O documento descreve os principais impérios que governaram sobre Israel: Babilônicos, Persas, Gregos e Romanos. Começa com o exílio na Babilônia no século VI a.C. e termina com a dominação romana sobre os judeus no século I d.C., quando Herodes reprimia qualquer possibilidade de conspiração contra Roma.
4. Exílio na Babilônia
• Em 586 a.C., os babilônios, sob o rei Nabucodonosor II
capturaram Jerusalém, destruíram o templo de
Salomão, puseram um fim à dinastia davídica e levaram o
povo cativo.
• Somente os mais pobres foram deixados em Judá, agora a
provincial babilônica de Yehud com sua capital em Mispá, ao
norte de Jerusalém.
• Alguns anos depois, de acordo com a Bíblia, o governador de
Yehud foi morto por rivais, desencadeando um outro êxodo
5. Exílio na Babilônia
• Assim, pessoas do povo de Judá podiam ser
encontradas em três localidades separadas:
• a elite na Babilônia (onde aparentemente
foram bem tratados),
• uma grande comunidade no Egito,
• um remanescente em Judá.
6. Exílio na Babilônia
• O profeta Jeremias previu que o exílio na
Babilônia duraria 70 anos (Jr 25);
• Perto de cumprir-se esse tempo, a Babilônia é
invadida pelo novo império emergente, o
Medo-Persa, fruto da aliança entre Ciro e
Dario (Dn 5).
9. Período Persa
• O exílio babilônico terminou quando Ciro, o Grande da
Pérsia conquistou a Babilônia (tradicionalmente 538
a.C.).
• Os persas reconstituíram Judá/Yehud como província
("Yehud medinata") dentro da satrapia "Além do Rio",
e ao longo do século seguinte alguns dos exilados
retornaram a Jerusalém.
• Lá eles eventualmente reconstruíram o Templo
(tradicionalmente 516/515 a.C.), mas por mais de um
século a capital administrativa permaneceu em Mispá.
10. Período Persa
• Ciro apontou Zorobabel (o neto do penúltimo
rei de Judá, Jeoiaquim) para governador, mas
não permitiu a restauração do reino.
• A Samaria, nesse ínterim, continuou como a
província de Semarina dentro da mesma
satrápia que Yehud.
11. Período Persa
• Sem o poder limitante da monarquia, a autoridade do
Templo foi amplificada e o sacerdotes se tornaram a
autoridade dominante. Entretanto, o Segundo Templo
tinha sido construído sob os auspícios de um poder
estrangeiro e havia dúvidas a respeito da sua
legitimidade.
• Isso forneceu condições para várias seitas se
desenvolverem dentro do judaísmo ao longo dos
séculos seguintes, a maioria das quais desencorajavam
a mistura social, especialmente o casamento com
membros de outras seitas.
12. Período Persa
• O fim do exílio babilônico viu não apenas a construção
do Segundo templo mas, de acordo com a hipótese
documental, também a redação final da Torá.
• Apesar de que os sacerdotes controlavam a monarquia
e o templo, os escribas e sábios (que mais tarde seriam
chamados de rabis) monopolizaram o estudo da
Torá, que (a partir da época de Esdras) era lida
publicamente.
• Os sábios desenvolveram e mantiveram uma tradição
oral juntamente às Escrituras e se identificavam com os
profetas.
14. Os Gregos e o Helenismo
• Os gregos davam a seu país o nome de Helas e
se chamavam helenos.
• A mais influente das cidades-estados gregas
foi Atenas, que proporcionou a principal
inspiração para as realizações do Império
Grego que em breve se estenderia através de
territórios quase tão grande quanto os Estados
Unidos.
15.
16. A “Cultura Grega”.
• Quando falamos de “cultura helênica”,
referimo-nos as realizações culturais gregas
que atingiram seu ápice em Atenas no quinto
século antes de Cristo.
• A “cultura Helênica” significa as artes, o
comércio, e o pensamento no território grego
segundo a influência recebida de Atenas.
17. • A “Cultura helênica” é o desenvolvimento
subsequente da cultura grega entre os demais
povos ao leste do Mediterrâneo que refletiam a
cultura iniciada em Atenas.
• Esse estilo de vida foi levado pelos exércitos
de Alexandre Magno a terras tão distantes
quanto a Índia.
• Durou tempo suficiente no Egito, na Palestina,
na Ásia Menor e na Pérsia para enfluenciar-
lhes a religião, o governo, a língua e as artes.
19. • O domínio da Grécia sobre o mundo antigo e a
propagação da língua grega por toda região do
mediterrâneo são dois dos surpreendentes fatos
históricos.
• Tal fato deve-se em grande parte ao poderio
militar grego.
20. • Os antigos gregos eram criados para serem
soldados. Em Esparta os filhos pertenciam ao
estado.
• Os meninos defeituosos eram jogados fora
para morrer; os fortes eram instruídos pelo
estado, e a maior parte da educação era física.
Os meninos aprendiam a correr, lutar, suportar
dor sem recuar, viver de rações
reduzidas, obedecer ordens e a governar.
• Também aprendiam
matemática, filosofia, música e amor pela
leitura.
21. Podemos ver essas qualidades em algumas
famosas batalhas gregas como a de:
Dário I da Pérsia, onde reuniu seu exército em
600 navios com mais de 100.000
homens, veteranos empedernidos.
Os gregos tinham apenas 20.000, destes apenas
192 perderam a vida, enquanto do exército
persa, caíram 6.400 homens.
22. • Dário não conseguiu conquistar a Grécia, mas
seu filho Xerxes tinha a mesma ambição;
reuniu tropas e materiais de guerra, e em 481
a.C. estava preparado.
• Segundo Heródoto, este exército tinha
2.641.000 combatentes, além de escravos
engenheiros e outros.
• Destemido o rei de Esparta, Leônidas reunio
300 espartanos e marchou contra o exército de
Xerxes, Leônidas e seus 300 homens
morreram em batalha, escapando apenas 2, os
persas perderam 20.000 homens nesta ocasião.
23. • No ano seguinte um exército de 110.000
homens atacou os persas, embora em menor
número eles mataram 260.000 persas.
• Cento e vinte três anos após a derrota de
Xerxes, Felipe, rei da Macedônia teve um
filho, Alexandre. Alexandre tornou-se o maior
general grego de todos os tempos.
• Inspirado pela Ilíada de Homéro, des de cedo
decidiu a conquistar o mundo. O treinamento
dos macedônios e a falange de Alexandre
foram fatores nas vitórias gregas.
24.
25. • A falange constava de 9.000 homens, divididos
em esquadras. Havia 16 homens em cada lado da
esquadra . Cada homem era protegido com
armadura e uma lança de 4 metros. Separados
cerca de um metro, escudos em posição eles
formavam um tanque humano.
• Além da falange e da cavalaria, Alexandre tinha
máquinas de guerra desenhadas por Díades,
engenheiro grego. Essas máquinas desferiam setas
enormes ou arremessar pedras de 22 kg a mais de
180 metros.
• Alexandre também possuía torres com as quais
escalava os muros inimigos.
• Usava de psicologia para aterrorizar os inimigos.
27. • Alexandre nasceu em 356 a.C.
• Foi educado por Aristóteles. É bem provável
que Aristóteles tenha o instruído mediante a
leitura e discursão das obras de Homéro.
• Por intermédio de Aristóteles, Alexandre a
daiquiri muito amor que dedicava a cultura
helênica, o qual o impulsionou ao Extremo
Oriente a fim de divulgar o “Espírito
Helenístico”.
• Alexandre conquista a Síria, Palestina, Egito,
Arábia, dentre outras.
28. Os Judeus sob Alexandre
• Segundo a tradição Alexandre tratou os judeus
favoravelmente e eles lutaram em seu exército.
• Referencias Deuterocanônicas a Alexandre:
– 1 Macabeus 1:1-8; 6:2
– Daniel 7; 11:3-4
– Zacarias 9:1-8
29. O Legado de Alexandre
• Por via de suas conquistas Alexandre cuidou
de propagar o grego coinê entre os povos de
muitas terras e muitas culturas. O coinê
chegaria a dominar essa parte do Mediterrâneo
e regiões orientais até ao período de Império
Bizantino (395 d.C). Esta língua comum
facilitou a divulgação do evangélho de Cristo
durante a época de Paulo.
• Com efeito, os mais antigos manuscritos do
Novo Testamento foram escritos nesse dialeto.
30. Helenismo na Palestina
• Antioco IV, ao herdar a parte selêucida do
Imperio Grego em 175 a.C., desejou unir todo
seu território espalhando o helenismo.
• Tirano brutal oprimiu bastante o
povo, particularmente em Jerusalém.
31. Influencia na História Bíblica
• Pouca coisa da Bíblia provém desse período
(seculo VI e V a.C)
• A literatura judaica produzida nesse período é
classificada como apócrifa e pseudo-epígrafa.
• São escritos mais helenistas que judaicos.
• Estabeleceu-se em Alexandria uma grande
comunidade judaica na época dos Ptolomeus.
32. Tradução do AT do hebraico para o
grego coiné (septuaginta).
38. O fim da república
• Tentativa de reforma agrária
• Violência como meio para
resolver os problemas sociais
• Fortalecimento do exército
• Júlio César: imperador após
eliminar aliados – 47aC
• Otávio Augusto
39. Augusto organiza o império
• Instituição do principado
• Consolidação do império
• Levou a Pax Romana para todo o império
• Exército organizado
• Liberdade religiosa
• Exigência: pagamento de impostos e aceitação
do governo de Roma
40. Os judeus sob o Império Romano
• Herodes quebrou muitas leis judaicas
• Proibiu reuniões públicas durante a visita do
imperador Augusto
• Lutou pela
lealdade
judaica
41. • Reprimia qualquer
possibilidade de
conspiração
• Após sua morte o
trono foi dividido
entre os filhos