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Lições Adultos O Santuário
Lição 1 - O santuário celestial 28 de setembro a 5 de outubro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Ageu
VERSO PARA MEMORIZAR:
“Ouve Tu nos Céus, lugar da Tua habitação, a sua prece e a sua súplica e faze-lhes justiça” (1Rs 8:49).
Leituras da Semana: Jr 23:23, 24; Sl 89:14; Ap 4; 5; Sl 11:4-7; Dt 25:1; Hb 8:1, 2
Pensamento-chave: Mesmo em meio ao adultério espiritual e ao juízo divino, o amor de Deus por Seu povo nunca vacila.
“Onde Deus habita?” A pergunta inocente de uma criança de seis anos pode ser desconcertante. Essa questão pode levar a
outras questões mais difíceis, como: “Se Deus vive em um lugar, como é possível que Ele esteja em toda parte?”; “Deus
precisa de um lugar de habitação?”; Ou “Se Ele não precisa, por que tem um?”; “Se Ele precisa de um, por que precisa?”
Boas perguntas e, dado o pouco que sabemos (e o muito que não sabemos), elas não são tão fáceis de responder.
No entanto, podemos responder com o que sabemos. A Bíblia diz que Deus habita nos Céus, que Ele atua intensamente
em nosso favor “lá em cima” e que o centro de Sua obra está no santuário celestial.
A Bíblia é clara: o santuário celestial é um lugar real e, a partir dele, podemos aprender verdades sobre o caráter e a obra
de Deus. Assim, o foco da lição desta semana é o santuário celestial e o que Deus está fazendo ali por nós, porque o que
Ele está fazendo no santuário é, de fato, em nosso favor.
Domingo - A habitação de Deus Ano Bíblico: Zc 1–4
Costumamos dizer que “Deus está em todo lugar”, ou que Ele é “onipresente”, o que significa que Ele está presente em
todo o Universo. “Acaso, sou Deus apenas de perto [...] e não também de longe? [...] porventura, não encho Eu os céus e a
Terra?” (Jr 23:23, 24). Davi entendia também que ninguém pode fugir de Deus (Sl 139). Como Paulo argumenta, Deus está
perto de todos, pelo menos no sentido espiritual (At 17:27, 28).
para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;
28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos
também sua geração. At 17:27, 28. RC
A existência eterna de Deus é complementada pelo atributo da onipresença. Deus não tem começo nem fim (Sl 90:2). Ele
sempre foi e sempre será (Jd 1:25).
ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos
os séculos, agora e para todo o sempre. Amém! Jd 1:25. RC
1. Leia 1 Reis 8:49 e Salmo 102:19. Onde Deus habita? O que isso significa? É possível entender essa questão?
ouve, então, nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça.1 Reis 8:49. RC
porquanto olhara desde o alto do seu santuário; desde os céus, o SENHOR observou a terra. Sl 102:19. RC
Muitas vezes as Escrituras declaram que a habitação de Deus está no Céu (1Rs 8:30, 43, 49). Isso significa que Deus está
mais presente no Céu do que em outro lugar? Obviamente, de modo especial, Deus habita no Céu, em Sua gloriosa
presença e santidade. No Céu, é vista a maior manifestação da presença de Deus.
Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu, no lugar da tua
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habitação nos céus; ouve também e perdoa. … Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o
estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de
Israel e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado. … ouve, então, nos céus, assento
da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça. 1Rs 8:30, 43, 49. RC
Há uma diferença, porém, entre a “presença geral” de Deus e Sua “presença especial”. Deus está geralmente presente em
todos os lugares. No entanto, escolhe Se revelar de modo especial no Céu e, como veremos, no santuário celestial.
Temos que admitir que somos limitados em nossa compreensão de Sua natureza física. Ele é espírito (Jo 4:24) e, como tal,
não pode ser contido em nenhuma estrutura ou dimensão (1Rs 8:27). Mesmo assim, a Bíblia apresenta o Céu (Jo 14:1-3) e
o santuário celestial como lugares reais (Hb 8:2), nos quais Ele pode ser visto (At 7:55, 56; Ap 4:2, 3). Temos que concluir
que até mesmo o Céu e o santuário celestial são lugares nos quais Deus condescende em Se encontrar com Sua criação.
Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Jo 4:24. RC
Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta
casa que eu tenho edificado. 1Rs 8:27. RC
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. 3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei
para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Jo 14:1-3. RC
ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Hb 8:2
Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de
Deus, 56 e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus. At 7:55, 56. RC
E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. 3 E o que estava
assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono e era
semelhante à esmeralda. Ap 4:2, 3. RC
Há muitas coisas difíceis de imaginar ou entender, tais como a morada de Deus. No entanto, a Bíblia diz que essa morada é
real. Como podemos aprender a confiar em tudo o que a Bíblia nos ensina, mesmo que não entendamos? Por que é
importante confiar, ainda que não compreendamos?
Segunda - Sala do trono Ano Bíblico: Zc 5–8
2. O que a Bíblia ensina sobre Deus e Seu trono? Sl 47:6-9; 93:1, 2; 103:19
Ofereçam música a Deus, cantem louvores! Ofereçam música ao nosso Rei, cantem louvores! 7 Pois Deus é o rei de toda a
terra; cantem louvores com harmonia e arte. 8 Deus reina sobre as nações; Deus está assentado em seu santo trono. 9 Os
soberanos das nações se juntam ao povo do Deus de Abraão, pois os governantes da terra pertencem a Deus; ele é
soberanamente exaltado. Sl 47:6-9. NVI
O Senhor reina! Vestiu-se de majestade; de majestade vestiu-se o Senhor e armou-se de poder! O mundo está firme e não
se abalará. 2 O teu trono está firme desde a antiguidade; tu existes desde a eternidade. Sl 93:1. NVI
O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o que existe. Sl 103:19. NVI
Na Bíblia, ocorrem várias visões do trono celestial. A maioria delas retrata uma espécie de assembleia celestial, tendo Deus
como Rei. Curiosamente, a maior parte delas se relaciona com assuntos humanos, geralmente apresentando Deus agindo
ou falando em favor dos justos.
A Bíblia também revela Deus como soberano. Por exemplo, a realeza do Senhor é um tema recorrente nos Salmos. Deus
não é somente Rei no Céu, mas também “Rei de toda a Terra” (Sl 47:7), e não apenas no futuro, mas aqui e agora (Sl 93:2).
O fato de que o trono de Deus esteja no Céu tem vários desdobramentos. Um deles é que Ele é independente e superior ao
Universo.
Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com salmo. Sl 47:7. RA
O teu trono está firme desde a antiguidade; tu existes desde a eternidade. Sl 93:2. RC
3. Quais são as características do caráter e do governo de Deus? Sl 89:14; 97:2
A retidão e a justiça são os alicerces do teu trono; o amor e a fidelidade vão à tua frente. Sl 89:14. NVI
Nuvens e obscuridade estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono. 97:2. RC
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O governo de Deus abrange retidão e justiça, bem como amor e verdade. Essas qualidades morais descrevem Sua maneira
de agir no mundo e ressaltam Sua posição em todo o Universo. Deus deseja que essas qualidades, que compõem Seu
governo, se manifestem na vida de Seu povo (Mq 6:8; Is 59:14). É nosso sagrado privilégio fazer isso.
Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a
benevolência, e andes humildemente com o teu Deus? Mq 6:8. RC
Assim a justiça retrocede, e a retidão fica à distância, pois a verdade caiu na praça e a honestidade não consegue entrar. Is
59:14. NVI
“Assim como, em obediência às leis naturais, a Terra deve produzir seus tesouros, da mesma forma, em obediência à Sua
lei moral o coração do povo deveria refletir os atributos de Seu caráter” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 144).
Cristo, sendo Deus, assumiu nossa humanidade e morreu como nosso Substituto, isto é, todos os erros que cometemos e
pelos quais deveríamos ser punidos, caíram sobre Ele. O que significa essa verdade? Por que ela deve motivar tudo o que
fazemos?
Terça - Adoração no Céu Ano Bíblico: Zc 9–11
4. Leia Apocalipse 4 e 5. O que esses dois capítulos nos ensinam sobre a morada celestial de Deus? De que maneira o
plano da salvação é revelado nesses textos?
O trono no céu
Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de trombeta,
falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. 2 Imediatamente fui
arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono; 3 e aquele que estava
assentado era, na aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio; e havia ao redor do trono um arco-íris
semelhante, na aparência, à esmeralda. 4 Havia também ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi
assentados vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas suas cabeças coroas de ouro. 5 E do trono saíam
relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus; 6
também havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal; e ao redor do trono, um ao meio de cada
lado, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás; 7 e o primeiro ser era semelhante a um leão; o segundo
ser, semelhante a um touro; tinha o terceiro ser o rosto como de homem; e o quarto ser era semelhante a uma águia
voando. 8 Os quatro seres viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e não têm
descanso nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que
há de vir. 9 E, sempre que os seres viventes davam glória e honra e ações de graças ao que estava assentado sobre o
trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, 10 os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado
sobre o trono, e adoravam ao que vive pelos séculos dos séculos; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: 11
Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua
vontade existiram e foram criadas. Ap 4. RA
O livro e o Cordeiro
Vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, bem selado com sete selos. 2 Vi
também um anjo forte, clamando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos? 3 E ninguém
no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. 4 E eu chorava muito, porque não fora
achado ninguém digno de abrir o livro nem de olhar para ele. 5 E disse-me um dentre os anciãos: Não chores; eis que o
Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos. 6 Nisto vi, entre o trono e os quatro
seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que
são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra. 7 E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado sobre
o trono. 8 Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro,
tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. 9 E cantavam um
cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue
compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; 10 e para o nosso Deus os fizeste reino, e
sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. 11 E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos
anciãos; e o número deles era miríades de miríades; e o número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, 12
que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra,
e glória, e louvor. 13 Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as
coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o
domínio pelos séculos dos séculos: 14 e os quatro seres viventes diziam: Amém. E os anciãos prostraram-se e adoraram.
Ap 5. RA
A visão da sala do trono celestial é uma visão do santuário celestial. Isso se torna evidente a partir da linguagem
relacionada ao sistema religioso hebraico. Por exemplo, as palavras traduzidas como porta e trombeta em Apocalipse 4:1
aparecem muitas vezes na Septuaginta (antiga tradução grega do Antigo Testamento), em referência ao santuário. As três
pedras preciosas em Apocalipse 4:3 fazem parte do peitoral do sumo sacerdote. Os sete candeeiros lembram os castiçais
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do templo de Salomão. Os vinte e quatro anciãos lembram as 24 divisões de serviço para os sacerdotes do templo durante
o ano e sua oferta de oração nas taças de ouro cheias de “incenso” (Sl 141:2). Todos esses versos apontam para o serviço
de adoração do Antigo Testamento, centralizado no santuário terrestre.
Seja a minha oração como incenso diante de ti, e o levantar das minhas mãos, como a oferta da tarde. Sl 141:2. NVI
Finalmente, o Cordeiro morto de Apocalipse 5 aponta para a morte sacrifical de Jesus. Cristo, o Cordeiro, é o único
mediador da salvação divina e é considerado digno por causa de Seu triunfo (Ap 5:5), Seu sacrifício (Ap 5:9, 12), e Sua
divindade (Ap 5:13).
“Cristo tomou sobre Si a natureza humana e depôs Sua vida como sacrifício, para que o homem, tornando-se participante
da natureza divina, pudesse ter vida eterna” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 141).
Nesses dois capítulos, centralizados no trono de Deus, vemos uma representação da obra de Deus para a salvação da
humanidade. Podemos ver, também, que essa obra foi revelada diante dos outros seres inteligentes do Céu, um tema-
chave no assunto do grande conflito.
Quarta - Sala do tribunal Ano Bíblico: Zc 12–14
5. Leia o Salmo 11:4-7 e Habacuque 2:20. O que mais Deus faz em Seu templo celestial? Por que é importante saber a
respeito disso?
O Senhor está no seu santo templo; o Senhor tem o seu trono nos céus. Seus olhos observam; seus olhos examinam os
filhos dos homens. 5 O Senhor prova o justo, mas o ímpio e a quem ama a injustiça, a sua alma odeia. 6 Sobre os ímpios
ele fará chover brasas ardentes e enxofre incandescente; vento ressecante é o que terão. 7 Pois o Senhor é justo, e ama a
justiça; os retos verão a sua face. Sl 11:4-7. NVI
Mas o Senhor está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra". Hb 2:20. RC
Muitos salmos revelam que o Senhor não é indiferente às necessidades dos justos nem às injustiças que eles enfrentam.
Ele reage às questões que clamam por reparação, e “[justificará] ao justo e [condenará] ao culpado” (Dt 25:1), à
semelhança do que faz todo bom juiz.
Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo para que os juízes os julguem, ao justo justificarão e ao injusto
condenarão. Dt 25:1. RC
Quando Deus julga, a sala do trono se torna uma sala de julgamento, e o trono celestial, um tribunal. Aquele que está
entronizado é o juiz (Sl 9:4-8), um conceito conhecido no antigo Oriente Médio, onde os reis muitas vezes atuavam como
juízes.
Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente. 5 Repreendeste as
nações, destruíste os ímpios, apagaste o seu nome para sempre e eternamente. 6 Oh! Inimigo! Consumaram-se as
assolações; tu arrasaste as cidades, e a sua memória pereceu com elas. 7 Mas o SENHOR está assentado perpetuamente;
já preparou o seu tribunal para julgar. 8 Ele mesmo julgará o mundo com justiça; julgará os povos com retidão. Sl 9:4-8. NVI
O juízo divino envolve tanto ímpios quanto justos. Enquanto os ímpios receberão punição semelhante à de Sodoma e
Gomorra, “os retos Lhe contemplarão a face” (Sl 11:6, 7). A combinação clássica da sala do trono e o juízo aparece em
Daniel 7:9-14 (uma passagem significativa que estudaremos posteriormente). Mais uma vez, o juízo consiste em duas
vertentes: veredito de justificação dos santos e sentença de condenação para os inimigos de Deus.
Depois que Habacuque perguntou a Deus por que Ele estava em silêncio a respeito da injustiça (Hc 1), Ele respondeu que
certamente julgará (Hc 2:1-5). Enquanto os ídolos não têm “fôlego” nem “espírito” (Hc 2:19), o Deus criador está
entronizado em Seu templo, o santuário celestial, e está pronto para julgar.
Sobre a minha torre de vigia me colocarei e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que me dirá, e o que eu
responderei no tocante, a minha queixa. 2 Então o Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna-se bem legível
sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo. 3 Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e se apressa
para o fim. Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará. 4 Eis o soberbo! A sua alma não é reta
nele; mas o justo pela sua fé viverá. 5 Além disso, o vinho é traidor; o homem soberbo não permanece. Ele alarga como o
Seol o seu desejo; como a morte, nunca se pode fartar, mas ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos.
Hc 2:1-5. RA
Ai daquele que diz ao pau: Acorda; e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata,
e dentro dele não há espírito algum. Hc 2:19. RA
O apelo profético é: “Cale-se diante dEle toda a Terra” (Hc 2:20). A atitude adequada para com o governo e julgamento de
Deus é reverência e silêncio respeitoso.
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Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra; cale-se diante dele toda a terra. Hc 2:20. RA
O lugar em que Deus revela Sua presença especial e recebe a adoração dos seres celestiais é o mesmo lugar em que Ele
realiza julgamento justo para com todos os seres humanos: o santuário no Céu. Deus é justo, e todas as nossas perguntas
sobre justiça serão respondidas no tempo dEle, não no nosso.
Quinta - Lugar de salvação Ano Bíblico: Malaquias
6. Leia Hebreus 8:1, 2. O que Cristo está fazendo junto ao trono de Deus?
Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da
Majestade, 2 ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. 8:1, 2. RC
O livro de Hebreus ensina que Cristo está ministrando no santuário celestial como nosso Sumo Sacerdote. Ali, Sua obra
está focalizada em nossa salvação, porque Ele “[comparece], agora, por nós, na presença de Deus” (Hb 9:24). Ele
simpatiza conosco, dando-nos certeza de que não seremos rejeitados, mas, em vez disso, receberemos misericórdia e
graça (Hb 4:15, 16) por causa do que Jesus fez por nós. Como ocorria no santuário terrestre, o santuário celestial é o local
em que é feita a “propiciação” (expiação ou reconciliação) pelos pecados dos crentes (Hb 2:17). O Jesus que morreu por
nós é o mesmo que ministra no Céu em nosso favor.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em
tudo foi tentado, mas sem pecado. 16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar
misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. Hb 4:15, 16. RC
Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é
de Deus, para expiar os pecados do povo. Hb 2:17. RC
7. Leia Apocalipse 1:12-20; 8:2-6; 11:19 e 15:5-8. Que símbolos do santuário aparecem nessas passagens?
E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; 13 e, no meio dos sete castiçais, um
semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro. 14 E
a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; 15 e os seus pés,
semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas. 16 E
ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol,
quando na sua força resplandece. 17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra,
dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último 18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre.
Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno. 19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas
hão de acontecer: 20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas
são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas. Ap 1:12-20. RC
E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. 3 E veio outro anjo e pôs-se junto ao
altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar
de ouro que está diante do trono. 4 E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até
diante de Deus. 5 E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes,
e trovões, e relâmpagos, e terremotos. 6 E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las. Ap
8:2-6. RC
E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e
trovões, e terremotos, e grande saraiva. Ap 11:19. RC
E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. 6 E os sete anjos que tinham as
sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo peito.
7 E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete salvas de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. 8 E
o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se
consumassem as sete pragas dos sete anjos. Ap 15:5-8. RC
Os versos do estudo de hoje são apenas alguns dos textos do Apocalipse em que aparecem símbolos do santuário. Na
verdade, a maioria das principais seções do livro contém ou começa com uma cena do santuário.
A primeira cena introdutória mostra Cristo, vestido como Sumo Sacerdote, andando entre os sete candeeiros (Ap 1:12-20).
A segunda mostra a sala do trono celestial, e os versos revelam uma grande variedade de imagens do santuário: trono,
tochas de fogo, mar, Cordeiro que foi morto, sangue, taças de ouro cheias de incenso (Ap 4; 5). A terceira cena se refere ao
serviço contínuo de intercessão no contexto do primeiro compartimento do santuário celestial (Ap 8:2-6). A quarta cena,
central, nos dá um vislumbre da arca da aliança no segundo compartimento (Ap 11:19). A quinta cena revela todo o
tabernáculo no Céu (Ap 15:5-8). A sexta cena é única, no sentido de que não contém referências explícitas ao santuário,
talvez para ilustrar que a obra de Cristo ali está concluída (Ap 19:1-10). A cena final trata da gloriosa cidade santa na Terra,
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retratada como o tabernáculo que “descia do Céu” (Ap 21:1-8).
E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete
Espíritos de Deus. Ap 4; 5. RC
E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e
glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso Deus, 2 porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a
grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. 3
E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre. 4 E os vinte e quatro anciãos e os quatro animais
prostraram-se e adoraram a Deus, assentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia! 5 E saiu uma voz do trono, que dizia:
Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, tanto pequenos como grandes. 6 E ouvi como que a
voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia!
Pois já o Senhor, Deus Todo-poderoso, reina. 7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as
bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente;
porque o linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia
das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. 10 E eu lancei-me a seus pés para o
adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a
Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. Ap 19:1-10. RC
Um estudo cuidadoso dessas cenas revela que elas estão interligadas, mostrando uma progressão interna na salvação
realizada por Deus: Cristo na Terra, Seu ministério celestial no primeiro e segundo compartimentos, o fim de Seu ministério
como Sumo Sacerdote e, finalmente, o tabernáculo da Nova Terra.
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Vista geral do Antigo Testamento
“Paulo teve uma visão do Céu e, ao falar sobre as glórias dali, a melhor coisa que podia fazer era não tentar descrevê-las.
Ele nos disse que os olhos não viram e os ouvidos não ouviram, nem penetrou em coração humano o que Deus tem
preparado para aqueles que O amam. Você pode chegar aos limites da sua imaginação e aplicar suas maiores habilidades
para compreender e considerar o peso eterno de glória e, no entanto, seus sentidos finitos, fracos e cansados com o
esforço, não podem alcançá-lo, pois há um infinito para além. Será necessária toda a eternidade para desdobrar as glórias
e revelar os preciosos tesouros da Palavra de Deus” (Ellen G. White, SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico
Adventista], v. 6, p. 1107).
“A morada do Rei dos reis, em que milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão em pé diante dEle (Dn
7:10), sim, aquele templo, repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus resplandecentes guardas, velam a face em
adoração – não poderia encontrar na estrutura mais magnificente que hajam erigido as mãos humanas, senão pálido
reflexo de sua imensidade e glória. Contudo, importantes verdades relativas ao santuário celestial e à grande obra ali
levada a efeito pela redenção do homem, eram ensinadas pelo santuário terrestre e seu culto” (Ellen G. White, O Grande
Conflito, p. 414).
Perguntas para reflexão
1. Com base na citação do livro O Grande Conflito (acima), o que Ellen G. White quis dizer quando declarou que muitas
“importantes verdades” para nossa salvação eram ensinadas no santuário terrestre e seu culto? Quais são essas verdades,
e por que elas são importantes?
2. O que significa dizer que Deus “habita” no Céu? Como você entende esse conceito?
3. A lição desta semana abordou a ideia de que o Universo observa a obra que Deus está fazendo em favor da
humanidade. Como esse conceito nos ajuda a entender o tema do grande conflito e o que esse tema significa para o plano
da salvação? Deus permite que Suas criaturas examinem Seus caminhos. O que isso nos diz sobre Seu caráter?
Respostas sugestivas: 1. No Céu, um centro de atividades da salvação. 2. Deus é soberano. Ele Se assenta no Seu trono
eterno. 3. Justiça, juízo, graça e verdade. 4. O trono de Deus está no santuário celestial. Diante do trono está o Cordeiro
que nos salva. 5. Ele observa os seres humanos e governa o mundo com justiça. Ele julga e retribui os atos das pessoas. 6.
Atuando como Sumo Sacerdote à destra de Deus. 7. Candelabros, altar de incenso, arca da aliança e o Testemunho (a lei
dos dez mandamentos).
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: 1 Reis 8:49
O aluno deverá...
Conhecer: A realidade e as funções básicas do santuário celestial.
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Sentir: O acolhimento e a intimidade do santuário celestial, como a casa de Deus.
Fazer: Aceitar a imagem bíblica de um verdadeiro santuário celestial e internalizar sua mensagem de que “Deus [está]
conosco”.
Esboço
I. Conhecer: Realidade e funções do santuário celestial
A. A Bíblia afirma repetidamente a realidade do santuário celestial. Por que é importante que o santuário celestial seja um
lugar real no Céu, e não apenas uma metáfora para a salvação?
B. Há cinco funções principais do santuário celestial: habitação de Deus; centro de comando do Universo; lugar de
adoração; tribunal celestial e centro da salvação. Quais dessas funções existiam antes do pecado, e quais existirão após o
fim do grande conflito?
II. Sentir: O santuário como a casa de Deus
O santuário celestial é descrito nas Escrituras como o próprio lugar da habitação de Deus. Quais são seus sentimentos
sobre o santuário celestial, ao pensar que, mais do que um tribunal celestial, é também a casa de Deus?
III. Fazer: O santuário celestial e o caráter de Deus
A compreensão do santuário celestial como o lugar em que “Deus está conosco” (e não apenas como um lugar de
julgamento) expande nossa visão do caráter de Deus?
Resumo: O santuário celestial revela um Deus amoroso que condescendeu em habitar com Suas criaturas desde o início da
criação.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: 1 Reis 8:49
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O santuário celestial demonstra o princípio do “Emanuel [Deus conosco]”
desde o princípio da criação e por toda a eternidade: Deus desce do Céu, ao tempo e espaço terrestre, para habitar com
Suas criaturas; convida-as para íntima comunhão com Ele (adoração) e (depois do pecado) cria um meio para que essa
comunhão seja restaurada.
Somente para o professor: Neste trimestre, focalizaremos um assunto que, provavelmente, é mais difundido e fundamental
nas Escrituras do que qualquer outro: o santuário. Em 1906, Ellen G. White escreveu: “A compreensão correta do ministério
no santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé” (Evangelismo, p. 221).
Comentário Bíblico
I. O lar celestial de Deus (Recapitule com a classe 1Rs 8:49.)
No Antigo Testamento, o santuário celestial é frequentemente mencionado como um templo. Vários textos mostram que
Deus está no Seu templo (Sl 11:4; Is 6:1; Mq 1:2; Hb 2:20, etc.). A palavra hebraica para “templo”, hekal, é derivada da
antiga palavra suméria egal, que significa “casa grande”. O santuário muitas vezes é chamado de “a casa do Senhor” (por
exemplo, Sl 23:6); “habitação” ou “morada” de Deus (Dt 26:15; Sl 68:5; Jr 25:30; Zc 2:13). Assim, o santuário/templo
celestial é, em última análise, a residência de Deus, a Sua casa!
Esse templo celestial existe desde o princípio da criação (leia Jr 17:12, cuja linguagem reflete Gênesis 1:1). Embora seja
difícil entender a metafísica da existência de Deus, Ele condescendeu em habitar no espaço e no tempo, para estar perto
de Suas criaturas e ser “Deus conosco”. Jesus agora está preparando “aposentos” (NVI) para que vivamos eternamente na
“casa de [Seu] Pai” (Jo 14:1-3, NVI), que se refere ao santuário celestial.
Pense nisto: Entender o santuário celestial como a própria casa de Deus, onde Ele convida Suas criaturas para a
comunhão (e para viver com Ele no futuro), amplia sua perspectiva de Deus como uma Pessoa calorosa, amável e
acolhedora?
II. Centro de comando do Universo (Recapitule com a classe Sl 47:6-9.)
Muitas passagens das Escrituras descrevem Deus em Sua sala do trono e falam do santuário celestial como a sala do trono
de Deus (1Rs 22:19; Sl 93:1, 2; 97:2; 103:19, 20). Salomão, rei de Israel, construiu a “Sala do Julgamento”, juntamente com
a sua residência pessoal (1Rs 7:1, 7, 8), onde ele administrava os assuntos de Israel. Por isso, podemos imaginar que o Rei
celestial tenha uma sala do trono ou “Sala do Julgamento” (Lugar Santíssimo) e Sua residência pessoal (Lugar Santo). De
Seu “centro de comando” no santuário celestial, Deus conduz os “assuntos de Estado” para o Universo.
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Pense nisto: Que tipo de “assuntos administrativos de Estado” você imagina que Deus conduz de Sua sala do trono antes e
depois do surgimento do pecado?
III. Lugar de adoração celestial (Recapitule com a classe Ap 4 e 5.)
Muitas passagens bíblicas apresentam o santuário celestial como lugar de adoração. Isaías 14:12-21 e Ezequiel 28:11-19
não apenas descrevem a queda de Lúcifer e o surgimento do mal, mas também retratam a existência do santuário celestial,
mesmo antes do pecado, tendo Lúcifer como o “querubim da guarda ungido” (Ez 28:14), ou querubim cobridor (Êx 37:9). A
posição de Lúcifer como querubim da guarda implica a existência do Lugar Santíssimo do santuário celestial, no “monte
santo de Deus” (Ez 28:14). A função desse santuário anterior à queda é afirmada na passagem paralela: ele era o “monte
da congregação” (Is 14:13). No santuário celestial, as criaturas inteligentes não caídas se reuniam para adorar o Criador.
Após a entrada do pecado, a função de louvor (doxológica) do santuário celestial continuou. Isaías viu o templo celestial em
vibrante doxologia. Os serafins cantam seus louvores de modo responsivo: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos:
toda a Terra está cheia da Sua glória” (Is 6:3). Apocalipse 4 e 5 descrevem uma cena de adoração semelhante no santuário
celestial depois da ascensão de Jesus: as criaturas celestiais louvam seu Criador (Ap 4) e Redentor (Ap 5). A doxologia
continuará a emanar do santuário em todo o clímax do grande conflito e por toda a eternidade (Ap 19:1-5; Is 66:23; Ap 21:1-
3).
Aplicação
Somente para o professor: É vital compreender que o propósito original do santuário celestial era revelar parte da natureza
essencial do caráter de Deus: “Emanuel” (Deus conosco). O fato de que Deus condescende em viver em um santuário
celestial entre as criaturas celestiais revela que Ele não é indiferente, distante, frio, nem ameaçador. Ao contrário: o Senhor
deseja estar perto de nós, Suas criaturas, e habitar conosco.
Atividades práticas
Somente para o professor: Tente ajudar seus alunos a imaginar o aconchego e a intimidade do santuário celestial como
sendo a própria casa de Deus. Uma decoradora de interiores na Rússia, que se tornou professora de Teologia depois da
queda do comunismo, escreveu um artigo intitulado “Uma Decoradora de Interiores Olha o Santuário Celestial”. Ela destaca
que profissionais de decoração de interiores podem dizer muito sobre o caráter da pessoa que vive em uma casa pela
decoração dos ambientes. Ela sugeriu que a mobília do santuário celestial, a casa de Deus, revelava muito sobre o caráter
de Deus, mesmo antes de entrarem em cena diante do problema do pecado.
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O santuário celestial_Lição_original com textos_142013

  • 1. Lições Adultos O Santuário Lição 1 - O santuário celestial 28 de setembro a 5 de outubro Sábado à tarde Ano Bíblico: Ageu VERSO PARA MEMORIZAR: “Ouve Tu nos Céus, lugar da Tua habitação, a sua prece e a sua súplica e faze-lhes justiça” (1Rs 8:49). Leituras da Semana: Jr 23:23, 24; Sl 89:14; Ap 4; 5; Sl 11:4-7; Dt 25:1; Hb 8:1, 2 Pensamento-chave: Mesmo em meio ao adultério espiritual e ao juízo divino, o amor de Deus por Seu povo nunca vacila. “Onde Deus habita?” A pergunta inocente de uma criança de seis anos pode ser desconcertante. Essa questão pode levar a outras questões mais difíceis, como: “Se Deus vive em um lugar, como é possível que Ele esteja em toda parte?”; “Deus precisa de um lugar de habitação?”; Ou “Se Ele não precisa, por que tem um?”; “Se Ele precisa de um, por que precisa?” Boas perguntas e, dado o pouco que sabemos (e o muito que não sabemos), elas não são tão fáceis de responder. No entanto, podemos responder com o que sabemos. A Bíblia diz que Deus habita nos Céus, que Ele atua intensamente em nosso favor “lá em cima” e que o centro de Sua obra está no santuário celestial. A Bíblia é clara: o santuário celestial é um lugar real e, a partir dele, podemos aprender verdades sobre o caráter e a obra de Deus. Assim, o foco da lição desta semana é o santuário celestial e o que Deus está fazendo ali por nós, porque o que Ele está fazendo no santuário é, de fato, em nosso favor. Domingo - A habitação de Deus Ano Bíblico: Zc 1–4 Costumamos dizer que “Deus está em todo lugar”, ou que Ele é “onipresente”, o que significa que Ele está presente em todo o Universo. “Acaso, sou Deus apenas de perto [...] e não também de longe? [...] porventura, não encho Eu os céus e a Terra?” (Jr 23:23, 24). Davi entendia também que ninguém pode fugir de Deus (Sl 139). Como Paulo argumenta, Deus está perto de todos, pelo menos no sentido espiritual (At 17:27, 28). para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós; 28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração. At 17:27, 28. RC A existência eterna de Deus é complementada pelo atributo da onipresença. Deus não tem começo nem fim (Sl 90:2). Ele sempre foi e sempre será (Jd 1:25). ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém! Jd 1:25. RC 1. Leia 1 Reis 8:49 e Salmo 102:19. Onde Deus habita? O que isso significa? É possível entender essa questão? ouve, então, nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça.1 Reis 8:49. RC porquanto olhara desde o alto do seu santuário; desde os céus, o SENHOR observou a terra. Sl 102:19. RC Muitas vezes as Escrituras declaram que a habitação de Deus está no Céu (1Rs 8:30, 43, 49). Isso significa que Deus está mais presente no Céu do que em outro lugar? Obviamente, de modo especial, Deus habita no Céu, em Sua gloriosa presença e santidade. No Céu, é vista a maior manifestação da presença de Deus. Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu, no lugar da tua ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. habitação nos céus; ouve também e perdoa. … Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado. … ouve, então, nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça. 1Rs 8:30, 43, 49. RC Há uma diferença, porém, entre a “presença geral” de Deus e Sua “presença especial”. Deus está geralmente presente em todos os lugares. No entanto, escolhe Se revelar de modo especial no Céu e, como veremos, no santuário celestial. Temos que admitir que somos limitados em nossa compreensão de Sua natureza física. Ele é espírito (Jo 4:24) e, como tal, não pode ser contido em nenhuma estrutura ou dimensão (1Rs 8:27). Mesmo assim, a Bíblia apresenta o Céu (Jo 14:1-3) e o santuário celestial como lugares reais (Hb 8:2), nos quais Ele pode ser visto (At 7:55, 56; Ap 4:2, 3). Temos que concluir que até mesmo o Céu e o santuário celestial são lugares nos quais Deus condescende em Se encontrar com Sua criação. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Jo 4:24. RC Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado. 1Rs 8:27. RC Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. 3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Jo 14:1-3. RC ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Hb 8:2 Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus, 56 e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus. At 7:55, 56. RC E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. 3 E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono e era semelhante à esmeralda. Ap 4:2, 3. RC Há muitas coisas difíceis de imaginar ou entender, tais como a morada de Deus. No entanto, a Bíblia diz que essa morada é real. Como podemos aprender a confiar em tudo o que a Bíblia nos ensina, mesmo que não entendamos? Por que é importante confiar, ainda que não compreendamos? Segunda - Sala do trono Ano Bíblico: Zc 5–8 2. O que a Bíblia ensina sobre Deus e Seu trono? Sl 47:6-9; 93:1, 2; 103:19 Ofereçam música a Deus, cantem louvores! Ofereçam música ao nosso Rei, cantem louvores! 7 Pois Deus é o rei de toda a terra; cantem louvores com harmonia e arte. 8 Deus reina sobre as nações; Deus está assentado em seu santo trono. 9 Os soberanos das nações se juntam ao povo do Deus de Abraão, pois os governantes da terra pertencem a Deus; ele é soberanamente exaltado. Sl 47:6-9. NVI O Senhor reina! Vestiu-se de majestade; de majestade vestiu-se o Senhor e armou-se de poder! O mundo está firme e não se abalará. 2 O teu trono está firme desde a antiguidade; tu existes desde a eternidade. Sl 93:1. NVI O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o que existe. Sl 103:19. NVI Na Bíblia, ocorrem várias visões do trono celestial. A maioria delas retrata uma espécie de assembleia celestial, tendo Deus como Rei. Curiosamente, a maior parte delas se relaciona com assuntos humanos, geralmente apresentando Deus agindo ou falando em favor dos justos. A Bíblia também revela Deus como soberano. Por exemplo, a realeza do Senhor é um tema recorrente nos Salmos. Deus não é somente Rei no Céu, mas também “Rei de toda a Terra” (Sl 47:7), e não apenas no futuro, mas aqui e agora (Sl 93:2). O fato de que o trono de Deus esteja no Céu tem vários desdobramentos. Um deles é que Ele é independente e superior ao Universo. Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com salmo. Sl 47:7. RA O teu trono está firme desde a antiguidade; tu existes desde a eternidade. Sl 93:2. RC 3. Quais são as características do caráter e do governo de Deus? Sl 89:14; 97:2 A retidão e a justiça são os alicerces do teu trono; o amor e a fidelidade vão à tua frente. Sl 89:14. NVI Nuvens e obscuridade estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono. 97:2. RC ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. O governo de Deus abrange retidão e justiça, bem como amor e verdade. Essas qualidades morais descrevem Sua maneira de agir no mundo e ressaltam Sua posição em todo o Universo. Deus deseja que essas qualidades, que compõem Seu governo, se manifestem na vida de Seu povo (Mq 6:8; Is 59:14). É nosso sagrado privilégio fazer isso. Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus? Mq 6:8. RC Assim a justiça retrocede, e a retidão fica à distância, pois a verdade caiu na praça e a honestidade não consegue entrar. Is 59:14. NVI “Assim como, em obediência às leis naturais, a Terra deve produzir seus tesouros, da mesma forma, em obediência à Sua lei moral o coração do povo deveria refletir os atributos de Seu caráter” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 144). Cristo, sendo Deus, assumiu nossa humanidade e morreu como nosso Substituto, isto é, todos os erros que cometemos e pelos quais deveríamos ser punidos, caíram sobre Ele. O que significa essa verdade? Por que ela deve motivar tudo o que fazemos? Terça - Adoração no Céu Ano Bíblico: Zc 9–11 4. Leia Apocalipse 4 e 5. O que esses dois capítulos nos ensinam sobre a morada celestial de Deus? De que maneira o plano da salvação é revelado nesses textos? O trono no céu Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de trombeta, falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. 2 Imediatamente fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono; 3 e aquele que estava assentado era, na aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio; e havia ao redor do trono um arco-íris semelhante, na aparência, à esmeralda. 4 Havia também ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi assentados vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas suas cabeças coroas de ouro. 5 E do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus; 6 também havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal; e ao redor do trono, um ao meio de cada lado, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás; 7 e o primeiro ser era semelhante a um leão; o segundo ser, semelhante a um touro; tinha o terceiro ser o rosto como de homem; e o quarto ser era semelhante a uma águia voando. 8 Os quatro seres viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e não têm descanso nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir. 9 E, sempre que os seres viventes davam glória e honra e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, 10 os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam ao que vive pelos séculos dos séculos; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: 11 Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas. Ap 4. RA O livro e o Cordeiro Vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, bem selado com sete selos. 2 Vi também um anjo forte, clamando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos? 3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. 4 E eu chorava muito, porque não fora achado ninguém digno de abrir o livro nem de olhar para ele. 5 E disse-me um dentre os anciãos: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos. 6 Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra. 7 E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado sobre o trono. 8 Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. 9 E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; 10 e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. 11 E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades; e o número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, 12 que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. 13 Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos: 14 e os quatro seres viventes diziam: Amém. E os anciãos prostraram-se e adoraram. Ap 5. RA A visão da sala do trono celestial é uma visão do santuário celestial. Isso se torna evidente a partir da linguagem relacionada ao sistema religioso hebraico. Por exemplo, as palavras traduzidas como porta e trombeta em Apocalipse 4:1 aparecem muitas vezes na Septuaginta (antiga tradução grega do Antigo Testamento), em referência ao santuário. As três pedras preciosas em Apocalipse 4:3 fazem parte do peitoral do sumo sacerdote. Os sete candeeiros lembram os castiçais ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. do templo de Salomão. Os vinte e quatro anciãos lembram as 24 divisões de serviço para os sacerdotes do templo durante o ano e sua oferta de oração nas taças de ouro cheias de “incenso” (Sl 141:2). Todos esses versos apontam para o serviço de adoração do Antigo Testamento, centralizado no santuário terrestre. Seja a minha oração como incenso diante de ti, e o levantar das minhas mãos, como a oferta da tarde. Sl 141:2. NVI Finalmente, o Cordeiro morto de Apocalipse 5 aponta para a morte sacrifical de Jesus. Cristo, o Cordeiro, é o único mediador da salvação divina e é considerado digno por causa de Seu triunfo (Ap 5:5), Seu sacrifício (Ap 5:9, 12), e Sua divindade (Ap 5:13). “Cristo tomou sobre Si a natureza humana e depôs Sua vida como sacrifício, para que o homem, tornando-se participante da natureza divina, pudesse ter vida eterna” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 141). Nesses dois capítulos, centralizados no trono de Deus, vemos uma representação da obra de Deus para a salvação da humanidade. Podemos ver, também, que essa obra foi revelada diante dos outros seres inteligentes do Céu, um tema- chave no assunto do grande conflito. Quarta - Sala do tribunal Ano Bíblico: Zc 12–14 5. Leia o Salmo 11:4-7 e Habacuque 2:20. O que mais Deus faz em Seu templo celestial? Por que é importante saber a respeito disso? O Senhor está no seu santo templo; o Senhor tem o seu trono nos céus. Seus olhos observam; seus olhos examinam os filhos dos homens. 5 O Senhor prova o justo, mas o ímpio e a quem ama a injustiça, a sua alma odeia. 6 Sobre os ímpios ele fará chover brasas ardentes e enxofre incandescente; vento ressecante é o que terão. 7 Pois o Senhor é justo, e ama a justiça; os retos verão a sua face. Sl 11:4-7. NVI Mas o Senhor está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra". Hb 2:20. RC Muitos salmos revelam que o Senhor não é indiferente às necessidades dos justos nem às injustiças que eles enfrentam. Ele reage às questões que clamam por reparação, e “[justificará] ao justo e [condenará] ao culpado” (Dt 25:1), à semelhança do que faz todo bom juiz. Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo para que os juízes os julguem, ao justo justificarão e ao injusto condenarão. Dt 25:1. RC Quando Deus julga, a sala do trono se torna uma sala de julgamento, e o trono celestial, um tribunal. Aquele que está entronizado é o juiz (Sl 9:4-8), um conceito conhecido no antigo Oriente Médio, onde os reis muitas vezes atuavam como juízes. Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente. 5 Repreendeste as nações, destruíste os ímpios, apagaste o seu nome para sempre e eternamente. 6 Oh! Inimigo! Consumaram-se as assolações; tu arrasaste as cidades, e a sua memória pereceu com elas. 7 Mas o SENHOR está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar. 8 Ele mesmo julgará o mundo com justiça; julgará os povos com retidão. Sl 9:4-8. NVI O juízo divino envolve tanto ímpios quanto justos. Enquanto os ímpios receberão punição semelhante à de Sodoma e Gomorra, “os retos Lhe contemplarão a face” (Sl 11:6, 7). A combinação clássica da sala do trono e o juízo aparece em Daniel 7:9-14 (uma passagem significativa que estudaremos posteriormente). Mais uma vez, o juízo consiste em duas vertentes: veredito de justificação dos santos e sentença de condenação para os inimigos de Deus. Depois que Habacuque perguntou a Deus por que Ele estava em silêncio a respeito da injustiça (Hc 1), Ele respondeu que certamente julgará (Hc 2:1-5). Enquanto os ídolos não têm “fôlego” nem “espírito” (Hc 2:19), o Deus criador está entronizado em Seu templo, o santuário celestial, e está pronto para julgar. Sobre a minha torre de vigia me colocarei e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que me dirá, e o que eu responderei no tocante, a minha queixa. 2 Então o Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna-se bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo. 3 Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e se apressa para o fim. Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará. 4 Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá. 5 Além disso, o vinho é traidor; o homem soberbo não permanece. Ele alarga como o Seol o seu desejo; como a morte, nunca se pode fartar, mas ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos. Hc 2:1-5. RA Ai daquele que diz ao pau: Acorda; e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, e dentro dele não há espírito algum. Hc 2:19. RA O apelo profético é: “Cale-se diante dEle toda a Terra” (Hc 2:20). A atitude adequada para com o governo e julgamento de Deus é reverência e silêncio respeitoso. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra; cale-se diante dele toda a terra. Hc 2:20. RA O lugar em que Deus revela Sua presença especial e recebe a adoração dos seres celestiais é o mesmo lugar em que Ele realiza julgamento justo para com todos os seres humanos: o santuário no Céu. Deus é justo, e todas as nossas perguntas sobre justiça serão respondidas no tempo dEle, não no nosso. Quinta - Lugar de salvação Ano Bíblico: Malaquias 6. Leia Hebreus 8:1, 2. O que Cristo está fazendo junto ao trono de Deus? Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade, 2 ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. 8:1, 2. RC O livro de Hebreus ensina que Cristo está ministrando no santuário celestial como nosso Sumo Sacerdote. Ali, Sua obra está focalizada em nossa salvação, porque Ele “[comparece], agora, por nós, na presença de Deus” (Hb 9:24). Ele simpatiza conosco, dando-nos certeza de que não seremos rejeitados, mas, em vez disso, receberemos misericórdia e graça (Hb 4:15, 16) por causa do que Jesus fez por nós. Como ocorria no santuário terrestre, o santuário celestial é o local em que é feita a “propiciação” (expiação ou reconciliação) pelos pecados dos crentes (Hb 2:17). O Jesus que morreu por nós é o mesmo que ministra no Céu em nosso favor. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. 16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. Hb 4:15, 16. RC Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Hb 2:17. RC 7. Leia Apocalipse 1:12-20; 8:2-6; 11:19 e 15:5-8. Que símbolos do santuário aparecem nessas passagens? E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; 13 e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro. 14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; 15 e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas. 16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. 17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último 18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno. 19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer: 20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas. Ap 1:12-20. RC E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. 3 E veio outro anjo e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. 4 E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. 5 E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos, e terremotos. 6 E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las. Ap 8:2-6. RC E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos, e grande saraiva. Ap 11:19. RC E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. 6 E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo peito. 7 E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete salvas de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. 8 E o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos. Ap 15:5-8. RC Os versos do estudo de hoje são apenas alguns dos textos do Apocalipse em que aparecem símbolos do santuário. Na verdade, a maioria das principais seções do livro contém ou começa com uma cena do santuário. A primeira cena introdutória mostra Cristo, vestido como Sumo Sacerdote, andando entre os sete candeeiros (Ap 1:12-20). A segunda mostra a sala do trono celestial, e os versos revelam uma grande variedade de imagens do santuário: trono, tochas de fogo, mar, Cordeiro que foi morto, sangue, taças de ouro cheias de incenso (Ap 4; 5). A terceira cena se refere ao serviço contínuo de intercessão no contexto do primeiro compartimento do santuário celestial (Ap 8:2-6). A quarta cena, central, nos dá um vislumbre da arca da aliança no segundo compartimento (Ap 11:19). A quinta cena revela todo o tabernáculo no Céu (Ap 15:5-8). A sexta cena é única, no sentido de que não contém referências explícitas ao santuário, talvez para ilustrar que a obra de Cristo ali está concluída (Ap 19:1-10). A cena final trata da gloriosa cidade santa na Terra, ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. retratada como o tabernáculo que “descia do Céu” (Ap 21:1-8). E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus. Ap 4; 5. RC E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso Deus, 2 porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. 3 E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre. 4 E os vinte e quatro anciãos e os quatro animais prostraram-se e adoraram a Deus, assentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia! 5 E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, tanto pequenos como grandes. 6 E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo-poderoso, reina. 7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. 10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. Ap 19:1-10. RC Um estudo cuidadoso dessas cenas revela que elas estão interligadas, mostrando uma progressão interna na salvação realizada por Deus: Cristo na Terra, Seu ministério celestial no primeiro e segundo compartimentos, o fim de Seu ministério como Sumo Sacerdote e, finalmente, o tabernáculo da Nova Terra. Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Vista geral do Antigo Testamento “Paulo teve uma visão do Céu e, ao falar sobre as glórias dali, a melhor coisa que podia fazer era não tentar descrevê-las. Ele nos disse que os olhos não viram e os ouvidos não ouviram, nem penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam. Você pode chegar aos limites da sua imaginação e aplicar suas maiores habilidades para compreender e considerar o peso eterno de glória e, no entanto, seus sentidos finitos, fracos e cansados com o esforço, não podem alcançá-lo, pois há um infinito para além. Será necessária toda a eternidade para desdobrar as glórias e revelar os preciosos tesouros da Palavra de Deus” (Ellen G. White, SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 6, p. 1107). “A morada do Rei dos reis, em que milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão em pé diante dEle (Dn 7:10), sim, aquele templo, repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus resplandecentes guardas, velam a face em adoração – não poderia encontrar na estrutura mais magnificente que hajam erigido as mãos humanas, senão pálido reflexo de sua imensidade e glória. Contudo, importantes verdades relativas ao santuário celestial e à grande obra ali levada a efeito pela redenção do homem, eram ensinadas pelo santuário terrestre e seu culto” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 414). Perguntas para reflexão 1. Com base na citação do livro O Grande Conflito (acima), o que Ellen G. White quis dizer quando declarou que muitas “importantes verdades” para nossa salvação eram ensinadas no santuário terrestre e seu culto? Quais são essas verdades, e por que elas são importantes? 2. O que significa dizer que Deus “habita” no Céu? Como você entende esse conceito? 3. A lição desta semana abordou a ideia de que o Universo observa a obra que Deus está fazendo em favor da humanidade. Como esse conceito nos ajuda a entender o tema do grande conflito e o que esse tema significa para o plano da salvação? Deus permite que Suas criaturas examinem Seus caminhos. O que isso nos diz sobre Seu caráter? Respostas sugestivas: 1. No Céu, um centro de atividades da salvação. 2. Deus é soberano. Ele Se assenta no Seu trono eterno. 3. Justiça, juízo, graça e verdade. 4. O trono de Deus está no santuário celestial. Diante do trono está o Cordeiro que nos salva. 5. Ele observa os seres humanos e governa o mundo com justiça. Ele julga e retribui os atos das pessoas. 6. Atuando como Sumo Sacerdote à destra de Deus. 7. Candelabros, altar de incenso, arca da aliança e o Testemunho (a lei dos dez mandamentos). Auxiliar - Resumo Texto-chave: 1 Reis 8:49 O aluno deverá... Conhecer: A realidade e as funções básicas do santuário celestial. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. Sentir: O acolhimento e a intimidade do santuário celestial, como a casa de Deus. Fazer: Aceitar a imagem bíblica de um verdadeiro santuário celestial e internalizar sua mensagem de que “Deus [está] conosco”. Esboço I. Conhecer: Realidade e funções do santuário celestial A. A Bíblia afirma repetidamente a realidade do santuário celestial. Por que é importante que o santuário celestial seja um lugar real no Céu, e não apenas uma metáfora para a salvação? B. Há cinco funções principais do santuário celestial: habitação de Deus; centro de comando do Universo; lugar de adoração; tribunal celestial e centro da salvação. Quais dessas funções existiam antes do pecado, e quais existirão após o fim do grande conflito? II. Sentir: O santuário como a casa de Deus O santuário celestial é descrito nas Escrituras como o próprio lugar da habitação de Deus. Quais são seus sentimentos sobre o santuário celestial, ao pensar que, mais do que um tribunal celestial, é também a casa de Deus? III. Fazer: O santuário celestial e o caráter de Deus A compreensão do santuário celestial como o lugar em que “Deus está conosco” (e não apenas como um lugar de julgamento) expande nossa visão do caráter de Deus? Resumo: O santuário celestial revela um Deus amoroso que condescendeu em habitar com Suas criaturas desde o início da criação. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: 1 Reis 8:49 Conceito-chave para o crescimento espiritual: O santuário celestial demonstra o princípio do “Emanuel [Deus conosco]” desde o princípio da criação e por toda a eternidade: Deus desce do Céu, ao tempo e espaço terrestre, para habitar com Suas criaturas; convida-as para íntima comunhão com Ele (adoração) e (depois do pecado) cria um meio para que essa comunhão seja restaurada. Somente para o professor: Neste trimestre, focalizaremos um assunto que, provavelmente, é mais difundido e fundamental nas Escrituras do que qualquer outro: o santuário. Em 1906, Ellen G. White escreveu: “A compreensão correta do ministério no santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé” (Evangelismo, p. 221). Comentário Bíblico I. O lar celestial de Deus (Recapitule com a classe 1Rs 8:49.) No Antigo Testamento, o santuário celestial é frequentemente mencionado como um templo. Vários textos mostram que Deus está no Seu templo (Sl 11:4; Is 6:1; Mq 1:2; Hb 2:20, etc.). A palavra hebraica para “templo”, hekal, é derivada da antiga palavra suméria egal, que significa “casa grande”. O santuário muitas vezes é chamado de “a casa do Senhor” (por exemplo, Sl 23:6); “habitação” ou “morada” de Deus (Dt 26:15; Sl 68:5; Jr 25:30; Zc 2:13). Assim, o santuário/templo celestial é, em última análise, a residência de Deus, a Sua casa! Esse templo celestial existe desde o princípio da criação (leia Jr 17:12, cuja linguagem reflete Gênesis 1:1). Embora seja difícil entender a metafísica da existência de Deus, Ele condescendeu em habitar no espaço e no tempo, para estar perto de Suas criaturas e ser “Deus conosco”. Jesus agora está preparando “aposentos” (NVI) para que vivamos eternamente na “casa de [Seu] Pai” (Jo 14:1-3, NVI), que se refere ao santuário celestial. Pense nisto: Entender o santuário celestial como a própria casa de Deus, onde Ele convida Suas criaturas para a comunhão (e para viver com Ele no futuro), amplia sua perspectiva de Deus como uma Pessoa calorosa, amável e acolhedora? II. Centro de comando do Universo (Recapitule com a classe Sl 47:6-9.) Muitas passagens das Escrituras descrevem Deus em Sua sala do trono e falam do santuário celestial como a sala do trono de Deus (1Rs 22:19; Sl 93:1, 2; 97:2; 103:19, 20). Salomão, rei de Israel, construiu a “Sala do Julgamento”, juntamente com a sua residência pessoal (1Rs 7:1, 7, 8), onde ele administrava os assuntos de Israel. Por isso, podemos imaginar que o Rei celestial tenha uma sala do trono ou “Sala do Julgamento” (Lugar Santíssimo) e Sua residência pessoal (Lugar Santo). De Seu “centro de comando” no santuário celestial, Deus conduz os “assuntos de Estado” para o Universo. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. Pense nisto: Que tipo de “assuntos administrativos de Estado” você imagina que Deus conduz de Sua sala do trono antes e depois do surgimento do pecado? III. Lugar de adoração celestial (Recapitule com a classe Ap 4 e 5.) Muitas passagens bíblicas apresentam o santuário celestial como lugar de adoração. Isaías 14:12-21 e Ezequiel 28:11-19 não apenas descrevem a queda de Lúcifer e o surgimento do mal, mas também retratam a existência do santuário celestial, mesmo antes do pecado, tendo Lúcifer como o “querubim da guarda ungido” (Ez 28:14), ou querubim cobridor (Êx 37:9). A posição de Lúcifer como querubim da guarda implica a existência do Lugar Santíssimo do santuário celestial, no “monte santo de Deus” (Ez 28:14). A função desse santuário anterior à queda é afirmada na passagem paralela: ele era o “monte da congregação” (Is 14:13). No santuário celestial, as criaturas inteligentes não caídas se reuniam para adorar o Criador. Após a entrada do pecado, a função de louvor (doxológica) do santuário celestial continuou. Isaías viu o templo celestial em vibrante doxologia. Os serafins cantam seus louvores de modo responsivo: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos: toda a Terra está cheia da Sua glória” (Is 6:3). Apocalipse 4 e 5 descrevem uma cena de adoração semelhante no santuário celestial depois da ascensão de Jesus: as criaturas celestiais louvam seu Criador (Ap 4) e Redentor (Ap 5). A doxologia continuará a emanar do santuário em todo o clímax do grande conflito e por toda a eternidade (Ap 19:1-5; Is 66:23; Ap 21:1- 3). Aplicação Somente para o professor: É vital compreender que o propósito original do santuário celestial era revelar parte da natureza essencial do caráter de Deus: “Emanuel” (Deus conosco). O fato de que Deus condescende em viver em um santuário celestial entre as criaturas celestiais revela que Ele não é indiferente, distante, frio, nem ameaçador. Ao contrário: o Senhor deseja estar perto de nós, Suas criaturas, e habitar conosco. Atividades práticas Somente para o professor: Tente ajudar seus alunos a imaginar o aconchego e a intimidade do santuário celestial como sendo a própria casa de Deus. Uma decoradora de interiores na Rússia, que se tornou professora de Teologia depois da queda do comunismo, escreveu um artigo intitulado “Uma Decoradora de Interiores Olha o Santuário Celestial”. Ela destaca que profissionais de decoração de interiores podem dizer muito sobre o caráter da pessoa que vive em uma casa pela decoração dos ambientes. Ela sugeriu que a mobília do santuário celestial, a casa de Deus, revelava muito sobre o caráter de Deus, mesmo antes de entrarem em cena diante do problema do pecado. ramos@advir.comramos@advir.com