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“A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DAS DIMENSÕES DO HOMEM DEMONSTRADA
       PELA CHAVE DE UMA IMENSIDADE DE FENÔMENOS”

A evolução biológica é a conseqüência da evolução do principio espiritual, demonstrando
em diversos fatos a ação magnética direcionada através dos pensamentos e dos sentimentos
humanos enfim, o principio inteligente ou espiritual e o fluido cósmico universal
constituem os princípios de tudo que existe no Universo, criados pela Inteligência Suprema
–Deus.

Todo Ser inteligente origina-se, por evolução, do princípio espiritual, e tudo que constitui
instrumento de ação do principio espiritual, em quaisquer fases de sua evolução, é matéria e
origina-se do fluido cósmico universal enfim, o principio espiritual, ao ser criado, possui
em estado latente todas as potencialidades da alma humana e por atuação dos Seres
inteligentes o elemento material sofre transformações, de conformidade com planos
transcendentais.

O protoplasma ou matéria viva constitui uma dessas transformações, objetivando a união
com o princípio espiritual, para a formação do Ser vivo, o qual vivencia experiências, num
processo interativo com o meio ambiente, seguindo o plano evolutivo transcendental e
segundo a trajetória evolutiva da filogênese, o principio espiritual busca sua
individualização racional na alma humana, constituindo o Homem e o último elo da cadeia
filogenética de maneira que, a teoria evolucionista, enfocada pelo doutrina Espírita, mostra
que a evolução biológica dos seres vivos é conseqüência da evolução do principio espiritual
que os anima logo, todo Ser vivo, em quaisquer fases de sua evolução, é um Ser
multidimensional que traduz: a dimensão básica espiritual, as dimensões estruturais e as
existenciais, significativos de um principio inteligente animando um corpo mental, uma
estrutura biológica psicossomática e uma estrutura biológica física ou soma e por assim ser,
pelo princípio filosófico da palingênese ou reencarnação, o Ser assim estruturado realiza
sua evolução em dois planos existenciais: físico ou corporal e extrafisico ou espiritual.

A evolução é um desabrochar das potencialidades latentes no principio espiritual, na sua
interação com o meio ambiente, através as suas dimensões estruturais. As experiências
vivenciadas, nesse processo, são internalizadas e registradas, no corpo mental, como
conteúdos psicológicos, que definem cada espécie de Ser vivo, nos seus aspectos biológicos
e comportamentais portanto, com a morte da estrutura somática física, o principio espiritual
associado ao seu corpo mental e ao seu psicossoma, se transfere para o plano existencial
extrafisico, onde prossegue vivenciando novas experiências, também através de um
processo interativo com o meio, onde, sob o comando de Inteligências Superiores,
intervenções significativas são realizadas nos arquétipos mentais, propiciando o retorno ao
plano existencial físico, pelos princípios reencarnacionistas, animando novas espécies, que
melhor dotadas de conteúdos psicológicos e melhor aparelhadas estruturalmente,
interagirão com um maior número de fatores ambientais, reiniciando a aquisição de novas
experiências no plano físico.

Em cada espécie as experiências são infinitamente repetidas, tanto no plano físico como no
extrafisico, para alcançar recursos psicológicos e estruturais para animar uma espécie
superior, na cadeia filogenética --- existe uma correlação entre o desenvolvimento do
Sistema Nervoso, nas várias espécies animais, e o grau evolutivo alcançado pelo principio
espiritual que as anima e isso se deve a que o sistema nervoso apresenta uma
hierarquização estrutural e funcional correspondente à hierarquização dos conteúdos
psicológicos, do principio espiritual, permitindo ao organismo funcionar como um todo,
possibilitando uma interação comportamental, num meio cada vez mais complexo,
conforme o Ser se eleva na escala filogenética.

A Etologia, ciência que estuda o comportamento animal, tem mostrado que do ponto de
vista psicológico e social não existe uma linha de demarcação nítida entre o reino animal e
hominal e estudos realizados em Primatas, no seu ambiente natural, revelam que, além dos
comportamentos instintivos, geneticamente determinados, manifestam comportamentos
aprendidos e que por identificação vão sendo transmitidos para outros elementos do grupo,
modificando determinados hábitos que enriquecem a protocultura da sociedade primatica e
esses estudos evidenciam também a existência de características individuais, definindo
determinados papéis e posições, dentro de uma organização social, que se assemelha em
muitos aspectos à sociedade humana. Esses estudos vêm reforçar a posição doutrinária
Espírita sobre a evolução da alma humana, mostrando a sua escalada pela filogênese e
prosseguindo na evolução anímica.

Entendemos assim a evolução das dimensões do Homem, dentro do processo natural da
filogênese, com o surgimento do Homo Sapiens, que prossegue sua evolução, de
conformidade com os princípios reencarnacionistas, em dois planos existenciais: físico e
extrafisico, aprimorando inteligência e sentimento, que constituem valores da sua
Individualidade espiritual, através dos quais aprimora as dimensões estruturais e as relações
sociais.

Na mente humana encontramos conteúdos psicológicos em diferentes níveis evolutivos, o
que a Teoria Psicanalítica chama de “Id”, isto é, a instituição psicológica representada pelas
energias dos impulsos instintivos que origina-se na filogênese, das primeiras manifestações
do Ser vivo, nas suas interações com o meio ambiente, em busca da gratificação de
necessidades ligadas ao instinto de auto-conservação e conservação da espécie.

No inicio os comportamentos são muito rudimentares, numa interação com pequeno
numero de fatores ambientais e na medida que o Ser ascende na escala evolutiva as
interações são mais complexas, arquivando novas experiências no corpo mental e assim
sucessivamente, enriquecendo-se o psiquismo animal.

O comportamento instintivo do animal é estereotipado, geneticamente determinado, no qual
entram em jogo: um estimulo ambiental, um estado de excitação central e uma resposta
motora que seguem em curso predeterminado e esse comportamento instintivo, buscando os
objetos do meio ambiente, para a gratificação de suas necessidades, é motivado pelo que na
Teoria psicanalítica se chama de principio do prazer, que consiste no seguinte: quando um
animal necessita de nutrientes para manter a sua integridade funcional, isso é percebido por
ele como uma sensação de desprazer, de fome ou sede, que o faz instintivamente se
movimentar em busca de objetos externos que lhe permitam saciar sua fome ou mitigar sua
sede, com a correspondente sensação de prazer.
Da mesma forma, quando um animal está sob tensão sexual, busca instintivamente o
parceiro ou parceira para a gratificação de sua necessidade e quando o animal encontra
quaisquer obstáculos à gratificação de suas necessidades instintivas, desenvolve um
comportamento com características psico-físicas que definem o que chamamos de
comportamento agressivo, cujo objetivo é remover o obstáculo frustrador e assim,
entendemos que a agressividade se vincula, originariamente, aos instintos de
autoconservação e conservação da espécie. Outro comportamento instintivo, evidenciado
nos estudos de comportamentos de animais superiores, especialmente entre os primatas, é o
instinto do poder, através do qual se desenvolvem posições hierárquicas nas suas
organizações sociais.

No homem não existe um comportamento instintivo propriamente dito, pois não
encontramos a resposta motora, estereotipada, geneticamente determinada – existe um
estimulo externo e um estado de excitação central, mas as respostas motoras são
modificadas conforme as experiências vivenciadas anteriormente. Dizemos que no homem
existem impulsos de natureza instintiva, mas não comportamentos instintivos.

A capacidade apresentada pelo homem de modificar as respostas aos impulsos instintivos,
em face às experiências vivenciadas anteriormente, se deve ao desenvolvimento de uma
outra instituição psicológica, que só se evidencia no homem – o Ego, que permite ao
homem dizer: Eu sou, eu existo, eu penso. E a instituição psicológica que lhe permite
estabelecer uma diferença entre o si mesmo e o meio que o rodeia; que lhe permite
distinguir os estímulos que vêm do seu interior e os que vêm do meio externo. O Ego
representa um conjunto de funções da mente humana, alcançadas pelo processo evolutivo
da animalidade para a humanidade.

O animal apresenta uma relação harmoniosa com a natureza através de uma onda mental
fragmentária, descontinua, aplicada na busca dos objetos externos, para a gratificação de
suas necessidades internas, de natureza instintiva. Ele não se diferencia do meio ambiente,
isto é, não estabelece relação do mundo interno com o externo, ele é um componente deste
mundo, não há separação de sujeito e objeto, enfim, nele só existe o Id.

Com a racionalidade surge o pensamento continuo, distintivo psicológico do Home, que lhe
permite desenvolver um conjunto de funções mediadoras entre os impulsos instintivos e a
realidade externa e prosseguindo a evolução anímica surge no Homem a sentimentalidade,
que lhe permite desenvolver uma outra instituição psicológica, o Superego, que representa a
moralidade interna, isto é, o conjunto de influências moralizadoras do ambiente é
internalizado como Superego e após o desenvolvimento do Superego, o Ego passa a ser
também um mediador entre o Superego e o Id, demonstrando em diversos fatos a ação
magnética direcionada através dos pensamentos e dos sentimentos humanos, levando
Kardec, na conclusão de O Livro dos Espíritos, capitulo I, a afirmar: Quem, de
magnetismo terrestre, apenas conhecesse o brinquedo dos patinhos imantados que,
sob a ação do imã, se movimentam em todas as direções numa bacia com água,
dificilmente poderia compreender que ali está o segredo do mecanismo do Universo e
da marcha dos mundos”.
Essa afirmação de Kardec não se restringe apenas ao magnetismo consistente nos corpos
celestes, mas se estende ao magnetismo nas suas mais variadas configurações e que está
presente em todas as partículas com as quais se constituem o micro e o macro Universo e, é
através desse fluido elétrico que os seres pensantes se atraem ou se repelem e se
influenciam mutuamente segundo seus pensamentos, suas emoções e seus sentimentos.

Na pergunta 388, de O L.E. Kardec indaga: “Os encontros, que costumam dar-se, de
algumas pessoas e que comumente se atribuem ao acaso, não serão efeito de uma certa
relação de simpatia? E obteve a seguinte resposta: ”Entre os seres pensantes há ligação que
ainda não conheceis. O magnetismo é o piloto desta ciência, que mais tarde compreendereis
melhor”.

Esta resposta dos Espíritos coloca o magnetismo como piloto dessa ciência. Quer dizer, está
no comando dos acontecimentos e é ele que atua para que haja tal encontro. Ou seja,
quando necessitamos compartilhar de uma convivência com alguém, nosso encontro se dará
infalivelmente, pois seremos atraídos mutuamente por força de uma imantação magnética
que liga os nossos destinos para uma convivência em comum e essa imantação é construída
através das nossas ações praticadas durante nossas vidas sucessivas, segundo as quais não
só nos imantamos às pessoas, mas também aos acontecimentos que irão compor o roteiro
das nossas provações e resgates, enquanto encarnados neste mundo de expiação e prova.

É através do magnetismo cósmico ou fluido universal que nos imantamos e nos
submetemos às leis naturais e divinas que nos impulsionam na direção das nossas
necessidades evolutivas, situando-nos exatamente onde merecermos estar e com quem
devemos estar segundo as leis de causa e efeito.

Em o L.E, no capítulo da Intervenção dos Espíritos, os espíritos afirmam: “O Espiritismo e
o magnetismo nos dão a chave de uma imensidade de fenômenos sobres os quais a
ignorância teceu um sem-número de fábulas, em que os fatos se apresentam exagerados
pela imaginação. O conhecimento lúcido dessas duas ciências que, a bem dizer, formam
uma única, revela a realidade das coisas e suas verdadeiras causas”.

Realmente, o estudo do Espiritismo sem uma compreensão maior do magnetismo fica
incompleto, pois o Espiritismo nos revela a natureza espiritual do ser humano e nos
esclarece sobre as leis naturais e divinas às quais todos os seres estão submetidos, e o
magnetismo por sua vez nos revela o meio por onde essas leis se cumprem.

Assim como tudo se origina de uma transformação do fluido universal, o magnetismo ou
fluido magnético também é uma modificação do fluído universal e não difere do fluido vital
revelado em todos os corpos orgânicos.

No capitulo intitulado Do Principio Vital, de O L.E, os espíritos fazem uma analogia
interessante: “Um aparelho elétrico, como todos os corpos da Natureza, contém eletricidade
em estado latente. Os fenômenos elétricos, porém, não se produzem senão quando o fluido
elétrico é posto em atividade por uma causa especial. Poder-se-ia então dizer que o
aparelho está vivo. Vindo a cessar a causa da atividade, cessa o fenômeno: o aparelho volta
ao estado de inércia.”
“Os corpos orgânicos são, assim, uma espécie de pilhas ou aparelhos elétricos, os quais a
atividade do fluido determina o fenômeno da vida. A cessação dessa atividade causa a
morte. A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos. Varia
segundo as espécies e não é constante, quer em cada individuo, quer nos indivíduos de uma
espécie. Alguns há, que se acham, por assim dizer saturados desse fluido, enquanto os
outros o possuem em quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida mais ativa, mas
tenaz e, de certo modo, superabundante. A quantidade de fluido vital se esgota. Pode
tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e
assimilação das substancias que o contém. O fluido vital se transmite de um individuo a
outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em
certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se.”

O progresso no estudo do eletromagnetismo, ocorrido principalmente no século XIX,
provocou uma mudança a respeito dos conceitos da Ciência sobre a energia e segundo as
teorias quânticas, a troca de energia à distância se produz em conseqüência das ondas
eletromagnéticas, que viajam no espaço à velocidade da luz e tais ondas, constituídas por
fótons, atuam sobre as partículas do meio e dos corpos.

O apontamento dos espíritos e o estudo da física quântica nos induzem a uma compreensão
ampliada do que consiste o fluido universal e nos dá uma idéia da importância do
magnetismo e da sua função no contexto das relações entre os mundos e entre os seres, o
qual podemos defini-lo como o veículo condutos dos pensamentos e da vontade do Criador
e de todos os seres pensantes.

Na parte 2, Cap, IX de O L.E., os espíritos afirmam: “...o fluido universal entrelaça todos os
mundos, tornando-os solidários; veiculo imenso da transmissão dos pensamentos, como o
ar é, para nós, o da transmissão do som.”

Se, segundo a ciência as ondas eletromagnéticas atuam sobre as partículas do meio e dos
corpos, e considerando que hoje o pensamento é reconhecido como pulsos
eletromagnéticos, torna-se clara a força incomensurável com que o pensamento atua sobre
os corpos e partículas quando direcionado sob o impulso de uma vigorosa vontade ou
desejo.

Ainda em O L.E., pergunta 424: “Por meio de cuidados dispensados a tempo, podem reatar-
se laços prestes a se desfazerem e restituir-se à vida um ser que definitivamente morreria se
não fosse socorrido? E a resposta foi: “Sem dúvida e todos os dias tendes a prova disso. O
magnetismo, em tais casos, constitui, muitas vezes, poderoso meio de ação, porque restitui
ao corpo o fluido vital que lhe falta para manter o funcionamento dos órgãos.”

Considerando o magnetismo como condutor da vontade e dos pensamentos dos seres
pensantes atuando incessantemente sobre as partículas e os corpos, sua ação pode ser
benéfica ou maléfica dependendo da fonte que o irradia e neste caso, a fonte geradora ou
seja, o ser pensante, pode ser comparado a uma usina de eletricidade e os seus pensamentos
e sentimentos os transformadores que graduam e determinam sua potência e qualidade e
nada melhor para a comprovação dessa realidade do que os fatos observados e que são
muito numerosos registrando a ação magnética direcionada através dos pensamentos e dos
sentimentos humanos enfim, o espírito reencarnado através do magnetismo que irradia à
sua volta revela sua índole e grava o seu perfil mental nos seus objetos de uso pessoal e no
ambiente onde vive, impregnando-os com o seu psiquismo logo, todo ser vivo é dotado de
um fluido magnético capaz de se transmitir a outros indivíduos, estabelecendo-se, assim,
influências psicossomáticas recíprocas, inclusive com fins terapêuticos (o passe) e daí,
devermos vigiar nosso comportamento e buscar forças na oração para melhorarmos nosso
padrão vibratório.

Não é sem razão que Kardec, na questão 459 de O L.E., indaga à entidades venerandas:
“Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nosso atos?” Ao que elas responderam
de forma incisiva: “ Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que, de ordinário são
eles que vos dirigem.”

Tal afirmação quando examinada à guisa de olhares desatentos ou céticos, pode até parecer
absurda, mas quando vista sob olhares percucientes e atentos retrata a mais cristalina das
verdades; se para muitos parece impossível sermos influenciados pelos espíritos, para nós
espíritas o fato é perfeitamente natural e pode ser explicado com base nos seguintes
aspectos:

   •   o homem pensa, e o pensamento é matéria mental, portanto energia, que se propaga
       pelo espaço em forma de ondas;
   •   disso depreende-se, que todo o ar a nossa volta está saturado de ondas, de diversos
       matizes, freqüências e comprimentos, e que o tipo de onda emitida, caracteriza o
       grau evolutivo do emissor;
   •   como complemento desse processo, o homem assemelha-se a um antena com as
       funções transmissoras e também receptora, portanto, captamos e emitimos, o que
       implica dizer, que sempre vai existir no processo de comunicação mental uma
       vontade apelo e uma vontade aceitação, que se alterna na medida dos interesses que
       promove esse intercâmbio mental;
   •   a medida que emitimos um pensamento (idéia), imediatamente sintonizamos com
       um outro pensamento, que, na mesma freqüência que o nosso, reflete os mesmos
       sentimentos e impressões, se temos um pensamento de amor sintonizamos com o
       amor, se o nosso pensamento é de caráter leviano sintonizamos com a leviandade.

                Obviamente que o processo de influenciação mental não se resume apenas a
esses quatro limitados itens, ele é muito mais complexo e profundo, mas por enquanto, isso
já nos é suficiente para pormos em prática a nossa capacidade de raciocínio dedutivo, e
atentarmos para a máxima de Jesus, “vigiai e orai, para não cairdes em tentação.” (Mateus
26,41)          Que Jesus nos abençoe....

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A evolução biológica e espiritual do homem

  • 1. “A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DAS DIMENSÕES DO HOMEM DEMONSTRADA PELA CHAVE DE UMA IMENSIDADE DE FENÔMENOS” A evolução biológica é a conseqüência da evolução do principio espiritual, demonstrando em diversos fatos a ação magnética direcionada através dos pensamentos e dos sentimentos humanos enfim, o principio inteligente ou espiritual e o fluido cósmico universal constituem os princípios de tudo que existe no Universo, criados pela Inteligência Suprema –Deus. Todo Ser inteligente origina-se, por evolução, do princípio espiritual, e tudo que constitui instrumento de ação do principio espiritual, em quaisquer fases de sua evolução, é matéria e origina-se do fluido cósmico universal enfim, o principio espiritual, ao ser criado, possui em estado latente todas as potencialidades da alma humana e por atuação dos Seres inteligentes o elemento material sofre transformações, de conformidade com planos transcendentais. O protoplasma ou matéria viva constitui uma dessas transformações, objetivando a união com o princípio espiritual, para a formação do Ser vivo, o qual vivencia experiências, num processo interativo com o meio ambiente, seguindo o plano evolutivo transcendental e segundo a trajetória evolutiva da filogênese, o principio espiritual busca sua individualização racional na alma humana, constituindo o Homem e o último elo da cadeia filogenética de maneira que, a teoria evolucionista, enfocada pelo doutrina Espírita, mostra que a evolução biológica dos seres vivos é conseqüência da evolução do principio espiritual que os anima logo, todo Ser vivo, em quaisquer fases de sua evolução, é um Ser multidimensional que traduz: a dimensão básica espiritual, as dimensões estruturais e as existenciais, significativos de um principio inteligente animando um corpo mental, uma estrutura biológica psicossomática e uma estrutura biológica física ou soma e por assim ser, pelo princípio filosófico da palingênese ou reencarnação, o Ser assim estruturado realiza sua evolução em dois planos existenciais: físico ou corporal e extrafisico ou espiritual. A evolução é um desabrochar das potencialidades latentes no principio espiritual, na sua interação com o meio ambiente, através as suas dimensões estruturais. As experiências vivenciadas, nesse processo, são internalizadas e registradas, no corpo mental, como conteúdos psicológicos, que definem cada espécie de Ser vivo, nos seus aspectos biológicos e comportamentais portanto, com a morte da estrutura somática física, o principio espiritual associado ao seu corpo mental e ao seu psicossoma, se transfere para o plano existencial extrafisico, onde prossegue vivenciando novas experiências, também através de um processo interativo com o meio, onde, sob o comando de Inteligências Superiores, intervenções significativas são realizadas nos arquétipos mentais, propiciando o retorno ao plano existencial físico, pelos princípios reencarnacionistas, animando novas espécies, que melhor dotadas de conteúdos psicológicos e melhor aparelhadas estruturalmente, interagirão com um maior número de fatores ambientais, reiniciando a aquisição de novas experiências no plano físico. Em cada espécie as experiências são infinitamente repetidas, tanto no plano físico como no extrafisico, para alcançar recursos psicológicos e estruturais para animar uma espécie superior, na cadeia filogenética --- existe uma correlação entre o desenvolvimento do
  • 2. Sistema Nervoso, nas várias espécies animais, e o grau evolutivo alcançado pelo principio espiritual que as anima e isso se deve a que o sistema nervoso apresenta uma hierarquização estrutural e funcional correspondente à hierarquização dos conteúdos psicológicos, do principio espiritual, permitindo ao organismo funcionar como um todo, possibilitando uma interação comportamental, num meio cada vez mais complexo, conforme o Ser se eleva na escala filogenética. A Etologia, ciência que estuda o comportamento animal, tem mostrado que do ponto de vista psicológico e social não existe uma linha de demarcação nítida entre o reino animal e hominal e estudos realizados em Primatas, no seu ambiente natural, revelam que, além dos comportamentos instintivos, geneticamente determinados, manifestam comportamentos aprendidos e que por identificação vão sendo transmitidos para outros elementos do grupo, modificando determinados hábitos que enriquecem a protocultura da sociedade primatica e esses estudos evidenciam também a existência de características individuais, definindo determinados papéis e posições, dentro de uma organização social, que se assemelha em muitos aspectos à sociedade humana. Esses estudos vêm reforçar a posição doutrinária Espírita sobre a evolução da alma humana, mostrando a sua escalada pela filogênese e prosseguindo na evolução anímica. Entendemos assim a evolução das dimensões do Homem, dentro do processo natural da filogênese, com o surgimento do Homo Sapiens, que prossegue sua evolução, de conformidade com os princípios reencarnacionistas, em dois planos existenciais: físico e extrafisico, aprimorando inteligência e sentimento, que constituem valores da sua Individualidade espiritual, através dos quais aprimora as dimensões estruturais e as relações sociais. Na mente humana encontramos conteúdos psicológicos em diferentes níveis evolutivos, o que a Teoria Psicanalítica chama de “Id”, isto é, a instituição psicológica representada pelas energias dos impulsos instintivos que origina-se na filogênese, das primeiras manifestações do Ser vivo, nas suas interações com o meio ambiente, em busca da gratificação de necessidades ligadas ao instinto de auto-conservação e conservação da espécie. No inicio os comportamentos são muito rudimentares, numa interação com pequeno numero de fatores ambientais e na medida que o Ser ascende na escala evolutiva as interações são mais complexas, arquivando novas experiências no corpo mental e assim sucessivamente, enriquecendo-se o psiquismo animal. O comportamento instintivo do animal é estereotipado, geneticamente determinado, no qual entram em jogo: um estimulo ambiental, um estado de excitação central e uma resposta motora que seguem em curso predeterminado e esse comportamento instintivo, buscando os objetos do meio ambiente, para a gratificação de suas necessidades, é motivado pelo que na Teoria psicanalítica se chama de principio do prazer, que consiste no seguinte: quando um animal necessita de nutrientes para manter a sua integridade funcional, isso é percebido por ele como uma sensação de desprazer, de fome ou sede, que o faz instintivamente se movimentar em busca de objetos externos que lhe permitam saciar sua fome ou mitigar sua sede, com a correspondente sensação de prazer.
  • 3. Da mesma forma, quando um animal está sob tensão sexual, busca instintivamente o parceiro ou parceira para a gratificação de sua necessidade e quando o animal encontra quaisquer obstáculos à gratificação de suas necessidades instintivas, desenvolve um comportamento com características psico-físicas que definem o que chamamos de comportamento agressivo, cujo objetivo é remover o obstáculo frustrador e assim, entendemos que a agressividade se vincula, originariamente, aos instintos de autoconservação e conservação da espécie. Outro comportamento instintivo, evidenciado nos estudos de comportamentos de animais superiores, especialmente entre os primatas, é o instinto do poder, através do qual se desenvolvem posições hierárquicas nas suas organizações sociais. No homem não existe um comportamento instintivo propriamente dito, pois não encontramos a resposta motora, estereotipada, geneticamente determinada – existe um estimulo externo e um estado de excitação central, mas as respostas motoras são modificadas conforme as experiências vivenciadas anteriormente. Dizemos que no homem existem impulsos de natureza instintiva, mas não comportamentos instintivos. A capacidade apresentada pelo homem de modificar as respostas aos impulsos instintivos, em face às experiências vivenciadas anteriormente, se deve ao desenvolvimento de uma outra instituição psicológica, que só se evidencia no homem – o Ego, que permite ao homem dizer: Eu sou, eu existo, eu penso. E a instituição psicológica que lhe permite estabelecer uma diferença entre o si mesmo e o meio que o rodeia; que lhe permite distinguir os estímulos que vêm do seu interior e os que vêm do meio externo. O Ego representa um conjunto de funções da mente humana, alcançadas pelo processo evolutivo da animalidade para a humanidade. O animal apresenta uma relação harmoniosa com a natureza através de uma onda mental fragmentária, descontinua, aplicada na busca dos objetos externos, para a gratificação de suas necessidades internas, de natureza instintiva. Ele não se diferencia do meio ambiente, isto é, não estabelece relação do mundo interno com o externo, ele é um componente deste mundo, não há separação de sujeito e objeto, enfim, nele só existe o Id. Com a racionalidade surge o pensamento continuo, distintivo psicológico do Home, que lhe permite desenvolver um conjunto de funções mediadoras entre os impulsos instintivos e a realidade externa e prosseguindo a evolução anímica surge no Homem a sentimentalidade, que lhe permite desenvolver uma outra instituição psicológica, o Superego, que representa a moralidade interna, isto é, o conjunto de influências moralizadoras do ambiente é internalizado como Superego e após o desenvolvimento do Superego, o Ego passa a ser também um mediador entre o Superego e o Id, demonstrando em diversos fatos a ação magnética direcionada através dos pensamentos e dos sentimentos humanos, levando Kardec, na conclusão de O Livro dos Espíritos, capitulo I, a afirmar: Quem, de magnetismo terrestre, apenas conhecesse o brinquedo dos patinhos imantados que, sob a ação do imã, se movimentam em todas as direções numa bacia com água, dificilmente poderia compreender que ali está o segredo do mecanismo do Universo e da marcha dos mundos”.
  • 4. Essa afirmação de Kardec não se restringe apenas ao magnetismo consistente nos corpos celestes, mas se estende ao magnetismo nas suas mais variadas configurações e que está presente em todas as partículas com as quais se constituem o micro e o macro Universo e, é através desse fluido elétrico que os seres pensantes se atraem ou se repelem e se influenciam mutuamente segundo seus pensamentos, suas emoções e seus sentimentos. Na pergunta 388, de O L.E. Kardec indaga: “Os encontros, que costumam dar-se, de algumas pessoas e que comumente se atribuem ao acaso, não serão efeito de uma certa relação de simpatia? E obteve a seguinte resposta: ”Entre os seres pensantes há ligação que ainda não conheceis. O magnetismo é o piloto desta ciência, que mais tarde compreendereis melhor”. Esta resposta dos Espíritos coloca o magnetismo como piloto dessa ciência. Quer dizer, está no comando dos acontecimentos e é ele que atua para que haja tal encontro. Ou seja, quando necessitamos compartilhar de uma convivência com alguém, nosso encontro se dará infalivelmente, pois seremos atraídos mutuamente por força de uma imantação magnética que liga os nossos destinos para uma convivência em comum e essa imantação é construída através das nossas ações praticadas durante nossas vidas sucessivas, segundo as quais não só nos imantamos às pessoas, mas também aos acontecimentos que irão compor o roteiro das nossas provações e resgates, enquanto encarnados neste mundo de expiação e prova. É através do magnetismo cósmico ou fluido universal que nos imantamos e nos submetemos às leis naturais e divinas que nos impulsionam na direção das nossas necessidades evolutivas, situando-nos exatamente onde merecermos estar e com quem devemos estar segundo as leis de causa e efeito. Em o L.E, no capítulo da Intervenção dos Espíritos, os espíritos afirmam: “O Espiritismo e o magnetismo nos dão a chave de uma imensidade de fenômenos sobres os quais a ignorância teceu um sem-número de fábulas, em que os fatos se apresentam exagerados pela imaginação. O conhecimento lúcido dessas duas ciências que, a bem dizer, formam uma única, revela a realidade das coisas e suas verdadeiras causas”. Realmente, o estudo do Espiritismo sem uma compreensão maior do magnetismo fica incompleto, pois o Espiritismo nos revela a natureza espiritual do ser humano e nos esclarece sobre as leis naturais e divinas às quais todos os seres estão submetidos, e o magnetismo por sua vez nos revela o meio por onde essas leis se cumprem. Assim como tudo se origina de uma transformação do fluido universal, o magnetismo ou fluido magnético também é uma modificação do fluído universal e não difere do fluido vital revelado em todos os corpos orgânicos. No capitulo intitulado Do Principio Vital, de O L.E, os espíritos fazem uma analogia interessante: “Um aparelho elétrico, como todos os corpos da Natureza, contém eletricidade em estado latente. Os fenômenos elétricos, porém, não se produzem senão quando o fluido elétrico é posto em atividade por uma causa especial. Poder-se-ia então dizer que o aparelho está vivo. Vindo a cessar a causa da atividade, cessa o fenômeno: o aparelho volta ao estado de inércia.”
  • 5. “Os corpos orgânicos são, assim, uma espécie de pilhas ou aparelhos elétricos, os quais a atividade do fluido determina o fenômeno da vida. A cessação dessa atividade causa a morte. A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é constante, quer em cada individuo, quer nos indivíduos de uma espécie. Alguns há, que se acham, por assim dizer saturados desse fluido, enquanto os outros o possuem em quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida mais ativa, mas tenaz e, de certo modo, superabundante. A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das substancias que o contém. O fluido vital se transmite de um individuo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se.” O progresso no estudo do eletromagnetismo, ocorrido principalmente no século XIX, provocou uma mudança a respeito dos conceitos da Ciência sobre a energia e segundo as teorias quânticas, a troca de energia à distância se produz em conseqüência das ondas eletromagnéticas, que viajam no espaço à velocidade da luz e tais ondas, constituídas por fótons, atuam sobre as partículas do meio e dos corpos. O apontamento dos espíritos e o estudo da física quântica nos induzem a uma compreensão ampliada do que consiste o fluido universal e nos dá uma idéia da importância do magnetismo e da sua função no contexto das relações entre os mundos e entre os seres, o qual podemos defini-lo como o veículo condutos dos pensamentos e da vontade do Criador e de todos os seres pensantes. Na parte 2, Cap, IX de O L.E., os espíritos afirmam: “...o fluido universal entrelaça todos os mundos, tornando-os solidários; veiculo imenso da transmissão dos pensamentos, como o ar é, para nós, o da transmissão do som.” Se, segundo a ciência as ondas eletromagnéticas atuam sobre as partículas do meio e dos corpos, e considerando que hoje o pensamento é reconhecido como pulsos eletromagnéticos, torna-se clara a força incomensurável com que o pensamento atua sobre os corpos e partículas quando direcionado sob o impulso de uma vigorosa vontade ou desejo. Ainda em O L.E., pergunta 424: “Por meio de cuidados dispensados a tempo, podem reatar- se laços prestes a se desfazerem e restituir-se à vida um ser que definitivamente morreria se não fosse socorrido? E a resposta foi: “Sem dúvida e todos os dias tendes a prova disso. O magnetismo, em tais casos, constitui, muitas vezes, poderoso meio de ação, porque restitui ao corpo o fluido vital que lhe falta para manter o funcionamento dos órgãos.” Considerando o magnetismo como condutor da vontade e dos pensamentos dos seres pensantes atuando incessantemente sobre as partículas e os corpos, sua ação pode ser benéfica ou maléfica dependendo da fonte que o irradia e neste caso, a fonte geradora ou seja, o ser pensante, pode ser comparado a uma usina de eletricidade e os seus pensamentos e sentimentos os transformadores que graduam e determinam sua potência e qualidade e nada melhor para a comprovação dessa realidade do que os fatos observados e que são muito numerosos registrando a ação magnética direcionada através dos pensamentos e dos
  • 6. sentimentos humanos enfim, o espírito reencarnado através do magnetismo que irradia à sua volta revela sua índole e grava o seu perfil mental nos seus objetos de uso pessoal e no ambiente onde vive, impregnando-os com o seu psiquismo logo, todo ser vivo é dotado de um fluido magnético capaz de se transmitir a outros indivíduos, estabelecendo-se, assim, influências psicossomáticas recíprocas, inclusive com fins terapêuticos (o passe) e daí, devermos vigiar nosso comportamento e buscar forças na oração para melhorarmos nosso padrão vibratório. Não é sem razão que Kardec, na questão 459 de O L.E., indaga à entidades venerandas: “Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nosso atos?” Ao que elas responderam de forma incisiva: “ Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que, de ordinário são eles que vos dirigem.” Tal afirmação quando examinada à guisa de olhares desatentos ou céticos, pode até parecer absurda, mas quando vista sob olhares percucientes e atentos retrata a mais cristalina das verdades; se para muitos parece impossível sermos influenciados pelos espíritos, para nós espíritas o fato é perfeitamente natural e pode ser explicado com base nos seguintes aspectos: • o homem pensa, e o pensamento é matéria mental, portanto energia, que se propaga pelo espaço em forma de ondas; • disso depreende-se, que todo o ar a nossa volta está saturado de ondas, de diversos matizes, freqüências e comprimentos, e que o tipo de onda emitida, caracteriza o grau evolutivo do emissor; • como complemento desse processo, o homem assemelha-se a um antena com as funções transmissoras e também receptora, portanto, captamos e emitimos, o que implica dizer, que sempre vai existir no processo de comunicação mental uma vontade apelo e uma vontade aceitação, que se alterna na medida dos interesses que promove esse intercâmbio mental; • a medida que emitimos um pensamento (idéia), imediatamente sintonizamos com um outro pensamento, que, na mesma freqüência que o nosso, reflete os mesmos sentimentos e impressões, se temos um pensamento de amor sintonizamos com o amor, se o nosso pensamento é de caráter leviano sintonizamos com a leviandade. Obviamente que o processo de influenciação mental não se resume apenas a esses quatro limitados itens, ele é muito mais complexo e profundo, mas por enquanto, isso já nos é suficiente para pormos em prática a nossa capacidade de raciocínio dedutivo, e atentarmos para a máxima de Jesus, “vigiai e orai, para não cairdes em tentação.” (Mateus 26,41) Que Jesus nos abençoe....