3. Drama vem do verbo grego Dráo= fazer, é a ação;
Drama, no sentido literário, configura um texto
destinado a representação;
Para Aristóteles:
É o gênero que realiza a imitação da realidade por
meio de personagens em ação e não pela forma
narrativa.
4.
5. Normalmente não tem narrador;
Predomina o discurso na segunda pessoa
(tu/vós);
Pressupõe o recurso à linguagem gestual, à
sonoplastia e à luminotécnica;
Interdependência das partes de uma peça;
6. O texto dramático é composto por dois tipos de texto:
Texto principal: a parte ouvida pelos espectadores.
Constituído por:
Texto Secundário ou didascálias : Indicações cênicas,
destinadas ao leitor, ao encenador da peça ou aos atores,
vem em Itálico e/ou (parênteses);
Informa os atores e o leitor sobre a dinâmica do texto
principal;
Monólogo Diálogo Apartes
7.
8. Divididas em:
Atos
• São os momentos de uma
obra correspondentes a
tudo o que acontece em
um mesmo período (uma
manhã, um dia);
“Capítulos”
Cenas
• Indicada pelas entradas e
saídas das personagens ou
pela mudança de cenário
9. Uma peça de teatro divide-se em:
Exposição
• Apresentação
das
personagens
e dos
antecedentes
da ação.
Conflito
• Conjunto de
peripécias
que fazem a
ação
progredirem.
Desenlace
• Desfecho da
ação
dramática.
10. São classificadas (concepção) em:
Planas ou Pernosaem-
tipo
• Não alteram o
comportamento ao
longo da ação
Modeladas ou Redondas
• Evoluem ao logo da
ação, ou seja, ocorrem
mudanças de atitudes e
comportamentos, que
podem surpreender o
espectador.
11. Quando escreve uma peça de teatro, o
dramaturgo pode ter uma intenção:
• Distinguir o Bem e o Mal;
Moralizadora
• Entretenimento, diversão, riso;
Lúdica
• Em relação à sociedade do seu tempo
Crítica
• Transmitir um ensinamento
Didática
14. No séculoVI,Tépsis diz:
“Eu sou Dionísio”
O teatro surge com a Tragédia Grega;
15. Surge no séculoV a.C. no mundo
grego, época de crise de valores, de choque
entre o:
SegundoAristóteles, teria origem no
ditirambo (canto em louvor a Dionísio).
tragos (bode) + oide (canto)
16. A encenação das peças eram feitas
exclusivamente por homens, esses usavam
máscaras;
17. SegundoAristóteles, no capítuloVI de sua
Poética a tragédia é:
Como a mímesis de uma ação de caráter
elevado(importante e completa), num estilo
agradável, executada por atores que
representam os homens de mais forte
psique, tendo por finalidade suscitar terror e
piedade e obter catarse (libertação) dessas
emoções;
18. O tema predominante é o enfrentamento do
herói (com seu próprio caráter, ethos) contra os
deuses e o destino (dáimon);
O personagem comete um crime ou um
erro, inconscientemente, e precisa pagar por
isso ( a hybris);
Seu comportamento deve ser o de um homem
superior, cheio de grandeza ética e capaz de
enfrentar os tormentos a que foi condenado;
19. Ésquilo (524-456 a.C)
Prometeu acorrentado e
a triologia de Orestíada
Sófocles (496-06 a.C)
Édipo rei, Electra e Antígona
Eurípedes (480-406 a.C)
Medeia,As troianas e As suplicantes
20.
21. Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas, recebem de um
oráculo a profecia de que seu filho iria, um dia, matar o
pai e se casar com a mãe. Tentando evitar tamanha
tragédia, Laio manda que um pastor leve seu pequeno
bebê às montanhas e o mate. O pastor, porém, tem
pena do menino e o entrega aos reis de Corinto.
Anos se passam; Tebas é atormentada por uma esfinge
devoradora de homens. Chega à cidade um jovem
chamado Édipo, que desvenda o enigma da esfinge e a
derrota. Como prêmio, casa-se com Jocasta, a
rainha, que havia ficado viúva. Laio, seu finado
marido, havia sido morto na estrada por um forasteiro
desconhecido.
22. Mais alguns anos se passam; Tebas novamente vive um
período de desgraças. O deus Apolo informa aos cidadãos
que o assassino do velho rei vive entre eles, e que esse é o
motivo da vida ruim que levam. O rei
Édipo, furioso, procura a todo custo descobrir quem
matou Laio; acaba descobrindo que foi ele
mesmo, que, na ocasião, pensou que Laio pertencesse a
uma caravana de malfeitores.
A tragédia não para por aí: Édipo também descobre que é
o filho de Laio e Jocasta – aquele bebê que foi
abandonado à morte. Desesperada por ter sido esposa do
próprio filho, Jocasta se suicida, e Édipo, para não mais ver
qualquer coisa desse mundo, cega-se.
23. Édipo Rei é uma das mais
famosas peças do teatro
grego, dentro das tragédias.
Mostra o quanto o homem está
sujeito ao seu próprio destino –
Laio e Jocasta tentaram evitar
que o pior
acontecesse, mas, sem
querer, tudo aconteceu do
mesmo jeito!
A ideia do filho que se envolve
com a mãe deu
origem, posteriormente, a uma
teoria da psicanálise de
Freud, denominada complexo de
Édipo.
24. SegundoAristóteles:
Se volta para os homens de mais fraca
psique, através da mímesis daqueles vívios
que, não causando sofrimento, caem no rídiculo e
produzem o riso.
Comédia vem de komoidía, que tem origem do
festejo popular kômos ou kómas (aldeia);
25. A comédia grega é originária do Canto do
"Kosmos" que eram cânticos rituais nas
procissões em honra do deus Dionísio, em
que pessoas dançavam e cantavam pelos
campos, embriagados pelo vinho, usando
gestos obscenos e mímicas burlescas.
26. Importância da possibilidade democrática de
sátira a todo tipo de ideia.
Leveza do tema, quase sempre alegre e com
final feliz;
Finalidade principal é exercitar o riso do
espectador;
Efeito de “Correção de costumes”
Ritmo ou “timing”
27. Aristófanes – Lisístrata
Menandro
Plauto (romano)-
Modernamente
Shakespeare
Molière
Entre nós
Martins Pena
28.
29. Na época em que essa peça foi escrita, Atenas atravessava
um duro período de guerra – a Guerra do Peloponeso.
Havia sido abandonada por seus aliados e era cercada
pelas tropas espartanas.
A peça faz uma crítica humorada ao combate. Para acabar
com a disputa, a personagem Lisístrata reúne, em
Atenas, um plenário de mulheres que decidem fazer greve
de sexo e ocupar a Acrópole, onde estava depositado o
tesouro ateniense que sustentava o conflito.
Um grupo de velhos tenta expulsar da Acrópole as
mulheres em luta, enquanto que um comandante militar
ensaia, em vão, a prisão de Lisístrata, protegida pelo
restante das mulheres.
30. No diálogo entre o comandante e
Lisístrata, temos argumentos do tipo “as
mulheres são melhores do que os homens
para resolver conflitos”, ou “lugar de mulher é
dentro de casa”.
Ao final, a vitória é das mulheres, uma vez que
Atenas e Esparta selam um acordo de paz.
31. Lisístrata se destaca
justamente por seu tema
atual, mesmo tendo sido
escrita há tanto tempo: a
guerra dos sexos. Neste
caso, como vimos, a vitória
é dada ao lado feminino.
Afinal, a “arma” escolhida
pelas mulheres foi
bastante apelativa; não
deixa de ser engraçado
pensar que já no século V
a.C. se pensava em greve
de sexo.
32. Auto: Assunto Religioso
Função moralizante
Farsa: Assunto profano
Sem função moralizante
Busca apenas o humor