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Página2
Aspectos Comunicacionais e
Mercadológicos na Era dos
Negócios Digitais
2018
ANDRÉA FIRMINO DE SÁ
JACKS ANDRADE
JEFFERSON FERREIRA SAAR
(organizadores)
Aspectos Comunicacionais e
Mercadológicos na Era dos
Negócios Digitais
Página4
Copyright ©
2018, Autores
Reitora: Prof.ª Dr.ª Eliane Superti
Vice-Reitora: Prof.ª Dr.ª Adelma das Neves Nunes Barros Mendes
Pró-Reitora de Administração: Wilma Gomes Silva Monteiro
Pró-Reitor de Planejamento: Jefferson da Silva Martins
Pró-Reitor de Gestão de Pessoas: Aretha Barros Silva
Pró-Reitora de Ensino de Graduação: Prof.ª Dr.ª Daize Fernanda Wagner Silva
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Prof.ª Dr.ª Helena Cristina Guimarães Queiroz Simões
Pró-Reitor de Extensão e Ações Comunitárias: Prof. MSc. Adolfo Francesco de Oliveira Colares
Pró-Reitor de Cooperação e Relações Interinstitucionais: Prof. Dr. Paulo Gustavo Pellegrino Correa
Diretor da Editora da Universidade Federal do Amapá
Tiago Luedy Silva
Editor-Chefe da Editora da Universidade Federal do Amapá
Fernando Castro Amoras
Conselho Editorial
Artemis Socorro do N. Rodrigues
César Augusto Mathias de Alencar
Cláudia Maria do Socorro C. F. Chelala
Daize Fernanda Wagner Silva
Elinaldo da Conceição dos Santos
Elizabeth Machado Barbosa
Elza Caroline Alves Muller
José Walter Cárdenas Sotil
Luis Henrique Rambo
Marcus André de Souza Cardoso da Silva
Maria de Fátima Garcia dos Santos
Patrícia Helena Turola Takamatsu
Patrícia Rocha Chaves
Robson Antonio Tavares Costa
Rosilene de Oliveira Furtado
Simone de Almeida Delphim Leal
Simone Dias Ferreira
Tiago Luedy Silva
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
A838a
Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na Era dos Negócios
Digitais / Andréa Firmino de Sá, Jacks de Mello Andrade Junior & Jefferson
Ferreira Saar (organizadores) – Macapá : UNIFAP, 2018.
226 p.
ISBN: 978-85-5476-019-9
1. Comunicação. 2. Mercado. 3. Tecnologia. 4. Negócios Digitais. I.
Andréa Firmino de Sá. II. Jacks de Mello Andrade Junior. III. Jefferson
Ferreira Saar. IV. Fundação Universidade Federal do Amapá. IV. Título.
CDD: 380
Diagramação: Jota Ferreira
Projeto Gráfico: Jota Ferreira
A opinião manifestada na presente obra é de inteira responsabilidade dos autores e não representa o ponto
de vista da Universidade Federal do Amapá
Editora da Universidade Federal do Amapá
Site: www2.unifap.br/editora | E-mail: editora@unifap.br
Endereço: Rodovia Juscelino Kubitschek, Km 2, Campus Marco Zero do Equador
Macapá-AP, CEP: 68.903-419
SUMÁRIO
PREFÁCIO
7
APRESENTAÇÃO
11
APLICATIVOS MÓVEIS: O MERCADO,
A PUBLICIDADE E AS SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A
EDUCAÇÃO
14
M-COMMERCE: PERFIL E COMPORTAMENTO
DO CONSUMIDOR BRASILEIRO
DA GERAÇÃO Z
34
A LOUSA DIGITAL E O NOVO CONTEXTO ESCOLAR
60
A DIVULGAÇÃO DE EVENTOS FOTOGRÁFICOS NAS
REDES SOCIAIS
80
Página6
O HOMEM CURVA-SE À MÁQUINA: UM CLIQUE PARA
EMPRESAS E MARCAS APROXIMAREM-SE OU
DISTANCIAREM-SE DE SEUS STAKEHOLDERS
104
CELULARES E SMARTPHONES PARA O ENSINO-
APRENDIZAGEM: APRESENTANDO
O PROJETO PALMA
128
NOVAS FORMAS DO FAZER: GAME COMO
ESTRATÉGIA, INTERAÇÃO E SENTIDO
150
O JORNALISMO DE DADOS E
O ACELERACIONISMO CONTEMPORÂNEO
172
ALÉM DO CONSUMO: REFLEXÕES SOBRE
COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO A
204
PREFÁCIO
A tecnologia digital permeia o meio acadêmico-
científico há décadas, contudo nos últimos anos é possível
verificar seu avanço e consequente impacto provocado em
diversas áreas, em especial aos negócios, a comunicação e
a educação, ou seja, transformou as relações sociais,
inclusive amalgamando setores distintos.
Desse modo, a tecnologia digital está presente na
sociedade, pois na atualidade é evidente o envolvimento do
Homem, tanto em seu papel de usuário, como de
consumidor e de produtor de conteúdo.
Nem sempre foi assim, esse envolvimento cresceu
paulatinamente, tanto que neste cenário é possível se valer
de um dos exemplos mais notórios: o marco da Internet. Foi
por meio da Internet que os usuários tornaram-se mais
perceptivos com relação a evolução da tecnologia digital,
pois estavam envolvidos como atores nesse processo. Na
década de 1990 acadêmicos e profissionais de
Página8
Comunicação Social discutiam a Internet como um meio de
comunicação alternativo, seja a favor do Jornalismo ou da
Publicidade, havia um pensar sobre a linguagem adequada,
o alcance ao público-alvo, o formato mais pertinente, sem se
esquecer dos anunciantes.
Em 2018, observamos a Internet, aplicada aos diversos
dispositivos, somada a constante evolução tecnológica
promoverem mudanças no cenário mercadológico, por meio
do desenvolvimento de novos negócios, como as startups,
os aplicativos, os modelos disruptivos e a economia criativa,
exigindo um pensamento estratégico de gestão e de
comunicação a favor das necessidades e desejos da
sociedade.
Mediante esse panorama o objetivo deste livro
intitulado - Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na
Era dos Negócios Digitais - é apresentar a convergência
entre a comunicação, a tecnologia digital e o mercado, foco
dos estudos do grupo de pesquisa em comunicação
COMERTEC (Comunicação, Mercado e Tecnologia).
A discussão realizada, por meio de capítulos, reforça a
ideia de que as pesquisas aqui apresentadas além de
conferirem os resultados dos vieses propostos pelos autores,
contribuem para a ciência e às organizações, pois
convergem com os estudos sobre as megatendências
mundiais, apresentadas pelo Fórum Econômico Mundial1
e
pela PwC Brasil2
, que apontam o avanço tecnológico, com
destaque para a Internet das coisas, a conectividade
ilimitada, o armazenamento e análise de dados, a impressão
3-D e a inteligência artificial, como grandes transformadoras
da sociedade contemporânea. Desse modo demonstra a
importância dada para as pesquisas apresentadas neste
livro, pois confirma que a obra está alinhada com os
pensamentos e pesquisas mundiais no que tange observar o
desenvolvimento da tecnologia digital.
1
WORLD Economic Forum. Deep Shift Technology Tipping Points and Societal
Impact. 2015. Disponível em: <http://www3.weforum.org/docs/WEF_GAC15
_Technological_Tipping_Points_report_2015.pdf>. Acesso em: 02 fev.2018.
2
PRICEWATERHOUSE Coopers Brasil. Megatendência: uma síntese das
implicações. 2015 Disponível em: <https://www.pwc.com.br/pt/estudos/ preocupa
coes-ceos/megatendencias.html>. Acesso em: 24 mar.2017.
Página10
Os pesquisadores que compõem esta obra são
Mestres, Doutores e também, profissionais de mercado. Este
livro visa promover as reflexões sobre o cenário atual e
provocar o pensamento sobre os rumos da evolução da
tecnológica digital, em especial dos negócios digitais, pois
permite ao leitor, observar a diversidade de resultados
obtidos pela aplicabilidade da tecnologia no mercado e sua
constante evolução.
Andréa Firmino DE SÁ3
3
Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.
Pesquisadora membro do Grupo COMERTEC – Comunicação, Mercado e
Tecnologia. Docente de Marketing da Fatec de Mauá (CEETPS) e Faculdade
de Tecnologia Termomecanica da Fundação Salvador Arena. E-mail:
andreafsa@gmail.com.
APRESENTAÇÃO
O livro Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na
Era dos Negócios Digitais é uma produção conjunta dos
pesquisadores integrantes do Grupo de Pesquisa
COMERTEC – Comunicação, Mercado e Tecnologia,
incluindo pesquisas do próprio grupo e de pesquisadores
convidados, dentro da temática proposta.
Dessa maneira, o livro materializa-se como forma de
divulgar o conhecimento construído a partir do trabalho
desses pesquisadores que, de diferentes partes do Brasil,
contribuem para o desenvolvimento da sociedade com
estudos, reflexões e experimentos relacionados aos campos
da Comunicação, do Mercado e da Tecnologia.
Assim, apresentamos a reunião de diferentes visões,
com diversos saberes e vivências, trabalhando e refletindo
formas de interação, intervenção e relacionamentos sociais,
sempre permeados pela Comunicação.
Página12
A comunicação sempre esteve presente nas
sociedades e, agora, é potencializada pela tecnologia.
Desde as formas primitivas, a comunicação foi e é
determinante para a construção das sociedades. Passando
pela oralidade, gestos e pela escrita, hoje presenciamos a
tecnologia levando a comunicação a um nível inimaginável
até poucas décadas atrás, conquistando o espaço virtual.
É preciso refletir e analisar as influências dessa nova
realidade na formação das relações humanas. A informação
navega na velocidade do tempo real, fazendo com que as
barreiras da física já não impeçam mais as pessoas de
estarem em vários lugares no mesmo instante. Seja no
comércio ou na educação, essa realidade cria novos
comportamentos a cada minuto, derivados das novas formas
de se comunicar e de se relacionar com a informação
através da tecnologia.
Profissionais, acadêmicos e investigadores das áreas
da Comunicação, Educação, Tecnologias, Ciências Sociais e
Políticas encontraram um campo fértil de reflexões e
análises sobre esse fascinante contexto e suas infinitas
ramificações.
Com objetivo de também oferecer suporte a novas
produções acadêmicas, os capítulos deste livro seguem
padrões de construção comuns às pesquisas, de forma a
manter a estrutura teórica capaz de proporcionar
embasamentos sólidos a futuros trabalhos de investigação
nos campos aqui abordados.
O conhecimento só torna-se útil, de fato, quando é
compartilhado e contribui para gerar ação. Com este livro
digital, pretendemos contribuir com esse objetivo.
Esperamos que apreciem a leitura.
Jacks de Mello ANDRADE JUNIOR4
4
Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do
Amapá (AP); Especialista em Comunicação e Marketing Institucionais pela
Universidade Castelo Branco e Exército Brasileiro (RJ), professor do curso
de pós-graduação em Mídias na Educação na Universidade Federal do
Amapá, professor nos cursos de graduação em Jornalismo e Publicidade, e
de pós-graduação em Comunicação e Marketing na Faculdade Estácio de
Macapá. Pesquisador membro do Grupo COMERTEC - Comunicação,
Mercado e Tecnologia. E-mail: jacksandrade@gmail.com.
Página14
APLICATIVOS MÓVEIS: O MERCADO,
A PUBLICIDADE E AS SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA A EDUCAÇÃO
Francisco de Assis Silva OLIVEIRA5
Daniel Costa de PAIVA6
Miguel de Souza SIQUEIRA7
Juliana Guimarães de ARAÚJO3
Daniel Leonardo JASBICK3
RESUMO
O trabalho traz todo levantamento de dados atuais a respeito do mercado de produção de
aplicações móveis para a educação, junto da popularização dos mesmos, com a inserção
da publicidade em meio às mídias digitais, com o objetivo de levantar questões
relevantes sobre o atual mercado de aplicações móveis educacionais, abordando suas
respectivas contribuições para a o crescimento e aperfeiçoamento educacional, bem
como todo o contexto de interação, e comunicação no ambiente escolar. Como
contribuição, é proporcionada uma reflexão acerca da importância de tal abordagem,
baseada em aplicações educacionais, junto do crescimento capital proporcionado à
indústria publicitária e de criação de tais ferramentas, de maneira a relacioná-las a
grande popularização da utilização dessas ferramentas na comunicação, interação,
construção do conhecimento, e expansão de negócios em meio a era digital.
PALAVRAS-CHAVE: Mercado; Aplicações Móveis; Publicidade; Educação.
5
Mestrando em Ensino e Licenciado em Computação pelo Instituto do Noroeste
Fluminense de Educação Superior (INFES) da Universidade Federal Fluminense.
Membro do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição).
(francisco25aoliveira@hotmail.com).
6
Doutor em Sistemas Eletrônicos (EP - USP) - Professor no Departamento de
Ciências Exatas, Biológicas e da Terra da Universidade Federal Fluminense.
Líder do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição)
(profdanielpaiva@gmail.com).
7
Licenciados em Computação pelo Instituto do Noroeste Fluminense de
Educação Superior (INFES) da Universidade Federal Fluminense. Membros do
Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educaçãoe Cognição).
INTRODUÇÃO
Segundo Bambini (2014, p. 01) estima-se que todo o mercado
relacionado à aplicações e dispositivos voltados a mobilidade
corporativa, são responsáveis pelo movimento de cerca de US$ 40
milhões desde o ano de 2014, de acordo com o levantamento
apresentado pela Tata Consultancy Services, junto da Perfecto Mobile.
Ainda, de acordo com Bambini (2014, p. 01), o conjunto de
características como: interface interativa ao usuário, baseada em uma
tela touch e teclado virtual, como recurso a entrada de dados, junto da
possibilidade de conexão Wi-Fi, e a atual capacidade de
processamento de dados simultaneamente, atraíram grande
contingente de usuários.
Dentre o atual crescimento do mercado de dispositivos de
comunicação móveis, como: tablets, smarthphones, notebooks,
ipads, de forma paralela, desenvolve-se toda a produção, e demanda
mercadológica relacionada às aplicações voltadas a tarefas básicas e
rotineiras do dia-a-dia de um dado indivíduo. Para o cumprimento
de um trabalho ou tarefa específica, para compras e vendas,
pesquisas, consultas, e comunicação, os aplicativos de dispositivos
móveis vem apresentando todo um universo de relações de
comunicação e mercado para as pessoas da atual era digital.
Os dispositivos móveis, segundo Bambini (2014, p. 02)
transformaram o celular em um computador móvel, armazenando
grande capacidade computacional, e considerável número de
sensores, criando assim, o cenário inovador para a construção de
Página16
centenas de aplicações, de grande sofisticação e adaptáveis aos
diversos contextos sociais.
Com a popularização de dispositivos voltados a mobilidade,
junto do surgimento da Internet, alterou-se todo o fluxo midiático,
incluindo as relações de público, com os atuais meios comunicativos.
Segundo Canavilhas (2013, p. 02) com o grande aumento do número
de usuários da Internet, restou aos demais meios de informação, a
introdução de mídias digitais em seus respectivos trabalhados, e
alterações consideráveis em sua natureza inicial de propagação de
informação. Os jornais, estações de rádios e TV, procuram em
dado contexto, apropriar-se de características atrativas da Internet a
fim de ganharem o espaço necessário à conquista de novos
públicos, por meio da inserção do mercado publicitário.
Em dado contexto mercadológico, tornou-se comum cada vez
mais o aparecimento de propagandas em meio à interface existente de
aplicações móveis. Tal fenômeno trata-se do acordo do mercado
publicitário para com a produção de aplicativos móveis, na
tentativa de gerar métodos que possam ampliar ainda mais, o
interesse e motivação de pessoas na utilização de tais ferramentas,
gerando grande quantidade de retorno capital a seus proprietários.
Toda essa interatividade e contexto comunicativo e informativo
surgido a partir da popularização das aplicações de dispositivos
móveis influenciam atualmente, diversos campos e segmentos sociais,
inclusive o educacional.
Segundo Melo (2014, p.01), o crescimento de todo o acesso
aos dispositivos móveis promoveu rápidas mudanças na produção, e
compartilhamento do conhecimento. A partir do momento em que
estas apresentam múltiplas possibilidades para a aprendizagem de
indivíduos, fundamentadas na mobilidade, as pessoas adquirem
conteúdos, e um acesso ao conhecimento instantâneo, proporcionando
desta forma, novos desafios para as instituições escolares, e suas
metodologias didáticas. É proposto para a atual educação, promover
justamente à articulação de conteúdos necessários a formação de
pessoas, com a utilização de dispositivos móveis. Tal mediação entre
tecnologia e educação, cria-se a possiblidade de inserção de
metodologias de ensino voltadas a indivíduos adaptados a novas
formas de busca de conhecimento.
Com a chegada de dispositivos móveis às escolas de todo o
país, por meio de programas governamentais, ou p e l o s próprios
estudantes por solicitação das instituições de ensino, em
construções de pesquisas, estudos, e discussões em sala de aula,
cria-se possibilidades educacionais apoiadas sobre ferramentas
inovadoras.
Ainda, de acordo com Melo (2014, p.01), a aprendizagem
relacionada a dispositivos móveis, é capaz de viabilizar espaços de
convergências da Internet com as aplicações de telecomunicações,
ampliando a rede de interação, junto das oportunidades de
aprendizagem no ambiente de ensino. Tais perspectivas propõem a
sala de aula, e todos os espaços fora dela, possíveis formas
inovadoras e dinâmicas para o ensino.
Com o atual crescimento de aplicações educacionais voltadas a
dispositivos móveis em meio ao extenso mercado de produção dos
Página18
mesmos, o texto tem por objetivo levantar questões relevantes sobre o
atual mercado de aplicações móveis educacionais, abordando suas
respectivas contribuições para a o crescimento e aperfeiçoamento
educacional, bem como todo o contexto de interação e comunicação
no ambiente escolar. Tais levantamentos irão proporcionar uma
reflexão acerca da importância de tal abordagem educacional,
baseada neste rico arsenal de aplicações educacionais, junto do
crescimento capital proporcionado à indústria publicitária e de criação
de tais ferramentas, de maneira relacioná-las a grande popularização
da utilização dessas ferramentas na comunicação, interação,
construção do conhecimento, e difusão de negócios dentre a era
digital.
O MERCADO DE APLICAÇÕES MOBILE
Segundo Canavilhas (2012, p. 02), em meios às últimas décadas,
o desenvolvimento tecnológico permitiu que informações
alcançassem lugares e pessoas distintas de forma mais rápida, ao
alcance de uma massa populacional mais vasta. Esta democratização
de todo o acesso à informação, e ao conhecimento em massa, possui
diversas vantagens, tanto para ao mercado de comunicação, como
para as relações sociais atuais. Porém, também demonstra
desvantagens, devido à procura de uma linguagem comum e o
levantamento de necessidades de indivíduos específicos, em suas
tarefas cotidianas, para que assim, potencialize toda a produção de
aplicações móveis.
A rápida difusão do mercado de dispositivos móveis nos últimos
dias possibilitou grande crescimento em massa de todo o setor de
comunicação, interação e digital. Com o rápido crescimento da
Internet, como principal veículo de informação para a população,
houve a necessidade de rápida adaptação de a indústria comercial
atender o que era essencial para a população, classificada como:
mobilidade de comunicação e informação.
Ainda, é dito por Canavilhas (2012, p.02) que em meio a
este contexto, o surgimento e crescimento da Internet, e dos
dispositivos móveis equipados com o acesso a mesma, possibilita
responder aos distintos caminhos e questões do mercado de
comunicação, independentemente de seus objetivos específicos. Para
isso faz-se necessário investigar e buscar características técnicas de
aparelhos smartphones e tablets, gerando linguagens, formas e novos
métodos ao consumo personalizado e livre de informação.
Os números mais recentes, de acordo com Canavilhas (2012, p.
04) confirmam toda a trajetória de sucesso do mercado de telemóvel,
sendo este, o meio de comunicação que mais se desenvolve. Os dados
numéricos dispostos e divulgados pelo ITU demonstram que no final
do ano de 2011, a taxa de penetração em escala global dispositiva
telemóveis atinge 86,7%, sendo este, um número superior aos
34,7% da Internet, e os 16,6% de telefones fixos.
Com tal crescimento da produção de telefonia móvel, com a
venda massiva de smarthphones e dispositivos semelhantes, é
devido à grande popularização do uso de aplicações cada vez mais
Página20
avançadas, em que consistem em excelentes auxiliares de tarefas
básicas do cotidiano de uma pessoa.
De acordo com Alverga (2004, p.03) dois fatos foram
determinantes para tamanho desenvolvimento do setor comercial de
aplicações móveis, sendo a primeira, a importante observação da
mobilidade relacionada à portabilidade, por meio de ações comuns
como: acesso aos e-mails fazendo uso do smartphone em qualquer
lugar. Mobilidade não significa afirmar que a ferramenta de
comunicação está sempre conectada. Os dados apontam um conjunto
de aspectos padronizados tecnológicos ainda em estado de
desenvolvimento, sendo possível a observação de duas formas de
conexão existente entre os usuários, por exemplo: o online (sempre
conectado a internet), e o off-line (conectado conforme solicitação).
Enquanto que o segundo fator, de acordo com Alverga (2004,
p.03), trata-se da compreensão destas duas situações de
conectividade do usuário, sendo primordial a projeção de toda
aplicação móvel, entendendo que as limitações, e diversas
possibilidades de crescimento do uso de aplicações, são essenciais
para que as mesmas sejam úteis ao indivíduo.
A necessidade da procura por método mais simples e
instantâneo do conhecimento, junto da necessidade de informação
imediata na resolução de problemas, cumprimento de tarefas,
formação, e compreensão do real, ganham novas vias em meio às
aplicações móveis, dando a estas, um papel primordial na vida de
qualquer indivíduo, ou empresa inserida em meio ao contexto de
negócios. Empresas de diversos tipos, tais como: bancos, indústrias,
agências de viagens e turismo, instituições governamentais, lojas,
universidades, entre outros, têm em meio às aplicações e
dispositivos de mobilidade, possíveis vieses, e novos métodos de
estabelecimento de negócios, com máxima eficácia e rapidez,
oferecendo instantaneidade na construção de relações sociais, e
comunicações vantajosas a seus respectivos setores indústrias, e
comerciais.
Ainda, Alverga (2004, p.04) afirma que todo o mercado global
de aplicações conectadas ao WI-FI vem crescendo paralelamente as
vendas destes dispositivos. Atualmente, as universidades, as
bibliotecas, os aeroportos, e hotéis começam a disponibilização do
Hot Spots relacionada à conexão (Wi-fi) à Internet. Deve-se visualizar
o mundo das aplicações móveis sem a limitação do fio sob duas
formas: as “conexões sem fio”, ou seja, indivíduos conectados à
Internet por meio de redes Wi-fi, permitindo certa mobilidade. Mas, o
conceito puro de mobilidade de informação e comunicação será
encontrado em meio às aplicações envolvendo telefonia celular,
tratando-se de áreas detentoras de cobertura infinitamente maiores.
Todo o mercado de aplicações e dispositivos móveis têm
provocado a inserção e potencialização de todo um mercado, que
atualmente, amplia de forma paralela a toda a indústria de aplicações
móveis. Tal setor trata-se da Publicidade.
Página22
CONTRIBUIÇÕES DA PUBLICIDADE AO MERCADO
MOBILE
Bucci (2012, p.04) afirma que é necessária uma reflexão
assídua em relação a toda natureza do discurso publicitário atual, e
de ações essenciais a tal prática a este campo associado, voltadas a
orientar o crescimento potencial do consumo, seja de bens ou de
serviços. A este ponto, Bucci (2012, p.04) propõe a seguinte
indagação: Será que todo o setor publicitário, bem como o discurso
publicitário, constitui-se apenas em um discurso comum? Ou seja, é
válido supor que os anúncios veiculados aos diversos meios
comerciais, sobre determinada taxa de custo, propaga um pensamento
ideal?
Sob este aspecto pode-se refletir sobre a importância da
publicidade em meio ao ambiente de aplicações móveis presente no
mercado atual. Tal ação de propagar, vender o conteúdo, expor e
transmitir ideias traz ao mercado de aplicações, vantagens essenciais
sobre a manutenção e potencialização de vendas de aplicações e
dispositivos de mobilidade em meio ao público em geral.
A propaganda em si, constitui-se em um mecanismo pelo qual
o comércio e o mercado encontram métodos de variadas naturezas, a
fim de expor seus ideais, e principalmente, seu produto, promovendo
assim, mudanças nas formas de comunicação social, bem como seu
comportamento, pensamento e cultura.
Ainda, segundo Bucci (2012, p.04), a publicidade trata-se de um
discurso com a finalidade de acarretar uma reação (por
convencimento, conversão de pensamento ou ideais) em determinado
público. A propaganda mede sua eficácia, sob a avaliação do retorno
provocado a partir de sua vinculação – medido em consumo –
assegurado pelo anunciante. A propaganda não está apenas a serviço
da formação de opiniões do público; mas cabe a mesma, a procura da
causa de um efeito bem definido e preestabelecido sobre as mentes
(alvos), atingindo-as com suas mensagens e ideias.
Para o mercado de aplicações e dispositivos de mobilidade,
assim como para qualquer outro setor econômico atual, a propaganda
torna-se aliada para a “propagação” de qualidades e vantagens de
tal produto, com o objetivo de convencer as grandes massas a
consumir. Segundo Bucci (2012, p.07), ela (propaganda) lança-se
em uma esfera pública bem definida, com o objetivo de angariar
fregueses, eleitores e fiéis. Portanto, é correto afirmar que o todo o
setor publicitário se volta para o “indivíduo consumidor”, não ao
“indivíduo cidadão”.
Em relação a todo o setor econômico, industrial, e
principalmente, em relação aos ditos negócios digitais, de acordo
com Bucci (2012, p.07), o setor publicitário assegura a informação
para a promoção do interesse do anunciante. Sobre este sentido, que é
possível dizer que a mesma trata-se de um discurso criado com um
dado interesse. Sendo a publicidade um discurso unilateral, não está
a serviço apenas do atendimento do direito à informação. Tal
ferramenta busca mover todo um público, a mover-se em uma
direção, ou em outra.
Página24
Ou seja, em ditos negócios, sejam de natureza comercial ou
social, são naturalmente vinculados primordialmente por discursos
unilaterais, tal que um anunciante, em primeiro lugar, expõe tal
proposta a fim de convencer a quem esteja visualizando determinado
discurso, impulsionando desta forma, a troca de informação,
construção de relações, enriquecendo o conjunto de possiblidades
sejam na esfera comercial, ou social, levando a um potencial de
constante crescimento.
Em meio à troca de benefícios entre mercado produtor e a
publicidade, variados campos ganham vantagens grandiosas para que
estes tenham acesso a ampla gama de produtos e serviços. A
educação, por exemplo, trata-se de um campo em que atualmente
encontra muita oportunidade de adaptação e aperfeiçoamento frente
a grandes tecnologias oferecidas ao campo educacional, dado a
divulgação e vinculação das mesmas por meio do mercado produtor, e
de sua divulgação.
AS APLICAÇÕES MÓVEIS E A EDUCAÇÃO
De acordo com Oliveira (2007, p.03) dentre os maiores desafios
enfrentados pelos docentes em meio ao âmbito educacional, é a busca,
e a descoberta de diferentes métodos de transmissão de um
conhecimento para seus estudantes em ambiente de ensino, e ainda,
a escolha da melhor forma de apresentação, e trabalho com
determinado conteúdo, por meio de uma metodologia didática
específica.
Ahonen (2003, p.06) afirma que, com a utilização dos ditos
dispositivos móveis na educação atual, proporcionou a criação de um
novo conceito, o Mobile Learning ou m-Learning. Com seu extenso
potencial, encontrou-se em meio ao universo de método de ensino,
a utilização da tecnologia de mobilidade como parte essencial de
novos modelos de ensino-aprendizado integrados, caracterizados pela
aplicação de dispositivos de comunicação com acesso à rede sem fio,
com alto grau de mobilidade.
Ainda, Oliveira (2007, p.03) considera que o termo refere-se ao
fato de se utilizar tais tecnologias de mobilidade, de rede sem fio, com
a finalidade de difundir o processo de ensino-aprendizagem,
simplificando o acesso de informações em ambiente acadêmico, com
um trabalho de mobilidade útil a liberdade geográfica.
Segundo Meirelles (2004, p.05), tal oferta de um conjunto de
serviços, de telecomunicações e artefatos computacionais móveis, são
capazes da promoção de grande mobilidade aos distintos participantes
de um projeto educacional, apresentando oportunidades para todo o
desenvolvimento de pesquisas e investigações em meio ao campo da
computação móvel voltadas à educação.
Os dispositivos de mobilidade favorecem o surgimento de um
novo fator motivador de todo o paradigma de interação de crianças,
jovens, e adultos, em meio a variadas iniciativas desenvolvidas nesta
área integrada entre mercado mobile e educação (OOSTERHOLT,
1996; DANESH, 2001). Em relação aos trabalhadores externos
envolvidos ao âmbito educacional, Marçal (2005, p.02) afirma que a
rotina é dinâmica, envolvendo diversas viagens a diferentes locais,
Página26
surgindo à preocupação em fornecer o ambiente de aprendizado
adequado, sempre à disposição da informação. Sob este aspecto, o m-
Learning, surge como uma alternativa fundamental de ensino-
aprendizagem e treinamento à distância para diversos centros
acadêmicos, ou de formação profissional.
Em meio à educação, Oliveira (2007, p.04) afirma que com o
desenvolvimento de aplicações para os dispositivos de mobilidade,
dedicados a educação, deve-se explorar fatores da mobilidade
inseridos nos limites que implicam nos métodos de utilização
equilibrada de recursos disponíveis, tendo ciência de expectativas a
serem alcançadas com o objetivo da plena satisfação de usuários
finais.
A investigação de aplicações disponíveis em plataformas
móveis, aliado ao desenvolvimento para as salas de aula, junto do
levantamento de desempenho de aprendizagem são práticas entre
muitas, que contribuem de forma significativa ao surgimento de
metodologias de ensino auxiliadas por este tipo de ferramenta,
gerando desta forma, interatividade, dinamismo e comunicação livre
de professores, alunos e o conhecimento.
O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA EDUCACIONAL, E
AS APLICAÇÕES MÓVEIS
Segundo Figueiredo (2003, p. 1), assim como a popularização
de tecnologias de comunicação tem permitido o grande acesso a
diversas informações de forma remota, onde quer o indivíduo se
encontre, dando-lhe um amplo leque de facilidades em um conjunto
de aplicações e serviços voltados aos diversos usuários, junto de
dispositivos computacionais móveis, trazendo a estimativa de que
em pouco tempo, milhares de indivíduos distintos espalhados pelo
globo terão a sua disposição, um dado dispositivo com capacidade de
comunicação com redes de informação fixas, é proporcionado desta
forma, uma nova configuração de métodos de ensino no ambiente
escolar, frente à necessidade do campo educacional atual, se adaptar
as novas formas de interação entre o ser humano e o conhecimento,
mediado por todo o arsenal tecnológico disponível.
Dado o novo contexto, Figueiredo (2003, p.04), descreve tais
dispositivos como handhelds (dispositivos de mão), construídos com
a finalidade de se tornarem organizadores pessoal, proporcionando
aos seus usuários, o fácil acesso a dados individuais, em qualquer
local, em qualquer momento, pois os mesmos possuem o tamanho
bastante reduzido, ocupando apenas, um espaço no bolso, podendo ser
operados na palma da mão. Tal contexto inserido ao campo
educacional gera em meio às metodologias de ensino, a necessidade
de mudar por completo a forma como docentes levam, trabalham, e
geram as possibilidades de aprendizagem dos alunos, com o auxílio
destes dispositivos.
Assim como diz Freire (1996, p.35), ensinar não é transmitir o
puro conhecimento, mas conduzir o aluno ao mesmo. A tecnologia
atualmente, principalmente os dispositivos de mobilidade, e
aplicações móveis disponíveis ao livre uso do público, tratam-se de
ferramentas em que o professor altamente capacitado e
Página28
familiarizado com as mesmas, deve aplicar em seus contextos
didático-pedagógicos e métodos de ensino em sala, para tornar o
ambiente de ensino o mais motivador possível aos alunos, por meio da
familiarização dos mesmos com os dispositivos que são comuns a eles
no dia-a-dia, na procura do conhecimento e formação adequada, sendo
mediado pelo docente, e não transmitido de forma engessada e pouco
motivadora.
Segundo Dochev e Hristov (2006, p.05) o termo
Aprendizagem Móvel (Mobile Learning - M-learning) descreve um
paradigma emergente, referindo-se a três tecnologias: o poder
computacional em dado ambiente, o modo de comunicação existente
em determinado ambiente, e o desenvolvimento de interfaces
baseados na inteligência do usuário.
Ainda, de acordo com Trifonova, Georgieva e Ronchetti (2006,
p.06), a computação móvel propicia uma grande extensão ao campo
da Educação à Distância por meio de computadores geograficamente
separados, contribuindo para a simplificação do acesso ao
aprendizado livre ao estudante.
Portanto, o emprego de novas tecnologias de comunicação e
informação, como é o caso da computação móvel e o conjunto
atual de aplicações móveis, podem trazer inúmeros benefícios,
gerando grande auxílio em todo o processo de ensino- aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Discutir as relações entre o crescimento do mercado produtor de
aplicações móveis, e o mercado publicitário, são válidos para o
desenvolvimento de dados precisos acerca da potencialização e
influência em meio a grande massa populacional, usuária de tais
ferramentas. Em relação à educação, assim como outros setores da
sociedade, as contribuições do mercado produtor de aplicações de
mobilidade têm se mostrado grande aliado para o desenvolvimento de
atividades envolvidas em meio a todas as ciências, relações sociais e
comunicação.
No estudo realizado e apresentado neste texto, é verificada toda
a influência em que o crescimento tecnológico proporciona em meio à
expansão ao mercado consumidor de ferramentas digitais voltadas ao
atendimento de necessidades básicas da sociedade, tais como a
educação e a formação de indivíduos.
Com o objetivo específico de expor toda a relação da
produção de aplicações móveis para com o desenvolvimento de
práticas educacionais, por intermédio da inserção das mesmas em
meio ao âmbito escolar, este trabalho descrito, exibe uma série de
questões com o potencial de explorar métodos a serem aplicados
em levantamento de dados referentes à trabalhos futuros de pesquisa
educacional e mercado financeiro, agregando aspectos específicos
pedagógicos de m-learning aos novos modelos de ensino-
aprendizagem apoiados pela tecnologia, identificando assim, tipos de
Página30
adaptação possíveis ao tema proposto, adaptando-o a outras temáticas
relacionadas.
Tais levantamentos proporcionaram uma série de reflexões em
relação à importância de abordagens educacionais, baseada no rico
arsenal de aplicações educacionais, junto do crescimento capital
proporcionado a indústria de criação de tais ferramentas, e
publicitária, de maneira a relacioná-las à grande popularização da
utilização dessas ferramentas de comunicação, interação, construção
do conhecimento, e difusão de negócios na era digital.
Assim como o objetivo foi levantar questões relevantes sobre o
atual mercado de aplicações móveis educacionais, abordando suas
respectivas contribuições para o crescimento e aperfeiçoamento
educacional, bem como todo o contexto de interação e comunicação
no ambiente escolar, o texto, portanto, levanta perspectivas
individuais em cada um dos setores relacionados, destacando às
relações estabelecidas entre os mesmos, dado ao novo modelo de
comunicação, e busca de informação da atual sociedade. Por fim,
deve-se estar atenta a toda explosão de tecnologias relacionadas à
computação móvel nos próximos anos. Oportunidades surgem, seja no
desenvolvimento de tais tecnologias, ou na aplicação delas, em meio
ao setor comercial, assim como no setor acadêmico.
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Página34
M-COMMERCE: PERFIL E COMPORTAMENTO
DO CONSUMIDOR BRASILEIRO
DA GERAÇÃO Z
Luana Gonzaga da SILVA8
Roberto Gondo MACEDO9
RESUMO
O presente capítulo foi desenvolvido para entender o mercado atual do m-
commerce (mobile commerce) no Brasil e compreender o comportamento e
hábitos de consumo dos jovens de 18 a 24 anos de idade, a chamada geração
Z, pois se compreende em um dos públicos mais influenciados pela
convergente tecnologia contemporânea. Atualmente as vendas no e-
commerce aumentam representativamente e as mudanças sociais,
econômicas e tecnológicas também acontecem em grande velocidade. Desta
forma, durante os estágios da vida, a opinião e consumo das pessoas mudam
rapidamente, e uma das gerações mais influenciadoras é a geração Z,
principalmente nas vendas realizadas por meio de dispositivos móveis. O
ponto central da discussão se dá nas miradas relativas com as novas
perspectivas da tríade: tecnologia, comportamento e mobilidade, no fomento
da prática consumo e dinamismo do varejo.
PALAVRAS-CHAVE: M-commerce; Geração Z; Consumo;
Convergência Tecnológica.
8
Luana Gonzaga da Silva – Bacharel em Publicidade e Propaganda pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como estrategista em m-commerce para
empresas do setor cervejeiro.
9
Roberto Gondo Macedo – Doutor em Comunicação Social, Pós-Doutor em
Ciências da Comunicação. Docente e Pesquisador do Centro de Comunicação e
Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Coordena o Observatório de
Marketing Político e Governamental OMPG Mack. Presidente da Sociedade de
Pesquisa POLITICOM.
INTRODUÇÃO
A tecnologia se encontra cada vez mais presente na vida das
pessoas e os brasileiros estão em maior número conectados por
intermédios dos múltiplos gadgets comercializados. Parte dessa
conectividade e da disseminação de informações quase em tempo real
se dá à inserção dos dispositivos móveis no cotidiano das pessoas. Nos
ambientes urbanos, é difícil encontrar alguém que não possua um
smartphone e não esteja sempre atento às redes sociais e diferentes
formas de entretenimento online. O próprio convívio coletivo
pressiona o indivíduo urbano na interação eletrônica, nas mais
diversas redes digitais.
Desde o final da década de 1990 já existia o temo “m-
commerce” para tratar das operações de e-commerce realizadas a
partir de dispositivos móveis. Essa modalidade de comércio se tornou
mais popular a partir do ano 2000 e atualmente, com a explosão de
vendas de smartphones e aplicativos para as mais variadas finalidades
as compras pelo celular representam uma parcela importante do
comércio eletrônico.
O ambiente corporativo convive com a necessidade constante de
adaptação a essa realidade, investindo no desenvolvimento de sites
responsivos, que funcionam de forma otimizada nos mais variados
dispositivos e nas ferramentas para facilitar o acesso do público alvo.
Tendo em mente que essa modalidade de comércio está se
desenvolvendo é preciso investigar o público que mais compra por
meio dos dispositivos móveis.
Página36
Levando em consideração a classificação da população em
gerações, entende-se que o público envolto com essa tecnologia é a
chamada Geração Z, com indivíduos que nasceram a partir do ano de
1992. É de grande importância conhecer o perfil dessa geração para
que se possa desenvolver estratégias mais pontuais para cada
segmento mercadológico. Assim, com o objetivo de compreender o
perfil da geração Z e sua relação com o m-commerce.
O presente estudo realizou um levantamento de campo com
análise quantitativa a fim de traçar esse perfil em relação ao m-
commerce. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 50 jovens,
alguns já atuantes no mercado de trabalho e residentes no estado de
São Paulo. O questionário foi realizado com 15 questões, sendo elas
abertas e fechadas.
M-COMMERCE
O termo “Mobile Commerce” surgiu em 1997 no Fórum Global
de Mobile Commerce (GMCF). Kevin Duffey, presidente do fórum,
definiu como “a entrega da experiência do comércio eletrônico direto
na palma das mãos dos consumidores, em qualquer lugar, via
tecnologia sem fio” e ainda definiu seu conceito como “uma loja
dentro do bolso do seu melhor cliente”, tal descrição resume o que é
ter o seu próprio aplicativo e versões no design da loja. As primeiras
compras por aparelhos móveis foram da marca Coca-Cola, em que
máquinas foram instaladas na Finlândia em 1997.
Para interagir com essas máquinas, o cliente efetuava a compra
da bebida por meio de um SMS. Logo após, também na Finlândia,
uma das maiores operadoras de telefone celular, permitia a compra de
toques para o aparelho móvel. A partir do ano 2000 foi possível
acompanhar o lançamento dos primeiros aplicativos de vendas, como
o da Amazon (JAIN, 2015).
O Comércio Móvel, de acordo com Las Casas (2009) só
explodiu em 2008, um ano depois do lançamento do primeiro aparelho
iPhone, a Apple lançou sua AppStore. Android e Blackberry, seus
principais concorrentes, também lançaram suas lojas pouco tempo
depois. Em 2010, a Apple lançou o iPad, justamente no ano em que as
vendas de smartphones ultrapassou as vendas de computadores. No
mesmo ano, alguns lojistas americanos lançaram aplicativos de suas
lojas físicas e começaram a atuar no Mobile Commerce. O
desenvolvimento era apenas para lojas enormes devido ao alto custo e
a complexidade do mobile era apenas um acréscimo. Nas palavras do
autor:
A Mobile Marketing Association (MMA), em português, Associação
para o Marketing Móvel, considera que o termo mobile marketing
engloba não só a comunicação, como também qualquer outro
componente do marketing, como propaganda e promoção de vendas.
Essa associação define mobile marketing como qualquer ação de
marketing, propaganda ou promoção de vendas que utilize um canal
de comunicação “móvel”. (LAS CASAS, 2009, p.38).
Atualmente, os hábitos estão mudando e a tecnologia evoluindo,
as principais marcas/lojas possuem o Mobile, em que é uma parte
central de suas ações, pois é uma das formas de entender os nossos
Página38
hábitos de consumo para obtermos descontos e informações que
consideramos importantes sobre nossas intenções de compras.
Steendern (2002) destaca que uma das mais importantes alterações a
ser considerada pelo ambiente de negócios é a procura cada vez maior
pela mobilidade.
A partir do momento em que o m-commerce oferece a
possibilidade de realizar transações ao mesmo tempo em que se tem
acesso à informação e ao entretenimento por meio dos dispositivos
móveis, surge uma nova modalidade de negócios. Essa modalidade
pode significar uma grande oportunidade para serviços voltados à
comunicação, com usuários sempre conectados, sem a necessidade de
acesso a um computador.
De acordo com Siau et al. (2001) é preciso atentar para
características específicas que fazem do m-commerce uma área com
imenso potencial de negócios. Entre eles, é possível destacar a
ubiquidade, já que o consumidor pode ser alcançado em qualquer
lugar e a qualquer momento, obtendo as informações que deseja
através de dispositivos móveis que tenham conexão com a Internet; a
personalização, já que o usuário busca mediante a Internet apenas
informações e transações que são de seu interesse; a flexibilidade
proveniente da mobilidade dos aparelhos, conferindo a possibilidade
de realizar transações durante um momento de locomoção; e
disseminação, uma vez que as informações são distribuídas em escala
cada vez maior.
Albertin (2010) ressalta que questões de tecnologia,
especialmente no que diz respeito aos constantes avanços
tecnológicos, são importantes fatores influenciadores das escolhas dos
consumidores, e passam a ser, consequentemente, determinantes de
organizações e dinâmicas para diferentes segmentos de mercado. Para
o autor, a tecnologia é responsável por acrescentar maior facilidade na
programação de novos sistemas, além de oferecer adaptabilidade,
flexibilidade e outros fatores imprescindíveis para a personalização.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
(ABComm, 2016), os dispositivos móveis estão cada vez mais
presentes do dia-a-dia do e-commerce. As lojas virtuais estão sempre
se adaptando aos hábitos de consumo das pessoas por intermédio dos
aparelhos móveis. Desde março de 2015, o Google começou a
privilegiar os sites que possuem uma versão mobile, fazendo com que
eles apareçam no início de seus resultados de busca.
A ABComm destaca algumas mudanças e impactos no e-
commerce a partir de uma pesquisa realizada mediante coleta de 623
questionários válidos no campo online entre 01 e 15 de dezembro de
2015. A amostra foi composta por empresas de varejo de bens de
consumo e os resultados ponderados de acordo com o porte da
empresa e foi considerando um universo de 13,5 mil lojas
virtuais ativas no Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 5% com
grau de confiança de 95%.
O primeiro ponto investigado a ser considerado consiste em uma
prática que se tornou mais comum e mais fácil diante da facilidade de
acesso à informação a partir dos dispositivos móveis: a comparação de
preços dentro de lojas físicas. É senso comum que as pessoas buscam
os melhores preços para realizar suas compras e, em um mercado cada
Página40
vez mais competitivo, é muito importante realizar uma comparação de
preços para aproveitar as melhores oportunidades.
A questão está, no entanto, na reação dos vendedores ao
perceber que o cliente realizará uma comparação online no momento
de decidir pela realização ou não de uma compra. De acordo com os
dados levantados pela ABComm (2016) a maior parte dos vendedores
(47%) apresenta uma reação de indiferença e 60% se mantém
indiferentes em relação a comentários sobre a Internet. Outra grande
parcela reage de forma amigável ou muito amigável (43%)
contrariando completamente a impressão inicial de que a comparação
deixa esses profissionais desconfortáveis e mostrando que existe a
possibilidade e a necessidade de se adaptarem à realidade da
disseminação de informações nos dispositivos móveis.
Logicamente é preciso levar em conta o fato de que 10% dos
entrevistados afirmam encontrar reações agressivas ou muito
agressivas, o que mostra a existência daqueles que ainda não sabem
lidar com a realidade da tecnologia, ainda que se trate de uma minoria.
O segundo ponto considerado trata da existência de sites
responsivos. O design responsivo deve ser compreendido como um
princípio aplicado ao desenvolvimento de páginas para web, com o
intuito de promover uma maior adaptação das páginas aos diferentes
tipos de dispositivos, telas e resoluções. O resultado esperado é a
garantia de uma boa aparência das aplicações e páginas para os
usuários, com uma navegação confortável e sem que haja
comprometimento do conteúdo.
É claro que o design responsivo vai muito além da simples
adaptabilidade de layout aos diferentes tamanhos de tela, sendo
necessário responder às características de cada dispositivo. Na prática,
um layout responsivo deve ser capaz de se contrair e se expandir de
acordo com a área na qual está sendo visitado, independente de se
tratar de um computador, um smartphone, um tablet ou simplesmente
um mecanismo de busca (SILVA, 2014). A grande maioria (66%) dos
participantes não contava com uma página responsiva. Segundo a
associação, principalmente motivadas por alterações no algoritmo do
Google, as empresas desempenharam no decorrer de um ano uma
verdadeira corrida em busca de se tornar responsivo. O resultado
desse fenômeno é a passagem da margem de 22% de empresas com
páginas responsivas no ano de 2014 para a margem de 58% no ano de
2015.
O terceiro ponto analisado pela pesquisa da ABComm (2016)
trata do aumento dos acessos às páginas das empresas a partir de
dispositivos móveis. Entende-se que a quantidade desses dispositivos
vem aumentando de forma cada vez mais expressiva e, deste modo,
seria um fenômeno natural que os acessos a partir desses dispositivos
também aumentassem. Os dados da pesquisa apontam para um
aumento de 21% de acessos a partir de dispositivos móveis no ano de
2014 para 32% no ano de 2015.
A associação espera que até o ano de 2018 esse número ultrapasse os
50%. Essa informação também contribui para a ideia de que as
empresas devem se adequar à nova realidade tecnológica, tanto no
desenvolvimento do conteúdo responsivo quanto na existência de
Página42
muito mais fatores influenciadores da decisão de compra de seu
público.
MUNDO MOBILE
De acordo com De Sordi (2003) a tecnologia móvel é
responsável por encerrar o uso de serviços de comunicação móvel
como mero suporte a serviços, disseminação de informação e
negociação de bens, passando a ser uma forma de estabelecer uma
verdadeira conexão entre as empresas e seus públicos. Deve-se
entender o termo “móvel” com um significado de portabilidade,
agregando o significado de que essa tecnologia está em posse das
pessoas, geralmente, o tempo todo.
Além da mobilidade, no entanto, existe outro ponto importante a
ser considerado: a conectividade. Os dispositivos móveis podem estar
“online”, isto é, conectados a uma rede, que pode ser a Internet ou
uma rede corporativa, por exemplo, ou “off-line”, sem conexão.
No ambiente corporativo, a inserção de novos sistemas de
informação traz a necessidade de interatividade entre os diferentes
participantes, o que traz uma demanda cada vez mais forte por
tecnologias flexíveis e dinâmicas. Os clientes também se encontram
em ambientes mais flexíveis, sem a necessidade de acessar a Internet
por um computador fixo. Esses acessos através de dispositivos
móveis, tais como notebooks, smartphones e tablets, torna possível o
desenvolvimento de novas aplicações e serviços que não dependem de
questões como tempo e espaço. Esse fenômeno gera um grande
impacto no que diz respeito a conexão entre as empresas e seus
clientes, colaboradores e fornecedores (DE SORDI, 2003).
Kalakota e Robinson (2002) ressaltam que as aplicações móveis
são responsáveis por influenciar e alterar significativamente a forma
com que as pessoas vivem, se divertem e realizam operações de
negócios. Para os autores, a computação móvel é a precursora de todas
as aplicações que utilizam a tendência da ubiquidade. Para que isso se
torne realidade é preciso que se dissemine, também, o acesso à
Internet por meio de redes sem fio e planos de conexão via
smartphones.
Atualmente, os smartphones aumentaram as vendas do Mobile
Commerce, e tornou-se um item comum no dia-a-dia dos brasileiros,
pois mais de 1/3 dos celulares são smartphones, aproximadamente 70
milhões de aparelhos móveis. Dos seus usuários, mais de 80% usam
os aparelhos no trânsito, em lojas e no trabalho, de acordo com a
comScore. Segundo o IBOPE Connect, os brasileiros usam seus
aparelhos móveis (smartphones) uma média de 10 minutos a mais por
dia, um total de 84 minutos do que os demais usuários pelo mundo,
que usam 74 minutos (CIASHOP, 2015).
Diante dessas informações a Ciashop (2015) realizou um
levantamento para analisar como as pessoas vem gastando seu tempo
com dispositivos móveis conectados à Internet. Os resultados mostram
que a maior parte do tempo é empregada nas redes sociais (19%) e no
entretenimento de modo geral (46%). Juntos, esses dois segmentos
seriam responsáveis por ocupar, em média, 21 horas mensais da vida
dos usuários. Outras atividades como participação em hobbies, busca
Página44
por informações, planejamento, e gestão de finanças, saúde e
produtividade, juntas, representam 23% do uso geral dessa tecnologia.
Finalmente, as compras realizadas pela tecnologia móvel representam
12% do uso geral e aproximadamente duas horas mensais.
Tendo em vista esses parâmetros, é possível concluir que os
consumidores desejam cada vez mais obter informações e realizar
transações online. Esse aumento no consumo do m-commerce indica
um grande potencial no mercado.
MERCADO DOS JOVENS E FOCO NA GERAÇÃO Z
Ainda de acordo com a pesquisa realizada pela Ciashop (2015),
que resultou na elaboração do E-book “Mobile Commerce: O futuro
do varejo já chegou”, a penetração de smartphones atingiu a média de
60% nos estados brasileiros. Para os jovens de 18 a 24 anos, esse
número chega a alcançar 83%. No Brasil, dos donos de smartphones,
41% estão inclusos nessa mesma faixa etária. Como resultado desse
fenômeno, entende-se que esse público, chamado de “Geração Z”,
constitui a geração que melhor responde às estratégias de marketing
mobile. Torna-se representativo compreender que 36% dos jovens já
levaram em consideração o aplicativo mobile de uma marca como
fator determinante para a realização de uma compra. Lembrando que,
as lojas online que possuem página responsiva para aparelhos móveis
possuem uma enorme vantagem por conta da facilidade e agilidade de
interação.
A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) realizou um estudo
em 2013 com o intuito de acompanhar as tendências e comportamento
dos jovens brasileiros. A pesquisa abrange um universo de jovens com
idades entre 15 e 29 anos e é composta por 3.300 entrevistados.
De acordo com a pesquisa da SNJ (2013) o jovem deve ser
compreendido como uma geração de indivíduos com idade entre 15 e
29 anos. A secretaria utiliza dados do Censo de 2010, que considera
aproximadamente 25% da população no Brasil composta
exclusivamente por jovens. Vale a pena ressaltar que a quantidade de
homens e mulheres é quase equivalente, sendo a proporção de 49,6%
e 50,4%, respectivamente. A distribuição desses indivíduos é
apresentada em três faixas de idade, de 15 a 17 anos (20%), de 18 a 24
anos (47%) e de 25 a 29 anos (33%).
A pesquisa também leva em consideração o local de moradia
desses jovens, sendo importante destacar a prevalência de 85% como
moradores das regiões urbanas. Dos 85% que moram nas regiões
urbanas, 74% cresceram na cidade e apenas 8% no campo. Apenas
15% moram no campo, sendo que 5% cresceu na cidade e mudaram
para o campo. Logicamente esse fenômeno contribui para o fato de
essa geração estar cada vez mais ligada à tecnologia.
Mais da metade dos jovens são solteiros (66%) e vivem com os
pais (61%). 32% deles são casados ou vivem com seus parceiros. 40%
têm filhos, mas essa condição varia de acordo com o sexo: 28% dos
homens são pais, enquanto 54% das mulheres são mães (SNJ, 2013).
A pesquisa da SNJ (2013) também leva em consideração os
fatores socioeconômicos. De acordo com a classificação por renda per
Página46
capita, 28% fazem parte dos estratos baixos (até R$ 290,00/ mês),
50% nos médios e 11% nos estratos altos (acima de R$ 1.018,00/
mês).
Finalmente, a SNJ (2013) leva em consideração a questão da
tecnologia. É possível perceber a capacidade que os jovens têm em
absorver as novas tendências, tanto no que diz respeito ao uso de
computadores e Internet quanto sobre a posse de celulares. A Internet
é utilizada por 80% e desses jovens 75% usam por meio do
computador e 4% do celular. E apenas 20% dos entrevistados não
possuem o hábito de usar computador e nem Internet. Neste cenário,
quase 90% dos jovens possuem aparelho móvel e apenas 9% não
fazem uso do mesmo. Tendo em vista este resultado, fica evidente a
possibilidade de crescimento para o mercado mobile.
A geração Z compreende os que nasceram no fim de 1992 a
2010. É a geração que não conheceu o mundo sem Internet. São mais
críticos, dinâmicos, exigentes, autodidatas, objetivos, não gostam de
hierarquias e possuem preferência por horários flexíveis, pois estão
começando a entrar no mercado de trabalho. Por conta de suas
características, esses jovens vão exigir que as empresas se adequem a
eles, que apliquem novas práticas para atrair e manter esses
profissionais.
São jovens que enxergam o mundo diferente e que acompanham
o que acontece o tempo todo. Se não estiverem satisfeitos
profissionalmente, vão em busca de outras oportunidades. São
totalmente online, usam celular o dia inteiro e, todas as dúvidas que
surgem são esclarecidas com o Google. O smartphone, tablet e as
redes sociais fazem parte de suas vidas para se relacionar com sua
rede de amigos, estudar, assistir filmes, acompanhar as notícias, entre
diversas atividades.
O público jovem vem despertando o interesse de diversas
empresas, que não medem esforços para criar produtos que
despertem seus interesses e os conquistem. Na área de informação,
foram criadas publicações especificas para esse público, mas
basicamente há uma diversidade de interesses desse público e,
portanto, subsegmentação nesse aspecto. (LAS CASAS, 2009,
p.106).
Na escolha da graduação, preferem escolher algo de sua
preferência. São menos motivados por dinheiro do que a Geração Y,
suas ambições são para empreender, investir em start-up, ter um
negócio próprio, pois se tornaram mais empreendedores, mas foi com
a Geração Z que esta situação se consolidou.
Algumas empresas já estão aceitando os currículos de
profissionais que ficam pouco tempo em um lugar, com passagens
rápidas, situação que há algum tempo não era bem vista pelas
empresas responsáveis pelas contratações. Enquanto a maioria de
Geração Z prefere economizar, a Y prefere gastar com poucos limites,
o motivo é que a geração anterior nasceu num momento econômico
forte e a atual cresceu com o terrorismo, dificuldade e mudanças
frequentes.
Página48
PESQUISA E ANÁLISE DE DADOS
A fim de compreender de forma mais completa a realidade sobre
o perfil e o comportamento dos indivíduos brasileiros classificados na
Geração Z, foi realizada uma pesquisa de campo. O objetivo geral da
pesquisa direcionou-se para analisar o perfil do consumidor da
geração Z no m-commerce.
O tipo de pesquisa adotada para este trabalho foi à descritiva
para que seja possível entender o público do segmento de m-
commerce e seus hábitos de consumo. Para o levantamento de campo
foi utilizado um questionário estruturado com 15 questões,
distribuídas entre fechadas e abertas para compreender o perfil do
público da geração Z com idade entre 18 a 24 anos que utiliza o
mercado de m-commerce.
Foi trabalhada uma amostragem de 50 pessoas, sendo estes,
estudantes, alguns já atuantes no mercado de trabalho e residentes no
Estado de São Paulo, selecionados e abordados aleatoriamente, sem
qualquer forma de exclusão. Foi trabalhada uma amostra
probabilística, por ter interesse em obter resultados pontuais. De
acordo com Guimarães (2012, p. 19) “A amostragem será
probabilística se todos os elementos da população tiverem
probabilidade conhecida, e diferente de zero, de pertencer à amostra”.
Dos 50 entrevistados, cerca de 34% tem 21 anos de idade,
seguidos dos jovens de 19 anos (26%) e 20 anos de idade
representados em 12% dessa fatia. Significa que 28% do público
entrevistado são jovens de 18 (10%) e 22 a 24 anos de idade (18%).
O público feminino representa mais da metade dos entrevistados
(62%) enquanto o público masculino representa 34% e, em seguida,
aparece o público que preferiu não declarar seu sexo representado por
4% desses jovens.
Mais da metade dos entrevistados (60%) possui o ensino
superior incompleto ou estão cursando e 20% concluíram o ensino
médio. Alguns desses jovens (12%) finalizaram o ensino superior e
apenas 8% possuem o ensino médio incompleto ou ainda estão
cursando. Mais da metade dos entrevistados (58%) prefere realizar
pesquisas e transações comerciais por meio de dispositivos móveis,
sendo 54% em aparelhos de celular e 4% em tablets. Porém, 42%
ainda preferem comprar fazendo uso do computador.
De acordo com os jovens entrevistados, 38% possuem o hábito
de procurar referências sobre sites no Google, enquanto 22% não
procuram nenhuma opinião e apenas realizam suas compras. Os
amigos e familiares são consultados por 18% desse público e outros
(12%) analisam as críticas do Reclame Aqui. Por fim, 10% usam o
Procon como método de pesquisa.
Dos entrevistados, 66% fazem pelo menos uma compra por mês
no mobile commerce e 20% compram até duas vezes por mês. Apenas
14% raramente usam este meio para fazer compras, pois alegam não
ter o hábito de comprar no m-commerce.
De acordo com os jovens entrevistados, 28% gastam até R$
200,00 por mês e 24% fazem compras até R$ 400,00. Em seguida, nas
compras até R$ 300,00 os consumidores são representados por 22%
desses jovens e 14% realizam compras acima de R$ 400,00 ao mês.
Página50
Por fim, 12% compram até R$ 100,00 ao mês usando os dispositivos
móveis.
O melhor momento de compra para os adeptos do mobile
commerce é durante o horário de almoço (30%). Em seguida, 20%
preferem realizar compras durante o lazer. Para 22%, não existe
melhor momento e, assim, compram a qualquer hora. Já 16%
aproveitam o horário de descanso para realizar suas compras e 12%
adquirem enquanto estão em seus trabalhos.
Referente ao acesso à Internet, 36% do público afirmou que
preferem comprar quando tem acesso ao wifi e 24% não gastam o
pacote de dados para o mobile commerce. Outros entrevistados (22%)
alegam ter que sempre adquirir mais pacotes de dados para continuar
comprando e, por fim, 18% excedem apenas às vezes o limite.
Metade dos entrevistados (54%) compram por meio do mobile
commerce por conta da conveniência, pois alegam ser mais fácil
comprar em um dispositivo móvel, e 26% dizem que a navegação é
mais fácil. Alguns dos que responderam à pesquisa (14%) consideram
a facilidade de pagamento um dos principais motivos e, por fim, a
velocidade em comprar é representada por 6% das respostas.
Após começarem a comprar no mobile commerce, alguns dos
entrevistados (34%) afirmaram que o nível de vezes que frequentaram
lojas físicas diminuiu um pouco, enquanto 26% alegaram não ter
mudado em nada. Para 22% desses jovens, houve uma razoável
mudança e 18% preferem comprar no mobile commerce e evitam ao
máximo frequentar os estabelecimentos reais. Desta forma, 94%
desistem de realizar compras quando o site não é responsivo e há
necessidade de usar o recurso do zoom in e out e apenas 6%
continuam e finalizam suas compras.
Segundo os entrevistados, a categoria de produtos mais
comprada é a de Moda e Acessórios (42%), composta por
sapatos, roupas, brincos, anéis, pulseiras, colares e bolsas. Esporte e
Fitness é a segunda classe mais consumida (20%) e inclui acessórios,
roupas de ginástica e equipamentos esportivos. De acordo com site E-
commerce PME, o Brasil ocupa a segunda posição em quantidade de
academias, perdendo apenas para os Estados Unidos. Este fato
contribui para esta categoria ser uma das mais consumidas.
Os produtos de perfumaria e cosméticos compõem a
classificação de Saúde e Beleza, que ficou em terceiro lugar com 14%.
Posteriormente, aparece Móveis e Decoração (10%). De acordo com o
site E-commerce Brasil, esse segmento cresce continuamente e um
dos motivos é o aumento da presença de lojas oficiais de decoração
em sites.
Uma das duas categorias menos consumidas é a de
Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos com 8% de aderência e de
acordo com alguns entrevistados, é mais vantajoso comprar
eletrodomésticos pelo mobile commerce por conta da facilidade de
comparação de preços. E a última e não menos importante é a
categoria de Livros e Revistas com 6% desses consumidores.
Segundo os entrevistados, 28% consideram sua experiência de
compra intuitiva, que seria a facilidade em entender a estrutura do site
para navegação, e 22% afirmam ser uma experiência cômoda e
prática. Já 20% desse público consideram seguro e confiável e 18%
Página52
optaram por ser uma interação rápida e fácil. Por fim, 12%
consideram como personalizada, que seria a oferta especial com
conteúdo segmentado.
Na opinião de 34% dos entrevistados, a distribuição e
otimização de algumas informações das suas páginas da web para o
mobile mediante sites responsivos ainda não são satisfatórias e seria o
principal ponto a ser melhorado. Em seguida, estão a geração e o
envio de boletos (20%), pois reclamam que alguns sites têm
dificuldades em enviar as guias para pagamento via e-mail. Em
seguida, há a qualidade das imagens (18%) dos produtos por conta do
seu tamanho e sua resolução.
O layout utilizado (16%) aparece em penúltimo e um dos
motivos é a difícil interação. Por fim, 12% melhorariam o desenho do
espaço para introdução dos dados pessoais por considerarem
desagradável o tamanho da fonte e conteúdos desorganizados e
desajustados.
Em uma síntese dos principais dados da pesquisa, é possível
considerar que o mobile commerce está ganhando cada vez mais força
no Brasil, principalmente para o público da Geração Z, que são os
jovens de 18 a 24 anos. De acordo com a pesquisa realizada com 50
desses jovens, alguns ainda usam o e-commerce como seu principal
meio de compra e mais da metade prefere realizar pesquisas e
transações comerciais através de dispositivos móveis, sejam tablets ou
celulares, sendo que os últimos são os preferidos por 50%. Lembrando
que a pesquisa se refere apenas a sites responsivos, que são lojas de e-
commerce da web adaptados para dispositivos móveis.
Essa geração responsável pelo aumento do consumo no mobile
commerce é de jovens que, em sua maior parte, ainda cursam o ensino
superior ou já o concluíram. Alguns estão entrando no mercado de
trabalho enquanto outros já possuem uma carreira sólida, construída
durante o período universitário. A explosão dos celulares e a
necessidade desses indivíduos de estarem sempre conectados
contribuíram bastante para o crescimento anual do mobile commerce.
Os números são bastante expressivos quando referem-se às
frequências de compras, pois quase 70% desses jovens fazem
aquisições pelo menos uma vez por mês, seguido dos que o fazem até
duas vezes por mês por meio do celular. Uma boa parte gasta até R$
200,00 mensalmente. O número dos que gastam mais de R$ 400,00
ainda é baixo, pois alegam que preferem ver fisicamente alguns
produtos. A pesquisa também mostrou um dado muito interessante: as
mulheres são as maiores consumidoras do mobile commerce. Isso
demonstra que o público feminino tem uma grande importância para
as lojas virtuais.
Para alguns desses jovens, garantir a segurança antes de comprar
no e-commerce ou mobile commerce é algo essencial. As referências
das lojas online são buscadas em comentários e experiências no
próprio Google ou com amigos e parentes. As críticas do Reclame
Aqui e Procon também são analisadas. Entende-se que esses
consumidores prezam pela segurança e, assim, quanto mais confiança
as lojas online passarem, mais chances de manter e fidelizar esse
público.
Página54
Ao analisar os hábitos de consumo, foi possível constatar que a
maior parte do público entrevistado prefere realizar compras durante o
intervalo do trabalho, que seria o horário do almoço e, posteriormente,
durante os momentos de lazer. Para outros não existe um melhor
momento para comprar. O acesso à Internet wifi e pacotes de dados é
algo que influencia bastante, pois 36% realizam transações comerciais
apenas quando possuem acesso à rede sem fio, pois afirmam que a
conexão é mais rápida, e outra parte não gasta o pacote de dados no
mobile commerce.
A conveniência (54%) ainda é um dos principais motivos para
essa geração optar pelo mobile commerce. E, para outros, sua
navegação é mais eficiente do que o e-commerce. Para a maioria, a
frequência em lojas físicas diminuiu um pouco após começarem a
comprar no mobile commerce e, para outros, esse hábito não afetou
em nada.
Os sites de compras responsivos são encaixados
automaticamente nos dispositivos móveis dos usuários e são os
preferidos da grande maioria por conta da fácil interação e navegação
na loja virtual. Uma parcela de 6% desses usuários se incomoda e
desiste de realizar compras em sites em que há a necessidade de usar o
zoom in e out. Dentre os jovens do sexo feminino e masculino
entrevistados, a categoria mais comprada é a de Moda e Acessórios, e
em seguida Esporte e Fitness, pois apresentou um número bastante
significativo para essas duas categorias.
Tendo em vista todas as respostas anteriores, 28% dos
entrevistados consideram intuitiva a experiência de comprar no mobile
commerce, por conta da facilidade em entender toda a estrutura do site
para navegação no dispositivo móvel e outros consideram uma
experiência cômoda e prática por ter acesso a qualquer momento com
um aparelho móvel. São números importantes para as lojas de e-
commerce que optarem também pelo mobile commerce.
E, por fim, assim como todos os negócios, o mobile commerce
também precisa de algumas melhorias. Foi possível analisar que 34%
dos entrevistados acham que a distribuição e otimização de algumas
informações das páginas da web para os dispositivos móveis ainda não
são satisfatórias e precisam ser melhoradas. Foi questionada também a
geração de boletos para pagamento, pois em alguns sites existem
problemas nesse processo e consecutivo envio do documento por e-
mail. A imagem dos produtos é algo que pode atrapalhar no momento
da compra, principalmente se o tamanho e resolução forem de péssima
qualidade. Desta forma, trabalhar com figuras com boa resolução e
tamanho adequado para visualização seria o ideal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O mobile commerce surgiu em 1997 e foi definido por Kevin
Duffey, presidente do fórum GMCF como “a entrega da experiência
do comércio eletrônico direto na palma das mãos dos consumidores,
em qualquer lugar, via tecnologia sem fio”, mas só explodiu em 2008.
Naquele mesmo período, Apple, Android e Blackberry lançaram suas
lojas para atrair mais consumidores. E no ano de 2010, alguns lojistas
Página56
americanos lançaram aplicativos de suas lojas físicas para atuar no
segmento.
Atualmente, os hábitos de consumo influenciam bastante na
tecnologia e as lojas e marcas possuem o mobile como uma das partes
centrais de suas operações, pois é uma maneira de avaliar os hábitos
de compras dos consumidores e também uma forma personalizada de
oferecer ofertas especiais com conteúdo segmentado para cada tipo de
público. Essa personalização é um item importante porque a maior
parte dos consumidores busca apenas informações e transações do seu
interesse. Claro que as redes sociais também contribuem para esse
aumento no m-commerce, pois é uma grande oportunidade para
trabalhar a comunicação com aqueles usuários que estão sempre
conectados.
Os smartphones influenciam no aumento do mobile commerce e
se tornaram algo comum na vida dos brasileiros. São
aproximadamente 70 milhões de aparelhos. De acordo com o IBOPE
Connect, os brasileiros os usam 84 minutos por dia, 10 minutos a mais
do que o restante do mundo. Esses dispositivos atingiram cerca de
83% dos jovens entre 18 e 24 anos. Logo, entende-se que esse público
chamado de “Geração Z” é a faixa etária que melhor responde às
estratégias de marketing mobile.
A Geração Z nasceu num mundo com Internet e são jovens que
sempre estão conectados, principalmente às redes sociais e ao
mercado do consumo. Assim como as demais, a Geração Z passa por
mudanças nas relações familiares, profissionais, acadêmicas e sociais,
mas de uma forma mais rápida e isso implica na forma com que as
pessoas consomem produtos e serviços.
Os dispositivos móveis se tornaram cada vez mais presentes no
e-commerce, pois as lojas virtuais estão se adaptando aos hábitos de
consumo desses jovens mediante os sites responsivos. De acordo com
a ABComm (2016), o aumento do número desse tipo de sites
influencia também no crescimento da taxa de conversão para os
dispositivos móveis.
Os sites responsivos possuem o design adaptável aos diferentes
dispositivos móveis e que garante uma boa aparência das aplicações e
páginas. Mesmo diante deste cenário, algumas empresas ainda não se
adaptaram a uma página responsiva e isso torna a visita do futuro
comprador desagradável, pois a partir do momento em que o mesmo
tem a necessidade de usar zoom in e out, a navegação fica mais
demorada e confusa. Os jovens que optam pelo m-commerce buscam
conveniência, agilidade e facilidade durante a navegação e pagamento.
O mercado do mobile commerce se tornou uma forma de
estabelecer uma conexão firme entre a empresa ou marca e o seu
público. E, ao realizar a pesquisa de campo, fica mais claro que os
investimentos nessa tecnologia podem gerar muito lucro no futuro.
Principalmente para os jovens da Geração Z, que são consumidores
exigentes e influenciadores.
Quanto mais segurança as empresas conseguirem passar para os
consumidores, mais cedo eles retornam a comprar. E quanto menos
críticas estiveram expostas na Internet, a credibilidade deste mobile
commerce se manterá, pois não podem esquecer que esses
Página58
consumidores buscam referências. Assim como todo negócio, ainda
existem pontos a serem melhorados, mas as expectativas de
crescimento anual são satisfatórias para esse mercado. Lembrando que
trata-se de um segmento amplo com várias categorias de produtos que,
se forem bem trabalhadas, podem ter um resultado positivo.
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SILVA, M.S. Web Design Responsivo. São Paulo: Novatec, 2014.
Página60
A LOUSA DIGITAL E O NOVO
CONTEXTO ESCOLAR
Francisco de Assis Silva OLIVEIRA10
Fábio Luis PEREIRA11
Daniel Costa de PAIVA12
INTRODUÇÃO
Dentre o ambiente escolar, ao logo de toda a história
educacional, a seleção de dispositivos, materiais, e recursos
aplicados à promoção da educação, foi primordial para a
concretização de um processo educador inserido a uma sala de aula.
Em uma perspectiva histórica da educação moderna, Bastos
(2005, p.5) afirma que a lousa (ardósia ou quadro negro) sempre
compunha o material escolar disponível a aprendizagem do estudante,
sendo este, a sua única ferramenta de trabalho e atividades didática até
o século XIX, antes mesmo da popularização do caderno escolar. Os
estudantes fazem sobre o quadro negro várias atividades didáticas
10
Mestrando em Ensino e Licenciado em Computação pelo Instituto do Noroeste
Fluminense de Educação Superior (INFES) da Universidade Federal Fluminense.
Membro do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição).
11
Coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação na
Universidade Paulista (UNIP), membro do grupo de pesquisa TEC (Tecnologia,
Educação e Cognição).
12
Doutor em Sistemas Eletrônicos (EP - USP) - Professor no Departamento de
Ciências Exatas, Biológicas e da Terra da Universidade Federal Fluminense. Líder
do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição) –
profdanielpaiva@gmail.com.
voltadas a sua aprendizagem, antes de as copiarem em seu caderno,
tais como: as operações matemáticas básicas, a composição de frases
e pequenos textos, impressão dos resultados adquiridos a partir de seu
cálculo mental, desenhos, e dentre outros. Além da escrita e do
cálculo, a lousa foi um importante suporte essencial das interrogações
orais do educador.
É perceptível, ao longo de a toda a história educacional
moderna, a inserção de materiais que apoiassem a prática educacional
de professores. O quadro negro, como no trecho citado acima, tratava-
se de um instrumento, dentre muitos, utilizado para a efetivação da
aprendizagem de toda uma classe, em que o “mestre”, ou educador,
era responsável por imprimir todo o conhecimento necessário para a
classe de alunos presente em sala de aula, cabendo aos mesmos,
realizarem as atividades solicitadas pelo docente.
Ainda, de acordo com Bastos (2005, p.7) na medida em que
cresce a introdução de tal método didático simultâneo, o quadro-
negro assume assim, o lugar privilegiado no ambiente da sala de
aula, junto de quadros, murais, mapas, abecedários, etc. Com o
realismo pedagógico proporcionado ao processo de ensino-
aprendizagem promovido pelo professor, e o método intuitivo
elaborado através do quadro-negro, ampliam-se como consequência
os recursos materiais didático-pedagógicos como base do processo de
ensino-aprendizagem.
Diante do novo século em que novas abordagens metodológicas
de ensino surgem, junto de recursos diversos e alternativos de
aprendizagem, o quadro negro, como instrumento de ensino no
Página62
ambiente escolar, cede seu lugar a um dispositivo moderno e
tecnológico com o poder de imprimir informações diversas, a partir de
uma rede de computadores, em que o professor tem a liberdade, de
forma dinâmica, expor todo o conteúdo planejado. Tal dispositivo é
denominado Lousa Digital.
Tal recurso educacional proporciona a educação, de acordo com
Amaral (2007, p.2) benefícios na promoção de método de ensino
baseados por recursos tecnológicos, tais como: rádio, televisão ou o
computador, em que são incorporados as funções específicas deste
recurso educacional, aproximando a linguagem audiovisual das
atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula, valorizando a
interatividade em meio às práticas pedagógicas e comunicativas do
professor para com os alunos.
Como recurso educacional tem o potencial de integrar em meio
ao ambiente escolar, todos os recursos necessários a fim de criar
em meio à aprendizagem dos alunos, novas formas de visualização,
exposição, análise e percepção de dado conteúdo aprendido no
ambiente acadêmico.
Baseando-se nesta concepção interacionista da educação, o
objetivo deste artigo é apresentar os benefícios da utilização da Lousa
Digital como recurso potencializador do processo de ensino-
aprendizagem, investigando as contribuições deste dispositivo a partir
de suas aplicações em meio à área educacional para a promoção da
boa aprendizagem, possibilitando maneiras de aperfeiçoamento de
técnicas e abordagens educacionais inseridas a práticas docentes.
O ATUAL CONTEXTO ESCOLAR
De acordo com Amaral (2007, p.3) ao destacar o termo
educação, as relações escolares são diversificadas de temas que
acompanham as relações de professor e aluno, metodologias de
ensino-aprendizagem, práticas docentes, sistemas de avaliações,
processos de aprendizagem, e dentre outros. Diversos educadores e
teóricos do campo educacional apresentaram, e continuam
sintetizando, possíveis propostas de intervenções didáticas que gerem
um ensino qualitativo e eficaz, mas, infelizmente, há um descompasso
entre teorias, e as práticas educativas estabelecidas.
Ao redor de materiais didáticos e metodologias de ensino
diversas para a promoção da boa aprendizagem em meio aos
indivíduos inseridos no ambiente escolar, a escola tem cumprido
atualmente o papel de formar cidadãos com potencialidade de
contribuição para o meio social, por meio de inovações e formulações
de novas concepções sociais.
Frente ao novo projeto do âmbito escolar, encontra-se o ideal
fundamentado sobre toda a estrutura presente nos currículos
escolares, compostos por conteúdos e conhecimentos científicos,
que segundo Amaral (2007, p.4), são construídos pelos indivíduos que
os descrevem sob determinado ponto de vista. As crianças, desde
pequenas, vão para a escola e aprendem a conviver com as
diferenças entre ideias, comportamentos, aparências, e ainda, a
dividir pertences, a convivência saudável, participação de atividades
lúdicas coletivas, e a aprendizagem junto a coletividade.
Página64
É na escola em que há o início da compreensão dos processos
de comunicação social, regras e limites, moralidade, e tolerância, a
partir de concepção moral.
Segundo Aquino (1998, p. 3) qualquer indivíduo relacionado às
práticas escolares e educativas contemporâneas, seja como docente,
como educando, ou público geral (pais e comunidade), percebe, com
razoável clareza, a presente "crise educacional". Pode-se diagnosticar
tal presença, porém, é desconhecida a extensão e razões exatas
para tal problema. O indício mais claro e perceptível dessa dita
"crise educacional" é que boa parcela da população atual de alunos
ingressantes nos diversos centros escolares não conclui
satisfatoriamente a jornada escolar, pelo qual generalizou todo o
processo nomeado como "o fracasso escolar", constatado no
considerável número de indivíduos à nossa volta presentes no âmbito
da sociedade, que antes ingressados no contexto escolar, aparentam
descrever comumente uma história de inadequação do ensino, ou
insucesso escolar, refletidos em sua atual realidade de pouca
qualificação, ausências de oportunidades profissionais, e dificuldades
de inserção social e profissional.
Ainda, Aquino (1998, p.5) afirma que tal problema é,
certamente, o maior obstáculo enfrentado pelo contexto atual
escolar brasileiro, atribuindo ao Brasil um lugar um tanto
desconcertante em comparação com outras nações, no ranking
educacional. Para ser mais preciso, os atuais índices de retenção e
evasão escolar em todo o país são semelhantes, ou até mesmo iguais,
aos de países africanos, como: Nigéria e o Sudão, considerados países
subdesenvolvidos e de tamanha precariedade de serviços sociais e
humanos.
Tal problemática educacional atual se dá por meio das tentativas
da escola se adaptar aos novos formatos de busca e construção do
conhecimento. A tecnologia, as novas relações sociais, e a
globalização, proporcionaram ao indivíduo novos modos de encarar e
construir seu processo de formação intelectual, psicológico, social e
cognitivo. Neste cenário, a escola certamente é o ambiente pelo
qual deve partir tais possibilidades de aprendizagem através da
reformulação de suas metodologias de ensino, práticas docentes, e
relações de professor-aluno.
Interdisciplinaridade, conteúdo dinâmico, recursos tecnológicos,
experimentação da aprendizagem, interatividade, são conceitos
presentes no descritivo do ambiente escolar atual, cabendo aos
profissionais de educação concretizar tais concepções que sustentam o
novo ideal educacional.
Segundo Morais (2000, p.3) partindo de tal compreensão,
acredita-se que os atuais docentes precisam, mais do que nunca,
considerar o quanto as recentes abordagens educacionais alteram todo
o cotidiano de pessoas, possibilitando novos modos de compreensão e
interpretação do mundo, compreendendo que as possibilidades de uso
destes multimeios educacionais, mediadores de um processo de ensino
mais amplo, supera a visão tecnicista, instrumental da educação.
Para atender ao processo vigente é proporcionada a todo o
âmbito educacional, a criação de novos recursos, mediadores da
Página66
formação para com as novas abordagens de construção de
conhecimento.
INSERÇÃO DA LOUSA DIGITAL EM MEIO AO AMBIENTE
ESCOLAR
Segundo Amaral (2007, p.3), as ferramentas tecnologias, bem
como os diversos recursos criados a partir do advento tecnológico,
como o computador, Internet, televisão, DVD, e dentre outras, já
estão presentes no âmbito escolar, havendo, portanto, a necessidade
de práticas pedagógicas inovadoras a adeptas ao uso de tais
recursos, aproveitando as potencialidades destes meios no decorrer
da aprendizagem dos alunos. De fato, cabe às instituições escolares
aprenderem a lidarem com toda a abrangência, e rapidez do acesso
a informações, fontes, e produções do conhecimento.
No decorrer deste contexto, deve-se entender que a escola, bem
como seus profissionais, como os professores, são responsáveis, não
por representar a fonte absoluta de conhecimento para os alunos,
mas sim, como mediadores e condutores de métodos e técnicas que
levem o aluno a ter o contato a determinado conhecimento,
oferecendo a este a liberdade em sua aprendizagem, e autonomia
em seu modo de assimilar e interpretar o conhecimento em que lhe é
apresentado.
No entanto, de acordo com Amaral (2007, p.5), ao conhecer, e
proporcionar o contato dos alunos no ambiente escolar com os
recursos e as tecnologias, torna-se simples a orientação sobre a
utilização dos mesmos, beneficiando a todos, inclusive o processo de
ensino-aprendizagem. É afirmado por Amaral (2007, p.5) que “as
mudanças no contexto escolar são necessárias, pois a geração de
alunos que o compõe mudou”.
Para que haja o melhor diálogo entre alunos, professor e
conhecimento é preciso que o docente esteja interessado em buscar as
melhores técnicas de ensino, com o apoio de tais recursos didáticos
alternativos, como a tecnologia e suas ferramentas.
Sobre esta perspectiva, Kenski (2006), propõe que o educador
deve alterar os procedimentos didático-pedagógicos por ele adotados,
assim como sua própria postura frente à utilização de novas
metodologias de ensino, sendo preciso o posicionamento do mesmo
como um parceiro, orientador, um pedagogo, que possibilite o
encaminhamento e orientação do estudante diante das múltiplas
possibilidades de aprendizagem, alcançar o conhecimento, se
relacionar com ele, e ser capaz aplicá-lo.
Atualmente, de acordo com Amaral (2007, p.8), por meio do
prisma da cultura audiovisual, é impulsionado dentre às instituições
educacionais, a aplicação da lousa digital como um recurso didático-
pedagógico, capaz de aperfeiçoar toda a elaboração de aulas
dinâmicas, gerando a aprendizagem participativa do aluno, e
significativa do conhecimento adquirido.
A Lousa Interativa trata-se de uma ferramenta de exposição,
ligada a uma unidade central de processamento (CPU)
computadorizada. De acordo com Amaral (2007, p.9) as imagens
Página68
visualizadas no dispositivo são provenientes de um monitor, sendo
estas projetadas para o quadro através de um projetor multimídia.
Em termos de interatividade na visualização de conteúdos, bem
como as formas de assimilação e construção de conhecimento com o
auxilio da lousa digital, é um passo mais adiante na promoção do
ensino cognitivista, ou seja, aquele a favor do desenvolvimento do
conhecimento do aluno, e da autonomia do mesmo em sua
aprendizagem, levando a usar ao máximo suas potencialidades
cognitivistas para a compreensão do conteúdo. Habilidades como:
associação, percepção, e concentração. E ainda, tem-se grande
benefício com o uso de tal dispositivo educacional, devido ao poder
em que este tem de estimular todo o emocional no aluno, dando-o
motivação e prazer em aprender.
Ainda, Amaral (2007, p.11) afirma que ao se refletir sobre a
utilização de uma ferramenta tecnológica inovadora nos processos
educacionais, é verificada uma maior adaptação e compreensão da
lousa digital, por meio do intenso relacionamento da televisão e a
lousa tradicional proporcionada em apenas uma ferramenta didática,
facilitando a total integração de atividades pedagógicas
desenvolvidas na sala de aula. Por meio da aplicação dessa
tecnologia, é incorporada a linguagem audiovisual em meio ao
processo de ensino e aprendizagem de alunos, considerada esta, uma
forte tendência educacional da atualidade.
Com a lousa digital tem-se, portanto, o impulso necessário para
as práticas docentes mais dinâmicas e adaptadas ao contexto de
assimilação de conhecimento atual, proporcionando melhor
comunicação entre os componentes que compõe o ambiente
educacional e de ensino.
AS CONTRIBUIÇÕES DA LOUSA DIGITAL EM MEIO À
EDUCAÇÃO
Amaral (2007, p.12) afirma que a lousa digital é uma ferramenta
tecnológica inovadora com recursos que são essenciais para o auxílio
da criação de novas metodologias didáticas. E mais uma vez, é
válido ressaltar que o mesmo autor afirma que as escolas são as
instituições responsáveis no estabelecimento de processos formativos,
envolvendo o desenvolvimento intelectual, moral, ético, psíquico e
social de qualquer indivíduo nela inserido. A educação é
considerada o marco inicial do século XXI, justificando desta forma,
a busca constante de metodologias de ensino mais eficientes, e
aprendizagem mais motivantes e significativas ao estudante.
Com a utilização de tais recursos da lousa digital, de acordo com
Amaral (2007, p 14), são proporcionadas de forma constante,
mudanças metodológicas dentre o processo de ensino-aprendizagem,
oportunizando assim, a crescente adaptação de aulas para os
estudantes da atualidade.
Neste contexto é perceptível que tal ferramenta é capaz de
proporcionar todo um ambiente diferenciado de ensino, levando
professores e alunos a interagirem por meio de recursos tecnológicos
que possibilitem a dinâmica, interação e construção motivacional do
conhecimento, não restrita a apenas uma fonte de informação.
Página70
Ainda em relação ao equipamento, outro fator relevante é a
semelhança com a lousa tradicional (quadro negro), sendo
diferenciado é claro, devido aos vários recursos que possibilitam a
máxima interação de conteúdos abordados pelo educador. Tal
exposição múltipla do conteúdo, leva ao aluno a um universo
diversificado na busca e compreensão do conhecimento a ele exposto
no momento da aprendizagem.
Os autores Rosária Helena Ruiz Nakashima e Sérgio Ferreira do
Amaral, em seu trabalho intitulado: A Linguagem Audiovisual da
Lousa Digital Interativa no Contexto Educacional (2006)
exemplificam a aplicação de atividades didáticas com a utilização de
lousas digitais no ambiente de ensino, voltadas a aprendizagem de
crianças do ensino infantil, e fundamental I, em Linguagem e Ciências
Naturais.
Segundo Nakashima e Amaral (2006, p.12), a primeira atividade
didática é relacionada com o conteúdo de animais terrestres, aquáticos
e voadores, pertencentes à disciplina de ciências da natureza. O
objetivo da atividade baseou-se na identificação de características e
diferenças entre os animais exibidos na tela pelos alunos, de acordo
com a aparência de cada elemento, classificando-os em categorias.
Conforme o relato dos autores do trabalho, o professor
responsável pela atividade didática descrita, iniciou um agrupamento
de alunos na classe, a fim de provocar a participação ativa dos
estudantes, levando a concentração, troca de aprendizagem e
experiências dentre os alunos, e a interatividade. Durante a atividade,
os alunos eram responsáveis por apontar a categoria de cada
animal exibido na tela da lousa digital, identificando se eram animais
aquáticos, terrestres ou aéreos.
Ao fim da atividade, houve a produção de grande interatividade
no ambiente de ensino, contribuindo principalmente para a motivação
dos alunos frente à aprendizagem, por meio do método de ensino
aplicado pelo docente. Os alunos ao longo da aplicação de tal
atividade apresentaram melhor capacidade de percepção, associação e
memória quanto ao conteúdo trabalhado.
Na segunda atividade aplicada, seguindo recomendação de
Nakashima e Amaral (2006, p.14), houve o trabalho com a língua
portuguesa, em tópicos como: o alfabeto, a grafia, e as letras. A
proposta da atividade foi à preparação de uma tela para cada letra,
junto de imagens que iniciassem com a letra exibida aos alunos, e
também, imagens fora deste padrão.
De acordo com o relato dos autores no trabalho, assim como no
primeiro exemplo de atividade descrita, o docente responsável pela
atividade agrupou os alunos da classe, a fim de provocar à
participação ativa dos mesmos, desenvolvendo assim, a concentração
dos alunos, bem como a cooperação, a troca de aprendizagem,
experiências sóciointerativas e a motivação.
Durante a atividade, os alunos eram responsáveis por apontar a
categoria de cada letra exibida na tela da lousa digital, identificando se
eram vogais ou consoantes, associando-as a figuras. Com tal atividade
didática, houve a produção de grande interatividade e motivação a
aprendizagem no ambiente de ensino, contribuindo principalmente
para o desenvolvimento da leitura dos alunos, assim como a escrita.
Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na Era Digital
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Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na Era Digital

  • 1.
  • 2. Página2 Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na Era dos Negócios Digitais 2018
  • 3. ANDRÉA FIRMINO DE SÁ JACKS ANDRADE JEFFERSON FERREIRA SAAR (organizadores) Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na Era dos Negócios Digitais
  • 4. Página4 Copyright © 2018, Autores Reitora: Prof.ª Dr.ª Eliane Superti Vice-Reitora: Prof.ª Dr.ª Adelma das Neves Nunes Barros Mendes Pró-Reitora de Administração: Wilma Gomes Silva Monteiro Pró-Reitor de Planejamento: Jefferson da Silva Martins Pró-Reitor de Gestão de Pessoas: Aretha Barros Silva Pró-Reitora de Ensino de Graduação: Prof.ª Dr.ª Daize Fernanda Wagner Silva Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Prof.ª Dr.ª Helena Cristina Guimarães Queiroz Simões Pró-Reitor de Extensão e Ações Comunitárias: Prof. MSc. Adolfo Francesco de Oliveira Colares Pró-Reitor de Cooperação e Relações Interinstitucionais: Prof. Dr. Paulo Gustavo Pellegrino Correa Diretor da Editora da Universidade Federal do Amapá Tiago Luedy Silva Editor-Chefe da Editora da Universidade Federal do Amapá Fernando Castro Amoras Conselho Editorial Artemis Socorro do N. Rodrigues César Augusto Mathias de Alencar Cláudia Maria do Socorro C. F. Chelala Daize Fernanda Wagner Silva Elinaldo da Conceição dos Santos Elizabeth Machado Barbosa Elza Caroline Alves Muller José Walter Cárdenas Sotil Luis Henrique Rambo Marcus André de Souza Cardoso da Silva Maria de Fátima Garcia dos Santos Patrícia Helena Turola Takamatsu Patrícia Rocha Chaves Robson Antonio Tavares Costa Rosilene de Oliveira Furtado Simone de Almeida Delphim Leal Simone Dias Ferreira Tiago Luedy Silva Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) A838a Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na Era dos Negócios Digitais / Andréa Firmino de Sá, Jacks de Mello Andrade Junior & Jefferson Ferreira Saar (organizadores) – Macapá : UNIFAP, 2018. 226 p. ISBN: 978-85-5476-019-9 1. Comunicação. 2. Mercado. 3. Tecnologia. 4. Negócios Digitais. I. Andréa Firmino de Sá. II. Jacks de Mello Andrade Junior. III. Jefferson Ferreira Saar. IV. Fundação Universidade Federal do Amapá. IV. Título. CDD: 380 Diagramação: Jota Ferreira Projeto Gráfico: Jota Ferreira A opinião manifestada na presente obra é de inteira responsabilidade dos autores e não representa o ponto de vista da Universidade Federal do Amapá Editora da Universidade Federal do Amapá Site: www2.unifap.br/editora | E-mail: editora@unifap.br Endereço: Rodovia Juscelino Kubitschek, Km 2, Campus Marco Zero do Equador Macapá-AP, CEP: 68.903-419
  • 5. SUMÁRIO PREFÁCIO 7 APRESENTAÇÃO 11 APLICATIVOS MÓVEIS: O MERCADO, A PUBLICIDADE E AS SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO 14 M-COMMERCE: PERFIL E COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO DA GERAÇÃO Z 34 A LOUSA DIGITAL E O NOVO CONTEXTO ESCOLAR 60 A DIVULGAÇÃO DE EVENTOS FOTOGRÁFICOS NAS REDES SOCIAIS 80
  • 6. Página6 O HOMEM CURVA-SE À MÁQUINA: UM CLIQUE PARA EMPRESAS E MARCAS APROXIMAREM-SE OU DISTANCIAREM-SE DE SEUS STAKEHOLDERS 104 CELULARES E SMARTPHONES PARA O ENSINO- APRENDIZAGEM: APRESENTANDO O PROJETO PALMA 128 NOVAS FORMAS DO FAZER: GAME COMO ESTRATÉGIA, INTERAÇÃO E SENTIDO 150 O JORNALISMO DE DADOS E O ACELERACIONISMO CONTEMPORÂNEO 172 ALÉM DO CONSUMO: REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO A 204
  • 7. PREFÁCIO A tecnologia digital permeia o meio acadêmico- científico há décadas, contudo nos últimos anos é possível verificar seu avanço e consequente impacto provocado em diversas áreas, em especial aos negócios, a comunicação e a educação, ou seja, transformou as relações sociais, inclusive amalgamando setores distintos. Desse modo, a tecnologia digital está presente na sociedade, pois na atualidade é evidente o envolvimento do Homem, tanto em seu papel de usuário, como de consumidor e de produtor de conteúdo. Nem sempre foi assim, esse envolvimento cresceu paulatinamente, tanto que neste cenário é possível se valer de um dos exemplos mais notórios: o marco da Internet. Foi por meio da Internet que os usuários tornaram-se mais perceptivos com relação a evolução da tecnologia digital, pois estavam envolvidos como atores nesse processo. Na década de 1990 acadêmicos e profissionais de
  • 8. Página8 Comunicação Social discutiam a Internet como um meio de comunicação alternativo, seja a favor do Jornalismo ou da Publicidade, havia um pensar sobre a linguagem adequada, o alcance ao público-alvo, o formato mais pertinente, sem se esquecer dos anunciantes. Em 2018, observamos a Internet, aplicada aos diversos dispositivos, somada a constante evolução tecnológica promoverem mudanças no cenário mercadológico, por meio do desenvolvimento de novos negócios, como as startups, os aplicativos, os modelos disruptivos e a economia criativa, exigindo um pensamento estratégico de gestão e de comunicação a favor das necessidades e desejos da sociedade. Mediante esse panorama o objetivo deste livro intitulado - Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na Era dos Negócios Digitais - é apresentar a convergência entre a comunicação, a tecnologia digital e o mercado, foco dos estudos do grupo de pesquisa em comunicação COMERTEC (Comunicação, Mercado e Tecnologia).
  • 9. A discussão realizada, por meio de capítulos, reforça a ideia de que as pesquisas aqui apresentadas além de conferirem os resultados dos vieses propostos pelos autores, contribuem para a ciência e às organizações, pois convergem com os estudos sobre as megatendências mundiais, apresentadas pelo Fórum Econômico Mundial1 e pela PwC Brasil2 , que apontam o avanço tecnológico, com destaque para a Internet das coisas, a conectividade ilimitada, o armazenamento e análise de dados, a impressão 3-D e a inteligência artificial, como grandes transformadoras da sociedade contemporânea. Desse modo demonstra a importância dada para as pesquisas apresentadas neste livro, pois confirma que a obra está alinhada com os pensamentos e pesquisas mundiais no que tange observar o desenvolvimento da tecnologia digital. 1 WORLD Economic Forum. Deep Shift Technology Tipping Points and Societal Impact. 2015. Disponível em: <http://www3.weforum.org/docs/WEF_GAC15 _Technological_Tipping_Points_report_2015.pdf>. Acesso em: 02 fev.2018. 2 PRICEWATERHOUSE Coopers Brasil. Megatendência: uma síntese das implicações. 2015 Disponível em: <https://www.pwc.com.br/pt/estudos/ preocupa coes-ceos/megatendencias.html>. Acesso em: 24 mar.2017.
  • 10. Página10 Os pesquisadores que compõem esta obra são Mestres, Doutores e também, profissionais de mercado. Este livro visa promover as reflexões sobre o cenário atual e provocar o pensamento sobre os rumos da evolução da tecnológica digital, em especial dos negócios digitais, pois permite ao leitor, observar a diversidade de resultados obtidos pela aplicabilidade da tecnologia no mercado e sua constante evolução. Andréa Firmino DE SÁ3 3 Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo. Pesquisadora membro do Grupo COMERTEC – Comunicação, Mercado e Tecnologia. Docente de Marketing da Fatec de Mauá (CEETPS) e Faculdade de Tecnologia Termomecanica da Fundação Salvador Arena. E-mail: andreafsa@gmail.com.
  • 11. APRESENTAÇÃO O livro Aspectos Comunicacionais e Mercadológicos na Era dos Negócios Digitais é uma produção conjunta dos pesquisadores integrantes do Grupo de Pesquisa COMERTEC – Comunicação, Mercado e Tecnologia, incluindo pesquisas do próprio grupo e de pesquisadores convidados, dentro da temática proposta. Dessa maneira, o livro materializa-se como forma de divulgar o conhecimento construído a partir do trabalho desses pesquisadores que, de diferentes partes do Brasil, contribuem para o desenvolvimento da sociedade com estudos, reflexões e experimentos relacionados aos campos da Comunicação, do Mercado e da Tecnologia. Assim, apresentamos a reunião de diferentes visões, com diversos saberes e vivências, trabalhando e refletindo formas de interação, intervenção e relacionamentos sociais, sempre permeados pela Comunicação.
  • 12. Página12 A comunicação sempre esteve presente nas sociedades e, agora, é potencializada pela tecnologia. Desde as formas primitivas, a comunicação foi e é determinante para a construção das sociedades. Passando pela oralidade, gestos e pela escrita, hoje presenciamos a tecnologia levando a comunicação a um nível inimaginável até poucas décadas atrás, conquistando o espaço virtual. É preciso refletir e analisar as influências dessa nova realidade na formação das relações humanas. A informação navega na velocidade do tempo real, fazendo com que as barreiras da física já não impeçam mais as pessoas de estarem em vários lugares no mesmo instante. Seja no comércio ou na educação, essa realidade cria novos comportamentos a cada minuto, derivados das novas formas de se comunicar e de se relacionar com a informação através da tecnologia. Profissionais, acadêmicos e investigadores das áreas da Comunicação, Educação, Tecnologias, Ciências Sociais e Políticas encontraram um campo fértil de reflexões e
  • 13. análises sobre esse fascinante contexto e suas infinitas ramificações. Com objetivo de também oferecer suporte a novas produções acadêmicas, os capítulos deste livro seguem padrões de construção comuns às pesquisas, de forma a manter a estrutura teórica capaz de proporcionar embasamentos sólidos a futuros trabalhos de investigação nos campos aqui abordados. O conhecimento só torna-se útil, de fato, quando é compartilhado e contribui para gerar ação. Com este livro digital, pretendemos contribuir com esse objetivo. Esperamos que apreciem a leitura. Jacks de Mello ANDRADE JUNIOR4 4 Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amapá (AP); Especialista em Comunicação e Marketing Institucionais pela Universidade Castelo Branco e Exército Brasileiro (RJ), professor do curso de pós-graduação em Mídias na Educação na Universidade Federal do Amapá, professor nos cursos de graduação em Jornalismo e Publicidade, e de pós-graduação em Comunicação e Marketing na Faculdade Estácio de Macapá. Pesquisador membro do Grupo COMERTEC - Comunicação, Mercado e Tecnologia. E-mail: jacksandrade@gmail.com.
  • 14. Página14 APLICATIVOS MÓVEIS: O MERCADO, A PUBLICIDADE E AS SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO Francisco de Assis Silva OLIVEIRA5 Daniel Costa de PAIVA6 Miguel de Souza SIQUEIRA7 Juliana Guimarães de ARAÚJO3 Daniel Leonardo JASBICK3 RESUMO O trabalho traz todo levantamento de dados atuais a respeito do mercado de produção de aplicações móveis para a educação, junto da popularização dos mesmos, com a inserção da publicidade em meio às mídias digitais, com o objetivo de levantar questões relevantes sobre o atual mercado de aplicações móveis educacionais, abordando suas respectivas contribuições para a o crescimento e aperfeiçoamento educacional, bem como todo o contexto de interação, e comunicação no ambiente escolar. Como contribuição, é proporcionada uma reflexão acerca da importância de tal abordagem, baseada em aplicações educacionais, junto do crescimento capital proporcionado à indústria publicitária e de criação de tais ferramentas, de maneira a relacioná-las a grande popularização da utilização dessas ferramentas na comunicação, interação, construção do conhecimento, e expansão de negócios em meio a era digital. PALAVRAS-CHAVE: Mercado; Aplicações Móveis; Publicidade; Educação. 5 Mestrando em Ensino e Licenciado em Computação pelo Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES) da Universidade Federal Fluminense. Membro do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição). (francisco25aoliveira@hotmail.com). 6 Doutor em Sistemas Eletrônicos (EP - USP) - Professor no Departamento de Ciências Exatas, Biológicas e da Terra da Universidade Federal Fluminense. Líder do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição) (profdanielpaiva@gmail.com). 7 Licenciados em Computação pelo Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES) da Universidade Federal Fluminense. Membros do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educaçãoe Cognição).
  • 15. INTRODUÇÃO Segundo Bambini (2014, p. 01) estima-se que todo o mercado relacionado à aplicações e dispositivos voltados a mobilidade corporativa, são responsáveis pelo movimento de cerca de US$ 40 milhões desde o ano de 2014, de acordo com o levantamento apresentado pela Tata Consultancy Services, junto da Perfecto Mobile. Ainda, de acordo com Bambini (2014, p. 01), o conjunto de características como: interface interativa ao usuário, baseada em uma tela touch e teclado virtual, como recurso a entrada de dados, junto da possibilidade de conexão Wi-Fi, e a atual capacidade de processamento de dados simultaneamente, atraíram grande contingente de usuários. Dentre o atual crescimento do mercado de dispositivos de comunicação móveis, como: tablets, smarthphones, notebooks, ipads, de forma paralela, desenvolve-se toda a produção, e demanda mercadológica relacionada às aplicações voltadas a tarefas básicas e rotineiras do dia-a-dia de um dado indivíduo. Para o cumprimento de um trabalho ou tarefa específica, para compras e vendas, pesquisas, consultas, e comunicação, os aplicativos de dispositivos móveis vem apresentando todo um universo de relações de comunicação e mercado para as pessoas da atual era digital. Os dispositivos móveis, segundo Bambini (2014, p. 02) transformaram o celular em um computador móvel, armazenando grande capacidade computacional, e considerável número de sensores, criando assim, o cenário inovador para a construção de
  • 16. Página16 centenas de aplicações, de grande sofisticação e adaptáveis aos diversos contextos sociais. Com a popularização de dispositivos voltados a mobilidade, junto do surgimento da Internet, alterou-se todo o fluxo midiático, incluindo as relações de público, com os atuais meios comunicativos. Segundo Canavilhas (2013, p. 02) com o grande aumento do número de usuários da Internet, restou aos demais meios de informação, a introdução de mídias digitais em seus respectivos trabalhados, e alterações consideráveis em sua natureza inicial de propagação de informação. Os jornais, estações de rádios e TV, procuram em dado contexto, apropriar-se de características atrativas da Internet a fim de ganharem o espaço necessário à conquista de novos públicos, por meio da inserção do mercado publicitário. Em dado contexto mercadológico, tornou-se comum cada vez mais o aparecimento de propagandas em meio à interface existente de aplicações móveis. Tal fenômeno trata-se do acordo do mercado publicitário para com a produção de aplicativos móveis, na tentativa de gerar métodos que possam ampliar ainda mais, o interesse e motivação de pessoas na utilização de tais ferramentas, gerando grande quantidade de retorno capital a seus proprietários. Toda essa interatividade e contexto comunicativo e informativo surgido a partir da popularização das aplicações de dispositivos móveis influenciam atualmente, diversos campos e segmentos sociais, inclusive o educacional. Segundo Melo (2014, p.01), o crescimento de todo o acesso aos dispositivos móveis promoveu rápidas mudanças na produção, e
  • 17. compartilhamento do conhecimento. A partir do momento em que estas apresentam múltiplas possibilidades para a aprendizagem de indivíduos, fundamentadas na mobilidade, as pessoas adquirem conteúdos, e um acesso ao conhecimento instantâneo, proporcionando desta forma, novos desafios para as instituições escolares, e suas metodologias didáticas. É proposto para a atual educação, promover justamente à articulação de conteúdos necessários a formação de pessoas, com a utilização de dispositivos móveis. Tal mediação entre tecnologia e educação, cria-se a possiblidade de inserção de metodologias de ensino voltadas a indivíduos adaptados a novas formas de busca de conhecimento. Com a chegada de dispositivos móveis às escolas de todo o país, por meio de programas governamentais, ou p e l o s próprios estudantes por solicitação das instituições de ensino, em construções de pesquisas, estudos, e discussões em sala de aula, cria-se possibilidades educacionais apoiadas sobre ferramentas inovadoras. Ainda, de acordo com Melo (2014, p.01), a aprendizagem relacionada a dispositivos móveis, é capaz de viabilizar espaços de convergências da Internet com as aplicações de telecomunicações, ampliando a rede de interação, junto das oportunidades de aprendizagem no ambiente de ensino. Tais perspectivas propõem a sala de aula, e todos os espaços fora dela, possíveis formas inovadoras e dinâmicas para o ensino. Com o atual crescimento de aplicações educacionais voltadas a dispositivos móveis em meio ao extenso mercado de produção dos
  • 18. Página18 mesmos, o texto tem por objetivo levantar questões relevantes sobre o atual mercado de aplicações móveis educacionais, abordando suas respectivas contribuições para a o crescimento e aperfeiçoamento educacional, bem como todo o contexto de interação e comunicação no ambiente escolar. Tais levantamentos irão proporcionar uma reflexão acerca da importância de tal abordagem educacional, baseada neste rico arsenal de aplicações educacionais, junto do crescimento capital proporcionado à indústria publicitária e de criação de tais ferramentas, de maneira relacioná-las a grande popularização da utilização dessas ferramentas na comunicação, interação, construção do conhecimento, e difusão de negócios dentre a era digital. O MERCADO DE APLICAÇÕES MOBILE Segundo Canavilhas (2012, p. 02), em meios às últimas décadas, o desenvolvimento tecnológico permitiu que informações alcançassem lugares e pessoas distintas de forma mais rápida, ao alcance de uma massa populacional mais vasta. Esta democratização de todo o acesso à informação, e ao conhecimento em massa, possui diversas vantagens, tanto para ao mercado de comunicação, como para as relações sociais atuais. Porém, também demonstra desvantagens, devido à procura de uma linguagem comum e o levantamento de necessidades de indivíduos específicos, em suas tarefas cotidianas, para que assim, potencialize toda a produção de aplicações móveis.
  • 19. A rápida difusão do mercado de dispositivos móveis nos últimos dias possibilitou grande crescimento em massa de todo o setor de comunicação, interação e digital. Com o rápido crescimento da Internet, como principal veículo de informação para a população, houve a necessidade de rápida adaptação de a indústria comercial atender o que era essencial para a população, classificada como: mobilidade de comunicação e informação. Ainda, é dito por Canavilhas (2012, p.02) que em meio a este contexto, o surgimento e crescimento da Internet, e dos dispositivos móveis equipados com o acesso a mesma, possibilita responder aos distintos caminhos e questões do mercado de comunicação, independentemente de seus objetivos específicos. Para isso faz-se necessário investigar e buscar características técnicas de aparelhos smartphones e tablets, gerando linguagens, formas e novos métodos ao consumo personalizado e livre de informação. Os números mais recentes, de acordo com Canavilhas (2012, p. 04) confirmam toda a trajetória de sucesso do mercado de telemóvel, sendo este, o meio de comunicação que mais se desenvolve. Os dados numéricos dispostos e divulgados pelo ITU demonstram que no final do ano de 2011, a taxa de penetração em escala global dispositiva telemóveis atinge 86,7%, sendo este, um número superior aos 34,7% da Internet, e os 16,6% de telefones fixos. Com tal crescimento da produção de telefonia móvel, com a venda massiva de smarthphones e dispositivos semelhantes, é devido à grande popularização do uso de aplicações cada vez mais
  • 20. Página20 avançadas, em que consistem em excelentes auxiliares de tarefas básicas do cotidiano de uma pessoa. De acordo com Alverga (2004, p.03) dois fatos foram determinantes para tamanho desenvolvimento do setor comercial de aplicações móveis, sendo a primeira, a importante observação da mobilidade relacionada à portabilidade, por meio de ações comuns como: acesso aos e-mails fazendo uso do smartphone em qualquer lugar. Mobilidade não significa afirmar que a ferramenta de comunicação está sempre conectada. Os dados apontam um conjunto de aspectos padronizados tecnológicos ainda em estado de desenvolvimento, sendo possível a observação de duas formas de conexão existente entre os usuários, por exemplo: o online (sempre conectado a internet), e o off-line (conectado conforme solicitação). Enquanto que o segundo fator, de acordo com Alverga (2004, p.03), trata-se da compreensão destas duas situações de conectividade do usuário, sendo primordial a projeção de toda aplicação móvel, entendendo que as limitações, e diversas possibilidades de crescimento do uso de aplicações, são essenciais para que as mesmas sejam úteis ao indivíduo. A necessidade da procura por método mais simples e instantâneo do conhecimento, junto da necessidade de informação imediata na resolução de problemas, cumprimento de tarefas, formação, e compreensão do real, ganham novas vias em meio às aplicações móveis, dando a estas, um papel primordial na vida de qualquer indivíduo, ou empresa inserida em meio ao contexto de negócios. Empresas de diversos tipos, tais como: bancos, indústrias,
  • 21. agências de viagens e turismo, instituições governamentais, lojas, universidades, entre outros, têm em meio às aplicações e dispositivos de mobilidade, possíveis vieses, e novos métodos de estabelecimento de negócios, com máxima eficácia e rapidez, oferecendo instantaneidade na construção de relações sociais, e comunicações vantajosas a seus respectivos setores indústrias, e comerciais. Ainda, Alverga (2004, p.04) afirma que todo o mercado global de aplicações conectadas ao WI-FI vem crescendo paralelamente as vendas destes dispositivos. Atualmente, as universidades, as bibliotecas, os aeroportos, e hotéis começam a disponibilização do Hot Spots relacionada à conexão (Wi-fi) à Internet. Deve-se visualizar o mundo das aplicações móveis sem a limitação do fio sob duas formas: as “conexões sem fio”, ou seja, indivíduos conectados à Internet por meio de redes Wi-fi, permitindo certa mobilidade. Mas, o conceito puro de mobilidade de informação e comunicação será encontrado em meio às aplicações envolvendo telefonia celular, tratando-se de áreas detentoras de cobertura infinitamente maiores. Todo o mercado de aplicações e dispositivos móveis têm provocado a inserção e potencialização de todo um mercado, que atualmente, amplia de forma paralela a toda a indústria de aplicações móveis. Tal setor trata-se da Publicidade.
  • 22. Página22 CONTRIBUIÇÕES DA PUBLICIDADE AO MERCADO MOBILE Bucci (2012, p.04) afirma que é necessária uma reflexão assídua em relação a toda natureza do discurso publicitário atual, e de ações essenciais a tal prática a este campo associado, voltadas a orientar o crescimento potencial do consumo, seja de bens ou de serviços. A este ponto, Bucci (2012, p.04) propõe a seguinte indagação: Será que todo o setor publicitário, bem como o discurso publicitário, constitui-se apenas em um discurso comum? Ou seja, é válido supor que os anúncios veiculados aos diversos meios comerciais, sobre determinada taxa de custo, propaga um pensamento ideal? Sob este aspecto pode-se refletir sobre a importância da publicidade em meio ao ambiente de aplicações móveis presente no mercado atual. Tal ação de propagar, vender o conteúdo, expor e transmitir ideias traz ao mercado de aplicações, vantagens essenciais sobre a manutenção e potencialização de vendas de aplicações e dispositivos de mobilidade em meio ao público em geral. A propaganda em si, constitui-se em um mecanismo pelo qual o comércio e o mercado encontram métodos de variadas naturezas, a fim de expor seus ideais, e principalmente, seu produto, promovendo assim, mudanças nas formas de comunicação social, bem como seu comportamento, pensamento e cultura. Ainda, segundo Bucci (2012, p.04), a publicidade trata-se de um discurso com a finalidade de acarretar uma reação (por
  • 23. convencimento, conversão de pensamento ou ideais) em determinado público. A propaganda mede sua eficácia, sob a avaliação do retorno provocado a partir de sua vinculação – medido em consumo – assegurado pelo anunciante. A propaganda não está apenas a serviço da formação de opiniões do público; mas cabe a mesma, a procura da causa de um efeito bem definido e preestabelecido sobre as mentes (alvos), atingindo-as com suas mensagens e ideias. Para o mercado de aplicações e dispositivos de mobilidade, assim como para qualquer outro setor econômico atual, a propaganda torna-se aliada para a “propagação” de qualidades e vantagens de tal produto, com o objetivo de convencer as grandes massas a consumir. Segundo Bucci (2012, p.07), ela (propaganda) lança-se em uma esfera pública bem definida, com o objetivo de angariar fregueses, eleitores e fiéis. Portanto, é correto afirmar que o todo o setor publicitário se volta para o “indivíduo consumidor”, não ao “indivíduo cidadão”. Em relação a todo o setor econômico, industrial, e principalmente, em relação aos ditos negócios digitais, de acordo com Bucci (2012, p.07), o setor publicitário assegura a informação para a promoção do interesse do anunciante. Sobre este sentido, que é possível dizer que a mesma trata-se de um discurso criado com um dado interesse. Sendo a publicidade um discurso unilateral, não está a serviço apenas do atendimento do direito à informação. Tal ferramenta busca mover todo um público, a mover-se em uma direção, ou em outra.
  • 24. Página24 Ou seja, em ditos negócios, sejam de natureza comercial ou social, são naturalmente vinculados primordialmente por discursos unilaterais, tal que um anunciante, em primeiro lugar, expõe tal proposta a fim de convencer a quem esteja visualizando determinado discurso, impulsionando desta forma, a troca de informação, construção de relações, enriquecendo o conjunto de possiblidades sejam na esfera comercial, ou social, levando a um potencial de constante crescimento. Em meio à troca de benefícios entre mercado produtor e a publicidade, variados campos ganham vantagens grandiosas para que estes tenham acesso a ampla gama de produtos e serviços. A educação, por exemplo, trata-se de um campo em que atualmente encontra muita oportunidade de adaptação e aperfeiçoamento frente a grandes tecnologias oferecidas ao campo educacional, dado a divulgação e vinculação das mesmas por meio do mercado produtor, e de sua divulgação. AS APLICAÇÕES MÓVEIS E A EDUCAÇÃO De acordo com Oliveira (2007, p.03) dentre os maiores desafios enfrentados pelos docentes em meio ao âmbito educacional, é a busca, e a descoberta de diferentes métodos de transmissão de um conhecimento para seus estudantes em ambiente de ensino, e ainda, a escolha da melhor forma de apresentação, e trabalho com determinado conteúdo, por meio de uma metodologia didática específica.
  • 25. Ahonen (2003, p.06) afirma que, com a utilização dos ditos dispositivos móveis na educação atual, proporcionou a criação de um novo conceito, o Mobile Learning ou m-Learning. Com seu extenso potencial, encontrou-se em meio ao universo de método de ensino, a utilização da tecnologia de mobilidade como parte essencial de novos modelos de ensino-aprendizado integrados, caracterizados pela aplicação de dispositivos de comunicação com acesso à rede sem fio, com alto grau de mobilidade. Ainda, Oliveira (2007, p.03) considera que o termo refere-se ao fato de se utilizar tais tecnologias de mobilidade, de rede sem fio, com a finalidade de difundir o processo de ensino-aprendizagem, simplificando o acesso de informações em ambiente acadêmico, com um trabalho de mobilidade útil a liberdade geográfica. Segundo Meirelles (2004, p.05), tal oferta de um conjunto de serviços, de telecomunicações e artefatos computacionais móveis, são capazes da promoção de grande mobilidade aos distintos participantes de um projeto educacional, apresentando oportunidades para todo o desenvolvimento de pesquisas e investigações em meio ao campo da computação móvel voltadas à educação. Os dispositivos de mobilidade favorecem o surgimento de um novo fator motivador de todo o paradigma de interação de crianças, jovens, e adultos, em meio a variadas iniciativas desenvolvidas nesta área integrada entre mercado mobile e educação (OOSTERHOLT, 1996; DANESH, 2001). Em relação aos trabalhadores externos envolvidos ao âmbito educacional, Marçal (2005, p.02) afirma que a rotina é dinâmica, envolvendo diversas viagens a diferentes locais,
  • 26. Página26 surgindo à preocupação em fornecer o ambiente de aprendizado adequado, sempre à disposição da informação. Sob este aspecto, o m- Learning, surge como uma alternativa fundamental de ensino- aprendizagem e treinamento à distância para diversos centros acadêmicos, ou de formação profissional. Em meio à educação, Oliveira (2007, p.04) afirma que com o desenvolvimento de aplicações para os dispositivos de mobilidade, dedicados a educação, deve-se explorar fatores da mobilidade inseridos nos limites que implicam nos métodos de utilização equilibrada de recursos disponíveis, tendo ciência de expectativas a serem alcançadas com o objetivo da plena satisfação de usuários finais. A investigação de aplicações disponíveis em plataformas móveis, aliado ao desenvolvimento para as salas de aula, junto do levantamento de desempenho de aprendizagem são práticas entre muitas, que contribuem de forma significativa ao surgimento de metodologias de ensino auxiliadas por este tipo de ferramenta, gerando desta forma, interatividade, dinamismo e comunicação livre de professores, alunos e o conhecimento. O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA EDUCACIONAL, E AS APLICAÇÕES MÓVEIS Segundo Figueiredo (2003, p. 1), assim como a popularização de tecnologias de comunicação tem permitido o grande acesso a diversas informações de forma remota, onde quer o indivíduo se
  • 27. encontre, dando-lhe um amplo leque de facilidades em um conjunto de aplicações e serviços voltados aos diversos usuários, junto de dispositivos computacionais móveis, trazendo a estimativa de que em pouco tempo, milhares de indivíduos distintos espalhados pelo globo terão a sua disposição, um dado dispositivo com capacidade de comunicação com redes de informação fixas, é proporcionado desta forma, uma nova configuração de métodos de ensino no ambiente escolar, frente à necessidade do campo educacional atual, se adaptar as novas formas de interação entre o ser humano e o conhecimento, mediado por todo o arsenal tecnológico disponível. Dado o novo contexto, Figueiredo (2003, p.04), descreve tais dispositivos como handhelds (dispositivos de mão), construídos com a finalidade de se tornarem organizadores pessoal, proporcionando aos seus usuários, o fácil acesso a dados individuais, em qualquer local, em qualquer momento, pois os mesmos possuem o tamanho bastante reduzido, ocupando apenas, um espaço no bolso, podendo ser operados na palma da mão. Tal contexto inserido ao campo educacional gera em meio às metodologias de ensino, a necessidade de mudar por completo a forma como docentes levam, trabalham, e geram as possibilidades de aprendizagem dos alunos, com o auxílio destes dispositivos. Assim como diz Freire (1996, p.35), ensinar não é transmitir o puro conhecimento, mas conduzir o aluno ao mesmo. A tecnologia atualmente, principalmente os dispositivos de mobilidade, e aplicações móveis disponíveis ao livre uso do público, tratam-se de ferramentas em que o professor altamente capacitado e
  • 28. Página28 familiarizado com as mesmas, deve aplicar em seus contextos didático-pedagógicos e métodos de ensino em sala, para tornar o ambiente de ensino o mais motivador possível aos alunos, por meio da familiarização dos mesmos com os dispositivos que são comuns a eles no dia-a-dia, na procura do conhecimento e formação adequada, sendo mediado pelo docente, e não transmitido de forma engessada e pouco motivadora. Segundo Dochev e Hristov (2006, p.05) o termo Aprendizagem Móvel (Mobile Learning - M-learning) descreve um paradigma emergente, referindo-se a três tecnologias: o poder computacional em dado ambiente, o modo de comunicação existente em determinado ambiente, e o desenvolvimento de interfaces baseados na inteligência do usuário. Ainda, de acordo com Trifonova, Georgieva e Ronchetti (2006, p.06), a computação móvel propicia uma grande extensão ao campo da Educação à Distância por meio de computadores geograficamente separados, contribuindo para a simplificação do acesso ao aprendizado livre ao estudante. Portanto, o emprego de novas tecnologias de comunicação e informação, como é o caso da computação móvel e o conjunto atual de aplicações móveis, podem trazer inúmeros benefícios, gerando grande auxílio em todo o processo de ensino- aprendizagem.
  • 29. CONSIDERAÇÕES FINAIS Discutir as relações entre o crescimento do mercado produtor de aplicações móveis, e o mercado publicitário, são válidos para o desenvolvimento de dados precisos acerca da potencialização e influência em meio a grande massa populacional, usuária de tais ferramentas. Em relação à educação, assim como outros setores da sociedade, as contribuições do mercado produtor de aplicações de mobilidade têm se mostrado grande aliado para o desenvolvimento de atividades envolvidas em meio a todas as ciências, relações sociais e comunicação. No estudo realizado e apresentado neste texto, é verificada toda a influência em que o crescimento tecnológico proporciona em meio à expansão ao mercado consumidor de ferramentas digitais voltadas ao atendimento de necessidades básicas da sociedade, tais como a educação e a formação de indivíduos. Com o objetivo específico de expor toda a relação da produção de aplicações móveis para com o desenvolvimento de práticas educacionais, por intermédio da inserção das mesmas em meio ao âmbito escolar, este trabalho descrito, exibe uma série de questões com o potencial de explorar métodos a serem aplicados em levantamento de dados referentes à trabalhos futuros de pesquisa educacional e mercado financeiro, agregando aspectos específicos pedagógicos de m-learning aos novos modelos de ensino- aprendizagem apoiados pela tecnologia, identificando assim, tipos de
  • 30. Página30 adaptação possíveis ao tema proposto, adaptando-o a outras temáticas relacionadas. Tais levantamentos proporcionaram uma série de reflexões em relação à importância de abordagens educacionais, baseada no rico arsenal de aplicações educacionais, junto do crescimento capital proporcionado a indústria de criação de tais ferramentas, e publicitária, de maneira a relacioná-las à grande popularização da utilização dessas ferramentas de comunicação, interação, construção do conhecimento, e difusão de negócios na era digital. Assim como o objetivo foi levantar questões relevantes sobre o atual mercado de aplicações móveis educacionais, abordando suas respectivas contribuições para o crescimento e aperfeiçoamento educacional, bem como todo o contexto de interação e comunicação no ambiente escolar, o texto, portanto, levanta perspectivas individuais em cada um dos setores relacionados, destacando às relações estabelecidas entre os mesmos, dado ao novo modelo de comunicação, e busca de informação da atual sociedade. Por fim, deve-se estar atenta a toda explosão de tecnologias relacionadas à computação móvel nos próximos anos. Oportunidades surgem, seja no desenvolvimento de tais tecnologias, ou na aplicação delas, em meio ao setor comercial, assim como no setor acadêmico.
  • 31. REFERÊNCIAS: AHONEN, M. Mobile Learning – A Different Viewpoint, In KYNÄSLAHTI, H.; SEPPÄLÄ, P. (Ed). Professional Mobile Learning. Helsinki: IT Press, 2003. ALVERGA, Patrick Reinecke de. Evolução, aplicações, barreiras e tendências do M- Business. Florianópolis: XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção, 2004. 8 p. BAMBINI, M.D. Mercado de Aplicativos Móveis (apps) para uso na agricultura. In: Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária, 1., 2014, São Carlos. Anal. São Carlos: SIAGRO, 2014. p.1-4. BUCCI, Eugenio. A liberdade de imprensa e a liberdade na publicidade. São Paulo: ESPM, 2012. 33 p. CANAVILHAS, João. Jornalismo móvel e Realidade Aumentada: o contexto na palma da mão. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2013. 07 p. _________, João. Jornalismo para dispositivos móveis: informação hipermultimediática e personalizada. Covilhã: Universidade da Beira Interior – Portugal, 2012. 20 p. DANESH A.; INKPEN K.; LAU F., SHU K.; BOOTH K. Geney: designing a collaborative activity for the Palm handheld computer. In: Conference On Human Factors In Computing Systems, 2001. DOCHEV, D.; HRISTOV, I.. Mobile Learning Applications Ubiquitous Characteristics and Technological Solutions. Bulgarian Academy of Sciences Cybernetics and Information Technologies, vol. 6, no 3, Sofia, 2006. FIGUEIREDO, Carlos Maurício Seródio. COMPUTAÇÃO MÓVEL: NOVAS OPORTUNIDADES E NOVOS DESAFIOS. Manaus: T&C Amazônia, 2003. 17 p. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários a Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra S.A., 1996. 54 p.
  • 32. Página32 MARÇAL, Edgar. Aprendizagem utilizando Dispositivos Móveis com Sistemas de Realidade Virtual. Porto Alegre: CINTED-UFRGS (novas Tecnologias na Educação), 2005. 11 p. MEIRELLES L.; TAROUCO L.; ALVES C. Telemática Aplicada à Aprendizagem com Mobilidade. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, 2004. MELO, Rafaela da Silva. Aplicativos Educacionais Livres para Mobile Learning. Porto Alegre: XI EVIDOSOL - VIII CILTEC - Online, 2014. 6 p. OLIVEIRA, Leandro Ramos de. Desenvolvimento de objetos de aprendizagem para dispositivos móveis: Uma nova abordagem que contribui para a educação. Santa Maria: Centro de Tecnologia – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 2007. 10 p. OLIVEIRA, F. A. S.; PAIVA, D.C. de . Contribuições da Metodologia Educacional Tecnológica para o Ensino Público. Espacios (Caracas), v.37 (n 33), p. 6-16, 2016. OOSTERHOLT, R.; KUSANO, M.; VRIES G. Interaction Design Personal Communicator for Children. In: Conference On Human Factors In Computing Systems, 1996. PAIVA, D.C. de; PAIVA, V. M. N. . E se eu "vendesse" conteúdo? Proposta de uso de técnicas de comunicação social para melhorar o engajamento estudantil. Brazilian Journal of Technology, Communication, and Cognitive Science, v. 4, p. 74- 87, 2016. TRIFONOVA,A; GEORGIEVA, E.; RONCHETTI, M. (2006). Determining Students’ Readiness for Mobile Learning. In: Proceedings of the 5th WSEAS International Conference on E-ACTIVITIES (ELearning, E-Communities, E-Commerce, E-Management, E- Marketing, E- Governance, Tele-Working) (E-ACTIVITIES '06), 2006, Venice, Italy. (Extended version published in the WSEAS Transactions on Advances in Engineering Education).
  • 33.
  • 34. Página34 M-COMMERCE: PERFIL E COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO DA GERAÇÃO Z Luana Gonzaga da SILVA8 Roberto Gondo MACEDO9 RESUMO O presente capítulo foi desenvolvido para entender o mercado atual do m- commerce (mobile commerce) no Brasil e compreender o comportamento e hábitos de consumo dos jovens de 18 a 24 anos de idade, a chamada geração Z, pois se compreende em um dos públicos mais influenciados pela convergente tecnologia contemporânea. Atualmente as vendas no e- commerce aumentam representativamente e as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas também acontecem em grande velocidade. Desta forma, durante os estágios da vida, a opinião e consumo das pessoas mudam rapidamente, e uma das gerações mais influenciadoras é a geração Z, principalmente nas vendas realizadas por meio de dispositivos móveis. O ponto central da discussão se dá nas miradas relativas com as novas perspectivas da tríade: tecnologia, comportamento e mobilidade, no fomento da prática consumo e dinamismo do varejo. PALAVRAS-CHAVE: M-commerce; Geração Z; Consumo; Convergência Tecnológica. 8 Luana Gonzaga da Silva – Bacharel em Publicidade e Propaganda pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como estrategista em m-commerce para empresas do setor cervejeiro. 9 Roberto Gondo Macedo – Doutor em Comunicação Social, Pós-Doutor em Ciências da Comunicação. Docente e Pesquisador do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Coordena o Observatório de Marketing Político e Governamental OMPG Mack. Presidente da Sociedade de Pesquisa POLITICOM.
  • 35. INTRODUÇÃO A tecnologia se encontra cada vez mais presente na vida das pessoas e os brasileiros estão em maior número conectados por intermédios dos múltiplos gadgets comercializados. Parte dessa conectividade e da disseminação de informações quase em tempo real se dá à inserção dos dispositivos móveis no cotidiano das pessoas. Nos ambientes urbanos, é difícil encontrar alguém que não possua um smartphone e não esteja sempre atento às redes sociais e diferentes formas de entretenimento online. O próprio convívio coletivo pressiona o indivíduo urbano na interação eletrônica, nas mais diversas redes digitais. Desde o final da década de 1990 já existia o temo “m- commerce” para tratar das operações de e-commerce realizadas a partir de dispositivos móveis. Essa modalidade de comércio se tornou mais popular a partir do ano 2000 e atualmente, com a explosão de vendas de smartphones e aplicativos para as mais variadas finalidades as compras pelo celular representam uma parcela importante do comércio eletrônico. O ambiente corporativo convive com a necessidade constante de adaptação a essa realidade, investindo no desenvolvimento de sites responsivos, que funcionam de forma otimizada nos mais variados dispositivos e nas ferramentas para facilitar o acesso do público alvo. Tendo em mente que essa modalidade de comércio está se desenvolvendo é preciso investigar o público que mais compra por meio dos dispositivos móveis.
  • 36. Página36 Levando em consideração a classificação da população em gerações, entende-se que o público envolto com essa tecnologia é a chamada Geração Z, com indivíduos que nasceram a partir do ano de 1992. É de grande importância conhecer o perfil dessa geração para que se possa desenvolver estratégias mais pontuais para cada segmento mercadológico. Assim, com o objetivo de compreender o perfil da geração Z e sua relação com o m-commerce. O presente estudo realizou um levantamento de campo com análise quantitativa a fim de traçar esse perfil em relação ao m- commerce. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 50 jovens, alguns já atuantes no mercado de trabalho e residentes no estado de São Paulo. O questionário foi realizado com 15 questões, sendo elas abertas e fechadas. M-COMMERCE O termo “Mobile Commerce” surgiu em 1997 no Fórum Global de Mobile Commerce (GMCF). Kevin Duffey, presidente do fórum, definiu como “a entrega da experiência do comércio eletrônico direto na palma das mãos dos consumidores, em qualquer lugar, via tecnologia sem fio” e ainda definiu seu conceito como “uma loja dentro do bolso do seu melhor cliente”, tal descrição resume o que é ter o seu próprio aplicativo e versões no design da loja. As primeiras compras por aparelhos móveis foram da marca Coca-Cola, em que máquinas foram instaladas na Finlândia em 1997.
  • 37. Para interagir com essas máquinas, o cliente efetuava a compra da bebida por meio de um SMS. Logo após, também na Finlândia, uma das maiores operadoras de telefone celular, permitia a compra de toques para o aparelho móvel. A partir do ano 2000 foi possível acompanhar o lançamento dos primeiros aplicativos de vendas, como o da Amazon (JAIN, 2015). O Comércio Móvel, de acordo com Las Casas (2009) só explodiu em 2008, um ano depois do lançamento do primeiro aparelho iPhone, a Apple lançou sua AppStore. Android e Blackberry, seus principais concorrentes, também lançaram suas lojas pouco tempo depois. Em 2010, a Apple lançou o iPad, justamente no ano em que as vendas de smartphones ultrapassou as vendas de computadores. No mesmo ano, alguns lojistas americanos lançaram aplicativos de suas lojas físicas e começaram a atuar no Mobile Commerce. O desenvolvimento era apenas para lojas enormes devido ao alto custo e a complexidade do mobile era apenas um acréscimo. Nas palavras do autor: A Mobile Marketing Association (MMA), em português, Associação para o Marketing Móvel, considera que o termo mobile marketing engloba não só a comunicação, como também qualquer outro componente do marketing, como propaganda e promoção de vendas. Essa associação define mobile marketing como qualquer ação de marketing, propaganda ou promoção de vendas que utilize um canal de comunicação “móvel”. (LAS CASAS, 2009, p.38). Atualmente, os hábitos estão mudando e a tecnologia evoluindo, as principais marcas/lojas possuem o Mobile, em que é uma parte central de suas ações, pois é uma das formas de entender os nossos
  • 38. Página38 hábitos de consumo para obtermos descontos e informações que consideramos importantes sobre nossas intenções de compras. Steendern (2002) destaca que uma das mais importantes alterações a ser considerada pelo ambiente de negócios é a procura cada vez maior pela mobilidade. A partir do momento em que o m-commerce oferece a possibilidade de realizar transações ao mesmo tempo em que se tem acesso à informação e ao entretenimento por meio dos dispositivos móveis, surge uma nova modalidade de negócios. Essa modalidade pode significar uma grande oportunidade para serviços voltados à comunicação, com usuários sempre conectados, sem a necessidade de acesso a um computador. De acordo com Siau et al. (2001) é preciso atentar para características específicas que fazem do m-commerce uma área com imenso potencial de negócios. Entre eles, é possível destacar a ubiquidade, já que o consumidor pode ser alcançado em qualquer lugar e a qualquer momento, obtendo as informações que deseja através de dispositivos móveis que tenham conexão com a Internet; a personalização, já que o usuário busca mediante a Internet apenas informações e transações que são de seu interesse; a flexibilidade proveniente da mobilidade dos aparelhos, conferindo a possibilidade de realizar transações durante um momento de locomoção; e disseminação, uma vez que as informações são distribuídas em escala cada vez maior. Albertin (2010) ressalta que questões de tecnologia, especialmente no que diz respeito aos constantes avanços
  • 39. tecnológicos, são importantes fatores influenciadores das escolhas dos consumidores, e passam a ser, consequentemente, determinantes de organizações e dinâmicas para diferentes segmentos de mercado. Para o autor, a tecnologia é responsável por acrescentar maior facilidade na programação de novos sistemas, além de oferecer adaptabilidade, flexibilidade e outros fatores imprescindíveis para a personalização. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm, 2016), os dispositivos móveis estão cada vez mais presentes do dia-a-dia do e-commerce. As lojas virtuais estão sempre se adaptando aos hábitos de consumo das pessoas por intermédio dos aparelhos móveis. Desde março de 2015, o Google começou a privilegiar os sites que possuem uma versão mobile, fazendo com que eles apareçam no início de seus resultados de busca. A ABComm destaca algumas mudanças e impactos no e- commerce a partir de uma pesquisa realizada mediante coleta de 623 questionários válidos no campo online entre 01 e 15 de dezembro de 2015. A amostra foi composta por empresas de varejo de bens de consumo e os resultados ponderados de acordo com o porte da empresa e foi considerando um universo de 13,5 mil lojas virtuais ativas no Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 5% com grau de confiança de 95%. O primeiro ponto investigado a ser considerado consiste em uma prática que se tornou mais comum e mais fácil diante da facilidade de acesso à informação a partir dos dispositivos móveis: a comparação de preços dentro de lojas físicas. É senso comum que as pessoas buscam os melhores preços para realizar suas compras e, em um mercado cada
  • 40. Página40 vez mais competitivo, é muito importante realizar uma comparação de preços para aproveitar as melhores oportunidades. A questão está, no entanto, na reação dos vendedores ao perceber que o cliente realizará uma comparação online no momento de decidir pela realização ou não de uma compra. De acordo com os dados levantados pela ABComm (2016) a maior parte dos vendedores (47%) apresenta uma reação de indiferença e 60% se mantém indiferentes em relação a comentários sobre a Internet. Outra grande parcela reage de forma amigável ou muito amigável (43%) contrariando completamente a impressão inicial de que a comparação deixa esses profissionais desconfortáveis e mostrando que existe a possibilidade e a necessidade de se adaptarem à realidade da disseminação de informações nos dispositivos móveis. Logicamente é preciso levar em conta o fato de que 10% dos entrevistados afirmam encontrar reações agressivas ou muito agressivas, o que mostra a existência daqueles que ainda não sabem lidar com a realidade da tecnologia, ainda que se trate de uma minoria. O segundo ponto considerado trata da existência de sites responsivos. O design responsivo deve ser compreendido como um princípio aplicado ao desenvolvimento de páginas para web, com o intuito de promover uma maior adaptação das páginas aos diferentes tipos de dispositivos, telas e resoluções. O resultado esperado é a garantia de uma boa aparência das aplicações e páginas para os usuários, com uma navegação confortável e sem que haja comprometimento do conteúdo.
  • 41. É claro que o design responsivo vai muito além da simples adaptabilidade de layout aos diferentes tamanhos de tela, sendo necessário responder às características de cada dispositivo. Na prática, um layout responsivo deve ser capaz de se contrair e se expandir de acordo com a área na qual está sendo visitado, independente de se tratar de um computador, um smartphone, um tablet ou simplesmente um mecanismo de busca (SILVA, 2014). A grande maioria (66%) dos participantes não contava com uma página responsiva. Segundo a associação, principalmente motivadas por alterações no algoritmo do Google, as empresas desempenharam no decorrer de um ano uma verdadeira corrida em busca de se tornar responsivo. O resultado desse fenômeno é a passagem da margem de 22% de empresas com páginas responsivas no ano de 2014 para a margem de 58% no ano de 2015. O terceiro ponto analisado pela pesquisa da ABComm (2016) trata do aumento dos acessos às páginas das empresas a partir de dispositivos móveis. Entende-se que a quantidade desses dispositivos vem aumentando de forma cada vez mais expressiva e, deste modo, seria um fenômeno natural que os acessos a partir desses dispositivos também aumentassem. Os dados da pesquisa apontam para um aumento de 21% de acessos a partir de dispositivos móveis no ano de 2014 para 32% no ano de 2015. A associação espera que até o ano de 2018 esse número ultrapasse os 50%. Essa informação também contribui para a ideia de que as empresas devem se adequar à nova realidade tecnológica, tanto no desenvolvimento do conteúdo responsivo quanto na existência de
  • 42. Página42 muito mais fatores influenciadores da decisão de compra de seu público. MUNDO MOBILE De acordo com De Sordi (2003) a tecnologia móvel é responsável por encerrar o uso de serviços de comunicação móvel como mero suporte a serviços, disseminação de informação e negociação de bens, passando a ser uma forma de estabelecer uma verdadeira conexão entre as empresas e seus públicos. Deve-se entender o termo “móvel” com um significado de portabilidade, agregando o significado de que essa tecnologia está em posse das pessoas, geralmente, o tempo todo. Além da mobilidade, no entanto, existe outro ponto importante a ser considerado: a conectividade. Os dispositivos móveis podem estar “online”, isto é, conectados a uma rede, que pode ser a Internet ou uma rede corporativa, por exemplo, ou “off-line”, sem conexão. No ambiente corporativo, a inserção de novos sistemas de informação traz a necessidade de interatividade entre os diferentes participantes, o que traz uma demanda cada vez mais forte por tecnologias flexíveis e dinâmicas. Os clientes também se encontram em ambientes mais flexíveis, sem a necessidade de acessar a Internet por um computador fixo. Esses acessos através de dispositivos móveis, tais como notebooks, smartphones e tablets, torna possível o desenvolvimento de novas aplicações e serviços que não dependem de questões como tempo e espaço. Esse fenômeno gera um grande
  • 43. impacto no que diz respeito a conexão entre as empresas e seus clientes, colaboradores e fornecedores (DE SORDI, 2003). Kalakota e Robinson (2002) ressaltam que as aplicações móveis são responsáveis por influenciar e alterar significativamente a forma com que as pessoas vivem, se divertem e realizam operações de negócios. Para os autores, a computação móvel é a precursora de todas as aplicações que utilizam a tendência da ubiquidade. Para que isso se torne realidade é preciso que se dissemine, também, o acesso à Internet por meio de redes sem fio e planos de conexão via smartphones. Atualmente, os smartphones aumentaram as vendas do Mobile Commerce, e tornou-se um item comum no dia-a-dia dos brasileiros, pois mais de 1/3 dos celulares são smartphones, aproximadamente 70 milhões de aparelhos móveis. Dos seus usuários, mais de 80% usam os aparelhos no trânsito, em lojas e no trabalho, de acordo com a comScore. Segundo o IBOPE Connect, os brasileiros usam seus aparelhos móveis (smartphones) uma média de 10 minutos a mais por dia, um total de 84 minutos do que os demais usuários pelo mundo, que usam 74 minutos (CIASHOP, 2015). Diante dessas informações a Ciashop (2015) realizou um levantamento para analisar como as pessoas vem gastando seu tempo com dispositivos móveis conectados à Internet. Os resultados mostram que a maior parte do tempo é empregada nas redes sociais (19%) e no entretenimento de modo geral (46%). Juntos, esses dois segmentos seriam responsáveis por ocupar, em média, 21 horas mensais da vida dos usuários. Outras atividades como participação em hobbies, busca
  • 44. Página44 por informações, planejamento, e gestão de finanças, saúde e produtividade, juntas, representam 23% do uso geral dessa tecnologia. Finalmente, as compras realizadas pela tecnologia móvel representam 12% do uso geral e aproximadamente duas horas mensais. Tendo em vista esses parâmetros, é possível concluir que os consumidores desejam cada vez mais obter informações e realizar transações online. Esse aumento no consumo do m-commerce indica um grande potencial no mercado. MERCADO DOS JOVENS E FOCO NA GERAÇÃO Z Ainda de acordo com a pesquisa realizada pela Ciashop (2015), que resultou na elaboração do E-book “Mobile Commerce: O futuro do varejo já chegou”, a penetração de smartphones atingiu a média de 60% nos estados brasileiros. Para os jovens de 18 a 24 anos, esse número chega a alcançar 83%. No Brasil, dos donos de smartphones, 41% estão inclusos nessa mesma faixa etária. Como resultado desse fenômeno, entende-se que esse público, chamado de “Geração Z”, constitui a geração que melhor responde às estratégias de marketing mobile. Torna-se representativo compreender que 36% dos jovens já levaram em consideração o aplicativo mobile de uma marca como fator determinante para a realização de uma compra. Lembrando que, as lojas online que possuem página responsiva para aparelhos móveis possuem uma enorme vantagem por conta da facilidade e agilidade de interação.
  • 45. A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) realizou um estudo em 2013 com o intuito de acompanhar as tendências e comportamento dos jovens brasileiros. A pesquisa abrange um universo de jovens com idades entre 15 e 29 anos e é composta por 3.300 entrevistados. De acordo com a pesquisa da SNJ (2013) o jovem deve ser compreendido como uma geração de indivíduos com idade entre 15 e 29 anos. A secretaria utiliza dados do Censo de 2010, que considera aproximadamente 25% da população no Brasil composta exclusivamente por jovens. Vale a pena ressaltar que a quantidade de homens e mulheres é quase equivalente, sendo a proporção de 49,6% e 50,4%, respectivamente. A distribuição desses indivíduos é apresentada em três faixas de idade, de 15 a 17 anos (20%), de 18 a 24 anos (47%) e de 25 a 29 anos (33%). A pesquisa também leva em consideração o local de moradia desses jovens, sendo importante destacar a prevalência de 85% como moradores das regiões urbanas. Dos 85% que moram nas regiões urbanas, 74% cresceram na cidade e apenas 8% no campo. Apenas 15% moram no campo, sendo que 5% cresceu na cidade e mudaram para o campo. Logicamente esse fenômeno contribui para o fato de essa geração estar cada vez mais ligada à tecnologia. Mais da metade dos jovens são solteiros (66%) e vivem com os pais (61%). 32% deles são casados ou vivem com seus parceiros. 40% têm filhos, mas essa condição varia de acordo com o sexo: 28% dos homens são pais, enquanto 54% das mulheres são mães (SNJ, 2013). A pesquisa da SNJ (2013) também leva em consideração os fatores socioeconômicos. De acordo com a classificação por renda per
  • 46. Página46 capita, 28% fazem parte dos estratos baixos (até R$ 290,00/ mês), 50% nos médios e 11% nos estratos altos (acima de R$ 1.018,00/ mês). Finalmente, a SNJ (2013) leva em consideração a questão da tecnologia. É possível perceber a capacidade que os jovens têm em absorver as novas tendências, tanto no que diz respeito ao uso de computadores e Internet quanto sobre a posse de celulares. A Internet é utilizada por 80% e desses jovens 75% usam por meio do computador e 4% do celular. E apenas 20% dos entrevistados não possuem o hábito de usar computador e nem Internet. Neste cenário, quase 90% dos jovens possuem aparelho móvel e apenas 9% não fazem uso do mesmo. Tendo em vista este resultado, fica evidente a possibilidade de crescimento para o mercado mobile. A geração Z compreende os que nasceram no fim de 1992 a 2010. É a geração que não conheceu o mundo sem Internet. São mais críticos, dinâmicos, exigentes, autodidatas, objetivos, não gostam de hierarquias e possuem preferência por horários flexíveis, pois estão começando a entrar no mercado de trabalho. Por conta de suas características, esses jovens vão exigir que as empresas se adequem a eles, que apliquem novas práticas para atrair e manter esses profissionais. São jovens que enxergam o mundo diferente e que acompanham o que acontece o tempo todo. Se não estiverem satisfeitos profissionalmente, vão em busca de outras oportunidades. São totalmente online, usam celular o dia inteiro e, todas as dúvidas que surgem são esclarecidas com o Google. O smartphone, tablet e as
  • 47. redes sociais fazem parte de suas vidas para se relacionar com sua rede de amigos, estudar, assistir filmes, acompanhar as notícias, entre diversas atividades. O público jovem vem despertando o interesse de diversas empresas, que não medem esforços para criar produtos que despertem seus interesses e os conquistem. Na área de informação, foram criadas publicações especificas para esse público, mas basicamente há uma diversidade de interesses desse público e, portanto, subsegmentação nesse aspecto. (LAS CASAS, 2009, p.106). Na escolha da graduação, preferem escolher algo de sua preferência. São menos motivados por dinheiro do que a Geração Y, suas ambições são para empreender, investir em start-up, ter um negócio próprio, pois se tornaram mais empreendedores, mas foi com a Geração Z que esta situação se consolidou. Algumas empresas já estão aceitando os currículos de profissionais que ficam pouco tempo em um lugar, com passagens rápidas, situação que há algum tempo não era bem vista pelas empresas responsáveis pelas contratações. Enquanto a maioria de Geração Z prefere economizar, a Y prefere gastar com poucos limites, o motivo é que a geração anterior nasceu num momento econômico forte e a atual cresceu com o terrorismo, dificuldade e mudanças frequentes.
  • 48. Página48 PESQUISA E ANÁLISE DE DADOS A fim de compreender de forma mais completa a realidade sobre o perfil e o comportamento dos indivíduos brasileiros classificados na Geração Z, foi realizada uma pesquisa de campo. O objetivo geral da pesquisa direcionou-se para analisar o perfil do consumidor da geração Z no m-commerce. O tipo de pesquisa adotada para este trabalho foi à descritiva para que seja possível entender o público do segmento de m- commerce e seus hábitos de consumo. Para o levantamento de campo foi utilizado um questionário estruturado com 15 questões, distribuídas entre fechadas e abertas para compreender o perfil do público da geração Z com idade entre 18 a 24 anos que utiliza o mercado de m-commerce. Foi trabalhada uma amostragem de 50 pessoas, sendo estes, estudantes, alguns já atuantes no mercado de trabalho e residentes no Estado de São Paulo, selecionados e abordados aleatoriamente, sem qualquer forma de exclusão. Foi trabalhada uma amostra probabilística, por ter interesse em obter resultados pontuais. De acordo com Guimarães (2012, p. 19) “A amostragem será probabilística se todos os elementos da população tiverem probabilidade conhecida, e diferente de zero, de pertencer à amostra”. Dos 50 entrevistados, cerca de 34% tem 21 anos de idade, seguidos dos jovens de 19 anos (26%) e 20 anos de idade representados em 12% dessa fatia. Significa que 28% do público entrevistado são jovens de 18 (10%) e 22 a 24 anos de idade (18%).
  • 49. O público feminino representa mais da metade dos entrevistados (62%) enquanto o público masculino representa 34% e, em seguida, aparece o público que preferiu não declarar seu sexo representado por 4% desses jovens. Mais da metade dos entrevistados (60%) possui o ensino superior incompleto ou estão cursando e 20% concluíram o ensino médio. Alguns desses jovens (12%) finalizaram o ensino superior e apenas 8% possuem o ensino médio incompleto ou ainda estão cursando. Mais da metade dos entrevistados (58%) prefere realizar pesquisas e transações comerciais por meio de dispositivos móveis, sendo 54% em aparelhos de celular e 4% em tablets. Porém, 42% ainda preferem comprar fazendo uso do computador. De acordo com os jovens entrevistados, 38% possuem o hábito de procurar referências sobre sites no Google, enquanto 22% não procuram nenhuma opinião e apenas realizam suas compras. Os amigos e familiares são consultados por 18% desse público e outros (12%) analisam as críticas do Reclame Aqui. Por fim, 10% usam o Procon como método de pesquisa. Dos entrevistados, 66% fazem pelo menos uma compra por mês no mobile commerce e 20% compram até duas vezes por mês. Apenas 14% raramente usam este meio para fazer compras, pois alegam não ter o hábito de comprar no m-commerce. De acordo com os jovens entrevistados, 28% gastam até R$ 200,00 por mês e 24% fazem compras até R$ 400,00. Em seguida, nas compras até R$ 300,00 os consumidores são representados por 22% desses jovens e 14% realizam compras acima de R$ 400,00 ao mês.
  • 50. Página50 Por fim, 12% compram até R$ 100,00 ao mês usando os dispositivos móveis. O melhor momento de compra para os adeptos do mobile commerce é durante o horário de almoço (30%). Em seguida, 20% preferem realizar compras durante o lazer. Para 22%, não existe melhor momento e, assim, compram a qualquer hora. Já 16% aproveitam o horário de descanso para realizar suas compras e 12% adquirem enquanto estão em seus trabalhos. Referente ao acesso à Internet, 36% do público afirmou que preferem comprar quando tem acesso ao wifi e 24% não gastam o pacote de dados para o mobile commerce. Outros entrevistados (22%) alegam ter que sempre adquirir mais pacotes de dados para continuar comprando e, por fim, 18% excedem apenas às vezes o limite. Metade dos entrevistados (54%) compram por meio do mobile commerce por conta da conveniência, pois alegam ser mais fácil comprar em um dispositivo móvel, e 26% dizem que a navegação é mais fácil. Alguns dos que responderam à pesquisa (14%) consideram a facilidade de pagamento um dos principais motivos e, por fim, a velocidade em comprar é representada por 6% das respostas. Após começarem a comprar no mobile commerce, alguns dos entrevistados (34%) afirmaram que o nível de vezes que frequentaram lojas físicas diminuiu um pouco, enquanto 26% alegaram não ter mudado em nada. Para 22% desses jovens, houve uma razoável mudança e 18% preferem comprar no mobile commerce e evitam ao máximo frequentar os estabelecimentos reais. Desta forma, 94% desistem de realizar compras quando o site não é responsivo e há
  • 51. necessidade de usar o recurso do zoom in e out e apenas 6% continuam e finalizam suas compras. Segundo os entrevistados, a categoria de produtos mais comprada é a de Moda e Acessórios (42%), composta por sapatos, roupas, brincos, anéis, pulseiras, colares e bolsas. Esporte e Fitness é a segunda classe mais consumida (20%) e inclui acessórios, roupas de ginástica e equipamentos esportivos. De acordo com site E- commerce PME, o Brasil ocupa a segunda posição em quantidade de academias, perdendo apenas para os Estados Unidos. Este fato contribui para esta categoria ser uma das mais consumidas. Os produtos de perfumaria e cosméticos compõem a classificação de Saúde e Beleza, que ficou em terceiro lugar com 14%. Posteriormente, aparece Móveis e Decoração (10%). De acordo com o site E-commerce Brasil, esse segmento cresce continuamente e um dos motivos é o aumento da presença de lojas oficiais de decoração em sites. Uma das duas categorias menos consumidas é a de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos com 8% de aderência e de acordo com alguns entrevistados, é mais vantajoso comprar eletrodomésticos pelo mobile commerce por conta da facilidade de comparação de preços. E a última e não menos importante é a categoria de Livros e Revistas com 6% desses consumidores. Segundo os entrevistados, 28% consideram sua experiência de compra intuitiva, que seria a facilidade em entender a estrutura do site para navegação, e 22% afirmam ser uma experiência cômoda e prática. Já 20% desse público consideram seguro e confiável e 18%
  • 52. Página52 optaram por ser uma interação rápida e fácil. Por fim, 12% consideram como personalizada, que seria a oferta especial com conteúdo segmentado. Na opinião de 34% dos entrevistados, a distribuição e otimização de algumas informações das suas páginas da web para o mobile mediante sites responsivos ainda não são satisfatórias e seria o principal ponto a ser melhorado. Em seguida, estão a geração e o envio de boletos (20%), pois reclamam que alguns sites têm dificuldades em enviar as guias para pagamento via e-mail. Em seguida, há a qualidade das imagens (18%) dos produtos por conta do seu tamanho e sua resolução. O layout utilizado (16%) aparece em penúltimo e um dos motivos é a difícil interação. Por fim, 12% melhorariam o desenho do espaço para introdução dos dados pessoais por considerarem desagradável o tamanho da fonte e conteúdos desorganizados e desajustados. Em uma síntese dos principais dados da pesquisa, é possível considerar que o mobile commerce está ganhando cada vez mais força no Brasil, principalmente para o público da Geração Z, que são os jovens de 18 a 24 anos. De acordo com a pesquisa realizada com 50 desses jovens, alguns ainda usam o e-commerce como seu principal meio de compra e mais da metade prefere realizar pesquisas e transações comerciais através de dispositivos móveis, sejam tablets ou celulares, sendo que os últimos são os preferidos por 50%. Lembrando que a pesquisa se refere apenas a sites responsivos, que são lojas de e- commerce da web adaptados para dispositivos móveis.
  • 53. Essa geração responsável pelo aumento do consumo no mobile commerce é de jovens que, em sua maior parte, ainda cursam o ensino superior ou já o concluíram. Alguns estão entrando no mercado de trabalho enquanto outros já possuem uma carreira sólida, construída durante o período universitário. A explosão dos celulares e a necessidade desses indivíduos de estarem sempre conectados contribuíram bastante para o crescimento anual do mobile commerce. Os números são bastante expressivos quando referem-se às frequências de compras, pois quase 70% desses jovens fazem aquisições pelo menos uma vez por mês, seguido dos que o fazem até duas vezes por mês por meio do celular. Uma boa parte gasta até R$ 200,00 mensalmente. O número dos que gastam mais de R$ 400,00 ainda é baixo, pois alegam que preferem ver fisicamente alguns produtos. A pesquisa também mostrou um dado muito interessante: as mulheres são as maiores consumidoras do mobile commerce. Isso demonstra que o público feminino tem uma grande importância para as lojas virtuais. Para alguns desses jovens, garantir a segurança antes de comprar no e-commerce ou mobile commerce é algo essencial. As referências das lojas online são buscadas em comentários e experiências no próprio Google ou com amigos e parentes. As críticas do Reclame Aqui e Procon também são analisadas. Entende-se que esses consumidores prezam pela segurança e, assim, quanto mais confiança as lojas online passarem, mais chances de manter e fidelizar esse público.
  • 54. Página54 Ao analisar os hábitos de consumo, foi possível constatar que a maior parte do público entrevistado prefere realizar compras durante o intervalo do trabalho, que seria o horário do almoço e, posteriormente, durante os momentos de lazer. Para outros não existe um melhor momento para comprar. O acesso à Internet wifi e pacotes de dados é algo que influencia bastante, pois 36% realizam transações comerciais apenas quando possuem acesso à rede sem fio, pois afirmam que a conexão é mais rápida, e outra parte não gasta o pacote de dados no mobile commerce. A conveniência (54%) ainda é um dos principais motivos para essa geração optar pelo mobile commerce. E, para outros, sua navegação é mais eficiente do que o e-commerce. Para a maioria, a frequência em lojas físicas diminuiu um pouco após começarem a comprar no mobile commerce e, para outros, esse hábito não afetou em nada. Os sites de compras responsivos são encaixados automaticamente nos dispositivos móveis dos usuários e são os preferidos da grande maioria por conta da fácil interação e navegação na loja virtual. Uma parcela de 6% desses usuários se incomoda e desiste de realizar compras em sites em que há a necessidade de usar o zoom in e out. Dentre os jovens do sexo feminino e masculino entrevistados, a categoria mais comprada é a de Moda e Acessórios, e em seguida Esporte e Fitness, pois apresentou um número bastante significativo para essas duas categorias. Tendo em vista todas as respostas anteriores, 28% dos entrevistados consideram intuitiva a experiência de comprar no mobile
  • 55. commerce, por conta da facilidade em entender toda a estrutura do site para navegação no dispositivo móvel e outros consideram uma experiência cômoda e prática por ter acesso a qualquer momento com um aparelho móvel. São números importantes para as lojas de e- commerce que optarem também pelo mobile commerce. E, por fim, assim como todos os negócios, o mobile commerce também precisa de algumas melhorias. Foi possível analisar que 34% dos entrevistados acham que a distribuição e otimização de algumas informações das páginas da web para os dispositivos móveis ainda não são satisfatórias e precisam ser melhoradas. Foi questionada também a geração de boletos para pagamento, pois em alguns sites existem problemas nesse processo e consecutivo envio do documento por e- mail. A imagem dos produtos é algo que pode atrapalhar no momento da compra, principalmente se o tamanho e resolução forem de péssima qualidade. Desta forma, trabalhar com figuras com boa resolução e tamanho adequado para visualização seria o ideal. CONSIDERAÇÕES FINAIS O mobile commerce surgiu em 1997 e foi definido por Kevin Duffey, presidente do fórum GMCF como “a entrega da experiência do comércio eletrônico direto na palma das mãos dos consumidores, em qualquer lugar, via tecnologia sem fio”, mas só explodiu em 2008. Naquele mesmo período, Apple, Android e Blackberry lançaram suas lojas para atrair mais consumidores. E no ano de 2010, alguns lojistas
  • 56. Página56 americanos lançaram aplicativos de suas lojas físicas para atuar no segmento. Atualmente, os hábitos de consumo influenciam bastante na tecnologia e as lojas e marcas possuem o mobile como uma das partes centrais de suas operações, pois é uma maneira de avaliar os hábitos de compras dos consumidores e também uma forma personalizada de oferecer ofertas especiais com conteúdo segmentado para cada tipo de público. Essa personalização é um item importante porque a maior parte dos consumidores busca apenas informações e transações do seu interesse. Claro que as redes sociais também contribuem para esse aumento no m-commerce, pois é uma grande oportunidade para trabalhar a comunicação com aqueles usuários que estão sempre conectados. Os smartphones influenciam no aumento do mobile commerce e se tornaram algo comum na vida dos brasileiros. São aproximadamente 70 milhões de aparelhos. De acordo com o IBOPE Connect, os brasileiros os usam 84 minutos por dia, 10 minutos a mais do que o restante do mundo. Esses dispositivos atingiram cerca de 83% dos jovens entre 18 e 24 anos. Logo, entende-se que esse público chamado de “Geração Z” é a faixa etária que melhor responde às estratégias de marketing mobile. A Geração Z nasceu num mundo com Internet e são jovens que sempre estão conectados, principalmente às redes sociais e ao mercado do consumo. Assim como as demais, a Geração Z passa por mudanças nas relações familiares, profissionais, acadêmicas e sociais,
  • 57. mas de uma forma mais rápida e isso implica na forma com que as pessoas consomem produtos e serviços. Os dispositivos móveis se tornaram cada vez mais presentes no e-commerce, pois as lojas virtuais estão se adaptando aos hábitos de consumo desses jovens mediante os sites responsivos. De acordo com a ABComm (2016), o aumento do número desse tipo de sites influencia também no crescimento da taxa de conversão para os dispositivos móveis. Os sites responsivos possuem o design adaptável aos diferentes dispositivos móveis e que garante uma boa aparência das aplicações e páginas. Mesmo diante deste cenário, algumas empresas ainda não se adaptaram a uma página responsiva e isso torna a visita do futuro comprador desagradável, pois a partir do momento em que o mesmo tem a necessidade de usar zoom in e out, a navegação fica mais demorada e confusa. Os jovens que optam pelo m-commerce buscam conveniência, agilidade e facilidade durante a navegação e pagamento. O mercado do mobile commerce se tornou uma forma de estabelecer uma conexão firme entre a empresa ou marca e o seu público. E, ao realizar a pesquisa de campo, fica mais claro que os investimentos nessa tecnologia podem gerar muito lucro no futuro. Principalmente para os jovens da Geração Z, que são consumidores exigentes e influenciadores. Quanto mais segurança as empresas conseguirem passar para os consumidores, mais cedo eles retornam a comprar. E quanto menos críticas estiveram expostas na Internet, a credibilidade deste mobile commerce se manterá, pois não podem esquecer que esses
  • 58. Página58 consumidores buscam referências. Assim como todo negócio, ainda existem pontos a serem melhorados, mas as expectativas de crescimento anual são satisfatórias para esse mercado. Lembrando que trata-se de um segmento amplo com várias categorias de produtos que, se forem bem trabalhadas, podem ter um resultado positivo. REFERÊNCIAS: ABCOMM. Estudo Mobile Commerce ABComm 2016. Disponível em: <http://www.abcomm.org/notícias/page/2/>. Acesso em: 04 abr. 2016. AFONSO, C, BORGES, L. Social Target. Rio de Janeiro: TopBooks. 2013. ALBERTIN, A. Comércio Eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. São Paulo: Atlas, 2010. BOOG, G. Discursos e práticas de gestão de pessoas e equipes: cultura nas organizações. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. CARVALHO, A. As Gerações Baby Boomer, X, Y e Z. Disponível em: <http://www.coisaetale.com.br/2012/04/as-geracoes-baby-boomer-x-y-e-z/>. Acesso em 18 abr. 2016 CASA. Móveis e decoração é a categoria que mais cresce em vendas no Mercado Livre pelo quarto ano. E-Commerce Brasil, 07 mar.2016. Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/casa- moveis-e-decoracao-e-categoria-que-mais-cresce-em-vendas-no-mercado- livre-pelo-quarto-ano/>. Acesso em: 20 abr. 2016. CIASHOP. Mobile Commerce: O futuro do varejo já chegou. 2015. Disponível em: <http://ebooks.ciashop.com.br/m-commerce-o-futuro-do- varejo>. Acesso em: 06 abr. 2016. DE SORDI, J. O. Tecnologia da informação aplicada aos negócios. São Paulo: Atlas, 2003. DUREY, A. Geração Y: Maior rotatividade levará empresas a se preocuparem mais com o registro de sua inteligência de mercado.
  • 59. Ancham Brasil. Recife. 26 jan. 2012. Disponível em: <http://www.amcham.com.br/regionais/amchamrecife/noticias/2012/geraca- y-maior-rotatividade-levara-empresas-a-sepreocuparem-mais-com-oregistro- de-sua-inteligencia-demercado>. Acesso em: 16 abr. 2016. GUIMARÃES, P. R. B. Métodos quantitativos estatísticos. Curitiba: IESDE Brasil, 2012. JAIN, S. A. Review of SWOT Analysis of M-Commerce in India. International Journal of Management and Commerce Innovations, v. 3, issue 1, 2015. p. 712-716. KALAKOTA, R; ROBINSON, M. M-business tecnologia móvel e estratégia. São Paulo: Bookman Companhia. 2002. KULLOCK, E. Foco em gerações: por que as gerações estão no nosso foco? Foco em Gerações, 7 maio 2010. Disponível em: <http://www.focoemgeracoes.com.br/index.php/por-que-asgeracoes-estao- no-nosso-foco/>. Acesso em: 10 abr. 2016. LAS CASAS, A. L. Marketing Móvel. São Paulo: Saint Paul, 2009. MEYER, Maximiliano. Quais as diferenças entre as gerações X, Y e Z e como administrar os conflitos? Oficina da Net, 08 mar. 2015. Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/post/13498-quais-as-diferencas- entre-as-geracoes-x-y-e-z-e-como-administrar-os-conflitos>. Acesso em: 18 abr. 2016. PROFISSIONAIS DE E-COMMERCE. Os números do mercado de E- commerce. Disponível em:<http://www.profissionaldeecommerce.com.br/e- bit-numeros-do-e-commerce-no-brasil/>. Acesso em 17 mar. 2016. SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE, Pesquisa Nacional Sobre o Perfil e Opinião dos Jovens Brasileiros 2013. Agosto/2013. Disponível em: <http://www.polis.org.br/uploads/1981/1981.pdf>. Acesso em: 09 maio 2016. SIAU, K.; LIM, Ee-P.; SHEN, Z. Mobile Commerce: Promises, Challenges, and Research Agenda. Journal of Database Management, v. 12, n. 3, 2001. p. 4-13. SILVA, M.S. Web Design Responsivo. São Paulo: Novatec, 2014.
  • 60. Página60 A LOUSA DIGITAL E O NOVO CONTEXTO ESCOLAR Francisco de Assis Silva OLIVEIRA10 Fábio Luis PEREIRA11 Daniel Costa de PAIVA12 INTRODUÇÃO Dentre o ambiente escolar, ao logo de toda a história educacional, a seleção de dispositivos, materiais, e recursos aplicados à promoção da educação, foi primordial para a concretização de um processo educador inserido a uma sala de aula. Em uma perspectiva histórica da educação moderna, Bastos (2005, p.5) afirma que a lousa (ardósia ou quadro negro) sempre compunha o material escolar disponível a aprendizagem do estudante, sendo este, a sua única ferramenta de trabalho e atividades didática até o século XIX, antes mesmo da popularização do caderno escolar. Os estudantes fazem sobre o quadro negro várias atividades didáticas 10 Mestrando em Ensino e Licenciado em Computação pelo Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES) da Universidade Federal Fluminense. Membro do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição). 11 Coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação na Universidade Paulista (UNIP), membro do grupo de pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição). 12 Doutor em Sistemas Eletrônicos (EP - USP) - Professor no Departamento de Ciências Exatas, Biológicas e da Terra da Universidade Federal Fluminense. Líder do Grupo de Pesquisa TEC (Tecnologia, Educação e Cognição) – profdanielpaiva@gmail.com.
  • 61. voltadas a sua aprendizagem, antes de as copiarem em seu caderno, tais como: as operações matemáticas básicas, a composição de frases e pequenos textos, impressão dos resultados adquiridos a partir de seu cálculo mental, desenhos, e dentre outros. Além da escrita e do cálculo, a lousa foi um importante suporte essencial das interrogações orais do educador. É perceptível, ao longo de a toda a história educacional moderna, a inserção de materiais que apoiassem a prática educacional de professores. O quadro negro, como no trecho citado acima, tratava- se de um instrumento, dentre muitos, utilizado para a efetivação da aprendizagem de toda uma classe, em que o “mestre”, ou educador, era responsável por imprimir todo o conhecimento necessário para a classe de alunos presente em sala de aula, cabendo aos mesmos, realizarem as atividades solicitadas pelo docente. Ainda, de acordo com Bastos (2005, p.7) na medida em que cresce a introdução de tal método didático simultâneo, o quadro- negro assume assim, o lugar privilegiado no ambiente da sala de aula, junto de quadros, murais, mapas, abecedários, etc. Com o realismo pedagógico proporcionado ao processo de ensino- aprendizagem promovido pelo professor, e o método intuitivo elaborado através do quadro-negro, ampliam-se como consequência os recursos materiais didático-pedagógicos como base do processo de ensino-aprendizagem. Diante do novo século em que novas abordagens metodológicas de ensino surgem, junto de recursos diversos e alternativos de aprendizagem, o quadro negro, como instrumento de ensino no
  • 62. Página62 ambiente escolar, cede seu lugar a um dispositivo moderno e tecnológico com o poder de imprimir informações diversas, a partir de uma rede de computadores, em que o professor tem a liberdade, de forma dinâmica, expor todo o conteúdo planejado. Tal dispositivo é denominado Lousa Digital. Tal recurso educacional proporciona a educação, de acordo com Amaral (2007, p.2) benefícios na promoção de método de ensino baseados por recursos tecnológicos, tais como: rádio, televisão ou o computador, em que são incorporados as funções específicas deste recurso educacional, aproximando a linguagem audiovisual das atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula, valorizando a interatividade em meio às práticas pedagógicas e comunicativas do professor para com os alunos. Como recurso educacional tem o potencial de integrar em meio ao ambiente escolar, todos os recursos necessários a fim de criar em meio à aprendizagem dos alunos, novas formas de visualização, exposição, análise e percepção de dado conteúdo aprendido no ambiente acadêmico. Baseando-se nesta concepção interacionista da educação, o objetivo deste artigo é apresentar os benefícios da utilização da Lousa Digital como recurso potencializador do processo de ensino- aprendizagem, investigando as contribuições deste dispositivo a partir de suas aplicações em meio à área educacional para a promoção da boa aprendizagem, possibilitando maneiras de aperfeiçoamento de técnicas e abordagens educacionais inseridas a práticas docentes.
  • 63. O ATUAL CONTEXTO ESCOLAR De acordo com Amaral (2007, p.3) ao destacar o termo educação, as relações escolares são diversificadas de temas que acompanham as relações de professor e aluno, metodologias de ensino-aprendizagem, práticas docentes, sistemas de avaliações, processos de aprendizagem, e dentre outros. Diversos educadores e teóricos do campo educacional apresentaram, e continuam sintetizando, possíveis propostas de intervenções didáticas que gerem um ensino qualitativo e eficaz, mas, infelizmente, há um descompasso entre teorias, e as práticas educativas estabelecidas. Ao redor de materiais didáticos e metodologias de ensino diversas para a promoção da boa aprendizagem em meio aos indivíduos inseridos no ambiente escolar, a escola tem cumprido atualmente o papel de formar cidadãos com potencialidade de contribuição para o meio social, por meio de inovações e formulações de novas concepções sociais. Frente ao novo projeto do âmbito escolar, encontra-se o ideal fundamentado sobre toda a estrutura presente nos currículos escolares, compostos por conteúdos e conhecimentos científicos, que segundo Amaral (2007, p.4), são construídos pelos indivíduos que os descrevem sob determinado ponto de vista. As crianças, desde pequenas, vão para a escola e aprendem a conviver com as diferenças entre ideias, comportamentos, aparências, e ainda, a dividir pertences, a convivência saudável, participação de atividades lúdicas coletivas, e a aprendizagem junto a coletividade.
  • 64. Página64 É na escola em que há o início da compreensão dos processos de comunicação social, regras e limites, moralidade, e tolerância, a partir de concepção moral. Segundo Aquino (1998, p. 3) qualquer indivíduo relacionado às práticas escolares e educativas contemporâneas, seja como docente, como educando, ou público geral (pais e comunidade), percebe, com razoável clareza, a presente "crise educacional". Pode-se diagnosticar tal presença, porém, é desconhecida a extensão e razões exatas para tal problema. O indício mais claro e perceptível dessa dita "crise educacional" é que boa parcela da população atual de alunos ingressantes nos diversos centros escolares não conclui satisfatoriamente a jornada escolar, pelo qual generalizou todo o processo nomeado como "o fracasso escolar", constatado no considerável número de indivíduos à nossa volta presentes no âmbito da sociedade, que antes ingressados no contexto escolar, aparentam descrever comumente uma história de inadequação do ensino, ou insucesso escolar, refletidos em sua atual realidade de pouca qualificação, ausências de oportunidades profissionais, e dificuldades de inserção social e profissional. Ainda, Aquino (1998, p.5) afirma que tal problema é, certamente, o maior obstáculo enfrentado pelo contexto atual escolar brasileiro, atribuindo ao Brasil um lugar um tanto desconcertante em comparação com outras nações, no ranking educacional. Para ser mais preciso, os atuais índices de retenção e evasão escolar em todo o país são semelhantes, ou até mesmo iguais, aos de países africanos, como: Nigéria e o Sudão, considerados países
  • 65. subdesenvolvidos e de tamanha precariedade de serviços sociais e humanos. Tal problemática educacional atual se dá por meio das tentativas da escola se adaptar aos novos formatos de busca e construção do conhecimento. A tecnologia, as novas relações sociais, e a globalização, proporcionaram ao indivíduo novos modos de encarar e construir seu processo de formação intelectual, psicológico, social e cognitivo. Neste cenário, a escola certamente é o ambiente pelo qual deve partir tais possibilidades de aprendizagem através da reformulação de suas metodologias de ensino, práticas docentes, e relações de professor-aluno. Interdisciplinaridade, conteúdo dinâmico, recursos tecnológicos, experimentação da aprendizagem, interatividade, são conceitos presentes no descritivo do ambiente escolar atual, cabendo aos profissionais de educação concretizar tais concepções que sustentam o novo ideal educacional. Segundo Morais (2000, p.3) partindo de tal compreensão, acredita-se que os atuais docentes precisam, mais do que nunca, considerar o quanto as recentes abordagens educacionais alteram todo o cotidiano de pessoas, possibilitando novos modos de compreensão e interpretação do mundo, compreendendo que as possibilidades de uso destes multimeios educacionais, mediadores de um processo de ensino mais amplo, supera a visão tecnicista, instrumental da educação. Para atender ao processo vigente é proporcionada a todo o âmbito educacional, a criação de novos recursos, mediadores da
  • 66. Página66 formação para com as novas abordagens de construção de conhecimento. INSERÇÃO DA LOUSA DIGITAL EM MEIO AO AMBIENTE ESCOLAR Segundo Amaral (2007, p.3), as ferramentas tecnologias, bem como os diversos recursos criados a partir do advento tecnológico, como o computador, Internet, televisão, DVD, e dentre outras, já estão presentes no âmbito escolar, havendo, portanto, a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras a adeptas ao uso de tais recursos, aproveitando as potencialidades destes meios no decorrer da aprendizagem dos alunos. De fato, cabe às instituições escolares aprenderem a lidarem com toda a abrangência, e rapidez do acesso a informações, fontes, e produções do conhecimento. No decorrer deste contexto, deve-se entender que a escola, bem como seus profissionais, como os professores, são responsáveis, não por representar a fonte absoluta de conhecimento para os alunos, mas sim, como mediadores e condutores de métodos e técnicas que levem o aluno a ter o contato a determinado conhecimento, oferecendo a este a liberdade em sua aprendizagem, e autonomia em seu modo de assimilar e interpretar o conhecimento em que lhe é apresentado. No entanto, de acordo com Amaral (2007, p.5), ao conhecer, e proporcionar o contato dos alunos no ambiente escolar com os recursos e as tecnologias, torna-se simples a orientação sobre a
  • 67. utilização dos mesmos, beneficiando a todos, inclusive o processo de ensino-aprendizagem. É afirmado por Amaral (2007, p.5) que “as mudanças no contexto escolar são necessárias, pois a geração de alunos que o compõe mudou”. Para que haja o melhor diálogo entre alunos, professor e conhecimento é preciso que o docente esteja interessado em buscar as melhores técnicas de ensino, com o apoio de tais recursos didáticos alternativos, como a tecnologia e suas ferramentas. Sobre esta perspectiva, Kenski (2006), propõe que o educador deve alterar os procedimentos didático-pedagógicos por ele adotados, assim como sua própria postura frente à utilização de novas metodologias de ensino, sendo preciso o posicionamento do mesmo como um parceiro, orientador, um pedagogo, que possibilite o encaminhamento e orientação do estudante diante das múltiplas possibilidades de aprendizagem, alcançar o conhecimento, se relacionar com ele, e ser capaz aplicá-lo. Atualmente, de acordo com Amaral (2007, p.8), por meio do prisma da cultura audiovisual, é impulsionado dentre às instituições educacionais, a aplicação da lousa digital como um recurso didático- pedagógico, capaz de aperfeiçoar toda a elaboração de aulas dinâmicas, gerando a aprendizagem participativa do aluno, e significativa do conhecimento adquirido. A Lousa Interativa trata-se de uma ferramenta de exposição, ligada a uma unidade central de processamento (CPU) computadorizada. De acordo com Amaral (2007, p.9) as imagens
  • 68. Página68 visualizadas no dispositivo são provenientes de um monitor, sendo estas projetadas para o quadro através de um projetor multimídia. Em termos de interatividade na visualização de conteúdos, bem como as formas de assimilação e construção de conhecimento com o auxilio da lousa digital, é um passo mais adiante na promoção do ensino cognitivista, ou seja, aquele a favor do desenvolvimento do conhecimento do aluno, e da autonomia do mesmo em sua aprendizagem, levando a usar ao máximo suas potencialidades cognitivistas para a compreensão do conteúdo. Habilidades como: associação, percepção, e concentração. E ainda, tem-se grande benefício com o uso de tal dispositivo educacional, devido ao poder em que este tem de estimular todo o emocional no aluno, dando-o motivação e prazer em aprender. Ainda, Amaral (2007, p.11) afirma que ao se refletir sobre a utilização de uma ferramenta tecnológica inovadora nos processos educacionais, é verificada uma maior adaptação e compreensão da lousa digital, por meio do intenso relacionamento da televisão e a lousa tradicional proporcionada em apenas uma ferramenta didática, facilitando a total integração de atividades pedagógicas desenvolvidas na sala de aula. Por meio da aplicação dessa tecnologia, é incorporada a linguagem audiovisual em meio ao processo de ensino e aprendizagem de alunos, considerada esta, uma forte tendência educacional da atualidade. Com a lousa digital tem-se, portanto, o impulso necessário para as práticas docentes mais dinâmicas e adaptadas ao contexto de assimilação de conhecimento atual, proporcionando melhor
  • 69. comunicação entre os componentes que compõe o ambiente educacional e de ensino. AS CONTRIBUIÇÕES DA LOUSA DIGITAL EM MEIO À EDUCAÇÃO Amaral (2007, p.12) afirma que a lousa digital é uma ferramenta tecnológica inovadora com recursos que são essenciais para o auxílio da criação de novas metodologias didáticas. E mais uma vez, é válido ressaltar que o mesmo autor afirma que as escolas são as instituições responsáveis no estabelecimento de processos formativos, envolvendo o desenvolvimento intelectual, moral, ético, psíquico e social de qualquer indivíduo nela inserido. A educação é considerada o marco inicial do século XXI, justificando desta forma, a busca constante de metodologias de ensino mais eficientes, e aprendizagem mais motivantes e significativas ao estudante. Com a utilização de tais recursos da lousa digital, de acordo com Amaral (2007, p 14), são proporcionadas de forma constante, mudanças metodológicas dentre o processo de ensino-aprendizagem, oportunizando assim, a crescente adaptação de aulas para os estudantes da atualidade. Neste contexto é perceptível que tal ferramenta é capaz de proporcionar todo um ambiente diferenciado de ensino, levando professores e alunos a interagirem por meio de recursos tecnológicos que possibilitem a dinâmica, interação e construção motivacional do conhecimento, não restrita a apenas uma fonte de informação.
  • 70. Página70 Ainda em relação ao equipamento, outro fator relevante é a semelhança com a lousa tradicional (quadro negro), sendo diferenciado é claro, devido aos vários recursos que possibilitam a máxima interação de conteúdos abordados pelo educador. Tal exposição múltipla do conteúdo, leva ao aluno a um universo diversificado na busca e compreensão do conhecimento a ele exposto no momento da aprendizagem. Os autores Rosária Helena Ruiz Nakashima e Sérgio Ferreira do Amaral, em seu trabalho intitulado: A Linguagem Audiovisual da Lousa Digital Interativa no Contexto Educacional (2006) exemplificam a aplicação de atividades didáticas com a utilização de lousas digitais no ambiente de ensino, voltadas a aprendizagem de crianças do ensino infantil, e fundamental I, em Linguagem e Ciências Naturais. Segundo Nakashima e Amaral (2006, p.12), a primeira atividade didática é relacionada com o conteúdo de animais terrestres, aquáticos e voadores, pertencentes à disciplina de ciências da natureza. O objetivo da atividade baseou-se na identificação de características e diferenças entre os animais exibidos na tela pelos alunos, de acordo com a aparência de cada elemento, classificando-os em categorias. Conforme o relato dos autores do trabalho, o professor responsável pela atividade didática descrita, iniciou um agrupamento de alunos na classe, a fim de provocar a participação ativa dos estudantes, levando a concentração, troca de aprendizagem e experiências dentre os alunos, e a interatividade. Durante a atividade, os alunos eram responsáveis por apontar a categoria de cada
  • 71. animal exibido na tela da lousa digital, identificando se eram animais aquáticos, terrestres ou aéreos. Ao fim da atividade, houve a produção de grande interatividade no ambiente de ensino, contribuindo principalmente para a motivação dos alunos frente à aprendizagem, por meio do método de ensino aplicado pelo docente. Os alunos ao longo da aplicação de tal atividade apresentaram melhor capacidade de percepção, associação e memória quanto ao conteúdo trabalhado. Na segunda atividade aplicada, seguindo recomendação de Nakashima e Amaral (2006, p.14), houve o trabalho com a língua portuguesa, em tópicos como: o alfabeto, a grafia, e as letras. A proposta da atividade foi à preparação de uma tela para cada letra, junto de imagens que iniciassem com a letra exibida aos alunos, e também, imagens fora deste padrão. De acordo com o relato dos autores no trabalho, assim como no primeiro exemplo de atividade descrita, o docente responsável pela atividade agrupou os alunos da classe, a fim de provocar à participação ativa dos mesmos, desenvolvendo assim, a concentração dos alunos, bem como a cooperação, a troca de aprendizagem, experiências sóciointerativas e a motivação. Durante a atividade, os alunos eram responsáveis por apontar a categoria de cada letra exibida na tela da lousa digital, identificando se eram vogais ou consoantes, associando-as a figuras. Com tal atividade didática, houve a produção de grande interatividade e motivação a aprendizagem no ambiente de ensino, contribuindo principalmente para o desenvolvimento da leitura dos alunos, assim como a escrita.