1) O documento descreve o processo de inicialização de um computador, desde apertar o botão de ligar até carregar o sistema operacional. 2) É explicado que o firmware carrega instruções iniciais e realiza testes no hardware antes de procurar o carregador de boot. 3) O carregador de boot carrega o kernel ou iniciar processos do sistema operacional para dar início ao computador.
1. Procedimento de boot
Como é feito o boot no computador?
1- Você pressiona o botão de ligar/desligar do seu laptop ou desktop.
2- A CPU inicia, mas precisa de algumas instruções para funcionar (lembre-se: a CPU
sempre precisa fazer algo). Como a memória principal está vazia neste momento, a
CPU se restringe às instruções de carregamento do chip do firmware da placa-mãe
e começa a executar essas instruções.
3- O código do firmware faz um Power On Self Test (POST, ou autoteste de
inicialização), inicializa o hardware restante, detecta os periféricos conectados
(mouse, keyboard, pen drive etc.) e verifica se todos os dispositivos conectados
estão funcionando bem. Você pode se lembrar de ouvir um 'bipe' que os desktops
normalmente usavam quando o POST tinha êxito.
4- Por fim, o código do firmware analisa todos os dispositivos de armazenamento e
procura por um carregador de boot (geralmente localizado no primeiro setor de
uma unidade de disco). Se o carregador de boot é encontrado, o firmware entrega
a ele o controle do computador.
2. 1- Agora que o carregador de boot está carregado, sua tarefa é carregar o resto do
sistema operacional. Ele é capaz de carregar sistemas operacionais. O carregador
de boot está disponível somente no primeiro setor de uma unidade de disco, que
tem 512 bytes. Dada a complexidade dos sistemas operacionais modernos, alguns
desses carregadores de boot tendem a fazer carregamento em diversos estágios,
onde o carregador de boot principal carrega o carregador de boot do segundo
estágio em um ambiente no qual ele não está restrito aos 512 bytes.
2- O carregador de boot em seguida carrega o kernel na memória. Sistemas
operacionais do tipo UNIX, então, rodam o processo init (o processo principal, a
partir do qual os outros processos são derivados/executados) e finalmente inicializa
os níveis de execução.
3- No Windows, o wininit.exe é carregado junto de alguns processos, como o services.exe,
para o controle de serviços, o lsass.exe, para a segurança local e a autoridade
(semelhante aos níveis de execução) e o lsm.exe, para o gerenciamento da sessão
local.
4- Depois de tudo isso, e após alguns outros drivers serem inicializados, a Interface
Gráfica de Usuário (GUI) é carregada e você visualiza a tela de login.
3. ROM – Memoria somente de leitura que armazena:
• BIOS;
• POST;
• Setup;
• CMOS.
4. BIOS – Sistema Básico de Entrada e Saída
• Nível mais baixo de software no computador;
• Interface entre o hardware e o Sistema Operacional;
• Inicialização do PC;
• Executar o programa POST;
• Carregar o sistema operacional para a memória RAM.
5.
6. POST – Diagnostico:
• Verifica o hardware, assegurando o funcionamento correto;
• Erros encontrados: O processo de inicialização e interrompido;
• Aviso do erro: Visual ou por códigos de Bips.
7. Setup – Configuração:
• Configura os dados na CMOS que posteriormente serão utilizados
pelo BIOS.
8. CMOS – Semicondutor de Metal Oxido Complementar:
• Os dados armazenados no CMOS refletem na configuração do
computador;
• Os dados são mantidos no CMOS por uma bateria interna.
9. Processos de inicialização do PC:
• Ao primeiro sinal de alimentação elétrica, o processador é pré-programado
para acessar primeiramente a ROM e executar o BIOS;
• O BIOS executa o POST;
• O BIOS exibe uma tela de sumário mostrando a configuração do sistema;
• O BIOS procura o dispositivo de BOOT, sequencia armazenada na CMOS.
• O BIOS procura pelo MBR no cilindro 0, cabeça 0, trilha 0 e setor 1;
• O BIOS inicia o processo de carregamento do S.O para a memória RAM.
10. UEFI (sucessora) – Interface Unificada de Firmware Extensível:
• Interface gráfica;
• Interatividade através do mouse;
• Inicialização em tempo reduzido;
• Outros.
17. Esta tecnologia começou a ser desenvolvida em torno dos anos 50,
porém ela só chegou a forma em que conhecemos hoje no início da
década de 80 com a popularização dos computadores e os drives de
3,5 polegadas para computadores, ou 2,5 polegadas para
notebooks. Ao longo dos tempos, a tecnologia recebeu algumas
mudanças, como a troca dos cabos IDE para o SATA e outras
melhorias.
HD conta com discos móveis para armazenar os seus dados.
Enquanto o seu revestimento é de alumínio, os dados ficam
armazenados em uma parte composta de material magnético. A
realização da leitura e escrita de dados nele é feita por cabeçotes,
que possuem braços para acessar as partes que necessitam.
HD CONVENCIONAL
18. Vantagens
Menor preço - Por ser uma tecnologia mais antiga e já estar
presente em nossos primeiros computadores, os HDs
convencionais são mais baratos, mesmo oferecendo um espaço
de armazenamento maior;
Maior capacidade de armazenamento – Os HDs são facilmente
encontrados com tamanhos superiores a 1TB, trazendo inúmeras
opções de espaço para o seu armazenamento de arquivos.
19. Desvantagens
Tempo de leitura e escrita menor - Devido a ter um funcionamento
mecânico, o tempo que ele leva para acessar ou modificar um dado
é bem maior em comparação ao SSD. A sua velocidade de leitura e
gravação de dados pode variar entre 50 à 120 MB/s;
Ruído - Graças ao processo de leitura de discos ser feito por
cabeçotes, é possível escutar o barulho de um HD tendo alguma
informação sendo acessada;
Frágil - Por possuir discos móveis e que são acessados por um
cabeçote, se você fizer um movimento brusco durante esta ação, o
HD pode ser facilmente danificado tendo os seus dados
corrompidos. Além disto, ele é suscetível a perder dados em casos
de interferências magnéticas.
20. Platers - Disco metálico feito de ligas de alumínio ou vidro e uma
superfície magnética nos dois lados do disco. A maioria dos HD’s
vem com 2 a 4 discos;
Os discos são montados em um eixo também feito de alumínio,
que deve ser sólido o suficiente para evitar qualquer vibração
dos discos, mesmo a altas rotações;
Finalmente, temos o motor de rotação, responsável por manter
uma rotação constante. O motor é um dos maiores responsáveis
pela durabilidade do disco rígido, pois uma grande parte das
falhas graves provém justamente do motor. Os motores tem
rotação: 5400, 7200 , 10000 e 15000 RPM.
21.
22. Cabeças de Leitura/Gravação (heads);
Braço Móvel;
Actuator - mecanismo que movimenta o braço;
Para ler ou gravar informação a cabeça de leitura/gravação:
Trilhas:
300 a 400 trilhas por polegada – 80 MB
145.000 trilhas por polegada – 750 GB
Setores;
Cilindros.
23. feedback - Marcação magnética da trilha;
Entre a cabeça de leitura e gravação (bolsão de ar) gerado pela
rotação)
Existem duas cabeças de leitura/gravação para cada face do
disco.
24. Todo HD é montado e selado num ambiente livre de partículas,
as famosas salas limpas;
Badblocks - Denominação dada a setores defeituosos;
Existem nos HD’s um pequeno orifício de entrada de ar protegido
por um filtro, permitindo que o ar entra e saia, mantendo a
pressão interna do HD sempre igual ao do ambiente;
HD’s são fabricados para funcionar a altitudes de até 3000
metros. Altitudes muito elevadas, a pressão do ar é menor,
comprometendo a criação do colchão de ar;
Internamente o HD possui um segundo filtro de ar que filtra o ar
movimentado pelos discos. Ele tem a função de capturar as
partículas que se desprendem dos componentes internos.
25. Enquanto o HD está desligado, as cabeças de leitura ou gravação
ficam em uma posição de descanso;
Auto Parking - Recolhimento das cabeças de leitura e gravação
quando a energia é cortada;
Como o HD é baseado em dispositivos mecânicos, a vida útil com
segurança é de 2 a 3 anos;
Como os dados nos HD’s são gravados magneticamente um ímã
forte, pode provocar a perda dos dados.
26. OS DISCOS
Para organizar o processo de gravação de dados, a superfície do
disco é dividida em trilhas e setores ;
A numeração das trilhas começa com mais externa, iniciando
com zero;
As trilhas são divididas em setores com capacidade de 512 Bytes;
A trilha mais externa do disco tem mais do dobro de diâmetro da
interna;
O disco consegue ler mais rápido as trilhas externas do que as
internas.
31. PADRÃO SCSI
Não trabalham com o esquema de master/slave mas sim ID;
São mais rápidos para fazer o acesso randômico do que os IDE;
Pode suportar até 15 periféricos por interface;
Plug and Play e Hot Plug.
Padrão Taxa de Transf. Larg. do Barr. Conector
SCSI-1 2-4 MB/s 8 25 pinos
SCSI-2 5 MB/s 8 50 pinos
Wide SCSI-2 10 MB/s 16 68 pinos
Fast SCSI-2 10 MB/s 8 50 pinos
Fast Wide SCSI-2 20 MB/s 16 68 pinos
Ultra SCSI-3 20 MB/s 8 50 pinos
Wide Ultra SCSI-3 40 MB/s 16 68 pinos
Ultra2 SCSI-3 40 MB/s 8 50 pinos
Wide Ultra2 SCSI-3 80 MB/s 16 68 pinos
Ultra 160 160 MB/s 16 68 pinos
Ultra 320 320 MB/s 16 68 pinos
32. PADRÃO SAS
A sigla significa Serial Attached SCSI, ou SCSI com Serial Anexado.
É um novo padrão SCSI, porém com comunicação em série, não
paralela, foi inspirado no próprio SATA e tem uma grande
compatibilidade com este padrão.
O grande diferencial dele é que pode permitir a ligação dos HDs com
extensores a uma única porta SAS.
A comunicação SAS é realizada com transmissão serial, full-duplex,
taxa de transmissão máxima de 375 MB/s, frequência máxima de 3.0
GHz, comprimento de cabo de no máximo 8 metros, suporta hot-plug,
permite 4 dispositivos por cabo, cabo de 32 pinos e o consumo de
800mV.
Padrão utilizado em servidores.
34. As tecnologias que compõe o SSD começaram a surgir na década
de 70, mas apenas no fim dos anos 2000 é que o SSD começou a
aparecer da forma que nós conhecemos hoje.
Para a sua conexão, ele utiliza cabos SATA ou conectores PCIe que
variam de acordo com seu fabricante.
Diferente do que ocorre no HD convencional, o SSD utiliza
memórias Flash para fazer o armazenamento de seus dados, e só
vem no tamanho de 2,5 polegadas podendo ser instalado em
computadores e notebooks.
35. Vantagens
Velocidade - O SSD alcança velocidades entre 200MB/s à 500MB/s,
que garantem mais velocidade para iniciar um sistema operacional
ou abrir programas e arquivos em comparação ao HD convencional;
Não faz barulho - Como o seu funcionamento não envolve nada
mecânico, apenas o acesso as memórias Flash, não é possível
escutar nenhum som vindo dele;
Mais resistente - Por não possuir discos móveis como o HD, o SSD
dificilmente sofrerá algum dano ou perda por conta de ser
movimentado. Além disto, ele não sofre possíveis perdas ou
corrupção de arquivos por interferências magnéticas;
Baixo consumo de energia – O SSD chega a gastar duas vezes
menos energia que um HD convencional.
36. Desvantagens
Preço caro - Mesmo sendo vendido com espaços de
armazenamento menor do que um HD convencional, o SSD ainda
sai mais caro;
Vida útil menor - Apesar de eles serem mais resistentes
fisicamente, cada gravação feita no SSD gasta a sua cédula
tirando um pouco de sua capacidade de segurar cargas elétricas;
Pouco espaço de armazenamento - A maioria dos SSDs vendidos
possuem entre 120 GB à 1 TB de espaço. Apesar de já existirem
opções com alguns terabytes de espaço, o seu preço tende a ser
inacessível para muitas pessoas.
40. Utilizado para aumentar o desempenho e/ou a confiabilidade do HD;
RAID 0 - Divisão na hora de gravação dos dados;
RAID 1 - Grava a mesma informação em mais de um HD;
RAID 2 - Um dos discos guarda informações de ECC, para correção dos
dados;
RAID 3 - Um dos discos guarda informações de paridade e correção de
erros;
RAID 4 - Um dos discos guarda informações de paridade;
RAID 5 - Guarda informações de paridade e correção de erros dentro
do próprio HD, não sendo necessário discos extras;
RAID 6 - Possui dois discos para guardar informações de paridade e
correção de erros
41.
42. Ao optar por usar o RAID 0, todos os discos passam a ser
acessados como se fossem um só. Os arquivos são fragmentados
nos vários discos, permitindo que os fragmentos possam ser lidos
e gravados simultaneamente.
Usando RAID 0 a performance fica em um patamar próximo da
velocidade de todos os discos.
Ao usar 4 HDs com uma taxa de transferência de 50 MB/s (em
leituras sequenciais) em RAID 0, você teria uma taxa de
transferência total de quase 200 MB/s em muitas situações.
• Mínimo 2 discos.
• Excelente desempenho.
• Sem redundância, sem espelhamento, sem paridade.
• Não é recomendado usar em sistemas críticos.
43.
44. O RAID 1 usa espelhamento para armazenar seus dados em duas
ou mais unidades.
O RAID 1 não oferece um aumento no desempenho, mas protege
contra falhas.
Na prática, será como se você tivesse apenas um disco rígido
instalado, mas caso o disco titular falhe por qualquer motivo,
você terá uma cópia de segurança armazenada no segundo disco.
• Mínimo 2 discos.
• Bom desempenho, porém sem dados fragmentados e sem
paridade.
• Excelente redundância com blocos espelhados.
45.
46. O RAID 5 é um modo muito utilizado em servidores com um
grande número de discos.
Ele utiliza um método bastante engenhoso para criar uma
camada de redundância, sacrificando apenas uma fração do
espaço total, ao invés de simplesmente usar metade dos discos
para armazenar cópias completas, como no caso do RAID 1.
• Mínimo de 3 discos.
• Bom desempenho, blocos com dados fragmentados.
• Boa redundância e paridade distribuída.
47.
48. Em uma implementação RAID 10 ou RAID 1+0, os dados são
segmentados através de grupos de discos espelhados, isto é, os
dados são primeiro espelhados para depois serem segmentados.
Nessa implementação, você vai unir o conceito do RAID 0 e do
RAID 1 e vai ter ao mesmo tempo ganho de desempenho e
redundância.
Esse tipo de implementação é a mais usada para servidores com
precisam de um bom desempenho e redundância.
• Mínimo de 4 discos.
• Excelente redundância, blocos são espelhados.
• Excelente desempenho, blocos com dados fragmentados.
• A melhor opção para qualquer tipo de aplicações críticas,
especialmente bancos de dados.
50. Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de
rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso
ao disco rígido.
Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de
arquivos.
Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de
arquivos e acessos, esta tarefa torna-se mais e mais complicada,
exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos
e robustos.
Existem diversos sistemas de arquivos diferentes, que vão desde
sistemas simples como o FAT16, que utilizamos em cartões de
memória, até sistemas como o NTFS, EXT4 e ReiserFS, que
incorporam recursos muito mais avançados.
51. FAT – 12, 16 e 32;
VFAT;
NTFS;
EXT2, EXT3 e EXT4;
REISERFS;
UFS;
XFS;
JFS;
ISO9660;
Outros.
52. SISTEMAS DE ARQUIVOS
No mundo Windows, temos apenas três sistemas de arquivos:
FAT16, FAT32 e NTFS.
O FAT16 é o mais antigo, usado desde os tempos do MS-DOS,
enquanto o NTFS é o mais complexo e atual.
Apesar disso, temos uma variedade muito grande de sistemas de
arquivos diferentes no Linux (e outros sistemas Unix), que
incluem o EXT3, EXT4, ReiserFS, XFS, JFS e muitos outros.
Para quem usa apenas o Windows, estes sistemas podem
parecer exóticos, mas eles são velhos conhecidos de quem
trabalha com servidores Linux.
53. FILE ALLOCATION TABLE - 16
Utilizado pelos Sistemas Operacionais MS-DOS e Windows 95;
Adota 16 bits para endereçamento de dados, permitindo um
máximo de 65.536 Cluster;
Os clusters não podem ser maior de 32 KB;
Permite partições no máximo de 2 GB;
(65.536 x 32 KB = 2.097.152 KB / 1024 = 2.048 MB / 1024 = 2 GB)
Tamanho do Cluster
Capacidade máxima de
armazenamento
2 KB 128 MB
4 KB 256 MB
8 KB 512 MB
16 KB 1 GB
32 KB 2 GB
54. Utilizado pelo Sistema Operacional Windows 98 e Millennium;
Adota 32 bits para endereçamento de dados, permitindo um
máximo de 4.294.967.296 Cluster;
Permite partições no máximo de 2 TB.
Tamanho do Cluster
Capacidade máxima de
armazenamento
512 bytes 512 bytes
4 KB 8 GB
8 KB 16 GB
16 KB 32 GB
32 KB 2 TB
FILE ALLOCATION TABLE - 32
55. NEW TECHNOLOGY FILE SYSTEM
Surgiu com o lançamento do Windows NT;
Sua confiabilidade e desempenho fizeram com que fosse
adotado nos sistemas operacionais posteriores da Microsoft,
como Windows XP, Windows Vista, Windows 7, 8, 10 e Windows
Server 2000, 2003, 2008, 2016 E 2019.
Mas, quais são as principais características do NTFS?
No que esse sistema de arquivos se diferencia?
De fato, o que é NTFS?
56. SISTEMA DE ARQUIVOS - NTFS
O tamanho máximo de partição é de 16 TB;
Permissões de acesso a arquivos;
Encriptação nativa de arquivos;
Definição de quotas;
Compreensão de dados.
58. Uma partição é um espaço do disco que se destina a receber um
sistema de arquivos.
Em sistemas DOS/Windows, cada partição recebe uma letra de
unidade (C: D: etc).
Em linux o esquema é diferente. As partições são nomeadas da
seguinte forma: nome do dispositivo + número de partição.
Assim, a primeira partição do primeiro HD (/dev/hda) se
chamará /dev/hda1, a segunda /dev/hda2 e assim por diante.
Cada disco deve ter no mínimo uma e no máximo 16 partições.
O que é uma partição?
59. Existem três tipos possíveis de partições: primária, estendida e
lógica:
Partições primárias - Contém um sistema de arquivos. Em um
disco deve haver no mínimo uma e no máximo quatro partições
primárias. Se existirem quatro partições primárias, nenhuma
outra partição poderá existir neste disco. As partições primárias
são nomeadas da seguinte forma:
C: D: E: F:
Uma dessas partições deve estar marcada como ativa, ou seja,
marcada como ‘bootável’ para que o BIOS possa iniciar a
máquina por ela.
Tipos de partições
60. Partição estendida - Só pode haver uma partição estendida em cada
disco.
Uma partição estendida é um tipo especial de partição primária que
não pode conter um sistema de arquivos.
Ao invés disso, ela contém partições lógicas.
Se existir uma partição estendida, ela toma o lugar de uma das
partições primárias, podendo haver apenas três.
Se houver, por exemplo, três partições no disco, sendo duas primárias
e uma estendida, o esquema de nomes ficará assim:
C: (Primária)
D: (Primária)
E: (Primária)
• (Estendida)
Tipos de partições
61. Partições lógicas - Partições lógicas residem dentro da partição
estendida. Podem haver de uma a 12 partições lógicas em um disco.
Em um disco contendo duas partições primárias, a partição estendida
e 3 partições lógicas, o esquema seria o seguinte:
C: (Primária)
D: (Primária)
• (Estendida)
E: (Lógica)
F: (Lógica)
G: (Lógica)
Note que, neste caso, não há uma partição nomeada com unidade
para partição estendida.
Tipos de partições
63. Um servidor é um computador equipado com um ou mais
processadores, bancos de memória, portas de comunicação e,
ocasionalmente, algum sistema para armazenamento de
dados como hard disks internos ou memórias SSD. Capaz de
executar um conjunto específico de programas ou protocolos
para fornecer serviços para outras máquinas ou clientes,
servidores são equipamentos dedicados a executar aplicações e
serviços dentro de uma rede LAN ou WAN.
Servidor
64. Dentro de uma infraestrutura de TI, um servidor e seus clientes
(computadores, tablets e outros dispositivos) formam uma
arquitetura conhecida como “cliente-servidor”, que fornece
sistemas de roteamento e acesso centralizado de informações,
recursos e dados armazenados dentro de uma rede, podemos
considerar um servidor como qualquer solução tecnológica com
capacidade para executar programas de forma centralizada,
além de armazenar e compartilhar arquivos, administrar filas de
impressão e prestar algum tipo de serviço para vários
computadores, através de uma rede local ou remota.
Arquitetura Cliente Servidor
65. Apresentados fisicamente em gabinetes para rack 19”, blade ou
torre, esses servidores de rede também são conhecidos como
“servidores dedicados”, pois utilizam basicamente softwares
para gerenciar redes locais corporativas. Dentre esses principais
sistemas operacionais estão distribuições Linux e diversas
versões do Windows Server da Microsoft.
Além disso, esses sistemas permitem, dentre outras coisas,
executar aplicativos corporativos como banco de dados, backup,
virtualização ou controlar o acesso às informações através da
criação de contas e senhas, inclusive atribuindo privilégios para
grupos específicos de usuários.
Servidores para redes locais
66. Com hardware similar aos servidores de dados das redes LAN, os
computadores que prestam serviços via internet geralmente são
instalados em infraestruturas de TI como datacenters e prestam
serviços como a hospedagem de sites, distribuição de e-mails e
outros serviços como a propagação de conteúdo como áudio e
vídeo.
Como cada aplicação possui um nível de exigência em termos de
disponibilidade, performance e segurança, o hardware que
compõe cada servidor também é definido de acordo com cada
projeto. É comum encontrarmos instalações profissionais com
diversos servidores redundantes, funcionando agrupados com
outros equipamentos (em cluster) e com uma série de recursos
sofisticados para manter funcionamento ininterrupto.
Servidores para serviços de Internet
67. O conjunto de componentes internos (hardware) que compõem
cada servidor difere de acordo o poder de processamento, da
respectiva capacidade de armazenamento, comunicação, do
nível de segurança e da proteção do sistema contra desastres.
Além disso, sistemas corporativos fornecem maior possibilidade
de gerenciamento e expansão, redundância de hardware e
sistemas operacionais mais sofisticados.
Ao dimensionar corretamente a demanda que será atendida, o
poder de processamento necessário, o número de usuários que
acessarão o servidor bem como a possibilidade de futuros
upgrades no sistema, o administrador de TI terá bons indicativos
para uma escolha racional do melhor equipamento para sua
necessidade.
Servidores para serviços de Internet
68. Utilizados para executar aplicações corporativas e atender
diversas estações de trabalho de forma simultânea, os
servidores de aplicação geralmente necessitam de seu poder de
processamento para executar programas para que não possam
ser executados apenas numa estação de trabalho. Assim, vários
usuários ganhariam uma ou mais aplicações corporativas sendo
executadas em servidores sem prejudicar seu processamento
local, mantendo as respectivas bases de dados sempre
centralizadas, atualizadas e armazenadas em storages.
Servidor de aplicação
69. Servidor de DNS - Computador que contém um banco de dados
com endereços de IP públicos e os seus respectivos domínios
associados.
Existem diversos deles por aí: eles executam softwares
específicos e se comunicam entre si com base em protocolos
especiais.
Fazem a ligação entre um domínio e um número de IP, que nada
mais é do que a identificação do servidor para o qual o domínio
está apontado.
Para facilitar ainda mais, um servidor DNS é o sistema que traduz
o “site.com.br” para um endereço de IP, por exemplo,
151.101.129.121.
70. Servidor de arquivos - Sistemas para armazenar e compartilhar
uma grande quantidade de informações entre equipamentos e
usuários, mantendo o gerenciamento centralizado. Storages NAS
cumprem muito melhor essa função.
Servidor de banco de dados - Alguns equipamentos são
configurados para potencializar e dar eficiência, de forma
dedicada, ao processamento e a transferência de dados entre os
demais sistemas computacionais da infraestrutura de TI, como
alguns servidores de aplicação e storages. Normalmente
proporcionam um ambiente com desempenho apropriado para
instalar e processar bases de dados que recebem um grande
número de requisições.
71. Servidor de mídia - Esses equipamentos podem transmitir
conteúdo de áudio ou vídeo via internet, através de um processo
conhecido como streaming. Netflix, Amazon Prime, Youtube e
outras empresas de conteúdo. Graças ao protocolo DLNA,
sistemas de armazenamento domésticos também podem ser
considerados servidores de mídia, pois podem centralizar e
compartilhar conteúdo através de redes locais com outros
equipamentos como TVs e sistemas de áudio.
Servidor de e-mail - São equipamentos configurados para
armazenar e transferir e-mails através de redes locais ou via
internet.
72. Servidor FTP - Através de rede TCP/IP, permite download e
upload de arquivos via conexão com protocolo FTP (File Transfer
Protocol). Muito usado em ambiente cloud, servidor voltado
para armazenamento e troca de arquivos, permitindo o controle
das transferências realizadas e autenticação por login e senha,
proporcionando um ambiente seguro para troca de informações
entre computadores.
Servidor Web - Fornece serviços para disponibilizar conteúdo
que pode ser acessado através de programas navegadores, via
protocolo HTTP. Utilizam sistemas robustos como o Apache,
baseados em Linux e de distribuição gratuita, principalmente
pela segurança e grande quantidade de ferramentas disponíveis
para criação, gerenciamento e publicação de sites.
73. Servidor Proxy - Atuando como mediador entre as requisições
dos computadores clientes que buscam recursos de outros
servidores, como arquivos, páginas web e outros serviços, o
servidor proxy filtra as solicitações e determina como as mesmas
devem ser manejadas. Esse servidor é, por exemplo,
intermediário entre um acesso feito por uma estação de
trabalho a um servidor web, verificando se existe algum acesso
recente gravado (cache), filtrando e gerenciando assim cada
requisição, melhorando assim o desempenho e a segurança do
sistema.
75. Cluster é um termo em inglês que significa “aglomerar” ou
“aglomeração” e pode ser aplicado em vários contextos. No caso
da computação, o termo define uma arquitetura de sistema
capaz combinar vários computadores para trabalharem em
conjunto ou pode denominar o grupo em si de computadores
combinados.
Cada estação é denominada “nodo” e, combinadas, formam o
cluster. Em alguns casos, é possível ver referências como
“supercomputadores” ou “computação em cluster” para o
mesmo cenário, representando o hardware usado ou o software
especialmente desenvolvido para conseguir combinar esses
equipamentos.
O que é um Cluster
76. Esses aglomerados são desenvolvidos com o foco, na
manutenção da rede para mantê-la sempre ativa.
Independentemente do que aconteça em cada nodo, é essencial
que o sistema permaneça on-line.
Para isso, várias estações trabalham em um sistema de
redundância invisível para o usuário. Quase como se, em um
jogo de futebol, um jogador que tenha exatamente as mesmas
características do titular — praticamente um clone do original —
estivesse sempre aquecido e de pé na beirada do campo.
Se o principal precisar sair, imediatamente o outro entra em
ação, sem que o juiz, a torcida ou os companheiros de time
percebam.
Failover ou High Availability (HA)
77.
78.
79. Nesse tipo de arquitetura, todos os nodos são responsáveis pelas
tarefas em execução. Seja o tráfego de requisições entrante ou
requisições de recursos (mais memória para armazenamento de
dados, por exemplo) são distribuídos para as máquinas que
compõem o sistema. É literalmente um “todos por um”. Desde a
mais simples até a mais complexa tarefa demandada é realizada
com a força resultante da união dos recursos disponíveis. Neste
modelo, a performance é priorizada e, caso alguma das estações
falhe, ela é retirada do sistema e a tarefa é redistribuída entre as
restantes
Load Balancing
80. Em alguns casos, não é possível priorizar desempenho em
detrimento de estabilidade ou vice-versa. Servidores FTP ou e-
mails, por exemplo, precisam de ambas as funcionalidades com
eficiência equivalente. Por isso, essas empresas usam um cluster
combinado de balanceamento de carga e de alta
disponibilidade. De forma integrada, o sistema é capaz de unir
recursos das diferentes máquinas ao mesmo tempo que possui
uma rede interna de redundância para evitar quedas.
Modelos combinados
81. Grandes tarefas são divididas em atividades menos complexas,
distribuídas pelo sistema e executadas paralelamente pelos
vários nodos do cluster. Então, a aplicabilidade mais eficiente
desse tipo é em caso de tarefas computacionais muito
complexas.
Fazendo uma analogia, seria como dividir um quebra-cabeças de
cinco mil peças entre dez amigos e, nessa situação, cada amigo
fica responsável por montar uma parte de quinhentas peças.
Com tudo montado, basta juntar.
Os supercomputadores são uma forma confiável de processar
um grande volume de dados. Ferramentas desenvolvidas para
atender empresas que lidam com informações valiosas e
demandam resultados expressivos em pouco tempo.
Processamento de Cluster paralelo