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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
       FACULDADES INTEGRADAS DEFERNANDÓPOLIS




            LEDA MARIA NOGUEIRA POSSETI




  EXPOSIÇÂO SOLAR: revisão bibliográfica e análise do
conhecimento de varredores das ruas de Fernandópolis - SP




                   FERNANDÓPOLIS
                        2011
LEDA MARIA NOGUEIRA POSSETI




  EXPOSIÇÂO SOLAR: revisão bibliográfica e análise do
conhecimento de varredores das ruas de Fernandópolis - SP


                    Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca
                    Examinadora do Curso de Graduação em Farmácia da
                    Fundação Educacional de Fernandópolis como exigência
                    parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia

                    Orientador: Profa. Esp. Valeria Cristina Jose Erédia
                    Fancio




                   FERNANDÓPOLIS
                        2011
LEDA MARIA NOGUEIRA POSSETI



 EXPOSIÇÃO SOLAR: revisão bibliográfica e análise do
 conhecimento de varredores das ruas de Fernandópolis - SP



                          .
                          Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito
                          parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia.




                                           Aprovada em: 09 de novembro de 2011




Examinadores



_____________________________________________
 Prof: MSc. Luciana Estevam Simonato
 Fundação Educacional de Fernandópolis
 Curso: Farmácia



 _____________________________________________
 Prof: Esp. Vanessa Maira Rizzato Silveira
 Fundação Educacional de Fernandópolis
 Curso: Farmácia
“Cada dia que amanhece assemelha-se a
uma página em branco, na qual gravamos
os nossos pensamentos, ações e atitudes.
    Na essência, cada dia é a preparação
               de nosso próprio amanhã.”

                      Chico Xavier, 1995
RESUMO

   EXPOSIÇÃO SOLAR: revisão bibliográfica e análise do conhecimento de
                   varredores das ruas de Fernandópolis - SP



Sabe-se que o sol é fonte de vida para diversos ecossistemas e que seu espectro
eletromagnético é dividido de acordo com comprimentos de onda de seus raios. A
radiação que causa lesões à pele é a ultravioleta A e B, causando eritema
inicialmente, fotoenvelhecimento devido à formação de radicais livres com
aparecimento de rugas, além de fotodermatoses e câncer de pele. O tipo de pele
influencia na sensibilidade à radiação, sendo a pele branca a mais sensível e a pele
negra a mais resistente. Além do fototipo, fatores genéticos de predisposição e
região de habitação também influenciam no desenvolvimento de patologias por
fotoexposição. Para evitar as conseqüências da exposição excessiva, recomenda-se
o uso de protetores solares adequados a cada tipo de pele, roupas, chapéus e
óculos escuros. Com o objetivo tanto de enfatizar a importância do uso da proteção
solar, quanto avaliar o grau de conhecimento de varredores das ruas de
Fernandópolis (SP) a respeito, foi realizada uma pesquisa. Nesta pesquisa, doze
pessoas foram entrevistadas por passarem todo o horário de trabalho expostos ao
sol, e foram feitas perguntas como: tempo de exposição, modo de uso de filtro solar,
uso de outros métodos de proteção solar, e obteve-se informações sobre o
conhecimento relacionado aos riscos devido à exposição à radiação solar sem
proteção. Foi constatado que 66,6% têm idade entre quarenta e cinqüenta anos,
91,6% possuem pele branca, todos os entrevistados utilizam protetor solar, porém
apenas 58,3% reaplicam. De acordo com os resultados, pode-se dizer que esses
indivíduos não se previnem com deveriam, não realizando reaplicação do protetor
solar durante o período de trabalho e fotoexposição.


Palavras-chave: Radiação. Sol. Fotodermatoses. Pesquisa. Fernandópolis.
ABSTRACT

   SUN EXPOSURE: literature review and analysis of knowledge of the street
                     sweepers of Fernandópolis - SP

It is known that the sun is the source of life for various ecosystems and the
electromagnetic spectrum is divided according to the wavelengths of its rays. The
radiation that causes damage to the skin is the ultraviolet A and B, initially causing
erytema, photoaging due to formation of free radicals and wrinkles, photodermatosis
and skin cancer. The types of the skin influence the sensibility to radiation, being the
white skin more sensitive and the black skin more resistant. In addition to skin type,
genetic predisposition and the area of housing also influence the development of
pathologies by photoexposure. To avoid the consequences of excessive exposure,
recommends the use of sunscreens suitable for the each skin type, clothes, hats and
sunglasses. In order as emphasize the importance of using sunscreen, as assess the
degree of knowledge of the employees who work cleaning the streets of
Fernandópolis (SP) about it, a search was conducted. In this study twelve people
were interviewed because they pass all the working hours in sun exposure, and werw
asked questions such as: exposure time, way of use the sunscreen, use of the other
methods of protection, and it was obtained informations about the knowledge related
to risks due to exposure to sunlight without protection. It was found that 66,6% are
aged between forty and fifty years, 91,6% have white skin, all respondents use
sunscreen, but just 58,3% reapply. Acording to the results, it can said that these
individuals not be prevent like it should, not realizing reapplying sunscreen during the
work and photoexposure.


Keywords: Radiaton. Sun. Photodermatosis. Research. Fernandópolis.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES


Figura 1 – Espectro Solar Eletromagnético................................................................14
Figura 2 – Fotoenvelhecimento Cutâneo Tipo 3........................................................18
Figura 3 – Eritema Solar.............................................................................................21
Figura 4 – Pigmentação Solar....................................................................................22
Figura 5 – Miliária Solar..............................................................................................22
Figura 6 – Melanose Solar ou Lentigo Senil...............................................................23
Figura 7 – Queratose Solar........................................................................................24
Figura 8 – Elastose Solar...........................................................................................24
Figura 9 – Leucodermia Solar....................................................................................25
Figura 10 – Fototoxicidade causada por sumo de limão............................................26
Figura 11 – Carcinoma Basocelular...........................................................................27
Figura 12 – Carcinoma Espinocelular........................................................................28
Figura 13 – Melanoma Extensivo Superficial.............................................................29
Figura 14 – Melanoma Lentigo Maligno.....................................................................30
Figura 15 – Melanoma Nodular..................................................................................30
Figura 16 – Melanoma Lentiginoso Acral...................................................................31
Figura 17 – Índice UV.................................................................................................38
Figura 18 – Sexo dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011.................42
Figura 19 – Idade dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011................42
Figura 20 – Tipo de pele dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011......43
Figura 21 – Tempo de exposição solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis
(SP), 2011..................................................................................................................43
Figura 22 – Uso de protetor solar segundo os varredores das ruas de Fernandópolis
(SP), 2011..................................................................................................................44
Figura 23 – Tempo de uso de protetor solar pelos varredores das ruas Fernandópolis
(SP), 2011..................................................................................................................44
Figura 24 – Reaplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de
Fernandópolis (SP), 2011...........................................................................................45
Figura 25 – Frequência de reaplicação de protetor solar pelos varredores das ruas
de Fernandópolis (SP), 2011......................................................................................46
Figura 26 – Área de aplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de
Fernandópolis (SP), 2011...........................................................................................46
Figura 27 – Fator de proteção solar utilizado pelos varredores das ruas de
Fernandópolis (SP), 2011...........................................................................................47
Figura 28 – Uso de protetor solar quando o sol está encoberto por nuvens, segundo
os varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011................................................48
Figura 29 – Uso de outros meios físicos de proteção solar pelos varredores das ruas
de Fernandópolis (SP), 2011......................................................................................48
Figura 30 – Percepção do aparecimento de manchas anormais pelos varredores das
ruas de Fernandópolis (SP), 2011..............................................................................49
LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS

Tabela 1 – Fototipos...................................................................................................20
LISTA DE ABREVIATURAS

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
COLIPA - Comitee de la Liaison des Associations Europeans de L’Industries de la
Parfumerie, de Produits Cosmetiques et de Toilette (Associação Européia das
Indústrias Cosméticas, de Artigos de Toucador, e Perfumaria)
DNA – Ácido Desoxirribonucléico
FDA – Food and Drug Administration
FPS – Fator de Proteção Solar
FPU – Fator de Proteção Ultravioleta
INCA – Instituto Nacional do Câncer
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
ISPF – Método Internacional de Fator de Proteção Solar
NR – Normas Regulamentadoras
PABA – Ácido para-aminobenzóico
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TiO2 – Dióxido de Titânio
UVA – Ultravioleta A
UVB – Ultravioleta B
UVC – Ultravioleta C
ZnO – Óxido de Zinco
SUMÁRIO


INTRODUÇÃO...........................................................................................................12
 1 SOL......................................................................................................................13
   1.1 Radiação Solar................................................................................................13
   1.2 Pele.................................................................................................................15
   1.3 Fotoenvelhecimento......................................................................................16
   1.4 Radicais Livres..............................................................................................18
   1.5 Fototipos........................................................................................................19
   1.6 Fotodermatoses..............................................................................................20
     1.6.1 Reações imediatas.....................................................................................20
       1.6.1.1 Eritema ou queimadura solar................................................................20
       1.6.1.2 Pigmentação solar.................................................................................21
       1.6.1.3 Miliária solar..........................................................................................22
     1.6.2 Reações tardias ou crônicas......................................................................23
       1.6.2.1 Melanose solar ou lentigo senil.............................................................23
       1.6.2.2 Queratose solar.....................................................................................23
       1.6.2.3 Elastose solar........................................................................................24
       1.6.2.4 Leucodermia solar.................................................................................24
     1.6.3 Fotodermatoses por sensibilização............................................................25
       1.6.3.1 Fototoxicidade.......................................................................................25
       1.6.3.2 Fotoalergia.............................................................................................26
       1.6.4 Agravamento de dermatoses...................................................................26
   1.7 Tumores Malignos.........................................................................................27
      1.7.1 Carcinoma basocelular..............................................................................27
      1.7.2 Carcinoma espinocelular...........................................................................27
      1.7.3 Melanoma maligno....................................................................................28
   1.8 Protetores Solares........................................................................................31
     1.8.1 Fator de proteção solar..............................................................................31
     1.8.2 Classificação dos protetores solares..........................................................32
       1.8.2.1 Protetores solares físicos......................................................................32
       1.8.2.2 Protetores solares químicos..................................................................33
        1.8.2.2.1 Substâncias que absorvem UVB......................................................33
1.8.2.2.2 Substâncias que absorvem UVA......................................................34
     1.8.3 Efeitos adversos aos protetores solares....................................................35
     1.8.4 Proteção constante.....................................................................................35
     1.8.5 Veículos de liberação de ativos fotoprotetores..........................................35
     1.8.6 Incorporação em maquiagens e outros produtos.......................................36
   1.9 Proteção Solar Com Roupas........................................................................36
   1.10 Curiosidades................................................................................................37
   1.11 Índice UV.......................................................................................................38
   1.12 Legislação Trabalhista................................................................................39
OBJETIVO.................................................................................................................40
 OBJETIVO GERAL..................................................................................................40
 OBJETIVOS EESPECÍFICOS.................................................................................40
MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................41
RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................................42
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................51
REFERÊNCIAS..........................................................................................................52
ANEXOS....................................................................................................................56
12




                                  INTRODUÇÃO


      O sol é fundamental para a vida na Terra e sua radiação é importante para o
desenvolvimento das plantas e processos metabólicos nos animais, além de definir
características físicas das diversas raças humanas. Porém, a exposição em excesso
é nociva, causando queimaduras, formação de radicais livres, rugas, envelhecimento
precoce e câncer de pele (KEDE; SABATOVICH, 2004).
      Segundo o autor acima, a “camada de ozônio” absorve grande parte dos raios
ultravioletas, UVC, os mais perigosos à saúde. Porém, ao longo dos anos, devido à
ação humana de destruição ao meio ambiente, a camada de ozônio vem sofrendo
processo de degradação, o que deixa o planeta mais vulnerável aos danos solares.
      A radiação ultravioleta causa alterações nas células da pele, podendo causar
desde hiperpigmentação imediata não desejada, até formação de neoplasias, além
do fotoenvelhecimento pela ação de radicais livres, determinando aparência senil
(BAUMANN, 2004).
      Essa ação do sol é influenciada pelo tipo de pele de cada indivíduo, o fototipo,
bem como condições atmosféricas, hora do dia e estações do ano (SAMPAIO;
RIVITTI, 2008).
      Para evitar os efeitos malignos que a exposição excessiva provoca, além de
evitar a exposição em horários onde a radiação é mais intensa, recomenda-se o uso
de protetores solares, que possuem formulações variadas, de acordo com
preferências e tolerâncias dos usuários (BAUMANN, 2004).
      Dados recentes a respeito da incidência do câncer de pele melanoma indicam
que corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil
(BRASIL, 2011 a). Isso mostra que as pessoas ainda não se previnem como
deveriam, e por isso, foi escolhido um grupo de risco composto por varredores de
rua que ficam expostos ao sol, para realização de uma pesquisa. Este trabalho foi
realizado com o intuito de averiguar o conhecimento que este grupo possui sobre os
perigos da exposição solar excessiva não fazendo o uso de protetores solares.
13



1 SOL




1.1 Radiação Solar


      O sol é fonte energética fundamental em quase todos os ciclos biológicos da
vida na Terra. Nosso próprio metabolismo depende da radiação solar para
calcificação óssea, produção de vitamina D3 (colecalciferol, que depende da
radiação ultravioleta B (UVB) para sua formação e que ajuda a impedir o
aparecimento de alguns tipos de câncer), liberação de hormônios, regeneração de
ácido desoxirribonucléico (DNA), além de definir características físicas das diversas
raças humanas, em diferentes regiões geográficas e ambientais. Porém a exposição
excessiva ao sol pode provocar queimaduras na pele e formação de radicais livres
provocando envelhecimento precoce, além do câncer de pele, aceleração do
processo de formação de catarata e etc. Para minimizar esses efeitos, deve-se:
evitar a exposição excessiva ao sol, usar protetores solares e roupas fotoprotetoras
(KEDE; SABATOVICH, 2004).
      O planeta Terra possui um escudo protetor natural, chamado “camada de
ozônio”, que absorve grande parte dos raios ultravioletas, principalmente raios
ultravioletas C, devido ao seu comprimento de onda, os mais nocivos à saúde. Com
o aumento populacional ao longo dos séculos, conseqüentemente a poluição
atmosférica e a produção de gases tóxicos aumentou também, causando destruição
acentuada da camada de ozônio. Como isso, ocorre aumento da incidência de raios
ultravioletas e seus efeitos nocivos, onde a cada 30% de diminuição da camada de
ozônio, ocorre aumento de 115,0% da intensidade de raios ultravioletas, segundo o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) (KEDE; SABATOVICH, 2004).
      Os raios solares contêm diversos comprimentos de ondas, o chamado
espectro eletromagnético. Sua composição é de quase 99% de radiação não-
ionizante (60% de raios infravermelhos, 35% de luz visível e 5% de raios
ultravioletas). A radiação infravermelha é percebida através de calor, a luz visível
pelo sistema óptico em suas diferentes cores e os raios ultravioletas por reações
fotoquímicas (FLOR et al., 2007).
        Esses raios atingem nossa pele por incidência direta e por reflexão, em
superfícies como água (que aumenta em 20% a intensidade da radiação), areia
14



(10%), neve (85%) (OLIVEIRA; OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2001). Quando o céu está
nublado, apenas 23% dos raios são refletidos e não atingem a superfície da Terra
(ECHER; MARTINS; PEREIRA, 2006), sendo assim, a idéia de que não há
necessidade de proteção solar nesse período é equivocada (KEDE; SABATOVICH,
2004).
         As radiações de menor comprimento de onda, ultravioletas C (UVC) são
portadoras de elevadas energias, extremamente lesivas aos seres vivos. Possuem
comprimento de onda de até 280 nm e não atingem a Terra, uma vez que são
absorvidos pelo oxigênio e ozônio atmosféricos (FLOR et al., 2007). Já a radiação
ultravioleta A e B, e a radiação da luz visível, entre 290 e 760 nm atingem o ser
humano. Além desse limite e até 17.000 nm está o infravermelho, que é indutor de
calor. Na tabela abaixo os raios ultravioleta, radiação visível, até infravermelho
(Figura 1) (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).




                          Figura 1 Espectro Solar Eletromagnético
                              Fonte: SAMPAIO; RIVITTI, 2008


         Os raios UVB (de 290 a 320 nm), causam eritema, pigmentação e
principalmente alterações que induzem ao câncer cutâneo, pois causam
imunossupressão, e conseqüentemente as células de defesa terão menores
chances de reconhecer as células anormais. Os raios ultravioletas A (UVA), de maior
15



penetração na pele podendo atingir a derme, além da pigmentação, envelhecimento
cutâneo pela formação de radicais livres e alterações que induzem ao câncer, é o
principal indutor de fotossensibilidade (FLOR et al., 2007).
      Para que haja efeito na pele, a radiação precisa ser absorvida, função essa
realizada por moléculas chamadas cromóforos, que são: queratina, melanina,
tirosina, triptofano, histidina, porfirinas, hemoglobinas, carotenos e outras. As
radiações ultravioletas podem retirar elétrons da órbita, transformando-os em
radicais livres mais reativos (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
      O comprimento de onda e a intensidade da luz solar dependem de fatores
como: altitude, latitude, estação do ano, condições atmosféricas, hora do dia. Entre
10 e 14 horas as radiações são mais lesivas pela maior incidência de UVB, devendo
ser evitada a exposição nesse período (KEDE; SABATOVICH, 2004).




1.2 Pele


      A pele é um órgão de revestimento, responsável pela proteção (barreira
contra substâncias endógenas e exógenas), pigmentação, comunicação com o meio
externo, onde reage através da transpiração e tremores para termorregulação, e etc.
É composta basicamente por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, nessa
ordem, apresentadas da superfície para a camada mais profunda (BATISTELA;
CHORILLI; LEONARDI, 2007).
      A epiderme é um epitélio de revestimento estratificado e pavimentoso, com
células achatadas e justapostas, que vão mudando de formato conforme se tornam
mais superficiais. Essas células se renovam devido a uma atividade mitótica
contínua, processo que pode levar até quatro semanas. É uma camada avascular,
sendo nutrida através da derme, e sua função principal é a produção de queratina,
responsável pela impermeabilidade cutânea, e produção de células denominadas
queratinócitos (KEDE; SABATOVICH, 2004).
      A epiderme se divide em cinco camadas: basal (germinativa), espinhosa,
granulosa, lúcida e estrato córnea, sendo esta última a mais superficial e a
penúltima, encontrada nas regiões do corpo onde a pele é mais espessa, como
palmas das mãos e parte inferior dos pés (KEDE; SABATOVICH, 2004).
16



      As principais células originadas nessa camada da pele são queratinócitos e
melanócitos. Os queratinócitos são células que germinam na camada basal,
produzem queratina, e são responsáveis pela renovação celular por diferenciação
em sua morfologia. Os melanócitos são as células responsáveis pela produção de
melanina, pigmento que realiza a fotoproteção por absorção de radiação e
conseqüente proteção do DNA; se expressam na camada estrato córnea por
transporte através dos queratinócitos. A melanina é produzida pela ação da
tirosinase sobre a tirosina, que sofre várias transformações até o estágio final
(KEDE; SABATOVICH, 2004).
      A diferença de pigmentação nas diferentes raças se deve ao tamanho e
distribuição do melanócito e conseqüente quantidade de melanina decorrente da
atividade enzimática e expressada na pele e pelos (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
      Abaixo da camada basal da epiderme, encontra-se a derme, camada
intermediária onde se encontram: fibroblastos, vasos, nervos, músculos eretores dos
pelos e células de defesa. Os fibroblastos produzem fibras colágenas, elásticas e
reticulares, responsáveis pela elasticidade da pele, e capacidade de voltar à posição
original quando estiradas. A derme é divida em papilar e reticular, onde na primeira
há maior número de fibroblastos e de capilares do que na derme reticular, e as fibras
colágenas são mais finas e não agrupadas em feixes; já na segunda, os feixes de
fibra colágena são curtos, curvos e retorcidos, mas paralelos à superfície cutânea.
Entre as fibras há a matriz extracelular, chamada também de substância amorfa, que
mantém as estruturas unidas e íntegras (KEDE; SABATOVICH, 2004).
      Após a derme, encontra-se a hipoderme, camada profunda, composta por
tecido gorduroso disposto em grandes lóbulos. Sua função é de reserva de
nutrientes e energia, proteção contra traumatismos e manutenção de temperatura.
Nela encontram-se adipócitos (que se incham conforme acúmulo de gordura em seu
interior), fibras, nervos e vasos de maior calibre (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).




1.3 Fotoenvelhecimento


      O envelhecimento ocorre devido a modificações fisiológicas irreversíveis e
inevitáveis, sendo uma reação normal, previsível e progressiva. Porém, devido à
radiação ultravioleta esta reação torna-se precoce, deixando a pele exposta com
17



aspecto senil. Ocorre uma diminuição da espessura em 20%, os fibroblastos
diminuem, e a rede vascular é comprometida (KEDE; SABATOVICH, 2004).
      De acordo com Montagner e Costa (2009) com o envelhecimento, os
queratinócitos preservam o núcleo e se tornam resistentes a apoptose, sendo os
queratinócitos em apoptose anucleados. Assim, ficam mais susceptíveis a mutações
no DNA e carcinogênese devido à imunodepressão natural.
      A quantidade de melanócitos diminui de 8 a 20% a cada década a
vascularização também é diminuída em aproximadamente 35%, o que resulta em
fluxo sanguíneo e trocas de nutrientes diminuídos, termorregulação prejudicada e
palidez, e diminuição da gordura subcutânea natural da face (BAUMANN, 2004).
      Kede e Sabatovich (2004), definem o termo cronossenescência como o
conjunto de alterações que acomete a pele com variações topográficas regionais,
natural da idade. Já o termo actinossenescência é o conjunto de alterações da pele
pela exposição aos raios ultravioletas. A actinossenescência ocorre a partir dos 40
anos, podendo ocorrer antes disso, é variável de acordo com o grau de
melanização, predisposição do indivíduo, freqüência e duração da exposição solar.
      Montagner e Costa (2009) definem que os sinais devido à actinossenescência
são variáveis, e surgem nos locais de exposição: face, pescoço, dorso das mãos,
provocando discromias, ou seja, distúrbios pigmentares resultando em manchas
pelo contraste com a cor natural da cútis. A pele é áspera, espessa, amarelada,
enrugada, atrófica (células com tamanho reduzido), e com lesões pré-malignas.
      Acredita-se que 80% do envelhecimento facial ocorre por efeito da radiação
solar, onde aparecem rugas, lesões pigmentadas como sardas e lentigos ou
melanoses (alterações da cor da pele acastanhadas), áreas de hiperpigmentação,
lesões despigmentadas, perda do tônus e elasticidade, e maior fragilidade cutânea
(BAUMANN, 2004).
      O fotoenvelhecimento é classificado em quatro tipos (BAUMANN, 2004), de
acordo com os períodos de idade em que se encontra o indivíduo. No tipo 1, há
ausência de rugas ou rugas mínimas, ocorre tipicamente entre 20 a 30 anos, há
fotoenvelhecimento inicial, alterações pigmentares brandas e ausência de
queratoses. O tipo 2 caracteriza-se pelo aparecimento de rugas em movimento
(rugas suaves que só aparecem com o movimento facial), ocorre tipicamente do final
dos 30 aos 40 anos, há fotoenvelhecimento inicial a moderado, lentigos senis
iniciais, queratoses palpáveis porém não visíveis e linhas paralelas do sorriso
18



começando a aparecer lateralmente à boca. No tipo 3 há rugas em repouso (sinais
profundos que marcam a pele), ocorre tipicamente aos 50 anos de idade ou mais, o
fotoenvelhecimento é avançado, as discromias são óbvias e as queratoses visíveis
(Figura 2). No tipo 4 , há somente rugas, ocorre tipicamente aos 60 anos ou mais, o
fotoenvelhecimento é grave, pele amarelo-acinzentada, há malignidades prévias da
pele e ausência de pele normal.




                      Figura 2 Fotoenvelhecimento Cutâneo Tipo 3
                                  Fonte: LIMA, 2011 (a)




1.4 Radicais Livres


      Os radicais livres são espécies reativas de oxigênio, como superóxidos,
ânions hidroxilas, peróxido de hidrogênio e unidade simples de oxigênio, formadas
quando as moléculas de oxigênio se combinam com outras moléculas gerando um
número excessivo de elétrons. A molécula de oxigênio com elétrons pareados é
estável, porém com um elétron sem par na camada de valência, é “reativo”, pois
capta elétrons de componentes vitais, danificando-os, como do DNA, e de proteínas
e membranas celulares. Acredita-se que os radicais livres estejam envolvidos com o
fotoenvelhecimento, carcinogênese e inflamação, e o dano induzido pela radiação
ultravioleta ocorre em parte por intermédio de oxigênio reativo. Outra ação dos
19



radicais livres é a peroxidação lipídica o que causa danos às membranas celulares,
levando ao envelhecimento cutâneo e arterosclerose (BAUMANN, 2004).
      Os radicais livres são formados naturalmente pelo metabolismo humano (no
citoplasma, nas mitocôndrias ou na membrana, e no alvo celular – proteínas,
lipídeos, carboidratos e DNA), mas podem ser produzidos também através de
poluição atmosférica, álcool, tabagismo, radiação, inflamação, exposição a certas
drogas ou metais pesados (BAUMANN, 2004).
      Os antioxidantes são substâncias responsáveis por inibir e reduzir as lesões
causadas pelos radicais livres, e podem ser enzimáticos ou não-enzimáticos,
produzidos naturalmente pelo organismo. Superóxido desmutase e catalase são
exemplos de antioxidantes enzimáticos, e α tocoferol (vitamina E), ácido ascórbico
(vitamina C), ubiquinona (coenzima Q10) e glutationa são exemplos não-enzimáticos
(BIANCHI; ANTUNES, 1999).
       Os agentes antioxidantes agem desarmando o radical livre, acrescentando
ou removendo elétrons, porém são inibidos diante da radiação ultravioleta e luz
visível, causando um aumento no número de radicais livres (BAUMANN, 2004).




1.5 Fototipos


      As lesões causadas por radiação na pele dependem da intensidade da
mesma, tipo de pele do indivíduo e seu condicionamento genético (Tabela 1),
(SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
20



                                      Tabela 1 Fototipos




                                Fonte: SAMPAIO; RIVITTI, 2008




1.6 Fotodermatoses


       As fotodermatoses são alterações inflamatórias ou degenerativas causadas
pela luz solar, e compreendem dois grupos: fotodermatoses por irritação primária,
que são reações imediatas ou tardias à exposição crônica ou prolongada, e
fotodermatoses por sensibilização, que compreendem fototoxicidade e fotoalergia
(SAMPAIO; RIVITTI, 2008).


1.6.1 Reações imediatas


1.6.1.1 Eritema ou queimadura solar


       É uma reação aguda, com formação de eritema, edema, dor local, em casos
extremos formação de bolhas (Figura 3). A queimadura solar é uma reação
inflamatória,   caracterizada   inicialmente   por   vasodilatação   e   aumento   da
21



vasopermeabilidade. A radiação UVB tem maior participação do que UVA, que tem
ação nos vasos da derme, causando vasodilatação e eritema, sem participação de
mediadores. A radiação ultravioleta interage diretamente com o DNA ao ser
absorvido por pirimidinas, causando quebra das cadeias, que serão reparadas por
mecanismos enzimáticos (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).




                                  Figura 3 Eritema Solar
                                   Fonte: NOVELL, 2011
1.6.1.2 Pigmentação solar


      A pigmentação solar pode ser imediata ou tardia, sendo a primeira causada
por radiação UVA e luz visível, particularmente até 450 nm. A pigmentação imediata
ocorre por foto-oxidação da melanina e transferência da mesma para os
queratinócitos (Figura 4). É mais evidente em indivíduos morenos ou pardos e inicia-
se após alguns minutos, sendo caracterizada como imediata, e atinge o máximo
durante a exposição. Na pigmentação tardia o escurecimento da pele é notado a
partir do terceiro dia e depende principalmente da radiação UVB com participação do
espectro visível (até 500 nm). Ocorre aumento da ação da enzima tirosinase, e
consequente maior produção da melanina com o desaparecimento da pigmentação
em meses, ou anos (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
22




                                 Figura 4 Pigmentação Solar
                                    Fonte: HENZEL, 2011


1.6.1.3   Miliária solar


      Também chamada de brotoeja, e é caracterizada pelo aparecimento de
pequenas pápulas brancas em pele eritematosa que surgem após alguns dias de
exposição intensa, no tórax, abdome e membros superiores (Figura 5). Esta afecção
ocorre pelo aumento de temperatura corporal e conseqüente aumento da sudorese,
que pode obstruir poros e causar inflamações. Acredita-se que essas inflamações
possam ter, como uma das causas, bactérias que existem naturalmente na pele
(CARTER; GARCIA; SOUHAN, 2011).




                                    Figura 5 Miliária Solar
                    Fonte: Dermatologia.net – Saúde e Beleza da Pele, 2011
23



1.6.2 Reações tardias ou crônicas


1.6.2.1   Melanose solar ou lentigo senil


      Causada pelo aumento do número e atividade de melanócitos, são manchas
de cor castanho-clara a escura que surgem na face, mãos, antebraços e decote
(Figura 6). É a fotodermatose mais comum (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).




                       Figura 6 Melanose Solar ou Lentigo Senil
                                Fonte: LIMA, 2011 (b)




1.6.2.2 Queratose solar ou actínica


      Chamada também de ceratose, é caracterizada por pequenas lesões
queratósicas (pele áspera e descamativa), rugosas, com escamas amareladas ou
acastanhadas, aderentes, secas, finas, podendo apresentar discreto eritema (Figura
7). Ocorrem em áreas expostas da pele como face, couro cabeludo calvo e braços, e
dentro de aproximadamente quatro anos pode evoluir para carcinoma basocelular ou
espinocelular, consideradas, portanto, pré-malignas (CAPERTON; BERMAN, 2011).
24




                                Figura 7 Queratose Solar
                              Fonte: MIGUEL JUNIOR, 2011


1.6.2.3   Elastose solar


      Conhecida também por peau citrine, é caracterizada por espessamento da
pele que adquire superfície sulcada como casca de laranja, causada por
degeneração de fibras elásticas e colágenas (Figura 8) (ALMEIDA; NAI, 2010).




                                 Figura 8 Elastose Solar
                              Fonte: ADEMIR JUNIOR, 2011




1.6.2.4   Leucodermia solar


      Também chamada de sarda branca (Figura 9). São manchas de 2 a 5 mm de
tamanho associadas freqüentemente à melanose solar e à queratose solar
(SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
25




                                Figura 9 Leucodermia Solar
                                    Fonte: ALEX, 2011




1.6.3 Fotodermatoses por sensibilização


      As fotodermatoses por sensibilização se devem a estímulos exógenos,
principalmente drogas e compreendem fototoxicidade e fotoalergia.


1.6.3.1 Fototoxicidade


       A fototoxicidade é um aumento da reatividade cutânea à luz ultravioleta sem
base imunológica e manifesta-se de forma rápida por não requerer período de
sensibilização. Ocorrem erupções semelhantes às de uma queimadura solar
exagerada, com eritema, podendo aparecer bolhas (Figura 10). O sumo e suco de
frutas cítricas, substâncias botânicas, são os maiores responsáveis por esse tipo de
fotodermatose. Porém a fototoxicidade pode ser causada por medicamentos
fotossensibilizantes como amiodarona, tetraciclina, dose-dependentes, com relação
a dose do medicamento, e exposição UV (EMANUAL et al., 2010).
26




                      Figura 10 Fototoxicidade causada por sumo de limão
                                    Fonte: BARROS, 2011


1.6.3.2 Fotoalergia


         É um aumento da reatividade cutânea à luz ultravioleta com base
imunológica, dependendo de uma prévia sensibilização. Caracteriza-se pela
formação de placas eczematosas pruriginosas, com possibilidade de formação de
bolhas. É menos comum que a fototoxicidade, e pode ser causada pelo uso de
medicamentos como: diuréticos tiazídicos, antibióticos sulfonamida, antidepressivos
tricíclicos, antimaláricos, a anti-inflamatórios não esteroidais (EMANUAL et al.,
2010).


1.6.4 Agravamento de dermatoses


         Há, ainda, o agravamento de dermatoses devido à luz solar, como ocorre na
pitiríase alba, caracterizada por manchas hipocrômicas, discretamente escamosas,
localizadas na face, região dorsal superior. São assintomáticas e surgem no verão,
após permanência em praias, e é extremamente freqüente em crianças e
adolescentes (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
27



1.7 Tumores Malignos


1.7.1 Carcinoma basocelular


      Também chamado de epitelioma basocelular, ou não melanoma, é o mais
benigno dos tumores malignos de pele, origina-se de células basais epiteliais
imaturas que perderam sua capacidade de diferenciação e queratinização normais.
Aparece na cabeça e pescoço predominantemente (ALMEIDA et al., 2009). Apesar
de sua capacidade de produzir metástases ser rara, possui malignidade local
podendo destruir tecidos e até ossos. Caracteriza-se por nódulos eritematosos,
róseos, com posteriores ulcerações, recobertos por crostas, podendo apresentar
pigmentação (Figura 11). Este tipo de tumor está associado à ação solar cumulativa
(SAMPAIO; RIVITTI, 2008).




                              Figura 11 Carcinoma Basocelular
                                Fonte: ADEMIR JUNIOR, 2011




1.7.2 Carcinoma espinocelular


      Definido por proliferação atípica de células espinhosas, de caráter invasor,
podendo originar metástases. Relaciona-se com a queratose solar, e caracteriza-se
pela formação de pápulas escamosas que podem sangrar espontaneamente,
evoluindo para necrose. Representa 90% dos casos de câncer de boca, e tem como
28



principais fatores etiológicos o tabaco e o álcool, além da exposição exacerbada aos
raios UV (Figura 12) (DANIEL et al., 2006).




                          Figura 12 Carcinoma Espinocelular
                               Fonte: ADEMIR JUNIOR, 2011


1.7.3 Melanoma maligno


       É o mais maligno dos tumores cutâneos, ocorrendo entre trinta e sessenta
anos de idade, com alto poder metastático. Dentre os fatores de risco pode-se citar:
fenótipo, exposição solar excessiva até os dezoito anos de idade, histórico familiar,
exposição a vírus, etc (SCHATTON; FRANK, 2010). Observa-se pintas com
alterações de cor, tamanho e forma, com rápido crescimento, ulceração, dor e
possível desenvolvimento de nódulos. É classificado em quatro tipos: melanoma
extensivo superficial, melanoma nodular, melanoma lentiginoso acral e melanoma
lentigo maligno (FERNANDES et al., 2005).
       O melanoma extensivo superficial é a forma mais freqüente de melanoma,
aparecendo no tronco e membros inferiores, com várias colorações que vão de
castanho à violeta e tem evolução crônica podendo apresentar nódulos elevados e
sangramento (Figura 13) (FERNANDES et al., 2005).
       O melanoma lentigo maligno surge a partir de área de lentigo solar,
apresentando mácula acastanhada ou enegrecida, limites nítidos e irregulares, e
aparece nas regiões da face, mãos e membros inferiores (Figura 14) (FERNANDES
et al., 2005).
29



      O melanoma nodular caracteriza-se por lesão papulosa e elevada de
coloração negro-azulada e partes acastanhadas, podendo apresentar variante
amelanótica; frequentemente aparecem ulcerações e sangramentos (Figura 15)
(FERNANDES et al., 2005).
      O melanoma lentiginoso acral é mais comum em idosos, negros e asiáticos,
ocorrendo nas regiões palmares, plantares e falanges terminais, podendo apresentar
nódulos ulcerados destrutivos (Figura 16) (FERNANDES et al., 2005).
      Pode-se citar uma ordem de acontecimentos em melanomas: perda de
simetria, bordas irregulares, coloração heterogênea, diâmetro superior a seis
milimetros e expansão em superfície ou modificação do aspecto da lesão
(SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
      Observam-se manifestações cutâneas evolutivas, da seguinte maneira:
queimadura (eritema), espessamento da pele, manchas hipercrômicas, rugas finas,
rugas profundas, queratose actínica e câncer de pele (HORA et al., 2003).




                         Figura 13 Melanoma Extensivo Superficial
                            Fonte: Liga da Patologia – UFC, 2010
30




Figura 14 Melanoma Lentigo Maligno
   Fonte: Liga da Patologia – UFC, 2010




   Figura 15 Melanoma Nodular
      Fonte: ADEMIR JUNIOR, 2011
31




                         Figura 16 Melanoma Lentiginoso Acral
                                 Fonte: JANCIN, 2009


1.8 Protetores Solares


         A importância da aplicação diária e de modo correto do protetor solar é
indiscutível. Porém nenhum protetor solar é capaz de bloquear completamente as
partes do espectro ultravioleta, então, aconselha-se o uso concomitante de roupas,
chapéus, óculos com proteção UV, películas protetoras em janelas (BAUMANN,
2004).
         Além da quantidade correta e da reaplicação a cada duas horas, o momento
da aplicação também é importante, pois deve ser feita trinta minutos antes da
exposição ao sol para garantir a proteção adequada. Deve-se ter cuidados especiais
com as crianças, e protetores solares só devem ser administrados após seis meses
de idade, já que há maior absorção de substâncias e possivelmente menor excreção
das mesmas (OJOE, 2004).


1.8.1 Fator de proteção solar


         O fator de proteção solar (FPS) é a capacidade de um bloqueador solar em
retardar o eritema de pele induzido por radiação solar, UVB que são responsáveis
pela maior parte do bronzeamento imediato. Define-se o FPS nesse contexto, como
o nível de exposição solar necessário para produzir o mínimo de eritema, dividido
pela quantidade de energia necessária para produzir o mesmo eritema em uma pele
não-protegida. Por exemplo, um protetor solar com FPS 10 aplicado em partes não-
32



cobertas, pode permanecer no sol um tempo 10 vezes maior sem apresentar
eritema visível na pele (BAUMANN, 2004).
      O padrão de quantidade de protetor solar a ser aplicada são 2 mg/cm³ da
pele, de acordo com métodos da “Food and Drug Administration” (FDA), COLIPA e
Método Internacional, o que resultaria em trinta mililitros para aplicação em todo o
corpo, calculados de acordo com os testes em condições de laboratório (SCHALKA;
REIS, 2011).
          Porém estima-se que apenas 20 a 50 % do FPS esperado no rótulo do
produto é de fato obtido, pois os usuários não aplicam na mesma espessura
utilizada nos testes laboratoriais. Para isso, recomenda-se que o indivíduo utilize o
protetor com o FPS mais elevado que for possível ser tolerado pelo mesmo, para
que essa discrepância seja compensada (BAUMANN, 2004).
      No Brasil, segunda a ANVISA, em resolução de agosto de 2002, n°237, as
metodologias internacionais aceitas para teste de determinação de FPS são
Metodologia FDA, de 1993, e Metodologia COLIPA, 1994, ainda, o Método
Internacional de Fator de Proteção Solar (ISPF) de 2006, utilizado na Comunidade
Européia e Japão (SCHALKA; REIS, 2011).
      Existem controvérsias em relação ao FPS, pelo fato de que um protetor solar
com FPS 60, não absorve o dobro de radiação quando comparado a um protetor
solar de FPS 30. De acordo com estudos laboratoriais, um produto com FPS 30
absorve 96,67%, enquanto um com FPS 60 absorve 98,33%, sendo portanto uma
variação de 1,66% (SCHALKA; REIS, 2011).


1.8.2 Classificação dos protetores solares


1.8.2.1     Protetores solares físicos


      Conhecidos também por protetores solares por barreira e inorgânicos,
dissipam ou refletem a radiação UV e raramente estão associados com reações
alérgicas, por isso são recomendados para pessoas com pele sensível, por
apresentarem maior probabilidade de tolerar esse tipo de protetor. Para essa
característica possuem baixa permeabilidade cutânea e maior fotoestabilidade, ou
seja, mantém sua capacidade de proteção mesmo após longos períodos de
exposição solar (FLOR et al., 2007).
33



      Os principais filtros físicos são dióxido de titânio (TiO2), óxido de magnésio, e
óxido de zinco (ZnO), melhorados com o passar dos anos, onde o dióxido de titânio
e o óxido de zinco foram obtidos na forma micronizada, que não deve atingir a
camada estrato córnea pois poderiam danificar o DNA e produzir radicais livres
(BAUMANN, 2004).


1.8.2.2   Protetores solares químicos


      Os protetores solares químicos ou orgânicos absorvem a radiação ultravioleta
atuando como cromóforos exógenos, e são geralmente combinados com protetores
solares físicos para formar produtos com FPS alto. A radiação absorvida deve ser
dissipada na forma de calor ou de luz (fluorescente), ou ser utilizada em alguma
reação química, o que pode gerar espécies reativas de oxigênio ou fotoprodutos que
podem atacar outros químicos da formulação; se absorvido, pode atacar a pele
propriamente dita. Porém, na maioria dos casos, a radiação simplesmente é emitida
novamente em um comprimento de onda mais longo e não leva à formação de
radicais livres (BAUMANN, 2004).
      São compostos preparados sinteticamente para absorver UVA e UVB,
incolores e inodoros, que na maioria dos casos causam reações alérgicas em
indivíduos suscetíveis. Outra desvantagem é que alguns protetores solares químicos
são instáveis quando expostos à radiação solar, e degradados rapidamente,
podendo causar destruição de outros componentes da fórmula também. Alguns
protetores solares químicos são absorvidos sistemicamente, motivo pelo qual não
devem ser utilizados em crianças abaixo de dois anos de idade. Observou-se
presença de filtros químicos na urina de usuários dos mesmos, o que pode ser
evitado por tecnologia de encapsulação de fármacos em estruturas esféricas de
silicone, uma inovação neste setor de cosméticos (FLOR et al., 2007).


1.8.2.2.1 Substâncias que absorvem UVB


      O ácido paraminobenzóico (PABA) é fracamente solúvel em água e no
passado induzia sensações de picada na pele e manchava roupas de algodão e
sintéticos. Por isso, foram desenvolvidas formas derivadas como octil dietil PABA ou
34



“padimato O”, principal derivado utilizado, que, porém, ainda têm causado reações
fotoalérgicas. (BAUMANN, 2004)
      Os cinamatos substituem amplamente os derivados do PABA, dentre eles, o
octil metoxicinamato é o mais utilizado, em produtos cosméticos em geral, como em
bases de maquiagem, batons e condicionadores sem enxágüe; são fracamente
solúveis em água, por isso, incluídos em protetores solares resistentes e bastante
resistentes à água. Alergias são incomuns, mas podem ocorrer, por uma provável
associação com fragrâncias e aromatizantes que contenham aldeído cinâmico e óleo
de canela (BAUMANN, 2004).
      Salicilatos, o octil salicilato (2-etil hexil salicilato) e o homossalato (homomentil
salicilato) são os mais populares por serem estáveis, não-sensibilizantes e insolúveis
em água. Apesar dessas características, não deve ser usado como único ingrediente
de filtragem ativa, pois são muito fracos, comparados com outras substâncias de
mesma finalidade (BAUMANN, 2004).
      O ácido sulfônico fenilbenzimidazol é solúvel em água, dando uma sensação
menos oleosa para os protetores solares. Este ácido é seletivo para UVB e permite
quase toda a passagem de UVA, sendo mais adequado em combinação com outros
protetores (BAUMANN, 2004).


1.8.2.2.2 Substâncias utilizadas para absorção de UVA


      A benzofenona é o composto mais comum nos protetores, estima-se entre 20
e 30% dos produtos; porém, a oxibenzona é o agente que mais causa dermatite de
contato fotoalérgica, além de ser absorvida de modo sistêmico. Não é recomendado
o uso em crianças, e algumas pesquisas indicam que pode ser potencialmente
carcinogênico (BAUMANN, 2004).
      O antranilato de metila é um protetor UVB fraco, mas oferece proteção UVA II
eficaz. Não é tão utilizado quanto a benzofenona por ser menos eficaz.
      O    Parsol    1789,     também      chamado      de    avobenzona       ou    butil-
metoxidibenzoilmetano, causa dermatite fotoalérgica, mas proporciona uma proteção
UVA superior (BAUMANN, 2004).
      Combinações são utilizadas para obter um FPS mais alto com o uso de uma
menor concentração de ingredientes de proteção solar. (BAUMANN, 2004)
35



1.8.3 Efeitos adversos aos protetores solares


      Os dados atuais sugerem que os efeitos adversos causados por protetores
solares químicos não incluem manifestações sistêmicas, mas cutâneas, como a
dermatite de contato, ocasionada também na ausência da exposição ao sol, reações
irritantes e alérgicas, reações fototóxicas e fotoalérgicas. Não há relatos de reações
alérgicas causadas por protetores solares físicos contendo dióxido de titânio e óxido
de zinco, e portanto são adequados para uso em pacientes com histórico de
hipersensibilidade a protetores solares. Deve-se lembrar que corantes e fragrâncias
também apresentam a possibilidade de causar reações alérgicas, e compostos
oleosos podem exacerbar a acne (BAUMANN, 2004).
      Nenhum protetor solar bloqueia completamente o sol, por isso a proibição
pela FDA do uso do termo “bloqueador solar” nos rótulos dos produtos. Isso poderia
dar uma interpretação equivocada de que quando estiver usando o protetor solar, o
indivíduo poderia passar mais tempo exposto ao sol. A proteção oferecida pela
maioria dos protetores solares é limitada ao UVB e ao UVA II de comprimento de
onda curto (320 a 340 nm), isso pode aumentar a exposição ao UVA I de
comprimento de onda longo (340 a 400 nm) (BAUMANN, 2004).


1.8.4 Proteção constante


      Apesar da crença de que o uso de um protetor solar com FPS alto é mais
eficaz do que um com FPS baixo, a administração em quantidades inadequadas
torna-o ineficaz. A maioria das pessoas só faz uso do produto, quando têm a
pretensão de se expor ao sol, o que as deixa vulneráveis a exposição por reflexão
em ambientes fechados (BAUMANN, 2004).
      Outro fato a ser considerado é que o FPS não é eficaz se o modo de
aplicação não for correto (SCHALKA; REIS, 2011).


1.8.5 Veículos de liberação de ativos fotoprotetores


      Um dos veículos utilizados em protetores solares são as emulsões,
constituídas de componentes apolares (lipossolúveis) e polares (hidrossolúveis),
onde os sistemas água em óleo são os mais adequados para a incorporação, porém
36



deixam uma sensação pegajosa e suja na pele, causando desconforto ao usuário.
Já os sistemas óleo em água são os mais usados e garantem proteção adequada e
sensorial agradável (FLOR et al., 2007).
      Outros veículos utilizados são os géis, preferidos por pessoas com pele
oleosa, bem como os que praticam exercícios físicos regulares, devendo utilizar géis
à base de água. Porém, os géis não conferem os mesmos níveis de proteção das
emulsões, e os filtros utilizados devem ser hidrossolúveis, o que pode ser
inconveniente já que a maioria dos filtros são lipossolúveis e manter a aparência
transparente dos géis é tarefa árdua (BAUMANN, 2004).
      Existem também os bastões ou “stiks”, compostos por ceras e petrolatos, e
são utilizadas nas áreas dos lábios, orelhas, nariz e ao redor dos olhos. Os bastões
são ideais para práticas desportivas e atividades aquáticas, por durarem um tempo
prolongado e não terem tendência a derreter, o que poderia causar irritação ocular
(BAUMANN, 2004).


1.8.6 Incorporações em maquiagens e outros produtos


      O produto mais utilizado para incorporação em maquiagens é o dióxido de
titânio, que torna as bases mais opacas. Nem todos os ingredientes de proteção
solar são adequados para este fim, por exemplo, o Parsol 1789 é inativado na
presença de óxido de ferro, um dos pigmentos usados em bases de maquiagem.
Assim, o ideal é aplicar o protetor solar primeiramente e depois a maquiagem.
Produtos como condicionadores sem enxágüe são bastante utilizados, porém as
pesquisas com este tipo de produto ainda vêm sendo realizadas, o que não nos
permite ter uma confiabilidade total no mesmo. A melhor recomendação é utilizar
chapéus para impedir os danos aos cabelos causados pelo sol (BAUMANN, 2004).




1.9   Proteção Solar com Roupas


      Tecidos mais pesados como algodão, linho, sarja, poliéster, protegem
naturalmente contra radiação UV, e quanto mais densa a trama dos fios, maior a
proteção conferida. Cores escuras nos tecidos absorvem a radiação e cores claras
refletem a mesma, inclusive em direção ao rosto do usuário. Há, ainda, uma
37



tecnologia de desenvolvimento de substâncias adicionadas ao tecido, surgida na
Austrália, que utiliza o parâmetro Fator de Proteção Ultravioleta (FPU), semelhante
ao FPS para protetores solares. Consiste em adicionar dióxido de titânio ao tecido,
por técnica especial, que não se perde durante a lavagem e independe da cor do
tecido. Aparentemente as lavagens das roupas fortalecem o FPU, já que na lavagem
as tramas de fibras ficam mais unidas. Um tecido de FPU 50 pode absorver até 98%
da radiação ultravioleta, proporcionando uma redução de 20 vezes à exposição. O
FPU é medido de acordo com a trama do tecido, onde quanto mais apertada, maior
o Fator de Proteção Ultravioleta, e o mesmo vem especificado na etiqueta da roupa.
Porém este tipo de tecnologia ainda vem sendo estudada, e em países como Japão,
Austrália, Canadá, sabões em pó com protetores vêm sendo comercializados, onde
a cada lavagem, a propriedade é perdida (BRASIL, 2007 a).




1.10 Curiosidades


      O Brasil possui grande área demográfica localizada entre os Trópicos de
Capricórnio e Equador, região intensamente atingida pela radiação solar. Ainda
assim, estima-se que 69% da população não faz uso de protetor solar, sendo a
maioria homens, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. De acordo com
fontes do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(INMETRO) em pesquisa realizada em 2002, protetores solares de FPS 15 são os
escolhidos por 36,7% de consumidores brasileiros, fator esse que aumentou desde
1998, onde o FPS de maior escolha era nível 8 (INMETRO, 2002).
      Como reconhecimento dos efeitos do sol, e da incompatibilidade dos produtos
fotoprotetores, a ANVISA publicou a RDC n° 237 de 22 de agosto de 2002, que
estabelece critérios de classificação de protetores solares, definições, categorias dos
produtos, rotulagem e metodologias a serem utilizadas (BRASIL, 2002 b).
38



1.10   Índice UV


       Como parâmetro para definição de intensidade de radiação, é utilizado o
“Índice UV”, que vai de 1 a 15, onde 1 é “baixo” e a partir de 11 é “extremo”. (Figura
17)




                                    Figura 17 Índice UV
                                  Fonte: BRASIL, 2011 (d)


       De acordo com o boletim agrometeorológico, do canal online “Rede Data
Clima”, do governo do estado de São Paulo, em relatório da estação meteorológica
de Fernandópolis, estado de São Paulo, o índice UV na região varia entre moderado
e extremo, onde a maior freqüência é de 10 para mais, o que exige uma proteção
solar mais freqüente e acentuada (RDC, 2011).
39



1.11   Legislação Trabalhista


       De acordo com a Portaria n° 3.214, de 08 de junho de 1978, que aprova as
normas regulamentadoras – NR – do capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis
do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, da NR 6, no artigo 166:
a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de
proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados (BRASIL,
2001 c).
40



                                    OBJETIVO


OBJETIVO GERAL
      ○ Enfatizar a importância da proteção solar na prevenção de patologias
devido a fotoexposição.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
      ○ Apresentar patologias cutâneas;
      ○ Avaliar o grau de conhecimento dos trabalhadores que varrem as ruas do
município de Fernandópolis a respeito da importância da proteção solar.
41



                            MATERIAIS E MÉTODOS


      Para este estudo foi realizada uma pesquisa com doze funcionários de uma
empresa que presta serviços ao município de Fernandópolis, SP, onde os mesmos
desempenham função de varrer as ruas da cidade. Este grupo foi escolhido, devido
seus integrantes ficarem expostos à radiação solar na grande maioria de seu
período de trabalho e por isso representarem um grupo de risco. A pessoa
encarregada por coordenar os funcionários foi informada a respeito da pesquisa,
onde os mesmos foram abordados nas ruas durante o expediente.
      Foi realizada uma análise onde doze pessoas participaram da mesma, de
acordo com as condições da pesquisa e dos trabalhadores, assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e responderam às questões. Neste
questionário, haviam questões relacionadas ao sexo, idade, tipo de pele, horário de
trabalho, tempo de exposição ao sol, uso de proteção solar e conseqüente modo de
uso, fator de proteção solar, uso quando o céu está nublado, uso de outros meios
físicos de proteção, percepção do surgimento de manchas ou pintas anormais e seu
aspecto, e se procurou auxílio médico.
42



                          RESULTADOS E DISCUSSÕES




             Figura 18 Sexo dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011.


      Dos doze entrevistados, 91,6% (n=11) era do sexo feminino e 8,3% (n=1) era
do sexo masculino (Figura 18).




             Figura 19 Idade dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011.


      Com relação à idade, 8,3% (n=1) estava na faixa entre vinte e trinta anos,
25% (n=3) entre trinta e quarenta anos, e 66,6% (n=8) entre quarenta e cinqüenta
anos (Figura 19).
43




          Figura 20 Tipo de pele dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011.


      Quanto ao tipo de pele 91,6% (n=11) era de pele branca e 8,3% (n=1) era de
pele parda (Figura 20).
      A maioria dos trabalhadores pode ser considerada grupo de risco, já que é
composta por mulheres com idade entre 40 e 50 anos, e de pele branca.




        Figura 21 Tempo de exposição solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis
                                      (SP), 2011


      No que se refere ao tempo de exposição diária ao sol, 83,3% (n=10)
passavam oito horas expostos à radiação, e 16,6% (n=2) passavam quatro horas
expostos (Figura 21).
44



      A exposição solar destes indivíduos inclui o horário de pico do sol, onde as
radiações UVB ocorrem em maior quantidade, sendo mais perigosas à saúde.




        Figura 22 Uso de Protetor Solar segundo varredores das ruas de Fernandópolis
                                      (SP), 2011.


      Quando questionados se faziam uso de protetor solar, 100% (n=12)
respondeu que sim (Figura 22).




       Figura 23 Tempo de uso de protetor solar pelos varredores das ruas Fernandópolis
                                      (SP), 2011.


      Referente ao tempo de uso do produto 16,6% (n=2) respondeu entre um e
três anos, 33,3% (n=4) respondeu entre quatro e seis anos, 25% (n=3) respondeu
45



que utiliza há mais de 7 anos e 25% (n=3) respondeu há menos de um ano (Figura
23).
       Um dado surpreendente é que apenas uma pessoa disse usar o protetor solar
a muito tempo, antes de trabalhar neste setor, pois em seu trabalho anterior ficava
exposta ao sol por um longo período também. Com exceção a essa pessoa, o
restante dos entrevistados disse que o uso do protetor solar iniciou-se por causa da
ocupação em questão, e que antes disso não utilizavam protetor solar ou outro meio
de proteção.




       Figura 24 Reaplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis
                                         (SP), 2011.


       Quanto à reaplicação 58,3% (n=7) disse que reaplica e 41,6% (n=5) não
reaplica o protetor solar (Figura 24).
46




       Figura 25 Frequência de reaplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de
                               Fernandópolis (SP), 2011.


      Destes 58,3% que reaplica, 42,85% (n=3) o fazem uma vez, e 57,14% (n=4)
reaplicam de duas a três vezes ao dia (Figura 25).
      Apesar de todas as pessoas entrevistadas fazerem uso de protetor solar,
poucas delas consideram a importância da reaplicação do produto e freqüência da
mesma.




           Figura 26 Área de aplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de
                               Fernandópolis (SP), 2011.
47



      No que se refere a área de aplicação, apenas uma pessoa (8,3%) disse
aplicar somente no rosto, 91,6% (n=11) disse aplicar no pescoço, 16,6% (n=2) disse
aplicar nos braços, 25% (n=3) disse aplicar nas mãos e 16,6% (n=2) disse aplicar
nas orelhas (Figura 26).
      De acordo com os dados obtidos sobre a área de aplicação do protetor solar,
todos os entrevistados aplicam na face, e quase na totalidade aplicam também no
pescoço e colo. Somente três pessoas afirmaram aplicar o produto nas mãos, que
são regiões não cobertas pelo uniforme utilizado. É um número preocupante, pois as
mãos são regiões onde as pessoas de um modo geral não usam nenhum tipo de
proteção.




            Figura 27 Fator de proteção solar utilizado pelos varredores das ruas de
                               Fernandópolis (SP), 2011.


      Quando questionados quanto ao fator de proteção solar (FPS), 91,6% (n=11)
usam FPS 30 e 8,3% (n=1) usam FPS 60 (Figura 27).
48




      Figura 28 Uso de protetor solar quando o sol está encoberto por nuvens, segundo os
                   varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011.


      Referente ao uso em tempo nublado, 50% (n=6) disse usar protetor solar
mesmo quando o sol fica encoberto por nuvens, sendo estes considerados quando
reaplicam, e 50% (n=6) disse não usar quando está nublado, sendo estes, os que
não reaplicam quando o sol está encoberto (Figura 28).
      Apenas duas pessoas disseram ter conhecimento quanto ao fato de que a
radiação não é bloqueada pelas nuvens, apesar de o restante que reaplica nessas
condições, afirmarem que o fazem.




       Figura 29 Uso de outros meios físicos de proteção solar pelos varredores das ruas
                             de Fernandópolis (SP), 2011.
49




      Com relação a outros meios físicos de proteção, 100% utilizam calça, blusa
de manga comprida e boné, que é o uniforme fornecido pela empresa, 66,6% (n=8)
utilizam luvas, fornecidas também pela empresa contratante, e 33,3% (n=4) utiliza
óculos com lentes escuras (Figura 29).
      Sabe-se que o tecido das roupas ajuda a impedir que os raios atinjam a pele,
então, a calça e a camisa de manga longa usados pelos varredores é eficaz. Além
disso, o boné tem uma porção de tecido a mais, que se fecha na altura do colo,
proporcionando proteção adicional a essa região e à cabeça. Os óculos escuros com
proteção UV constituem importante forma de proteção aos olhos contra os efeitos da
radiação aos tecidos oculares. Porém poucas pessoas compreendem a importância
do uso dos óculos escuros e os utilizam como acessório apenas.




       Figura 30 Percepção do aparecimento de manchas anormais pelos varredores das
                          ruas de Fernandópolis (SP), 2011.


      A respeito da observação do aparecimento de manchas ou pintas anormais
após o início da exposição diária ao sol, 91,6% (n=11) disse não ter percebido nada,
e 8,3% (n=1) disse ter percebido e procurou auxílio médico, que não constatou
malignidade na pinta (Figura 30). Pela observação do pesquisador, uma das
pessoas que disseram não ter percebido manchas na pele, apresentava indícios de
melanose solar.
50



      Diante da legislação a empresa contratante dos funcionários abordados,
fornece equipamentos de proteção individual aos mesmos, incluindo o protetor solar,
porém não oferece os óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta,
que também é obrigatório, de acordo com a lei trabalhista vigente.
51



                            CONSIDERAÇÕES FINAIS


      Com a realização deste trabalho, pode-se considerar que a maioria dos
varredores das ruas de Fernandópolis não tem conhecimento da importância do uso
de meios de proteção solar. Trata-se de um grupo de risco, pelo tempo de exposição
ao sol, inclusive nos horários em que a radiação é mais intensa na região. Além
disso, a pele branca possui menor proteção natural contra a radiação ultravioleta
necessitando de meios externos de se conferir proteção para evitar danos cutâneos.
A idade é outro fator de risco, pois a maioria dos entrevistados tem idade entre
quarenta e cinqüenta anos, e sabe-se que a pele perde sua hidratação e capacidade
de fotoproteção natural com o passar dos anos. De acordo com os dados obtidos, é
possível estimar que a grande maioria utiliza o protetor solar de maneira equivocada
ocasionando ineficácia na proteção, decorrente das áreas de aplicação e não
reaplicação adequada.
      Diante disso, pode-se dizer que projetos de conscientização a nível nacional
ou a nível regional, ainda não são suficientes para prevenir o câncer de pele e outras
afecções da mesma. Assim, neste grupo específico, trabalhos de conscientização
quanto ao uso de meios de proteção solar se fazem necessários para melhoria da
qualidade de vida, bem como prevenção quanto a várias patologias relacionadas à
fotoexposição. Haja visto que os protetores solares são fornecidos pela empresa,
porém os entrevistados por falta de informação quanto ao uso, não sabem como
utilizá-lo devidamente. Vale ressaltar que os efeitos da radiação são resultantes de
uma exposição contínua, onde os mesmos serão sentidos em idade avançada.
      Pode-se considerar este trabalho também como uma forma de confirmar,
mediante tantos outros trabalhos científicos voltados para este assunto, a
importância da proteção quanto aos raios solares, a fim de prevenir patologias, além
do fotoenvelhecimento.
52




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                                     ANEXOS

Anexo 1 – Questionário de pesquisa


                       QUESTIONÁRIO – PROTEÇÃO SOLAR
                  Varredores de Rua Bairro ____________________
                                Fernandópolis - SP
                          Data da pesquisa: ___/___/____


1 - Sexo ______
2 - Idade ______
3 - Tipo de pele_____________
4 - Horário de trabalho __________________________
5 - Tempo de exposição ao sol _________________________
6 - Uso de Proteção Solar ________ Há quanto tempo? __________________
Reaplica? _____________ Qual a freqüência?________________________
7 - Como aplica (modo de uso)? _____________________________________
8 - Fator de Proteção Solar que usa _______
9 - Faz uso quando está nublado? _______
10 - Uso de outros meios físicos de Proteção Solar
___________________________________________________________________
___________________________________________________________
11 - Percebeu alguma mancha, pinta anormal ou suspeita, depois que iniciou neste
trabalho?
_______________________________________________________________
12 - Qual o aspecto?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________
13 - Procurou auxilio médico?
_______________________________________________________________
57



Anexo 2 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


                    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


      Eu,_______________________________________________,                          RG
__________________, estado civil ___________________, idade ___________,
Residente                 ________________________,                      n°________,
Bairro__________________________, Cidade ___________________________,
CEP         __________________,            Estado        __________,          telefone
______________________
      Concordo em participar do estudo “Proteção Solar”, como voluntário, e
declaro ter sido esclarecido sobre os seguintes pontos:
               Este trabalho tem como objetivo observar a maneira como as
                pessoas utilizam os métodos de proteção solar, com fins de pesquisa
                científica, médica e educacional.
               A coleta de dados, através de questionário, será realizada em
                Fernandópolis, e os resultados, sob a propriedade e guarda dos
                pesquisadores.
               Estou ciente de que minha participação na pesquisa é fornecer
                informações para realização de projeto.
               Fui esclarecido de que a realização da pesquisa não implicará em
                riscos para participante, visto que não haverá divulgação de nomes.
               Estou ciente de que serei esclarecido durante o decorrer da pesquisa
                sobre quaisquer dúvidas relacionadas a coleta de dados.
               Estou ciente de que possuo plena liberdade para desistir da referida
                pesquisa, retirando meu consentimento a qualquer momento, sem
                sofrer nenhuma penalização por isso.
               Fui esclarecido de que os dados obtidos na pesquisa serão utilizados
                para fins didáticos e de divulgação em revistas científicas brasileiras
                ou estrangeiras, porém será garantido o sigilo de minha identidade,
                assegurando a minha privacidade.
               Os autores dessa pesquisa são: acadêmica do curso de farmácia e
                orientadores da área.
               Após ter recebido as informações sobre essa pesquisa, declaro que
                entendi o que me foi explicado e concordo em participar da mesma
                tendo garantidos os direitos a seguir, conforme a resolução 196/96 do
                Conselho Nacional de Saúde.
               Estou ciente de que os resultados obtidos poderão ser publicados
                num único trabalho ou em publicações individuais.
Dessa forma, tendo lido e entendido tais esclarecimentos, assino este termo de
consentimento, por estar em pleno acordo com o teor do mesmo.
                              Fernandópolis, _______de ________________, de 2011.
58



                    Assinatura do participante


                     Assinatura do orientador


                    Assinatura do pesquisador
   Observação: este produto de pesquisa foi analisado e recebeu
    parecer favorável à sua execução do Comitê de Ética da Fundação
    Educacional de Fernandópolis, SP.
59



Anexo 3 - Portaria n° 3.212, de 08 de junho de 1978 – Aprova as normas
regulamentadoras.


NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
                        Publicação                                          D.O.U.
    Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978                          06/07/78

        Alterações/Atualizações                                            D.O.U.
Portaria SSMT n.º 05, de 07 de maio de 1982                               17/05/82
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983                              14/03/83
Portaria DSST n.º 05, de 28 de outubro de 1991                            30/10/91
Portaria DSST n.º 03, de 20 de fevereiro de 1992                          21/02/92
Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992                               21/05/92
Portaria DNSST n.º 06, de 19 de agosto de 1992                            20/08/92
Portaria SSST n.º 26, de 29 de dezembro de 1994                           30/12/94
Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001                             17/10/01
Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003                               28/03/04
Portaria SIT n.º 108, de 30 de dezembro de 2004                           10/12/04
Portaria SIT n.º 191, de 04 de dezembro de 2006                           06/12/06
Portaria SIT n.º 194, de 22 de dezembro de 2006                           22/12/06
Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009                             27/08/09
Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009                           13/11/09
Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010                           08/12/10

(Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001)
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele
composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou
mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só
poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação -
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado
ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
60



6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o
disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI
adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR.

6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO
I, desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame
daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser
constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do
Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.

6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao
risco existente em determinada atividade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07
de dezembro de 2010)

6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe             ao empregador
selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação               de profissional
tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta,           o designado e
trabalhadores usuários. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07   de dezembro de
2010)

6.6 Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de
dezembro de 2010)

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas
ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)

6.7 Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de
dezembro de 2010)

6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
61



6.8 Responsabilidades de fabricantes e/ou importadores. (Alterado pela Portaria SIT
n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá:
a) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
b) solicitar a emissão do CA; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro
de 2010)
c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho; (Alterado
pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento
aprovado; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao
Certificado de Aprovação - CA;
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos;
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua
utilização, manutenção, restrição e
demais referências ao seu uso;
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e,
j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO,
quando for o caso;
k) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de
seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é
necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir
que os mesmos mantenham as características de proteção original. (Inserido pela
Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

6.8.1.1 Os procedimentos de cadastramento de fabricante e/ou importador de EPI e
de emissão e/ou renovação de CA devem atender os requisitos estabelecidos em
Portaria específica. (Inserido pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de
2010)

6.9 Certificado de Aprovação - CA

6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:
(Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não
tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO,
quando for o caso.

6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho,
quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos
daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
62



6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no
caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do
CA.

6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá
autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou
importador, devendo esta constar do CA.

6.10 (Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

6.10.1 (Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

6.11 Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / TEM

6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho:
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;
e) fiscalizar a qualidade do EPI;
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,
g) cancelar o CA.

6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas
com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos.

6.11.2 Cabe ao órgão regional do MTE:

a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;
b) recolher amostras de EPI; e,
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo
descumprimento desta NR.

6.12 e Subitens
(Revogados pela Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009)

                                      ANEXO I
             LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
          (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
A.1 - Capacete

a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
b) capacete para proteção contra choques elétricos;
c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.
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  • 1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DEFERNANDÓPOLIS LEDA MARIA NOGUEIRA POSSETI EXPOSIÇÂO SOLAR: revisão bibliográfica e análise do conhecimento de varredores das ruas de Fernandópolis - SP FERNANDÓPOLIS 2011
  • 2. LEDA MARIA NOGUEIRA POSSETI EXPOSIÇÂO SOLAR: revisão bibliográfica e análise do conhecimento de varredores das ruas de Fernandópolis - SP Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis como exigência parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia Orientador: Profa. Esp. Valeria Cristina Jose Erédia Fancio FERNANDÓPOLIS 2011
  • 3. LEDA MARIA NOGUEIRA POSSETI EXPOSIÇÃO SOLAR: revisão bibliográfica e análise do conhecimento de varredores das ruas de Fernandópolis - SP . Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Aprovada em: 09 de novembro de 2011 Examinadores _____________________________________________ Prof: MSc. Luciana Estevam Simonato Fundação Educacional de Fernandópolis Curso: Farmácia _____________________________________________ Prof: Esp. Vanessa Maira Rizzato Silveira Fundação Educacional de Fernandópolis Curso: Farmácia
  • 4. “Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes. Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanhã.” Chico Xavier, 1995
  • 5. RESUMO EXPOSIÇÃO SOLAR: revisão bibliográfica e análise do conhecimento de varredores das ruas de Fernandópolis - SP Sabe-se que o sol é fonte de vida para diversos ecossistemas e que seu espectro eletromagnético é dividido de acordo com comprimentos de onda de seus raios. A radiação que causa lesões à pele é a ultravioleta A e B, causando eritema inicialmente, fotoenvelhecimento devido à formação de radicais livres com aparecimento de rugas, além de fotodermatoses e câncer de pele. O tipo de pele influencia na sensibilidade à radiação, sendo a pele branca a mais sensível e a pele negra a mais resistente. Além do fototipo, fatores genéticos de predisposição e região de habitação também influenciam no desenvolvimento de patologias por fotoexposição. Para evitar as conseqüências da exposição excessiva, recomenda-se o uso de protetores solares adequados a cada tipo de pele, roupas, chapéus e óculos escuros. Com o objetivo tanto de enfatizar a importância do uso da proteção solar, quanto avaliar o grau de conhecimento de varredores das ruas de Fernandópolis (SP) a respeito, foi realizada uma pesquisa. Nesta pesquisa, doze pessoas foram entrevistadas por passarem todo o horário de trabalho expostos ao sol, e foram feitas perguntas como: tempo de exposição, modo de uso de filtro solar, uso de outros métodos de proteção solar, e obteve-se informações sobre o conhecimento relacionado aos riscos devido à exposição à radiação solar sem proteção. Foi constatado que 66,6% têm idade entre quarenta e cinqüenta anos, 91,6% possuem pele branca, todos os entrevistados utilizam protetor solar, porém apenas 58,3% reaplicam. De acordo com os resultados, pode-se dizer que esses indivíduos não se previnem com deveriam, não realizando reaplicação do protetor solar durante o período de trabalho e fotoexposição. Palavras-chave: Radiação. Sol. Fotodermatoses. Pesquisa. Fernandópolis.
  • 6. ABSTRACT SUN EXPOSURE: literature review and analysis of knowledge of the street sweepers of Fernandópolis - SP It is known that the sun is the source of life for various ecosystems and the electromagnetic spectrum is divided according to the wavelengths of its rays. The radiation that causes damage to the skin is the ultraviolet A and B, initially causing erytema, photoaging due to formation of free radicals and wrinkles, photodermatosis and skin cancer. The types of the skin influence the sensibility to radiation, being the white skin more sensitive and the black skin more resistant. In addition to skin type, genetic predisposition and the area of housing also influence the development of pathologies by photoexposure. To avoid the consequences of excessive exposure, recommends the use of sunscreens suitable for the each skin type, clothes, hats and sunglasses. In order as emphasize the importance of using sunscreen, as assess the degree of knowledge of the employees who work cleaning the streets of Fernandópolis (SP) about it, a search was conducted. In this study twelve people were interviewed because they pass all the working hours in sun exposure, and werw asked questions such as: exposure time, way of use the sunscreen, use of the other methods of protection, and it was obtained informations about the knowledge related to risks due to exposure to sunlight without protection. It was found that 66,6% are aged between forty and fifty years, 91,6% have white skin, all respondents use sunscreen, but just 58,3% reapply. Acording to the results, it can said that these individuals not be prevent like it should, not realizing reapplying sunscreen during the work and photoexposure. Keywords: Radiaton. Sun. Photodermatosis. Research. Fernandópolis.
  • 7. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Espectro Solar Eletromagnético................................................................14 Figura 2 – Fotoenvelhecimento Cutâneo Tipo 3........................................................18 Figura 3 – Eritema Solar.............................................................................................21 Figura 4 – Pigmentação Solar....................................................................................22 Figura 5 – Miliária Solar..............................................................................................22 Figura 6 – Melanose Solar ou Lentigo Senil...............................................................23 Figura 7 – Queratose Solar........................................................................................24 Figura 8 – Elastose Solar...........................................................................................24 Figura 9 – Leucodermia Solar....................................................................................25 Figura 10 – Fototoxicidade causada por sumo de limão............................................26 Figura 11 – Carcinoma Basocelular...........................................................................27 Figura 12 – Carcinoma Espinocelular........................................................................28 Figura 13 – Melanoma Extensivo Superficial.............................................................29 Figura 14 – Melanoma Lentigo Maligno.....................................................................30 Figura 15 – Melanoma Nodular..................................................................................30 Figura 16 – Melanoma Lentiginoso Acral...................................................................31 Figura 17 – Índice UV.................................................................................................38 Figura 18 – Sexo dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011.................42 Figura 19 – Idade dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011................42 Figura 20 – Tipo de pele dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011......43 Figura 21 – Tempo de exposição solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011..................................................................................................................43 Figura 22 – Uso de protetor solar segundo os varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011..................................................................................................................44 Figura 23 – Tempo de uso de protetor solar pelos varredores das ruas Fernandópolis (SP), 2011..................................................................................................................44 Figura 24 – Reaplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011...........................................................................................45 Figura 25 – Frequência de reaplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011......................................................................................46 Figura 26 – Área de aplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011...........................................................................................46
  • 8. Figura 27 – Fator de proteção solar utilizado pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011...........................................................................................47 Figura 28 – Uso de protetor solar quando o sol está encoberto por nuvens, segundo os varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011................................................48 Figura 29 – Uso de outros meios físicos de proteção solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011......................................................................................48 Figura 30 – Percepção do aparecimento de manchas anormais pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011..............................................................................49
  • 9. LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS Tabela 1 – Fototipos...................................................................................................20
  • 10. LISTA DE ABREVIATURAS ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária COLIPA - Comitee de la Liaison des Associations Europeans de L’Industries de la Parfumerie, de Produits Cosmetiques et de Toilette (Associação Européia das Indústrias Cosméticas, de Artigos de Toucador, e Perfumaria) DNA – Ácido Desoxirribonucléico FDA – Food and Drug Administration FPS – Fator de Proteção Solar FPU – Fator de Proteção Ultravioleta INCA – Instituto Nacional do Câncer INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ISPF – Método Internacional de Fator de Proteção Solar NR – Normas Regulamentadoras PABA – Ácido para-aminobenzóico RDC – Resolução da Diretoria Colegiada TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TiO2 – Dióxido de Titânio UVA – Ultravioleta A UVB – Ultravioleta B UVC – Ultravioleta C ZnO – Óxido de Zinco
  • 11. SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................12 1 SOL......................................................................................................................13 1.1 Radiação Solar................................................................................................13 1.2 Pele.................................................................................................................15 1.3 Fotoenvelhecimento......................................................................................16 1.4 Radicais Livres..............................................................................................18 1.5 Fototipos........................................................................................................19 1.6 Fotodermatoses..............................................................................................20 1.6.1 Reações imediatas.....................................................................................20 1.6.1.1 Eritema ou queimadura solar................................................................20 1.6.1.2 Pigmentação solar.................................................................................21 1.6.1.3 Miliária solar..........................................................................................22 1.6.2 Reações tardias ou crônicas......................................................................23 1.6.2.1 Melanose solar ou lentigo senil.............................................................23 1.6.2.2 Queratose solar.....................................................................................23 1.6.2.3 Elastose solar........................................................................................24 1.6.2.4 Leucodermia solar.................................................................................24 1.6.3 Fotodermatoses por sensibilização............................................................25 1.6.3.1 Fototoxicidade.......................................................................................25 1.6.3.2 Fotoalergia.............................................................................................26 1.6.4 Agravamento de dermatoses...................................................................26 1.7 Tumores Malignos.........................................................................................27 1.7.1 Carcinoma basocelular..............................................................................27 1.7.2 Carcinoma espinocelular...........................................................................27 1.7.3 Melanoma maligno....................................................................................28 1.8 Protetores Solares........................................................................................31 1.8.1 Fator de proteção solar..............................................................................31 1.8.2 Classificação dos protetores solares..........................................................32 1.8.2.1 Protetores solares físicos......................................................................32 1.8.2.2 Protetores solares químicos..................................................................33 1.8.2.2.1 Substâncias que absorvem UVB......................................................33
  • 12. 1.8.2.2.2 Substâncias que absorvem UVA......................................................34 1.8.3 Efeitos adversos aos protetores solares....................................................35 1.8.4 Proteção constante.....................................................................................35 1.8.5 Veículos de liberação de ativos fotoprotetores..........................................35 1.8.6 Incorporação em maquiagens e outros produtos.......................................36 1.9 Proteção Solar Com Roupas........................................................................36 1.10 Curiosidades................................................................................................37 1.11 Índice UV.......................................................................................................38 1.12 Legislação Trabalhista................................................................................39 OBJETIVO.................................................................................................................40 OBJETIVO GERAL..................................................................................................40 OBJETIVOS EESPECÍFICOS.................................................................................40 MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................41 RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................................42 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................51 REFERÊNCIAS..........................................................................................................52 ANEXOS....................................................................................................................56
  • 13. 12 INTRODUÇÃO O sol é fundamental para a vida na Terra e sua radiação é importante para o desenvolvimento das plantas e processos metabólicos nos animais, além de definir características físicas das diversas raças humanas. Porém, a exposição em excesso é nociva, causando queimaduras, formação de radicais livres, rugas, envelhecimento precoce e câncer de pele (KEDE; SABATOVICH, 2004). Segundo o autor acima, a “camada de ozônio” absorve grande parte dos raios ultravioletas, UVC, os mais perigosos à saúde. Porém, ao longo dos anos, devido à ação humana de destruição ao meio ambiente, a camada de ozônio vem sofrendo processo de degradação, o que deixa o planeta mais vulnerável aos danos solares. A radiação ultravioleta causa alterações nas células da pele, podendo causar desde hiperpigmentação imediata não desejada, até formação de neoplasias, além do fotoenvelhecimento pela ação de radicais livres, determinando aparência senil (BAUMANN, 2004). Essa ação do sol é influenciada pelo tipo de pele de cada indivíduo, o fototipo, bem como condições atmosféricas, hora do dia e estações do ano (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). Para evitar os efeitos malignos que a exposição excessiva provoca, além de evitar a exposição em horários onde a radiação é mais intensa, recomenda-se o uso de protetores solares, que possuem formulações variadas, de acordo com preferências e tolerâncias dos usuários (BAUMANN, 2004). Dados recentes a respeito da incidência do câncer de pele melanoma indicam que corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil (BRASIL, 2011 a). Isso mostra que as pessoas ainda não se previnem como deveriam, e por isso, foi escolhido um grupo de risco composto por varredores de rua que ficam expostos ao sol, para realização de uma pesquisa. Este trabalho foi realizado com o intuito de averiguar o conhecimento que este grupo possui sobre os perigos da exposição solar excessiva não fazendo o uso de protetores solares.
  • 14. 13 1 SOL 1.1 Radiação Solar O sol é fonte energética fundamental em quase todos os ciclos biológicos da vida na Terra. Nosso próprio metabolismo depende da radiação solar para calcificação óssea, produção de vitamina D3 (colecalciferol, que depende da radiação ultravioleta B (UVB) para sua formação e que ajuda a impedir o aparecimento de alguns tipos de câncer), liberação de hormônios, regeneração de ácido desoxirribonucléico (DNA), além de definir características físicas das diversas raças humanas, em diferentes regiões geográficas e ambientais. Porém a exposição excessiva ao sol pode provocar queimaduras na pele e formação de radicais livres provocando envelhecimento precoce, além do câncer de pele, aceleração do processo de formação de catarata e etc. Para minimizar esses efeitos, deve-se: evitar a exposição excessiva ao sol, usar protetores solares e roupas fotoprotetoras (KEDE; SABATOVICH, 2004). O planeta Terra possui um escudo protetor natural, chamado “camada de ozônio”, que absorve grande parte dos raios ultravioletas, principalmente raios ultravioletas C, devido ao seu comprimento de onda, os mais nocivos à saúde. Com o aumento populacional ao longo dos séculos, conseqüentemente a poluição atmosférica e a produção de gases tóxicos aumentou também, causando destruição acentuada da camada de ozônio. Como isso, ocorre aumento da incidência de raios ultravioletas e seus efeitos nocivos, onde a cada 30% de diminuição da camada de ozônio, ocorre aumento de 115,0% da intensidade de raios ultravioletas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) (KEDE; SABATOVICH, 2004). Os raios solares contêm diversos comprimentos de ondas, o chamado espectro eletromagnético. Sua composição é de quase 99% de radiação não- ionizante (60% de raios infravermelhos, 35% de luz visível e 5% de raios ultravioletas). A radiação infravermelha é percebida através de calor, a luz visível pelo sistema óptico em suas diferentes cores e os raios ultravioletas por reações fotoquímicas (FLOR et al., 2007). Esses raios atingem nossa pele por incidência direta e por reflexão, em superfícies como água (que aumenta em 20% a intensidade da radiação), areia
  • 15. 14 (10%), neve (85%) (OLIVEIRA; OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2001). Quando o céu está nublado, apenas 23% dos raios são refletidos e não atingem a superfície da Terra (ECHER; MARTINS; PEREIRA, 2006), sendo assim, a idéia de que não há necessidade de proteção solar nesse período é equivocada (KEDE; SABATOVICH, 2004). As radiações de menor comprimento de onda, ultravioletas C (UVC) são portadoras de elevadas energias, extremamente lesivas aos seres vivos. Possuem comprimento de onda de até 280 nm e não atingem a Terra, uma vez que são absorvidos pelo oxigênio e ozônio atmosféricos (FLOR et al., 2007). Já a radiação ultravioleta A e B, e a radiação da luz visível, entre 290 e 760 nm atingem o ser humano. Além desse limite e até 17.000 nm está o infravermelho, que é indutor de calor. Na tabela abaixo os raios ultravioleta, radiação visível, até infravermelho (Figura 1) (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). Figura 1 Espectro Solar Eletromagnético Fonte: SAMPAIO; RIVITTI, 2008 Os raios UVB (de 290 a 320 nm), causam eritema, pigmentação e principalmente alterações que induzem ao câncer cutâneo, pois causam imunossupressão, e conseqüentemente as células de defesa terão menores chances de reconhecer as células anormais. Os raios ultravioletas A (UVA), de maior
  • 16. 15 penetração na pele podendo atingir a derme, além da pigmentação, envelhecimento cutâneo pela formação de radicais livres e alterações que induzem ao câncer, é o principal indutor de fotossensibilidade (FLOR et al., 2007). Para que haja efeito na pele, a radiação precisa ser absorvida, função essa realizada por moléculas chamadas cromóforos, que são: queratina, melanina, tirosina, triptofano, histidina, porfirinas, hemoglobinas, carotenos e outras. As radiações ultravioletas podem retirar elétrons da órbita, transformando-os em radicais livres mais reativos (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). O comprimento de onda e a intensidade da luz solar dependem de fatores como: altitude, latitude, estação do ano, condições atmosféricas, hora do dia. Entre 10 e 14 horas as radiações são mais lesivas pela maior incidência de UVB, devendo ser evitada a exposição nesse período (KEDE; SABATOVICH, 2004). 1.2 Pele A pele é um órgão de revestimento, responsável pela proteção (barreira contra substâncias endógenas e exógenas), pigmentação, comunicação com o meio externo, onde reage através da transpiração e tremores para termorregulação, e etc. É composta basicamente por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, nessa ordem, apresentadas da superfície para a camada mais profunda (BATISTELA; CHORILLI; LEONARDI, 2007). A epiderme é um epitélio de revestimento estratificado e pavimentoso, com células achatadas e justapostas, que vão mudando de formato conforme se tornam mais superficiais. Essas células se renovam devido a uma atividade mitótica contínua, processo que pode levar até quatro semanas. É uma camada avascular, sendo nutrida através da derme, e sua função principal é a produção de queratina, responsável pela impermeabilidade cutânea, e produção de células denominadas queratinócitos (KEDE; SABATOVICH, 2004). A epiderme se divide em cinco camadas: basal (germinativa), espinhosa, granulosa, lúcida e estrato córnea, sendo esta última a mais superficial e a penúltima, encontrada nas regiões do corpo onde a pele é mais espessa, como palmas das mãos e parte inferior dos pés (KEDE; SABATOVICH, 2004).
  • 17. 16 As principais células originadas nessa camada da pele são queratinócitos e melanócitos. Os queratinócitos são células que germinam na camada basal, produzem queratina, e são responsáveis pela renovação celular por diferenciação em sua morfologia. Os melanócitos são as células responsáveis pela produção de melanina, pigmento que realiza a fotoproteção por absorção de radiação e conseqüente proteção do DNA; se expressam na camada estrato córnea por transporte através dos queratinócitos. A melanina é produzida pela ação da tirosinase sobre a tirosina, que sofre várias transformações até o estágio final (KEDE; SABATOVICH, 2004). A diferença de pigmentação nas diferentes raças se deve ao tamanho e distribuição do melanócito e conseqüente quantidade de melanina decorrente da atividade enzimática e expressada na pele e pelos (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). Abaixo da camada basal da epiderme, encontra-se a derme, camada intermediária onde se encontram: fibroblastos, vasos, nervos, músculos eretores dos pelos e células de defesa. Os fibroblastos produzem fibras colágenas, elásticas e reticulares, responsáveis pela elasticidade da pele, e capacidade de voltar à posição original quando estiradas. A derme é divida em papilar e reticular, onde na primeira há maior número de fibroblastos e de capilares do que na derme reticular, e as fibras colágenas são mais finas e não agrupadas em feixes; já na segunda, os feixes de fibra colágena são curtos, curvos e retorcidos, mas paralelos à superfície cutânea. Entre as fibras há a matriz extracelular, chamada também de substância amorfa, que mantém as estruturas unidas e íntegras (KEDE; SABATOVICH, 2004). Após a derme, encontra-se a hipoderme, camada profunda, composta por tecido gorduroso disposto em grandes lóbulos. Sua função é de reserva de nutrientes e energia, proteção contra traumatismos e manutenção de temperatura. Nela encontram-se adipócitos (que se incham conforme acúmulo de gordura em seu interior), fibras, nervos e vasos de maior calibre (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). 1.3 Fotoenvelhecimento O envelhecimento ocorre devido a modificações fisiológicas irreversíveis e inevitáveis, sendo uma reação normal, previsível e progressiva. Porém, devido à radiação ultravioleta esta reação torna-se precoce, deixando a pele exposta com
  • 18. 17 aspecto senil. Ocorre uma diminuição da espessura em 20%, os fibroblastos diminuem, e a rede vascular é comprometida (KEDE; SABATOVICH, 2004). De acordo com Montagner e Costa (2009) com o envelhecimento, os queratinócitos preservam o núcleo e se tornam resistentes a apoptose, sendo os queratinócitos em apoptose anucleados. Assim, ficam mais susceptíveis a mutações no DNA e carcinogênese devido à imunodepressão natural. A quantidade de melanócitos diminui de 8 a 20% a cada década a vascularização também é diminuída em aproximadamente 35%, o que resulta em fluxo sanguíneo e trocas de nutrientes diminuídos, termorregulação prejudicada e palidez, e diminuição da gordura subcutânea natural da face (BAUMANN, 2004). Kede e Sabatovich (2004), definem o termo cronossenescência como o conjunto de alterações que acomete a pele com variações topográficas regionais, natural da idade. Já o termo actinossenescência é o conjunto de alterações da pele pela exposição aos raios ultravioletas. A actinossenescência ocorre a partir dos 40 anos, podendo ocorrer antes disso, é variável de acordo com o grau de melanização, predisposição do indivíduo, freqüência e duração da exposição solar. Montagner e Costa (2009) definem que os sinais devido à actinossenescência são variáveis, e surgem nos locais de exposição: face, pescoço, dorso das mãos, provocando discromias, ou seja, distúrbios pigmentares resultando em manchas pelo contraste com a cor natural da cútis. A pele é áspera, espessa, amarelada, enrugada, atrófica (células com tamanho reduzido), e com lesões pré-malignas. Acredita-se que 80% do envelhecimento facial ocorre por efeito da radiação solar, onde aparecem rugas, lesões pigmentadas como sardas e lentigos ou melanoses (alterações da cor da pele acastanhadas), áreas de hiperpigmentação, lesões despigmentadas, perda do tônus e elasticidade, e maior fragilidade cutânea (BAUMANN, 2004). O fotoenvelhecimento é classificado em quatro tipos (BAUMANN, 2004), de acordo com os períodos de idade em que se encontra o indivíduo. No tipo 1, há ausência de rugas ou rugas mínimas, ocorre tipicamente entre 20 a 30 anos, há fotoenvelhecimento inicial, alterações pigmentares brandas e ausência de queratoses. O tipo 2 caracteriza-se pelo aparecimento de rugas em movimento (rugas suaves que só aparecem com o movimento facial), ocorre tipicamente do final dos 30 aos 40 anos, há fotoenvelhecimento inicial a moderado, lentigos senis iniciais, queratoses palpáveis porém não visíveis e linhas paralelas do sorriso
  • 19. 18 começando a aparecer lateralmente à boca. No tipo 3 há rugas em repouso (sinais profundos que marcam a pele), ocorre tipicamente aos 50 anos de idade ou mais, o fotoenvelhecimento é avançado, as discromias são óbvias e as queratoses visíveis (Figura 2). No tipo 4 , há somente rugas, ocorre tipicamente aos 60 anos ou mais, o fotoenvelhecimento é grave, pele amarelo-acinzentada, há malignidades prévias da pele e ausência de pele normal. Figura 2 Fotoenvelhecimento Cutâneo Tipo 3 Fonte: LIMA, 2011 (a) 1.4 Radicais Livres Os radicais livres são espécies reativas de oxigênio, como superóxidos, ânions hidroxilas, peróxido de hidrogênio e unidade simples de oxigênio, formadas quando as moléculas de oxigênio se combinam com outras moléculas gerando um número excessivo de elétrons. A molécula de oxigênio com elétrons pareados é estável, porém com um elétron sem par na camada de valência, é “reativo”, pois capta elétrons de componentes vitais, danificando-os, como do DNA, e de proteínas e membranas celulares. Acredita-se que os radicais livres estejam envolvidos com o fotoenvelhecimento, carcinogênese e inflamação, e o dano induzido pela radiação ultravioleta ocorre em parte por intermédio de oxigênio reativo. Outra ação dos
  • 20. 19 radicais livres é a peroxidação lipídica o que causa danos às membranas celulares, levando ao envelhecimento cutâneo e arterosclerose (BAUMANN, 2004). Os radicais livres são formados naturalmente pelo metabolismo humano (no citoplasma, nas mitocôndrias ou na membrana, e no alvo celular – proteínas, lipídeos, carboidratos e DNA), mas podem ser produzidos também através de poluição atmosférica, álcool, tabagismo, radiação, inflamação, exposição a certas drogas ou metais pesados (BAUMANN, 2004). Os antioxidantes são substâncias responsáveis por inibir e reduzir as lesões causadas pelos radicais livres, e podem ser enzimáticos ou não-enzimáticos, produzidos naturalmente pelo organismo. Superóxido desmutase e catalase são exemplos de antioxidantes enzimáticos, e α tocoferol (vitamina E), ácido ascórbico (vitamina C), ubiquinona (coenzima Q10) e glutationa são exemplos não-enzimáticos (BIANCHI; ANTUNES, 1999). Os agentes antioxidantes agem desarmando o radical livre, acrescentando ou removendo elétrons, porém são inibidos diante da radiação ultravioleta e luz visível, causando um aumento no número de radicais livres (BAUMANN, 2004). 1.5 Fototipos As lesões causadas por radiação na pele dependem da intensidade da mesma, tipo de pele do indivíduo e seu condicionamento genético (Tabela 1), (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
  • 21. 20 Tabela 1 Fototipos Fonte: SAMPAIO; RIVITTI, 2008 1.6 Fotodermatoses As fotodermatoses são alterações inflamatórias ou degenerativas causadas pela luz solar, e compreendem dois grupos: fotodermatoses por irritação primária, que são reações imediatas ou tardias à exposição crônica ou prolongada, e fotodermatoses por sensibilização, que compreendem fototoxicidade e fotoalergia (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). 1.6.1 Reações imediatas 1.6.1.1 Eritema ou queimadura solar É uma reação aguda, com formação de eritema, edema, dor local, em casos extremos formação de bolhas (Figura 3). A queimadura solar é uma reação inflamatória, caracterizada inicialmente por vasodilatação e aumento da
  • 22. 21 vasopermeabilidade. A radiação UVB tem maior participação do que UVA, que tem ação nos vasos da derme, causando vasodilatação e eritema, sem participação de mediadores. A radiação ultravioleta interage diretamente com o DNA ao ser absorvido por pirimidinas, causando quebra das cadeias, que serão reparadas por mecanismos enzimáticos (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). Figura 3 Eritema Solar Fonte: NOVELL, 2011 1.6.1.2 Pigmentação solar A pigmentação solar pode ser imediata ou tardia, sendo a primeira causada por radiação UVA e luz visível, particularmente até 450 nm. A pigmentação imediata ocorre por foto-oxidação da melanina e transferência da mesma para os queratinócitos (Figura 4). É mais evidente em indivíduos morenos ou pardos e inicia- se após alguns minutos, sendo caracterizada como imediata, e atinge o máximo durante a exposição. Na pigmentação tardia o escurecimento da pele é notado a partir do terceiro dia e depende principalmente da radiação UVB com participação do espectro visível (até 500 nm). Ocorre aumento da ação da enzima tirosinase, e consequente maior produção da melanina com o desaparecimento da pigmentação em meses, ou anos (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
  • 23. 22 Figura 4 Pigmentação Solar Fonte: HENZEL, 2011 1.6.1.3 Miliária solar Também chamada de brotoeja, e é caracterizada pelo aparecimento de pequenas pápulas brancas em pele eritematosa que surgem após alguns dias de exposição intensa, no tórax, abdome e membros superiores (Figura 5). Esta afecção ocorre pelo aumento de temperatura corporal e conseqüente aumento da sudorese, que pode obstruir poros e causar inflamações. Acredita-se que essas inflamações possam ter, como uma das causas, bactérias que existem naturalmente na pele (CARTER; GARCIA; SOUHAN, 2011). Figura 5 Miliária Solar Fonte: Dermatologia.net – Saúde e Beleza da Pele, 2011
  • 24. 23 1.6.2 Reações tardias ou crônicas 1.6.2.1 Melanose solar ou lentigo senil Causada pelo aumento do número e atividade de melanócitos, são manchas de cor castanho-clara a escura que surgem na face, mãos, antebraços e decote (Figura 6). É a fotodermatose mais comum (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). Figura 6 Melanose Solar ou Lentigo Senil Fonte: LIMA, 2011 (b) 1.6.2.2 Queratose solar ou actínica Chamada também de ceratose, é caracterizada por pequenas lesões queratósicas (pele áspera e descamativa), rugosas, com escamas amareladas ou acastanhadas, aderentes, secas, finas, podendo apresentar discreto eritema (Figura 7). Ocorrem em áreas expostas da pele como face, couro cabeludo calvo e braços, e dentro de aproximadamente quatro anos pode evoluir para carcinoma basocelular ou espinocelular, consideradas, portanto, pré-malignas (CAPERTON; BERMAN, 2011).
  • 25. 24 Figura 7 Queratose Solar Fonte: MIGUEL JUNIOR, 2011 1.6.2.3 Elastose solar Conhecida também por peau citrine, é caracterizada por espessamento da pele que adquire superfície sulcada como casca de laranja, causada por degeneração de fibras elásticas e colágenas (Figura 8) (ALMEIDA; NAI, 2010). Figura 8 Elastose Solar Fonte: ADEMIR JUNIOR, 2011 1.6.2.4 Leucodermia solar Também chamada de sarda branca (Figura 9). São manchas de 2 a 5 mm de tamanho associadas freqüentemente à melanose solar e à queratose solar (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
  • 26. 25 Figura 9 Leucodermia Solar Fonte: ALEX, 2011 1.6.3 Fotodermatoses por sensibilização As fotodermatoses por sensibilização se devem a estímulos exógenos, principalmente drogas e compreendem fototoxicidade e fotoalergia. 1.6.3.1 Fototoxicidade A fototoxicidade é um aumento da reatividade cutânea à luz ultravioleta sem base imunológica e manifesta-se de forma rápida por não requerer período de sensibilização. Ocorrem erupções semelhantes às de uma queimadura solar exagerada, com eritema, podendo aparecer bolhas (Figura 10). O sumo e suco de frutas cítricas, substâncias botânicas, são os maiores responsáveis por esse tipo de fotodermatose. Porém a fototoxicidade pode ser causada por medicamentos fotossensibilizantes como amiodarona, tetraciclina, dose-dependentes, com relação a dose do medicamento, e exposição UV (EMANUAL et al., 2010).
  • 27. 26 Figura 10 Fototoxicidade causada por sumo de limão Fonte: BARROS, 2011 1.6.3.2 Fotoalergia É um aumento da reatividade cutânea à luz ultravioleta com base imunológica, dependendo de uma prévia sensibilização. Caracteriza-se pela formação de placas eczematosas pruriginosas, com possibilidade de formação de bolhas. É menos comum que a fototoxicidade, e pode ser causada pelo uso de medicamentos como: diuréticos tiazídicos, antibióticos sulfonamida, antidepressivos tricíclicos, antimaláricos, a anti-inflamatórios não esteroidais (EMANUAL et al., 2010). 1.6.4 Agravamento de dermatoses Há, ainda, o agravamento de dermatoses devido à luz solar, como ocorre na pitiríase alba, caracterizada por manchas hipocrômicas, discretamente escamosas, localizadas na face, região dorsal superior. São assintomáticas e surgem no verão, após permanência em praias, e é extremamente freqüente em crianças e adolescentes (SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
  • 28. 27 1.7 Tumores Malignos 1.7.1 Carcinoma basocelular Também chamado de epitelioma basocelular, ou não melanoma, é o mais benigno dos tumores malignos de pele, origina-se de células basais epiteliais imaturas que perderam sua capacidade de diferenciação e queratinização normais. Aparece na cabeça e pescoço predominantemente (ALMEIDA et al., 2009). Apesar de sua capacidade de produzir metástases ser rara, possui malignidade local podendo destruir tecidos e até ossos. Caracteriza-se por nódulos eritematosos, róseos, com posteriores ulcerações, recobertos por crostas, podendo apresentar pigmentação (Figura 11). Este tipo de tumor está associado à ação solar cumulativa (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). Figura 11 Carcinoma Basocelular Fonte: ADEMIR JUNIOR, 2011 1.7.2 Carcinoma espinocelular Definido por proliferação atípica de células espinhosas, de caráter invasor, podendo originar metástases. Relaciona-se com a queratose solar, e caracteriza-se pela formação de pápulas escamosas que podem sangrar espontaneamente, evoluindo para necrose. Representa 90% dos casos de câncer de boca, e tem como
  • 29. 28 principais fatores etiológicos o tabaco e o álcool, além da exposição exacerbada aos raios UV (Figura 12) (DANIEL et al., 2006). Figura 12 Carcinoma Espinocelular Fonte: ADEMIR JUNIOR, 2011 1.7.3 Melanoma maligno É o mais maligno dos tumores cutâneos, ocorrendo entre trinta e sessenta anos de idade, com alto poder metastático. Dentre os fatores de risco pode-se citar: fenótipo, exposição solar excessiva até os dezoito anos de idade, histórico familiar, exposição a vírus, etc (SCHATTON; FRANK, 2010). Observa-se pintas com alterações de cor, tamanho e forma, com rápido crescimento, ulceração, dor e possível desenvolvimento de nódulos. É classificado em quatro tipos: melanoma extensivo superficial, melanoma nodular, melanoma lentiginoso acral e melanoma lentigo maligno (FERNANDES et al., 2005). O melanoma extensivo superficial é a forma mais freqüente de melanoma, aparecendo no tronco e membros inferiores, com várias colorações que vão de castanho à violeta e tem evolução crônica podendo apresentar nódulos elevados e sangramento (Figura 13) (FERNANDES et al., 2005). O melanoma lentigo maligno surge a partir de área de lentigo solar, apresentando mácula acastanhada ou enegrecida, limites nítidos e irregulares, e aparece nas regiões da face, mãos e membros inferiores (Figura 14) (FERNANDES et al., 2005).
  • 30. 29 O melanoma nodular caracteriza-se por lesão papulosa e elevada de coloração negro-azulada e partes acastanhadas, podendo apresentar variante amelanótica; frequentemente aparecem ulcerações e sangramentos (Figura 15) (FERNANDES et al., 2005). O melanoma lentiginoso acral é mais comum em idosos, negros e asiáticos, ocorrendo nas regiões palmares, plantares e falanges terminais, podendo apresentar nódulos ulcerados destrutivos (Figura 16) (FERNANDES et al., 2005). Pode-se citar uma ordem de acontecimentos em melanomas: perda de simetria, bordas irregulares, coloração heterogênea, diâmetro superior a seis milimetros e expansão em superfície ou modificação do aspecto da lesão (SAMPAIO; RIVITTI, 2008). Observam-se manifestações cutâneas evolutivas, da seguinte maneira: queimadura (eritema), espessamento da pele, manchas hipercrômicas, rugas finas, rugas profundas, queratose actínica e câncer de pele (HORA et al., 2003). Figura 13 Melanoma Extensivo Superficial Fonte: Liga da Patologia – UFC, 2010
  • 31. 30 Figura 14 Melanoma Lentigo Maligno Fonte: Liga da Patologia – UFC, 2010 Figura 15 Melanoma Nodular Fonte: ADEMIR JUNIOR, 2011
  • 32. 31 Figura 16 Melanoma Lentiginoso Acral Fonte: JANCIN, 2009 1.8 Protetores Solares A importância da aplicação diária e de modo correto do protetor solar é indiscutível. Porém nenhum protetor solar é capaz de bloquear completamente as partes do espectro ultravioleta, então, aconselha-se o uso concomitante de roupas, chapéus, óculos com proteção UV, películas protetoras em janelas (BAUMANN, 2004). Além da quantidade correta e da reaplicação a cada duas horas, o momento da aplicação também é importante, pois deve ser feita trinta minutos antes da exposição ao sol para garantir a proteção adequada. Deve-se ter cuidados especiais com as crianças, e protetores solares só devem ser administrados após seis meses de idade, já que há maior absorção de substâncias e possivelmente menor excreção das mesmas (OJOE, 2004). 1.8.1 Fator de proteção solar O fator de proteção solar (FPS) é a capacidade de um bloqueador solar em retardar o eritema de pele induzido por radiação solar, UVB que são responsáveis pela maior parte do bronzeamento imediato. Define-se o FPS nesse contexto, como o nível de exposição solar necessário para produzir o mínimo de eritema, dividido pela quantidade de energia necessária para produzir o mesmo eritema em uma pele não-protegida. Por exemplo, um protetor solar com FPS 10 aplicado em partes não-
  • 33. 32 cobertas, pode permanecer no sol um tempo 10 vezes maior sem apresentar eritema visível na pele (BAUMANN, 2004). O padrão de quantidade de protetor solar a ser aplicada são 2 mg/cm³ da pele, de acordo com métodos da “Food and Drug Administration” (FDA), COLIPA e Método Internacional, o que resultaria em trinta mililitros para aplicação em todo o corpo, calculados de acordo com os testes em condições de laboratório (SCHALKA; REIS, 2011). Porém estima-se que apenas 20 a 50 % do FPS esperado no rótulo do produto é de fato obtido, pois os usuários não aplicam na mesma espessura utilizada nos testes laboratoriais. Para isso, recomenda-se que o indivíduo utilize o protetor com o FPS mais elevado que for possível ser tolerado pelo mesmo, para que essa discrepância seja compensada (BAUMANN, 2004). No Brasil, segunda a ANVISA, em resolução de agosto de 2002, n°237, as metodologias internacionais aceitas para teste de determinação de FPS são Metodologia FDA, de 1993, e Metodologia COLIPA, 1994, ainda, o Método Internacional de Fator de Proteção Solar (ISPF) de 2006, utilizado na Comunidade Européia e Japão (SCHALKA; REIS, 2011). Existem controvérsias em relação ao FPS, pelo fato de que um protetor solar com FPS 60, não absorve o dobro de radiação quando comparado a um protetor solar de FPS 30. De acordo com estudos laboratoriais, um produto com FPS 30 absorve 96,67%, enquanto um com FPS 60 absorve 98,33%, sendo portanto uma variação de 1,66% (SCHALKA; REIS, 2011). 1.8.2 Classificação dos protetores solares 1.8.2.1 Protetores solares físicos Conhecidos também por protetores solares por barreira e inorgânicos, dissipam ou refletem a radiação UV e raramente estão associados com reações alérgicas, por isso são recomendados para pessoas com pele sensível, por apresentarem maior probabilidade de tolerar esse tipo de protetor. Para essa característica possuem baixa permeabilidade cutânea e maior fotoestabilidade, ou seja, mantém sua capacidade de proteção mesmo após longos períodos de exposição solar (FLOR et al., 2007).
  • 34. 33 Os principais filtros físicos são dióxido de titânio (TiO2), óxido de magnésio, e óxido de zinco (ZnO), melhorados com o passar dos anos, onde o dióxido de titânio e o óxido de zinco foram obtidos na forma micronizada, que não deve atingir a camada estrato córnea pois poderiam danificar o DNA e produzir radicais livres (BAUMANN, 2004). 1.8.2.2 Protetores solares químicos Os protetores solares químicos ou orgânicos absorvem a radiação ultravioleta atuando como cromóforos exógenos, e são geralmente combinados com protetores solares físicos para formar produtos com FPS alto. A radiação absorvida deve ser dissipada na forma de calor ou de luz (fluorescente), ou ser utilizada em alguma reação química, o que pode gerar espécies reativas de oxigênio ou fotoprodutos que podem atacar outros químicos da formulação; se absorvido, pode atacar a pele propriamente dita. Porém, na maioria dos casos, a radiação simplesmente é emitida novamente em um comprimento de onda mais longo e não leva à formação de radicais livres (BAUMANN, 2004). São compostos preparados sinteticamente para absorver UVA e UVB, incolores e inodoros, que na maioria dos casos causam reações alérgicas em indivíduos suscetíveis. Outra desvantagem é que alguns protetores solares químicos são instáveis quando expostos à radiação solar, e degradados rapidamente, podendo causar destruição de outros componentes da fórmula também. Alguns protetores solares químicos são absorvidos sistemicamente, motivo pelo qual não devem ser utilizados em crianças abaixo de dois anos de idade. Observou-se presença de filtros químicos na urina de usuários dos mesmos, o que pode ser evitado por tecnologia de encapsulação de fármacos em estruturas esféricas de silicone, uma inovação neste setor de cosméticos (FLOR et al., 2007). 1.8.2.2.1 Substâncias que absorvem UVB O ácido paraminobenzóico (PABA) é fracamente solúvel em água e no passado induzia sensações de picada na pele e manchava roupas de algodão e sintéticos. Por isso, foram desenvolvidas formas derivadas como octil dietil PABA ou
  • 35. 34 “padimato O”, principal derivado utilizado, que, porém, ainda têm causado reações fotoalérgicas. (BAUMANN, 2004) Os cinamatos substituem amplamente os derivados do PABA, dentre eles, o octil metoxicinamato é o mais utilizado, em produtos cosméticos em geral, como em bases de maquiagem, batons e condicionadores sem enxágüe; são fracamente solúveis em água, por isso, incluídos em protetores solares resistentes e bastante resistentes à água. Alergias são incomuns, mas podem ocorrer, por uma provável associação com fragrâncias e aromatizantes que contenham aldeído cinâmico e óleo de canela (BAUMANN, 2004). Salicilatos, o octil salicilato (2-etil hexil salicilato) e o homossalato (homomentil salicilato) são os mais populares por serem estáveis, não-sensibilizantes e insolúveis em água. Apesar dessas características, não deve ser usado como único ingrediente de filtragem ativa, pois são muito fracos, comparados com outras substâncias de mesma finalidade (BAUMANN, 2004). O ácido sulfônico fenilbenzimidazol é solúvel em água, dando uma sensação menos oleosa para os protetores solares. Este ácido é seletivo para UVB e permite quase toda a passagem de UVA, sendo mais adequado em combinação com outros protetores (BAUMANN, 2004). 1.8.2.2.2 Substâncias utilizadas para absorção de UVA A benzofenona é o composto mais comum nos protetores, estima-se entre 20 e 30% dos produtos; porém, a oxibenzona é o agente que mais causa dermatite de contato fotoalérgica, além de ser absorvida de modo sistêmico. Não é recomendado o uso em crianças, e algumas pesquisas indicam que pode ser potencialmente carcinogênico (BAUMANN, 2004). O antranilato de metila é um protetor UVB fraco, mas oferece proteção UVA II eficaz. Não é tão utilizado quanto a benzofenona por ser menos eficaz. O Parsol 1789, também chamado de avobenzona ou butil- metoxidibenzoilmetano, causa dermatite fotoalérgica, mas proporciona uma proteção UVA superior (BAUMANN, 2004). Combinações são utilizadas para obter um FPS mais alto com o uso de uma menor concentração de ingredientes de proteção solar. (BAUMANN, 2004)
  • 36. 35 1.8.3 Efeitos adversos aos protetores solares Os dados atuais sugerem que os efeitos adversos causados por protetores solares químicos não incluem manifestações sistêmicas, mas cutâneas, como a dermatite de contato, ocasionada também na ausência da exposição ao sol, reações irritantes e alérgicas, reações fototóxicas e fotoalérgicas. Não há relatos de reações alérgicas causadas por protetores solares físicos contendo dióxido de titânio e óxido de zinco, e portanto são adequados para uso em pacientes com histórico de hipersensibilidade a protetores solares. Deve-se lembrar que corantes e fragrâncias também apresentam a possibilidade de causar reações alérgicas, e compostos oleosos podem exacerbar a acne (BAUMANN, 2004). Nenhum protetor solar bloqueia completamente o sol, por isso a proibição pela FDA do uso do termo “bloqueador solar” nos rótulos dos produtos. Isso poderia dar uma interpretação equivocada de que quando estiver usando o protetor solar, o indivíduo poderia passar mais tempo exposto ao sol. A proteção oferecida pela maioria dos protetores solares é limitada ao UVB e ao UVA II de comprimento de onda curto (320 a 340 nm), isso pode aumentar a exposição ao UVA I de comprimento de onda longo (340 a 400 nm) (BAUMANN, 2004). 1.8.4 Proteção constante Apesar da crença de que o uso de um protetor solar com FPS alto é mais eficaz do que um com FPS baixo, a administração em quantidades inadequadas torna-o ineficaz. A maioria das pessoas só faz uso do produto, quando têm a pretensão de se expor ao sol, o que as deixa vulneráveis a exposição por reflexão em ambientes fechados (BAUMANN, 2004). Outro fato a ser considerado é que o FPS não é eficaz se o modo de aplicação não for correto (SCHALKA; REIS, 2011). 1.8.5 Veículos de liberação de ativos fotoprotetores Um dos veículos utilizados em protetores solares são as emulsões, constituídas de componentes apolares (lipossolúveis) e polares (hidrossolúveis), onde os sistemas água em óleo são os mais adequados para a incorporação, porém
  • 37. 36 deixam uma sensação pegajosa e suja na pele, causando desconforto ao usuário. Já os sistemas óleo em água são os mais usados e garantem proteção adequada e sensorial agradável (FLOR et al., 2007). Outros veículos utilizados são os géis, preferidos por pessoas com pele oleosa, bem como os que praticam exercícios físicos regulares, devendo utilizar géis à base de água. Porém, os géis não conferem os mesmos níveis de proteção das emulsões, e os filtros utilizados devem ser hidrossolúveis, o que pode ser inconveniente já que a maioria dos filtros são lipossolúveis e manter a aparência transparente dos géis é tarefa árdua (BAUMANN, 2004). Existem também os bastões ou “stiks”, compostos por ceras e petrolatos, e são utilizadas nas áreas dos lábios, orelhas, nariz e ao redor dos olhos. Os bastões são ideais para práticas desportivas e atividades aquáticas, por durarem um tempo prolongado e não terem tendência a derreter, o que poderia causar irritação ocular (BAUMANN, 2004). 1.8.6 Incorporações em maquiagens e outros produtos O produto mais utilizado para incorporação em maquiagens é o dióxido de titânio, que torna as bases mais opacas. Nem todos os ingredientes de proteção solar são adequados para este fim, por exemplo, o Parsol 1789 é inativado na presença de óxido de ferro, um dos pigmentos usados em bases de maquiagem. Assim, o ideal é aplicar o protetor solar primeiramente e depois a maquiagem. Produtos como condicionadores sem enxágüe são bastante utilizados, porém as pesquisas com este tipo de produto ainda vêm sendo realizadas, o que não nos permite ter uma confiabilidade total no mesmo. A melhor recomendação é utilizar chapéus para impedir os danos aos cabelos causados pelo sol (BAUMANN, 2004). 1.9 Proteção Solar com Roupas Tecidos mais pesados como algodão, linho, sarja, poliéster, protegem naturalmente contra radiação UV, e quanto mais densa a trama dos fios, maior a proteção conferida. Cores escuras nos tecidos absorvem a radiação e cores claras refletem a mesma, inclusive em direção ao rosto do usuário. Há, ainda, uma
  • 38. 37 tecnologia de desenvolvimento de substâncias adicionadas ao tecido, surgida na Austrália, que utiliza o parâmetro Fator de Proteção Ultravioleta (FPU), semelhante ao FPS para protetores solares. Consiste em adicionar dióxido de titânio ao tecido, por técnica especial, que não se perde durante a lavagem e independe da cor do tecido. Aparentemente as lavagens das roupas fortalecem o FPU, já que na lavagem as tramas de fibras ficam mais unidas. Um tecido de FPU 50 pode absorver até 98% da radiação ultravioleta, proporcionando uma redução de 20 vezes à exposição. O FPU é medido de acordo com a trama do tecido, onde quanto mais apertada, maior o Fator de Proteção Ultravioleta, e o mesmo vem especificado na etiqueta da roupa. Porém este tipo de tecnologia ainda vem sendo estudada, e em países como Japão, Austrália, Canadá, sabões em pó com protetores vêm sendo comercializados, onde a cada lavagem, a propriedade é perdida (BRASIL, 2007 a). 1.10 Curiosidades O Brasil possui grande área demográfica localizada entre os Trópicos de Capricórnio e Equador, região intensamente atingida pela radiação solar. Ainda assim, estima-se que 69% da população não faz uso de protetor solar, sendo a maioria homens, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. De acordo com fontes do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) em pesquisa realizada em 2002, protetores solares de FPS 15 são os escolhidos por 36,7% de consumidores brasileiros, fator esse que aumentou desde 1998, onde o FPS de maior escolha era nível 8 (INMETRO, 2002). Como reconhecimento dos efeitos do sol, e da incompatibilidade dos produtos fotoprotetores, a ANVISA publicou a RDC n° 237 de 22 de agosto de 2002, que estabelece critérios de classificação de protetores solares, definições, categorias dos produtos, rotulagem e metodologias a serem utilizadas (BRASIL, 2002 b).
  • 39. 38 1.10 Índice UV Como parâmetro para definição de intensidade de radiação, é utilizado o “Índice UV”, que vai de 1 a 15, onde 1 é “baixo” e a partir de 11 é “extremo”. (Figura 17) Figura 17 Índice UV Fonte: BRASIL, 2011 (d) De acordo com o boletim agrometeorológico, do canal online “Rede Data Clima”, do governo do estado de São Paulo, em relatório da estação meteorológica de Fernandópolis, estado de São Paulo, o índice UV na região varia entre moderado e extremo, onde a maior freqüência é de 10 para mais, o que exige uma proteção solar mais freqüente e acentuada (RDC, 2011).
  • 40. 39 1.11 Legislação Trabalhista De acordo com a Portaria n° 3.214, de 08 de junho de 1978, que aprova as normas regulamentadoras – NR – do capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, da NR 6, no artigo 166: a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados (BRASIL, 2001 c).
  • 41. 40 OBJETIVO OBJETIVO GERAL ○ Enfatizar a importância da proteção solar na prevenção de patologias devido a fotoexposição. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ○ Apresentar patologias cutâneas; ○ Avaliar o grau de conhecimento dos trabalhadores que varrem as ruas do município de Fernandópolis a respeito da importância da proteção solar.
  • 42. 41 MATERIAIS E MÉTODOS Para este estudo foi realizada uma pesquisa com doze funcionários de uma empresa que presta serviços ao município de Fernandópolis, SP, onde os mesmos desempenham função de varrer as ruas da cidade. Este grupo foi escolhido, devido seus integrantes ficarem expostos à radiação solar na grande maioria de seu período de trabalho e por isso representarem um grupo de risco. A pessoa encarregada por coordenar os funcionários foi informada a respeito da pesquisa, onde os mesmos foram abordados nas ruas durante o expediente. Foi realizada uma análise onde doze pessoas participaram da mesma, de acordo com as condições da pesquisa e dos trabalhadores, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e responderam às questões. Neste questionário, haviam questões relacionadas ao sexo, idade, tipo de pele, horário de trabalho, tempo de exposição ao sol, uso de proteção solar e conseqüente modo de uso, fator de proteção solar, uso quando o céu está nublado, uso de outros meios físicos de proteção, percepção do surgimento de manchas ou pintas anormais e seu aspecto, e se procurou auxílio médico.
  • 43. 42 RESULTADOS E DISCUSSÕES Figura 18 Sexo dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. Dos doze entrevistados, 91,6% (n=11) era do sexo feminino e 8,3% (n=1) era do sexo masculino (Figura 18). Figura 19 Idade dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. Com relação à idade, 8,3% (n=1) estava na faixa entre vinte e trinta anos, 25% (n=3) entre trinta e quarenta anos, e 66,6% (n=8) entre quarenta e cinqüenta anos (Figura 19).
  • 44. 43 Figura 20 Tipo de pele dos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. Quanto ao tipo de pele 91,6% (n=11) era de pele branca e 8,3% (n=1) era de pele parda (Figura 20). A maioria dos trabalhadores pode ser considerada grupo de risco, já que é composta por mulheres com idade entre 40 e 50 anos, e de pele branca. Figura 21 Tempo de exposição solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011 No que se refere ao tempo de exposição diária ao sol, 83,3% (n=10) passavam oito horas expostos à radiação, e 16,6% (n=2) passavam quatro horas expostos (Figura 21).
  • 45. 44 A exposição solar destes indivíduos inclui o horário de pico do sol, onde as radiações UVB ocorrem em maior quantidade, sendo mais perigosas à saúde. Figura 22 Uso de Protetor Solar segundo varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. Quando questionados se faziam uso de protetor solar, 100% (n=12) respondeu que sim (Figura 22). Figura 23 Tempo de uso de protetor solar pelos varredores das ruas Fernandópolis (SP), 2011. Referente ao tempo de uso do produto 16,6% (n=2) respondeu entre um e três anos, 33,3% (n=4) respondeu entre quatro e seis anos, 25% (n=3) respondeu
  • 46. 45 que utiliza há mais de 7 anos e 25% (n=3) respondeu há menos de um ano (Figura 23). Um dado surpreendente é que apenas uma pessoa disse usar o protetor solar a muito tempo, antes de trabalhar neste setor, pois em seu trabalho anterior ficava exposta ao sol por um longo período também. Com exceção a essa pessoa, o restante dos entrevistados disse que o uso do protetor solar iniciou-se por causa da ocupação em questão, e que antes disso não utilizavam protetor solar ou outro meio de proteção. Figura 24 Reaplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. Quanto à reaplicação 58,3% (n=7) disse que reaplica e 41,6% (n=5) não reaplica o protetor solar (Figura 24).
  • 47. 46 Figura 25 Frequência de reaplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. Destes 58,3% que reaplica, 42,85% (n=3) o fazem uma vez, e 57,14% (n=4) reaplicam de duas a três vezes ao dia (Figura 25). Apesar de todas as pessoas entrevistadas fazerem uso de protetor solar, poucas delas consideram a importância da reaplicação do produto e freqüência da mesma. Figura 26 Área de aplicação de protetor solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011.
  • 48. 47 No que se refere a área de aplicação, apenas uma pessoa (8,3%) disse aplicar somente no rosto, 91,6% (n=11) disse aplicar no pescoço, 16,6% (n=2) disse aplicar nos braços, 25% (n=3) disse aplicar nas mãos e 16,6% (n=2) disse aplicar nas orelhas (Figura 26). De acordo com os dados obtidos sobre a área de aplicação do protetor solar, todos os entrevistados aplicam na face, e quase na totalidade aplicam também no pescoço e colo. Somente três pessoas afirmaram aplicar o produto nas mãos, que são regiões não cobertas pelo uniforme utilizado. É um número preocupante, pois as mãos são regiões onde as pessoas de um modo geral não usam nenhum tipo de proteção. Figura 27 Fator de proteção solar utilizado pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. Quando questionados quanto ao fator de proteção solar (FPS), 91,6% (n=11) usam FPS 30 e 8,3% (n=1) usam FPS 60 (Figura 27).
  • 49. 48 Figura 28 Uso de protetor solar quando o sol está encoberto por nuvens, segundo os varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. Referente ao uso em tempo nublado, 50% (n=6) disse usar protetor solar mesmo quando o sol fica encoberto por nuvens, sendo estes considerados quando reaplicam, e 50% (n=6) disse não usar quando está nublado, sendo estes, os que não reaplicam quando o sol está encoberto (Figura 28). Apenas duas pessoas disseram ter conhecimento quanto ao fato de que a radiação não é bloqueada pelas nuvens, apesar de o restante que reaplica nessas condições, afirmarem que o fazem. Figura 29 Uso de outros meios físicos de proteção solar pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011.
  • 50. 49 Com relação a outros meios físicos de proteção, 100% utilizam calça, blusa de manga comprida e boné, que é o uniforme fornecido pela empresa, 66,6% (n=8) utilizam luvas, fornecidas também pela empresa contratante, e 33,3% (n=4) utiliza óculos com lentes escuras (Figura 29). Sabe-se que o tecido das roupas ajuda a impedir que os raios atinjam a pele, então, a calça e a camisa de manga longa usados pelos varredores é eficaz. Além disso, o boné tem uma porção de tecido a mais, que se fecha na altura do colo, proporcionando proteção adicional a essa região e à cabeça. Os óculos escuros com proteção UV constituem importante forma de proteção aos olhos contra os efeitos da radiação aos tecidos oculares. Porém poucas pessoas compreendem a importância do uso dos óculos escuros e os utilizam como acessório apenas. Figura 30 Percepção do aparecimento de manchas anormais pelos varredores das ruas de Fernandópolis (SP), 2011. A respeito da observação do aparecimento de manchas ou pintas anormais após o início da exposição diária ao sol, 91,6% (n=11) disse não ter percebido nada, e 8,3% (n=1) disse ter percebido e procurou auxílio médico, que não constatou malignidade na pinta (Figura 30). Pela observação do pesquisador, uma das pessoas que disseram não ter percebido manchas na pele, apresentava indícios de melanose solar.
  • 51. 50 Diante da legislação a empresa contratante dos funcionários abordados, fornece equipamentos de proteção individual aos mesmos, incluindo o protetor solar, porém não oferece os óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta, que também é obrigatório, de acordo com a lei trabalhista vigente.
  • 52. 51 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a realização deste trabalho, pode-se considerar que a maioria dos varredores das ruas de Fernandópolis não tem conhecimento da importância do uso de meios de proteção solar. Trata-se de um grupo de risco, pelo tempo de exposição ao sol, inclusive nos horários em que a radiação é mais intensa na região. Além disso, a pele branca possui menor proteção natural contra a radiação ultravioleta necessitando de meios externos de se conferir proteção para evitar danos cutâneos. A idade é outro fator de risco, pois a maioria dos entrevistados tem idade entre quarenta e cinqüenta anos, e sabe-se que a pele perde sua hidratação e capacidade de fotoproteção natural com o passar dos anos. De acordo com os dados obtidos, é possível estimar que a grande maioria utiliza o protetor solar de maneira equivocada ocasionando ineficácia na proteção, decorrente das áreas de aplicação e não reaplicação adequada. Diante disso, pode-se dizer que projetos de conscientização a nível nacional ou a nível regional, ainda não são suficientes para prevenir o câncer de pele e outras afecções da mesma. Assim, neste grupo específico, trabalhos de conscientização quanto ao uso de meios de proteção solar se fazem necessários para melhoria da qualidade de vida, bem como prevenção quanto a várias patologias relacionadas à fotoexposição. Haja visto que os protetores solares são fornecidos pela empresa, porém os entrevistados por falta de informação quanto ao uso, não sabem como utilizá-lo devidamente. Vale ressaltar que os efeitos da radiação são resultantes de uma exposição contínua, onde os mesmos serão sentidos em idade avançada. Pode-se considerar este trabalho também como uma forma de confirmar, mediante tantos outros trabalhos científicos voltados para este assunto, a importância da proteção quanto aos raios solares, a fim de prevenir patologias, além do fotoenvelhecimento.
  • 53. 52 REFERÊNCIAS ADEMIR JUNIOR. Dermatoses, pele e FPS. São Paulo, 2011. Disponível em: < http://www.medicatriz.com.br/Palestra%20Dr%20Ademir%20Jr%20- %20Fotoproteo.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2011. ALEX, F. Sarda branca ou leucodermia gutata. Disponível em: < http://portalbraganca.com.br/belezaesaude/sarda-branca-ou-leucodermia-gutata- pelo-dr%C2%BA-fabio-alex.html>. Acesso em: 07 nov. 2011. ALMEIDA, A. C. C.; YAMASHITA, T.; CONTE, B.; MATTOS, A. C.; VERÍSSIMO, R. P.; FERREIRA, M. C. F. Frequência do carcinoma basocelular na população menor de 50 anos: estudo do serviço e revisão literária. Anais Brasileiros de Dermatologia, Campinas, v. 84, n. 6, nov 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365- 05962009000600021&script=sci_arttext>. Acesso em: 02 nov. 2011. ALMEIDA, A. M. P. T.; NAI, G. A. Câncer de pele e sua associação com dano solar. Revista Brasileira de Medicina Especial Dermatologia, Presidente Prudente, v. 67, p. 16-21, 2010. Disponível em: <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4486>. Acesso em: 28 out. 2011. BARROS, G. O limão pode manchar a pele?. Disponível em: < http://peleemfoco.blogspot.com/2011/03/o-limao-pode-manchar-pele.html>. Acesso em: 07 nov. 2011. BATISTELA, M. A.; CHORILLI, M; LEONARDI, G. R. Abordagens no estudo do envelhecimento cutâneo em diferentes etnias. Revista Brasileira de Farmácia, Piracicaba, v. 88, n. 2, p. 59-62, 2007. Disponível em: <http://www.revbrasfarm.org.br/pdf/2007/RBF_V88_N2_2007/PAG59a62_ABORDA GENS.pdf>. Acesso em: 28 out. 2011. BAUMANN, L. Dermatologia cosmética. Rio de Janeiro: 2004. Capítulo 11, páginas 75 a 82. BIANCHI, M. L. P.; ANTUNES, L. M. G. Radicais livres e os principais antioxidantes da dieta. Campinas: Revista Nutrição, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n2/v12n2a01.pdf>. Acesso em: 14 out. 2011. BRASIL. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 237, de 22 de agosto de 2002 b. Aprova o “Regulamento técnico sobre protetores solares em cosméticos”. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/237_02rdc.pdf > Acesso em: 06 out. 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Tecidos especiais contra o câncer de pele. Rio de Janeiro: Imprensa INCA, nov. 2007 (a). Disponível
  • 54. 53 em: <http://www.inca.gov.br/releases/press_release_view.asp?ID=1617>. Acesso em: 25 ago. 2011. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n° 3.212, de 08 de junho de 1978. Aprova as normas regulamentadoras. Brasília: 1978 (c). Disponível em: <http://carep.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_06.pdf>. Acesso em: 24 out. 2011. BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Previsão de tempo para cidades. Cachoeira Paulista, 2011 (d). Disponível em: <http://www.cptec.inpe.br/cidades/previsao.do>. Acesso em: 07 nov. 2011. CAPERTON, C.; BERMAN, B. Safety, efficacy, and patient acceptability of imiquimod for tropical treatment of actinic keratoses. Clinical Cosmetic and Investigational Dermatology, Miami, 2011. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3114604/?tool=pmcentrez>. Acesso em: 28 out. 2011. CARTER, R.; GARCIA, A. M.; SOUHAN, B. E. Patients presenting with miliária while wearing flame resistant clothing in high ambient temperatures: a case series. USA, 2011. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3195105/?tool=pmcentrez>. Acesso em: 02 nov. 2011. DANIEL, F. I.; GRANATO, R.; GRANDO, L. J.; FABRO, S. M. L. Carcinoma de células escamosas em rebordo alveolar inferior: diagnóstico e tratamento odontológico de suporte. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro, v. 42, n. 4, ago 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676- 24442006000400009&script=sci_arttext>. Acesso em: 02 nov. 2011. Dermatologia.net – Saúde e Beleza da Pele. Miliária. Disponível em: <http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/miliaria.shtml>. Acesso em: 07 nov. 2011. ECHER, M. P. S.; MARTINS, F. R.; PEREIRA, E. B. A importância dos dados de cobertura de nuvens e de sua variabilidade: metodologias para aquisição de dados. Revista Brasileira de Ensino de Física, São José dos Campos, v. 28, n. 3, p. 341-352, mai. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 11172006000300011>. Acesso em: 19 out. 2011. EMANUAL, M.; MIYAMURA, Y.; BOWEN, M. P.; CORREA, G.; ONO, Y.; GOODARZI, H. Light, including ultraviolet. USA, 2010. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2835849/?tool=pmcentrez>. Acesso em: 02 nov. 2011.
  • 55. 54 FERNANDES, N. C.; CALMON, R.; MACEIRA, J. P.; CUZZI, T.; SILVA, C. S. C. Melanoma cutâneo: estudo prospectivo de 65 casos. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 80, n. 1, jan 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365- 05962005000100004>. Acesso em: 02 nov. 2011. FLOR, J.; DAVOLOS, M. R.; CORREA, M. A. Protetores solares. São Paulo: Química Nova, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100- 40422007000100027&script=sci_arttext>. Acesso em: 07 jun. 2011. HENZEL, E. C. O. Curso de bronzeamento natural. Mato Grosso do Sul, 2011. Disponível em: <http://esteticaenegocios.ning.com/profiles/blogs/curso-de- bronzeamento-natural>. Acesso em: 07 nov. 2011. HORA, C.; BATISTA, C. V. C.; GUIMARÃES, P. B.; SIQUEIRA, R.; MARTINS, S. Investigação Clínica, Laboratorial e Terapêutica. Avaliação do conhecimento quanto a prevenção do câncer da pele e sua relação com exposição solar em freqüentadores de uma academia de ginástica, em Recife, Rio de Janeiro, nov 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abd/v78n6/en_18355.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2011. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). Protetor solar II. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/protetorSolar2.asp>. Acesso em: 23 mai. 2011. JANCIN, B. Melanoma field cells may explain recurrence. Hawaii, 2009. Disponível em: < http://www.internalmedicinenews.com/news/dermatology/single- article/melanoma-field-cells-may-explain-recurrence/d0779806bc.html>. Acesso em: 07 nov. 2011. KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. Liga da Patologia – Universidade Federal do Ceará. Melanoma cutâneo. Ceará, 2010. Disponível em: < http://ligadepatologiaufc.blogspot.com/2010/02/melanoma- cutaneo.html>. Acesso em: 07 nov. 2011. LIMA, B. R (a). Peelings combinados: fotoenvelhecimento. Disponível em: < http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/peelings_combinados.shtml>. Acesso em: 07 nov. 2011. LIMA, R. B (b). Melanose solar (“mancha senil”). Disponível em: <http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/melanose_solar.shtml >. Acesso em: 07 nov. 2011. MIGUEL JUNIOR, A. Ceratose solar ou ceratose actínica. Disponível em: < http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/07/29/ceratose-solar-ou-ceratose- actinica-mancha-senil/>. Acesso em: 07 nov. 2011.
  • 56. 55 MONTAGNER, S.; COSTA, A. Bases biomoleculares do fotoenvelhecimento. Rio de Janeiro: Anais Brasileiros de Dermatologia, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365- 05962009000300008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14 out. 2011. NOVELL, M. M. Examen físico general: piel y anexos de la piel. Pontificia Universidad Catolica de Chile – Escuela de Medicina, 2011. Disponível em: <http://escuela.med.puc.cl/paginas/Cursos/tercero/IntegradoTercero/ApSemiologia/2 8_Piel.html>. Acesso em: 07 nov. 2011. OJOE, E. ; LUNA, F. P.; CASSINO, S.; CASSINO, F.; MIRABELLI, F. Inovação em Fotoproteção II. Revista Pharmaceutical Compouding, São Paulo, v. 6, n. 6, nov. 2004. Disponível em: <http://www.attivosmagisttrais.com.br/silasoma/compr/tese_completa_dra_evelyn_oj oe.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2011. OLIVEIRA, P. R.; OLIVEIRA A. C.; OLIVEIRA, F. C. A radiação ultravioleta e as lentes fotocrômicas. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 64, n. 2, p. 163-165, mar. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004- 27492001000200015&script=sci_arttext>. Acesso em: 26 out. 2011. Rede Data Clima (RDC). Boletim agrometeorológico. Disponível em: <http://www.cati.sp.gov.br/rededataclima/index.php?id=24>. Acesso em: 02 nov. 2011 SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2007. SCHATTON, T.; FRANK, M. H. Cancer stem cells and human malignant melanoma. USA, 2010. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2885609/?tool=pmcentrez>. Acesso em: 02 nov. 2011. SHALKA, S.; REIS, V. M. S. Fator de proteção solar: significado e controvérsias. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 86, n. 3, mai. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365- 05962011000300013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 17 out. 2011. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: <http://www.sbd.org.br/Default.aspx>. Acesso em: 20 ago. 2011.
  • 57. 56 ANEXOS Anexo 1 – Questionário de pesquisa QUESTIONÁRIO – PROTEÇÃO SOLAR Varredores de Rua Bairro ____________________ Fernandópolis - SP Data da pesquisa: ___/___/____ 1 - Sexo ______ 2 - Idade ______ 3 - Tipo de pele_____________ 4 - Horário de trabalho __________________________ 5 - Tempo de exposição ao sol _________________________ 6 - Uso de Proteção Solar ________ Há quanto tempo? __________________ Reaplica? _____________ Qual a freqüência?________________________ 7 - Como aplica (modo de uso)? _____________________________________ 8 - Fator de Proteção Solar que usa _______ 9 - Faz uso quando está nublado? _______ 10 - Uso de outros meios físicos de Proteção Solar ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 11 - Percebeu alguma mancha, pinta anormal ou suspeita, depois que iniciou neste trabalho? _______________________________________________________________ 12 - Qual o aspecto? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 13 - Procurou auxilio médico? _______________________________________________________________
  • 58. 57 Anexo 2 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Eu,_______________________________________________, RG __________________, estado civil ___________________, idade ___________, Residente ________________________, n°________, Bairro__________________________, Cidade ___________________________, CEP __________________, Estado __________, telefone ______________________ Concordo em participar do estudo “Proteção Solar”, como voluntário, e declaro ter sido esclarecido sobre os seguintes pontos:  Este trabalho tem como objetivo observar a maneira como as pessoas utilizam os métodos de proteção solar, com fins de pesquisa científica, médica e educacional.  A coleta de dados, através de questionário, será realizada em Fernandópolis, e os resultados, sob a propriedade e guarda dos pesquisadores.  Estou ciente de que minha participação na pesquisa é fornecer informações para realização de projeto.  Fui esclarecido de que a realização da pesquisa não implicará em riscos para participante, visto que não haverá divulgação de nomes.  Estou ciente de que serei esclarecido durante o decorrer da pesquisa sobre quaisquer dúvidas relacionadas a coleta de dados.  Estou ciente de que possuo plena liberdade para desistir da referida pesquisa, retirando meu consentimento a qualquer momento, sem sofrer nenhuma penalização por isso.  Fui esclarecido de que os dados obtidos na pesquisa serão utilizados para fins didáticos e de divulgação em revistas científicas brasileiras ou estrangeiras, porém será garantido o sigilo de minha identidade, assegurando a minha privacidade.  Os autores dessa pesquisa são: acadêmica do curso de farmácia e orientadores da área.  Após ter recebido as informações sobre essa pesquisa, declaro que entendi o que me foi explicado e concordo em participar da mesma tendo garantidos os direitos a seguir, conforme a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.  Estou ciente de que os resultados obtidos poderão ser publicados num único trabalho ou em publicações individuais. Dessa forma, tendo lido e entendido tais esclarecimentos, assino este termo de consentimento, por estar em pleno acordo com o teor do mesmo. Fernandópolis, _______de ________________, de 2011.
  • 59. 58 Assinatura do participante Assinatura do orientador Assinatura do pesquisador  Observação: este produto de pesquisa foi analisado e recebeu parecer favorável à sua execução do Comitê de Ética da Fundação Educacional de Fernandópolis, SP.
  • 60. 59 Anexo 3 - Portaria n° 3.212, de 08 de junho de 1978 – Aprova as normas regulamentadoras. NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria SSMT n.º 05, de 07 de maio de 1982 17/05/82 Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83 Portaria DSST n.º 05, de 28 de outubro de 1991 30/10/91 Portaria DSST n.º 03, de 20 de fevereiro de 1992 21/02/92 Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992 21/05/92 Portaria DNSST n.º 06, de 19 de agosto de 1992 20/08/92 Portaria SSST n.º 26, de 29 de dezembro de 1994 30/12/94 Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001 17/10/01 Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003 28/03/04 Portaria SIT n.º 108, de 30 de dezembro de 2004 10/12/04 Portaria SIT n.º 191, de 04 de dezembro de 2006 06/12/06 Portaria SIT n.º 194, de 22 de dezembro de 2006 22/12/06 Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009 27/08/09 Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009 13/11/09 Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010 08/12/10 (Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001) 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência.
  • 61. 60 6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR. 6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação. 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.6 Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009) 6.7 Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
  • 62. 61 6.8 Responsabilidades de fabricantes e/ou importadores. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá: a) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) b) solicitar a emissão do CA; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA; f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA; g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos; h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso; i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e, j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso; k) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção original. (Inserido pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.8.1.1 Os procedimentos de cadastramento de fabricante e/ou importador de EPI e de emissão e/ou renovação de CA devem atender os requisitos estabelecidos em Portaria específica. (Inserido pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.9 Certificado de Aprovação - CA 6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade: (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO; b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. 6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
  • 63. 62 6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. 6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA. 6.10 (Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.10.1 (Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.11 Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / TEM 6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho: a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI; b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI; c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI; d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador; e) fiscalizar a qualidade do EPI; f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e, g) cancelar o CA. 6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos. 6.11.2 Cabe ao órgão regional do MTE: a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI; b) recolher amostras de EPI; e, c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR. 6.12 e Subitens (Revogados pela Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009) ANEXO I LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA A.1 - Capacete a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio; b) capacete para proteção contra choques elétricos; c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.