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TRATAMENTO ÁGUAS
RESIDUÁRIAS
Aula 6 – Lagoas aeradas facultativas
Introdução
A lagoa aerada facultativa é utilizada quando se
deseja ter um sistema predominantemente aeróbio,
e de dimensões mais reduzidas que as lagoas
facultativas ou o sistema de lagoas anaeróbias
seguidas por lagoas facultativas.
Grade

Cx de
areia

Fase
Sólida

Fase
Sólida

Medição
de vazão

Lagoa Aerada Facultativa
Princípio de funcionamento
A principal diferença entre
este tipo de sistema e
uma lagoa facultativa
convencional é que o
oxigênio, ao invés de ser
produzido
por
fotossíntese
realizada
pelas algas, é fornecido
por
aeradores
mecânicos.

Estes
constituem-se
de
equipamentos
providos
de
turbinas rotativas de eixo vertical
que
causam
um
grande
turbilhonamento na água através
de
rotação em grande
velocidade.
Princípio de funcionamento
O turbilhonamento da água facilita a penetração e
dissolução do oxigênio. Tendo em vista a maior
introdução de oxigênio na massa líquida do que é
possível numa lagoa facultativa convencional, há
uma redução significativa no volume necessário
para esse tipo de sistema, sendo suficiente um
tempo de detenção hidráulica variando entre 5 a
10 dias, e como conseqüência, o requisito de área
é menor.
aerovor.com.br

higra.com.br

Princípio de funcionamento

Aerovor
modelo
"Embarcado
com
Bomba
Submersa"
realiza a oxigenação
Intensiva e produção
de micro bolhas.
Descrição do Processo
O grau de energia introduzido na lagoa através dos
aeradores é suficiente apenas para a obtenção de
oxigênio, porém não é suficiente para a
manutenção dos sólidos em suspensão e bactérias
dispersos na massa líquida. Portanto ocorre
sedimentação da matéria orgânica formando o
lodo
de
fundo
que
será
estabilizado
anaerobiamete como em uma lagoa facultativa
convencional.
Descrição do Processo
A lagoa aerada pode ser utilizada quando se deseja
um sistema predominantemente aeróbio e a
disponibilidade de área é insuficiente para a
instalação de uma lagoa facultativa convencional.
A lagoa aerada pode também ser uma solução
para lagoas facultativas que operam de forma
saturada e não possuem área suficiente para sua
expansão.
O tempo de detenção na lagoa é de ordem de 5 a
10 dias, requisito de área é bem menor.
Critérios de Projeto
O dimensionamento das lagoas aeradas facultativas
é similar ao as lagoas facultativas.
Não é
considerado neste caso a taxa de aplicação
superficial (pois o processo não depende de
fotossíntese).
Critérios levados em conta:
 Tempo de detenção;
 Profundidade.
Critérios de Projeto
Tempo de detenção
O tempo de detenção deve ser adotado de forma a
permitir uma remoção satisfatória da DBO. De
maneira geral, adotam-se valores variando de:


t = 5 a 10d
Critérios de Projeto
Profundidade
A profundidade da lagoa deve satisfazer os
seguintes critérios:
• Compatibilidade com o sistema de aeração;
• Necessidade
de uma camada aeróbia de
aproximadamente 2m para oxidar os gases de
decomposição anaeróbia do lodo de fundo.
Adota-se H na faixa de:
H = 2,5 a 4,0 m

Estimativa da Concentração Efluente
de DBO
A estimativa da concentração efluente de DBO segue
um procedimento similar ao utilizado para as
lagoas facultativas o regime hidráulico deve ser
levado em consideração.
O efluente das lagoas aeradas facultativas é
constituído de matéria orgânica dissolvida (DBO
solúvel) e matéria orgânica em suspensão (DBO
particulado).
DBOtotal = DBOsolúvel + DBOparticulado
DBO solúvel
A estimativa do DBO solúvel efluente é feita utilizando-se
as mesmas apresentadas para as lagoas facultativas.
O valor do coeficiente de remoção K é, no caso das
lagoas aeradas facultativas mais elevado.
Valores típicos situam-se na faixa:
K = 0,6 a 0,8 d-1
O valor de S0 (Concentração de DBO) a ser adotado nos
cálculos depende da atividade anaeróbia qual é
função da temperatura do líquido.
DBO particulada
Para se calcular a DBO particulada do efluente da
lagoa aerada facultativa, é necessário que se
estime a concentração de sólidos em suspensão
no efluente da lagoa, já que a DBO particulada é
causada exatamente pelos sólidos suspensos.
A quantidade de sólidos em suspensão no meio
líquido é função do nível de turbulência introduzido
pelos aeradores. Isso é avaliado através do
conceito de densidade de potência.
DBO particulada
A densidade de potencia representa a energia
introduzida pelos aeradores por unidade de
volume do reator, sendo obtida por meio da
fórmula.

ɸ = Pot / V
Onde:
ɸ = densidade de potência ( W/m3 )
Pot = Potência instalada (W)
V = Volume do reator (m3 )
DBO particulada


Estimativas de valores
Densidade da
potência (W/m3 )

SS
(mg/l)

0,75

50

1,75
2,75

175
300

Quanto maior a densidade da
potencia, maior a quantidade
de sólidos em suspensão.
A intensidade da mistura
depende do número e
distribuição dos aeradores e
no tamanho e geometria da
lagoa.
DBO particulada
As lagoas aeradas facultativas trabalham com baixa
densidade de potencia pois um dos seus objetivos é
possibilitar a sedimentação dos sólidos. Os valores
situam-se na faixa de:
Densidade de potência: ɸ = 0,75to 1,50 W/m3
A concentração de SS no efluente pode ser
controlado reduzindo o número de aeradores. A
faixa de SS situam-se:
SS efluente: 50 a 100mg/l
Requisitos de Oxigênio
A quantidade de oxigênio a ser fornecida pelos
aeradores para a estabilização aeróbia da
matéria orgânica é usualmente igual à DBO total
última afluente. Adota-se DBOu / DBO5 entre 1,2 e
1,5.
A quantidade a ser fornecida de oxigênio pode ser
adotada como:
RO = Requisito de Oxigênio (kgO /d)
2

RO =a.Q.(S0 – S)/100

a = coeficiente, variando de 0,8 a 1,2 (kgO2
/kgBDO5 )
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S0 = Concentração de DBO total (solúvel +
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Sistema de Aeração
Os seguintes aspectos devem ser levados em
consideração:
• Os aeradores devem ser distribuídos homogeneamente
pela zona aerada da lagoa.
• No caso das lagoas predominantemente retangulares,
pode-se ter um maior número de aeradores mais
potentes na região próxima à entrada, onde a
demanda de oxigênio é superior.
• Aeradores contíguos devem ter sentidos de rotação
opostos, isto é, um deve ter o sentido horário e o outro
anti-horário.
Sistema de Aeração
•

•

•

Caso se deseje uma menor perda de sólidos no
efluente, a região final da lagoa poderá ficar sem
aeradores, de forma a garantir melhores condições
de sedimentabilidade.
Deve-se ter um mínimo de 2 aeradores em lagoas
pequenas.
Os dados do fabricante devem ser consultados com
relação à profundidade recomendada da lagoa,
zona de influência de cada aerador eficiência de
oxigenação.
Sistema de Aeração
Há dois tipos de área de influência de um aerador.
•

•

Zona de mistura: Área na qual
é garantida mistura do líquido,
propiciando a manutenção do
sólidos em suspensão.
Zona de oxigenação: Área na
qual é garantida a difusão de
oxigênio no meio líquido, mas
não a mistura.
Sistema de Aeração
Faixa de
Profundidade
potência dos
normal de
aeradores
operação (m)
(CV)

Diâmetro de influencia (m)

Oxigenação

Mistura

Diâmetro da
placa antierosiva

5 – 10

2,0 - 3,6

45 – 50

14 – 16

2,6 - 3,4

15-25

3,0 – 4,3

60 – 80

19 – 24

3,4 – 4,8

30 – 50

3,8 – 5,2

85 – 100

27 – 32

4,8 – 6,0

Valores aproximados para as faixas de operação de
aeradores mecânicos, em função da sua potencia. Como
pode ser observado, a área de influência de cada
aerador em termos de oxigenação é bem superior à
área de mistura.
Requisitos energéticos
A energia necessária para o suprimento dos requisitos
dos aeradores é calculada com base no consumo
de oxigênio (RO). O parâmetro que converte
consumo de oxigênio em consumo de energia é a
eficiência de oxigenação (EO) expressa nas
unidades de KgO2/kWh.
Faixa padrão:
Eopadrão = 1,2 a 2,0 KgO2/kWh
Condições reais:
Eocampo = 0,55 a 0,65 da EOpadrão
Requisitos energéticos


Potencia requerida
RE = ____RO____
24. Eocampo

RE = requisitos energético (kW)
24 = conversão de dias para horas (24h/d)
RO = Consumo de oxigênio
EO = Eficiência de oxigenação
Acúmulo de Lodo
A taxa de acúmulo de lodo é da ordem de 0,03 a
0,08 m3 /hab.ano. O lodo deverá ser removido
quando a camada atingir uma espessura que
possa ser afetada pelos aeradores, ou quando a
redução do volume útil for julgada substancial
(1/3 da altura útil).
Bibliografia






Lagoas de estabilização, volume 3, Marcos Von
Sperling 2ª Edição Ampliada; 2ª 2006. Editora
UFMG (publicação do DESA)
Giordano,Gandhi.TRATAMENTO E CONTROLE DE
EFLUENTES INDUSTRIAIS. Universidade Estadual
do Rio de Janeiro
Fundação Estadual do Meio Ambiente . F981o
Orientações básicas para operação de estações
de tratamento de esgoto / Fundação Estadual do
Meio Ambiente. —- Belo Horizonte: FEAM, 2006.
Sugestão
http://www.recolast.com.br/calculolagoas.htm
Cálculo para lagoas
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Lagoas aeradas tratamento águas residuárias

  • 1. TRATAMENTO ÁGUAS RESIDUÁRIAS Aula 6 – Lagoas aeradas facultativas
  • 2. Introdução A lagoa aerada facultativa é utilizada quando se deseja ter um sistema predominantemente aeróbio, e de dimensões mais reduzidas que as lagoas facultativas ou o sistema de lagoas anaeróbias seguidas por lagoas facultativas. Grade Cx de areia Fase Sólida Fase Sólida Medição de vazão Lagoa Aerada Facultativa
  • 3. Princípio de funcionamento A principal diferença entre este tipo de sistema e uma lagoa facultativa convencional é que o oxigênio, ao invés de ser produzido por fotossíntese realizada pelas algas, é fornecido por aeradores mecânicos. Estes constituem-se de equipamentos providos de turbinas rotativas de eixo vertical que causam um grande turbilhonamento na água através de rotação em grande velocidade.
  • 4. Princípio de funcionamento O turbilhonamento da água facilita a penetração e dissolução do oxigênio. Tendo em vista a maior introdução de oxigênio na massa líquida do que é possível numa lagoa facultativa convencional, há uma redução significativa no volume necessário para esse tipo de sistema, sendo suficiente um tempo de detenção hidráulica variando entre 5 a 10 dias, e como conseqüência, o requisito de área é menor.
  • 6. Descrição do Processo O grau de energia introduzido na lagoa através dos aeradores é suficiente apenas para a obtenção de oxigênio, porém não é suficiente para a manutenção dos sólidos em suspensão e bactérias dispersos na massa líquida. Portanto ocorre sedimentação da matéria orgânica formando o lodo de fundo que será estabilizado anaerobiamete como em uma lagoa facultativa convencional.
  • 7. Descrição do Processo A lagoa aerada pode ser utilizada quando se deseja um sistema predominantemente aeróbio e a disponibilidade de área é insuficiente para a instalação de uma lagoa facultativa convencional. A lagoa aerada pode também ser uma solução para lagoas facultativas que operam de forma saturada e não possuem área suficiente para sua expansão. O tempo de detenção na lagoa é de ordem de 5 a 10 dias, requisito de área é bem menor.
  • 8. Critérios de Projeto O dimensionamento das lagoas aeradas facultativas é similar ao as lagoas facultativas. Não é considerado neste caso a taxa de aplicação superficial (pois o processo não depende de fotossíntese). Critérios levados em conta:  Tempo de detenção;  Profundidade.
  • 9. Critérios de Projeto Tempo de detenção O tempo de detenção deve ser adotado de forma a permitir uma remoção satisfatória da DBO. De maneira geral, adotam-se valores variando de:  t = 5 a 10d
  • 10. Critérios de Projeto Profundidade A profundidade da lagoa deve satisfazer os seguintes critérios: • Compatibilidade com o sistema de aeração; • Necessidade de uma camada aeróbia de aproximadamente 2m para oxidar os gases de decomposição anaeróbia do lodo de fundo. Adota-se H na faixa de: H = 2,5 a 4,0 m 
  • 11. Estimativa da Concentração Efluente de DBO A estimativa da concentração efluente de DBO segue um procedimento similar ao utilizado para as lagoas facultativas o regime hidráulico deve ser levado em consideração. O efluente das lagoas aeradas facultativas é constituído de matéria orgânica dissolvida (DBO solúvel) e matéria orgânica em suspensão (DBO particulado). DBOtotal = DBOsolúvel + DBOparticulado
  • 12. DBO solúvel A estimativa do DBO solúvel efluente é feita utilizando-se as mesmas apresentadas para as lagoas facultativas. O valor do coeficiente de remoção K é, no caso das lagoas aeradas facultativas mais elevado. Valores típicos situam-se na faixa: K = 0,6 a 0,8 d-1 O valor de S0 (Concentração de DBO) a ser adotado nos cálculos depende da atividade anaeróbia qual é função da temperatura do líquido.
  • 13. DBO particulada Para se calcular a DBO particulada do efluente da lagoa aerada facultativa, é necessário que se estime a concentração de sólidos em suspensão no efluente da lagoa, já que a DBO particulada é causada exatamente pelos sólidos suspensos. A quantidade de sólidos em suspensão no meio líquido é função do nível de turbulência introduzido pelos aeradores. Isso é avaliado através do conceito de densidade de potência.
  • 14. DBO particulada A densidade de potencia representa a energia introduzida pelos aeradores por unidade de volume do reator, sendo obtida por meio da fórmula. ɸ = Pot / V Onde: ɸ = densidade de potência ( W/m3 ) Pot = Potência instalada (W) V = Volume do reator (m3 )
  • 15. DBO particulada  Estimativas de valores Densidade da potência (W/m3 ) SS (mg/l) 0,75 50 1,75 2,75 175 300 Quanto maior a densidade da potencia, maior a quantidade de sólidos em suspensão. A intensidade da mistura depende do número e distribuição dos aeradores e no tamanho e geometria da lagoa.
  • 16. DBO particulada As lagoas aeradas facultativas trabalham com baixa densidade de potencia pois um dos seus objetivos é possibilitar a sedimentação dos sólidos. Os valores situam-se na faixa de: Densidade de potência: ɸ = 0,75to 1,50 W/m3 A concentração de SS no efluente pode ser controlado reduzindo o número de aeradores. A faixa de SS situam-se: SS efluente: 50 a 100mg/l
  • 17. Requisitos de Oxigênio A quantidade de oxigênio a ser fornecida pelos aeradores para a estabilização aeróbia da matéria orgânica é usualmente igual à DBO total última afluente. Adota-se DBOu / DBO5 entre 1,2 e 1,5. A quantidade a ser fornecida de oxigênio pode ser adotada como: RO = Requisito de Oxigênio (kgO /d) 2 RO =a.Q.(S0 – S)/100 a = coeficiente, variando de 0,8 a 1,2 (kgO2 /kgBDO5 ) Q = vazão afluente (m3 /d) S0 = Concentração de DBO total (solúvel + particulado) Afluente (g/m3 ) S = concentração de DBO solúvel efluente (g/m3 ) 1000 = conversão de Kg pra g
  • 18. Sistema de Aeração Os seguintes aspectos devem ser levados em consideração: • Os aeradores devem ser distribuídos homogeneamente pela zona aerada da lagoa. • No caso das lagoas predominantemente retangulares, pode-se ter um maior número de aeradores mais potentes na região próxima à entrada, onde a demanda de oxigênio é superior. • Aeradores contíguos devem ter sentidos de rotação opostos, isto é, um deve ter o sentido horário e o outro anti-horário.
  • 19. Sistema de Aeração • • • Caso se deseje uma menor perda de sólidos no efluente, a região final da lagoa poderá ficar sem aeradores, de forma a garantir melhores condições de sedimentabilidade. Deve-se ter um mínimo de 2 aeradores em lagoas pequenas. Os dados do fabricante devem ser consultados com relação à profundidade recomendada da lagoa, zona de influência de cada aerador eficiência de oxigenação.
  • 20. Sistema de Aeração Há dois tipos de área de influência de um aerador. • • Zona de mistura: Área na qual é garantida mistura do líquido, propiciando a manutenção do sólidos em suspensão. Zona de oxigenação: Área na qual é garantida a difusão de oxigênio no meio líquido, mas não a mistura.
  • 21. Sistema de Aeração Faixa de Profundidade potência dos normal de aeradores operação (m) (CV) Diâmetro de influencia (m) Oxigenação Mistura Diâmetro da placa antierosiva 5 – 10 2,0 - 3,6 45 – 50 14 – 16 2,6 - 3,4 15-25 3,0 – 4,3 60 – 80 19 – 24 3,4 – 4,8 30 – 50 3,8 – 5,2 85 – 100 27 – 32 4,8 – 6,0 Valores aproximados para as faixas de operação de aeradores mecânicos, em função da sua potencia. Como pode ser observado, a área de influência de cada aerador em termos de oxigenação é bem superior à área de mistura.
  • 22. Requisitos energéticos A energia necessária para o suprimento dos requisitos dos aeradores é calculada com base no consumo de oxigênio (RO). O parâmetro que converte consumo de oxigênio em consumo de energia é a eficiência de oxigenação (EO) expressa nas unidades de KgO2/kWh. Faixa padrão: Eopadrão = 1,2 a 2,0 KgO2/kWh Condições reais: Eocampo = 0,55 a 0,65 da EOpadrão
  • 23. Requisitos energéticos  Potencia requerida RE = ____RO____ 24. Eocampo RE = requisitos energético (kW) 24 = conversão de dias para horas (24h/d) RO = Consumo de oxigênio EO = Eficiência de oxigenação
  • 24. Acúmulo de Lodo A taxa de acúmulo de lodo é da ordem de 0,03 a 0,08 m3 /hab.ano. O lodo deverá ser removido quando a camada atingir uma espessura que possa ser afetada pelos aeradores, ou quando a redução do volume útil for julgada substancial (1/3 da altura útil).
  • 25. Bibliografia    Lagoas de estabilização, volume 3, Marcos Von Sperling 2ª Edição Ampliada; 2ª 2006. Editora UFMG (publicação do DESA) Giordano,Gandhi.TRATAMENTO E CONTROLE DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Universidade Estadual do Rio de Janeiro Fundação Estadual do Meio Ambiente . F981o Orientações básicas para operação de estações de tratamento de esgoto / Fundação Estadual do Meio Ambiente. —- Belo Horizonte: FEAM, 2006.