4. 1. Ampliar conhecimentos sobre aspectos legais
referentes à Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva;
2. Aprofundar conhecimentos sobre encaminhamentos
destinados aos alunos que fazem parte do público
alvo da Educação Especial.
3. Ampliar conhecimentos sobre espaços de
aprendizagem dos alunos com necessidades
educacionais especiais no contexto da inclusão
escolar, ou seja, a trabalho da escola comum
articulada com o atendimento educacional
especializado – AEE;
4. Compreender a importância de um trabalho
considerando as diferenças dos alunos com ações
voltadas a promover o acesso, participação e
aprendizagem dos mesmos;
5. Temas a serem trabalhados
• Uma sociedade que exclui, é uma escola...
• A questão do currículo e da... Escola?
Sociedade?
• A inclusão escolar: aspectos legais e sociais
• Os alienígenas da sala, da aula...
• As tecnologias digitais e assitivas:
acessibilidade, participação e aprendizagem.
7. Atividade
• Texto: Uma Ilha de Inclusão no Mar de
exclusão? De Roberto Carlos Vianna e
Rosane Aparecida Favoreto da Silva,
das páginas 7 a 10 do caderno de
inclusão.
8. SABERES SOBRE EDUCAÇÃO
ESPECIAL
• A Educação Especial é uma modalidade
de ensino que perpassa toda a Educação
Básica, não se caracterizando como um
nível de ensino e nem substituindo a
escolarização.
9. Educação Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
Ed. de Jovens e Adultos
Educação Indígena
Educação do Campo
Educação Quilombola
TRANSVERSALIDADE DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL
10. DA LEGALIDADE
• A Educação Inclusiva é regulada por várias Leis, mas
podemos dizer que ela encontra seu fundamento na
Constituição Federal de 1988, que determina a
igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola para todos e, também, a oferta de
Atendimento Educacional Especializado, no ensino
regular preferencialmente.
11. • A oferta do Atendimento Educacional
Especializado (AEE) é uma das ações que tem
proporcionado mudanças significativas na
organização da escola e na qualidade das
respostas dadas às necessidades dos alunos.
Além da Constituição Federal de 1988, o AEE
está fundamentado nos seguintes documentos:
• Decreto Federal Nº 7611/2011 que dispõe sobre
a oferta deste atendimento, como também sobre
a distribuição de recursos do FUNDEB no que
se refere ao cômputo de dupla matrícula dos
alunos, ou seja, a matrícula concomitante no
ensino regular e no atendimento educacional
especializado;
12. O que é o AEE?
Atendimento Educacional Especializado
• AEE é um serviço da educação especial que "[...]
identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de
acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena
participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).
• O AEE complementa e/ou suplementa a formação do
aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela,
constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino.
É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em um
espaço físico denominado Sala de Recursos
Multifuncionais. Portanto, é parte integrante do projeto
político pedagógico da escola.
13. Quem são atendidos no AEE?
• Alunos com deficiência: aqueles [...] que
têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, os quais em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com as
demais pessoas (ONU, 2006).
14. Alunos com transtornos globais
do desenvolvimento:
• Aqueles que apresentam alterações
qualitativas das interações sociais
recíprocas e na comunicação, um
repertório de interesses e atividades
restrito, estereotipado e repetitivo.
Incluem-se nesse grupo alunos com
autismo, síndromes do espectro do
autismo e psicose infantil. (MEC/SEESP
2008)
15. Alunos com altas
habilidades/superdotação:
• Aqueles que demonstram potencial
elevado em qualquer uma das seguintes
áreas, isoladas ou combinadas:
intelectual, acadêmica, liderança,
psicomotricidade e artes, além de
apresentar grande criatividade,
envolvimento na aprendizagem e
realização de tarefas em áreas de seu
interesse (MEC/SEESP, 2008).
16. • Há alunos que frequentarão o AEE mais vezes na semana e
outros, menos. Não existe um roteiro, um guia, uma fórmula de
atendimento previamente indicada e, assim sendo, cada aluno
terá um tipo de recurso a ser utilizado, uma duração de
atendimento, um plano de ação que garanta sua participação e
aprendizagem nas atividades escolares.
• Na organização do AEE, é possível atender aos alunos em
pequenos grupos, se suas necessidades forem comuns a
todos
AEE em Comunicação aumentativa
e alternativa - CAAAEE em Língua Portuguesa para
alunos com surdez
17. IMPORTANTE
• As políticas destinadas à Educação Inclusiva
direcionam suas ações para o atendimento de
questões específicas, mas é importante que os
professores saibam que o processo de ensino e
aprendizagem dos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação não é atribuição somente
dos professores que atuam no AEE. O professor do
ensino regular deverá planejar suas aulas
considerando os direitos de aprendizagem dos alunos
e realizando um trabalho articulado com seus colegas
que atuam no AEE, ou seja, trata-se de uma proposta
de trabalho que envolve a escola, um trabalho em
equipe.
18. Nossa realidade:
• No município de Cariacica, além do
trabalho oferecido nas salas de recursos
multifuncionais pelos professores de
Atendimento Educacional Especializado
há professora colaboradora das ações
inclusivas em cada escola que apresentou
a demanda para a Coordenação de
Diversidade e Inclusão Educacional
19. Como seria o currículo do aluno
com deficiência na sala de aula?
• Jogo: Adaptação para alunos com
diferentes deficiências (atividade de
grupo)
20. Jogos e atividades que
favorecem o desenvolvimento
e a aprendizagem do aluno com
Deficiência Intelectual
21. JOGO GÊNIUS (Adaptação)
Categoria: Memória e Atenção. Serve para
trabalhar a Capacidade de Atenção,
Concentração, Senso direcional e Memória
Visual.
Objetivo: Trabalhar a percepção e
memorização na utilização do raciocínio lógico.
Aplicação: Deve ser dado cartelas
diferenciando as posições das cores das bolas,
para ser memorizado.
Depois o jogador repetirá a sequência de cores
sem que veja a cartela.
22.
23. CAIXA PARA SELEÇÃO DE CORES
Categoria:Percepção, Atenção e Classificação. Serve para
trabalhar a Capacidade de Atenção, percepção e classificação
das cores.
Objetivo: Estimular o reconhecimento de noções das cores.
Aplicação: O aluno separará as tampinhas em cada local
indicado, observando as cores corretamente. Será incentivado
que o aluno fale o nome das cores, e relacione com o seu
cotidiano.
24.
25. RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO- Utilizando
dominó
Categoria: Raciocínio Lógico. Serve para trabalhar
a Capacidade de contagem e soma utilizando objeto
concreto.
Objetivo: Trabalhar a operação matemática com a
utilização do lúdico.
Aplicação: Fazer a soma das cartelas utilizando-se
das peças de dominó para contagem.
26.
27. O que é a comunicação alternativa?
A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à
ampliação de habilidades de comunicação é denominada
de Comunicação Alternativa (CA). A comunicação alternativa destina-
se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre
sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.
Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que
envolve habilidades de expressão e compreensão, são organizados e
construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas
de comunicação, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o
próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se
uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os recursos de
comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente
personalizada e levam em consideração várias características que
atendem às necessidades deste usuário.
28. Cartões de Comunicação
Maneira simples de mostrar símbolos em um espaço compacto.
Os cartões são geralmente organizados em fichários, presos em argolas
ou em porta-cartão,
de modo que seja possível manuseá-lo facilmente.
Os símbolos são disponibilizados em formato de cartões e são bastante
úteis na sala de aula (na construção da rotina com a turma).
A utilização dos cartões de comunicação alternativa com o objetivo de
aumentar a participação do alunos com deficiência física
nas atividades pedagógicas proposta para a turma e nos trabalhos em
grupo. Será fundamental que os cartões de comunicação
tenham um vocabulário que corresponda às atividades e conteúdos e
também expressões comumente utilizadas em sala pelos colegas.
29.
30.
31. A audiodescrição consiste na transformação de imagens em
palavras para que informações chave transmitidas
visualmente não passem despercebidas e possam também
ser acessadas por pessoas cegas ou com baixa visão.
O recurso, cujo objetivo é tornar os mais variados tipos de
materiais audiovisuais (peças de teatro, filmes, programas de
TV, espetáculos de dança, etc.) acessíveis a pessoas não-
videntes, estimulando a independência e autonomia dos
mesmos.
Através da audiodescrição a pessoa recebe a informação
contida na imagem ao mesmo tempo em que esta aparece,
possibilitando que a pessoa cega desfrute integralmente da
obra, seguindo a trama e captando a narrativa da mesma
forma que a pessoa vidente.
AUDIODESCRIÇÃO
32. Esta descrição deve contemplar os seguintes requisitos:
1. Identificar o sujeito, objeto ou cena a ser descrita - O
que/quem;
2. Localizar o sujeito, objeto ou cena a ser descrita Onde;
3. Empregar adjetivos para qualificar o sujeito, objeto ou
cena da descrição Como;
4. Empregar verbos para descrever a ação e advérbio para:
- Descrever as circunstâncias da ação - Faz o que/como;
- Utilizar o advérbio para referenciar o tempo em que ocorre
a ação - Quando;
5. Identificar os diversos enquadramentos da imagem;
Através da audiodescrição no uso pedagógico é
possível viabilizar o acesso aos conteúdos escolares,
filmes e/ ou outras atividades as pessoas com deficiência
visual, minimizando as barreiras inerentes ao acesso nos
acervos bibliográficos, audiovisuais e etc.