O documento discute a importância da misericórdia e compaixão para com os necessitados. Ele enfatiza que cristãos devem ajudar órfãos e viúvas e fornecer lares cristãos para aqueles que foram privados deles. Além disso, sugere que ajudar essas crianças pode ajudá-las a desenvolver bons caracteres e se tornarem filhos de Deus.
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
O amor e a lei na carta de Tiago
1. Lições Adultos Carta de Tiago
Lição 5 - O amor e a lei 25 de outubro a 1 de novembro
Sábado à tarde - “O juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A
misericórdia triunfa sobre o juízo”. Tg 2:13.
"E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para
com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça." Luc. 18:7 e 8. "Porque o juízo será sem misericórdia
sobre aquele que não fez misericórdia." Tia. 2:13. O Senhor recomenda que: "... recolhas em casa os pobres
desterrados." Isa. 58:7. O cristianismo deve suprir pais e mães e lares para esses desamparados. A
compaixão para com as viúvas e os órfãos, manifestada em orações e em atos correspondentes, subirá em
memória diante de Deus, para ser a seu tempo recompensada.
Há, para todos quantos trabalham para o Mestre, um vasto campo de utilidade no cuidar dessas crianças e
jovens que foram privados da vigilante guia dos pais, e da importante influência de um lar cristão. Muitos
deles herdaram maus traços de caráter; e, se deixados a crescer na ignorância, serão atraídos para o
convívio de outros que os levarão ao vício e ao crime. Essas não promissoras crianças precisam ser
colocadas em situação favorável para a formação de um caráter reto, de modo a se tornarem filhos de Deus.
Testemunhos Seletos, v. 2 p. 520.
Domingo - O homem com anel de ouro Ano Bíblico: Lc 18–20
❉ 1. Leia Marcos 2:16 e Lucas 11:43. Que expectativas da sociedade estavam envolvidas? Qual era o
conflito entre elas e os princípios do evangelho?
“E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por
que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?”. Mc 2:16, ACF
“Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos nas sinagogas, e as saudações nas praças”. Lc
11:43, ACF
Em palavras assim positivas revelou o Salvador as ambições egoístas que sempre buscavam lugar e poder,
exibindo uma fictícia humildade, enquanto o coração estava cheio de avareza e inveja. Ao serem as
pessoas convidadas a um banquete, colocavam-se os convivas segundo sua posição, e aqueles a
quem se concedia o mais honroso lugar, eram objeto de maiores atenções e favores especiais. Os
fariseus sempre estavam manejando para assegurar-se essas honras. Esse costume Jesus
censurou. O Desejado de Todas as Nações, 613.
Os guias judaicos estavam cheios de orgulho espiritual. Seu desejo de glorificação própria manifestava-se
mesmo no serviço do santuário. Amavam os melhores assentos na sinagoga. Amavam as saudações nas
praças, e satisfaziam-se com a publicação de seus títulos por lábios de homens. À medida que declinava a
verdadeira piedade, tornavam-se mais zelosos de suas tradições e cerimônias.
Em vista de terem o entendimento obscurecido pelo preconceito egoísta, não podiam harmonizar o poder
das convincentes palavras de Cristo com a humildade de Sua vida. Não apreciavam o fato de que a
verdadeira grandeza dispensa a ostentação. A pobreza desse Homem parecia inteiramente em desacordo
com Sua afirmação de ser o Messias. Cogitavam: Se Ele é o que pretende, por que é tão modesto? Se
estava satisfeito de não ter a força das armas, que seria da nação deles? Como poderiam o poder e a glória
tão longamente antecipados, trazer as nações em submissão à cidade dos judeus? Não haviam os
sacerdotes ensinado que Israel devia exercer domínio sobre a Terra? E seria possível que os grandes
mestres religiosos laborassem em erro?
Mas não foi apenas a ausência de glória exterior na vida de Jesus que levou os judeus a rejeitá-Lo. Ele era a
personificação da pureza, e eles eram impuros. Ele vivia entre os homens como exemplo de imaculada
integridade. Sua vida irrepreensível projetava luz sobre o coração deles. Sua sinceridade lhes revelava a
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2. insinceridade. Ela manifestava o vazio de sua pretensa piedade, e mostrava-lhes a iniqüidade em seu odioso
caráter. Essa luz era mal recebida.
Se Cristo houvesse chamado a atenção para os fariseus, e lhes exaltasse o saber e a piedade, tê-Lo-iam
saudado com alegria. Mas quando lhes falou do reino do Céu como uma dispensação de misericórdia
a toda a humanidade, estava a apresentar um aspecto da religião que eles não suportavam. Seu
próprio exemplo e ensino nunca haviam sido de molde a tornar desejável o serviço de Deus. Ao
verem Jesus dando atenção àqueles mesmos que odiavam e repeliam, isso lhes incitava as piores
paixões no coração orgulhoso. Não obstante sua vanglória de que, sob o "Leão da tribo de Judá" (Apoc.
5:5) Israel seria exaltado à preeminência sobre todas as nações, teriam podido sofrer a decepção de suas
ambiciosas esperanças, de preferência a suportar a reprovação de Cristo a seus pecados, e a repreensão
que sentiam mesmo pela presença de Sua pureza. O Desejado de Todas as Nações, 242-243.
Segunda - Luta de classes Ano Bíblico: Lc 21, 22
❉ 2. Leia Tiago 2:5, 6. Como ele amplia o que escreveu nos quatro versos anteriores?
5 “Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem
ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? 6 Mas vós desonrastes o pobre.
Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais?” Tg 2:5-6, ACF
Embora Cristo fosse rico nas cortes celestiais, não obstante Se tornou pobre para que por
intermédio de Sua pobreza pudéssemos tornar-nos ricos. Jesus honrou os pobres ao participar de
sua humilde condição. Por meio da história de sua vida devemos aprender como tratar os pobres. Alguns
levam o dever da beneficência a extremos, e na realidade prejudicam os necessitados fazendo demais em
favor deles. Os pobres nem sempre se esforçam como deviam. Conquanto eles não devam ser
negligenciados e deixados a sofrer, devem ser ensinados a ajudar a si próprios.
A causa de Deus não deve ser passada por alto para que os pobres possam receber nossa principal
atenção. Certa vez Cristo deu aos Seus discípulos uma lição muito importante neste particular. Quando
Maria derramou o ungüento sobre a cabeça de Jesus, o ambicioso Judas fez um apelo em benefício dos
pobres, murmurando contra aquilo que ele considerava um desperdício de dinheiro. Jesus, porém, defendeu
o ato, dizendo: "Deixa-a, para que a molestais? Ela fez-Me boa obra. Em verdade vos digo que, em todas as
partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória."
Mar. 14:6 e 9. Por isto somos ensinados que Cristo deve ser honrado com a consagração do melhor de
nossas posses. Se toda a nossa atenção for concentrada em atender as necessidades dos pobres, a causa
de Deus será negligenciada. Ninguém sofrerá, se Seus mordomos cumprirem o seu dever; mas a causa de
Cristo deve estar em primeiro lugar.
Os pobres devem ser tratados com tanto interesse e atenção quanto os ricos. O costume de honrar
os ricos e desprezar e negligenciar os pobres é crime aos olhos de Deus. Os que estão cercados de
todo conforto na vida, ou que são acariciados e mimados pelo mundo porque são ricos, não sentem a
necessidade de simpatia e terna consideração como acontece com as pessoas cuja vida tem sido uma longa
luta com a pobreza. Esses não têm senão pouca coisa nesta vida para torná-los felizes e alegres, e
apreciarão a simpatia e o amor. Os médicos e auxiliares não devem em hipótese alguma negligenciar essa
classe, pois se assim o fizerem poderão negligenciar a Cristo na pessoa de Seus santos. Conselhos Sobre
Saúde, 228-229.
A verdade, inculcada no coração pelo Espírito de Deus, expulsará o amor das riquezas. O amor de
Jesus e o amor ao dinheiro não podem habitar no mesmo coração. De tal maneira o amor de Deus
ultrapassa o amor ao dinheiro que seu possuidor se desvencilha das riquezas e para Deus transfere
as afeições. Pelo amor é então levado a atender às necessidades dos necessitados e a ajudar à
causa de Deus. É para ele o maior prazer dispor corretamente dos bens de seu Senhor. Não considera
seu tudo o que tem, e fielmente desempenha seu dever como despenseiro de Deus. Então pode guardar os
dois grandes mandamentos da lei: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma,
e de todo o teu pensamento. ... Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mat. 22:37 e 39.
Dessa maneira é possível aos ricos entrar no reino de Deus. "E todo aquele que tiver deixado casas, ou
irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do Meu nome, receberá cem
vezes tanto e herdará a vida eterna." Mat. 19:29. Eis a recompensa dos que se sacrificam por Deus.
Receberão cem vezes tanto nesta vida, e herdarão a vida eterna. Review and Herald, 16/09/1884.
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3. ❉ 3. Leia Tiago 2:7. Que lição importante ele apresenta sobre o impacto desse mau comportamento?
Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado? Tg 2:7, ACF
Este nome é santificado pelos anjos no Céu, pelos habitantes dos mundos não caídos. Quando orais:
"Santificado seja o Teu nome" (Mat. 6:9), pedis que seja santificado neste mundo, santificado em vós. Deus
vos reconheceu como Seu filho, perante homens e anjos, orai para que não desonreis "o bom nome que
sobre vós foi invocado". Tia. 2:7. Deus vos envia ao mundo como representantes Seus. Em cada ato da
vida deveis tornar manifesto o nome de Deus. Esse pedido é um convite para que possuais o caráter
dEle. Não Lhe podeis santificar o nome, nem podeis representá-Lo perante o mundo, a menos que na
vida e no caráter representeis a própria vida e caráter de Deus. Isto só podereis fazer mediante a
aceitação da graça e justiça de Cristo. O maior Discurso de Cristo, p. 107.
Terça - Amor ao próximo Ano Bíblico: Lc 23, 24
❉ 4. Leia Tiago 2:8, 9, Levítico 19:17, 18, e Mateus 5:43-45. Que mensagem importante recebemos nessas
passagens?
8 Se vocês de fato obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: "Ame o seu próximo como a
si mesmo", estarão agindo corretamente. 9 Mas se tratarem os outros com favoritismo, estarão
cometendo pecado e serão condenados pela Lei como transgressores. Tg 2:8-9, NVI
17 Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não
sofrerás pecado. 18 Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR. Lv 19:17-18, ACF
43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: Amai a
vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos
maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; 45 Porque faz que
o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Mt 5:43-45, ACF
33 E, quando o estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o oprimireis. 34 Como o natural, entre
vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros
fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. Lv 19:33-34, JFA-RC
Nossa obra é procurar alcançar em nossa esfera de ação a perfeição que Cristo alcançou em Sua
vida terrena, em cada aspecto de Sua personalidade. Ele é nosso exemplo. Em todas as coisas
devemos procurar honrar a Deus em caráter. O ficar diariamente aquém dos reclamos divinos constitui
perigo para a salvação de nossa alma. Precisamos compreender e apreciar o privilégio de que Cristo nos
investe, e mostrar nossa determinação de alcançar a mais elevada norma. Devemos confiar inteiramente no
poder que Ele nos prometeu dar.
Pouco antes de fazer este pedido, o Salvador disse a Seus discípulos: "Amai os vossos inimigos, fazei o
bem aos que vos odeiam." Luc. 6:27. Devemos amar os nossos inimigos com o mesmo amor que Cristo
mostrou para com os Seus inimigos, ao dar Sua vida para salvá-los. Muitos podem dizer: "Este é um
mandamento difícil, pois eu quero ficar o mais longe possível de meus inimigos." Mas agir de acordo com
vossa natural inclinação não seria praticar os princípios que nosso Salvador nos deu. "Fazei o bem
aos que vos odeiam" (Luc. 6:27), Ele diz, "e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do
vosso Pai celeste, porque Ele faz nascer o Seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos."
Mat. 5:44 e 45. Essa passagem bíblica ilustra uma fase da perfeição cristã. Enquanto ainda éramos inimigos
de Deus, Cristo deu Sua vida por nós. Devemos seguir o Seu exemplo. Medicina e Salvação, 253-254.
Jesus é o modelo perfeito. Em vez de procurar agradar-nos a nós mesmos e seguir nossa própria
vontade, procuremos refletir a Sua imagem. Ele era bondoso e cortês, compassivo e terno. Somos
semelhantes a Ele nestes aspectos? Procuramos tornar nossa vida perfumada com boas obras? O que
necessitamos é a simplicidade de Cristo. Receio que, em muitos casos, um espírito cruel e insensível, que é
inteiramente contrário ao do Modelo divino, tenha tomado posse do coração. Este princípio impassível, que
tem sido acalentado por tantos e que até tem sido considerado uma virtude, tem de ser completamente
removido, para que nos amemos uns aos outros assim como Cristo nos amou.
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4. Não basta que meramente professemos a fé; requer-se algo mais que assentimento nominal. Tem de haver
verdadeiro conhecimento, uma experiência genuína nos princípios da verdade como é em Jesus. O Espírito
Santo tem de atuar interiormente, introduzindo esses princípios à forte luz de uma consciência
esclarecida, para que conheçamos seu poder e os tornemos uma viva realidade. A mente deve prestar
obediência à régia lei da liberdade, a lei que o Espírito de Deus grava no coração e torna clara para o
entendimento. A expulsão do pecado tem de ser o ato da própria alma, pondo em exercício suas faculdades
mais nobres. A única liberdade que a vontade finita pode desfrutar consiste em estar em harmonia com a
vontade de Deus, cumprindo as condições que tornam o homem participante da natureza divina, livrando-se
da corrupção das paixões que há no mundo. Review and Herald, 24 de novembro de 1885.
“O pecado é o maior de todos os males, e cumpre-nos apiedar-nos do pecador e ajudá-lo. Muitos há
que erram, e sentem sua vergonha e loucura. Estão sedentos de palavras de animação. Pensam em suas
faltas e erros a ponto de ser quase arrastados ao desespero. Não devemos negligenciar essas pessoas. Se
somos cristãos, não passaremos de largo, mantendo-nos o mais distante possível daqueles que mais
necessidade têm de nosso auxílio. Ao vermos criaturas humanas em aflição, seja devido a infortúnio,
seja por causa de pecado, não diremos nunca: Não tenho nada com isso”. O Desejado de Todas as
Nações, p. 504.
Quarta - Toda a lei Ano Bíblico: Jo 1–3
❉ 5. Leia Tiago 2:10, 11. Agora, leia as passagens listadas na tabela abaixo e classifique-as como
enfatizando “toda a lei”, a “lei do amor”, ou ambas.
10 Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. 11
Porque aquele que disse: (Ex 20:1) Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois
não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. Tg 2:10-11, ACF. cf. Ex 20:1-17.
Não é a grandeza do ato de desobediência que constitui o pecado mas a discordância com a vontade
expressa de Deus no mínimo particular; pois isto mostra que ainda existe comunhão entre a alma e o
pecado. O coração está dividido em seu serviço. Há uma virtual negação de Deus, uma rebelião contra as
leis de Seu governo.
Fossem os homens livres para se apartar das reivindicações do Senhor e estabelecer uma norma de dever
para si mesmos, e haveria uma variação de normas para se adaptarem aos vários espíritos, e o governo
seria tirado das mãos de Deus. A vontade do homem se tornaria suprema, e o alto e santo querer de Deus -
Seu desígnio de amor para com Suas criaturas - seria desonrado, desrespeitado.
Sempre que os homens preferem seus próprios caminhos, põem-se em conflito com Deus. Eles não terão
lugar no reino do Céu, pois se encontram em guerra com os próprios princípios do mesmo. Desconsiderando
a vontade de Deus, estão-se colocando ao lado de Satanás, o inimigo do homem. Não por uma palavra,
nem muitas palavras, mas por toda palavra que sai da boca de Deus viverá o homem. Não podemos
desatender uma palavra, por mais insignificante que nos pareça, e estar seguros. Não há um
mandamento da lei que não se destine ao bem e à felicidade do homem, tanto nesta vida como na
futura. Na obediência à lei de Deus, o homem se acha circundado como por um muro, e protegido do
mal. Aquele que, em um só ponto que seja, derruba essa barreira divinamente erigida, destruiu-lhe o poder
para o guardar; pois abriu um caminho pelo qual o inimigo pode entrar, para estragar e arruinar.
Arriscando-se a desprezar a vontade de Deus em um ponto, abriram nossos primeiros pais as comportas da
miséria sobre o mundo. E todo indivíduo que segue o seu exemplo ceifará idênticos resultados. O amor de
Deus fundamenta cada preceito de Sua lei, e aquele que se afasta do mandamento está operando sua
própria infelicidade e ruína. O Maior Discurso de Cristo, 51-52.
17 Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. 18 Porque em
verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo
seja cumprido. Mt 5:17-18, ACF
36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei? 37 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo
o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 38 Este é o primeiro e grande
mandamento. 39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Destes
dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. Mt 22:36-40, ACF
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5. 8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama
aos outros cumpriu a lei. 9 Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso
testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás
ao teu próximo como a ti mesmo. 10 O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da
lei é o amor. Rm 13:8-10, ACF
Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito
todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. Gl
3:10, ACF
E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Gl
5:3, ACF
Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Gl
5:14, ACF
Quinta - Julgado pela lei Ano Bíblico: Jo 4–6
❉ 6. Leia Tiago 2:12, 13 (leia também Jo 12:48; Rm 2:12, 13; 2Co 5:10; Ap 20:12, 13). O que esses versos
ensinam sobre o julgamento?
12 Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade. 13 Porque o juízo
será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo. Tg 2:12-13,
ACF
Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho
pregado, essa o há de julgar no último dia. Jo 12:48, ACF
12 Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela
lei serão julgados. 13 Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a
lei hão de ser justificados. Rm 2:12-13, ACF
Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o
que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2Co 5:10, ACF
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro
livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras. 13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos
que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. Ap 20:12-13, ACF
Oxalá o povo de Deus considerasse suas vantagens superiores e compreendesse pela luz da Palavra
de Deus que seremos julgados de acordo com a luz que incide sobre o nosso caminho. Todos os
privilégios e oportunidades que nos são concedidos por Deus têm por finalidade tornar-nos melhores
homens e mulheres. O povo de Deus deve agir com base num princípio estabelecido, tornando seu primeiro
princípio buscar o reino de Deus e Sua justiça, prosseguindo então para uma luz cada vez maior.
Toda pessoa que realmente crê na Palavra de Deus demonstrará isso por suas obras. A grande
bondade de Deus é manifestada em Sua vontade. Seja o que for que Sua vontade ou Palavra requeira que
eles façam, não poderão ser cristãos se deixarem de efetuá-lo. A verdade é poderosa para salvar nossa
alma, pois Deus, pelo Seu próprio Espírito, é nela um agente contínuo, e a atuação divina torna a verdade
um poder santificador. Carta 8, 1887.
O amor a Deus deve ser um princípio vivo à base de todo ato e palavra e pensamento. Se, na força de
Cristo, estamos buscando manter uma consagração assim, manteremos diariamente comunhão com
Deus. ... Os princípios da lei divina habitarão no coração, regendo as ações. Ser-nos-á então tão natural
buscar a pureza e a santidade, fugir ao espírito e exemplo do mundo, e procurar beneficiar todos os que nos
rodeiam, como é para os anjos da glória executarem a missão de amor a eles designada. Signs of the
Times, 23 de outubro de 1888.
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