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Milena Bigio Mesquita
Orientador: Dr Paulo Cesar Canary
Residente de Mastologia
UFRJ
Introdução
 A radioterapia é o tratamento que utiliza radiação
ionizante, fazendo alterações na estrutura e formação
da fita de DNA.
 Ela pode ser gerada por fontes distantes do alvo
(teleterapia) ou por fontes que fiquem em contato
direto com alvo ( braquiterapia).
 No câncer de mama, a mais usada é a teleterapia,
radiação externa com megavoltagem.
Introdução
 O tratamento padrão utiliza a irradiação de toda
glândula mamária, em cinco frações por semana,
duração média de cinco a seis semanas.
 O reforço da dose indicado após concluída a irradiação
de toda mama, conhecido como boost.
 O boost é realizado sobre o leito tumoral, onde
ocorrem 80% das recorrências na cirurgia
conservadora.
Radiossensibilidade
 A sensibilidade das células tumorais á radiação varia
com o ciclo celular.
 Ela é máxima no início da fase M e no final da fase G2.
 Os tumores de alto grau apresentam resposta maior.
 As células mais oxigenadas apresentam resposta
melhor do que aquelas localizadas no centro dos
tumores.
Noções básicas de técnica
 A área irradiada é baseada em referências anatômicas
externas e em imagens bidimensionais( 2D).
 Os pacientes são tratados na posição supina.
 O braço do lado acometido deve estar abduzido, no
mínimo 90 graus.No caso de cirurgia conservadora,
todo tecido mamário deve ser incluído nos campos de
irradiação.
Indicações
 Carcinoma ductal in situ ( CDIS):
 A radioterapia adjuvante é indicada para todas as
pacientes submetidas ao tratamento conservador da
mama.
 Ela pode ser omitida em algumas situações:
1. Pacientes idosas com tumores menores que 5 mm.
2. Tumores unifocais, de baixo grau
3. Tumores retirados com margens livres
4. Ausência de comedonecrose
Indicações
 Carcinoma ductal in situ ( CDIS):
 Foram feitos 3 estudos que m0straram o benefício da
radioterapia adjuvante nas pacientes que realizaram
cirurgia conservadora.
 NSABP B-17
 Publicado em 2001, por Fischer.
 Um estudo que reuniu 818 pacientes randomizadas,
foram divididas em pacientes que realizaram cirurgia
isolada ou cirurgia conservadora com a radioterapia.
Indicações
 O estudo teve 12 anos de seguimento.
 Conclusão:
 A radioterapia reduziu a taxa de recidiva local ( 16% x
32%).
 Não houve impacto na sobrevida global.
Indicações
 Estudo EORTC 10853:
 Publicado por Birjker em 2001.
 Um estudo que reuniu 1010 pacientes portadoras de
CDIS, tumores maiores que 5,0 cm, submetidas
cirurgia conservadora de mama.
 Elas foram randomizadas entre radioterapia de toda a
mama ou acompanhamento clinico
Indicações
 O estudo teve 4,3 anos de seguimento.
 A taxa de recidiva invasiva foi menor nas pacientes que
realizaram radioterapia.( 4,8 x 8%).
 A taxa de recidiva não invasiva também foi menor,
quando comparadas com o grupo sem adjuvância.(5,8
x 8,8 %).
Indicações
 Estudo UKCCCR:
 Publicado por Houghton em 2003.
 Estudo cooperativo que randomizou 1701 pacientes
submetidas cirurgia conservadora para CDIS,com
margens livres, foram divididas em 4 grupos:
 Cirurgia isolada
 Cirurgia com radioterapia
 Cirurgia com Tamoxifeno
 Cirurgia com radioterapia e tamoxifeno
Indicações
 Estudo UKCCCR:
 O tempo de seguimento foi de 53 meses.
 Resultados:
 A radioterapia diminuiu a incidência de doença
invasiva ipsilateral ( RR45%) e de CDIS ipsilateral (RR
36%).
 O uso de hormonioterapia não reduziu a ocorrência de
tumores invasivos ipsilaterais, mas diminuiu a recidiva
global do CDIS ( RR 68%).
Indicações
Indicações
 Estádios I a IIB:
 A radioterapia adjuvante está indicada para todas
pacientes submetidas ao tratamento conservador.
 Avaliar a necessidade nesses casos:
 Pacientes acima de 70 anos, portadoras de tumores
menores que 20 mm, axila negativa, baixo grau
histológico, ausência de invasão vascular e linfática e
usuárias de hormonioterapia.
Indicações
 Estádios I a IIB
 Nas pacientes mastectomizadas, portadoras de
tumores pT1 ou pT2 com axila pN0 ou pN1a, a
radioterapia deve ser considerada nesses casos:
1. Pacientes com fatores de alto risco para recidiva
local( tumores de alto grau histológico, invasão
vascular, pacientes abaixo de 35 anos).
2. Pacientes que não realizaram hormonioterapia ou
quimioterapia.
Indicações
 Estádios I a IIB
 Dose: 5000 cGy ( dose/ dia 180-200cGy) em toda a
mama acometida, com complemento sobre o leito
tumoral: 900- 1600 cGy.
 Dose alternativa: ( Hipofracionamento) 4320 cGy(
dose/dia 270 cGay) em toda a mama acometida, com o
complemento sobre o leito tumoral( Boost): 810 cGy.
Indicações
 Doença localmente avançada( IIB a III):
 A radioterapia adjuvante está indicada para todas
pacientes submetidas ao tratamento conservador.
 Pacientes submetidas á mastectomia:
 Portadoras de tumores pT3,pT4, independente do
comprometimento linfonodal.
 Pacientes portadoras de tumores pT1 ou PT2, com Pn2
ou pN3,extravasamento capsular linfonodal.
Indicações
 Pacientes portadoras de tumores pT1 ou pT2, com
fatores de alto risco para recidiva local.
 Pacientes que não foram submetidas hormonioterapia.
ou quimioterapia por algum motivo.
 Dose a ser aplicada na mama 5000 cGy( dose/dia 180 -
200 cGy) em toda mama acometida, com
complemento sobre o leito tumoral ( Boost) 900- 1600
cGy.
Radioterapia dos sítios de
drenagem
 As áreas anatômicas que estão associadas com
disseminação linfonodal são: fossa supraclavicular,
mamária interna e a axila.
 Nos casos de 4 ou mais linfonodos comprometidos,
será indicada irradiação da fossa supraclavicular.
 Nos casos de axila positiva em que são esvaziados
menos de 10 linfonodos axilares, deve ser indicada
irradiação fossa supraclavicular e do campo axilar.
 A irradiação da cadeia mamária ainda é muito
controversa.
Radioterapia em metástases ósseas
 Pode ser utilizada nos casos de comprometimento
ósseo pela metástase, prejudicando qualidade de vida
do paciente ou aumentando o risco de fraturas.
 A radioterapia deve ser baseada em exames de imagem
recentes, como a cintilografia óssea ou Tomografia
computadorizada.
 É importante a avaliação do ortopedista antes do início
do tratamento das metástases, com fragmentação
óssea das vértebras. ( a RT não resolve sintomas
decorrentes de compressão por fragmentos ósseos
intrarraquianos).
Radioterapia em metástases ósseas
 Caso exista compressão do saco medular, iniciar
corticoide oral antes da radioterapia.
 Os pacientes com compressão em único local da
medula podem se beneficiar da descompressão
cirúrgica seguida de RT adjuvante.
 Dose : 3000 – 2000 cGy ( cinco a dez frações).
Radioterapia em metástases
cerebrais
 A radioterapia pode ser utilizada nesse caso.
 Metástases em fossa posterior constituem indicativo
de neurocirurgia, especialmente quando sintomáticas.
 As doses variam de 20 Gy em uma semana a 40 Gy em
duas semanas.
 Aproximadamente 75% das pacientes melhoram do
quadro clínico.
Radioterapia parcial da mama
 Uma nova modalidade de tratamento,ainda em
pesquisa.
 A base desse novo tipo de tratamento é o conceito de
que a maioria das recidivas ocorrem na área da cicatriz
cirúrgica.
 Pode ser aplicada em tumores pequenos,margens
negativas e ausência de componente intraductal,
discutível uso em tumores lobulares.
Radioterapia parcial da mama
 Os métodos em estudo são: aplicação transoperatória e
a aplicação rápida pós – operatória.
 O programa transoperatório consiste na aplicação de
feixe de elétrons no momento da cirurgia através de
um equipamento portátil ou adaptado ( ELIOT).
 É realizado em dose única e a paciente fica livre da
aplicação posterior.
Radioterapia parcial da mama
Radioterapia parcial da mama
 A modalidade pós – operatória tem uma duração um
pouco maior, de até uma semana.
 Ela se inicia na cirurgia, com a colocação no leito
tumoral de um cateter balão com fonte de radioterapia
no seu interior ( Mammosite).
 Também podem ser realizada a braquiterapia, que
utiliza múltiplos cateteres implantados no leito
tumoral.
 Estudos randomizados ainda estão em andamento
para estabelecer a equivalência com a irradiação em
toda mama.
Radioterapia parcial da mama
Hipofracionamento
 Os primeiros estudos tiveram início há 15 anos.
 O objetivo era fazer um tratamento em um menor
período de tempo, com maior dose por fração.
 Deve ser utilizado em pacientes selecionados.
 Deve ser evitado em casos de:
1. Administração de quimioterapia prévia
2. Reconstrução plástica imediata
3. Mamas volumosas
4. Necessidade de realizar radioterapia nas cadeias
linfonodais.
Hipofracionamento
 Em um estudo canadense, publicado em 2002, por
Whelan T, foram randomizados 1234 mulheres
portadores de câncer de mama em estádio inicial com
axila negativa.
 O seguimento mediano foi de 69 meses.
 622 pacientes receberam 42,5 Gy em 16 frações e 612
foram irradiadas com esquema convencional de 50 Gy
em 25 frações.
 Não houve diferença em sobrevida livre de recorrência
global, sobrevida global e resultado cosmético.
Contraindicações da radioterapia
 Absoluta: gravidez
 Relativas:
1. Doenças do colágeno: lúpus e esclerodermia
2. Irradiação prévia da parede torácica
Complicações da Radioterapia
 Complicações agudas ( menos de 90 dias):
1. Eritema com prurido e descamação seca. Tratada
com cremes com corticoides tópicos.
2. Descamação úmida e focal ( geralmente do sulco
inframamário e região axilar dentro do campo de
RT).
3. Descamação úmida confluente: interrupção
temporária da RT, curativo com gel, usar antibiótico
oral no caso de infecção.
Complicações da Radioterapia
 Complicações tardias ( mais de 90 dias):
 Edema de membro superior, associada com
radioterapia de FSC.
 Fibrose pulmonar
 Cardiotoxicidade
 Plexopatia braquial, pode ocorrer quando FSC e axila
são irradiadas.
Complicações da Radioterapia
Bibliografia
 Rotinas em Mastologia, Carlos Menke,2007,Editora
Artmed.
 Doenças da mama,Guia prático baseado em
evidências,Editora Ateneu, 2011.
 Guia de bolso de Mastologia, Leandro Cruz Ramires da
Silva, Editora Ateneu, 2012.
 www.scielo.org.br
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Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama

  • 1. Milena Bigio Mesquita Orientador: Dr Paulo Cesar Canary Residente de Mastologia UFRJ
  • 2. Introdução  A radioterapia é o tratamento que utiliza radiação ionizante, fazendo alterações na estrutura e formação da fita de DNA.  Ela pode ser gerada por fontes distantes do alvo (teleterapia) ou por fontes que fiquem em contato direto com alvo ( braquiterapia).  No câncer de mama, a mais usada é a teleterapia, radiação externa com megavoltagem.
  • 3. Introdução  O tratamento padrão utiliza a irradiação de toda glândula mamária, em cinco frações por semana, duração média de cinco a seis semanas.  O reforço da dose indicado após concluída a irradiação de toda mama, conhecido como boost.  O boost é realizado sobre o leito tumoral, onde ocorrem 80% das recorrências na cirurgia conservadora.
  • 4. Radiossensibilidade  A sensibilidade das células tumorais á radiação varia com o ciclo celular.  Ela é máxima no início da fase M e no final da fase G2.  Os tumores de alto grau apresentam resposta maior.  As células mais oxigenadas apresentam resposta melhor do que aquelas localizadas no centro dos tumores.
  • 5. Noções básicas de técnica  A área irradiada é baseada em referências anatômicas externas e em imagens bidimensionais( 2D).  Os pacientes são tratados na posição supina.  O braço do lado acometido deve estar abduzido, no mínimo 90 graus.No caso de cirurgia conservadora, todo tecido mamário deve ser incluído nos campos de irradiação.
  • 6. Indicações  Carcinoma ductal in situ ( CDIS):  A radioterapia adjuvante é indicada para todas as pacientes submetidas ao tratamento conservador da mama.  Ela pode ser omitida em algumas situações: 1. Pacientes idosas com tumores menores que 5 mm. 2. Tumores unifocais, de baixo grau 3. Tumores retirados com margens livres 4. Ausência de comedonecrose
  • 7. Indicações  Carcinoma ductal in situ ( CDIS):  Foram feitos 3 estudos que m0straram o benefício da radioterapia adjuvante nas pacientes que realizaram cirurgia conservadora.  NSABP B-17  Publicado em 2001, por Fischer.  Um estudo que reuniu 818 pacientes randomizadas, foram divididas em pacientes que realizaram cirurgia isolada ou cirurgia conservadora com a radioterapia.
  • 8. Indicações  O estudo teve 12 anos de seguimento.  Conclusão:  A radioterapia reduziu a taxa de recidiva local ( 16% x 32%).  Não houve impacto na sobrevida global.
  • 9. Indicações  Estudo EORTC 10853:  Publicado por Birjker em 2001.  Um estudo que reuniu 1010 pacientes portadoras de CDIS, tumores maiores que 5,0 cm, submetidas cirurgia conservadora de mama.  Elas foram randomizadas entre radioterapia de toda a mama ou acompanhamento clinico
  • 10. Indicações  O estudo teve 4,3 anos de seguimento.  A taxa de recidiva invasiva foi menor nas pacientes que realizaram radioterapia.( 4,8 x 8%).  A taxa de recidiva não invasiva também foi menor, quando comparadas com o grupo sem adjuvância.(5,8 x 8,8 %).
  • 11. Indicações  Estudo UKCCCR:  Publicado por Houghton em 2003.  Estudo cooperativo que randomizou 1701 pacientes submetidas cirurgia conservadora para CDIS,com margens livres, foram divididas em 4 grupos:  Cirurgia isolada  Cirurgia com radioterapia  Cirurgia com Tamoxifeno  Cirurgia com radioterapia e tamoxifeno
  • 12. Indicações  Estudo UKCCCR:  O tempo de seguimento foi de 53 meses.  Resultados:  A radioterapia diminuiu a incidência de doença invasiva ipsilateral ( RR45%) e de CDIS ipsilateral (RR 36%).  O uso de hormonioterapia não reduziu a ocorrência de tumores invasivos ipsilaterais, mas diminuiu a recidiva global do CDIS ( RR 68%).
  • 14. Indicações  Estádios I a IIB:  A radioterapia adjuvante está indicada para todas pacientes submetidas ao tratamento conservador.  Avaliar a necessidade nesses casos:  Pacientes acima de 70 anos, portadoras de tumores menores que 20 mm, axila negativa, baixo grau histológico, ausência de invasão vascular e linfática e usuárias de hormonioterapia.
  • 15. Indicações  Estádios I a IIB  Nas pacientes mastectomizadas, portadoras de tumores pT1 ou pT2 com axila pN0 ou pN1a, a radioterapia deve ser considerada nesses casos: 1. Pacientes com fatores de alto risco para recidiva local( tumores de alto grau histológico, invasão vascular, pacientes abaixo de 35 anos). 2. Pacientes que não realizaram hormonioterapia ou quimioterapia.
  • 16. Indicações  Estádios I a IIB  Dose: 5000 cGy ( dose/ dia 180-200cGy) em toda a mama acometida, com complemento sobre o leito tumoral: 900- 1600 cGy.  Dose alternativa: ( Hipofracionamento) 4320 cGy( dose/dia 270 cGay) em toda a mama acometida, com o complemento sobre o leito tumoral( Boost): 810 cGy.
  • 17. Indicações  Doença localmente avançada( IIB a III):  A radioterapia adjuvante está indicada para todas pacientes submetidas ao tratamento conservador.  Pacientes submetidas á mastectomia:  Portadoras de tumores pT3,pT4, independente do comprometimento linfonodal.  Pacientes portadoras de tumores pT1 ou PT2, com Pn2 ou pN3,extravasamento capsular linfonodal.
  • 18. Indicações  Pacientes portadoras de tumores pT1 ou pT2, com fatores de alto risco para recidiva local.  Pacientes que não foram submetidas hormonioterapia. ou quimioterapia por algum motivo.  Dose a ser aplicada na mama 5000 cGy( dose/dia 180 - 200 cGy) em toda mama acometida, com complemento sobre o leito tumoral ( Boost) 900- 1600 cGy.
  • 19. Radioterapia dos sítios de drenagem  As áreas anatômicas que estão associadas com disseminação linfonodal são: fossa supraclavicular, mamária interna e a axila.  Nos casos de 4 ou mais linfonodos comprometidos, será indicada irradiação da fossa supraclavicular.  Nos casos de axila positiva em que são esvaziados menos de 10 linfonodos axilares, deve ser indicada irradiação fossa supraclavicular e do campo axilar.  A irradiação da cadeia mamária ainda é muito controversa.
  • 20. Radioterapia em metástases ósseas  Pode ser utilizada nos casos de comprometimento ósseo pela metástase, prejudicando qualidade de vida do paciente ou aumentando o risco de fraturas.  A radioterapia deve ser baseada em exames de imagem recentes, como a cintilografia óssea ou Tomografia computadorizada.  É importante a avaliação do ortopedista antes do início do tratamento das metástases, com fragmentação óssea das vértebras. ( a RT não resolve sintomas decorrentes de compressão por fragmentos ósseos intrarraquianos).
  • 21. Radioterapia em metástases ósseas  Caso exista compressão do saco medular, iniciar corticoide oral antes da radioterapia.  Os pacientes com compressão em único local da medula podem se beneficiar da descompressão cirúrgica seguida de RT adjuvante.  Dose : 3000 – 2000 cGy ( cinco a dez frações).
  • 22. Radioterapia em metástases cerebrais  A radioterapia pode ser utilizada nesse caso.  Metástases em fossa posterior constituem indicativo de neurocirurgia, especialmente quando sintomáticas.  As doses variam de 20 Gy em uma semana a 40 Gy em duas semanas.  Aproximadamente 75% das pacientes melhoram do quadro clínico.
  • 23. Radioterapia parcial da mama  Uma nova modalidade de tratamento,ainda em pesquisa.  A base desse novo tipo de tratamento é o conceito de que a maioria das recidivas ocorrem na área da cicatriz cirúrgica.  Pode ser aplicada em tumores pequenos,margens negativas e ausência de componente intraductal, discutível uso em tumores lobulares.
  • 24. Radioterapia parcial da mama  Os métodos em estudo são: aplicação transoperatória e a aplicação rápida pós – operatória.  O programa transoperatório consiste na aplicação de feixe de elétrons no momento da cirurgia através de um equipamento portátil ou adaptado ( ELIOT).  É realizado em dose única e a paciente fica livre da aplicação posterior.
  • 26. Radioterapia parcial da mama  A modalidade pós – operatória tem uma duração um pouco maior, de até uma semana.  Ela se inicia na cirurgia, com a colocação no leito tumoral de um cateter balão com fonte de radioterapia no seu interior ( Mammosite).  Também podem ser realizada a braquiterapia, que utiliza múltiplos cateteres implantados no leito tumoral.  Estudos randomizados ainda estão em andamento para estabelecer a equivalência com a irradiação em toda mama.
  • 28. Hipofracionamento  Os primeiros estudos tiveram início há 15 anos.  O objetivo era fazer um tratamento em um menor período de tempo, com maior dose por fração.  Deve ser utilizado em pacientes selecionados.  Deve ser evitado em casos de: 1. Administração de quimioterapia prévia 2. Reconstrução plástica imediata 3. Mamas volumosas 4. Necessidade de realizar radioterapia nas cadeias linfonodais.
  • 29. Hipofracionamento  Em um estudo canadense, publicado em 2002, por Whelan T, foram randomizados 1234 mulheres portadores de câncer de mama em estádio inicial com axila negativa.  O seguimento mediano foi de 69 meses.  622 pacientes receberam 42,5 Gy em 16 frações e 612 foram irradiadas com esquema convencional de 50 Gy em 25 frações.  Não houve diferença em sobrevida livre de recorrência global, sobrevida global e resultado cosmético.
  • 30. Contraindicações da radioterapia  Absoluta: gravidez  Relativas: 1. Doenças do colágeno: lúpus e esclerodermia 2. Irradiação prévia da parede torácica
  • 31. Complicações da Radioterapia  Complicações agudas ( menos de 90 dias): 1. Eritema com prurido e descamação seca. Tratada com cremes com corticoides tópicos. 2. Descamação úmida e focal ( geralmente do sulco inframamário e região axilar dentro do campo de RT). 3. Descamação úmida confluente: interrupção temporária da RT, curativo com gel, usar antibiótico oral no caso de infecção.
  • 32. Complicações da Radioterapia  Complicações tardias ( mais de 90 dias):  Edema de membro superior, associada com radioterapia de FSC.  Fibrose pulmonar  Cardiotoxicidade  Plexopatia braquial, pode ocorrer quando FSC e axila são irradiadas.
  • 34. Bibliografia  Rotinas em Mastologia, Carlos Menke,2007,Editora Artmed.  Doenças da mama,Guia prático baseado em evidências,Editora Ateneu, 2011.  Guia de bolso de Mastologia, Leandro Cruz Ramires da Silva, Editora Ateneu, 2012.  www.scielo.org.br