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Centro Universitário Leonardo da Vinci
Serviços Sociais
Gilvanete Sales dos Santos
João Pedro Ferreira Rios de Sousa
Selma de Oliveira Nascimento.
Sueli
Sociologia: Karl Marx e suas contribuições para a sociologia
Artigo
Jacobina
2018
Gilvanete Sales dos Santos
João Pedro Ferreira Rios de Sousa
Selma de Oliveira Nascimento.
Sueli
Sociologia: Karl Marx e suas contribuições para a sociologia
Artigo apresentado ao curso de graduação em
Serviço Social, como parte dos requisitos
necessários à obtenção do título de Assistente
Social.
Orientador: Sabrine Conceição Carvalho de
Araújo Teixeira
Jacobina
2018
RESUMO
A escolha desse tema está fundamentada na curiosidade que nos leva a entender o porquê e o como a
sociologia tornou-se uma disciplina de fundamental importância para a sociedade, infelizmente por
estamos presos em um sistema de reprodução social (alienação), não somos capazes muitas vezes de
compreender a formação e o desenvolvimento de nossa sociedade. Por intermédio de um levantamento
bibliográfico o presente artigo tem por objetivo demonstrar a influencia do pensamento marxista a
respeito da sociedade. Partimos do pressuposto que é de relevância o entendimento da disciplina para a
vida social e que Marx foi um dos principais pensadores do mundo, a assimilação da contribuição de
Karl Marx para a sociologia é um porto importante para a vida em sociedade. Para dar conta deste
propósito, em um primeiro momento foi realizada uma análise histórica sobre o surgimento da
sociedade capitalista e a sociologia; posteriormente sobre Karl Marx e sua visão sobre a sociedade
capitalista e uma analise a respeito de sua contribuição. Essa análise permite identificar seus
pensamentos a respeito da sociedade civil e da interação na vida social.
Palavras-chave: Sociedade capitalista; Sociologia; Karl Marx; Contribuição.
INTRODUÇÃO
Como várias outras disciplinas das ciências sociais a sociologia nasce no contexto da
revolução industrial na Europa ocidental, quando há necessidade de reflexão sobre as
organizações humanas, inclusive numa essência comparativa, ou seja, a partir da necessidade
de um pensamento critico com ralação a um discurso que já não é exclusivamente filosófico e
histórico, mas de natureza social. De acordo com Andery, Micheleto e Sério (1996).
[...] na nova visão de mundo, que veio a substituir
a medieval, o homem, no seu sentido mais
genérico, era a preocupação central, as relações
Deus-homem, foram substituídas pelas relações
homem-natureza. (1996, p. 175):
Isso significava a relação do conhecimento, a valorização da capacidade do homem conhecer
e transformar a realidade. Justificamos a utilização desse referente, partindo do pensamento
de Karl Marx que foi o criador desse referencial teórico, onde relata que o homem é um ser
social e histórico.
Para compreendemos a contribuição do pensamento marxista é preciso realizar um previ
estudo sobre o surgimento do modo de produção capitalista, para que consequentemente
possamos tem uma concepção no âmbito social.
MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
De acordo com Aranha (2006), ocorria a substituição da terra pelo dinheiro, por meio da
ascensão da burguesia sobre a ordem feudal. É importante destacar que essa substituição
ocorreu por meio de violência, no qual em ambos os sentidos era o mesmo, a luta pelo poder.
Com as mudanças, inovações e evoluções proporcionadas pelas transformações desse período
de transição (modo de produção do feudalismo para o capitalismo), manifestavam-se as
exigências das sociedades na procura de um maior grau de adequação do ser humano aos
novos tempos. Entretanto, com a estabilização de um novo modo de produção, surgia à
necessidade de formar o homem voltado para as questões sociais. Assim, dava-se o início da
ruptura com o saber medieval.
Aliada ao rompimento das ideias do mundo
medieval rompeu-se, também a confiança nos
velhos caminhos para a produção do
conhecimento: a fé, a contemplação não era mais
considerada vias satisfatórias para, se chegar à
verdade. Um novo caminho, um novo método,
precisava ser encontrado, que permitisse superar
as incertezas (PEREIRA e GIOIA, 1999, p. 177).
Dessa forma, as mudanças ocorridas afetaram não só os modos de produção, como também as
formas de convívio em sociedade.
KARL MARX
Marx foi um dos primeiros pensadores a reconhecer o impacto sociológico e economicos da
sociedade. Ele investigou os efeitos do sistema capitalista na vida dos trabalhadores, bem
como a profunda relação entre desigualdade e cultura de classe.
No início de seus estudos Marx consultava as obras de Hegel, mas quando teve
conhescimento a obra de Ludwig Feuerbach deixou de ser protestante e passou a compreender
melhor o materialismo, a partir disso transpôs a dúvidas quanto à fé o que o levou a ter
pencamentos criticos.
Talvez Marx não tivesse plena consciência de “fazer sociologia”, mas toda sua obra tem
influência em diversas áreas. Apoiando-se na tradição filosófica alemã – sobretudo na
dialética de Hegel – e nos historiadores franceses, Marx concebia a história em termos de luta
de classes e de revolução. Para Marx (1883) as lutas de classes eram o verdadeiro motor da
história, como ele escreveu nos primeiros textos filosóficos e no Manifesto do Partido
Comunista. Diante de tal fato, podemos dizer que Karl Marx foi muito além de um escritor,
sendo que mesmo depois de seu falecimento, suas ideias não desapareceram, e passaram a ser
conhecidas, como Marxismo, que é um sistema de ideias e da doutrina de Karl Marx como
relata Lenin (1979).
Marx não deixou uma teoria sistematizada sobre as classes sociais, embora este seja um tema
para suas interpretações a respeito das desigualdades sociais. Tal teoria acabou por ser
constituída a partir dos elementos disseminados em seus trabalhos. O ponto de partida é que a
produção é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e através
dela o homem se humaniza. No processo de produção os homens estabelecem entre si
determinadas relações sociais, através das quais extraem da natureza o que necessitam.
Marx reflete sobre o significado – para o
indivíduo e a sociedade – da apropriação por não
produtores (pessoas, empresas ou o Estado) de
uma parcela do que é produzido socialmente, e
desenvolve sua concepção de classe, exploração,
opressão e alienação (OLIVEIRA,
QUINTANEIRO, 2007, p.40).
Desse modo, Karl Marx identificou os problemas históricos da sua época (século XIX),
abrindo caminho para o estudo das formações econômicas e classes sociais. Assim, foi
possível analisar que a vida social está repleta de contradições, como ricos e pobres, e que
cabe a história nos mostrar a luta entre povos e sociedades, a que Karl Marx se refere como
luta das classes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir desse estudo, podemos perceber que as transformações sociais e culturais, decorrentes
dessa consolidação, possibilitaram grandes mudanças na vida em sociedade. Karl Marx que
vivenciou tais transformações contribuiu em grande caráter para a compreensão da
organização da sociedade. Como cientista social, a maior contribuição de Karl Marx foi seu
estudo sobre o funcionamento da sociedade capitalista, onde o primeiro volume, nomeado “O
capital”, nele faz explicações a respeito do sistema capitalista, sua evolução, suas
transformações. Segundo Marx, o capitalismo era um sistema tradicionalmente datado, sendo
assim, sujeito a ocutar-se com o tempo. Karl Marx foi um dos muitos que contribuiu na
evoluçao e no entendimento da Sociologia. A contribuição de Marx para o pensamento
sociológico foi principalmente a sua concepção da "Teoria do Conflito", na qual a composição
social e a suas mudanças se fundamentão nos desacordos pertnentes à sociedade.
REFERÊNCIAS
.
Teoria do conflito social http://psicoativo.com/2016/09/teoria-do-conflito-social-por-karl-marx.htm
acesso em: 18/05/2018.
LAKATOS,E, M.; MARCONI,M. A. Sociologia geral. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. Disponível
em: professorsauloalmeida. files.wordpress.com, acesso em : 17/05/2018.
MARX, K. H.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. 10. Ed. São Paulo: Global, 2006.
Acesso em: 17/05/2018.
TOMAZI, N. D. et al. Iniciação à Sociologia. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2000. Disponível em:
http://www.atenas.edu.br acesso em : 17/05/2018.
Bibliografia, disponível em: www.infoescola.com/biografias/karl-marx/ acesso em: 17/05/2018.

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  • 1. Centro Universitário Leonardo da Vinci Serviços Sociais Gilvanete Sales dos Santos João Pedro Ferreira Rios de Sousa Selma de Oliveira Nascimento. Sueli Sociologia: Karl Marx e suas contribuições para a sociologia Artigo Jacobina 2018
  • 2. Gilvanete Sales dos Santos João Pedro Ferreira Rios de Sousa Selma de Oliveira Nascimento. Sueli Sociologia: Karl Marx e suas contribuições para a sociologia Artigo apresentado ao curso de graduação em Serviço Social, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Assistente Social. Orientador: Sabrine Conceição Carvalho de Araújo Teixeira Jacobina 2018
  • 3. RESUMO A escolha desse tema está fundamentada na curiosidade que nos leva a entender o porquê e o como a sociologia tornou-se uma disciplina de fundamental importância para a sociedade, infelizmente por estamos presos em um sistema de reprodução social (alienação), não somos capazes muitas vezes de compreender a formação e o desenvolvimento de nossa sociedade. Por intermédio de um levantamento bibliográfico o presente artigo tem por objetivo demonstrar a influencia do pensamento marxista a respeito da sociedade. Partimos do pressuposto que é de relevância o entendimento da disciplina para a vida social e que Marx foi um dos principais pensadores do mundo, a assimilação da contribuição de Karl Marx para a sociologia é um porto importante para a vida em sociedade. Para dar conta deste propósito, em um primeiro momento foi realizada uma análise histórica sobre o surgimento da sociedade capitalista e a sociologia; posteriormente sobre Karl Marx e sua visão sobre a sociedade capitalista e uma analise a respeito de sua contribuição. Essa análise permite identificar seus pensamentos a respeito da sociedade civil e da interação na vida social. Palavras-chave: Sociedade capitalista; Sociologia; Karl Marx; Contribuição.
  • 4. INTRODUÇÃO Como várias outras disciplinas das ciências sociais a sociologia nasce no contexto da revolução industrial na Europa ocidental, quando há necessidade de reflexão sobre as organizações humanas, inclusive numa essência comparativa, ou seja, a partir da necessidade de um pensamento critico com ralação a um discurso que já não é exclusivamente filosófico e histórico, mas de natureza social. De acordo com Andery, Micheleto e Sério (1996). [...] na nova visão de mundo, que veio a substituir a medieval, o homem, no seu sentido mais genérico, era a preocupação central, as relações Deus-homem, foram substituídas pelas relações homem-natureza. (1996, p. 175): Isso significava a relação do conhecimento, a valorização da capacidade do homem conhecer e transformar a realidade. Justificamos a utilização desse referente, partindo do pensamento de Karl Marx que foi o criador desse referencial teórico, onde relata que o homem é um ser social e histórico. Para compreendemos a contribuição do pensamento marxista é preciso realizar um previ estudo sobre o surgimento do modo de produção capitalista, para que consequentemente possamos tem uma concepção no âmbito social. MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA De acordo com Aranha (2006), ocorria a substituição da terra pelo dinheiro, por meio da ascensão da burguesia sobre a ordem feudal. É importante destacar que essa substituição ocorreu por meio de violência, no qual em ambos os sentidos era o mesmo, a luta pelo poder. Com as mudanças, inovações e evoluções proporcionadas pelas transformações desse período de transição (modo de produção do feudalismo para o capitalismo), manifestavam-se as exigências das sociedades na procura de um maior grau de adequação do ser humano aos novos tempos. Entretanto, com a estabilização de um novo modo de produção, surgia à necessidade de formar o homem voltado para as questões sociais. Assim, dava-se o início da ruptura com o saber medieval. Aliada ao rompimento das ideias do mundo medieval rompeu-se, também a confiança nos velhos caminhos para a produção do conhecimento: a fé, a contemplação não era mais considerada vias satisfatórias para, se chegar à verdade. Um novo caminho, um novo método, precisava ser encontrado, que permitisse superar as incertezas (PEREIRA e GIOIA, 1999, p. 177). Dessa forma, as mudanças ocorridas afetaram não só os modos de produção, como também as formas de convívio em sociedade.
  • 5. KARL MARX Marx foi um dos primeiros pensadores a reconhecer o impacto sociológico e economicos da sociedade. Ele investigou os efeitos do sistema capitalista na vida dos trabalhadores, bem como a profunda relação entre desigualdade e cultura de classe. No início de seus estudos Marx consultava as obras de Hegel, mas quando teve conhescimento a obra de Ludwig Feuerbach deixou de ser protestante e passou a compreender melhor o materialismo, a partir disso transpôs a dúvidas quanto à fé o que o levou a ter pencamentos criticos. Talvez Marx não tivesse plena consciência de “fazer sociologia”, mas toda sua obra tem influência em diversas áreas. Apoiando-se na tradição filosófica alemã – sobretudo na dialética de Hegel – e nos historiadores franceses, Marx concebia a história em termos de luta de classes e de revolução. Para Marx (1883) as lutas de classes eram o verdadeiro motor da história, como ele escreveu nos primeiros textos filosóficos e no Manifesto do Partido Comunista. Diante de tal fato, podemos dizer que Karl Marx foi muito além de um escritor, sendo que mesmo depois de seu falecimento, suas ideias não desapareceram, e passaram a ser conhecidas, como Marxismo, que é um sistema de ideias e da doutrina de Karl Marx como relata Lenin (1979). Marx não deixou uma teoria sistematizada sobre as classes sociais, embora este seja um tema para suas interpretações a respeito das desigualdades sociais. Tal teoria acabou por ser constituída a partir dos elementos disseminados em seus trabalhos. O ponto de partida é que a produção é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e através dela o homem se humaniza. No processo de produção os homens estabelecem entre si determinadas relações sociais, através das quais extraem da natureza o que necessitam. Marx reflete sobre o significado – para o indivíduo e a sociedade – da apropriação por não produtores (pessoas, empresas ou o Estado) de uma parcela do que é produzido socialmente, e desenvolve sua concepção de classe, exploração, opressão e alienação (OLIVEIRA, QUINTANEIRO, 2007, p.40). Desse modo, Karl Marx identificou os problemas históricos da sua época (século XIX), abrindo caminho para o estudo das formações econômicas e classes sociais. Assim, foi
  • 6. possível analisar que a vida social está repleta de contradições, como ricos e pobres, e que cabe a história nos mostrar a luta entre povos e sociedades, a que Karl Marx se refere como luta das classes. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir desse estudo, podemos perceber que as transformações sociais e culturais, decorrentes dessa consolidação, possibilitaram grandes mudanças na vida em sociedade. Karl Marx que vivenciou tais transformações contribuiu em grande caráter para a compreensão da organização da sociedade. Como cientista social, a maior contribuição de Karl Marx foi seu estudo sobre o funcionamento da sociedade capitalista, onde o primeiro volume, nomeado “O capital”, nele faz explicações a respeito do sistema capitalista, sua evolução, suas transformações. Segundo Marx, o capitalismo era um sistema tradicionalmente datado, sendo assim, sujeito a ocutar-se com o tempo. Karl Marx foi um dos muitos que contribuiu na evoluçao e no entendimento da Sociologia. A contribuição de Marx para o pensamento sociológico foi principalmente a sua concepção da "Teoria do Conflito", na qual a composição social e a suas mudanças se fundamentão nos desacordos pertnentes à sociedade.
  • 7. REFERÊNCIAS . Teoria do conflito social http://psicoativo.com/2016/09/teoria-do-conflito-social-por-karl-marx.htm acesso em: 18/05/2018. LAKATOS,E, M.; MARCONI,M. A. Sociologia geral. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. Disponível em: professorsauloalmeida. files.wordpress.com, acesso em : 17/05/2018. MARX, K. H.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. 10. Ed. São Paulo: Global, 2006. Acesso em: 17/05/2018. TOMAZI, N. D. et al. Iniciação à Sociologia. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2000. Disponível em: http://www.atenas.edu.br acesso em : 17/05/2018. Bibliografia, disponível em: www.infoescola.com/biografias/karl-marx/ acesso em: 17/05/2018.