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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
         FACULDADES INTEGRADAS DEFERNANDÓPOLIS




                ANDRÉA LUMIKO SHINYA
                 HELOISA MORISSUGUI
              MILENA MORAIS DE MENEZES
            WELLINGTON DE MORAIS MENEZES




LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS MAIS
   UTILIZADOS NOS MUNICÍPIOS DE OUROESTE E POPULINA
          LOCALIZADOS NO NOROESTE PAULISTA




                 FERNANDÓPOLIS – SP
                         2011
ANDRÉA LUMIKO SHINYA
                 HELOISA MORISSUGUI
              MILENA MORAIS DE MENEZES
            WELLINGTON DE MORAIS MENEZES




LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS MAIS
   UTILIZADOS NOS MUNICÍPIOS DE OUROESTE E POPULINA
          LOCALIZADOS NO NOROESTE PAULISTA


                    Monografia do Curso de Farmácia apresentada à
                    Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito
                    parcial para obtenção do Grau em Farmácia.

                    Orientador: Prof. Ms. Ocimar Antônio de Castro




                 FERNANDÓPOLIS - SP
                            2011
ANDRÉA LUMIKO SHINYA
                          HELOISA MORISSUGUI
                      MILENA MORAIS DE MENEZES
                  WELLINGTON DE MORAIS MENEZES


LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS MAIS
    UTILIZADOS NOS MUNICÍPIOS DE OUROESTE E POPULINA
                LOCALIZADOS NO NOROESTE PAULISTA



                              Monografia do Curso de Farmácia apresentada à
                              Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito
                              parcial para obtenção do Grau em Farmácia.




                                             Aprovada em ___de _________ de 2011




Examinadores:


____________________________
Prof. Ms. Ocimar Antônio de Castro
Curso Farmácia

____________________________
Prof. Ms. Roney Eduardo Zaparoli
Curso: Farmácia

____________________________
Prof. Ms. Jeferson Leandro de Paiva
Curso: Farmácia
Agradeço a Deus primeiramente por ter me dado
à chance de realizar mais uma etapa nesta vida.
Agradeço aos meus familiares, ao Onaldo e Satie,
parentes e amigos por ter me apoiado durante o curso. E
em especial agradeço aos meus filhos Caio e Talita, que
juntos encaramos esta luta sem nos abater e nos
apoiando de forma doce e compreensiva.
                                  Andréa Lumiko Shinya
       Aos meus pais: Mitie e Miyoshi, irmãos: Cristiane
e André e namorado Emerson a minha homenagem da
mais profunda e eterna gratidão pelos desafios lançados
em minha vida que, sabiamente, vocês me ajudaram e
ajudam a escolher a melhor opção. Amo vocês!
Obrigada!
                                     Heloisa Morissugui
       À Deus, pois sem ele nada seria possível. Aos
meus pais Osvaldo e Zaida, irmãos Wellington e
Leidiane, pelo apoio, dedicação e compreensão. Ao meu
namorado Marcelo, por estar sempre ao meu lado me
incentivando e me ajudando nos momentos em que mais
precisei. Obrigada!
                              Milena Morais de Menezes
       Primeiramente a Deus, depois para meus pais
Osvaldo e Zaida, minhas irmãs Milena e Leidiane e
também para minha namorada Anne que sempre me
ajudou e incentivava nas horas que eu precisava. A todos
vocês um forte abraço e um beijo no coração de cada
um. Obrigado!
                          Wellington de Morais Menezes
A presente monografia só foi realizada graças ao
auxilio de algumas pessoas que foram essenciais na
conclusão dessa pesquisa: nossos pais, filhos, amigos, a
farmacêutica Gisele Paiola e a técnica em farmácia
Alessandra Ribeiro que nos ajudaram na coleta de dados
nos Postos de Saúde.
    Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos
abençoado ao longo de toda nossa caminhada. Aos
nossos pais pela oportunidade, paciência e compreensão
que depositaram em nós, em torno de todos esses anos,
em busca da realização dos nossos sonhos de sermos
Farmacêuticos.
    Agradecemos ao nosso orientador, professor e amigo
Ocimar Antônio de Castro, por todos os ensinamentos,
pela sua dedicação e compreensão e horas dedicadas
para a conclusão deste trabalho, e pelos momentos que
passamos    juntos   durante   o   curso.   A   todos   os
farmacêuticos que permitiram que nós estagiássemos em
seus estabelecimentos. E finalmente agradecemos aos
professores que transmitiram seus ensinamentos ao
decorrer do curso.
RESUMO




Dentre as doenças que mais acomete a população idosa no Brasil e no mundo
destaca-se a Hipertensão. Esta patologia é caracterizada pelo aumento dos níveis
pressóricos causando graves lesões dos órgãos. O presente trabalho teve como
objetivo realizar uma consulta aos dados de dispensação dos principais
medicamentos anti-hipertensivos nos municípios de Ouroeste e Populina dentre os
meses de julho/2010 a junho/2011. Os resultados indicaram que Ouroeste teve um
aumento no número de dose de 13%, enquanto Populina teve uma queda de 13%.
O principal medicamento dispensado em Populina foi captopril 25mg, sendo que em
Ouroeste foi o enalapril 20mg. O medicamento associado a um anti-hipertensivo
mais utilizado em ambos os municípios foi o hidroclorotiazida 25mg. O medicamento
losartana mesmo não fazendo parte do Programa “Dose Certa” foi utilizado em
grande quantidade em Ouroeste. Através dos resultados pode ser concluído que a
quantidade dispensada de dose por habitantes foi maior em Ouroeste.


Palavras-   chaves:    Anti-hipertensivos;   Dispensação;   Populina;   Ouroeste.
ABSTRACT



Among the diseases that most affects the elderly population in Brazil and the world
stands Hypertension. This pathology is characterized by increased blood pressure
causing severe organ damage. This study aimed to perform a query to the data of
the main dispensing antihypertensive drugs in the cities of Gold and Populina from
the month of July/2010 to June/2011. The results indicated that gold had an increase
in dose of 13%, while Populina fell by 13%. The main drug was dispensed in
Populina captopril 25mg, and in gold was 20mg, enalapril. The drug associated with
an antihypertensive used most in both counties was 25 mg hydrochlorothiazide. The
drug losartan though not part of the "One Dose" was used in large amount in gold.
Through the results can be concluded that the quantity dispensed dose per inhabitant
was higher in gold.


Keywords: Anti-hypertensive drugs; Dispensation; Populina; Ouroeste.
LISTA DE FIGURA


Figura 1 - Tratamento não medicamentoso .......................................................... 16
Figura 2 - Mecanismo de Ação dos IECA ............................................................. 18
LISTA DE GRÁFICOS


Gráfico 1 - Percentual de doses de anti-hipertensivos dispensados ..................... 26
Gráfico 2 – Quantidade total de doses de anti-hipertensivos dispensados ........... 27
Gráfico 3 - Quantidade total de doses de captopril 25mg/50mg dispensados ...... 29
Gráfico 4 - Quantidade total de doses de enalapril 10mg/20mg dispensados ...... 30
Gráfico 5 - Quantidade total de doses de losartana 50mg dispensados ............... 31
Gráfico 6 - Quantidade total de doses de hidroclorotiazida 25/50mg dispensados32
LISTA DE TABELAS


Tabela 1 – Classificação da Pressão Arterial ........................................................ 13
Tabela 2 – Classificação de Fármacos Anti-hipertensivos .................................... 17
LISTA DE ABREVIATURAS



cm – Centímetro
ECA – Enzima conversora de angiotensina
EDRF – Fator relaxante derivado do endotélio
FURP – Fundação para Remédio Popular
g/dia – Grama por dia
HA – Hipertensão Arterial Sistêmica
HCTZ – Hidroclorotiazida
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IECA – Inibidores da enzima conversora de angiotensina
kg/m2 – Quilograma por metro quadrado
km2 – Quilômetro quadrado
mL – Mililitro
mmHg – Milímetros de Mercúrio
SRAA – Sistema renina-angiotensina-aldosterona
β – Beta
SUMÁRIO




INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
1.1 CONSEQUÊNCIAS DA HIPERTENSÃO ........................................................ 13
1.2. CONTROLE DA HIPERTENSÃO ................................................................... 14
1.2.1. Tratamento não medicamentoso ................................................................. 14
1.2.2. Tratamento medicamentoso ........................................................................ 17
1.3. MEDICAMENTOS NA HIPERTENSÃO.......................................................... 18
1.3.1. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ........................... 18
1.3.2. Antagonista dos receptores da angiotensina II ............................................ 19
1.3.3. Diuréticos .................................................................................................... 19
1.3.4. Outros.......................................................................................................... 20
1.4. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM O PACIENTE HIPERTENSO .......... 21
2. OBJETIVO ........................................................................................................ 24
3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................ 25
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 26
CONCLUSÃO ....................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 34
APÊNDICE ............................................................................................................ 36
12



                                  INTRODUÇÃO




     A hipertensão arterial sistêmica (HA) é o agravo mais comum na população
adulta em todo o mundo e um importante fator de risco para as doenças
cardiovasculares (SILVA, 2006).
     A pressão arterial elevada geralmente é causada por uma combinação
multifatorial. Evidências epidemiológicas indicam que a herança genética, estresse,
tabagismo, obesidade, fatores ambientais e dieta (maior ingestão de sal e menor
ingestão de cálcio) podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão
(KATZUNG, 2005).
     Diretrizes diagnósticas de hipertensão arterial estabelecem valores de 140
mmHg para a pressão sistólica (pressão arterial máxima exercida sobre as paredes
elásticas das artérias durante a contração dos ventrículos, sístole) e de 90 mmHg
para a diastólica (pressão arterial mínima registada durante a diástole, em que os
músculos cardíacos relaxam e os ventrículos enchem-se de sangue) como critério
de diagnóstico. E o diagnóstico de pré-hipertensão corresponde o valor entre 120 e
140 mmHg para a pressão sistólica e de 80 e 90 mmHg para a pressão diastólica
(FUCHS, WANNMACHER, FERREIRA, 2006).
     Doenças crônicas, e dentre elas a hipertensão, possui maior incidência com o
envelhecimento. À medida que uma população envelhece o percentual da população
com o acometimento do controle pressórico aumenta. No Brasil, segundo o IBGE,
em 2008, mais de 53% da população idosa (60 anos ou mais de idade) sofre com o
problema (SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS, 2010).
     Outro fator que pode vir a desencadear a Hipertensão é a má alimentação. E
decorrente desta má alimentação a população brasileira está tornando mais obesa.
Uma pesquisa realizada pelo IBGE entre os anos de 2008 e 2009 no Brasil, a
obesidade atinge 16,9% das mulheres e 12,4% dos homens com mais de 20 anos;
4,0% das mulheres e 5,9% dos homens entre 10 e 19 anos; e 11,8% das meninas e
16,6% dos meninos e entre 5 a 9 anos (PESQUISA DE ORÇAMENTOS
FAMILIARES, 2008).
     A falta de controle da hipertensão danifica os vasos sanguíneos renais,
cardíacos e celebrais, leva a uma incidência maior de insuficiência renal,
13



coronariopatias e acidentes vasculares cerebrais. O diagnóstico da hipertensão não
deve ser realizado a partir do relato de sintomas pelo paciente, em razão da doença
ser assintomática e nem avaliar a pressão arterial com apenas uma aferição. Tanto
como um hipertenso pode ter momentos do dia em que a pressão esteja dentro ou
próximo da faixa de normalidade, assim como uma pessoa sem hipertensão pode
apresentar elevações pontuais de pressão arterial devido a fatores como estresse e
esforço físico (KATZUNG, 2005).


Tabela 1 – Classificação da Pressão Arterial.
                                            Pressão Sistólica     Pressão Diastólica
          Classificação
                                                (mmHg)                 (mmHg)
           Ótima                                 < 120                   < 80
           Normal                                < 130                   < 85
          Limítrofe                             130-139                 85-89
   Hipertensão Estágio 1                        140-159                 90-99
   Hipertensão Estágio 2                        160-179               100-109
   Hipertensão Estágio 3                           180                     110
Hipertensão Sistólica Isolada                      140                   < 90
Classificação da Pressão Arterial (>18 anos)
Fonte: MION et. al.

       Quando a pressão sistólica e diastólica de um paciente situa-se em categoria
diferente a maior deve ser utilizado para classificação da pressão arterial.




1.1 Consequências da Hipertensão


      O diagnóstico da hipertensão geralmente prevê as consequências do distúrbio
para o paciente já que dificilmente é conhecido a sua causa. Estudos
epidemiológicos indicam que os riscos de lesão renal, cardíaca e cerebral estão
relacionados com o grau de elevação da pressão arterial (S ILVA, 2006).
      A expectativa de vida pode reduzir até 16,5 anos quando a hipertensão não é
controlada. Os principais órgãos do corpo que sofrem com a hipertensão têm
desgastes semelhantes a uma aceleração do envelhecimento. Os hipertensos que
não fazem o controle da pressão arterial têm maiores chances de adquirir doenças
fatais ou incapacitantes do coração (angina, infarto, insuficiência cardíaca, hipertrofia
e arritmia), do cérebro (derrames, trombose e demência), dos rins (insuficiência
renal, necessidade de diálise), das artérias (entupimento arterial e aneurisma), dos
14



olhos (cegueira, queda de acuidade visual) entre outras disfunções (MALACHIAS,
2010).


1.2 Controle da Hipertensão


      O objetivo de qualquer programa de tratamento da hipertensão seja este, não
medicamentoso, medicamentoso ou a associação destas duas estratégias para
pacientes hipertensos é prevenir a morbidade e mortalidade pela cardiopatia
vascular (III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1999).
      O tratamento não medicamentoso é feito por meio de mudanças do estilo de
vida que favoreça a redução da pressão arterial: 1) Redução de peso corporal e
manutenção do peso ideal, 2) Redução de ingestão de sódio, maior ingestão de
potássio, 3) Redução de consumo de bebidas alcoólicas, 4) Exercícios físicos
regulares e abandono do tabagismo (BISSON, 2007).
      O tratamento medicamentoso associado ao não medicamentoso para
pacientes hipertensos é prevenir a morbidade e mortalidade por causas
cardiovasculares através da manutenção de uma pressão arterial abaixo de 140
mmHg de pressão sistólica e 90 mmHg de pressão diastólica, respeitando as
característica individuais, a presença de doenças ou condições associadas ou
características peculiares e a qualidade de vida dos pacientes (III CONSENSO
BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1999).


1.2.1 Tratamento não medicamentoso


         Redução de peso corporal e manutenção do peso ideal: índice de massa
corporal (peso em quilogramas dividido pela altura ao quadrado em metros) inferior
a 25 kg/m 2 e circunferência da cintura inferior a 102 cm para homens e 88 cm para
mulheres, embora a redução de 5% a 10% do peso corporal inicial já é suficiente
para a redução da pressão arterial (REVISTA PRÁXIS, 2009).
      A redução do peso está relacionada à queda da insulinemia, a diminuição da
sensibilidade ao sódio e à diminuição da atividade do sistema nervoso simpático
(MION et. al, 2007).
15



     Redução de ingestão do sódio: o consumo de sal diário deve-se ingerir no
máximo 5 g/dia, que corresponde a uma colher de chá de sal, sendo que a
quantidade consumida pela população é de 10g/dia. Isso significa que deve ser
reduzido pela metade o consumo de sal pela população, pois essa quantidade é
suficiente para atender às necessidades de iodo (VASCONCELLOS, RECINE,
CARVALHO, 2008).
     Recomenda-se a redução de sal adicionado aos alimentos, evitar o saleiro à
mesa e reduzir ou abolir os alimentos industrializados e também é recomendada a
substituição do cloreto de potássio no lugar de sal, como forma de redução de
consumo de sódio ou suplementação de potássio, porém é contraindicado em
pacientes com risco de hipercalemia (MION et. al, 2007).
     Maior ingestão de potássio: uma dieta rica em vegetais e frutas possui de 2 a
4 gramas de potássio/dia e pode ser útil na redução da pressão e prevenção da
hipertensão arterial. Os sais substitutos a base de cloreto de potássio reduz o cloreto
de sódio entre 30 e 50%, tornando-os muito úteis para reduzir a ingestão do sódio.
(BISSON, 2007).
     Recomenda-se cuidados com medicamentos à base de potássio como
expectorantes, em indivíduos suscetíveis à hipercalemia, principalmente portadores
de insuficiência renal ou em uso de IECA, antagonista do receptor AT1 ou diuréticos
poupadores de potássio (MION et. al, 2007).
     Redução do consumo de bebidas alcoólicas: recomenda-se o consumo de
bebidas alcoólicas, a no máximo, 30 g/dia de etanol para homens e 15 g/dia para
mulheres ou indivíduos com baixo peso, equivalente a 625 ml de cerveja; ou 312,5
ml de vinho; ou 93,7 ml de uísque, vodka ou aguardente e abandono para pacientes
que não se enquadram nesses limites de consumo (MION et. al, 2007).
     Exercícios físicos Regulares: existe uma relação inversa entre a incidência
de hipertensão e o grau de atividade física, isso significa que exercício físico regular
reduz a pressão (BISSON, 2007).
     Pacientes hipertensos devem ser submetidos à avaliação clínica especializada,
exame pré-participação (para eventual ajuste da medicação) e recomendações
médicas relacionadas aos exercícios físicos antes de iniciarem programas regulares
de exercícios físicos. Já hipertensos no estágio 3 (pressão sistólica     180 mmHg e
pressão diastólica    110 mmHg) só devem iniciarem exercícios após o controle da
pressão arterial. (MION et. al, 2007).
16



     Abandono de Tabagismo: terapias reposicionais com nicotina podem ser
usadas com segurança na abolição do tabagismo. Transitório e pequeno impacto
cardiovascular pode ser observado no abandono do tabagismo pelo eventual
descontrole de peso observado, mas não deve ser negligenciado (MION et. al, 2007).
     A aferição da pressão arterial é o elemento-chave para o estabelecimento da
pressão arterial e a avaliação da eficácia do tratamento. Em toda avaliação de saúde
é aferido à pressão do paciente. Alguns estudos têm mostrado que nem sempre a
medida da pressão arterial é realizada de forma adequada (REVISTA PRÁXIS,
2009).
     De acordo com a Revista Práxis (2009) para se aferir a pressão arterial é
preciso de alguns procedimentos:
                Explicar o procedimento ao paciente;
                Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo;
                Evitar barriga cheia;
                Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes;
                Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimento e não fumar 30
                minutos antes;
                Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado
                na cadeira e relaxado;
                Remover roupas do braço o qual será colocado o manguito;
                Posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão
                voltada para cima e com cotovelo levemente fletido;
                Solicitar para que não fale durante a aferição.




         Figura 1: Tratamento não medicamentoso
         Fonte: EU SOU 12 POR 8, 2011
17



1.2.2 Tratamento medicamentoso


     O tratamento medicamentoso deve ser baseado por dois princípios: 1) estudos
farmacológicos dos fármacos. 2) perfil individual e único do paciente, tendo como o
mediador destes o clínico, o qual é preparado para adequar os dois elementos
(SILVA, 2006).
     A tabela 2, indicada a seguir, mostra a classificação farmacológica dos
fármacos em relação aos principais medicamentos comercializados no Brasil.

GRUPOS                       REPRESENTANTE
DIURÉTICOS
Tiazínicos e Congêneres      Hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida*
De alça                      Furosemida, ácido etacrínico, bumetanida
Poupadores de potássio       Espironolactona, triantereno, amilorida
ANTAGONISTA ADRENÉRGICO
Bloqueador beta
Não-seletivos                Propranolol, timolol, nadolol, pindolol
Seletivos                    Metoprolol, atenolol
Bloqueador beta e alfa       Labetalol
Bloqueadores de alfa         Prazosina, terazosina, doxazosina
Bloqueadores centrais        Metildopa, clonidina, guanabenzo
Antiadrenérgico              Reserpina, guanetidina
Bloqueador ganglionar        Trimetafano
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO
Diidropiridínicos            Nifedipino, anlodipino, felodipino, isradipino, nicardipino
Outros                       Verapamil, diltiazem
VASODILATADORES DIRETOS
                             Hidralazina, minoxidil, diazóxido,
                             Nitroprussiato de sódio, nitroglicerina
ANTAGONISTA DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA
Antagonista da enzima de   Captopril, enalapril, lisinopril,
conversão da angiotensina ramipril, fosinopril, perindopril
Bloqueadores de            Losartana, ibesartano, candesartano,
receptores da angiotensina telmisartano, valsartano
*Quimicamente diversos, mas farmacologicamente equivalentes a tiazínicos.
Tabela 2 – Classificação de Fármacos Anti-hipertensivos. Fonte: (FUCHS, WANNMACHER,
FERREIRA, 2006).
18



1.3 Medicamentos na Hipertensão


1.3.1 Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA)




      Figura 2: Mecanismo de Ação dos IECA
      Fonte: FAZ FÁCIL, Pressão Arterial Alta II, 2011



      O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) age através da liberação
de renina pelos rins, que é estimulado pelo sistema simpático, esse peptídeo
(renina) atuará sobre o angiotensinogênio (produzido no fígado e encontrado no
plasma), transformando-o em angiotensina I, que será convertido em angiotensina II
através da enzima conversora de angiotensina e essa conversão se dará através da
passagem da circulação pelos pulmões. A angiotensina II eleva a pressão arterial
por múltiplos fatores: pela sua ação vasoconstritora, pela sua estimulação de
liberação de aldosterona (que irá promover aumento na retenção de sódio e água) e
pela elevação do volume sanguíneo, a perda de um ou mais controles do sistema
apresentado identifica os efeitos de aumento da pressão arterial (SILVA, 2006).
      Os fármacos inibidores da ECA são potencialmente ativos no controle da
hipertensão, pois a ação inibidora da ECA dificulta a transformação da angiotensina I
19



em angiotensina II, diminuindo a ação vasoconstritora e a liberação da aldosterona,
consequentemente diminuindo a pressão arterial. Além da ação inibitória da enzima
conversora, tais fármacos, também inibem a cininase II, causando uma exacerbação
do sistema cinina-calicreína que através do fator relaxante derivado do endotélio
(EDRF)    e   de   prostaciclinas   promove   a   vasodilatação.   O   aumento   das
prostaglandinas promove o aumento da bradicinina, que é responsável pelos efeitos
indesejáveis como a tosse seca (SILVA, 2006).


1.3.2 Antagonista dos receptores da angiotensina II


      Os antagonistas dos receptores da angiotensina II, como losartana e o
valsartano inibem a ação da angiotensina II por meio do bloqueio especifico de seus
receptores, apresentam uma maneira mais eficaz de reduzir a ação do angiotensina
do que os IECA que bloqueiam apenas a parte da conversão do angiotensina I em
angiotensina II (GRAHAME-SMITH, ARONSON, 2004).
      A ação intrínseca da angiotensina ll consiste na liberação de aldosterona que
por sua vez produzirá um aumento da retenção de sódio e água e também levará a
uma vasoconstrição e aumento da liberação de noradrenalina. À medida que o
antagonista de angiotensina ll é administrado ocorre o antagonismo total e
competitivo com o receptor AT1 levando a uma vasodilatação, diminuindo a excreção
de sódio e atividade da noradrenalina será diminuída, desta forma diminuindo a
pressão arterial (SILVA, 2006).


1.3.3 Diuréticos


      Os fármacos diuréticos possuem ação primária sobre o néfron.               Os
mecanismos exatos não são totalmente esclarecidos pelos quais os diuréticos
baixam a pressão arterial, mas a princípio eles produzem leve depleção de sódio,
ocasionando à diminuição do fluido extracelular e do débito cardíaco. Com terapia
mais prolongada, ocorre diminuição da resistência vascular periférica e restauração
do débito cardíaco por causa da depleção de sódio. Acredita-se que o sódio
contribua para a resistência periférica, aumentando a rigidez vascular e a atividade
20



neural, possivelmente ocasionado pelo cálcio intracelular. Há depleção do sódio
através da inibição do transporte de eletrólitos nos túbulos renais (SILVA, 2006).


1.3.4 Outros


        São descritas outras classes de anti-hipertensivos também na literatura tais
como:
        Ação central: O mecanismo de ação está relacionado com o estímulo dos
        receptores      alfa-2-adrenérgicos     pré-sinápticos    e/ou    os    receptores
        imidazolidínicos no sistema nervoso central, reduzindo a descarga simpática.
        A    eficácia   desse   grupo   de     medicamentos      anti-hipertensivos   como
        monoterapia      geralmente     é     discreta,   necessitando     associar   com
        medicamentos de outros grupos particularmente quando existem evidências
        de     hiperatividade    simpática     (III   CONSENSO        BRASILEIRO       DE
        HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1999).
        Bloqueadores ganglionares: bloqueiam os receptores nicotínicos, bloqueando
        os canais iônicos, não sendo seletivos para o sistema simpático ou
        parassimpático, tem sido utilizados mais de modo experimental, e, pouco
        usados na terapêutica, pois, possui ações complexas e imprevisíveis.
        Geralmente, não são ativos como bloqueadores neuromusculares, e, devido
        aos múltiplos efeitos colaterais, segundo alguns autores, a maioria dos
        fármacos bloqueadores ganglionares são considerados obsoletos (OLIVEIRA,
        2008).
        Vasodilatadores diretos: Os medicamentos desse grupo atuam diretamente
        sobre a musculatura da parede vascular, promovendo relaxamento muscular
        com consequente vasodilatação e redução da resistência vascular periférica.
        Em decorrência da vasodilatação arterial direta, promovem retenção hídrica e
        taquicardia reflexa, o que opõe seu uso como monoterapia, devendo ser
        utilizados associados a diuréticos e/ou betabloqueadores (MION et. al, 2007).
        Betabloqueadores: Segundo o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial
        em 1999, o mecanismo de ação dessa classe de anti-hipertensivo é
        complexo, envolve diminuição do débito cardíaco (ação inicial), redução da
        secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das
21



         catecolaminas nas sinapses nervosas. São eficazes como monoterapia,
         comprovando sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade
         cardiovasculares. Esses medicamentos são de primeira opção na hipertensão
         arterial associada à doença coronariana ou arritmias cardíacas. E são úteis
         em pacientes com síndrome de cefaléia de origem vascular (enxaqueca).
         Antagonistas dos canais de cálcio: O mecanismo de ação de anti-
         hipertensivos dos antagonistas dos canais de cálcio está relacionado com
         redução da resistência vascular periférica por diminuição da concentração de
         cálcio nas células musculares lisas vasculares. Apesar do mecanismo final
         comum, esse grupo de anti-hipertensivos é dividido em 3 subgrupos:
         fenilalquilaminas,     benzotiazepinas    e   diidropiridinas   devido   suas
         características químicas e farmacológicas diferentes.     São medicamentos
         eficazes como monoterapia pela sua eficiência na redução da morbidade e da
         mortalidade cardiovasculares (MION et. al, 2007).
         Bloqueadores pós-ganglionares neuronais, Alfa-bloqueadores, Antagonistas
         dos canais de cálcio (FUCHS, WANNMACHER, FERREIRA, 2006).


1.4 Assistência Farmacêutica com o Paciente Hipertenso


         O Programa de Assistência Farmacêutica foi implantado no Brasil em 1995 e
tornou a dispensação dos medicamentos, aos pacientes que os necessitam, como
ato que visa garantir o não desperdício dos recursos investidos na consulta médica e
nos exames laboratoriais. Tal ação é significativa para evitar o uso dos serviços de
saúde várias vezes pelo mesmo paciente e ainda evitar internações desnecessárias,
as quais a única maneira de fornecer ao paciente a medicação indicada (GUEDES,
2003).
         O Programa de Assistência Farmacêutica do Estado de São Paulo é
conhecido por “Dose Certa” e é um dos mecanismos utilizados, pela esfera estadual,
na sua contra-partida ao fornecimento regular e gratuito dos medicamentos básicos
prescritos para as doenças mais frequentes (hipertensão, infecções, parasitoses
intestinais, etc.) aos municípios integrantes do programa. Seu objetivo não é
somente permitir acesso da população mais carente aos medicamentos necessários
à manutenção ou recuperação de sua saúde, mas também melhorar a qualidade da
22



assistência nessas unidades, recuperando o papel da unidade básica de saúde,
como referência para a assistência primária de uma região e iniciar um processo de
"padronização de medicamentos", que passou a ser valorizado e respeitado pelos
médicos (GUEDES, 2003).
         A seleção de medicamentos essenciais foi realizada a partir da demanda
histórica de consumo de medicamentos fornecida pelos municípios e a adequação à
Sétima Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde,
capacidade de produção do medicamento pela FURP (Fundação para Remédio
Popular), que possibilita a garantia de continuidade do fornecimento com
medicamentos de qualidade (COSENDEY et. al, 2000).
         A distribuição dos medicamentos do Programa de Assistência Farmacêutica é
feita pela FURP, baseada na análise do consumo, elaborada pelo Sistema de
Informação do Programa de Assistência Farmacêutica. Os farmacêuticos de cada
município consolidam relatórios de consumo mensal de cada UBS, que são
remetidos às Diretorias Regionais de Saúde. Estas, por sua vez, relatam através de
mapas o consumo de suas regiões, enviando a informação consolidada para a
Secretaria Estadual de Saúde que faz os pedidos à FURP de acordo com o
cronograma de pedido/entrega. O prazo estabelecido é de sete dias entre pedido e
entrega. A entrega dos medicamentos é feita com regularidade diretamente às
Unidades Básica de Saúde, sempre pelo mesmo funcionário da FURP e é recebida
por pessoas autorizadas pelo Secretário Municipal de Saúde (COSENDEY et. al,
2000).
         Há também o Programa de Assistência Farmacêutica de Saúde Mental, o
“Dose Certa da Saúde Mental”, o qual dispensa de medicamentos para os
atendimentos de saúde mental, o Programa de Medicamentos de Alto Custo, que
conta com a ajuda do Ministério da Saúde, atende as doenças consideradas de
caráter individual para pacientes que necessitam tratamento longo ou até
permanente, com uso de medicamentos de custo elevado, que, por este motivo, não
poderiam ser adquiridos pelos próprios paciente, o         Programa de Doença
Sexualmente Transmissíveis-Aids, que fornecer desde 1996, a todos os pacientes,
as mais modernas drogas anti-retrovirais, que teve como consequência a redução
de mortalidade desta doença. Programa de Assistência Integral ás Vítimas de
Violência Sexual, destacamos o projeto "Bem-Me-Quer", que vem prestando
23



atendimento bio-psico-social e jurídico a mulheres e crianças até quatorze anos
vítimas de violência sexual (GUEDES, 2003).
      Programa Nacional de Suplementação de Ferro, são dispensados
medicamentos como sulfato ferroso e ácido fólico com objetivo de prevenir a Anemia
Ferropriva, devendo ser disponível para crianças de 6 meses a 18 meses de idade,
gestantes a partir de 20ª semana e mulheres até o 3° mês pós-parto (LIMA, 2011).
      Programa Saúde da Mulher foi elaborado em 1984, é um dos mais antigos
do Ministério da Saúde, o programa oferece um elenco de itens de medicamentos e
correlatos: contraceptivos orais e injetáveis, dispositivos intrauterinos (DIU) e
diafragma, esses itens são de responsabilidade do Ministério da Saúde de adquirir e
distribuir (AUREA, et. al, 2011).
      Programa de Diabetes, cujo financiamento da insulina é de responsabilidade
do Ministério da Saúde, pela aquisição e distribuição para estados e Distrito Federal.
E os financiamento dos insumos como seringas com agulha acoplada, tiras
reagentes e lancetas para a realização do teste glicêmico são de responsabilidade
dos Estados e Distrito Federal (AUREA, et. al, 2011).
      O Programa de Assistência Farmacêutica obtiveram ótimos resultados: a
efetiva relação de co-parceria entre o estado e os municípios; utilização dos
medicamentos do programa como instrumento para reorganização dos serviços;
recuperação da credibilidade e viabilidade de planejamento da linha de produção da
FURP e a integração da assistência farmacêutica às ações e programas de saúde
priorizados pelo município (GUEDES, 2003).
24



2 OBJETIVO


     O presente trabalho objetivou:
1) Realizar um levantamento do uso de medicamentos anti-hipertensivos das
Unidades Básicas de Saúde nos municípios de Ouroeste e Populina no período de
Julho/2010 a Junho/2011.
2) Realizar uma análise comparativa ao uso dos principais anti-hipertensivos entre
os municípios.
25



3 MATERIAIS E MÉTODOS


      A metodologia empregada neste trabalho consistiu em quantificar os
medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão, dispensados e registrados
nas Unidades Básicas de Saúde dos Municípios de Ouroeste e Populina no período
de julho de 2010 a junho de 2011.
      As informações coletadas foram:
      Quais os medicamentos anti-hipertensivos dispensados;
      Quantidade de medicamentos anti-hipertensivos dispensados.
      Para tais quantificações foram disponibilizados os relatórios do Sistema
Informatizado do Controle de Medicamentos Dispensados das Unidades Básicas de
Saúde dos municípios que já possuem a total informatização do sistema.
     O Município de Ouroeste:
     Ouroeste possui 8.405 habitantes e uma renda de R$ 44.571.930,00, segundo
o censo 2010 do IBGE, com área de 289 km2, o município começou a se formar por
volta de 1950 quando João Velloso realizou um loteamento, fundado oficial em 27 de
Janeiro de 1952. Ouroeste foi ganhando novos habitantes de tal forma que o
povoado acabou se tornando maior que a sede do Município de Guarani D’ Oeste ao
qual pertencia, desencadeando o início do processo de emancipação, tornando
município autônomo em 27 de dezembro de 1995 (IBGE CIDADES, 2010).
     O Município de Populina:
     A cidade foi denominada de Populina, uma palavra de origem latina, significa:
Populis-povo; lina-pequena (pequeno povo), sendo o sentido real da palavra reunião
de povos. Há 4.223 habitantes em Populina e contém uma área de 316 km2 e com
uma renda de R$ 10.630.737,00, segundo Censo 2010. A primeira família a chegar
foi a do Sr. Antônio Alves de Oliveira em 1915 e em seguida a do Sr. Jonas
Gonçalves de Menezes. A vila foi se desenvolvendo passando a ser Distrito de Paz
de Populina, criada no Município de Estrela D’ Oeste. Populina virou município pela
Lei n° 5.285, de 18/02/1959, instalado em 01/01/60 (IBGE CIDADES, 2010).
26



4 RESULTADOS E DISCUSSÃO


      O gráfico a seguir representa o percentual de doses dispensadas nas unidades
básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina.




                                                           Ouroeste
                                                           Populina




                                                            29%




                     71%




Gráfico 1 – Gráfico representativo do percentual da comparação de doses de anti-hipertensivos
dispensados nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos
municípios de Ouroeste e Populina.



       Os resultados apresentados no gráfico 1 mostra que na cidade de Ouroeste a
dispensação é quase duas vezes e meia maior do que em Populina, pois a
quantidade de anti-hipertensivos total dispensado em Ouroeste é de 787.956 doses,
enquanto Populina é de 318.148 doses, isso significa que em Ouroeste a
porcentagem é de 71% (pela razão entre a quantidade total dispensado em
Ouroeste e a quantidade total dispensados pelas duas cidades).
       A dose por habitantes é de 93,748, sendo 8.405 habitantes em Ouroeste. E a
dose por habitante em Populina é de 75,336, possuindo 4.223 habitantes.
27



            O gráfico abaixo representa as variações mensais das doses dispensadas nas
unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina.



           100000
                    Parameter           Value Error
                    -----------------------------------------------------------------------------
            90000   A
                    B
                              60445,54545 5292,00119
                              802,68531            719,04137
                    ----------------------------------------------------------------------------

                    R                   SD                   N         P
                    ----------------------------------------------------------------------------
            80000   0,33288             8598,48419           12        0,29039
                    ----------------------------------------------------------------------------
                                                                                                    Total Doses (Ouroeste)
            70000
Unidades




            60000


            50000                                                                                                                Parameter           Value Error
                                                                                                                                 ---------------------------------------------------------------
                                                                                                                                 A         29431,92424 1547,03626
                                                                                                                                 B         -449,16783           210,20084
                                                                                                                                 ---------------------------------------------------------------
            40000
                                                                                                                                 R                 SD                       N       P
                                                                                                                                 ---------------------------------------------------------------
                                                                                                                                 -0,55989            2513,6364            12        0,05834
                                                                                                                                 ---------------------------------------------------------------
            30000


            20000                                                                                    Total Doses (Populina)

            10000
                         ho




                                                                                                                         iro




                                                                                                                                               ril

                                                                                                                                                               io

                                                                                                                                                                                ho
                                        to

                                                         bro




                                                                                                               o
                                                                            ro

                                                                            ro

                                                                            ro




                                                                                                                                 rço
                                                                                                           eir




                                                                                                                                             ab

                                                                                                                                                             ma
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                                                                                                        jan
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                                                                     de




                                                     2010                                                                        2011

Gráfico 2 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de medicamentos anti-hipertensivos
dispensados nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos
municípios de Ouroeste e Populina.


            Os resultados apresentados no gráfico 2 indica que dentro do período estudado
o número de dose de anti-hipertensivo no município de Ouroeste foi crescente. O
aumento de tais medicamentos mostra que para o segundo semestre de 2011 o
número de dose dos fármacos aumentaram em 13%.
            Este aumento demonstra que, ou por ação do município ou estado, houve
maior investimento em tais medicamentos.
            Para o município de Populina há uma discreta queda na dispensação destes
medicamentos por parte da rede pública. Essa queda foi de 13%.
28



     Ouroeste possui uma renda de R$ 44.571.930,00, sendo estimados 15% do
orçamento (R$ 6.685.789,50) destinado à saúde. E a renda de Populina é de R$
10.630.737,00, sendo estimados 15% do orçamento (R$ 1.594.610,50) destinado à
saúde. Isso significa que a despesa de Ouroeste em relação à saúde é 4 (quatro)
vezes mais que Populina.
      Estimado um gasto de R$ 795,45 por habitante ano em Ouroeste e em
Populina R$ 377,60 por habitante ano, com a presença do Programa Farmácia
Popular (Duas no município) poderia atender 40% mais população em relação à
Ouroeste que possui três Farmácias Populares, supõe-se que o Governo Municipal
de Populina pode ter passado a dividir a responsabilidade com a rede complementar
de saúde para diminuir os gastos, pois a população obtém o mesmo serviço nas
drogarias particulares.
29



             O gráfico a seguir mostra a quantidade de captopril 25mg/50mg dispensados
nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina.


           10500


            9000


            7500
                                                                                  Captopril 25 mg (Populina)


            6000
Unidades




            4500
                                                                          Captopril 25 mg (Ouroeste)

            3000
                                                         Captopril 50 mg (Ouroeste)

            1500

                                                                  Captopril 50 mg (Populina)
              0
                       ho




                                                                                           ril
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                                                                                                            ho
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                                                                                                    io
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                                                                                   rço
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                                                                                                         jun
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                                                de




Gráfico 3 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de captopril 25mg/50mg dispensadas
nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos municípios de
Ouroeste e Populina.



             Os resultados apresentados no gráfico 3 mostra que o uso de captopril 25mg é
maior na população de Populina, enquanto o captopril 50mg é menos prescrito pelos
médicos dos municípios e as quantidades dispensadas são parecidas e
relativamente constantes.
             Devido a quantidade de captopril 25mg ser dispensado em menor quantidade
em Ouroeste e sua população ser maior que Populina, supondo assim que há
possibilidade do município de Ouroeste disponibilizar mais opções de medicamentos
anti-hipertensivos como enalapril e losartana, diversificando assim o tratamento da
hipertensão conforme será mostrado nos gráficos 4 e 5.
             A média do captopril 25mg foi de 4.993,8 doses por mês em Ouroeste e em
Populina foi de 7.491 doses por mês.
             A média do captopril 50 mg foi de 1.490 doses por mês em Ouroeste e em
Populina foi de 1.135,4 doses por mês.
30



             O gráfico abaixo mostra a quantidade de enalapril 10mg/20mg dispensados
nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina.


            18000

            16000

            14000

                                        Enalapril 20 mg (Ouroeste)
            12000

            10000
 Unidades




             8000

             6000                                Enalapril 10 mg (Ouroeste)

             4000
                                                                                  Enalapril 20 mg (Populina)
             2000

                0                                Enalapril 10 mg (Populina)
                       ho




                                                                                                 ril
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                                                de




Gráfico 4 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de enalapril 10mg/20mg dispensadas
nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos municípios de
Ouroeste e Populina.


             Os resultados apresentados no gráfico 4 mostra que tanto o enalapril de 10mg
e 20mg são menos utilizados pela população de Populina, e já na população de
Ouroeste eles são mais utilizados.
             A média do enalapril 20mg foi de 10.738 doses por mês em Ouroeste e em
Populina foi de 1.542 doses por mês.
             A média do enalapril 10mg foi de 3.818,5 doses por mês em Ouroeste e em
Populina foi de 987,5 doses por mês.
31



      O gráfico a seguir mostra a quantidade de losartana 50mg dispensados nas
unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina.


                   20000


                   17500

                                                                                  Losartana 50 mg (Ouroeste)
                   15000


                   12500
        Unidades




                   10000


                    7500


                    5000
                                                                                       Losartana 50 mg (Populina)
                    2500


                      0
                              ho




                                                                                                   ril
                                                                                 iro
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                                                                       o




                                                                                                            io

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                                                                                           rço
                                                                       eir




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                                                                                                                 jun
                                                                                        ma
                                                                    jan
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                                                                             fev
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                                                       de




Gráfico 5 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de losartana potássica 50mg
dispensadas nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos
municípios de Ouroeste e Populina.



      Os resultados apresentados no gráfico 5 mostra que há uma grande diferença
no uso da losartana, sendo que em Ouroeste a dispensação é maior, porém com
grandes variações entre os meses. Supondo assim que há uma possibilidade do
município de Ouroeste investir mais em medicamentos que não compõem o
Programa Dose Certa.
      E pode observar também que há uma discreta queda na dispensação de
losartana no município de Populina, supondo que possa ser devido este
medicamento estar disponível gratuitamente no Programa Farmácia Popular.
Enquanto, no município de Ouroeste, houve um dispensação do medicamento
losartana e um crescimento próximos dos 150% no período de análise.
       A média do losartana 50mg foi de 10.738 doses por mês em Ouroeste e em
Populina foi de 1.292,4 doses por mês.
32



              O gráfico a seguir mostra a quantidade de hidroclorotiazida 25mg/50mg
dispensados nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e
Populina.


              14000

                                                           Hidroclorotiazida 25 mg (Ouroeste)
              12000


              10000


               8000
   Unidades




               6000
                                                   Hidroclorotiazida 25 mg (Populina)


               4000                                   Hidroclorotiazida 50 mg (Populina)


               2000

                                                                              Hidroclorotiazida 50 mg (Ouroeste)
                  0
                         ho




                                                                                                  ril


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                                                                                  iro
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                                                                                                        ma
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                                                  de




Gráfico 6 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de hidroclorotiazida 25mg/50mg
dispensadas nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos
municípios de Ouroeste e Populina.


              Os resultados apresentados no gráfico 6 mostra que o uso de hidroclorotiazida
25mg é maior na população de Ouroeste, enquanto o hidroclorotiazida 50mg são
menos utilizados pelos municípios e a quantidade dispensada pelo município de
Ouroeste é relativamente constante.
              A média do hidroclorotiazida 25mg foi de 10.030,9 doses por mês em Ouroeste
e em Populina foi de 7.742,5 doses por mês.
              A média do hidroclorotiazida 50mg foi de 1.768,3 doses por mês em Ouroeste
e em Populina foi de 2.008,3 doses por mês.
33



                                   CONCLUSÃO




         Com o presente trabalho pode-se concluir:
         1) O município de Ouroeste-SP contribui com um investimento financeiro
percapto maior que o município de Populina-SP com estimativas de R$ 795,45 e R$
377,60 por habitante ano respectivamente.
         2) O Captopril de 25mg foi o medicamento mais dispensado na UBS de
Populina enquanto na UBS de Ouroeste foi o Enalapril 20mg.
         3) Os medicamentos mais dispensados são integrantes do Programa Dose-
Certa.
         4) O medicamento Losartana é mais utilizado pela saúde pública, no
município de Ouroeste em relação ao Município de Populina-SP.
34



REFERÊNCIAS



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35



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mos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf> Acesso em: 12 jul. 2011.
VASCONCELLOS, A. B.; RECINE, E.; CARVALHO, M. F. C. C. Guia Alimentar para
População Brasileira. Brasília-DF, 2008. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira.pdf
> Acesso em: 06 out. 2011.
36



            APÊNDICE


                                             Medicamentos Dispensados na UBS de Ouroeste
Medicamentos      jul/10   ago/10   set/10    out/10    nov/10    dez/10    jan/11       fev/11     mar/11       abr/11       mai/11   jun/11    Total
Captopril 25mg        30    9.270    5.960     5.806     5.970     4.430     4.520        6.310      4.020         4.570       5.320    3.720    59.926
Captopril 50mg     1.230    3.510    1.200     1.380     1.710      900       960         1.590       840          1.620       2.191     750     17.881
Enalapril 5mg        340      770     180          0       60      1.350      120          120        850            510        180      240      4.720
Enalapril 10mg     3.660    3.690    4.570     2.960     4.890     4.192     1.654        4.346      4.040         4.400       3.910    3.510    45.822
Enalapril 20mg   11.200     9.080   11.320    10.899     8.241     9.580    10.180       16.760      9.770        10.120      12.050    9.656   128.856
Losatana 50mg      7.330    4.558    3.924    19.020      980      7.020    14.456       11.915      9.190        14.644      13.220   14.246   120.503
Losatana 100mg       150      210     360         90      320       480       480          180        270            372        145      653      3.710
HCTZ 25mg          3.020   12.320    9.070    12.970    11.780     9.580    10.536       10.125      8.990        11.730      11.200    9.050   120.371
HCTZ 50mg          1.970    2.270    1.500     2.140     1.930     1.360     1.950        1.960      1.270         1.710       1.630    1.530    21.220
Outros           24.967    21.972   23.861    22.826    15.664    22.972    24.476       19.044     18.223        27.680      22.368   20.894   264.947
Total            53.897    67.650   61.945    78.091    51.545    61.864    69.332       72.350     57.463        77.356      72.214   64.249   787.956




                                             Medicamentos Dispensados na UBS de Populina
Medicamentos     jul/10    ago/10   set/10     out/10    nov/10    dez/10    jan/11        fev/11     mar/11      abr/11      mai/11   jun/11    Total
Captopril 25mg    8.085     6.910     8.193     5.940     7.950     6.160     5.980         7.075      7.680       8.260       9.830    7.830    89.893
Captopril 50mg    2.190     1.410     1.590     1.455     1.410      991      1.080         1.041        900         703           0     855     13.625
Enalapril 10mg    1.665     1.370     1.480     1.780     1.560     1.580     1.845           570            0            0        0        0    11.850
Enalapril 20mg    1.740     1.140     1.560     1.460     1.380     1.380     1.590         1.600      1.480       2.070       1.545    1.560    18.505
Losatana 50mg     1.920     1.279     2.550     1.990     2.280      240             0      2.721      2.370              0        0     159     15.509
HCTZ 25mg         9.130     4.940     8.285     6.280    11.430    10.530     8.770         9.155      7.275       4.750       6.240    6.125    92.910
HCTZ 50mg         1.860     2.290     2.220     2.310        60      150      1.380         1.170      2.340       3.870       3.210    3.240    24.100
Outros            5.510     3.735     3.170     7.038     3.925     3.571     3.584         3.900      5.127       4.901       3.650    3.645    51.756
Total            32.100    23.074    29.048    28.253    29.995    24.602    24.229        27.232     27.172      24.554      24.475   23.414   318.148

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Levantamento de medicamentos anti hipertensivos mais utilizados nos municípios de ouroeste e populina localizados no noroeste paulista

  • 1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DEFERNANDÓPOLIS ANDRÉA LUMIKO SHINYA HELOISA MORISSUGUI MILENA MORAIS DE MENEZES WELLINGTON DE MORAIS MENEZES LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS MAIS UTILIZADOS NOS MUNICÍPIOS DE OUROESTE E POPULINA LOCALIZADOS NO NOROESTE PAULISTA FERNANDÓPOLIS – SP 2011
  • 2. ANDRÉA LUMIKO SHINYA HELOISA MORISSUGUI MILENA MORAIS DE MENEZES WELLINGTON DE MORAIS MENEZES LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS MAIS UTILIZADOS NOS MUNICÍPIOS DE OUROESTE E POPULINA LOCALIZADOS NO NOROESTE PAULISTA Monografia do Curso de Farmácia apresentada à Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito parcial para obtenção do Grau em Farmácia. Orientador: Prof. Ms. Ocimar Antônio de Castro FERNANDÓPOLIS - SP 2011
  • 3. ANDRÉA LUMIKO SHINYA HELOISA MORISSUGUI MILENA MORAIS DE MENEZES WELLINGTON DE MORAIS MENEZES LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS MAIS UTILIZADOS NOS MUNICÍPIOS DE OUROESTE E POPULINA LOCALIZADOS NO NOROESTE PAULISTA Monografia do Curso de Farmácia apresentada à Fundação Educacional de Fernandópolis como requisito parcial para obtenção do Grau em Farmácia. Aprovada em ___de _________ de 2011 Examinadores: ____________________________ Prof. Ms. Ocimar Antônio de Castro Curso Farmácia ____________________________ Prof. Ms. Roney Eduardo Zaparoli Curso: Farmácia ____________________________ Prof. Ms. Jeferson Leandro de Paiva Curso: Farmácia
  • 4. Agradeço a Deus primeiramente por ter me dado à chance de realizar mais uma etapa nesta vida. Agradeço aos meus familiares, ao Onaldo e Satie, parentes e amigos por ter me apoiado durante o curso. E em especial agradeço aos meus filhos Caio e Talita, que juntos encaramos esta luta sem nos abater e nos apoiando de forma doce e compreensiva. Andréa Lumiko Shinya Aos meus pais: Mitie e Miyoshi, irmãos: Cristiane e André e namorado Emerson a minha homenagem da mais profunda e eterna gratidão pelos desafios lançados em minha vida que, sabiamente, vocês me ajudaram e ajudam a escolher a melhor opção. Amo vocês! Obrigada! Heloisa Morissugui À Deus, pois sem ele nada seria possível. Aos meus pais Osvaldo e Zaida, irmãos Wellington e Leidiane, pelo apoio, dedicação e compreensão. Ao meu namorado Marcelo, por estar sempre ao meu lado me incentivando e me ajudando nos momentos em que mais precisei. Obrigada! Milena Morais de Menezes Primeiramente a Deus, depois para meus pais Osvaldo e Zaida, minhas irmãs Milena e Leidiane e também para minha namorada Anne que sempre me ajudou e incentivava nas horas que eu precisava. A todos vocês um forte abraço e um beijo no coração de cada um. Obrigado! Wellington de Morais Menezes
  • 5. A presente monografia só foi realizada graças ao auxilio de algumas pessoas que foram essenciais na conclusão dessa pesquisa: nossos pais, filhos, amigos, a farmacêutica Gisele Paiola e a técnica em farmácia Alessandra Ribeiro que nos ajudaram na coleta de dados nos Postos de Saúde. Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos abençoado ao longo de toda nossa caminhada. Aos nossos pais pela oportunidade, paciência e compreensão que depositaram em nós, em torno de todos esses anos, em busca da realização dos nossos sonhos de sermos Farmacêuticos. Agradecemos ao nosso orientador, professor e amigo Ocimar Antônio de Castro, por todos os ensinamentos, pela sua dedicação e compreensão e horas dedicadas para a conclusão deste trabalho, e pelos momentos que passamos juntos durante o curso. A todos os farmacêuticos que permitiram que nós estagiássemos em seus estabelecimentos. E finalmente agradecemos aos professores que transmitiram seus ensinamentos ao decorrer do curso.
  • 6. RESUMO Dentre as doenças que mais acomete a população idosa no Brasil e no mundo destaca-se a Hipertensão. Esta patologia é caracterizada pelo aumento dos níveis pressóricos causando graves lesões dos órgãos. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma consulta aos dados de dispensação dos principais medicamentos anti-hipertensivos nos municípios de Ouroeste e Populina dentre os meses de julho/2010 a junho/2011. Os resultados indicaram que Ouroeste teve um aumento no número de dose de 13%, enquanto Populina teve uma queda de 13%. O principal medicamento dispensado em Populina foi captopril 25mg, sendo que em Ouroeste foi o enalapril 20mg. O medicamento associado a um anti-hipertensivo mais utilizado em ambos os municípios foi o hidroclorotiazida 25mg. O medicamento losartana mesmo não fazendo parte do Programa “Dose Certa” foi utilizado em grande quantidade em Ouroeste. Através dos resultados pode ser concluído que a quantidade dispensada de dose por habitantes foi maior em Ouroeste. Palavras- chaves: Anti-hipertensivos; Dispensação; Populina; Ouroeste.
  • 7. ABSTRACT Among the diseases that most affects the elderly population in Brazil and the world stands Hypertension. This pathology is characterized by increased blood pressure causing severe organ damage. This study aimed to perform a query to the data of the main dispensing antihypertensive drugs in the cities of Gold and Populina from the month of July/2010 to June/2011. The results indicated that gold had an increase in dose of 13%, while Populina fell by 13%. The main drug was dispensed in Populina captopril 25mg, and in gold was 20mg, enalapril. The drug associated with an antihypertensive used most in both counties was 25 mg hydrochlorothiazide. The drug losartan though not part of the "One Dose" was used in large amount in gold. Through the results can be concluded that the quantity dispensed dose per inhabitant was higher in gold. Keywords: Anti-hypertensive drugs; Dispensation; Populina; Ouroeste.
  • 8. LISTA DE FIGURA Figura 1 - Tratamento não medicamentoso .......................................................... 16 Figura 2 - Mecanismo de Ação dos IECA ............................................................. 18
  • 9. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Percentual de doses de anti-hipertensivos dispensados ..................... 26 Gráfico 2 – Quantidade total de doses de anti-hipertensivos dispensados ........... 27 Gráfico 3 - Quantidade total de doses de captopril 25mg/50mg dispensados ...... 29 Gráfico 4 - Quantidade total de doses de enalapril 10mg/20mg dispensados ...... 30 Gráfico 5 - Quantidade total de doses de losartana 50mg dispensados ............... 31 Gráfico 6 - Quantidade total de doses de hidroclorotiazida 25/50mg dispensados32
  • 10. LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Classificação da Pressão Arterial ........................................................ 13 Tabela 2 – Classificação de Fármacos Anti-hipertensivos .................................... 17
  • 11. LISTA DE ABREVIATURAS cm – Centímetro ECA – Enzima conversora de angiotensina EDRF – Fator relaxante derivado do endotélio FURP – Fundação para Remédio Popular g/dia – Grama por dia HA – Hipertensão Arterial Sistêmica HCTZ – Hidroclorotiazida IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IECA – Inibidores da enzima conversora de angiotensina kg/m2 – Quilograma por metro quadrado km2 – Quilômetro quadrado mL – Mililitro mmHg – Milímetros de Mercúrio SRAA – Sistema renina-angiotensina-aldosterona β – Beta
  • 12. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12 1.1 CONSEQUÊNCIAS DA HIPERTENSÃO ........................................................ 13 1.2. CONTROLE DA HIPERTENSÃO ................................................................... 14 1.2.1. Tratamento não medicamentoso ................................................................. 14 1.2.2. Tratamento medicamentoso ........................................................................ 17 1.3. MEDICAMENTOS NA HIPERTENSÃO.......................................................... 18 1.3.1. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ........................... 18 1.3.2. Antagonista dos receptores da angiotensina II ............................................ 19 1.3.3. Diuréticos .................................................................................................... 19 1.3.4. Outros.......................................................................................................... 20 1.4. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM O PACIENTE HIPERTENSO .......... 21 2. OBJETIVO ........................................................................................................ 24 3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................ 25 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 26 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 33 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 34 APÊNDICE ............................................................................................................ 36
  • 13. 12 INTRODUÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HA) é o agravo mais comum na população adulta em todo o mundo e um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares (SILVA, 2006). A pressão arterial elevada geralmente é causada por uma combinação multifatorial. Evidências epidemiológicas indicam que a herança genética, estresse, tabagismo, obesidade, fatores ambientais e dieta (maior ingestão de sal e menor ingestão de cálcio) podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão (KATZUNG, 2005). Diretrizes diagnósticas de hipertensão arterial estabelecem valores de 140 mmHg para a pressão sistólica (pressão arterial máxima exercida sobre as paredes elásticas das artérias durante a contração dos ventrículos, sístole) e de 90 mmHg para a diastólica (pressão arterial mínima registada durante a diástole, em que os músculos cardíacos relaxam e os ventrículos enchem-se de sangue) como critério de diagnóstico. E o diagnóstico de pré-hipertensão corresponde o valor entre 120 e 140 mmHg para a pressão sistólica e de 80 e 90 mmHg para a pressão diastólica (FUCHS, WANNMACHER, FERREIRA, 2006). Doenças crônicas, e dentre elas a hipertensão, possui maior incidência com o envelhecimento. À medida que uma população envelhece o percentual da população com o acometimento do controle pressórico aumenta. No Brasil, segundo o IBGE, em 2008, mais de 53% da população idosa (60 anos ou mais de idade) sofre com o problema (SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS, 2010). Outro fator que pode vir a desencadear a Hipertensão é a má alimentação. E decorrente desta má alimentação a população brasileira está tornando mais obesa. Uma pesquisa realizada pelo IBGE entre os anos de 2008 e 2009 no Brasil, a obesidade atinge 16,9% das mulheres e 12,4% dos homens com mais de 20 anos; 4,0% das mulheres e 5,9% dos homens entre 10 e 19 anos; e 11,8% das meninas e 16,6% dos meninos e entre 5 a 9 anos (PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES, 2008). A falta de controle da hipertensão danifica os vasos sanguíneos renais, cardíacos e celebrais, leva a uma incidência maior de insuficiência renal,
  • 14. 13 coronariopatias e acidentes vasculares cerebrais. O diagnóstico da hipertensão não deve ser realizado a partir do relato de sintomas pelo paciente, em razão da doença ser assintomática e nem avaliar a pressão arterial com apenas uma aferição. Tanto como um hipertenso pode ter momentos do dia em que a pressão esteja dentro ou próximo da faixa de normalidade, assim como uma pessoa sem hipertensão pode apresentar elevações pontuais de pressão arterial devido a fatores como estresse e esforço físico (KATZUNG, 2005). Tabela 1 – Classificação da Pressão Arterial. Pressão Sistólica Pressão Diastólica Classificação (mmHg) (mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe 130-139 85-89 Hipertensão Estágio 1 140-159 90-99 Hipertensão Estágio 2 160-179 100-109 Hipertensão Estágio 3 180 110 Hipertensão Sistólica Isolada 140 < 90 Classificação da Pressão Arterial (>18 anos) Fonte: MION et. al. Quando a pressão sistólica e diastólica de um paciente situa-se em categoria diferente a maior deve ser utilizado para classificação da pressão arterial. 1.1 Consequências da Hipertensão O diagnóstico da hipertensão geralmente prevê as consequências do distúrbio para o paciente já que dificilmente é conhecido a sua causa. Estudos epidemiológicos indicam que os riscos de lesão renal, cardíaca e cerebral estão relacionados com o grau de elevação da pressão arterial (S ILVA, 2006). A expectativa de vida pode reduzir até 16,5 anos quando a hipertensão não é controlada. Os principais órgãos do corpo que sofrem com a hipertensão têm desgastes semelhantes a uma aceleração do envelhecimento. Os hipertensos que não fazem o controle da pressão arterial têm maiores chances de adquirir doenças fatais ou incapacitantes do coração (angina, infarto, insuficiência cardíaca, hipertrofia e arritmia), do cérebro (derrames, trombose e demência), dos rins (insuficiência renal, necessidade de diálise), das artérias (entupimento arterial e aneurisma), dos
  • 15. 14 olhos (cegueira, queda de acuidade visual) entre outras disfunções (MALACHIAS, 2010). 1.2 Controle da Hipertensão O objetivo de qualquer programa de tratamento da hipertensão seja este, não medicamentoso, medicamentoso ou a associação destas duas estratégias para pacientes hipertensos é prevenir a morbidade e mortalidade pela cardiopatia vascular (III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1999). O tratamento não medicamentoso é feito por meio de mudanças do estilo de vida que favoreça a redução da pressão arterial: 1) Redução de peso corporal e manutenção do peso ideal, 2) Redução de ingestão de sódio, maior ingestão de potássio, 3) Redução de consumo de bebidas alcoólicas, 4) Exercícios físicos regulares e abandono do tabagismo (BISSON, 2007). O tratamento medicamentoso associado ao não medicamentoso para pacientes hipertensos é prevenir a morbidade e mortalidade por causas cardiovasculares através da manutenção de uma pressão arterial abaixo de 140 mmHg de pressão sistólica e 90 mmHg de pressão diastólica, respeitando as característica individuais, a presença de doenças ou condições associadas ou características peculiares e a qualidade de vida dos pacientes (III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1999). 1.2.1 Tratamento não medicamentoso Redução de peso corporal e manutenção do peso ideal: índice de massa corporal (peso em quilogramas dividido pela altura ao quadrado em metros) inferior a 25 kg/m 2 e circunferência da cintura inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres, embora a redução de 5% a 10% do peso corporal inicial já é suficiente para a redução da pressão arterial (REVISTA PRÁXIS, 2009). A redução do peso está relacionada à queda da insulinemia, a diminuição da sensibilidade ao sódio e à diminuição da atividade do sistema nervoso simpático (MION et. al, 2007).
  • 16. 15 Redução de ingestão do sódio: o consumo de sal diário deve-se ingerir no máximo 5 g/dia, que corresponde a uma colher de chá de sal, sendo que a quantidade consumida pela população é de 10g/dia. Isso significa que deve ser reduzido pela metade o consumo de sal pela população, pois essa quantidade é suficiente para atender às necessidades de iodo (VASCONCELLOS, RECINE, CARVALHO, 2008). Recomenda-se a redução de sal adicionado aos alimentos, evitar o saleiro à mesa e reduzir ou abolir os alimentos industrializados e também é recomendada a substituição do cloreto de potássio no lugar de sal, como forma de redução de consumo de sódio ou suplementação de potássio, porém é contraindicado em pacientes com risco de hipercalemia (MION et. al, 2007). Maior ingestão de potássio: uma dieta rica em vegetais e frutas possui de 2 a 4 gramas de potássio/dia e pode ser útil na redução da pressão e prevenção da hipertensão arterial. Os sais substitutos a base de cloreto de potássio reduz o cloreto de sódio entre 30 e 50%, tornando-os muito úteis para reduzir a ingestão do sódio. (BISSON, 2007). Recomenda-se cuidados com medicamentos à base de potássio como expectorantes, em indivíduos suscetíveis à hipercalemia, principalmente portadores de insuficiência renal ou em uso de IECA, antagonista do receptor AT1 ou diuréticos poupadores de potássio (MION et. al, 2007). Redução do consumo de bebidas alcoólicas: recomenda-se o consumo de bebidas alcoólicas, a no máximo, 30 g/dia de etanol para homens e 15 g/dia para mulheres ou indivíduos com baixo peso, equivalente a 625 ml de cerveja; ou 312,5 ml de vinho; ou 93,7 ml de uísque, vodka ou aguardente e abandono para pacientes que não se enquadram nesses limites de consumo (MION et. al, 2007). Exercícios físicos Regulares: existe uma relação inversa entre a incidência de hipertensão e o grau de atividade física, isso significa que exercício físico regular reduz a pressão (BISSON, 2007). Pacientes hipertensos devem ser submetidos à avaliação clínica especializada, exame pré-participação (para eventual ajuste da medicação) e recomendações médicas relacionadas aos exercícios físicos antes de iniciarem programas regulares de exercícios físicos. Já hipertensos no estágio 3 (pressão sistólica 180 mmHg e pressão diastólica 110 mmHg) só devem iniciarem exercícios após o controle da pressão arterial. (MION et. al, 2007).
  • 17. 16 Abandono de Tabagismo: terapias reposicionais com nicotina podem ser usadas com segurança na abolição do tabagismo. Transitório e pequeno impacto cardiovascular pode ser observado no abandono do tabagismo pelo eventual descontrole de peso observado, mas não deve ser negligenciado (MION et. al, 2007). A aferição da pressão arterial é o elemento-chave para o estabelecimento da pressão arterial e a avaliação da eficácia do tratamento. Em toda avaliação de saúde é aferido à pressão do paciente. Alguns estudos têm mostrado que nem sempre a medida da pressão arterial é realizada de forma adequada (REVISTA PRÁXIS, 2009). De acordo com a Revista Práxis (2009) para se aferir a pressão arterial é preciso de alguns procedimentos: Explicar o procedimento ao paciente; Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo; Evitar barriga cheia; Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes; Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimento e não fumar 30 minutos antes; Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; Remover roupas do braço o qual será colocado o manguito; Posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e com cotovelo levemente fletido; Solicitar para que não fale durante a aferição. Figura 1: Tratamento não medicamentoso Fonte: EU SOU 12 POR 8, 2011
  • 18. 17 1.2.2 Tratamento medicamentoso O tratamento medicamentoso deve ser baseado por dois princípios: 1) estudos farmacológicos dos fármacos. 2) perfil individual e único do paciente, tendo como o mediador destes o clínico, o qual é preparado para adequar os dois elementos (SILVA, 2006). A tabela 2, indicada a seguir, mostra a classificação farmacológica dos fármacos em relação aos principais medicamentos comercializados no Brasil. GRUPOS REPRESENTANTE DIURÉTICOS Tiazínicos e Congêneres Hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida* De alça Furosemida, ácido etacrínico, bumetanida Poupadores de potássio Espironolactona, triantereno, amilorida ANTAGONISTA ADRENÉRGICO Bloqueador beta Não-seletivos Propranolol, timolol, nadolol, pindolol Seletivos Metoprolol, atenolol Bloqueador beta e alfa Labetalol Bloqueadores de alfa Prazosina, terazosina, doxazosina Bloqueadores centrais Metildopa, clonidina, guanabenzo Antiadrenérgico Reserpina, guanetidina Bloqueador ganglionar Trimetafano BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO Diidropiridínicos Nifedipino, anlodipino, felodipino, isradipino, nicardipino Outros Verapamil, diltiazem VASODILATADORES DIRETOS Hidralazina, minoxidil, diazóxido, Nitroprussiato de sódio, nitroglicerina ANTAGONISTA DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA Antagonista da enzima de Captopril, enalapril, lisinopril, conversão da angiotensina ramipril, fosinopril, perindopril Bloqueadores de Losartana, ibesartano, candesartano, receptores da angiotensina telmisartano, valsartano *Quimicamente diversos, mas farmacologicamente equivalentes a tiazínicos. Tabela 2 – Classificação de Fármacos Anti-hipertensivos. Fonte: (FUCHS, WANNMACHER, FERREIRA, 2006).
  • 19. 18 1.3 Medicamentos na Hipertensão 1.3.1 Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) Figura 2: Mecanismo de Ação dos IECA Fonte: FAZ FÁCIL, Pressão Arterial Alta II, 2011 O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) age através da liberação de renina pelos rins, que é estimulado pelo sistema simpático, esse peptídeo (renina) atuará sobre o angiotensinogênio (produzido no fígado e encontrado no plasma), transformando-o em angiotensina I, que será convertido em angiotensina II através da enzima conversora de angiotensina e essa conversão se dará através da passagem da circulação pelos pulmões. A angiotensina II eleva a pressão arterial por múltiplos fatores: pela sua ação vasoconstritora, pela sua estimulação de liberação de aldosterona (que irá promover aumento na retenção de sódio e água) e pela elevação do volume sanguíneo, a perda de um ou mais controles do sistema apresentado identifica os efeitos de aumento da pressão arterial (SILVA, 2006). Os fármacos inibidores da ECA são potencialmente ativos no controle da hipertensão, pois a ação inibidora da ECA dificulta a transformação da angiotensina I
  • 20. 19 em angiotensina II, diminuindo a ação vasoconstritora e a liberação da aldosterona, consequentemente diminuindo a pressão arterial. Além da ação inibitória da enzima conversora, tais fármacos, também inibem a cininase II, causando uma exacerbação do sistema cinina-calicreína que através do fator relaxante derivado do endotélio (EDRF) e de prostaciclinas promove a vasodilatação. O aumento das prostaglandinas promove o aumento da bradicinina, que é responsável pelos efeitos indesejáveis como a tosse seca (SILVA, 2006). 1.3.2 Antagonista dos receptores da angiotensina II Os antagonistas dos receptores da angiotensina II, como losartana e o valsartano inibem a ação da angiotensina II por meio do bloqueio especifico de seus receptores, apresentam uma maneira mais eficaz de reduzir a ação do angiotensina do que os IECA que bloqueiam apenas a parte da conversão do angiotensina I em angiotensina II (GRAHAME-SMITH, ARONSON, 2004). A ação intrínseca da angiotensina ll consiste na liberação de aldosterona que por sua vez produzirá um aumento da retenção de sódio e água e também levará a uma vasoconstrição e aumento da liberação de noradrenalina. À medida que o antagonista de angiotensina ll é administrado ocorre o antagonismo total e competitivo com o receptor AT1 levando a uma vasodilatação, diminuindo a excreção de sódio e atividade da noradrenalina será diminuída, desta forma diminuindo a pressão arterial (SILVA, 2006). 1.3.3 Diuréticos Os fármacos diuréticos possuem ação primária sobre o néfron. Os mecanismos exatos não são totalmente esclarecidos pelos quais os diuréticos baixam a pressão arterial, mas a princípio eles produzem leve depleção de sódio, ocasionando à diminuição do fluido extracelular e do débito cardíaco. Com terapia mais prolongada, ocorre diminuição da resistência vascular periférica e restauração do débito cardíaco por causa da depleção de sódio. Acredita-se que o sódio contribua para a resistência periférica, aumentando a rigidez vascular e a atividade
  • 21. 20 neural, possivelmente ocasionado pelo cálcio intracelular. Há depleção do sódio através da inibição do transporte de eletrólitos nos túbulos renais (SILVA, 2006). 1.3.4 Outros São descritas outras classes de anti-hipertensivos também na literatura tais como: Ação central: O mecanismo de ação está relacionado com o estímulo dos receptores alfa-2-adrenérgicos pré-sinápticos e/ou os receptores imidazolidínicos no sistema nervoso central, reduzindo a descarga simpática. A eficácia desse grupo de medicamentos anti-hipertensivos como monoterapia geralmente é discreta, necessitando associar com medicamentos de outros grupos particularmente quando existem evidências de hiperatividade simpática (III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 1999). Bloqueadores ganglionares: bloqueiam os receptores nicotínicos, bloqueando os canais iônicos, não sendo seletivos para o sistema simpático ou parassimpático, tem sido utilizados mais de modo experimental, e, pouco usados na terapêutica, pois, possui ações complexas e imprevisíveis. Geralmente, não são ativos como bloqueadores neuromusculares, e, devido aos múltiplos efeitos colaterais, segundo alguns autores, a maioria dos fármacos bloqueadores ganglionares são considerados obsoletos (OLIVEIRA, 2008). Vasodilatadores diretos: Os medicamentos desse grupo atuam diretamente sobre a musculatura da parede vascular, promovendo relaxamento muscular com consequente vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. Em decorrência da vasodilatação arterial direta, promovem retenção hídrica e taquicardia reflexa, o que opõe seu uso como monoterapia, devendo ser utilizados associados a diuréticos e/ou betabloqueadores (MION et. al, 2007). Betabloqueadores: Segundo o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial em 1999, o mecanismo de ação dessa classe de anti-hipertensivo é complexo, envolve diminuição do débito cardíaco (ação inicial), redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das
  • 22. 21 catecolaminas nas sinapses nervosas. São eficazes como monoterapia, comprovando sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Esses medicamentos são de primeira opção na hipertensão arterial associada à doença coronariana ou arritmias cardíacas. E são úteis em pacientes com síndrome de cefaléia de origem vascular (enxaqueca). Antagonistas dos canais de cálcio: O mecanismo de ação de anti- hipertensivos dos antagonistas dos canais de cálcio está relacionado com redução da resistência vascular periférica por diminuição da concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares. Apesar do mecanismo final comum, esse grupo de anti-hipertensivos é dividido em 3 subgrupos: fenilalquilaminas, benzotiazepinas e diidropiridinas devido suas características químicas e farmacológicas diferentes. São medicamentos eficazes como monoterapia pela sua eficiência na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares (MION et. al, 2007). Bloqueadores pós-ganglionares neuronais, Alfa-bloqueadores, Antagonistas dos canais de cálcio (FUCHS, WANNMACHER, FERREIRA, 2006). 1.4 Assistência Farmacêutica com o Paciente Hipertenso O Programa de Assistência Farmacêutica foi implantado no Brasil em 1995 e tornou a dispensação dos medicamentos, aos pacientes que os necessitam, como ato que visa garantir o não desperdício dos recursos investidos na consulta médica e nos exames laboratoriais. Tal ação é significativa para evitar o uso dos serviços de saúde várias vezes pelo mesmo paciente e ainda evitar internações desnecessárias, as quais a única maneira de fornecer ao paciente a medicação indicada (GUEDES, 2003). O Programa de Assistência Farmacêutica do Estado de São Paulo é conhecido por “Dose Certa” e é um dos mecanismos utilizados, pela esfera estadual, na sua contra-partida ao fornecimento regular e gratuito dos medicamentos básicos prescritos para as doenças mais frequentes (hipertensão, infecções, parasitoses intestinais, etc.) aos municípios integrantes do programa. Seu objetivo não é somente permitir acesso da população mais carente aos medicamentos necessários à manutenção ou recuperação de sua saúde, mas também melhorar a qualidade da
  • 23. 22 assistência nessas unidades, recuperando o papel da unidade básica de saúde, como referência para a assistência primária de uma região e iniciar um processo de "padronização de medicamentos", que passou a ser valorizado e respeitado pelos médicos (GUEDES, 2003). A seleção de medicamentos essenciais foi realizada a partir da demanda histórica de consumo de medicamentos fornecida pelos municípios e a adequação à Sétima Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, capacidade de produção do medicamento pela FURP (Fundação para Remédio Popular), que possibilita a garantia de continuidade do fornecimento com medicamentos de qualidade (COSENDEY et. al, 2000). A distribuição dos medicamentos do Programa de Assistência Farmacêutica é feita pela FURP, baseada na análise do consumo, elaborada pelo Sistema de Informação do Programa de Assistência Farmacêutica. Os farmacêuticos de cada município consolidam relatórios de consumo mensal de cada UBS, que são remetidos às Diretorias Regionais de Saúde. Estas, por sua vez, relatam através de mapas o consumo de suas regiões, enviando a informação consolidada para a Secretaria Estadual de Saúde que faz os pedidos à FURP de acordo com o cronograma de pedido/entrega. O prazo estabelecido é de sete dias entre pedido e entrega. A entrega dos medicamentos é feita com regularidade diretamente às Unidades Básica de Saúde, sempre pelo mesmo funcionário da FURP e é recebida por pessoas autorizadas pelo Secretário Municipal de Saúde (COSENDEY et. al, 2000). Há também o Programa de Assistência Farmacêutica de Saúde Mental, o “Dose Certa da Saúde Mental”, o qual dispensa de medicamentos para os atendimentos de saúde mental, o Programa de Medicamentos de Alto Custo, que conta com a ajuda do Ministério da Saúde, atende as doenças consideradas de caráter individual para pacientes que necessitam tratamento longo ou até permanente, com uso de medicamentos de custo elevado, que, por este motivo, não poderiam ser adquiridos pelos próprios paciente, o Programa de Doença Sexualmente Transmissíveis-Aids, que fornecer desde 1996, a todos os pacientes, as mais modernas drogas anti-retrovirais, que teve como consequência a redução de mortalidade desta doença. Programa de Assistência Integral ás Vítimas de Violência Sexual, destacamos o projeto "Bem-Me-Quer", que vem prestando
  • 24. 23 atendimento bio-psico-social e jurídico a mulheres e crianças até quatorze anos vítimas de violência sexual (GUEDES, 2003). Programa Nacional de Suplementação de Ferro, são dispensados medicamentos como sulfato ferroso e ácido fólico com objetivo de prevenir a Anemia Ferropriva, devendo ser disponível para crianças de 6 meses a 18 meses de idade, gestantes a partir de 20ª semana e mulheres até o 3° mês pós-parto (LIMA, 2011). Programa Saúde da Mulher foi elaborado em 1984, é um dos mais antigos do Ministério da Saúde, o programa oferece um elenco de itens de medicamentos e correlatos: contraceptivos orais e injetáveis, dispositivos intrauterinos (DIU) e diafragma, esses itens são de responsabilidade do Ministério da Saúde de adquirir e distribuir (AUREA, et. al, 2011). Programa de Diabetes, cujo financiamento da insulina é de responsabilidade do Ministério da Saúde, pela aquisição e distribuição para estados e Distrito Federal. E os financiamento dos insumos como seringas com agulha acoplada, tiras reagentes e lancetas para a realização do teste glicêmico são de responsabilidade dos Estados e Distrito Federal (AUREA, et. al, 2011). O Programa de Assistência Farmacêutica obtiveram ótimos resultados: a efetiva relação de co-parceria entre o estado e os municípios; utilização dos medicamentos do programa como instrumento para reorganização dos serviços; recuperação da credibilidade e viabilidade de planejamento da linha de produção da FURP e a integração da assistência farmacêutica às ações e programas de saúde priorizados pelo município (GUEDES, 2003).
  • 25. 24 2 OBJETIVO O presente trabalho objetivou: 1) Realizar um levantamento do uso de medicamentos anti-hipertensivos das Unidades Básicas de Saúde nos municípios de Ouroeste e Populina no período de Julho/2010 a Junho/2011. 2) Realizar uma análise comparativa ao uso dos principais anti-hipertensivos entre os municípios.
  • 26. 25 3 MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia empregada neste trabalho consistiu em quantificar os medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão, dispensados e registrados nas Unidades Básicas de Saúde dos Municípios de Ouroeste e Populina no período de julho de 2010 a junho de 2011. As informações coletadas foram: Quais os medicamentos anti-hipertensivos dispensados; Quantidade de medicamentos anti-hipertensivos dispensados. Para tais quantificações foram disponibilizados os relatórios do Sistema Informatizado do Controle de Medicamentos Dispensados das Unidades Básicas de Saúde dos municípios que já possuem a total informatização do sistema. O Município de Ouroeste: Ouroeste possui 8.405 habitantes e uma renda de R$ 44.571.930,00, segundo o censo 2010 do IBGE, com área de 289 km2, o município começou a se formar por volta de 1950 quando João Velloso realizou um loteamento, fundado oficial em 27 de Janeiro de 1952. Ouroeste foi ganhando novos habitantes de tal forma que o povoado acabou se tornando maior que a sede do Município de Guarani D’ Oeste ao qual pertencia, desencadeando o início do processo de emancipação, tornando município autônomo em 27 de dezembro de 1995 (IBGE CIDADES, 2010). O Município de Populina: A cidade foi denominada de Populina, uma palavra de origem latina, significa: Populis-povo; lina-pequena (pequeno povo), sendo o sentido real da palavra reunião de povos. Há 4.223 habitantes em Populina e contém uma área de 316 km2 e com uma renda de R$ 10.630.737,00, segundo Censo 2010. A primeira família a chegar foi a do Sr. Antônio Alves de Oliveira em 1915 e em seguida a do Sr. Jonas Gonçalves de Menezes. A vila foi se desenvolvendo passando a ser Distrito de Paz de Populina, criada no Município de Estrela D’ Oeste. Populina virou município pela Lei n° 5.285, de 18/02/1959, instalado em 01/01/60 (IBGE CIDADES, 2010).
  • 27. 26 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO O gráfico a seguir representa o percentual de doses dispensadas nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina. Ouroeste Populina 29% 71% Gráfico 1 – Gráfico representativo do percentual da comparação de doses de anti-hipertensivos dispensados nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos municípios de Ouroeste e Populina. Os resultados apresentados no gráfico 1 mostra que na cidade de Ouroeste a dispensação é quase duas vezes e meia maior do que em Populina, pois a quantidade de anti-hipertensivos total dispensado em Ouroeste é de 787.956 doses, enquanto Populina é de 318.148 doses, isso significa que em Ouroeste a porcentagem é de 71% (pela razão entre a quantidade total dispensado em Ouroeste e a quantidade total dispensados pelas duas cidades). A dose por habitantes é de 93,748, sendo 8.405 habitantes em Ouroeste. E a dose por habitante em Populina é de 75,336, possuindo 4.223 habitantes.
  • 28. 27 O gráfico abaixo representa as variações mensais das doses dispensadas nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina. 100000 Parameter Value Error ----------------------------------------------------------------------------- 90000 A B 60445,54545 5292,00119 802,68531 719,04137 ---------------------------------------------------------------------------- R SD N P ---------------------------------------------------------------------------- 80000 0,33288 8598,48419 12 0,29039 ---------------------------------------------------------------------------- Total Doses (Ouroeste) 70000 Unidades 60000 50000 Parameter Value Error --------------------------------------------------------------- A 29431,92424 1547,03626 B -449,16783 210,20084 --------------------------------------------------------------- 40000 R SD N P --------------------------------------------------------------- -0,55989 2513,6364 12 0,05834 --------------------------------------------------------------- 30000 20000 Total Doses (Populina) 10000 ho iro ril io ho to bro o ro ro ro rço eir ab ma os tub mb mb jul ere jun ma tem jan ag ve ze ou fev se no de 2010 2011 Gráfico 2 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de medicamentos anti-hipertensivos dispensados nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos municípios de Ouroeste e Populina. Os resultados apresentados no gráfico 2 indica que dentro do período estudado o número de dose de anti-hipertensivo no município de Ouroeste foi crescente. O aumento de tais medicamentos mostra que para o segundo semestre de 2011 o número de dose dos fármacos aumentaram em 13%. Este aumento demonstra que, ou por ação do município ou estado, houve maior investimento em tais medicamentos. Para o município de Populina há uma discreta queda na dispensação destes medicamentos por parte da rede pública. Essa queda foi de 13%.
  • 29. 28 Ouroeste possui uma renda de R$ 44.571.930,00, sendo estimados 15% do orçamento (R$ 6.685.789,50) destinado à saúde. E a renda de Populina é de R$ 10.630.737,00, sendo estimados 15% do orçamento (R$ 1.594.610,50) destinado à saúde. Isso significa que a despesa de Ouroeste em relação à saúde é 4 (quatro) vezes mais que Populina. Estimado um gasto de R$ 795,45 por habitante ano em Ouroeste e em Populina R$ 377,60 por habitante ano, com a presença do Programa Farmácia Popular (Duas no município) poderia atender 40% mais população em relação à Ouroeste que possui três Farmácias Populares, supõe-se que o Governo Municipal de Populina pode ter passado a dividir a responsabilidade com a rede complementar de saúde para diminuir os gastos, pois a população obtém o mesmo serviço nas drogarias particulares.
  • 30. 29 O gráfico a seguir mostra a quantidade de captopril 25mg/50mg dispensados nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina. 10500 9000 7500 Captopril 25 mg (Populina) 6000 Unidades 4500 Captopril 25 mg (Ouroeste) 3000 Captopril 50 mg (Ouroeste) 1500 Captopril 50 mg (Populina) 0 ho ril to iro ro ro o ho ro io ro rço eir ab ma os mb mb mb tub j ul ere jun ma jan ag ve ze te ou fev se no de Gráfico 3 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de captopril 25mg/50mg dispensadas nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos municípios de Ouroeste e Populina. Os resultados apresentados no gráfico 3 mostra que o uso de captopril 25mg é maior na população de Populina, enquanto o captopril 50mg é menos prescrito pelos médicos dos municípios e as quantidades dispensadas são parecidas e relativamente constantes. Devido a quantidade de captopril 25mg ser dispensado em menor quantidade em Ouroeste e sua população ser maior que Populina, supondo assim que há possibilidade do município de Ouroeste disponibilizar mais opções de medicamentos anti-hipertensivos como enalapril e losartana, diversificando assim o tratamento da hipertensão conforme será mostrado nos gráficos 4 e 5. A média do captopril 25mg foi de 4.993,8 doses por mês em Ouroeste e em Populina foi de 7.491 doses por mês. A média do captopril 50 mg foi de 1.490 doses por mês em Ouroeste e em Populina foi de 1.135,4 doses por mês.
  • 31. 30 O gráfico abaixo mostra a quantidade de enalapril 10mg/20mg dispensados nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina. 18000 16000 14000 Enalapril 20 mg (Ouroeste) 12000 10000 Unidades 8000 6000 Enalapril 10 mg (Ouroeste) 4000 Enalapril 20 mg (Populina) 2000 0 Enalapril 10 mg (Populina) ho ril rço io iro to bro ro ro ho ro o eir ab ma os mb mb tub jul ere jun ma tem jan ag ou ve ze fev se no de Gráfico 4 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de enalapril 10mg/20mg dispensadas nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos municípios de Ouroeste e Populina. Os resultados apresentados no gráfico 4 mostra que tanto o enalapril de 10mg e 20mg são menos utilizados pela população de Populina, e já na população de Ouroeste eles são mais utilizados. A média do enalapril 20mg foi de 10.738 doses por mês em Ouroeste e em Populina foi de 1.542 doses por mês. A média do enalapril 10mg foi de 3.818,5 doses por mês em Ouroeste e em Populina foi de 987,5 doses por mês.
  • 32. 31 O gráfico a seguir mostra a quantidade de losartana 50mg dispensados nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina. 20000 17500 Losartana 50 mg (Ouroeste) 15000 12500 Unidades 10000 7500 5000 Losartana 50 mg (Populina) 2500 0 ho ril iro to ro ro o io ho ro ro rço eir ab ma os mb mb mb tub jul ere jun ma jan ag ve ze te ou fev se no de Gráfico 5 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de losartana potássica 50mg dispensadas nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos municípios de Ouroeste e Populina. Os resultados apresentados no gráfico 5 mostra que há uma grande diferença no uso da losartana, sendo que em Ouroeste a dispensação é maior, porém com grandes variações entre os meses. Supondo assim que há uma possibilidade do município de Ouroeste investir mais em medicamentos que não compõem o Programa Dose Certa. E pode observar também que há uma discreta queda na dispensação de losartana no município de Populina, supondo que possa ser devido este medicamento estar disponível gratuitamente no Programa Farmácia Popular. Enquanto, no município de Ouroeste, houve um dispensação do medicamento losartana e um crescimento próximos dos 150% no período de análise. A média do losartana 50mg foi de 10.738 doses por mês em Ouroeste e em Populina foi de 1.292,4 doses por mês.
  • 33. 32 O gráfico a seguir mostra a quantidade de hidroclorotiazida 25mg/50mg dispensados nas unidades básicas de saúde dos municípios de Ouroeste e Populina. 14000 Hidroclorotiazida 25 mg (Ouroeste) 12000 10000 8000 Unidades 6000 Hidroclorotiazida 25 mg (Populina) 4000 Hidroclorotiazida 50 mg (Populina) 2000 Hidroclorotiazida 50 mg (Ouroeste) 0 ho ril io rço iro to ho bro ro ro ro o eir ab ma os tub mb mb jul ere jun ma tem jan ag ou ve ze fev se no de Gráfico 6 – Gráfico representativo da quantidade total de doses de hidroclorotiazida 25mg/50mg dispensadas nas unidades básicas de saúde referentes ao mês de julho/2010 a junho/2011 nos municípios de Ouroeste e Populina. Os resultados apresentados no gráfico 6 mostra que o uso de hidroclorotiazida 25mg é maior na população de Ouroeste, enquanto o hidroclorotiazida 50mg são menos utilizados pelos municípios e a quantidade dispensada pelo município de Ouroeste é relativamente constante. A média do hidroclorotiazida 25mg foi de 10.030,9 doses por mês em Ouroeste e em Populina foi de 7.742,5 doses por mês. A média do hidroclorotiazida 50mg foi de 1.768,3 doses por mês em Ouroeste e em Populina foi de 2.008,3 doses por mês.
  • 34. 33 CONCLUSÃO Com o presente trabalho pode-se concluir: 1) O município de Ouroeste-SP contribui com um investimento financeiro percapto maior que o município de Populina-SP com estimativas de R$ 795,45 e R$ 377,60 por habitante ano respectivamente. 2) O Captopril de 25mg foi o medicamento mais dispensado na UBS de Populina enquanto na UBS de Ouroeste foi o Enalapril 20mg. 3) Os medicamentos mais dispensados são integrantes do Programa Dose- Certa. 4) O medicamento Losartana é mais utilizado pela saúde pública, no município de Ouroeste em relação ao Município de Populina-SP.
  • 35. 34 REFERÊNCIAS AUREA, A. P.; MAGALHÂES, L. C. G. de; GARCIA, L.P.; SANTOS C. F. dos; ALMEIDA, R. F. de. Programa de Assistência Farmacêutica do Governo Federal: Estrutura Atual, Evolução Dos Gastos Com Medicamento E Primeiras Evidências de Sua Eficiência. Brasília-DF, 2011. Disponível em <http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/tds/td_1658.pdf> Acesso em: 22 nov. 2011. BISSON, M. P. Farmácia Clínica & Atenção Farmacêutica. 2ªed. Barueri, SP: Manole, 2007, pag 143-157. COSENDEY, M. A. E.; BERMUDEZ, J. A. Z.; REIS, A. L. A. dos; SILVA, H. F. da; OLIVEIRA, M. A.; LUIZA, V. L. Assistência farmacêutica na atenção básica de saúde: a experiência de três estados brasileiros, Rio de Janeiro – RJ, Jan./Mar. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102- 311X2000000100018&script=sci_arttext> Acessado em 11 nov. 2011. EU SOU 12 POR 8. Hipertensão. Disponível em: <http://www.eusou12por8.com.br/hipertensao.aspx> Acesso em: 12 nov. 2011. FAZ FÁCIL. Pressão Arterial Alta II. Disponível em: <http://www.fazfacil.com.br/saude/pressao_alta2.html> Acesso em: 12 nov. 2011. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C.; Farmacologia Clínica. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GRAHAME-SMITH, D. G.; ARONSON, J. K. Tratado de Farmacologia Clínica e Farmacoterapia. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. GUEDES, J. S. Oito anos construindo o SUS no Estado de São Paulo, São Paulo – SP, Mai/Aug. 2003. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103- 40142003000200019&script=sci_arttext> Acessado em 11 nov. 2011 IBGE CIDADES. 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1> Acesso em: 22 ago. 2011. III CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, AAP-VR, Volta Redonda. São Paulo-SP, 1999. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica & Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro, 2005. LIMA, G. S. de. Componente Básico de Assistência Farmacêutica. Disponível em <http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/511.pdf> Acesso em: 03 Dez. 2011. MALACHIAS, M. V. B. Saiba mais sobre hipertensão, 2010. Disponível em: <http://www.ache.com.br/_anexos/Folheto-Hipertensao.pdf> Acesso em: 22 ago. 2011.
  • 36. 35 MION, D. Jr.; KOHLMANN, O. Jr.; MACHADO, C. A.; AMODEO, C.; GOMES, M. A. M.; PRAXEDES, J. N.; NOBRE, F.; BRANDÃO, A. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066- 782X2007001500012&lng=en&nrm=iso&tlng=en> Acesso em: 25 ago. 2011. OLIVEIRA, E. A. S. Fármacos Antagonistas Colinérgicos, 2008. Disponível em: <http://www.easo.com.br/Downloads/Farmacos%20Antagonistas%20colinergicos.pdf > Acesso em: 26 ag. 2011. PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES 2008-2009: desnutrição cai e peso das crianças brasileiras ultrapassa padrão internacional. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1 699&id_pagina=> Acesso em: 13 jul. 2011. REVISTA PRÁXIS. Perfil Nutricional Associado ao Índice de Obesidade de Idosos do Centro de Saúde Sebastião Pinheiro Bastos, AAP-VR, Volta Redonda – RJ, 2009. SILVA, P. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresmini mos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf> Acesso em: 12 jul. 2011. VASCONCELLOS, A. B.; RECINE, E.; CARVALHO, M. F. C. C. Guia Alimentar para População Brasileira. Brasília-DF, 2008. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira.pdf > Acesso em: 06 out. 2011.
  • 37. 36 APÊNDICE Medicamentos Dispensados na UBS de Ouroeste Medicamentos jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 Total Captopril 25mg 30 9.270 5.960 5.806 5.970 4.430 4.520 6.310 4.020 4.570 5.320 3.720 59.926 Captopril 50mg 1.230 3.510 1.200 1.380 1.710 900 960 1.590 840 1.620 2.191 750 17.881 Enalapril 5mg 340 770 180 0 60 1.350 120 120 850 510 180 240 4.720 Enalapril 10mg 3.660 3.690 4.570 2.960 4.890 4.192 1.654 4.346 4.040 4.400 3.910 3.510 45.822 Enalapril 20mg 11.200 9.080 11.320 10.899 8.241 9.580 10.180 16.760 9.770 10.120 12.050 9.656 128.856 Losatana 50mg 7.330 4.558 3.924 19.020 980 7.020 14.456 11.915 9.190 14.644 13.220 14.246 120.503 Losatana 100mg 150 210 360 90 320 480 480 180 270 372 145 653 3.710 HCTZ 25mg 3.020 12.320 9.070 12.970 11.780 9.580 10.536 10.125 8.990 11.730 11.200 9.050 120.371 HCTZ 50mg 1.970 2.270 1.500 2.140 1.930 1.360 1.950 1.960 1.270 1.710 1.630 1.530 21.220 Outros 24.967 21.972 23.861 22.826 15.664 22.972 24.476 19.044 18.223 27.680 22.368 20.894 264.947 Total 53.897 67.650 61.945 78.091 51.545 61.864 69.332 72.350 57.463 77.356 72.214 64.249 787.956 Medicamentos Dispensados na UBS de Populina Medicamentos jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 Total Captopril 25mg 8.085 6.910 8.193 5.940 7.950 6.160 5.980 7.075 7.680 8.260 9.830 7.830 89.893 Captopril 50mg 2.190 1.410 1.590 1.455 1.410 991 1.080 1.041 900 703 0 855 13.625 Enalapril 10mg 1.665 1.370 1.480 1.780 1.560 1.580 1.845 570 0 0 0 0 11.850 Enalapril 20mg 1.740 1.140 1.560 1.460 1.380 1.380 1.590 1.600 1.480 2.070 1.545 1.560 18.505 Losatana 50mg 1.920 1.279 2.550 1.990 2.280 240 0 2.721 2.370 0 0 159 15.509 HCTZ 25mg 9.130 4.940 8.285 6.280 11.430 10.530 8.770 9.155 7.275 4.750 6.240 6.125 92.910 HCTZ 50mg 1.860 2.290 2.220 2.310 60 150 1.380 1.170 2.340 3.870 3.210 3.240 24.100 Outros 5.510 3.735 3.170 7.038 3.925 3.571 3.584 3.900 5.127 4.901 3.650 3.645 51.756 Total 32.100 23.074 29.048 28.253 29.995 24.602 24.229 27.232 27.172 24.554 24.475 23.414 318.148