei, disseram a Mardoqueu: Por que transgride o mandado do rei? 4 Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isto,
dia após dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu
se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu. 5 Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se
inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor.
5. Que desculpa Hamã usou para tentar livrar o império dos judeus? É fácil deixar que as diferenças culturais
nos ceguem para a humanidade de todas as pessoas? Et 3:8-13; At 17:26
Et 3:8-13, (ACF); 8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as
províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis
do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar. 9 Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem; e eu porei
nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. 10 Então tirou
o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. 11 E disse o rei a
Hamã: Essa prata te é dada como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos. 12
Então chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo e, conforme a tudo quanto Hamã
mandou, se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos líderes, de
cada povo; a cada província segundo a sua escrita, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei
Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou. 13 E enviaram-se as cartas por intermédio dos correios a
todas as províncias do rei, para que destruíssem, matassem, e fizessem perecer a todos os judeus, desde o
jovem até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês (que é o mês de Adar),
e que saqueassem os seus bens.
At 17:26, (ACF); 26 E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra,
determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação.
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5. Quando a conspiração de Hamã se tornou conhecida, Mordecai expressou visivelmente sua dor, usando o
único ritual religioso judaico mencionado no livro de Ester: “Vestiu-se de pano de saco, cobriu-se de cinza, e
saiu pela cidade, chorando amargamente em alta voz” (Et 4:1, NVI). Nesse ínterim, Ester se preparava para
viver à altura da acusação de Hamã. Ela se tornaria uma transgressora judia da lei real persa ao entrar
heroicamente na presença do rei sem convite, como parte de um plano para anular a trama de Hamã. O rei a
admitiu e aceitou o convite dela para um banquete. Ester então tomou a dianteira no drama enfrentado pelos
exilados judeus em toda a Pérsia. Nessa história, Ester mostrou abnegação e heroísmo (Et 4:16), tato (Et 5:8) e
coragem (Et 4:6).
Et 4:16, (ACF); 16 Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem
bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei
ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.
Et 5:8, (ACF); 8 Se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição, e
cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme a
palavra do rei.
“Por intermédio da rainha Ester, o Senhor efetuou um poderoso livramento em favor de Seu povo. Numa
ocasião em que parecia que ninguém poderia salvá-lo, Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum,
oração e ação imediata, enfrentaram a questão e trouxeram salvação a seu povo.
“O trabalho das mulheres em conexão com a causa de Deus, nos tempos do Antigo Testamento, ensina lições
que nos habilitam a enfrentar emergências na obra de Deus hoje. Talvez não sejamos levados a uma situação
tão crítica e notória como o povo de Deus no tempo de Ester. Muitas vezes, porém, mulheres convertidas
podem desempenhar parte importante em posições mais humildes” (Comentários de Ellen G. White,
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1290, 1291).
Ester 4:14 traz as famosas palavras de Mordecai: “Quem sabe se não foi para um momento como este que
você chegou à posição de rainha?” (NVI). De que forma o princípio por trás dessas palavras se aplica a você
nos dias atuais?
Quarta - Mordecai e Hamã Ano Bíblico: Is 49–51
6. De acordo com o livro de Ester (5–8), como a rainha conseguiu salvar seu povo?
Os relatos dos dois banquetes de Ester levam a história ao clímax. Também registram a grande reviravolta em
relação ao extermínio étnico que havia sido tramado. Ao mesmo tempo, a história expõe a diferença entre
merecer a verdadeira honra e buscar honra para si mesmo, e registra a punição do vilão. Essas intrigas na corte
tiveram consequências de longo alcance. Elas nos mostram, nos bastidores, a atuação de um monarca absoluto
e de sua corte. Ester e Mordecai usaram suas posições, seu conhecimento da cultura em que viviam e sua fé
nas promessas da aliança de Deus com Seu povo, para efetuar o livramento desse povo.
Enquanto isso, apesar de sua silenciosa vida de serviço, Mordecai tornou sua fé conhecida, se não por algum
outro modo, pelo menos ao recusar curvar-se diante de Hamã. As pessoas notaram isso e o admoestaram, mas
ele se recusou a comprometer sua fé (Et 3:3-5). Isso foi, seguramente, um testemunho a outros.
7. Leia Ester 6:1-3. O que esses versos nos dizem sobre Mordecai? Que lições podemos extrair sobre a
maneira como o povo de Deus pode atuar, e até mesmo testemunhar, em terras estrangeiras?
Et 6:1-3, (ACF); 1 Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das
crônicas, as quais se leram diante do rei. 2 E achou-se escrito que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres,
dois dos camareiros do rei, da guarda da porta, que tinham procurado lançar mão do rei Assuero. 3 Então disse
o rei: Que honra e distinção se deu por isso a Mardoqueu? E os servos do rei, que ministravam junto a ele,
disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.
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6. Embora Mordecai estivesse obviamente seguindo o Senhor, mostrou, contudo, fidelidade e lealdade ao
soberano da nação em que vivia. Embora tivesse se recusado a curvar-se diante de um homem, ainda assim foi
bom cidadão, pois denunciou a trama contra o rei. Embora não possamos descobrir muita coisa a respeito do
fato de ele não ter sido honrado por essa ação, muito possivelmente ele a praticou e depois simplesmente
continuou sua vida, sem esperar qualquer recompensa. No devido tempo, porém, como mostra a história, sua
boa ação foi mais do que recompensada. Talvez a melhor forma de expressar seu exemplo aqui seja com estas
palavras: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22:21).
Quinta - Quando alguns gentios se tornaram judeus Ano Bíblico: Is 52–55
8. Leia Ester 8. Concentre-se especificamente no verso 17. Como podemos entender isso em termos de
testemunho e de alcançar pessoas?
Et 8:16-17, (ACF); 16 E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra. 17 Também em toda a província,
e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo,
banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha
caído sobre eles.
Sem dúvida, o livro de Ester não é uma história “típica” sobre alcançar pessoas e testemunho. Contudo, à
medida que nos aproximamos do fim, veremos acontecer algo parecido com esse cenário. Como resultado do
edito do rei em favor dos judeus, “muitos, dos povos da Terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus
tinha caído sobre eles” (Et 8:17). Alguns comentaristas argumentam que a conversão dessas pessoas não
poderia ter sido verdadeira, já que o medo e a ansiedade não devem ter lugar na conquista de pessoas. Embora
isso seja verdade, qualquer que tenha sido a motivação inicial dessas pessoas, quem sabe qual teria sido a
resposta delas à atuação do Espírito Santo no futuro, especialmente depois de terem visto as grandes
diferenças entre o que elas acreditavam e a crença no único Deus verdadeiro, bem como o culto a Ele?
9. Leia Romanos 1:18-20. Como os conceitos ensinados ali poderiam estar envolvidos no caso das pessoas
mencionadas no livro de Ester?
Rm 1:18-20, (ACF); 18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos
homens, que detêm a verdade em injustiça. 19 Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta,
porque Deus lho manifestou. 20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno
poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles
fiquem inescusáveis;
No decreto original contra os judeus, estes não só deveriam ser mortos, mas aqueles que fizessem isso
deveriam “saquear os seus bens” (Et 3:13, NVI). E também quando foi dada aos judeus permissão para matar
seus inimigos, a eles também foi dito que poderiam “saquear os bens dos seus inimigos” (Et 8:11, NVI).
Contudo, três vezes no livro de Ester (9:10, 15, 16, NVI) é dito especificamente que os judeus “não se
apossaram de seus bens”. Embora as passagens não digam a razão, a tripla menção do fato mostra a ênfase
colocada nessa atitude. Muito provavelmente eles tivessem optado por se abster de tocar no despojo porque
desejavam tornar conhecido que estavam agindo em defesa própria e não por ganância.
Em nossos esforços missionários e em nosso testemunho a outros, que atitudes devemos evitar para que as
pessoas não tenham oportunidade de questionar nossos motivos? Por que isso é tão importante?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Is 5–7
Leia, de Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 598-606: “Nos Dias da Rainha Ester”.
“O decreto que finalmente sairá contra o remanescente povo de Deus será muito semelhante ao que Assuero
promulgou contra os judeus. Hoje os inimigos da verdadeira igreja veem no pequeno grupo de guardadores do
sábado, um Mordecai à porta. A reverência do povo de Deus por Sua lei é uma constante repreensão aos que
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7. têm deixado o temor do Senhor, e estão pisando Seu sábado” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 605).
Perguntas para reflexão
1. Que paralelos podemos traçar entre o edito promulgado contra os judeus e o que acontecerá nos últimos
dias, quando a questão da “marca da besta” ficar em evidência?
2. Judeus e cristãos na Antiguidade contestaram o direito de manter o livro de Ester no cânon da Bíblia. Ele
não aparecia no Antigo Testamento usado pela comunidade que produziu os manuscritos do Mar Morto, nem
no Antigo Testamento das igrejas da antiga Turquia e da Síria. O nome de Deus não aparece nesse livro,
enquanto há cerca de 190 referências ao rei pagão. Embora ele mencione o jejum, não há referências à oração,
aos sacrifícios, ao templo ou à adoração. E não é mencionada a ênfase da aliança quanto ao perdão e
misericórdia. Contudo, o Senhor achou por bem incluí-lo no cânon. Por quê? Que lição espiritual encontramos
nele sobre a maneira pela qual Deus trabalha em nossa vida para o bem, mesmo em meio a circunstâncias
difíceis?
3. Reflita mais sobre as ocasiões em que os missionários não falam abertamente sobre sua identidade e sua
obra. Há alguma razão válida para fazer isso?
Às vezes, os missionários são muito cuidadosos para não dizer quem são, especialmente em países hostis ao
testemunho cristão. Se formos impressionados a não revelar imediatamente quem somos, como poderemos
fazê-lo de forma que não seja desonesta e enganosa?
Respostas sugestivas: 1. O rei Assuero deu uma festa e chamou a esposa para entreter os convidados, já
embriagados. Como a rainha Vasti se recusou a fazê-lo, foi destituída. É difícil entender o fato de um rei
querer expor sua esposa por estar embriagado, e depois repudiá-la por recomendação de seus conselheiros. 2.
Esses princípios se aplicam ao caso de Ester, pois ela ocultou durante algum tempo sua nacionalidade e
religião. 3. Em situações de hostilidade ou preconceitos que impeçam as pessoas de ouvir a verdade. 4. A
mulher estava com o coração pronto para aceitar a verdade, enquanto o povo judeu não estava. A ordem que
Mordecai deu a Ester de que ela não revelasse sua nacionalidade provavelmente estivesse relacionada à
mesma questão. 5. As leis dos judeus eram diferentes das de todos os outros povos; as diferenças culturais
muitas vezes despertam preconceitos e geram oposição. 6. Jejuou três dias e foi à presença do rei, convidando-
o, bem como Hamã, para um banquete. Então, convidou-os para um segundo banquete, no qual revelou que
ela e seu povo estavam condenados à morte, e que o culpado era Hamã. O resultado foi a morte de Hamã e o
direito de defesa para os judeus. 7. Ele era leal ao rei, pois havia denunciado uma trama para assassiná-lo. Isso
nos mostra que os cristãos devem ser bons cidadãos, leais aos seus governantes, enquanto isso não ferir a lei
de Deus. 8. Embora nem sempre as pessoas aceitem a verdade pela motivação correta, o Espírito Santo pode
alcançá-las posteriormente. 9. Os atributos de Deus foram demonstrados na atitude honesta dos judeus. Isso
foi uma oportunidade de salvação para os sinceros e advertência de juízo para os injustos.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Ester 4:14
O aluno deverá:
Saber: Que Deus coloca Seus seguidores em certos tempos e lugares para promover a vida e os valores de Seu
reino.
Sentir: Amor pelos outros e responsabilidade pelo seu bem-estar.
Fazer: Comprometer-se a usar talentos e dons para promover a missão.
Esboço
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8. I. Saber: “Para um momento como este” (NVI)
A. Situações que o mundo descreveria como acidentais ou coincidências podem, na verdade, ser oportunidades
concedidas por Deus para o serviço. Como podemos ser mais abertos a reconhecer essas oportunidades de
promover o reino de Deus?
B. Mordecai disse a Ester que, se ela permanecesse em silêncio, surgiria livramento “de outra parte”. Os
teólogos têm especulado se essa foi uma referência velada a Deus. Embora o nome de Deus não seja
mencionado, que evidências você vê da presença dEle no livro de Ester?
II. Sentir: Uma missão que produz vida
A. Como você se sente quando recapitula a direção de Deus em sua vida no passado?
B. Você ainda se sente motivado a demonstrar cuidado pela vida de outros como fazia quando se tornou
cristão? O que sua resposta diz sobre sua ligação com Cristo?
III. Fazer: Buscar se envolver
De que formas você pode ser chamado a agir como uma Ester dos dias modernos, não necessariamente numa
posição de destaque, mas em sua vida diária?
Resumo: Deus ainda chama homens e mulheres que se disponham a ser Seus representantes e promover a vida
e os valores do reino dos Céus.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Ester 4:14
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Somente Deus pode nos dar força e coragem para fazer escolhas
espirituais corretas e para promover a vida e a missão em situações de tensão e desespero.
Para o professor: É frustrante que o livro de Ester não fale sobre muitos detalhes, entre eles o papel que a
educação espiritual na casa de Mordecai teve na formação do caráter de Ester, e a parte que Deus
desempenhou nessa história. Temos que ler nas entrelinhas para ver evidências da atuação de Deus.
Logicamente, isso se aplica a toda a História. Como Ellen White nos lembra: “Nos registros da história
humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da
vontade e façanhas do ser humano. A direção dos acontecimentos em grande parte parece ser determinada por
seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em
cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser
misericordioso, que executa, silenciosa e pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade” (Educação, p.
173). Aproveite a oportunidade, nesta semana, para ajudar a classe a “ler nas entrelinhas” do livro de Ester e
encontrar princípios que ajudem na direção de nossa obra missionária.
Discussão de abertura
O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios: “Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus;
[...] Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim
de, por todos os modos, salvar alguns” (1Co 9:20, 22). De muitas maneiras, essa é uma passagem bíblica que
apresenta um desafio. O que, exatamente, Paulo quis dizer quando falou em se fazer “tudo para com todos”? A
seita religiosa chamada “A Família” era conhecida, antes, como os “Filhos de Deus”. Na década de 1970 eles
iniciaram uma prática que seu fundador, David Berg, chamou de “pescaria do flerte”, que consistia
basicamente em usar a sexualidade para seduzir as pessoas. Embora isso não seja mais praticado, o website de
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9. David Berg ainda defende esse método de prostituição religiosa:
“Mais de 100 mil pessoas foram levadas à fé em Cristo devido ao amor sacrifical dos homens e das mulheres
da Família, que se dispuseram a chegar a esse ponto para compartilhar o amor do Senhor.”
Comente com a classe: O que significam as palavras de Paulo em 1 Coríntios 9:22? Ester foi longe demais ao
se tornar “tudo para com todos”? Por quê? Onde devemos traçar o limite?
Compreensão
Para o professor: Mordecai e Ester eram forasteiros numa terra estranha. Eram judeus numa nação pagã e, em
certo sentido, tinham se misturado com a comunidade em que viviam: ninguém sabia que eram judeus. Em
outro sentido, haviam se preservado como comunidade judaica separada em Susã e observavam seu próprio
jejum (Et 4:16). Use a história de Ester para analisar com a classe as formas pelas quais podemos interagir
melhor em comunidades que não partilham de nossas crenças religiosas.
Comentário Bíblico
I. A necessidade de preparo (Recapitule com a classe Ester 4:12-16.)
Sem dúvida, a educação espiritual de Ester na casa de Mordecai havia fortalecido seu caráter, preparando-a
para os desafios que a vida poderia trazer (Et 2:20). Eles, porém, nunca poderiam ter imaginado a tarefa
monumental que ela enfrentaria ao tentar salvar a vida de seu povo. No entanto, antes de arriscar tudo ao se
aproximar do rei, Ester decidiu fazer uma preparação final. Ela disse a Mordecai que reunisse todos os judeus
em Susã para jejuar durante três dias e três noites. Somente depois dessa preparação ela se sentiu pronta para ir
ao rei e decidir ir às últimas consequências. Ela disse: “Se perecer, pereci” (4:16).
O tempo de preparação determinado por Deus pode, às vezes, ser longo e tranquilo. Moisés passou 40 anos no
deserto cuidando de ovelhas. Mas o refinamento de nosso caráter é essencial para que se cumpra o plano de
Deus em nossa vida. Além disso, o exemplo de Ester nos lembra da importância de fazer uma preparação
espiritual adequada, em vez de partirmos em nossa própria força, para importantes decisões e ações.
Pense nisto: De que maneira você já viu Deus atuar na sua vida, preparando você para várias tarefas?
II. Nossa fraqueza é fortalecida (Recapitule com a classe Ester 7:3, 4; Daniel 6:19-22; Gênesis 39:2, 3.)
De muitas maneiras, a história de Ester encontra paralelo na de José e na de Daniel. Em cada um desses casos,
o drama central se desenrola na corte de um rei e num cenário pagão, longe de Israel. Como José e Daniel,
Ester, a órfã, ficou sem sua família. Embora fossem adeptos de uma religião estrangeira e não tivessem status
nem influência, todos eles saíram da obscuridade e alcançaram destaque político: José e Daniel em altos
papéis de liderança e Ester, como rainha. Nas três histórias, o rei e o faraó tiveram o sono perturbado ou
tiveram sonhos, circunstâncias que se tornaram fundamentais na trama. E através dessas três pessoas, Deus
abençoou nações e povos.
A narrativa bíblica delineou claramente o papel que Deus desempenhou na trajetória da vida de José e de
Daniel. Vemos que Deus fez com que um oficial mostrasse favor a Daniel (Dn 1:9), deu-lhe conhecimento e
inteligência (Dn 1:17) e lhe revelou o significado de sonhos (Dn 2:19). Daniel orava continuamente e louvava
a Deus (Dn 2:20-23), e sua influência levou reis pagãos a reconhecer o seu Deus (Dn 2:47). Da mesma forma,
a Bíblia nos diz repetidamente que Deus estava com José (Gn 39:2, 21, 23) e que, através dele, abençoou a
casa de Potifar (Gn 39:5). E, novamente, Faraó, um governante pagão, foi levado a reconhecer Deus (Gn
41:38, 39).
Contudo, como já foi dito muitas vezes, Deus parece totalmente ausente do livro de Ester, e não recebe o
crédito do que acontece. Daniel e José evidentemente eram judeus praticantes e tornaram pública a sua fé ao
desempenhar suas funções. Mas Ester não revelou sua posição religiosa, por assim dizer, até ser forçada a
fazê-lo.
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10. Seja qual for a explicação para a reticência de Ester sobre Deus ou para o fato de não haver alusão ao nome
dEle no livro, Ester certamente se portou à altura da ocasião no momento crucial. Além disso, podemos extrair
conforto do fato de que Deus atua através de todos os seres humanos, apesar de suas predisposições ou
fraquezas, para realizar a missão.
Pense nisto: De que maneira vemos a mão de Deus guiando nossa vida? Convide os alunos a contar
experiências pessoais sobre como Deus os tem guiado.
Aplicação
Para o professor: No livro de Ester foi evitado um genocídio. Contudo, dentro dessa narrativa o nome de Deus
não foi mencionado uma vez sequer. Analise com a classe o desafio de alguém conservar a fé quando Deus
parece ausente.
O profeta Jeremias disse a Deus: “Preciso Te fazer umas perguntas sobre a Tua justiça” (Jr 12:1, NTLH). Às
vezes os profetas faziam perguntas muito difíceis sobre a aparente falta de envolvimento e de justiça da parte
de Deus nos negócios humanos, e mesmo sobre Seu poder para salvar (ver, por exemplo, Hb 1:2, 3, 17; Jr
14:9). Às vezes, é natural ficar insatisfeito com Deus e até questioná-Lo. Mas qual é a linha divisória entre
isso e a perda da fé? Um cristão pode duvidar e ainda continuar sendo cristão? Alguns anos atrás, num artigo
de capa, a revista Time contou como a Madre Teresa, que por muito tempo foi um ícone da espiritualidade
prática e do altruísmo através de sua obra entre os pobres de Calcutá, atravessou uma escura noite de alma que
talvez tenha durado 50 anos, na qual ela frequentemente questionou a presença de Deus. O livro de Ester nos
lembra de que, mesmo quando Deus parece especialmente ausente das situações e alheio a elas, “Ele está ali, e
não está em silêncio”, como podemos verificar na obra do escritor Francis Schaeffer. Comente com a classe
sobre maneiras de conservar e fortalecer nossa fé, especialmente quando Deus parece muito distante, ou
mesmo ausente.
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Como adventistas do sétimo dia cuja fé está fundamentada em Deus, o criador e doador da
vida, somos chamados a defender a vida. Deus colocou Ester na posição de rainha, num determinado momento
da história da Terra, para evitar um genocídio. Defender a vida poderia ter custado a Ester a própria vida, no
entanto nos lembramos dela hoje, milhares de anos depois, por sua coragem. Como Ester, precisamos defender
a vida.
Atividade
Como seguidores de Jesus, nossa maior esperança é que as pessoas sejam levadas a aceitar Seu dom de
salvação e se preparar para Sua volta. Mas enquanto esperamos esse grande dia, somos chamados a ser Seus
representantes na Terra. Como Ester, fomos colocados num momento como este para trabalhar em favor da
vida atual e da vida eterna. Troque ideias com os alunos sobre maneiras práticas de defender a vida. Talvez
vocês sejam levados a pensar em coisas como cuidar das viúvas e dos órfãos, ajudar os que estão morrendo de
Aids ou aliviar a pobreza.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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