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Apostila de Classe Regular e Avançada
Seção – Arte de Acampar
Janeiro
2007
Índice
Requisitos
Anexo 1 – Cordas, nós e amarras
Anexo 2 – Como Montar uma barraca
Anexo 3 – Regras de uma caminhada e o que fazer quando perdido
Anexo 4 – Sinais de Pista
Anexo 5 – Como descobrir pontos cardeais sem bussola
Anexo 6 – Especialidade de Primeiros Socorros Básico
Anexo 7 – Modelo de Planejamento p/ acamp, cardapio 3 dias e Pontos a serem considerados para
um acampamento
Anexo 8 – Mapa Topográfico
Anexo 9 – Fogo Refletor
Anexo 10 – Tipos de Mochila e como arruma-la
Anexo 11 – Especialidade de Resgate Básico
Anexo 12 – Especialidade de Vida Silvestre
Anexo 13 – Equipamento necessário para um acampamento
Anexo 14 – Manuseio de Faca, Facão, Machado e Machadinha
Anexo 15 – Código Morse, Sinais Semafóricos e Alfabeto Surdo-mudo
Anexo 16 – Especialidade de Orientação
Anexo 17 - Acendendo uma fogueira em dia de chuva
Anexo 18 – Especialidade Fogos e fogueiras ao ar Livre
Anexo 19 – Técnicas para cozinhar sem utensílios de cozinha
Anexo 20 – Código Náutico
Anexo 21 – Mestrado em Vida Campestre
Anexo 22 – Mestrado em Vida Campestre
Anexo 23 – Significado espiritual do Abrigo
Requisitos
Amigo
1. Demonstrar como cuidar corretamente de uma corda. Fazer e explicar o uso prático dos seguintes
nós:
•Simples
•Direito
•Cirurgião
•Lais de guia
•Cego
•Lais de guia
duplo
•Escota
•Catau
•Pescador
•Fateixa
•Volta da fiel
•Nó de gancho
•Volta da ribeira
•Ordinário
Anexo 1
2. Participar de um Acampamento em que haja, pelo menos, um pernoite.
Item prático
3. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral.
4. Armar, desarmar, limpar e guardar uma barraca e preparar uma cama de acampamento,
com materiais naturais.
Anexo 2
5. Apresentar 10 regras para uma caminhada e explicar o que fazer quando estiver perdido.
Anexo 3
6. Aprender os sinais para seguir uma pista. Fazer e seguir uma pista de 2 quilômetros, com
no mínimo 10 sinais, que também possa ser seguida por outros.
Anexo 4
Companheiro
1. Descobrir os pontos cardeais sem a ajuda de uma bússola.
Anexo 5
2. Participar em um acampamento de final de semana, e fazer um relatório destacando o que
mais lhe impressionou positivamente.
Item prático
3. Aprender ou recapitular os seguintes nós:
a. Oito
b. Volta do salteador
c. Volta esticada ou paradora
d. Caminhoneiro
Anexo 1
4. Completar a especialidade de Primeiros Socorros – Nível básico.
Anexo 6
Pesquisador
1. Apresentar seis segredos para um bom acampamento. Participar em um acampamento de
final de semana planejando e cozinhando duas refeições.
Anexo 7
2. Completar a especialidade de Primeiros Socorros.
Anexo 6
3. Explicar o que é um mapa topográfico, o que se espera que ele indique e como deve ser
usado. Identificar pelo menos vinte sinais e símbolos usados nestes mapas.
Anexo 8
Pioneiro
1. Fazer um fogo refletor e demonstrar seu uso.
Anexo 9
2. Participar em um acampamento de final de semana, arrumando de maneira apropriada uma
bolsa ou mochila, com equipamento pessoal e alimento suficiente para sua participação.
Anexo 10 e 13
3. Completar a especialidade de Resgate Básico.
Anexo 11
Excurcionista
1. Com um grupo de, no mínimo quatro pessoas, incluindo um conselheiro adulto experiente,
andar 25 quilômetros numa área rural ou deserta, incluindo uma noite ao ar livre ou barraca.
Deverá haver um planejamento completo antes da saída. Durante a expedição devem ser
feitas anotações sobre o terreno, flora e fauna observados na caminhada. Depois, usando as
anotações, participar em uma discussão de grupo, dirigida por seu conselheiro.
Item prático.
2. Completar uma especialidade, em Atividades Recreativas, não realizada anteriormente.
3. Completar a especialidade de Vida Silvestre.
Anexo 12
Guia
1. Participar em um acampamento de final de semana e planejar antecipadamente com seu
grupo o equipamento que deve ser levado.
Anexo 13
2. Planejar e cozinhar, de maneira satisfatória, três refeições ao ar livre.
Item prático.
3. Construir e utilizar um móvel de acampamento em tamanho real, com nós e amarras.
Item prático.
4. Completar uma especialidade não realizada anteriormente que possa ser contada para o
Mestrado em Aquática, Esporte, Atividades Recreativas ou Vida Campestre.
Classes Avançadas
Amigo
5. Demonstrar como assar, ferver e fritar alimentos em um acampamento, ou completar a
especialidade de Fogueiras e Cozinha ao Ar Livre.
Anexo 18
7. Começar uma fogueira com apenas um fósforo, usando materiais naturais, e mantê-la
acesa.
Item 4 do Anexo 18
8. Usar corretamente uma faca, facão e uma machadinha e conhecer dez regras para usá-los
com segurança.
Anexo 14
9. Fazer cinco nós rápidos.
Anexo 1
Companheiro
9. Preparar uma refeição sem utensílio de cozinha.
Anexo 19
10. Preparar um quadro com pelo menos 15 nós diferentes.
Item pratico, pesquisar anexo 1
Pesquisador
7. Identificar seis pegadas de animais ou aves. Fazer um modelo em gesso de três destas
pegadas.
Ver item 6 do anexo 12
8. Recapitular ou aprender as quatro amarras básicas e construir um móvel de acampamento.
Anexo 1
9. Planejar o cardápio para uma viagem de três dias de acampamento envolvendo quatro
pessoas, usando pelo menos três alimentos desidratados diferentes.
Anexo 7
10. Enviar e receber uma mensagem por uma das seguintes formas:
a. Alfabeto com semáforos.
b. Código internacional Morse com lanterna.
c. Alfabeto LIBRAS (linguagem de sinais).
d. Radioamadorismo - conhecimento básico.
Anexo 15
Pioneiro
5. Completar os requisitos três e seis da especialidade de Ordem Unida (caso não tenham sido
feitos anteriormente).
6. Completar a especialidade de Orientação.
Anexo 16
7. Ser capaz de acender uma fogueira num dia de chuva. Saber como conseguir lenha seca e
manter o fogo aceso. Demonstrar habilidade em usar corretamente uma machadinha.
Anexo 17 e anexo 14
8. Completar um dos seguintes itens:
a. Identificar, preparar e ingerir dez variedades de plantas silvestres.
Item 8 do anexo 12
b. Ser capaz de enviar e receber 35 letras por minuto pelo código semafórico.
Anexo 15
c. Ser capaz de enviar e receber 35 letras por minuto através do código náutico, usando o
código internacional.
Anexo 20
d. Ser capaz de apresentar e entender Mateus 24 em Libras (linguagem de sinais).
e. Participar em uma atividade simples de emergência e resgate usando dois rádios
comunicadores.
Anexo 21
9. Completar uma especialidade em Atividades Recreativas não realizadas anteriormente.
Excurcionista
8. Desenvolver um projeto para cinco móveis de acampamento e um portal do clube.
Use anexo 1 para auxiliar nas amarras
Guia
7. Completar o mestrado em Vida Campestre.
Anexo 22
8. Projetar três tipos diferentes de abrigo, explicar seu uso e utilizar um deles em um
acampamento.
Anexo 23
Anexos
Anexo 1
Tipos de Cordas:
SISAL
De conceito primitivo, a corda de sisal é das piores cordas para se trabalhar nós. Normalmente
de constituição torcida, elaboradas com duríssimas fibras vegetais, são engomadas e oferecem
uma enorme resistência a torção. Por outro lado, uma vez feito um nó, dificilmente irá ceder
ou romper. Em contato com água a fibra encolhe e apodrece.
SEDA SINTÉTICA
Normalmente utilizada na construção da alma torcida em cordas dinâmicas, a seda sintética
possui uma ótima relação entre peso, resistência e elasticidade. São cordas delicadas e
merecem cuidados especiais, em função de seu custo. Devem ser lavadas sempre que em
contato com lama ou rocha úmida, para que as pequenas partículas abrasivas não machuquem
sua estrutura. São sensíveis a ação do sol, que resseca a fibra e desbota sua coloração.
Recomendável variar o ponto do nó ou da fixação distribuindo o esforço, para que não haja
ruptura das fibras aloucadas na parte superior do nó.
POLIETILENO
Corda tipicamente de utilização náutica, sua alma possui fios contínuos e esticados, apresenta
boa resistência a esforços unidirecionais, porém, deformam com muita facilidade, fazendo
com que sua capa, de pontos largos, escorregue pela alma e estrangule os nós.
POLIESTER
Por sua grande resistência e excelente compatibilidade com outras fibras, é um material
importantíssimo na composição de cordas estáticas e na capa de cordas dinâmicas. Nas cordas
estáticas a alma é também de poliester trançado. Cordas compostas unicamente de poliester
não exigem cuidados especiais e são bem agradáveis de se trabalhar.
KEVLAR
Este material apresenta tamanha dureza, que sequer poderia ser comparado a uma corda, não
fosse sua aparência de corda. Muitas vezes, chega a ser mais resistente que o aço, com a
vantagem de ser mais leve e maleável. O Kevlar em si, é uma fibra sintética, extremamente
dura, porém frágil. Sua utilização é mais voltada para equipamentos de vôo, como paraglider
etc., onde a necessidade de um material leve e resistente é muito grande. Nunca deve ser
utilizado para manufatura de nós, caso contrário, sua alma pode se romper parcialmente, ou
em casos de esforços muito grandes, chega até expor-se à capa. A ação prolongada de raios
ultravioleta danifica sua estrutura física e causa uma perda considerável na resistência.
CORDAS DINÂMICAS
Cordas dinâmicas são as que possuem maior elasticidade. Sua alma é composta por vários
cordins torcidos, que facilitam o alongamento em caso de um esforço muito grande. Mais
utilizadas para a prática de alpinismo pelo fato de aliviarem o impacto em caso de queda. Sua
elasticidade pode chegar a até 30% do comprimento antes de romper.
CORDAS ESTÁTICAS
Muito utilizadas para a prática de técnica vertical, são compostas em sua alma, de diversos
cordins trançados com recheio de fibras esticadas. A principal característica é que ao subir ou
descer, o espeleólogo não gira em torno da corda, porque a mesma não tende a desenrolar a
alma. Outras porém, utilizadas em náutica, possuem a alma puramente composta de fibras
esticadas. Sua elasticidade não passa de 10%.
CORDAS ESPECIAIS
As cordas de Kevlar são consideradas de tecnologia de ponta. Pode-se obter resistências super
elevadas com diâmetros pequenos. Sua elasticidade não ultrapassa 2%.
RESISTÊNCIA ABRASIVA
Dependendo da maneira como a capa é trançada, obtêm-se maior ou menor resistência
abrasiva. As capas mais resistentes apresentam maior número de pontos e mais apertados,
desta forma, consegue-se que as fibras dificultem o desfiar provocado por superfícies ásperas,
o que não ocorre com capas de pontos largos.
% DE PERDA NO NÓ
Todo nó enfraquece a corda no local onde apresenta curvatura. Dependendo do tipo de nó e
corda, o percentual de perda na resistência pode chegar a 60%. Existem nós, que por
possuírem curvas menos acentuadas não sacrificam tanto a estrutura da corda. Vale lembrar,
que um esforço contínuo, sacrifica menos a estrutura (alma), do que um esforço de impacto.
SENSIBILIDADE Uv
Os raios Ultravioleta tem uma grande influência sobre fibras sintéticas. Principalmente eles
ressecam e desbotam fibras tingidas. Uma vez ressecadas, a perda da resistência é muito
grande. Uma boa maneira de evitar esse tipo de desgaste, é prevenir a corda de exposições
muito prolongadas ao tempo.
Nó Simples
Utilizado para começar outros nós e prender
o desfiamento da corda.
Nó Direito
Utiliza-se para unir duas cordas da mesma
espessura.
Nó Direito Alceado
Como o Nó Direito simples é utilizado para
unir dois cabos da mesma espessura, porém
possuí uma alça que desata o nó quando
puxada. Geralmente é usado quando o nó
direito não é permanente e precisará ser
desfeito mais tarde.
Nó de Escota
Utiliza-se para unir duas cordas de diferente
espessura.
Nó de Escota Alceado
Mesma utilidade do escota, só que mais
fácil de desatar. é muito utilizado para
prender bandeiras na adriça.
Nó em Oito
Utiliza-se para evitar o desfiamento da
ponta de uma corda. Utilizado também por
montanhistas para unir duas cordas (nó em
oito duplo).
Nó Corrediço
Serve para fazer uma alça corrediça em uma
corda.
Volta do Fiel
Nó inicial ou final de amarras. Não corre
lateralmente e suporta bem a tensão.
Permite amarrar a corda a um ponto fixo.
Volta do Fiel Duplo
Utilizado para amarrar cabos de retenção e
espias.
Volta da Ribeira
Utilizado para prender uma corda a um
bastão (tronco, galhos, etc.) depois mantê-la
sob tensão.
Catau
Utiliza-se para reduzir o comprimento de
uma corda sem cortá-la. Serve também para
isolar alguma parte danificada da corda, sem
deixá-la sob tensão.
Nó Aselha
é utilizado para fazer uma alça fixa no meio
de um cabo.
Nó de Arnez
é utilizado para fazer uma alça fixa no meio
de uma corda (sem utilizar as pontas).
Balso pelo Seio
Serve para fazer duas alças fixas do mesmo
tamanho em uma corda.
Fateixa
Serve para prender um cabo a uma argola.
Lais de Guia
Utilizado para fazer uma alça fixa (e
bastante segura) tendo em mãos apenas uma
ponta da corda.
Nó de Pescador
Utilizado para unir linhas de pesca, cordas
corrediças, delgadas, rígidas, cabos
metálicos e até cabos de couro.
Volta do Salteador
Utilizado para prender uma corda a um
bastão, com uma ponta fixa e outra que
quando puxada desata o nó.
Volta Redonda com Cotes
Utilizado para prender uma corda a um
bastão.
Moringa
O Nó de Moringa é utilizado para amarrar
um cabo em um gargalo de garrafa ou jarro.
É seguro e resistente.
Nó de Frade
Usado para criar um tensor na corda. Pode
servir para parar uma roldana ou auxiliar na
subida de uma corda como nó de apoio.
Também pode ser usado para a transmissão
de código Morse
Enfardador
Permite ser sempre ajustado quando é
necessário manter uma corda ou cabo
sempre esticado. Numa falsa baiana, por
exemplo, ao receber muito peso o cabo
afrouxa, com este nó é possível estica-lo
novamente com firmeza ser desfazer
completamente o nó.
Falcaça
A falcaça é feita na ponta de um cabo
evitando que ele comece a desmanchar com
o uso e o tempo. Pode ser feita com linha
grossa.
Cadeira de Bombeiro
É um nó simples e rápido de atar quando se
precisa subir ou descer uma pessoa de uma
árvore, barranco ou outro ponto. É seguro,
porém mais utilizado em caso de
emergência ou quando a altura não oferece
grandes riscos. Para estes casos, existem
cadeiras mais elaboradas e seguras.
Nó de Forca
Arme a laçada conforme o esquema,
deixando a ponta de trabalho com tamanho
suficiente para executar as voltas. Realize
finalmente e, ao fazer a última volta,
introduza a ponta de trabalho na laçada
superior do nó. Em seguida puxe a Arme a
laçada conforme o esquema, deixando a
ponta de trabalho com tamanho suficiente
para executar as voltas. Realize finalmente
e, ao fazer a última volta, introduza a ponta
de trabalho na laçada superior do nó. Em
seguida puxe a laçada inferior pelo lado
correspondente à ponta de trabalho para
apertá-la e conservar as voltas seguras. O
laço é regulado movimentando-se o lado da
corda correspondente à sua parte fixa.laçada
inferior pelo lado correspondente à ponta de
trabalho para apertá-la e conservar as voltas
seguras. O laço é regulado movimentando-
se o lado da corda correspondente à sua
parte fixa.
Nó encapeladura
Volta Paradora
Volta Esticada
Pata de Gato
Mesma finalidade do cabeça de cotovia,
com a vantagem de que não precisa ter
tensão nas duas pontas pra firmar o nó
Gancho
Cabeça de Sabiá
Escota duplo
Unir duas cordas de calibres iguais ou
diferente. Ideal quando a corda estiver
escorregadia
Cirurgião duplo
Duplo (laço)
Na realidade é um no direito alçado duplo,
comumente usado para amarrar sapatos.
Ordinário
Serve para unir duas cordas. No entando
tem de se fazer a amarra nas pontas
conforme o desenho. Caso contrrio a amarra
fica fraca.
Escota Mordida
Usado para unir cordas de calires iguais ou
direfentes. Fácil de desatar.
Oito Duplo
Usado prioncipalmente por montanhistas
para prender-se ao mosquetão.
Pescador Duplo
Unir cordas de igual calibre.
Nó de Prussik
Usado principalmente em escaladas para
subir por uma corda.
Volta do Salteador
Nó utilizado para descer de um tronco com
um dos cabos e desamarrar o nó com a outra
ponta do cabo.
Amarra Diagonal (ou em X)
Serve para aproximar e unir duas varas que
se encontram formando um ângulo agudo. é
menos usada que a Amarra Quadrada, mas é
muito utilizada na construção de cavaletes
de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se
a Volta da Ribeira apertando fortemente as
duas peças, dão-se três voltas redondas em
torno das varas no sentido dos ângulos, e em
seguida, mais três voltas no sentido dos
ângulos suplementares, arrematando-se com
um anel de duas ou três voltas entre as peças
(enforcamento) e uma Volta de Fiel para
encerrar. Pode-se também encerrar unido a
ponta final a inicial com um nó direito.
Amarra Quadrada (ou plana)
é usada para unir dois troncos ou varas mais
ou menos em ângulo reto. O cabo deve
medir aproximadamente setenta vezes o
diâmetro da peça mais grossa. Começa-se
com uma Volta de Fiel bem firme ou uma
Volta da Ribeira. A ponta que sobre desse
nó, deve ser torcida com o cabo para maior
segurança ou utilizada para terminar a
amarra unindo-se a ponta final com um nó
direito. As toras ou varas são rodeadas por
três voltas completas redondas entre as
peças (enforcamento) concluindo-se com a
Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o
nó de início ou com o nó direito na
extremidade inicial.
Amarra de Tripé (ou trípode)
Esta amarra é usada para a construção de
Tripés em acampamentos, afim de segurar
lampiões ou servir como suporte para
qualquer outro fim. A amarra de tripé é feita
iniciando com uma volta da ribeira e
passando alternadamente por cima e por
baixo de cada uma das três varas, que
devem estar colocadas lado a lado com uma
pequena distância entre elas. A vara do
meio deve estar colocada bem acima, afim
de amarrar a sua extremidade inferior à
extremidade superior das outras duas ao
lado. Não é necessário o enforcamento nesta
amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara
do meio a amarra já sofre o "enforcamento"
sendo suficientemente presa. Entretanto, em
alguns casos o enforcamento pode ser feito,
passando voltas entre as varas e finalizando
com uma volta do fiel ou nó direito preso a
extremidade inicial.
Amarra Paralela (ou circular)
Serve para unir duas varas colocadas
paralelamente. Pode ser usada para apoiar
ou até sustentar o outro bambu. Faz-se uma
argola e dá-se voltas sobre ela e as duas
varas como se estivesse falcaçando,
terminando, também como uma falcaça,
passando a ponta do cabo pela argola e
puxando a outra extremidade para apertar.
Finaliza-se com um nó direito unindo as
duas extremidades.
Anexo 2
Como Montar uma barraca:
No litoral, nunca deixe a entrada de frente para o mar.
Nos vales, em época de verão a entrada deve estar direcionada para o norte. Se houver
possibilidade de chuva, a entrada deverá estar para o oeste.
Montagem
Coloque as estacas nos cantos do piso, deixando-o bem esticado, mas não forçado.
Coloque as estacas no resto do piso.
Monte os ferros colocando-os e deixando-os de pé.
Coloque os elásticos nas estacas das paredes da barraca.
Ponha o teto.
Coloque os elásticos do teto nas estacas do mesmo, cuidando que não fique enrugado. Entre a
barraca e o teto tem que existir um espaço de 10 cm.
Ajuste todos os elásticos.
Atenção:
Não entre com sapatos na barraca.
Reveja diariamente sua montagem.
Não corra ao redor da barraca.
Não apóiem nas paredes da barraca objetos que possam estragar a mesma.
Ao desmontá-la, guarde-a seca e se possível ponha talco antes de guardá-la.
OS LOCAIS APROPRIADOS PARA SE MONTAR UMA BARRACA.
O terreno onde vamos montar as barracas deve ser muito bem inspecionado; evitar locais
pedregosos, com farpas, espinhos e troncos que poderão, além de cortar ou furar o piso da
barraca, ferir um acampante.
As barracas não devem ficar posicionadas de frente umas para as outras, isto é, frente com
frente.
O terreno sobre o qual vamos acampar deve ser considerado também. Solos impermeáveis,
como saibros, por exemplo, se forem planos, produzem em caso de chuva, um tremendo
lamaçal.
Como nem sempre você terá facilidade em escolher o tipo de terreno onde acampar, então ao
menos, observe a inclinação ou relevo do terreno.
Nunca monte sua barraca em baixadas ou na base de terrenos inclinados. Procure montar sua
barraca em terrenos ligeiramente elevados ou mais no topo das inclinações. Mas se não
houver jeito mesmo, e você tenha de acampar em um terreno inclinado e em baixo, cuide em:
Fazer valetas fundas do lado de cima.
Pôr a terra tirada das valetas do lado de baixo, em forma de trincheiras.
Fazer o escoadouro para longe e para baixo.
No inverno temos pouco sol, portanto é preferível montar seu acampamento em campo aberto
e não dentro de matas. Quanto mais intenso o frio, mais descampado deve ser o local do
acampamento.
No sul do Brasil, chove muito no inverno, logo, é possível que você encontre madeira para
fogueira mais molhada. Daí, é recomendável que a lenha recolhida seja exposta ao sol durante
o dia, e à noite, recolhida e coberta com lona ou plástico.
Embora em campo aberto, a montagem do acampamento deve ser feita com resguardo do
vento, isto é, devemos estudar o vento constantemente (especialmente o da noite) e montar o
acampamento usando um acidente natural como protetor.
Terreno muito plano não é recomendável, pois, se for época de chuva, não haverá escoamento
das águas. Os terrenos pouco abaulados (curvos) devem ser os preferidos.
Anexo 3
Numa Caminhada:
1. Não comer muito antes de ir, nem deixar de estar bem nutrido, bem hidratado e bem
descansado. O ideal é que, na semana anterior se tenha refeições balanceadas, e se
tome muita água e sucos.
2. Se prevenir em relação ao clima nunca é demais. Não se pode adivinhar que vai
chover ou não, ou se vai fazer clima frio. Capa de chuva e um agasalho sempre vão
bem.
3. Ao fazer caminhada noturna, usar roupas de cores vivas, para fácil identificação.
4. Não utilizar tênis novo, mas um que já esteja amaciado, adaptado aos pés. Usar meias
soquete macias e bem limpas.
5. Manter os pés bem aquecidos, não esquecer de levar meias extras. Pode-se levar um
pano limpo e um pouco de álcool para passar nos pés. Os pés são sua locomoção, é de
suma importância que estejam bem.
6. Ao caminhar, utilizar a contramão, para que, os carros em sentido contrário possam
ver de longe o grupo. Pode-se andar em duplas em área rural, e em fila indiana em
área urbana. Utilizar passo de estrada ou sem cadência.
7. Assim como o povo de Israel já fazia, os menores e/ou mais fracos devem andar na
frente, para darem ritmo á caminhada, e não ficarem para trás.
8. Colocar batedores, um na frente e outro atrás, com coletes e sinalizadores, numa
distância de 50m.
9. Em descidas, firme primeiro o calcanhar, para não deslizar. Cuidado ao se apoiar no
companheiro.
10. Ao passar por áreas urbanas, fazer completo silêncio.
11. As paradas podem ser alternadas de acordo com o ritmo do grupo ou com o programa,
de preferência que a cada hora se tenha uma parada de 15 min.
12. Ao parar, esticar bem as pernas, e levantá-las, para ajudar na circulação do sangue e
oxigenação do cérebro.
13. Na água deve se acrescentar algumas gotas de limão, para repor os sais perdidos no
suor. Rapadura, mel ou semelhantes são recomendados por serem fonte de glicose,
indispensável para repor as energias.
14. Evite acidentes e incidentes; não passe por cima quando puder passar por baixo nem o
contrário e assim sucessivamente.
15. Em área rural, cuidar que não se ande muito encostado á beira do caminho, para evitar
encontros indesejados.
16. Não tire nada a não ser fotografias, não deixe nada a não ser pegadas, não mate nada a
não ser o tempo.
17. Deixar as mãos livres, tudo deve ir à mochila.
18. Conselheiros devem acompanhar e monitorar suas unidades, acompanhando-as ao
lado.
19. Ao se encontrarem obstáculos, deve-se avisar a pessoa de trás, até que o último saiba.
20. Deve-se evitar cantar, gritar ou falar demais, para economizar as energias. O ideal é
que se fale somente o indispensável.
21. Ao tomar água, que não se tome em excesso, apenas molhe a garganta
Quando Perdido:
1- Orar a DEUS em primeiro lugar.
1-Manter a calma
2-Procura local ou clareira para descansar ou talvez passar a noite, e que servirá de base
3-Verificar alimento e água, e raciona-los
4-Procurar no local, vegetais e água que podemos consumi-los, ma sem se afastar muito da
base
5-Orientar-se – Identificar os pontos cardeais
6-Fazer pequenas incursões, em determinas direções, e tomando o cuidado de demarca o
trajeto, caminhando no Maximo por 15 minuto, e voltar a base se não obteve sucesso
(descobriu algo), reiniciar em outra direção com os mesmo critérios.
7-Se a unidade, depois de ter tentado sem sucesso o item “7”, e decidiu caminhar em uma só
direção, poderá faze-lo tomando a devida preocupação de marca o caminho para que uma
possível equipe de resgate sos encontrem.
8-Deve-se lembrar que onde houver água,plantações,gado, há presença de pessoas por perto.
9-Fazer uma fogueira par emitir sinais.
Anexo 4
Anexo 5
Como descobrir pontos cardeais sem bússula
22. JOÃO DE BARRO: a porta de entrada está sempre voltada para Este ou Norte
23. OS ANIMAIS: todos os animais necessitam de água, se temos paciência e observamos
as pegas (cavalos,vacas,ovelhas) provavelmente encontraremos águas e muito
provável pessoas.
24. OS RIOS
25. AS ESTRELAS
26. A ESTRELA DA MANHÃ: ela é a ultima a se esconder. A bem da verdade não é
uma estrela, mas o planeta Vênus. Desaparece pelo Este e logo aparece pelo Oeste.
assim que o sol se põe.
27. CRUZEIRO DO SUL: uma constelação forma por 5 estrelas, 4 delas formam uma
cruz com seus braços ligeiramente inclinados.O pé da cruz aponta para pólo SUL
CELESTE. Podemos descobrir o SUL, multiplicando 4 vezes o tamanho do braço
maior da cruz e logo deixando cair uma perpendicular até o horizonte.
28. CONSTELAÇÃO DE ÓRION: por meio desta constelação podemos encontrar
facilmente os dois pólos, norte e sul, pois oferecem a vantagens de ser visível nos
dois hemisférios. Òrion é uma das mais lindas constelações e todo o firmamento.Duas
são as estrelas mais visíveis: Rigel e Betelguese. RIGEL: é uma verdadeira jóia do
firmamento, se encontra ao sul da constelação.BETELGUESE , parece uma estrela
simples de cor vermelha, mas é um gigantesco sol e está f ao norte da constelação.O
centro de Órion está constituído pelo cinturão conhecido popularmente com “AS
TRES MARIAS”.Se projetarmos uma linha que cruze a estrela do meio do cinturão
em direção Nordeste, poderemos ter o Norte.
29. MÉTODO DA SOMBRA: Para encontrar os diferentes pontos cardeais da bússola,
pode-se projetar uma sombra, que é um boa idéia. Enterre um pau reto (vara de
bambu,etc) de tal forma que não projete sombra, isto é, que aponte diretamente ao sol.
Aguarde até que o pau projete uma sombra de aproximadamente uns 15 cm ou mais.A
sombra forma uma linha Oeste-Leste, estando o Oeste na base do pau, e o Leste no
final da sombra.Tendo esta direção, pode-se calcular as demais. Este método é
bastante eficiente no meio dia, e durante o restante é suficientemente adequado para
seus propósitos.
30. ORIENTAR-SE PELO RELÓGIO: Um relógio com ponteiros, é muito útil no
momento que estamos desorientado. Para que você possa-se orientar com um relógio
faça o seguinte: a) Coloque o ponteiro que marca as horas em direção do sol. b) Faça
uma linha imaginária ou coloque o ponteiro que marca os minutos na marca das doze.
c) Faça uma linha imaginária pelo centro do ângulo formado pelos ponteiros e ali terá
o Norte
31. Lado que a casca da arvore é mais grossa é o leste.
32. Os fungos nascem do lado oposto ao que bate o sol. Se medirmos na circunferência da
arvore o lado com maior proliferação, encontraremos o sul.
ROSA DOS VENTOS E A BÚSSOLA: è muito importante que conheça bem a Rosa dos
Vento.Assim poderá orientar-se com maior facilidade.Se a conhece bem, ter somente uma
direção Serpa suficiente para ter todas as outras direções geográficas. Ao trabalhar com uma
bússola, se torna indispensável conhecer não tão só as direções geográficas, mas também em
que graus estas se encontram. “BUSSOLA” é um instrumento de orientação. Todo Líder deve
ter a sua, para evitar estar perdido. A Bússola está composta basicamente de uma agulha
imantada flutuando dentro de uma cápsula circular cheia de liquido, que por sua vez gira
livremente. A agulha que tem este instrumento aponta sempre par o Norte Magnético
Anexo 6
Especialidade de Primeiros Socorros Básico
1. Conhecer as causar do choque e demonstrar o tratamento adequado a este tipo de acidente.
Falência hemodinâmica
O sangue flui de forma alterada. O coração, cérebro e órgãos vitais podem ficar sem sangue e
a pessoa pode morrer se não for atendida no tempo certo.
Classificação:
a)Hipovolêmico:
•hemorragia
•Queimaduras graves
•Diarréia, vômitos (desidratação).
b)Cardiogenico:
•Infarto
•Arritmia cardíaca
c)Séptico:
•Infecções graves
d)Anafilático:
•Reação de hipersensibilidade a medicamentos, alimentos.
e)Neurogenico:
•Lesão da medula espinhal
•Dores intensas
Como reconhecer o estado de choque:
•Pele pálida, úmida e fria.
•Pulso fraco e rápido
•P. A. Sistólica baixa
•Perfusão capilar periférica lenta ou nula
•Tontura ou desmaio
•Respiração curta e rápida
•Sede, tremor e agitação.
•Rosto e peito coçando, vermelho, edemaciado (anafilático).
Conduta:
•Posicione a vitima deitada com as pernas elevadas
•Afrouxe suas roupas
•Mantenha a vitima aquecida
•Ministre o O2
•Choque anafilático, transporte a vitima para o hospital.
2. Conhecer os métodos de respiração artificial e explicá-los.
A respiração boca-a-boca é o método mais prático de se fazer a vítima voltar a respirar
normalmente. A porcentagem de oxigênio não aproveitada ou que ainda não chegou aos
pulmões do socorrista servirá para revitalizar a respiração da vítima.
Retire da boca da vítima qualquer objeto que atrapalhe, deite-a numa superfície reta e libere
as vias aéreas levantando a nuca e estendendo a cabeça para trás o máximo possível. Coloque
a boca sobre a boca do asfixiado, tape o nariz dele e sopre de modo que o ar não vaze. Faça
uma insuflação a cada 5 seg.em criança ou bebê 1 ins. A cada 3 seg., verificando o pulso e
respiração a cada 10 ventilações, em criança ou bebê a cada 20 ventilações.
3. Qual o procedimento adequado caso um vitima esteja sufocando?
Vitima consciente engasgada
•Pergunte se a vitima: “você pode falar?”.
•Se não puder, aplique a manobra de Heimlish.
•Em gestante e obesos, as compressões no osso Esterno.
•Repita os passos até o socorro chegar ou até a retirado9 do corpo estranho.
Vitima inconsciente engasgada
•Verifique o nível de consciência.
•No caso de inconsciência, abra as vias aéreas e verifique a respiração.
•Efetue duas insuflações
•Se o tórax não elevar, repita operação.
•Se o ar não passar, deixe a vitima deitada em uma superfície plana e em cima dela aplique a
manobra.
•Após a manobra, tente visualizar o corpo estranho para remove-lo.
•Se a vitima não respira repita todo o processo até o socorro chegar.
4. Saber os procedimentos adequado caso uma vítima esteja com hemorragia.
Hemorragia
Perda aguda de sangue circulante.
Ferida: é o resultado da agressão sofrida pelas partes moles, produzindo uma lesão tecidual.
Procedimento:
•Nunca toque na ferida
•Não aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento
•Não retire o objeto empalado
•Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento.
•Fazer compressão não local suficiente para cessar o sangramento
•Se for em membros, elevar o membro ferido.
•Caso não haja controle no ferimento, pressione os pontos arteriais.
•Torniquete devera ser usado em ultimo caso, com o uso de esfignomanômetro.
•Procurar o socorro adequado.
Procedimento em caso de hemorragia interna:
•Mantenha as vias aéreas liberadas
•Mantenha a vitima deitada
•Em caso de fratura, use tala inflável.
•Transporte na posição de choque
•Administre o 02
•Não de nada de beber para a vitima
•Procure por socorro adequado.
5. Conhecer os pontos de pressão e como usa-los corretamente.
São as artérias, veias que conduz o sangue arterial do coração distribuindo-o pelo corpo.
Deve-se comprimir as artérias para diminuir o fluxo sanguíneo.
6. Saber o procedimento adequado para tratar uma vitima de envenenamento.
Definição:
A intoxicação ou envenenamento ocorre quando o individuo entra em contato, ingere ou
aspira substancias tóxicas de natureza diversa, que possam causar distúrbios funcionais ou
sintomático, configurando um quadro clinico seio.
A intoxicação pode resultar em doença grave ou morte em poucas horas, se a vitima não for
socorrida em tempo hábil.
A gravidade de envenenamento depende da suscetibilidade do individuo, da quantidade, tipo
e toxicidade da substancia introduzida no organismo e do tempo de exposição.
Via de Penetração:
•Pele – Contato direto com plantas ou substancias químicas tóxicas.
•Vias digestivas – Ingestão de qualquer tipo de substancia tóxica, química ou natural.
•Vias resporatórias – aspiração de vapores ou gases emanados de substancias tóxicas.
Itentificação:
•/sinais evidentes naboca, pele ou nariz de que a vitima tenha introduzido substancias tóxicas
para o organismo
•hálito com odor estranho.
•Dor, sensaççao de quimadura nas vias de penetração e sistemas correspondentes.
•Estado de coma alternado com períodos de alucinação e delírios
•Depressão da função respiratórias.
Tratamento:
Na intoxicação por contato (pele)
•Para substancias liquidas, lavar abundantemente o local afetado com água corrente.
Substancias sólidas devem ser retiradas do local sem friccionar a pele, lavando-a, a seguir,
com água corrente.
Na intoxicação por Ingestão (vias digestivas)
•Não provocar vomito se a vitima estiver inconsciente, com convulsões, ou tiver ingerido
venenos cáusticos (ácidos, álcalis e derivados de petróleo).
•Quando os ácidos e álcalis são fortes, provocam queimaduras nas vias de penetração. Nestes
casos deve-se diluir a substancia dando água para a vitima beber.
7. Demonstrar o procedimento apropriado no uso de talas em diversos ossos do corpo.
Fraturas
É uma ruptura total ou parcial da estrutura óssea (solução de continuidade no osso).
Tipos:
•Completa – (quebra de osso)
•Incompleta – (quando ocorre fissura)
•Aberta – (provoca ferida na pele)
•Fechada – (não há perfuração na pele).
Conduta:
•Verifique o VRC
•Ministre 02
•Nas fraturas alinhadas, imobilize com tala rígida ou inflável.
•Nos deslocamentos, em fraturas expostas e fraturas em articulações imobiliza na posição
encontrada com tala rígida.
•Use bandagens para imobilizar fraturas ou luxações na clavícula, escápula e cabeça do
úmero.
•Após a imobilização, continue checando o pulso e perfusão capilar.
•Não tente colocar o osso no lugar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Conduta em fratura Exposta:
•Controle a hemorragia
•Não tente colocar o osso exposto no interior da ferida
•Não limpe ou passe qualquer produto na ponta do osso exposto
•Proteja o ferimento com gaze, ou atadura limpa.
•Imobiliza com tala rígida
•Previna o agravamento de contaminação
•Procure socorro adequado
8. Saber o procedimento adequado para ajudar vitimas de queimaduras de primeiro, segundo
e terceiro graus.
Lesão no tecido de revestimento do corpo, causado por agentes térmicos, químicos ou
elétricos. Podendo causar destruição total ou parcial da pele e seus anexos, e atingir camadas
mais profundas (músculos, tendões e ossos).
1º Grau atinge a epiderme
Dor e vermelhidão no local
Sem bolhas
2º Grau Epiderme mais a derme
Dor e vermelhidão mais intensa
Formação de bolhas.
3º Grau Todas as camadas da pele também gorduras, músculos.
Ausência de dor
Área escurecida ou esbranquiçada.
A gravidade de a queimadura estar relacionada com a sua extensão. Grandes queimaduras –
acima de 10% do corpo
9. Saber o procedimento adequado para auxiliar uma vitima de queimadura químicas.
Queimaduras térmicas:
•Apagar o fogo com cobertor ou rolando a vitima
•Retirar a roupa da vitima de menos a parte queimada ou aderida no corpo
•Estabelecer a profundidade e a gravidade da queimadura
•Em caso de 1º grau, lavar com água fria
•Não passar nada no local, não furar bolhas e cuidado com as infecções.
•Cobrir o local com o plástico estéril ou papel alumínio.
•Quando nos olhos, cobrir com gaze embebida em soro.
Queimaduras químicas:
•Lavar o local por 15 min. sem pressão ou fricção
•Evitar o estado de choque
Queimadura elétrica:
•Desligue a fonte de energia e afaste a vitima da fonte
•Verifique os sinais vitais e inicie a manobras de reanimação se necessário
•Trate das queimaduras, na fonte de entrada e saída da corrente elétrica.
•Mande para o hospital
10. Saber que situações podem levar a um envenenamento por monóxido de carbono, e o
resgate e técnicas de tratamentos para estes tipo de envenenamento.
Intoxicação por monóxido de carbono (CO)
A intoxicação por monóxido de carbono pe um acidente muito comum em casos de incêndios
e em locais fechados onde há queima de combustíveis, com, por exemplo garagens de
automóveis e banheiros com aquecedores domésticos. O CO é um gás bastante presente no
dia-a-dia da população e suas características principais são não ter odor nem gosto e cor o que
o torna extremamente perigoso. A intoxicação se da com a combinação do gás CO com a
hemoglobina do sangue, impedindo que esta leve oxigênio para as células e é conhecida como
asfixia química. O tratamento de casos agudos de intoxicação só pode ser feito em hospitais.
Simtomas
•Dor de cabeça;
•Pele e lábios vermelhos (cor de cereja);
•Náuseas e vômitos;
•Respiração acelerada;
•Vertigens e desmaios.
Tratamento
•Retirar a vitima do ambiente poluído por gases.
•Liberar as vias aéreas da vitima.
•Ministrar oxigênio, se possível.
•Transportar urgente para o hospital.
Lembrar que o menor incêndio, por menor que seja, há a liberação de CO no ambiente.
Portanto, não entrar e não permitir que pessoas adentrem em áreas poluídas por gases sem
proteção respiratória, através de mascara autônoma (EPR). Mascaras filtrantes e ingestão de
leite são totalmente ineficazes neste caso.
11 Saber o procedimento adequado no tratamento de vitimas com ferimentos na cabeça
12 Saber o procedimento adequado para auxiliar vitimas com hemorragias ou ferimentos
internos.
Hemorragia
Perda aguda de sangue circulante.
Ferida: é o resultado da agressão sofrida pelas partes moles, produzindo uma lesão tecidual.
Procedimento:
•Nunca toque na ferida
•Não aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento
•Não retire o objeto empalado
•Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento.
•Fazer compressão não local suficiente para cessar o sangramento
•Se for em membros, elevar o membro ferido.
•Caso não haja controle no ferimento, pressione os pontos arteriais.
•Torniquete devera ser usado em ultimo caso, com o uso de esfignomanômetro.
•Procurar o socorro adequado.
Procedimento em caso de hemorragia interna:
•Mantenha as vias aéreas liberadas
•Mantenha a vitima deitada
•Em caso de fratura, use tala inflável.
•Transporte na posição de choque
•Administre o 02
•Não de nada de beber para a vitima
•Procure por socorro adequado.
13 conhecer a diferença entre um ataque cardíaco, derrame, epilepsia e um simples desmaio, e
o tratamento apropriado para cada um deles.
I.A.M – Infarto Agudo do Meocardo
Obstrução de uma artéria do músculo cardíaco.
Sinais e Sitomas:
•Dor súbita prolongada na região do peito
•Mal estar
Conduta:
•Repouso
•Monitorar os sinais vitais
•Afrouxar as vestes
•RCP se necessário
•Ministre o 02
Desmaio
Perda da consciência
Conduta:
•Afastar a vitima no local agressor
•Monitorar os sinais vitais
•Cabeça mais baixa que o corpo
•Transporte para o hospital
Derrame
Interrupção do fluxo sanguíneo a determinada área do SNC
Sinais e sintomas:
•Tontura
•Dor de cabeça
•Paralisia unilateral
•Às vezes sangramentos
Conduta:
•Monitorar os sinais vitais
•Posição de coma para paciente
•Procure o recurso medico
Convulsão
Abalos musculares de parte ou de todo corpo, decorrente do mal funcionamento do SNC
Conduta:
•- proteger a vítima
•- Proteger a língua com o pedaço de pano
•- cabeça colocada de lado. Se em 5 min não passar, transporte para o hospital.
a. Saber como prevenir infecções
Lavar o local do ferimento com água e sabão.
Proteger o local para evitar contato com objetos contaminados.
b. Qual o tratamento adequado para picada de cobra?
c. Qual o tratameno adequadoa para mordidas de animais?
d. Qual o tratamento adequado para picadas de insetos e aranhas?
Animais peçonhentos
São acidentes causados por ofídios, escorpiões, aranhas, vespas, abelhas e alguns seres
marinhos; cujo o veiculo de introdução no corpo humano, se faz através de presas, ferrões,
etc.
Se você deparar com um acidente provocado por animal peçonhento, lembre-se quem
dificilmente ele será fatal, imediatamente ou poucos minutos após o acidente. Geralmente se
dá por falta de tratamento sorológico. Portanto mantenha a calma e aja a tempo e aja da
seguinte forma:
•Procure identificar e capturar o animal agressor, se possível: não gaste muito tempo com
isso.
•Se não conseguir identificar, trate como se fosse um animal venenoso.
Procedimento:
•VRC, avaliação e tratamento.
•Procure identificar e capturar o agressor
•Avalie os sinais vitais
•Limpe o local com água e sabão
•Ministre o O2
•Mantenha o paciente deitado
•Transporte rápido.
•Previne ou trate o choque
•Faça um circulo em volta do local da picada com uma caneta para marca o local da
inoculação do veneno
e. Qual a diferença entre desidratação e insolação, e qual o tratamento adequado para cada
um?
Insolação e Internação
São acidentes provocados no organismo pela exposição prolongada ao calor.
Diferencia-se a insolação da internação, pois a primeira corresponde ao excesso de raios
solares agindo diretamente no individuo, enquanto a segunda traduz ao ação do calor em
ambientes poucos arejados, depois de um trabalho muscular intenso.
Os fatores abaixo concorrem para o surgimento destes acidentes.
Umidade do ar. Quando maior a unidade relativa do ar, mais difícil será a evaporação cutânea
e, conseqüentemente, o corpo acumulara maior quantidade de calor.
Ventilarão sem circulação constante do ar, o resfriamento torna-se difícil, ocasionando esses
acidentes em indiv[iduos que trabalham em fundições, padarias ou próximos a caldeiras.
Condições físicas: o excesso de trabalho aumenta a produção de calor pelo organismo,
enquanto a fadiga muscular acumula substancias tóxicas nos tecidos. Acusação de ambos
predispõem ao acidente.
Identificação
f. Dor de cabeça
g. Náuseas
h. Vômitos
i. Pele seca e quente
j. Tonturas
k. Inconsciência e coma profundo
l. Elevação da temperatura corporal.
m. Insuficiência respiratória
Tratamento da vitima
•Levar a vitima para local arejado e fresco
•Deitar a vitima co o tronco ligeiramente elevado
•Afrouxar as roupas da vitima
•Aplicar compressas de água fria sobre a testa da vitima
•Banhar a vitima em água fresca, acompanhando sua temperatura a cada 15 minutos, evitando
resfriamento brusco do corpo.
n. O que deveria fazer se suas roupas pegassem fogo?
o. Qual são os princípios básicos para a prevenção de incêndios em sua casa?
Recomendações
•Aprenda a usar os extintores de incêndio.
•Conheça os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos de proteção
contra fogo.
•Nunca obstrua o acesso aos extintores ou hidrantes.
•Não retire lacres, etiquetas ou selos colocados no corpo dos extintores.
•Não mexa nos extintores de incêndio e hidrantes, a menos que seja necessária a sua
utilização ou revisão periódica.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
•Não fume 30 minutos antes do final do trabalho.
•Não use cestos de lixo como cinzeiros.
•Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas, prateleiras, etc.
•Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados.
•Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados.
•Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados.
•Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que provisoriamente,
materiais nas escadas e nos corredores.
•Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da tomada.
•Não cubra fios elétricos com o tapete.
•Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidade mínimas, armazenando-os sempre
na posição vertical e na embalagem original.
•Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis.
•Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores sem
que esteja familiarizado com isso.
•Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T (benjamim).
•Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados.
•Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos.
•Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo.
p. Qual são as princípios básicos de segurança em rios, mares e piscinas?
•Ao andar de barco, caiaque ou lancha, use sempre os equipamentos de segurança. Se o barco
virar, você não corre o risco de afogar.
•Nunca tire os equipamentos de segurança nem mergulhe em águas desconhecidas..
•Obedeça a sinalização nas praias, represas e rios, pois dela também depende a sua vida.
•Mantenha distância das pedras e bocas de rios pois o que lhe parece bonito e atrativo
constitui também um perigo de afogamento.
•Nunca entre na água após as refeições. Quando estiver na praia ou pescando num rio, coma
somente alimentos leves e beba moderadamente. Dessa maneira, não terá congestão nem
perderá o equilíbrio.
•Não deixe crianças pequenas e que não sabem nadar brincarem sozinhas na praia, na beira de
rios, lagos ou piscinas.
•Não corra na beira de piscinas, evitando quedas.
•Não empurre ninguém dentro da piscina. Ela pode cair de mal jeito e bater a cabeça nas
bordas da piscina, machucando-se gravemente.
•Os salva-vidas trabalham para garantir a sua segurança nas praias e locais de banho; porém,
se não contarem com a colaboração de todos, muitas pessoas continuarão a morrer afogadas.
•Se você precisar de alguma orientação, procure o salva-vidas. Você poderá localizá-lo pelas
bandeiras de identificação.
q. Quais as maneiras de salvar uma vitima de afogamento sem nadar?
Afogar-se não é risco exclusivo dos que não sabem nadar. Muitas vezes até um bom nadador
se vê em apuros por algum problema imprevisto: uma cãibra, um mau jeito, uma onda mais
forte. Outras vezes a causa é mesmo a imprudência de quem se lança na água sem saber
nadar. E pode ocorrer, ainda, uma inundação ou enchente, daí surgindo vítimas de
afogamento.
Existem dois tipos de materiais que servem para auxiliar a retirar da água uma vítima de
afogamento:. materiais nos quais a vítima pode agarrar-se para ser resgatada: cordas, pedaços
de pau, remo, etc.;. materiais que permitem que a vítima flutue até chegar o salvamento:
barcos, pranchas, bóias, etc.
Evidentemente ninguém irá atirar-se à água ao primeiro grito de socorro que ouvir. Você
deve proceder de modo exposto a seguir. Providencie uma corda, barco, bóia ou outro
material que possa chegar até a vítima. Caso não disponha de nada disso, parta para outras
alternativas. Se souber nadar bem, procure prestar socorro adequadamente. Verifique a
existência ou não de correnteza ou de água agitadas. Certifique-se do estado da vítima: se está
imóvel ou debatendo-se. Mesmo os melhores nadadores encontrarão dificuldades em nadar
contra uma correntezas e águas agitadas e qual a melhor maneira de chegar até a vítima. Uma
vítima de afogamento pode estar desacordada quando o salvamento chegar. Se não estiver
inconsciente e desacordada, certamente estará em pânico e terá grande dificuldades de
raciocinar. Procure segurá-la por trás, de forma qual a mesma não possa se agarrar a você e
impedi-lo de nadar. Quando você chegar à margem com a vítima, seu trabalho de salvamento
ainda não terá terminado. Caso o afogado esteja consciente e só tenha engolido um pouco de
água, basta confortá-lo e tranquilizá-lo. Se estiver sentindo frio, procure aquecê-lo. Em
qualquer circunstância, é aconselhável encaminhá-lo a Socorro médico. Se a vítima, no
entanto, estiver inconsciente, é muito provável que apresente a pele arroxeada, fria e ausência
de respiração e pulso. Nesses casos, a reanimação tem de ser rápida e eficiente, e pode
começar a ser feita enquanto você estiver retirando a vítima da água. Vire-a e passe a aplicar-
lhe a respiração boca-a-boca. Se necessário, faça também massagem cardíaca. Assim que a
vítima estiver melhor e consciente, providencie sua remoção para um hospital. É um acidente
de asfixia, por imersão prolongada em um meio liquido com inundação e enxarcamento
alveolar.
O termo asfixia, indica concomitância de um baixo nível de oxigênio e um excesso de gás
carbônico no organismo. Classificação e sintomas do grau de afogamento:
· Grau I ou Benigno: É o chamado afobado. É aquele que entra em pânico dentro d'água, ao
menor indicio de se afogar. Esse afogado, muitas das vezes, não chega a aspirar a água,
apenas apresenta-se: - Nervoso - Cefaléia (dor de cabeça) - Pulso rápido - Náuseas/vômitos -
Pálido - Respiração - Trêmulo
1°s Socorros: Muitas das vezes, o afogado é retirado da água, não apresentando queixas.
Neste caso, a única providência é registrá-lo e orientá-lo. - Repouso - Aquecimento
· Grau II ou Moderado: Neste caso já são notadas sinais de agressão respiratória e por vez,
repercussão no Aparelho Cárdio Circulatório, mas consciência mantida, os sintomas são: -
Ligeira Cianose - Secreção Nasal e Bucal com pouca espuma - Pulso Rápido - Palidez -
Náuseas/vômitos ` - Tremores - Cefaléia
1°s Socorros: - Repouso - Aquecimento - Oxigênio e observação.
· Grau III ou Grave: Neste caso o afogado apresenta os seguintes sintomas: - Cianose -
Ausento de secreção Nasal e Bucal - Dificuldade Respiratória - Alteração Cardíaca - Edema
Agudo do Pulmão - Sofrimento do Sistema Nervoso Central
1°s Socorros: - Deitar a vítima em decúbito dorsal (de barriga p/ cima) e em declive -
Aquecimento - Hiper - estender o pescoço - Limpar secreção Nasal e Bucal.
· Grau IV ou Gravíssimo: A vítima apresenta-se em parada Cárdio - Respiratória, tendo
como sintomas: - Ausência de Respiração - Ausência de Pulso - Midríase Paralítica - Cianose
- Palidez
1°s Socorros: - Desobstrução das Vias Aéreas Superiores - Apoio Circulatório - Apoio
Respiratório -
Seqüência dos eventos no afogamento
Min. Situação
0 Imersão total e pânico
1 Luta contra asfixia
2 Espasmo da glote
3 Deglutição da água
4 Vômitos
5 Perda da consciência
8 Convulsões
9 Parada respiratória
+ + + Já era
r. Quais são os princípios básicos de segurança em questões de eletricidade?
Os choques elétricos podem acontecer com freqüência, mesmo porque vivemos cercados por
máquinas, aparelhos e equipamentos elétricos. Em casos de alta voltagem, os choques podem
ser fortes e causar queimaduras fortes ou até mesmo a morte. Os choques causados por
correntes elétricas residenciais, apesar de apresentarem riscos menores, devem merecer
atenção e cuidado. Em qualquer acidente com corrente elétrica, o tempo gasto para prestar
socorro é fundamental. Qualquer demora poderá ocasionar sérios problemas.
Muitas vezes a pessoa que leva um choque elétrico fica presa à corrente elétrica. Não toque na
vítima sem antes desligar a corrente elétrica. Se o Socorrista tocar na pessoa, a corrente irá
atingi-lo também. Por isso, é necessário tomar todo o cuidado. Antes de qualquer coisa, o
Socorrista deve desligar a chave geral, ou tirar os fusíveis ou ainda, desligar a tomada. Se por
acaso não for possível tomar nenhuma dessas providências, há ainda alternativas: afastar a
vítima do fio elétrico com um cabo de vassoura ou com uma vara de madeira, bem secos.
Antes, porém, verifique se os seus pés estão secos e se você não está pisando em chão
molhado. Para afastar a vítima, use algum material que não conduza corrente elétrica, como
por exemplo, madeira seca, borracha, etc. Em seguida, inicie imediatamente o atendimento à
vítima.
Deite-a e verifique se ela está respirando, ou se precisa de respiração artificial e/ou massagens
cardíacas. Se necessário, aja imediatamente. Observe se a língua não está bloqueando a
passagem do ar. Logo após, verifique se a vítima sofreu alguma queimadura. Cuide das
queimaduras, de acordo com o grau que elas tenham sido atingidas. Tendo prestado os
primeiros socorros você deve providenciar a assistência médica.
As correntes de alta tensão passam pelos cabos elétricos que vemos nas ruas e avenidas.
Quando ocorre em fios de alta tensão, na rua, só a central elétrica pode desligá-los. Nestes
casos, procure um telefone e chame a central elétrica, os bombeiros ou a polícia. Indique o
local exato em que está ocorrendo o acidente. Procedendo desta maneira você poderá evitar
novos acidentes. Enquanto a corrente não for desligada, mantenha-se afastado da vítima, a
uma distância mínima de 4 metros. Não deixe que ninguém se aproxime ou tente ajudá-la.
Somente após a corrente de alta tensão ter sido desligada você deverá socorrer a vítima.
s. Como prevenir a intoxicação alimentar?
•não comer alimentos desconhecidos
•não guardar alimentos em locais impróprios(vasilha de combustível, de cândida, etc.)
Anexo 7
Planejamento:
Sábado:
06:00 alvorada
07:00 Meditação Matinal
07:15 Café da Manha
08:30 Escola Sabatina
09:30 Culto
10:30 Instrução
12:00 Almoço
14:00 Caminhada
15:00 Instrução – Atividades junto a natureza
16:30 Culto Jovem
17:30 Banho
19:00 Jantar
Domingo:
06:00 alvorada
07:00 Meditação Matinal
07:15 Café da Manha
08:30 Instrução
12:00 Almoço
14:00 Instrução
15:00 recreação
16:30 Descontagem de acampamento
17:00 Saida
Café Almoço Jantar
Primeiro Dia Leite Achocolatado
Pão Integral
Geléia
Mingal de aveia
Arroz
Feijão
Salada alface
Maça
Suco
Sopa de feijão e
macarrão
Pão integral
Segundo Dia Leite Achocolatado
Pão Integral
Margarina
Banana com
sucrilhos
Arroz
Feijão
Salada de tomate e
cebola
Strogonoff de PVT
Farofa de PVT
Laranja
Suco
Sopa de legumes com
PVT
Pão Integral
Terceiro Dia Leite Achocolatado
Pão Integral
Geléia
Banana com aveia
Macarrão com molho
de PVT
Salada de seleta
Melancia
Suco
Lanche: Cachorro
Quente
Suco
Salada de Frutas
Pontos a serem considerados para um bom acampamento:
1. Local, deve conhecer a topografia, recursos hídricos, animais peçonhentos,
proximidade de recursos médico em casos de acidente e etc.
2. Quem será a equipe de apoio? Cozinheiros, guias, instrutores, enfermeiros, etc.
3. O que levar? Material de primeiros socorros, cozinha, material de instrução, cordas e
tudo o mais para aquela atividade.
4. O objetivo do acampamento? Um acampamento de unidades não tem os mesmos
objetivos de um acampamento recreativo que não é igual a um de sobrevivência. Por
isso é importante conhecer os objetivos da saída quanto as orientações e cuidados
pertinentes.
5. Que tipo de acomodações terá? Serão usadas barracas? Serão construídos abrigos? De
que tipo? Que tipo de terreno é o solo da região?
Anexo 8
Mapa Topográfico
Um mapa é uma versão reduzida e simplificada da realidade. O mapa topográfico, é aquele
que, de forma gráfica, nos mostra a topografia do terreno. Estes mapas topográficos
apresentam as seguintes características:
6. Área de representação
7. Mapas adjacentes
8. Escala
9. Revisões
10. Curvas de Nível
11. Longitude e Latitude
12. Sistema Universal Transverso de Mercator
13. Declinação magnética
Anexo 9
Fogo Refletor
É um fogo que reflete o calor. Ótimo para assar a comida.
Usamos o fogo refletor em um acampamento para assarmos pão de
espeto e pizza.
Anexo 10
A Mochila
O limite máximo, de peso que você pode levar é de 1/3 (um terço) do seu peso corporal ideal,
o que varia com sua altura e seu tipo de estrutura física. Mas 1/3 do peso corporal é o limite
máximo. Existe um limite confortável e seguro. Este depende do quanto você está em forma,
de seu vigor físico (o que varia com a idade) e da sua habilidade motora.
Existem mochilas de ataque e cargueiras. Os tamanhos das mochilas são dados pelo volume
que elas comportam, em litros. Uma mochila de 25 litros (de ataque) é pequena, só mesmo
para um passeiozinho bem curto. Uma mochila de 90 litros (cargueira) já é bem grande,
cabendo muita coisa dentro dela.
A Cargueira
Mochilas cargueiras são as que usamos durante as caminhadas mais longas, geralmente as que
incluem ao menos um pernoite.
Uma boa mochila não deve, quando completamente cheia, ultrapassar a largura dos seus
ombros, ou ela irá engastalhar em todos os ramos que encontrar pelo caminho. Isto significa
uma mochila na forma geral de um saco cilíndrico com uma "tampa" em cima. Como não
deve ser muito larga, o topo da mochila pode ultrapassar a altura de sua cabeça, o que não é
problemático, basta você sempre se lembrar que ficou mais "alto".
Também devido à forma de saco, a boa mochila deve ter uma segunda possibilidade de acesso
a suas entranhas (zíper, perto da base).
Uma boa mochila deve ter a menor quantidade de zíperes possível.
Deve ter fitas, perpendiculares aos zíperes, que retirem o esforço daqueles fechos.
Deve ter algumas, poucas, outras fitas para prender equipamento externamente.
Finalmente, deve ter umas duas bolsas laterais externas para você por as suas garrafas d'água,
biscoitos, sanduíches, ou seja, colocar lá o que for que você mastiga enquanto anda. Também
é importante que o bolso da tampa (ou capacete ou capuz) superior seja voltado para sua nuca,
o que facilita o acesso, enquanto você anda.
A Mochila de Ataque
A escolha desta mochila depende do uso que ela vai ter. De qualquer forma, uma boa medida
para uma mochila de ataque é perto dos 35 / 40 litros.
Uma mochilinha de 30
litros.
Uma mochila de 50 litros.
Mais pra "média" que
"ataque", mas não "cargueira".
Uma mochila cargueira c/ abertura
inferior
Se você está planejando uma caminhada até um acampamento-base de onde partirão passeios
menores, isto significa que a mochila de ataque vai ser, inicialmente, levada dentro da
cargueira. Portanto, você precisa de uma mochilinha bem flexível, feita em material fino (algo
semelhante a náilon).
Já se você pretende fazer uma caminhada, sem pernoite, mas, que irá durar por todo o dia,
uma mochila de material mais resistente, e menos flexível, será necessária. Pense em algo até
55 litros.
Seja lá qual for, a mochila deve ter as alças acolchoadas com material não muito macio. E
este acolchoamento deve ser bem largo, de modo a distribuir bem o peso, diminuindo a
pressão. Desde de que ela não ultrapasse a largura de seus ombros, quando completamente
cheia, ela pode ter bolsos por todos os lados e fitas para transporte externo.
Capa para a Mochila
Eu ainda não conheço uma mochila realmente impermeável... E nem nenhum dos autores dos
muitos artigos que já li! Por isto é que foram criadas as capas para mochilas.
-- Mas a capa não cobre toda a mochila!
É verdade. A face da mochila que toca as nossas costas fica descoberta. Ainda assim, mais de
75% da superfície da mochila estarão protegidos. O que já ajuda muito! Mochila molhada é
mochila pesada.
Embalagens
Toda a roupa extra deve ser embalada em sacos plásticos fechados de modo estanque.
O saco de dormir deve estar dentro de um saco plástico fechado do modo mais estanque
possível. Caso chova (ou sua mochila caia dentro d'água) o saco de dormir é o item que NÃO
deve se molhar.
O Centro de Gravidade
Um centro de gravidade muito alto fará com que você caia de cabeça dentro do riacho,
quando se agachar pra beber! Caso você se incline para um lado, a mochila te puxará ainda
mais para lá. E isto, se estiver escalando ou caminhando uma encosta pedregosa, pode
significar uma queda! Uma mochila lateralmente desbalanceada tira seu equilíbrio ao andar,
sacrifica mais um ombro, um dos pés e os músculos de uma das pernas. O objetivo é fazer
com que o centro de gravidade da mochila fique tão junto ao seu corpo e tão baixo quanto
possível. Quanto mais junto do seu corpo, menos a mochila te puxará para trás. Quanto mais
baixo, menos instabilidade (desequilíbrio) a mochila provocará quando você se inclinar. Mas,
respeitando estas condições tanto quanto possível, também devemos lembrar que certos itens
exigem fácil acesso por serem de uso urgente como em casos de acidentes, chuva, frio
súbito... e diarréias! Outros itens são de uso frequente: água, mapa, bússola, chapéu, óculos
escuros, filtro solar...
Carregando a Mochila
Antes de mais nada, junte tudo. Mochila, equipamentos, roupas, comida... TUDO! e confira
com uma lista de checagem.
O Material
Aqui está uma listagem básica, mas lembre-se, cada atividade necessita de um material
específico, procure saber qual o tipo de atividade para melhor montar sua mochila.
Mochila p/ bivaque ( 12 h)
- Mochila confortável e pequena
- 1 calça de abrigo
- 1 camiseta
- Máquina fotográfica com
filme
- Calçado reserva, confortável
- 1 cantil ( 1 litro )
- 1 escova de dente
- 1 pasta de dente
- 1 escova ou pente para cabelos
- 1 toalha pequena
- Papel higiênico
- 1 chapéu
- 1 par de meias
- 1 agasalho
- 1 impermeável ou capa de
chuva
Mochila p/ jornada (2 dias)
- Mochila confortável média
- 2 camisetas
- 1 calça comprida
- 1 calção
- 2 roupas íntimas
- 3 pares de meias
- 1 agasalho
- 1 impermeável ou capa de
chuva
- 1 cobertor grosso ou saco de
dormir
- 1 tênis confortável reserva
- 1 pasta de dente
- 1 escova de dente
- 1 sabonete
- 1 toalha
- 1 desodorante
- Papel higiênico
- 1 escova ou pente para cabelo
- 1 lanterna pequena e pilhas
Mochila p/ acampamento (2
ou 3 dias)
- Mochila grande
- 3 camisetas
- 2 calça comprida
- 2 calção
- 2 roupas íntimas
- 3 pares de meias
- 2 agasalhos
- 1 impermeável ou capa de
chuva
- 1 cobertor grosso ou saco de
dormir
- 1 tênis confortável reserva
- 1 pasta de dente
- 1 escova de dente
- 1 sabonete
- 1 toalha
- 1 desodorante
- Papel higiênico
- 1 escova ou pente para cabelo
reserva
- 1 canivete ou faca
- 1 cantil ( 1 litro)
- 1 prato, talheres 1 caneca
- 1máquina fotográfica com
filme
- 1 lanterna pequena e pilhas
reserva
- 1 canivete ou faca
- 1 cantil ( 1 litro)
- 1 prato, talheres, 1 caneca
- 1 máquina fotográfica com
filme
Está tudo aí? Separe os itens de uso urgente agrupando-os. Separe, noutro grupo, os itens de
uso frequente. Com a "ferragem" da barraca, isolante térmico, e a lona de forro, forme um
terceiro grupo, pois estes são os únicos itens que eu acho que podem ir amarrados ao exterior
da mochila, se necessário.
Dos itens restantes, veja quais os mais pesados. Separada a barraca de sua armação, fica
muito mais fácil socá-la lá no fundão. Coloque uma panela dentro da outra (se possível) ou
encha-as com itens menores (comida ensacada é uma boa).
Vamos imaginar a mochila dividida em 4 zonas volumétricas. A zona A é o bolso do capuz.
As zonas B, C e D formam o compartimento principal da mochila. O zíper inferior de acesso
marca a divisa da zona D. Os bolsos laterais não estão incluídos, porém se houver um bolso
traseiro, este será considerado zona C.
Coloque na mochila as coisas mais pesadas primeiro. Assim, encha as
zonas D e B primeiro, depois a C, a zona A e, finalmente, os bolsos
laterais e amarre os itens externos.
A zona D é formada pelo terço inferior do compartimento principal. Aqui
ficam as coisas mais pesadas.
A barraca vai para a zona D. Se ali ainda couber mais coisas, os enlatados
serão os próximos candidatos.
Na zona B ficam as coisas mais pesadas que não couberam na zona D.
A "ferragem" da barraca vai para a zona B, podendo intrometer-se na
zona D. O mesmo vale para o isolante térmico, caso caiba. As panelas também podem ir para
a zona B. Quanto mais em baixo, melhor.
O saco de dormir vai para o alto das zona B/C. No topo do compartimento principal ficarão a
caixa de PS e seu abrigo contra chuva (anorak ou poncho).
N zona C ficam coisas relativamente leves: comida ensacada, roupas, etc.
As meias e cuecas devem ser espremidas nos espaços vagos, que certamente sobrarão às
dezenas!
Zona A: este é o compartimento mais fácil de ser alcançado sem parar de andar. Aqui devem
ficar os itens mais leves: lanterna, mapa, 1 mosquetão com sua fita solteira, faca de
caça/canivete, etc.
Bolsos laterais: garrafas d'água, biscoitos e por aí afora...
Para completar, amarre os itens externos.
Muito bem! Aposto que, depois de tudo feito e com a mochila às costas, você se olhou no
espelho e se achou lindo! Pois é.... agora vá à farmácia mais próxima e suba na balança.
Aproveite, e no caminho, balance o corpo, deixe cair uma moeda e agache para pegá-la, veja
se a mochila está te puxando para algum lado, para frente ou (demasiadamente) para trás.
Se a balança acusar que seu peso (com a mochila) aumentou mais de 30%, significa que tem
coisa demais aí dentro. Ou se você sentiu a mochila te puxando ou atrapalhando seus
movimentos, significa que ela não está adequadamente balanceada.
Nesses casos, volte pra casa e comece tudo de novo...
Anexo 11
Especialidade de Resgate Básico
1. Qual é a definição de um resgate de emergência?
É o resgate que não pode esperar. A vida da pessoa está em perigo, quer seja por situações já
ocorridas ou por eventos que podem ocorrer. Não somente a vida pode estar em risco como a
pessoa pode ficar com seqüelas permanentes ou no caso do intuito do pronto atendimento ser
o de aliviar a dor da vítima.
2. Demonstrar como resgatar, com segurança, uma pessoa nas seguintes situações:
a.em contato com cabo elétrico – usar um cabo de vassoura ou outro material isolante, como
plástico ou borracha para afastá-la do fio elétrico, sem tocar nela com o corpo desprotegido.
b.em ambiente cheio de fumaça ou gás – andar mais próximo ao chão possível, pois a
fumaça tende a subir. Abrir todas as portas e janelas que possível. Se houver fogo no local,
molhe a roupa (mas fique longe do fogo, você não está 100% protegido).
c.com as roupas em chamas – devemos abafar com um cobertor ou pano, de preferência
molhado. Não deixe a pessoa correr. Rolar no chão pode espalhar o fogo.
d.afogando-se, sem qualquer equipamento de resgate – Atire um objeto que flutue para a
pessoa se segurar.
e.um acidente no gelo
3. Demonstrar três maneiras de atrair e comunicar-se com o resgate aéreo.
Obs. Os sinais deverão ter de 3 a 4 metros de comprimento por 30 cm de largura, no mínimo.
Abaixo, os sinais internacionais para tal comunicação:
4. Conhecer seis atitudes indicadas em caso de necessidade de resgate imediato.
Abaixo, algumas situações onde o resgate emergencial é necessário:
1 – Desidratação em ambiente sem água
2 – Ferimentos graves na cabeça
3 – Grande perda de sangue
4 – Falta de ar por qualquer problema
5 – Hipotermia
6 – Vida em risco (incêndio, afogamento...)
5. Conhecer seis procedimentos a seguir antes de remover uma vítima de situação que
apresenta risco de vida.
Antes de se iniciar uma remoção, o socorrista deve tomar alguns super necessárias para o
salvamento:
1 – A vida do resgator não pode estar em perigo (melhor uma vítima do que duas)
2 – Usar o método mais aconselhável para transportar a vítima
3 – Tentar afastar o perigo ao máximo sem tirar a vítima do lugar (como apagar o fogo)
4 – Avaliar se é melhor enviar um profissional de resgate
5 – Observar se a vítima não estará em maior perigo se transportá-la (ferimentos na coluna)
6 – Conhecer a direção a seguir e todos concordarem em executar tudo
6. Conhecer cinco princípios envolvidos na remoção de uma vítima de situação que
apresenta risco de vida.
7. Conhecer as maneiras apropriadas de ajudar uma vítima, em perigo, nas seguintes
situações:
t. puxar a vítima
Verificar se a vitima esta corretamente imobilizada
b. içar/levantar a vítima
Tanto desmaiada quando acordada, deve-se tomar algumas precauções:
Cuidado com o corpo da mesma;
Amarre a vitima na maca para ela não cair;
Preferencialmente, amarre uma corda de apoio na maca que ficara com um segundo
resgatador na parte baixa para controlar a maca, evitando que a mesma se choque contra a
parede ou fique girando no ar;
c. ajudar a vítima a caminhar
Apóie o braço da vitima sobre o seu ombro, segurando com a mão oposta a que a vitima se
encontra, com a outra mão, segurar a cintura da vitima.
Ande no ritmo da vitima
8. Conhecer a forma adequada de ajudar uma vítima, com ajuda de outros, nas seguintes
situações:
ANTES DA REMOÇÃO:
TENTE controlar a hemorragia.
INICIE a respiração de socorro.
EXECUTE a massagem cardíaca externa.
IMOBILIZE as fraturas.
EVITE o estado de choque, se NECESSÁRIO.
a. Carregar uma pessoa sentada
b. Carregar uma pessoa deitada
c. Carregar com duas mãos, ou quatro mãos
d. Carregar com cobertor
e. Carregar, em três, vítimas em rede, nas posições supino e de bruços
f. Carregar em três ou quatro pessoas
g. Carregar em seis pessoas
Como levantar a vítima do chão SEM AUXÍLIO DE OUTRA PESSOA:
9. Saber como usar adequadamente uma maca e carregar uma vítima numa maca. Saber como
fazer uma maca liteira improvisada.
10. Saber como usar corretamente cordas e nós, como a seguir:
u. Nós para juntar cordas
Escota e pescador
Nó de Pescador
Utilizado para unir linhas de pesca, cordas
corrediças, delgadas, rígidas, cabos
metálicos e até cabos de couro.
Nó de Escota
Utiliza-se para unir duas cordas de diferente
espessura.
v. Nó para diminuir corda
Catau, corrente simples.
Catau
Utiliza-se para reduzir o comprimento de
uma corda sem cortá-la. Serve também para
isolar alguma parte danificada da corda, sem
deixá-la sob tensão.
w. Nó para usar ao redor de alguém num resgate
Lais de Guia
Lais de Guia
Utilizado para fazer uma alça fixa (e
bastante segura) tendo em mãos apenas uma
ponta da corda.
d. Enrolar e jogar - corretamente - uma corda leve e uma pesada, de 15 metros
item pratico
Obs, deve-se enrolar a corda e arremessa-la, girando, no sentido contrario ao qual foi
enrolada, isto evitará que ela embarace no meio do arremesso
11. Que passos devem ser dados antes de comunicar que alguém está desaparecido? Que
informações serão necessárias ao informar à polícia o desaparecimento de alguém? Como
devem ser conduzidas as buscas por alguém perdido numa área selvagem?
1)
Procurar em residências de amigos e vizinhos,
perguntar a vizinhos se alguém viu algo ou se sabe onde a pessoa foi;
procurar nos lugares que a pessoa tem costume de andar
Procurar em pronto-socorros, delegacias, IML
2)
Dados pessoais do desaparecido,
Altura, cor da pele, cor do cabelo, tipo de cabelo e cumprimento
Vestimentas que estava usando quando foi vista pela ultima vez antes do desaparecimento
3)
há vários métodos de busca para ser usado no mato,
1º Processo - Quadrado-Crescente (QC)
Chegado ao ponto A (ponto inicial), escolhe-se um azimute segundo o qual l00 metros
(medidos a passos), por exemplo, serão percorridos, chegando-se a B. Deste ponto B outros
100 metros serão percorridos segundo um azimute tal que o ângulo B seja igual a 90º (reto),
chegando-se a C. Deste novo ponto C mais 200 metros serão vencidos segundo um outro
azimute tal que o ângulo C seja reto, chegando-se a D. De D, mais 200 metros, ângulo D,
reto, chegando-se a E. De E, agora, 300 metros, ângulo E, reto, e chegando-se a F. De F,
outros 300 metros até G, sendo o ângulo F reto. E assim se prosseguirá, aumentando as
distâncias de 100 em 100 metros, duas vezes seguidas, de modo que se irá envolvendo o
ponto inicial A por meio de uma figura que, convencionalmente, se denominará quadrado
crescente. Serão grandes as probabilidades de se localizar o objetivo; as distâncias da marcha
envolvente serão escolhidas naturalmente, após um estudo de situação. Os ângulos formados
por duas direções sucessivas de marcha é que deverão ser sempre retos. Este processo
simples de guardar e fácil de executar, deverá ser aquele que todo sobrevivente, ou grupo,
deverá adotar porque, fatalmente, pelo menos um igarapé deverá ser encontrado.
2º Processo - Retangular (R)
Chegado ao ponto A (ponto inicial), escolhe-se um azimute segundo o qual serão percorridos,
por exemplo, 200 metros (medidos a passo), e chega-se a B; em seguida, progredir apenas
100 metros segundo um azimute tal que o ângulo B seja igual a 90º (reto), e chega-se a C.
Deste novo ponto C, mais 200 metros segundo o contra-azimute daquele com que se marchou
de A para B, e chega-se a D. De D, mais 100 metros, segundo o mesmo azimute que se
marchou de B para C (azimute paralelo), e chega-se a E. De E, mais 200 metros, segundo o
mesmo azimute com que se marchou de A para B (azimute paralelo), e chega-se a F. E assim
se prosseguirá até encontrar o objetivo, ficando-se sempre em condições de retornar, se
necessário, ao ponto inicial A, pois poderá ser preciso tentar uma outra direção inicial, que
não a de A para B, segundo um outro azimute e uma outra distância a percorrer. Este
processo terá grande aplicação se for iniciado a partir de uma linha base (A-D-E-H-I-M)
coincidente com um curso de água, uma estrada, uma picada, mesmo que não sejam retos, o
que será normal na selva.
3º Processo - "Off-Set" (O)
Este processo é muito usado pelos pilotos de aeronaves e terá aplicação, também, na
navegação terrestre na selva; apenas é um pouco particular, pois não se empregará em
qualquer situação. Assim sendo, o quadro inicial para sua execução será o seguinte:
- a equipe de busca encontra-se no ponto A e deseja deslocar-se para P, conhecendo o
azimute da direção AP, bem como a distância D entre eles; o ponto P, sabe-se, está
localizado à margem de um curso de água ou estrada;
- se a equipe marchar diretamente de A para P segundo o azimute conhecido, poderá
acontecer que se desvie, o que será comum, e vá chegar ao curso de água ou estrada, à
direita ou à esquerda do ponto P; tal fato obrigará a uma busca, sem se saber por onde
começá-la, se pela direita, se pela esquerda; o conhecimento da distância D também é
necessário, porquanto durante o deslocamento poderão ser encontrados cursos de água ou
estradas que não sejam os que passam por P, isto é, estarão aquém do ponto buscado;
então, tendo-se noção da distância, a dúvida não ocorrerá;
- para evitar esses inconvenientes, a equipe aplicará o processo do seguinte modo: partirá
de A, não com o azimute conhecido, mas com ele acrescido ou diminuído de 2, 3, 5, 6
graus (um estudo de situação aconselhará qual o número a adotar); conforme tenha
sido adotado o acréscimo ou a diminuição, atingir-se-á a margem do curso de água ou
estrada à direita ou esquerda do ponto P, em B ou C; restará, então, deslocar-se para P,
acompanhando aquele acidente do terreno.
4º Processo - Leque (L)
Este processo poderá ser empregado quando se presumir que o objetivo que se busca está
próximo de um ponto já atingido pelo grupo. Assim, tendo chegado em A e verificado que,
segundo o azimute seguido e a distância percorrida, aí deveria localizar-se o objetivo, mas
que tal não aconteceu, aplica-se este processo para localizá-lo. O procedimento será o
seguinte:
- parte-se de A segundo um azimute escolhido e percorre-se uma distância determinada
AB; sai-se de B, fazendo um pequeno percurso curvilíneo (conforme a figura),
procurando retornar à direção original de marcha, em C, e daí até o ponto inicial A;
- realizando as mesmas operações anteriores, faz-se o percurso A-D-E-A e outros mais; é
necessário, porém, lembrar que essas distâncias a percorrer deverão ser pequenas, pois
serão feitas mais por intuição, particularmente na marcha em curva e na retomada da
picada original, para se retornar ao ponto inicial; será interessante, e recomendável
mesmo, que no mínimo 2 homens sejam deixados no ponto inicial para, por meio da voz,
de apito ou de outro processo qualquer, fazerem ligação com aqueles que realizam os
percursos de busca do objetivo, orientando-os ao mesmo tempo.
Anexo 12
Especialidade de Vida Silvestre
(Necessário o acompanhamento de instrutor)
1. Participar de pelo menos dois acampamentos durante os quais possa praticar as habilidades
necessárias para esta especialidade.
Datas: 30/Jun a 02/Jul/06
2. Mencionar cinco coisas que devem ser feitas quando se está perdido numa floresta.
Conhecer três métodos de escolher a direção sem uma bússola.
Há uma sigla chamada PASOCOLA, que significa: Parar, Acalmar-se, Sentar, Orar, Comer,
Orientar-se, Lembrar e Andar.
1-JOÃO DE BARRO: a porta de entrada está sempre voltada para Este ou Norte
2- OS ANIMAIS: todos os animais necessitam de água, se temos paciência e observamos as
pegas (cavalos,vacas,ovelhas) provavelmente encontraremos águas e muito provável pessoas.
3-OS RIOS
4-AS ESTRELAS
5-A ESTRELA DA MANHÃ: ela é a ultima a se esconder. A bem da verdade não é uma
estrela, mas o planeta Vênus. Desaparece pelo Este e logo aparece pelo Oeste. assim que o sol
se põe.
6-CRUZEIRO DO SUL: uma constelação forma por 5 estrelas, 4 delas formam uma cruz
com seus braços ligeiramente inclinados.O pé da cruz aponta para pólo SUL CELESTE.
Podemos descobrir o SUL, multiplicando 4 vezes o tamanho do braço maior da cruz e logo
deixando cair uma perpendicular até o horizonte.
7-CONSTELAÇÃO DE ÓRION: por meio desta constelação podemos encontrar facilmente
os dois pólos, norte e sul, pois oferecem a vantagens de ser visível nos dois hemisférios.
Òrion é uma das mais lindas constelações e todo o firmamento.Duas são as estrelas mais
visíveis: Rigel e Betelguese. RIGEL: é uma verdadeira jóia do firmamento, se encontra ao sul
da constelação.BETELGUESE , parece uma estrela simples de cor vermelha, mas é um
gigantesco sol e está f ao norte da constelação.O centro de Órion está constituído pelo
cinturão conhecido popularmente com “AS TRES MARIAS”.Se projetarmos uma linha que
cruze a estrela do meio do cinturão em direção Nordeste, poderemos ter o Norte.
8-MÉTODO DA SOMBRA: Para encontrar os diferentes pontos cardeais da bússola, pode-se
projetar uma sombra, que é um boa idéia. Enterre um pau reto (vara de bambu,etc) de tal
forma que não projete sombra, isto é, que aponte diretamente ao sol. Aguarde até que o pau
projete uma sombra de aproximadamente uns 15 cm ou mais.A sombra forma uma linha
Oeste-Leste, estando o Oeste na base do pau, e o Leste no final da sombra.Tendo esta direção,
pode-se calcular as demais. Este método é bastante eficiente no meio dia, e durante o restante
é suficientemente adequado para seus propósitos.
9-ORIENTAR-SE PELO RELÓGIO: Um relógio com ponteiros, é muito útil no momento
que estamos desorientado. Para que você possa-se orientar com um relógio faça o seguinte:
a) Coloque o ponteiro que marca as horas em direção do sol. b) Faça uma linha imaginária ou
coloque o ponteiro que marca os minutos na marca das doze. c) Faça uma linha imaginária
pelo centro do ângulo formado pelos ponteiros e ali terá o Norte
10- Lado que a casca da arvore é mais grossa é o leste.
11-Os fungos nascem do lado oposto ao que bate o sol. Se medirmos na circunferência da
arvore o lado com maior proliferação, encontraremos o sul.
3. Demonstrar três maneiras de purificar água para beber.
Apresentamos abaixo, três métodos de desinfecção de água, cada um
com seus prós e contras. Escolha o método que melhor se adapte ao seu
equipamento e preferência, mas, por segurança, leve sempre um outro de
reserva.
Fervura
Ferver a água mata todos os microrganismos patogênicos. Independente
da altitude, quando a água ferve, ela já pode ser bebida, uma vez que a
temperatura necessária para matar estes microrganismos, inclusive os
vírus, é atingida bem antes do ponto de ebulição. Fervendo a água,
eliminamos todas as chances de contaminação. Porém, necessitamos de
um fogareiro, combustível extra e uma panela. Para uma caminhada com
acampamento, onde geralmente já levamos o fogareiro e a panela, este
método pode ser facilmente utilizado. Mas para caminhadas curtas, já não
é tão conveniente.
Após ferver a água, transfira-a de uma garrafa para outra algumas vezes,
para que ela seja aerada, o que vai conferir um gosto mais agradável à
mesma. Uma boa idéia também, é misturar algum suco em pó.
Tratamento Químico
Pastilhas de cloro ou iodo matam todas as bactérias, parasitas e vírus
encontrados nas águas superficiais. Isto faz destas duas substâncias uma
ótima opção quando se quer levar pouco peso. Porém, a eficácia na
esterilização da água através do cloro e do iodo, depende da temperatura
e do tempo. Quanto mais fria e turva for a água, mais pastilhas devemos
colocar, e mais tempo devemos esperar para beber.
Deixe que a água sedimente para colocar na garrafa. Assim, a quantidade
de substâncias que irão interferir com o cloro ou iodo será menor. Para
mascarar o das substâncias utilizadas, podemos acrescentar suco em pó.
Para saber quantas pastilhas colocar e quanto tempo esperar para beber,
leia as instruções de uso na embalagem das pastilhas.
Filtros Purificadores
Os filtros são convenientes para viagens em clima quente, e irão remover
a maioria das bactérias e parasitas que podem causar doenças no
homem. Porém, em climas frios, eles podem congelar, além de
necessitarem de manutenção periódica e freqüente substituição do
elemento filtrante. Também não são tão eficazes para matar vírus.
Entretanto, a maioria destes equipamentos, não apenas filtra a água, mas
também a trata quimicamente, usando geralmente iodo. Portanto, é um
sistema bastante seguro de purificação de água.
4. Conhecer três formas de encontrar água na floresta e demonstrar dois desses métodos.
Indicadores de existência de fontes de água
Enxames de insetos: tenha especial atenção às abelhas e aos carreiros
de formigas.
Aves: bandos de aves podem indicar a presença de água, mas é preciso
ter em conta as aves marinhas que conseguem percorrer longas
distâncias sem beber água o que faz delas um indicador não muito
preciso.
Animais: os animais ruminantes necessitam de água ao anoitecer e ao
amanhecer. Os animais carnivoros obtêm os líquidos a partir da ingestão
das suas presas, como tal são mais faliveis a indicar a presença de água,
mas há que ter em conta que os melhores locais de caça estão situados
perto de água (charcos, lagos,etc).
Abundância de vegetação variada: indica água superficial.
Solo dos vales: as vertentes inclinadas dos vales podem armazenar
lençois de água.
Rastos de animais: podem guiar até zonas de água.
Métodos de obtenção de água
Alambique Solar
Este é um método eficaz de produzir água. Escave um buraco com 1m de
largura e com 60 cm de profundidade. Coloque um recipiente no meio do
buraco. Tape o buraco com um plástico e prenda-o com pedras, areia ou
terra nos bordos. Sensivelmente a meio do plástico ponha uma pedra.
Opcional mas muito útil é tentar arranjar um tubo ou mangueira, para
colocar dentro do recipiente e de modo a que a outra ponta saia perto das
bordas do plástico. Deste modo o acesso à água é mais fácil e permite
que o seu alambique funcione durante todo o ciclo solar.
O sol aumenta a temperatura no ar e no solo do buraco, produzindo
vapor, que ao condensar no plástico escorre para o recipiente.
A destilação solar, permite destilar água pura, contaminada ou salgada.
Para a água do mar ou contaminada é necessário abrir uma vala com
cerca de 30 cm a partir do alambique. É nesta vala que iremos vazar a
água que ao entrar no solo, ficará filtrada antes de entrar no alambique e
ser destilada.
Saco de Transpiração
Trata-se de um processo muito simples para obter água. Coloque um saco
de plástico sobre um ramo de uma árvore ou arbusto. Feche a abertura do
saco sobre o próprio ramo, e ate um peso ao fundo do saco de modo a
deixar o ramo inclinado , fazendo com que a água se concentre no fundo.
É conveniente mudar de ramo todos os dias e recolher a água no fim de
cada utilização.
Água da Chuva
A água da chuva pode ser obtida através de vários processos que
partilham de um conceito comum, reunir a água que cai dispersamente
num recipiente. Deste modo podemos utilizar latas, garrafas (às quais
cortamos a parte de cima), sacos de plástico, etc.
Este método é simples e bastante rápido de montar, e bastante similar ao
alambique. Cava-se um buraco com 15 cm de profundidade no solo.
Coloca-se um plástico por cima do buraco e prendem-se os bordas deste
com pedras, terra ou areia. E é só esperar que a chuva encha o nosso
pequeno «poço».
Fonte: www.arlivre.com
5. Demonstrar dois métodos de avaliar a altura de uma árvore, e a largura de um
riacho.
Pela Sombra pode-se medir a sombra da arvore e medir a sombra de um objeto do qual se
conheça a altura, uma pessoa por exemplo. Tendo-se estas medidas, usa-se então a regra de 3.
Exemplo:
Sombra = 10mt homem = 1,75mt sombra do homem = 1,10mt altura
da arvore = ?????
Homem = altura da arvore 1,75 = arvore
__________ ___________  ____ = _____  17,5/1,10=arvore
= 15,90mt
sombra do homem = sombra da arvore 1,10 10
Neste exemplo, a altura da arvore será de 15,90 metros
Usando uma Vara
São necessárias duas pessoas, uma vara e uma régua ou uma pequena fita métrica.
1) Caminhar em linha reta, desde a base da árvore uma distância de 9 metros.
2) Espetar a vara no chão nesse ponto;
3) Deslocar-se mais 1 metro no mesmo sentido e colocar a cara junto ao chão.
4) Olhar daí para o topo da árvore e, com ajuda da outra pessoa, marcar na vara o ponto em
que a linha de observação a atravessa.
5) A altura da vara em centímetros, corresponderá, aproximadamente, à da árvore em
decímetros. Como exemplo, se altura na vara for de 100 cm, a árvore terá 10 m de altura.
Avaliar a largura de um rio (ver esquema)
1) Fixar um ponto de referência (pedra, poste, árvore,...) na outra margem no ponto (i).
2) Percorrer uma trajetória perpendicular a esta linha imaginária traçada, paralela ao rio se o
troço for retilíneo, marcado o ponto de início (ii).
3) Medir a distância percorrida e marcar com um vara ou pedra o ponto (iii) correspondente a
2/3 dessa distância (se forem 100 m, será o ponto a 66 m).
4) Marcar igualmente o ponto (iv) de chegada desse percurso e, a partir daí, caminhar para
terra perpendicularmente à margem do rio, contando o número de passos, até os pontos (i) e
(iii) serem coincidentes na nossa linha de visão.
5) Os passos que tivermos dado corresponderão a, aproximadamente, metade da largura do rio
ou, mais corretamente, entre os pontos (ii) e (i).
Outra forma de se calcular a medita de um rio, é usando trigonometria. Observe a figura
abaixo:
Usando como referência uma pedra (ou outro objeto) do outro lado do rio e colocando quatro
estacas na margem onde se encontra, conforme a figura.
Digamos que foi medido as seguintes distâncias entre os pontos:
ab = 20 m, bc = 40 m e ad = 24 m.
AB = 20 m, BC = 40 m e AD = 24 m.
Aqui, podemos afirmar que a distancia entre ab = df = 20 e fc = cb-ad = 16.
Sendo o triangulo aec proporcional ao triangulo cdf, usaremos a regra da proporção:
ae ad ae 24
____ = ___
 ___ = ___
 20 x 24 = ae x 16  480 = ae x 16  ae = 480/16  ae = 30
df fc 20 16
e) 48 m.
6. Identificar as pegadas de quatro animais ou pássaros silvestres.
Item pratico
7. Usando uma bússola, seguir um curso de mais de 100 metros começando em três lugares
diferentes, e com menos de 5% de erro.
Item pratico
8. Identificar, preparar e comer dez variedades de plantas silvestres.
Manual de Sobrevivência – Alimentos silvestres
1. O ALIMENTO SILVESTRE
Você deve aprender a superar a sua aversão a certos e determinados alimentos. Alimentos de
aspecto pouco convidativo a seu paladar constituem, com freqüência, parte inseparável da
dieta normal dos homens da roça. Os alimentos silvestres são bons alimentos, contendo alto
teor de vitaminas e elevada proporção de minerais. As plantas de folhas polpudas são boas
para salada, e as frutas maduras aliviam a sede e ajudam a economizar a ração d’água além de
constituírem bom alimento. Não tenha receio de comer frutas até ficar satisfeito.
2. O ALIMENTO VEGETAL
Existem, no mínimo, umas 300.000 espécies diferentes de plantas silvestres no mundo.
Grande número dessas espécies pode ser ingerido, embora algumas sejam mais agradáveis ao
paladar do que outras. Sob condições de sobrevivência, é possível que o alimento derivado de
plantas silvestres venha a alterar completamente o regime alimentar a que você está
acostumado. No que se refere às plantas, convém muito que você saiba distinguir entre as
plantas silvestres comestíveis e as venenosas e que possua algumas noções práticas sobre as
regiões onde crescem e se desenvolvem e de como utilizá-las. Muito poucos são as plantas
silvestres que produzem efeito mortal quando ingeridas em quantidade diminuta. Uma
descrição completa de todas as plantas silvestres que podem fornecer alimento não pode ser
enquadrada nos modestos limites deste trabalho; por isso, as informações que aqui são
prestadas limitam-se a uma discussão geral das classes das plantas alimentícias.
acompanhadas de ilustrações de vários tipos representativos.
O melhor meio de familiarizar-se com o aspecto das plantas comestíveis é o de fazer com que
alguém que conhece bem as ditas plantas, lhes indique. Cada vez que lhe mostrarem uma
dessas plantas, registre a mesma na mente assim como o local (o habitat) onde ela floresce.
Deste modo, em breve descobrirá que é bom conhecedor de muitas espécies de plantas
reconhecendo-as logo à primeira vista. Você terá de “dar tratos à bola” quando tiver de
enfrentar problemas de sobrevivência especialmente quando tiver de atravessar áreas muito
diferentes umas das outras. Aprenda a reconhecer rapidamente as plantas típicas do interior. O
conhecimento de vários tipos de palmeiras, de favas e de gramíneas adquirido quando de uma
ou outra viagem, nesta ou naquela região do país, poder-lhe-á ser de enorme utilidade quando,
por casualidade, você se vir forçado a lutar pela sobrevivência em regiões semelhantes às que
atravessou nas antigas viagens. Não se esqueça que os seus maiores inimigos serão as
bactérias (ou micróbios, quando tiver de enfrentar as condições de sobrevivência). Essas
bactérias causam estragos e podem contaminar o alimento e a água quando as condições
sanitárias do acampamento (ou da equipe) deixarem a desejar, devido à falta de recursos,
como quase é o caso.
2.1 CONSELHOS SOBRE A INGESTÃO DE ALIMENTOS
Não coma um alimento estranho sem primeiro prová-lo. Cozinhe, primeiramente, uma
amostra. Em seguida, ponha um pouco da amostra na boca, mastigue-a e conserve a porção na
boca, durante uns 5 minutos, Se, passados esses 5 minutos, o paladar não estranhar o gosto da
porção, poderá comer sem susto, do alimento em questão. Mas se o gosto da porção tomar-se
de qualquer forma, desagradável; se o paladar estranhar, então não coma do alimento em
questão. Lembre-se de que as azeitonas têm o gosto amargoso e de que o limão é
ácido, de modo que o gosto menos agradável não significa tratar-se, necessariamente, de um
veneno. Mas um gosto que “queima”, abrasador, um gosto amargo e que causa náuseas,
enjôo, tal gosto é um aviso de perigo.
Uma pequena quantidade de uma substância que a pretende ingerir como alimento não é
passível de causar um mal fatal e talvez nem mesmo o indivíduo chegue a correr perigo, ao
passo que uma quantidade maior, da substância em questão, poderá causar-lhe a morte.
De um modo geral, não há perigo em ingerir substâncias que são procuradas como alimente
pelos pássaros e pelos mamíferos; existem, entretanto, algumas exceções, também os
alimentos procurados pelos roedores (ratas, camundongos, coelhos: cutias, caxinguelês,
pacas, etc.) ou pelos macacos. e por vários outros animais onívoros (que comem. Tudo) não
constituirão perigo para o homem.
CUIDADO! Quando em dúvida sobre se uma planta é comestível ou não, cozinhe a mesma.
Com exceção dos cogumelos, o veneno dos vegetais é tornado inócuo pelo cozimento. A
maior parte das espécies de inhame (as raízes) é venenosa no estado natural (cru), mas
perfeitamente comestível depois de cozida. Procure guiar-se pelas seguintes normas:
1) evite comer de plantas pouco conhecidas e que não foram aprovadas com cuidado, quando
essas plantas tiverem sumo leitoso evite, igualmente, o contato desse sumo com a sua pele.
Excetuam-se desta regra as numerosas espécies de figos silvestres, o abiu, o sapoti e o
mamão, que podem ser
comidos apesar do seu sumo leitoso;
2) evite comer de plantas com gosto desagradável (o gosto AMARGO é um guia seguro);
3) evite comer cereais parasitados por um cogumelo em forma de pequeno esporão escuro
sobre a semente.
2.2 OS VENENOS QUE AGEM POR CONTATO
As plantas que, pelo contato irritam a pele, e que são relativamente poucas, pertencem todas à
mesma família natural de plantas. Temos: - as urtigas, os avelós. As plantas dessa família são
árvores ou arbustos e a casca dessas árvores é, de ordinário, resinosa. As folhas se sucedem
alternadamente, na haste (contudo, há exceções), e dividem-se em três segmentos, ou
pinuladas (como as nervuras de uma pena). O fruto desses vegetais é, geralmente, de uma só
semente, cercada da parte polpuda, tal como a cereja. Algumas dessas plantas segregam uma
matéria negra, de cortes recentes.
2.3 PLANTAS IRRITANTES
Você conhece, sem dúvida. as urtigas, tão comuns. A árvore-urtiga e a fava fétida, dos
trópicos, possuem pêlos que picam, mas em geral esses pêlos irritam mecanicamente e não
são venenosos.
COMO ESCOLHER PLANTAS COMESTÍVEIS
As plantas, sejam elas aquáticas ou terrestres, oferecem os seguintes elementos comestíveis:
Sementes Folhelhos (ou as bainhas)
Borbulhos Seiva (o alburno)
Frutos Raízes (das plantas tuberosas)
Nozes Talos (o aipo)
Casca Hastes (cana-de-açúcar)
Flores Bulbos (cebolas)
Folhas Brotos (renovos)
Todas as partes de determinadas plantas são comestíveis, mas no maior parte dos vegetais
torna-se necessário escolher a parte mais comestível, seja ela a raiz, ou o fruto, as folhas ou os
folhelhos.
2.4 OS ALIMENTOS AMIDOADOS
Muitas plantas armazenam grandes quantidades de amido comestível (Exemplo: a fécula de
batata, o polvilho, etc.), nas suas partes de sob a terra .
Os Tubérculos da batata silvestre com a folhagem semelhante às variedades cultivadas, são
comestíveis. Os tubérculos de outras plantas, tais como os do inhame, a açucena branca da
água, são abundantes no interior.
As Hastes (grandes talos), são achados em milhares de plantas, mas somente dois tipos,
muitos espalhados pelo mundo, são aqui ilustrados:
- o feto vegetal (samambaias).
2) - o rabo-de-gato.
Nos trópicos, muitos dos vegetais mais comuns, como sejam: o aipim, a cana-de-açúcar, etc.,
provêm dos grandes talos (das
hastes) .
Os Bulbos são, na maior parte das vezes, produzidos pelos membros da família das liliáceas,
exemplo: o próprio lírio, a cebola, e o narciso. Muitas espécies de bulbos são comestíveis. Os
tubérculos, os talos (e as hastes - talos grandes: a cana de açúcar) são excelentes fontes de
alimentação porque, geralmente, pode-se contar com essas fontes o ano todo.
Os Troncos da palmeira sagüeiro, das cicadáceas (como o salgueiro) e outros determinados
tipos de palmeira, produzem grandes quantidades de amido comestível, no seu interior, o
suficiente para sustentar a vida durante várias semanas.
Os grãos ou sementes do milho miúdo, dos capins bravos e de muitas gramíneas, esses grãos
(ou sementes) são leculosos (amidosos) e constituem excelente alimento-base.
A Banana verde na cor não significa que ainda não esteja madura.
Exemplo: a banana d'água, a banana da terra, a banana figo (que se deve primeiramente
cozinhar), todas tropicais, contém muito amido, (mas não são naturais, podendo ser
encontradas em roças abandonadas).
2.5 A PREPARAÇÃO - TODO ALIMENTO QUE CONTÉM AMIDO DEVE SER
COZIDO, POIS CRU É INDIGESTO.
O amido não é extraído do arum (parecido ao inhame, “taioba”), nem do inhame nem da
banana-figo (de cozinhar), quando estão crus. Essas plantas e frutas são, primeiramente
cozidas na água, ou no vapor d'água, assadas ou fritas, e são comidas sem qualquer
condimento ou tempero, podendo, também, ser misturadas a outros alimentos silvestres. A
mandioca é sempre cozida, porque, quando crua, é venenosa.O amido é extraído da palmeira
sagüeiro e de outros troncos, pelo processo de rachar o tronco e de remover a substância mole
e esbranquiçada, de dentro, por meio de um pau pontiagudo. Essa substância, ou polpa, é
lavada em água, e a substância branca, concentrada (o amido puro), é despejada em uma
vasilha. Depois de lavada uma segunda vez poderá ser empregada, diretamente, como farinha.
Um tronco de palmeira sagüeiro bastará para suprir de amido, um indivíduo, na quantidade
necessária a sua subsistência normal, durante muitas semanas.
2.6 OS LEGUMES (VERDURAS)
Os legumes consistem, em sua maior parte, em folhas sumarentas (sucosas), vagens,
sementes, talos e raízes não lenhosas. Escolha os legumes mais novos e macios (tenros) mas
A arte de acampar
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A arte de acampar

  • 1. Clube de Líderes OnlineClube de Líderes Online http://br.groups.yahoo.com/group/clubedelideresonline/ Apostila de Classe Regular e Avançada Seção – Arte de Acampar Janeiro 2007
  • 2. Índice Requisitos Anexo 1 – Cordas, nós e amarras Anexo 2 – Como Montar uma barraca Anexo 3 – Regras de uma caminhada e o que fazer quando perdido Anexo 4 – Sinais de Pista Anexo 5 – Como descobrir pontos cardeais sem bussola Anexo 6 – Especialidade de Primeiros Socorros Básico Anexo 7 – Modelo de Planejamento p/ acamp, cardapio 3 dias e Pontos a serem considerados para um acampamento Anexo 8 – Mapa Topográfico Anexo 9 – Fogo Refletor Anexo 10 – Tipos de Mochila e como arruma-la Anexo 11 – Especialidade de Resgate Básico Anexo 12 – Especialidade de Vida Silvestre Anexo 13 – Equipamento necessário para um acampamento Anexo 14 – Manuseio de Faca, Facão, Machado e Machadinha Anexo 15 – Código Morse, Sinais Semafóricos e Alfabeto Surdo-mudo Anexo 16 – Especialidade de Orientação Anexo 17 - Acendendo uma fogueira em dia de chuva Anexo 18 – Especialidade Fogos e fogueiras ao ar Livre Anexo 19 – Técnicas para cozinhar sem utensílios de cozinha Anexo 20 – Código Náutico Anexo 21 – Mestrado em Vida Campestre Anexo 22 – Mestrado em Vida Campestre Anexo 23 – Significado espiritual do Abrigo
  • 3. Requisitos Amigo 1. Demonstrar como cuidar corretamente de uma corda. Fazer e explicar o uso prático dos seguintes nós: •Simples •Direito •Cirurgião •Lais de guia •Cego •Lais de guia duplo •Escota •Catau •Pescador •Fateixa •Volta da fiel •Nó de gancho •Volta da ribeira •Ordinário Anexo 1 2. Participar de um Acampamento em que haja, pelo menos, um pernoite. Item prático 3. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral. 4. Armar, desarmar, limpar e guardar uma barraca e preparar uma cama de acampamento, com materiais naturais. Anexo 2 5. Apresentar 10 regras para uma caminhada e explicar o que fazer quando estiver perdido. Anexo 3 6. Aprender os sinais para seguir uma pista. Fazer e seguir uma pista de 2 quilômetros, com no mínimo 10 sinais, que também possa ser seguida por outros. Anexo 4 Companheiro 1. Descobrir os pontos cardeais sem a ajuda de uma bússola. Anexo 5 2. Participar em um acampamento de final de semana, e fazer um relatório destacando o que mais lhe impressionou positivamente. Item prático 3. Aprender ou recapitular os seguintes nós: a. Oito b. Volta do salteador c. Volta esticada ou paradora d. Caminhoneiro Anexo 1 4. Completar a especialidade de Primeiros Socorros – Nível básico. Anexo 6 Pesquisador 1. Apresentar seis segredos para um bom acampamento. Participar em um acampamento de final de semana planejando e cozinhando duas refeições. Anexo 7
  • 4. 2. Completar a especialidade de Primeiros Socorros. Anexo 6 3. Explicar o que é um mapa topográfico, o que se espera que ele indique e como deve ser usado. Identificar pelo menos vinte sinais e símbolos usados nestes mapas. Anexo 8 Pioneiro 1. Fazer um fogo refletor e demonstrar seu uso. Anexo 9 2. Participar em um acampamento de final de semana, arrumando de maneira apropriada uma bolsa ou mochila, com equipamento pessoal e alimento suficiente para sua participação. Anexo 10 e 13 3. Completar a especialidade de Resgate Básico. Anexo 11 Excurcionista 1. Com um grupo de, no mínimo quatro pessoas, incluindo um conselheiro adulto experiente, andar 25 quilômetros numa área rural ou deserta, incluindo uma noite ao ar livre ou barraca. Deverá haver um planejamento completo antes da saída. Durante a expedição devem ser feitas anotações sobre o terreno, flora e fauna observados na caminhada. Depois, usando as anotações, participar em uma discussão de grupo, dirigida por seu conselheiro. Item prático. 2. Completar uma especialidade, em Atividades Recreativas, não realizada anteriormente. 3. Completar a especialidade de Vida Silvestre. Anexo 12 Guia 1. Participar em um acampamento de final de semana e planejar antecipadamente com seu grupo o equipamento que deve ser levado. Anexo 13 2. Planejar e cozinhar, de maneira satisfatória, três refeições ao ar livre. Item prático. 3. Construir e utilizar um móvel de acampamento em tamanho real, com nós e amarras. Item prático. 4. Completar uma especialidade não realizada anteriormente que possa ser contada para o Mestrado em Aquática, Esporte, Atividades Recreativas ou Vida Campestre. Classes Avançadas Amigo 5. Demonstrar como assar, ferver e fritar alimentos em um acampamento, ou completar a especialidade de Fogueiras e Cozinha ao Ar Livre.
  • 5. Anexo 18 7. Começar uma fogueira com apenas um fósforo, usando materiais naturais, e mantê-la acesa. Item 4 do Anexo 18 8. Usar corretamente uma faca, facão e uma machadinha e conhecer dez regras para usá-los com segurança. Anexo 14 9. Fazer cinco nós rápidos. Anexo 1 Companheiro 9. Preparar uma refeição sem utensílio de cozinha. Anexo 19 10. Preparar um quadro com pelo menos 15 nós diferentes. Item pratico, pesquisar anexo 1 Pesquisador 7. Identificar seis pegadas de animais ou aves. Fazer um modelo em gesso de três destas pegadas. Ver item 6 do anexo 12 8. Recapitular ou aprender as quatro amarras básicas e construir um móvel de acampamento. Anexo 1 9. Planejar o cardápio para uma viagem de três dias de acampamento envolvendo quatro pessoas, usando pelo menos três alimentos desidratados diferentes. Anexo 7 10. Enviar e receber uma mensagem por uma das seguintes formas: a. Alfabeto com semáforos. b. Código internacional Morse com lanterna. c. Alfabeto LIBRAS (linguagem de sinais). d. Radioamadorismo - conhecimento básico. Anexo 15 Pioneiro 5. Completar os requisitos três e seis da especialidade de Ordem Unida (caso não tenham sido feitos anteriormente). 6. Completar a especialidade de Orientação. Anexo 16 7. Ser capaz de acender uma fogueira num dia de chuva. Saber como conseguir lenha seca e manter o fogo aceso. Demonstrar habilidade em usar corretamente uma machadinha. Anexo 17 e anexo 14
  • 6. 8. Completar um dos seguintes itens: a. Identificar, preparar e ingerir dez variedades de plantas silvestres. Item 8 do anexo 12 b. Ser capaz de enviar e receber 35 letras por minuto pelo código semafórico. Anexo 15 c. Ser capaz de enviar e receber 35 letras por minuto através do código náutico, usando o código internacional. Anexo 20 d. Ser capaz de apresentar e entender Mateus 24 em Libras (linguagem de sinais). e. Participar em uma atividade simples de emergência e resgate usando dois rádios comunicadores. Anexo 21 9. Completar uma especialidade em Atividades Recreativas não realizadas anteriormente. Excurcionista 8. Desenvolver um projeto para cinco móveis de acampamento e um portal do clube. Use anexo 1 para auxiliar nas amarras Guia 7. Completar o mestrado em Vida Campestre. Anexo 22 8. Projetar três tipos diferentes de abrigo, explicar seu uso e utilizar um deles em um acampamento. Anexo 23
  • 7. Anexos Anexo 1 Tipos de Cordas: SISAL De conceito primitivo, a corda de sisal é das piores cordas para se trabalhar nós. Normalmente de constituição torcida, elaboradas com duríssimas fibras vegetais, são engomadas e oferecem uma enorme resistência a torção. Por outro lado, uma vez feito um nó, dificilmente irá ceder ou romper. Em contato com água a fibra encolhe e apodrece. SEDA SINTÉTICA Normalmente utilizada na construção da alma torcida em cordas dinâmicas, a seda sintética possui uma ótima relação entre peso, resistência e elasticidade. São cordas delicadas e merecem cuidados especiais, em função de seu custo. Devem ser lavadas sempre que em contato com lama ou rocha úmida, para que as pequenas partículas abrasivas não machuquem sua estrutura. São sensíveis a ação do sol, que resseca a fibra e desbota sua coloração. Recomendável variar o ponto do nó ou da fixação distribuindo o esforço, para que não haja ruptura das fibras aloucadas na parte superior do nó. POLIETILENO Corda tipicamente de utilização náutica, sua alma possui fios contínuos e esticados, apresenta boa resistência a esforços unidirecionais, porém, deformam com muita facilidade, fazendo com que sua capa, de pontos largos, escorregue pela alma e estrangule os nós. POLIESTER Por sua grande resistência e excelente compatibilidade com outras fibras, é um material importantíssimo na composição de cordas estáticas e na capa de cordas dinâmicas. Nas cordas estáticas a alma é também de poliester trançado. Cordas compostas unicamente de poliester não exigem cuidados especiais e são bem agradáveis de se trabalhar. KEVLAR Este material apresenta tamanha dureza, que sequer poderia ser comparado a uma corda, não fosse sua aparência de corda. Muitas vezes, chega a ser mais resistente que o aço, com a vantagem de ser mais leve e maleável. O Kevlar em si, é uma fibra sintética, extremamente dura, porém frágil. Sua utilização é mais voltada para equipamentos de vôo, como paraglider etc., onde a necessidade de um material leve e resistente é muito grande. Nunca deve ser utilizado para manufatura de nós, caso contrário, sua alma pode se romper parcialmente, ou em casos de esforços muito grandes, chega até expor-se à capa. A ação prolongada de raios ultravioleta danifica sua estrutura física e causa uma perda considerável na resistência. CORDAS DINÂMICAS Cordas dinâmicas são as que possuem maior elasticidade. Sua alma é composta por vários cordins torcidos, que facilitam o alongamento em caso de um esforço muito grande. Mais utilizadas para a prática de alpinismo pelo fato de aliviarem o impacto em caso de queda. Sua elasticidade pode chegar a até 30% do comprimento antes de romper. CORDAS ESTÁTICAS
  • 8. Muito utilizadas para a prática de técnica vertical, são compostas em sua alma, de diversos cordins trançados com recheio de fibras esticadas. A principal característica é que ao subir ou descer, o espeleólogo não gira em torno da corda, porque a mesma não tende a desenrolar a alma. Outras porém, utilizadas em náutica, possuem a alma puramente composta de fibras esticadas. Sua elasticidade não passa de 10%. CORDAS ESPECIAIS As cordas de Kevlar são consideradas de tecnologia de ponta. Pode-se obter resistências super elevadas com diâmetros pequenos. Sua elasticidade não ultrapassa 2%. RESISTÊNCIA ABRASIVA Dependendo da maneira como a capa é trançada, obtêm-se maior ou menor resistência abrasiva. As capas mais resistentes apresentam maior número de pontos e mais apertados, desta forma, consegue-se que as fibras dificultem o desfiar provocado por superfícies ásperas, o que não ocorre com capas de pontos largos. % DE PERDA NO NÓ Todo nó enfraquece a corda no local onde apresenta curvatura. Dependendo do tipo de nó e corda, o percentual de perda na resistência pode chegar a 60%. Existem nós, que por possuírem curvas menos acentuadas não sacrificam tanto a estrutura da corda. Vale lembrar, que um esforço contínuo, sacrifica menos a estrutura (alma), do que um esforço de impacto. SENSIBILIDADE Uv Os raios Ultravioleta tem uma grande influência sobre fibras sintéticas. Principalmente eles ressecam e desbotam fibras tingidas. Uma vez ressecadas, a perda da resistência é muito grande. Uma boa maneira de evitar esse tipo de desgaste, é prevenir a corda de exposições muito prolongadas ao tempo. Nó Simples Utilizado para começar outros nós e prender o desfiamento da corda. Nó Direito Utiliza-se para unir duas cordas da mesma espessura. Nó Direito Alceado Como o Nó Direito simples é utilizado para unir dois cabos da mesma espessura, porém possuí uma alça que desata o nó quando puxada. Geralmente é usado quando o nó direito não é permanente e precisará ser desfeito mais tarde.
  • 9. Nó de Escota Utiliza-se para unir duas cordas de diferente espessura. Nó de Escota Alceado Mesma utilidade do escota, só que mais fácil de desatar. é muito utilizado para prender bandeiras na adriça. Nó em Oito Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de uma corda. Utilizado também por montanhistas para unir duas cordas (nó em oito duplo). Nó Corrediço Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Volta do Fiel Nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo. Volta do Fiel Duplo Utilizado para amarrar cabos de retenção e espias. Volta da Ribeira Utilizado para prender uma corda a um bastão (tronco, galhos, etc.) depois mantê-la sob tensão. Catau Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão. Nó Aselha
  • 10. é utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo. Nó de Arnez é utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda (sem utilizar as pontas). Balso pelo Seio Serve para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho em uma corda. Fateixa Serve para prender um cabo a uma argola. Lais de Guia Utilizado para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em mãos apenas uma ponta da corda. Nó de Pescador Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro. Volta do Salteador Utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó. Volta Redonda com Cotes Utilizado para prender uma corda a um bastão. Moringa O Nó de Moringa é utilizado para amarrar um cabo em um gargalo de garrafa ou jarro. É seguro e resistente. Nó de Frade
  • 11. Usado para criar um tensor na corda. Pode servir para parar uma roldana ou auxiliar na subida de uma corda como nó de apoio. Também pode ser usado para a transmissão de código Morse Enfardador Permite ser sempre ajustado quando é necessário manter uma corda ou cabo sempre esticado. Numa falsa baiana, por exemplo, ao receber muito peso o cabo afrouxa, com este nó é possível estica-lo novamente com firmeza ser desfazer completamente o nó. Falcaça A falcaça é feita na ponta de um cabo evitando que ele comece a desmanchar com o uso e o tempo. Pode ser feita com linha grossa. Cadeira de Bombeiro É um nó simples e rápido de atar quando se precisa subir ou descer uma pessoa de uma árvore, barranco ou outro ponto. É seguro, porém mais utilizado em caso de emergência ou quando a altura não oferece grandes riscos. Para estes casos, existem cadeiras mais elaboradas e seguras. Nó de Forca Arme a laçada conforme o esquema, deixando a ponta de trabalho com tamanho suficiente para executar as voltas. Realize finalmente e, ao fazer a última volta, introduza a ponta de trabalho na laçada superior do nó. Em seguida puxe a Arme a laçada conforme o esquema, deixando a ponta de trabalho com tamanho suficiente para executar as voltas. Realize finalmente e, ao fazer a última volta, introduza a ponta de trabalho na laçada superior do nó. Em seguida puxe a laçada inferior pelo lado correspondente à ponta de trabalho para
  • 12. apertá-la e conservar as voltas seguras. O laço é regulado movimentando-se o lado da corda correspondente à sua parte fixa.laçada inferior pelo lado correspondente à ponta de trabalho para apertá-la e conservar as voltas seguras. O laço é regulado movimentando- se o lado da corda correspondente à sua parte fixa. Nó encapeladura Volta Paradora Volta Esticada Pata de Gato Mesma finalidade do cabeça de cotovia, com a vantagem de que não precisa ter tensão nas duas pontas pra firmar o nó Gancho Cabeça de Sabiá Escota duplo Unir duas cordas de calibres iguais ou diferente. Ideal quando a corda estiver escorregadia
  • 13. Cirurgião duplo Duplo (laço) Na realidade é um no direito alçado duplo, comumente usado para amarrar sapatos. Ordinário Serve para unir duas cordas. No entando tem de se fazer a amarra nas pontas conforme o desenho. Caso contrrio a amarra fica fraca. Escota Mordida Usado para unir cordas de calires iguais ou direfentes. Fácil de desatar. Oito Duplo Usado prioncipalmente por montanhistas para prender-se ao mosquetão. Pescador Duplo Unir cordas de igual calibre. Nó de Prussik Usado principalmente em escaladas para subir por uma corda. Volta do Salteador Nó utilizado para descer de um tronco com um dos cabos e desamarrar o nó com a outra ponta do cabo. Amarra Diagonal (ou em X) Serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo. é menos usada que a Amarra Quadrada, mas é muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se
  • 14. a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unido a ponta final a inicial com um nó direito. Amarra Quadrada (ou plana) é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobre desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial. Amarra de Tripé (ou trípode) Esta amarra é usada para a construção de Tripés em acampamentos, afim de segurar lampiões ou servir como suporte para qualquer outro fim. A amarra de tripé é feita iniciando com uma volta da ribeira e passando alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas, que devem estar colocadas lado a lado com uma pequena distância entre elas. A vara do meio deve estar colocada bem acima, afim de amarrar a sua extremidade inferior à extremidade superior das outras duas ao lado. Não é necessário o enforcamento nesta amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara do meio a amarra já sofre o "enforcamento" sendo suficientemente presa. Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito, passando voltas entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a extremidade inicial.
  • 15. Amarra Paralela (ou circular) Serve para unir duas varas colocadas paralelamente. Pode ser usada para apoiar ou até sustentar o outro bambu. Faz-se uma argola e dá-se voltas sobre ela e as duas varas como se estivesse falcaçando, terminando, também como uma falcaça, passando a ponta do cabo pela argola e puxando a outra extremidade para apertar. Finaliza-se com um nó direito unindo as duas extremidades. Anexo 2 Como Montar uma barraca: No litoral, nunca deixe a entrada de frente para o mar. Nos vales, em época de verão a entrada deve estar direcionada para o norte. Se houver possibilidade de chuva, a entrada deverá estar para o oeste. Montagem Coloque as estacas nos cantos do piso, deixando-o bem esticado, mas não forçado. Coloque as estacas no resto do piso. Monte os ferros colocando-os e deixando-os de pé. Coloque os elásticos nas estacas das paredes da barraca. Ponha o teto. Coloque os elásticos do teto nas estacas do mesmo, cuidando que não fique enrugado. Entre a barraca e o teto tem que existir um espaço de 10 cm. Ajuste todos os elásticos. Atenção: Não entre com sapatos na barraca. Reveja diariamente sua montagem. Não corra ao redor da barraca. Não apóiem nas paredes da barraca objetos que possam estragar a mesma. Ao desmontá-la, guarde-a seca e se possível ponha talco antes de guardá-la. OS LOCAIS APROPRIADOS PARA SE MONTAR UMA BARRACA. O terreno onde vamos montar as barracas deve ser muito bem inspecionado; evitar locais pedregosos, com farpas, espinhos e troncos que poderão, além de cortar ou furar o piso da barraca, ferir um acampante. As barracas não devem ficar posicionadas de frente umas para as outras, isto é, frente com frente. O terreno sobre o qual vamos acampar deve ser considerado também. Solos impermeáveis, como saibros, por exemplo, se forem planos, produzem em caso de chuva, um tremendo lamaçal. Como nem sempre você terá facilidade em escolher o tipo de terreno onde acampar, então ao menos, observe a inclinação ou relevo do terreno.
  • 16. Nunca monte sua barraca em baixadas ou na base de terrenos inclinados. Procure montar sua barraca em terrenos ligeiramente elevados ou mais no topo das inclinações. Mas se não houver jeito mesmo, e você tenha de acampar em um terreno inclinado e em baixo, cuide em: Fazer valetas fundas do lado de cima. Pôr a terra tirada das valetas do lado de baixo, em forma de trincheiras. Fazer o escoadouro para longe e para baixo. No inverno temos pouco sol, portanto é preferível montar seu acampamento em campo aberto e não dentro de matas. Quanto mais intenso o frio, mais descampado deve ser o local do acampamento. No sul do Brasil, chove muito no inverno, logo, é possível que você encontre madeira para fogueira mais molhada. Daí, é recomendável que a lenha recolhida seja exposta ao sol durante o dia, e à noite, recolhida e coberta com lona ou plástico. Embora em campo aberto, a montagem do acampamento deve ser feita com resguardo do vento, isto é, devemos estudar o vento constantemente (especialmente o da noite) e montar o acampamento usando um acidente natural como protetor. Terreno muito plano não é recomendável, pois, se for época de chuva, não haverá escoamento das águas. Os terrenos pouco abaulados (curvos) devem ser os preferidos. Anexo 3 Numa Caminhada: 1. Não comer muito antes de ir, nem deixar de estar bem nutrido, bem hidratado e bem descansado. O ideal é que, na semana anterior se tenha refeições balanceadas, e se tome muita água e sucos. 2. Se prevenir em relação ao clima nunca é demais. Não se pode adivinhar que vai chover ou não, ou se vai fazer clima frio. Capa de chuva e um agasalho sempre vão bem. 3. Ao fazer caminhada noturna, usar roupas de cores vivas, para fácil identificação. 4. Não utilizar tênis novo, mas um que já esteja amaciado, adaptado aos pés. Usar meias soquete macias e bem limpas. 5. Manter os pés bem aquecidos, não esquecer de levar meias extras. Pode-se levar um pano limpo e um pouco de álcool para passar nos pés. Os pés são sua locomoção, é de suma importância que estejam bem. 6. Ao caminhar, utilizar a contramão, para que, os carros em sentido contrário possam ver de longe o grupo. Pode-se andar em duplas em área rural, e em fila indiana em área urbana. Utilizar passo de estrada ou sem cadência. 7. Assim como o povo de Israel já fazia, os menores e/ou mais fracos devem andar na frente, para darem ritmo á caminhada, e não ficarem para trás. 8. Colocar batedores, um na frente e outro atrás, com coletes e sinalizadores, numa distância de 50m. 9. Em descidas, firme primeiro o calcanhar, para não deslizar. Cuidado ao se apoiar no companheiro. 10. Ao passar por áreas urbanas, fazer completo silêncio. 11. As paradas podem ser alternadas de acordo com o ritmo do grupo ou com o programa, de preferência que a cada hora se tenha uma parada de 15 min. 12. Ao parar, esticar bem as pernas, e levantá-las, para ajudar na circulação do sangue e oxigenação do cérebro.
  • 17. 13. Na água deve se acrescentar algumas gotas de limão, para repor os sais perdidos no suor. Rapadura, mel ou semelhantes são recomendados por serem fonte de glicose, indispensável para repor as energias. 14. Evite acidentes e incidentes; não passe por cima quando puder passar por baixo nem o contrário e assim sucessivamente. 15. Em área rural, cuidar que não se ande muito encostado á beira do caminho, para evitar encontros indesejados. 16. Não tire nada a não ser fotografias, não deixe nada a não ser pegadas, não mate nada a não ser o tempo. 17. Deixar as mãos livres, tudo deve ir à mochila. 18. Conselheiros devem acompanhar e monitorar suas unidades, acompanhando-as ao lado. 19. Ao se encontrarem obstáculos, deve-se avisar a pessoa de trás, até que o último saiba. 20. Deve-se evitar cantar, gritar ou falar demais, para economizar as energias. O ideal é que se fale somente o indispensável. 21. Ao tomar água, que não se tome em excesso, apenas molhe a garganta Quando Perdido: 1- Orar a DEUS em primeiro lugar. 1-Manter a calma 2-Procura local ou clareira para descansar ou talvez passar a noite, e que servirá de base 3-Verificar alimento e água, e raciona-los 4-Procurar no local, vegetais e água que podemos consumi-los, ma sem se afastar muito da base 5-Orientar-se – Identificar os pontos cardeais 6-Fazer pequenas incursões, em determinas direções, e tomando o cuidado de demarca o trajeto, caminhando no Maximo por 15 minuto, e voltar a base se não obteve sucesso (descobriu algo), reiniciar em outra direção com os mesmo critérios. 7-Se a unidade, depois de ter tentado sem sucesso o item “7”, e decidiu caminhar em uma só direção, poderá faze-lo tomando a devida preocupação de marca o caminho para que uma possível equipe de resgate sos encontrem. 8-Deve-se lembrar que onde houver água,plantações,gado, há presença de pessoas por perto. 9-Fazer uma fogueira par emitir sinais. Anexo 4
  • 18.
  • 19. Anexo 5 Como descobrir pontos cardeais sem bússula 22. JOÃO DE BARRO: a porta de entrada está sempre voltada para Este ou Norte 23. OS ANIMAIS: todos os animais necessitam de água, se temos paciência e observamos as pegas (cavalos,vacas,ovelhas) provavelmente encontraremos águas e muito provável pessoas. 24. OS RIOS 25. AS ESTRELAS
  • 20. 26. A ESTRELA DA MANHÃ: ela é a ultima a se esconder. A bem da verdade não é uma estrela, mas o planeta Vênus. Desaparece pelo Este e logo aparece pelo Oeste. assim que o sol se põe. 27. CRUZEIRO DO SUL: uma constelação forma por 5 estrelas, 4 delas formam uma cruz com seus braços ligeiramente inclinados.O pé da cruz aponta para pólo SUL CELESTE. Podemos descobrir o SUL, multiplicando 4 vezes o tamanho do braço maior da cruz e logo deixando cair uma perpendicular até o horizonte. 28. CONSTELAÇÃO DE ÓRION: por meio desta constelação podemos encontrar facilmente os dois pólos, norte e sul, pois oferecem a vantagens de ser visível nos dois hemisférios. Òrion é uma das mais lindas constelações e todo o firmamento.Duas são as estrelas mais visíveis: Rigel e Betelguese. RIGEL: é uma verdadeira jóia do firmamento, se encontra ao sul da constelação.BETELGUESE , parece uma estrela simples de cor vermelha, mas é um gigantesco sol e está f ao norte da constelação.O centro de Órion está constituído pelo cinturão conhecido popularmente com “AS TRES MARIAS”.Se projetarmos uma linha que cruze a estrela do meio do cinturão em direção Nordeste, poderemos ter o Norte. 29. MÉTODO DA SOMBRA: Para encontrar os diferentes pontos cardeais da bússola, pode-se projetar uma sombra, que é um boa idéia. Enterre um pau reto (vara de bambu,etc) de tal forma que não projete sombra, isto é, que aponte diretamente ao sol. Aguarde até que o pau projete uma sombra de aproximadamente uns 15 cm ou mais.A sombra forma uma linha Oeste-Leste, estando o Oeste na base do pau, e o Leste no final da sombra.Tendo esta direção, pode-se calcular as demais. Este método é bastante eficiente no meio dia, e durante o restante é suficientemente adequado para seus propósitos. 30. ORIENTAR-SE PELO RELÓGIO: Um relógio com ponteiros, é muito útil no momento que estamos desorientado. Para que você possa-se orientar com um relógio faça o seguinte: a) Coloque o ponteiro que marca as horas em direção do sol. b) Faça uma linha imaginária ou coloque o ponteiro que marca os minutos na marca das doze. c) Faça uma linha imaginária pelo centro do ângulo formado pelos ponteiros e ali terá o Norte 31. Lado que a casca da arvore é mais grossa é o leste. 32. Os fungos nascem do lado oposto ao que bate o sol. Se medirmos na circunferência da arvore o lado com maior proliferação, encontraremos o sul. ROSA DOS VENTOS E A BÚSSOLA: è muito importante que conheça bem a Rosa dos Vento.Assim poderá orientar-se com maior facilidade.Se a conhece bem, ter somente uma direção Serpa suficiente para ter todas as outras direções geográficas. Ao trabalhar com uma bússola, se torna indispensável conhecer não tão só as direções geográficas, mas também em que graus estas se encontram. “BUSSOLA” é um instrumento de orientação. Todo Líder deve ter a sua, para evitar estar perdido. A Bússola está composta basicamente de uma agulha imantada flutuando dentro de uma cápsula circular cheia de liquido, que por sua vez gira livremente. A agulha que tem este instrumento aponta sempre par o Norte Magnético Anexo 6 Especialidade de Primeiros Socorros Básico 1. Conhecer as causar do choque e demonstrar o tratamento adequado a este tipo de acidente. Falência hemodinâmica O sangue flui de forma alterada. O coração, cérebro e órgãos vitais podem ficar sem sangue e a pessoa pode morrer se não for atendida no tempo certo.
  • 21. Classificação: a)Hipovolêmico: •hemorragia •Queimaduras graves •Diarréia, vômitos (desidratação). b)Cardiogenico: •Infarto •Arritmia cardíaca c)Séptico: •Infecções graves d)Anafilático: •Reação de hipersensibilidade a medicamentos, alimentos. e)Neurogenico: •Lesão da medula espinhal •Dores intensas Como reconhecer o estado de choque: •Pele pálida, úmida e fria. •Pulso fraco e rápido •P. A. Sistólica baixa •Perfusão capilar periférica lenta ou nula •Tontura ou desmaio •Respiração curta e rápida •Sede, tremor e agitação. •Rosto e peito coçando, vermelho, edemaciado (anafilático). Conduta: •Posicione a vitima deitada com as pernas elevadas •Afrouxe suas roupas •Mantenha a vitima aquecida •Ministre o O2 •Choque anafilático, transporte a vitima para o hospital. 2. Conhecer os métodos de respiração artificial e explicá-los. A respiração boca-a-boca é o método mais prático de se fazer a vítima voltar a respirar normalmente. A porcentagem de oxigênio não aproveitada ou que ainda não chegou aos pulmões do socorrista servirá para revitalizar a respiração da vítima. Retire da boca da vítima qualquer objeto que atrapalhe, deite-a numa superfície reta e libere as vias aéreas levantando a nuca e estendendo a cabeça para trás o máximo possível. Coloque a boca sobre a boca do asfixiado, tape o nariz dele e sopre de modo que o ar não vaze. Faça uma insuflação a cada 5 seg.em criança ou bebê 1 ins. A cada 3 seg., verificando o pulso e respiração a cada 10 ventilações, em criança ou bebê a cada 20 ventilações.
  • 22. 3. Qual o procedimento adequado caso um vitima esteja sufocando? Vitima consciente engasgada •Pergunte se a vitima: “você pode falar?”. •Se não puder, aplique a manobra de Heimlish. •Em gestante e obesos, as compressões no osso Esterno. •Repita os passos até o socorro chegar ou até a retirado9 do corpo estranho. Vitima inconsciente engasgada •Verifique o nível de consciência. •No caso de inconsciência, abra as vias aéreas e verifique a respiração. •Efetue duas insuflações •Se o tórax não elevar, repita operação. •Se o ar não passar, deixe a vitima deitada em uma superfície plana e em cima dela aplique a manobra. •Após a manobra, tente visualizar o corpo estranho para remove-lo. •Se a vitima não respira repita todo o processo até o socorro chegar. 4. Saber os procedimentos adequado caso uma vítima esteja com hemorragia. Hemorragia Perda aguda de sangue circulante. Ferida: é o resultado da agressão sofrida pelas partes moles, produzindo uma lesão tecidual. Procedimento: •Nunca toque na ferida •Não aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento •Não retire o objeto empalado •Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento. •Fazer compressão não local suficiente para cessar o sangramento •Se for em membros, elevar o membro ferido. •Caso não haja controle no ferimento, pressione os pontos arteriais. •Torniquete devera ser usado em ultimo caso, com o uso de esfignomanômetro. •Procurar o socorro adequado. Procedimento em caso de hemorragia interna: •Mantenha as vias aéreas liberadas •Mantenha a vitima deitada •Em caso de fratura, use tala inflável. •Transporte na posição de choque •Administre o 02 •Não de nada de beber para a vitima •Procure por socorro adequado. 5. Conhecer os pontos de pressão e como usa-los corretamente. São as artérias, veias que conduz o sangue arterial do coração distribuindo-o pelo corpo. Deve-se comprimir as artérias para diminuir o fluxo sanguíneo.
  • 23. 6. Saber o procedimento adequado para tratar uma vitima de envenenamento. Definição: A intoxicação ou envenenamento ocorre quando o individuo entra em contato, ingere ou aspira substancias tóxicas de natureza diversa, que possam causar distúrbios funcionais ou sintomático, configurando um quadro clinico seio. A intoxicação pode resultar em doença grave ou morte em poucas horas, se a vitima não for socorrida em tempo hábil. A gravidade de envenenamento depende da suscetibilidade do individuo, da quantidade, tipo e toxicidade da substancia introduzida no organismo e do tempo de exposição. Via de Penetração: •Pele – Contato direto com plantas ou substancias químicas tóxicas. •Vias digestivas – Ingestão de qualquer tipo de substancia tóxica, química ou natural. •Vias resporatórias – aspiração de vapores ou gases emanados de substancias tóxicas. Itentificação: •/sinais evidentes naboca, pele ou nariz de que a vitima tenha introduzido substancias tóxicas para o organismo •hálito com odor estranho. •Dor, sensaççao de quimadura nas vias de penetração e sistemas correspondentes. •Estado de coma alternado com períodos de alucinação e delírios •Depressão da função respiratórias. Tratamento: Na intoxicação por contato (pele) •Para substancias liquidas, lavar abundantemente o local afetado com água corrente. Substancias sólidas devem ser retiradas do local sem friccionar a pele, lavando-a, a seguir, com água corrente. Na intoxicação por Ingestão (vias digestivas) •Não provocar vomito se a vitima estiver inconsciente, com convulsões, ou tiver ingerido venenos cáusticos (ácidos, álcalis e derivados de petróleo). •Quando os ácidos e álcalis são fortes, provocam queimaduras nas vias de penetração. Nestes casos deve-se diluir a substancia dando água para a vitima beber. 7. Demonstrar o procedimento apropriado no uso de talas em diversos ossos do corpo. Fraturas É uma ruptura total ou parcial da estrutura óssea (solução de continuidade no osso). Tipos: •Completa – (quebra de osso) •Incompleta – (quando ocorre fissura) •Aberta – (provoca ferida na pele) •Fechada – (não há perfuração na pele). Conduta: •Verifique o VRC
  • 24. •Ministre 02 •Nas fraturas alinhadas, imobilize com tala rígida ou inflável. •Nos deslocamentos, em fraturas expostas e fraturas em articulações imobiliza na posição encontrada com tala rígida. •Use bandagens para imobilizar fraturas ou luxações na clavícula, escápula e cabeça do úmero. •Após a imobilização, continue checando o pulso e perfusão capilar. •Não tente colocar o osso no lugar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Conduta em fratura Exposta: •Controle a hemorragia •Não tente colocar o osso exposto no interior da ferida •Não limpe ou passe qualquer produto na ponta do osso exposto •Proteja o ferimento com gaze, ou atadura limpa. •Imobiliza com tala rígida •Previna o agravamento de contaminação •Procure socorro adequado 8. Saber o procedimento adequado para ajudar vitimas de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus. Lesão no tecido de revestimento do corpo, causado por agentes térmicos, químicos ou elétricos. Podendo causar destruição total ou parcial da pele e seus anexos, e atingir camadas mais profundas (músculos, tendões e ossos). 1º Grau atinge a epiderme Dor e vermelhidão no local Sem bolhas 2º Grau Epiderme mais a derme Dor e vermelhidão mais intensa Formação de bolhas. 3º Grau Todas as camadas da pele também gorduras, músculos. Ausência de dor Área escurecida ou esbranquiçada. A gravidade de a queimadura estar relacionada com a sua extensão. Grandes queimaduras – acima de 10% do corpo 9. Saber o procedimento adequado para auxiliar uma vitima de queimadura químicas. Queimaduras térmicas: •Apagar o fogo com cobertor ou rolando a vitima •Retirar a roupa da vitima de menos a parte queimada ou aderida no corpo •Estabelecer a profundidade e a gravidade da queimadura •Em caso de 1º grau, lavar com água fria •Não passar nada no local, não furar bolhas e cuidado com as infecções.
  • 25. •Cobrir o local com o plástico estéril ou papel alumínio. •Quando nos olhos, cobrir com gaze embebida em soro. Queimaduras químicas: •Lavar o local por 15 min. sem pressão ou fricção •Evitar o estado de choque Queimadura elétrica: •Desligue a fonte de energia e afaste a vitima da fonte •Verifique os sinais vitais e inicie a manobras de reanimação se necessário •Trate das queimaduras, na fonte de entrada e saída da corrente elétrica. •Mande para o hospital 10. Saber que situações podem levar a um envenenamento por monóxido de carbono, e o resgate e técnicas de tratamentos para estes tipo de envenenamento. Intoxicação por monóxido de carbono (CO) A intoxicação por monóxido de carbono pe um acidente muito comum em casos de incêndios e em locais fechados onde há queima de combustíveis, com, por exemplo garagens de automóveis e banheiros com aquecedores domésticos. O CO é um gás bastante presente no dia-a-dia da população e suas características principais são não ter odor nem gosto e cor o que o torna extremamente perigoso. A intoxicação se da com a combinação do gás CO com a hemoglobina do sangue, impedindo que esta leve oxigênio para as células e é conhecida como asfixia química. O tratamento de casos agudos de intoxicação só pode ser feito em hospitais. Simtomas •Dor de cabeça; •Pele e lábios vermelhos (cor de cereja); •Náuseas e vômitos; •Respiração acelerada; •Vertigens e desmaios. Tratamento •Retirar a vitima do ambiente poluído por gases. •Liberar as vias aéreas da vitima. •Ministrar oxigênio, se possível. •Transportar urgente para o hospital. Lembrar que o menor incêndio, por menor que seja, há a liberação de CO no ambiente. Portanto, não entrar e não permitir que pessoas adentrem em áreas poluídas por gases sem proteção respiratória, através de mascara autônoma (EPR). Mascaras filtrantes e ingestão de leite são totalmente ineficazes neste caso. 11 Saber o procedimento adequado no tratamento de vitimas com ferimentos na cabeça 12 Saber o procedimento adequado para auxiliar vitimas com hemorragias ou ferimentos internos. Hemorragia Perda aguda de sangue circulante.
  • 26. Ferida: é o resultado da agressão sofrida pelas partes moles, produzindo uma lesão tecidual. Procedimento: •Nunca toque na ferida •Não aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento •Não retire o objeto empalado •Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento. •Fazer compressão não local suficiente para cessar o sangramento •Se for em membros, elevar o membro ferido. •Caso não haja controle no ferimento, pressione os pontos arteriais. •Torniquete devera ser usado em ultimo caso, com o uso de esfignomanômetro. •Procurar o socorro adequado. Procedimento em caso de hemorragia interna: •Mantenha as vias aéreas liberadas •Mantenha a vitima deitada •Em caso de fratura, use tala inflável. •Transporte na posição de choque •Administre o 02 •Não de nada de beber para a vitima •Procure por socorro adequado. 13 conhecer a diferença entre um ataque cardíaco, derrame, epilepsia e um simples desmaio, e o tratamento apropriado para cada um deles. I.A.M – Infarto Agudo do Meocardo Obstrução de uma artéria do músculo cardíaco. Sinais e Sitomas: •Dor súbita prolongada na região do peito •Mal estar Conduta: •Repouso •Monitorar os sinais vitais •Afrouxar as vestes •RCP se necessário •Ministre o 02 Desmaio Perda da consciência Conduta: •Afastar a vitima no local agressor •Monitorar os sinais vitais •Cabeça mais baixa que o corpo •Transporte para o hospital Derrame Interrupção do fluxo sanguíneo a determinada área do SNC Sinais e sintomas: •Tontura
  • 27. •Dor de cabeça •Paralisia unilateral •Às vezes sangramentos Conduta: •Monitorar os sinais vitais •Posição de coma para paciente •Procure o recurso medico Convulsão Abalos musculares de parte ou de todo corpo, decorrente do mal funcionamento do SNC Conduta: •- proteger a vítima •- Proteger a língua com o pedaço de pano •- cabeça colocada de lado. Se em 5 min não passar, transporte para o hospital. a. Saber como prevenir infecções Lavar o local do ferimento com água e sabão. Proteger o local para evitar contato com objetos contaminados. b. Qual o tratamento adequado para picada de cobra? c. Qual o tratameno adequadoa para mordidas de animais? d. Qual o tratamento adequado para picadas de insetos e aranhas? Animais peçonhentos São acidentes causados por ofídios, escorpiões, aranhas, vespas, abelhas e alguns seres marinhos; cujo o veiculo de introdução no corpo humano, se faz através de presas, ferrões, etc. Se você deparar com um acidente provocado por animal peçonhento, lembre-se quem dificilmente ele será fatal, imediatamente ou poucos minutos após o acidente. Geralmente se dá por falta de tratamento sorológico. Portanto mantenha a calma e aja a tempo e aja da seguinte forma: •Procure identificar e capturar o animal agressor, se possível: não gaste muito tempo com isso. •Se não conseguir identificar, trate como se fosse um animal venenoso. Procedimento: •VRC, avaliação e tratamento. •Procure identificar e capturar o agressor •Avalie os sinais vitais •Limpe o local com água e sabão •Ministre o O2 •Mantenha o paciente deitado •Transporte rápido. •Previne ou trate o choque •Faça um circulo em volta do local da picada com uma caneta para marca o local da inoculação do veneno
  • 28. e. Qual a diferença entre desidratação e insolação, e qual o tratamento adequado para cada um? Insolação e Internação São acidentes provocados no organismo pela exposição prolongada ao calor. Diferencia-se a insolação da internação, pois a primeira corresponde ao excesso de raios solares agindo diretamente no individuo, enquanto a segunda traduz ao ação do calor em ambientes poucos arejados, depois de um trabalho muscular intenso. Os fatores abaixo concorrem para o surgimento destes acidentes. Umidade do ar. Quando maior a unidade relativa do ar, mais difícil será a evaporação cutânea e, conseqüentemente, o corpo acumulara maior quantidade de calor. Ventilarão sem circulação constante do ar, o resfriamento torna-se difícil, ocasionando esses acidentes em indiv[iduos que trabalham em fundições, padarias ou próximos a caldeiras. Condições físicas: o excesso de trabalho aumenta a produção de calor pelo organismo, enquanto a fadiga muscular acumula substancias tóxicas nos tecidos. Acusação de ambos predispõem ao acidente. Identificação f. Dor de cabeça g. Náuseas h. Vômitos i. Pele seca e quente j. Tonturas k. Inconsciência e coma profundo l. Elevação da temperatura corporal. m. Insuficiência respiratória Tratamento da vitima •Levar a vitima para local arejado e fresco •Deitar a vitima co o tronco ligeiramente elevado •Afrouxar as roupas da vitima •Aplicar compressas de água fria sobre a testa da vitima •Banhar a vitima em água fresca, acompanhando sua temperatura a cada 15 minutos, evitando resfriamento brusco do corpo. n. O que deveria fazer se suas roupas pegassem fogo? o. Qual são os princípios básicos para a prevenção de incêndios em sua casa? Recomendações •Aprenda a usar os extintores de incêndio. •Conheça os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos de proteção contra fogo. •Nunca obstrua o acesso aos extintores ou hidrantes. •Não retire lacres, etiquetas ou selos colocados no corpo dos extintores. •Não mexa nos extintores de incêndio e hidrantes, a menos que seja necessária a sua utilização ou revisão periódica. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS •Não fume 30 minutos antes do final do trabalho. •Não use cestos de lixo como cinzeiros. •Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas, prateleiras, etc. •Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados.
  • 29. •Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados. •Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados. •Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que provisoriamente, materiais nas escadas e nos corredores. •Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da tomada. •Não cubra fios elétricos com o tapete. •Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidade mínimas, armazenando-os sempre na posição vertical e na embalagem original. •Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis. •Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores sem que esteja familiarizado com isso. •Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T (benjamim). •Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados. •Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos. •Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo. p. Qual são as princípios básicos de segurança em rios, mares e piscinas? •Ao andar de barco, caiaque ou lancha, use sempre os equipamentos de segurança. Se o barco virar, você não corre o risco de afogar. •Nunca tire os equipamentos de segurança nem mergulhe em águas desconhecidas.. •Obedeça a sinalização nas praias, represas e rios, pois dela também depende a sua vida. •Mantenha distância das pedras e bocas de rios pois o que lhe parece bonito e atrativo constitui também um perigo de afogamento. •Nunca entre na água após as refeições. Quando estiver na praia ou pescando num rio, coma somente alimentos leves e beba moderadamente. Dessa maneira, não terá congestão nem perderá o equilíbrio. •Não deixe crianças pequenas e que não sabem nadar brincarem sozinhas na praia, na beira de rios, lagos ou piscinas. •Não corra na beira de piscinas, evitando quedas. •Não empurre ninguém dentro da piscina. Ela pode cair de mal jeito e bater a cabeça nas bordas da piscina, machucando-se gravemente. •Os salva-vidas trabalham para garantir a sua segurança nas praias e locais de banho; porém, se não contarem com a colaboração de todos, muitas pessoas continuarão a morrer afogadas. •Se você precisar de alguma orientação, procure o salva-vidas. Você poderá localizá-lo pelas bandeiras de identificação. q. Quais as maneiras de salvar uma vitima de afogamento sem nadar? Afogar-se não é risco exclusivo dos que não sabem nadar. Muitas vezes até um bom nadador se vê em apuros por algum problema imprevisto: uma cãibra, um mau jeito, uma onda mais forte. Outras vezes a causa é mesmo a imprudência de quem se lança na água sem saber nadar. E pode ocorrer, ainda, uma inundação ou enchente, daí surgindo vítimas de afogamento. Existem dois tipos de materiais que servem para auxiliar a retirar da água uma vítima de afogamento:. materiais nos quais a vítima pode agarrar-se para ser resgatada: cordas, pedaços de pau, remo, etc.;. materiais que permitem que a vítima flutue até chegar o salvamento: barcos, pranchas, bóias, etc. Evidentemente ninguém irá atirar-se à água ao primeiro grito de socorro que ouvir. Você deve proceder de modo exposto a seguir. Providencie uma corda, barco, bóia ou outro material que possa chegar até a vítima. Caso não disponha de nada disso, parta para outras
  • 30. alternativas. Se souber nadar bem, procure prestar socorro adequadamente. Verifique a existência ou não de correnteza ou de água agitadas. Certifique-se do estado da vítima: se está imóvel ou debatendo-se. Mesmo os melhores nadadores encontrarão dificuldades em nadar contra uma correntezas e águas agitadas e qual a melhor maneira de chegar até a vítima. Uma vítima de afogamento pode estar desacordada quando o salvamento chegar. Se não estiver inconsciente e desacordada, certamente estará em pânico e terá grande dificuldades de raciocinar. Procure segurá-la por trás, de forma qual a mesma não possa se agarrar a você e impedi-lo de nadar. Quando você chegar à margem com a vítima, seu trabalho de salvamento ainda não terá terminado. Caso o afogado esteja consciente e só tenha engolido um pouco de água, basta confortá-lo e tranquilizá-lo. Se estiver sentindo frio, procure aquecê-lo. Em qualquer circunstância, é aconselhável encaminhá-lo a Socorro médico. Se a vítima, no entanto, estiver inconsciente, é muito provável que apresente a pele arroxeada, fria e ausência de respiração e pulso. Nesses casos, a reanimação tem de ser rápida e eficiente, e pode começar a ser feita enquanto você estiver retirando a vítima da água. Vire-a e passe a aplicar- lhe a respiração boca-a-boca. Se necessário, faça também massagem cardíaca. Assim que a vítima estiver melhor e consciente, providencie sua remoção para um hospital. É um acidente de asfixia, por imersão prolongada em um meio liquido com inundação e enxarcamento alveolar. O termo asfixia, indica concomitância de um baixo nível de oxigênio e um excesso de gás carbônico no organismo. Classificação e sintomas do grau de afogamento: · Grau I ou Benigno: É o chamado afobado. É aquele que entra em pânico dentro d'água, ao menor indicio de se afogar. Esse afogado, muitas das vezes, não chega a aspirar a água, apenas apresenta-se: - Nervoso - Cefaléia (dor de cabeça) - Pulso rápido - Náuseas/vômitos - Pálido - Respiração - Trêmulo 1°s Socorros: Muitas das vezes, o afogado é retirado da água, não apresentando queixas. Neste caso, a única providência é registrá-lo e orientá-lo. - Repouso - Aquecimento · Grau II ou Moderado: Neste caso já são notadas sinais de agressão respiratória e por vez, repercussão no Aparelho Cárdio Circulatório, mas consciência mantida, os sintomas são: - Ligeira Cianose - Secreção Nasal e Bucal com pouca espuma - Pulso Rápido - Palidez - Náuseas/vômitos ` - Tremores - Cefaléia 1°s Socorros: - Repouso - Aquecimento - Oxigênio e observação. · Grau III ou Grave: Neste caso o afogado apresenta os seguintes sintomas: - Cianose - Ausento de secreção Nasal e Bucal - Dificuldade Respiratória - Alteração Cardíaca - Edema Agudo do Pulmão - Sofrimento do Sistema Nervoso Central 1°s Socorros: - Deitar a vítima em decúbito dorsal (de barriga p/ cima) e em declive - Aquecimento - Hiper - estender o pescoço - Limpar secreção Nasal e Bucal. · Grau IV ou Gravíssimo: A vítima apresenta-se em parada Cárdio - Respiratória, tendo como sintomas: - Ausência de Respiração - Ausência de Pulso - Midríase Paralítica - Cianose - Palidez 1°s Socorros: - Desobstrução das Vias Aéreas Superiores - Apoio Circulatório - Apoio Respiratório - Seqüência dos eventos no afogamento Min. Situação 0 Imersão total e pânico 1 Luta contra asfixia 2 Espasmo da glote 3 Deglutição da água
  • 31. 4 Vômitos 5 Perda da consciência 8 Convulsões 9 Parada respiratória + + + Já era r. Quais são os princípios básicos de segurança em questões de eletricidade? Os choques elétricos podem acontecer com freqüência, mesmo porque vivemos cercados por máquinas, aparelhos e equipamentos elétricos. Em casos de alta voltagem, os choques podem ser fortes e causar queimaduras fortes ou até mesmo a morte. Os choques causados por correntes elétricas residenciais, apesar de apresentarem riscos menores, devem merecer atenção e cuidado. Em qualquer acidente com corrente elétrica, o tempo gasto para prestar socorro é fundamental. Qualquer demora poderá ocasionar sérios problemas. Muitas vezes a pessoa que leva um choque elétrico fica presa à corrente elétrica. Não toque na vítima sem antes desligar a corrente elétrica. Se o Socorrista tocar na pessoa, a corrente irá atingi-lo também. Por isso, é necessário tomar todo o cuidado. Antes de qualquer coisa, o Socorrista deve desligar a chave geral, ou tirar os fusíveis ou ainda, desligar a tomada. Se por acaso não for possível tomar nenhuma dessas providências, há ainda alternativas: afastar a vítima do fio elétrico com um cabo de vassoura ou com uma vara de madeira, bem secos. Antes, porém, verifique se os seus pés estão secos e se você não está pisando em chão molhado. Para afastar a vítima, use algum material que não conduza corrente elétrica, como por exemplo, madeira seca, borracha, etc. Em seguida, inicie imediatamente o atendimento à vítima. Deite-a e verifique se ela está respirando, ou se precisa de respiração artificial e/ou massagens cardíacas. Se necessário, aja imediatamente. Observe se a língua não está bloqueando a passagem do ar. Logo após, verifique se a vítima sofreu alguma queimadura. Cuide das queimaduras, de acordo com o grau que elas tenham sido atingidas. Tendo prestado os primeiros socorros você deve providenciar a assistência médica. As correntes de alta tensão passam pelos cabos elétricos que vemos nas ruas e avenidas. Quando ocorre em fios de alta tensão, na rua, só a central elétrica pode desligá-los. Nestes casos, procure um telefone e chame a central elétrica, os bombeiros ou a polícia. Indique o local exato em que está ocorrendo o acidente. Procedendo desta maneira você poderá evitar novos acidentes. Enquanto a corrente não for desligada, mantenha-se afastado da vítima, a uma distância mínima de 4 metros. Não deixe que ninguém se aproxime ou tente ajudá-la. Somente após a corrente de alta tensão ter sido desligada você deverá socorrer a vítima. s. Como prevenir a intoxicação alimentar? •não comer alimentos desconhecidos •não guardar alimentos em locais impróprios(vasilha de combustível, de cândida, etc.) Anexo 7 Planejamento: Sábado: 06:00 alvorada 07:00 Meditação Matinal 07:15 Café da Manha 08:30 Escola Sabatina 09:30 Culto 10:30 Instrução 12:00 Almoço
  • 32. 14:00 Caminhada 15:00 Instrução – Atividades junto a natureza 16:30 Culto Jovem 17:30 Banho 19:00 Jantar Domingo: 06:00 alvorada 07:00 Meditação Matinal 07:15 Café da Manha 08:30 Instrução 12:00 Almoço 14:00 Instrução 15:00 recreação 16:30 Descontagem de acampamento 17:00 Saida Café Almoço Jantar Primeiro Dia Leite Achocolatado Pão Integral Geléia Mingal de aveia Arroz Feijão Salada alface Maça Suco Sopa de feijão e macarrão Pão integral Segundo Dia Leite Achocolatado Pão Integral Margarina Banana com sucrilhos Arroz Feijão Salada de tomate e cebola Strogonoff de PVT Farofa de PVT Laranja Suco Sopa de legumes com PVT Pão Integral Terceiro Dia Leite Achocolatado Pão Integral Geléia Banana com aveia Macarrão com molho de PVT Salada de seleta Melancia Suco Lanche: Cachorro Quente Suco Salada de Frutas Pontos a serem considerados para um bom acampamento: 1. Local, deve conhecer a topografia, recursos hídricos, animais peçonhentos, proximidade de recursos médico em casos de acidente e etc. 2. Quem será a equipe de apoio? Cozinheiros, guias, instrutores, enfermeiros, etc. 3. O que levar? Material de primeiros socorros, cozinha, material de instrução, cordas e tudo o mais para aquela atividade. 4. O objetivo do acampamento? Um acampamento de unidades não tem os mesmos objetivos de um acampamento recreativo que não é igual a um de sobrevivência. Por isso é importante conhecer os objetivos da saída quanto as orientações e cuidados pertinentes. 5. Que tipo de acomodações terá? Serão usadas barracas? Serão construídos abrigos? De que tipo? Que tipo de terreno é o solo da região? Anexo 8 Mapa Topográfico
  • 33. Um mapa é uma versão reduzida e simplificada da realidade. O mapa topográfico, é aquele que, de forma gráfica, nos mostra a topografia do terreno. Estes mapas topográficos apresentam as seguintes características: 6. Área de representação 7. Mapas adjacentes 8. Escala 9. Revisões 10. Curvas de Nível 11. Longitude e Latitude 12. Sistema Universal Transverso de Mercator 13. Declinação magnética Anexo 9 Fogo Refletor É um fogo que reflete o calor. Ótimo para assar a comida. Usamos o fogo refletor em um acampamento para assarmos pão de espeto e pizza. Anexo 10 A Mochila O limite máximo, de peso que você pode levar é de 1/3 (um terço) do seu peso corporal ideal, o que varia com sua altura e seu tipo de estrutura física. Mas 1/3 do peso corporal é o limite máximo. Existe um limite confortável e seguro. Este depende do quanto você está em forma, de seu vigor físico (o que varia com a idade) e da sua habilidade motora. Existem mochilas de ataque e cargueiras. Os tamanhos das mochilas são dados pelo volume que elas comportam, em litros. Uma mochila de 25 litros (de ataque) é pequena, só mesmo para um passeiozinho bem curto. Uma mochila de 90 litros (cargueira) já é bem grande, cabendo muita coisa dentro dela.
  • 34. A Cargueira Mochilas cargueiras são as que usamos durante as caminhadas mais longas, geralmente as que incluem ao menos um pernoite. Uma boa mochila não deve, quando completamente cheia, ultrapassar a largura dos seus ombros, ou ela irá engastalhar em todos os ramos que encontrar pelo caminho. Isto significa uma mochila na forma geral de um saco cilíndrico com uma "tampa" em cima. Como não deve ser muito larga, o topo da mochila pode ultrapassar a altura de sua cabeça, o que não é problemático, basta você sempre se lembrar que ficou mais "alto". Também devido à forma de saco, a boa mochila deve ter uma segunda possibilidade de acesso a suas entranhas (zíper, perto da base). Uma boa mochila deve ter a menor quantidade de zíperes possível. Deve ter fitas, perpendiculares aos zíperes, que retirem o esforço daqueles fechos. Deve ter algumas, poucas, outras fitas para prender equipamento externamente. Finalmente, deve ter umas duas bolsas laterais externas para você por as suas garrafas d'água, biscoitos, sanduíches, ou seja, colocar lá o que for que você mastiga enquanto anda. Também é importante que o bolso da tampa (ou capacete ou capuz) superior seja voltado para sua nuca, o que facilita o acesso, enquanto você anda. A Mochila de Ataque A escolha desta mochila depende do uso que ela vai ter. De qualquer forma, uma boa medida para uma mochila de ataque é perto dos 35 / 40 litros. Uma mochilinha de 30 litros. Uma mochila de 50 litros. Mais pra "média" que "ataque", mas não "cargueira". Uma mochila cargueira c/ abertura inferior Se você está planejando uma caminhada até um acampamento-base de onde partirão passeios menores, isto significa que a mochila de ataque vai ser, inicialmente, levada dentro da cargueira. Portanto, você precisa de uma mochilinha bem flexível, feita em material fino (algo semelhante a náilon). Já se você pretende fazer uma caminhada, sem pernoite, mas, que irá durar por todo o dia, uma mochila de material mais resistente, e menos flexível, será necessária. Pense em algo até 55 litros. Seja lá qual for, a mochila deve ter as alças acolchoadas com material não muito macio. E este acolchoamento deve ser bem largo, de modo a distribuir bem o peso, diminuindo a pressão. Desde de que ela não ultrapasse a largura de seus ombros, quando completamente cheia, ela pode ter bolsos por todos os lados e fitas para transporte externo. Capa para a Mochila Eu ainda não conheço uma mochila realmente impermeável... E nem nenhum dos autores dos muitos artigos que já li! Por isto é que foram criadas as capas para mochilas.
  • 35. -- Mas a capa não cobre toda a mochila! É verdade. A face da mochila que toca as nossas costas fica descoberta. Ainda assim, mais de 75% da superfície da mochila estarão protegidos. O que já ajuda muito! Mochila molhada é mochila pesada. Embalagens Toda a roupa extra deve ser embalada em sacos plásticos fechados de modo estanque. O saco de dormir deve estar dentro de um saco plástico fechado do modo mais estanque possível. Caso chova (ou sua mochila caia dentro d'água) o saco de dormir é o item que NÃO deve se molhar. O Centro de Gravidade Um centro de gravidade muito alto fará com que você caia de cabeça dentro do riacho, quando se agachar pra beber! Caso você se incline para um lado, a mochila te puxará ainda mais para lá. E isto, se estiver escalando ou caminhando uma encosta pedregosa, pode significar uma queda! Uma mochila lateralmente desbalanceada tira seu equilíbrio ao andar, sacrifica mais um ombro, um dos pés e os músculos de uma das pernas. O objetivo é fazer com que o centro de gravidade da mochila fique tão junto ao seu corpo e tão baixo quanto possível. Quanto mais junto do seu corpo, menos a mochila te puxará para trás. Quanto mais baixo, menos instabilidade (desequilíbrio) a mochila provocará quando você se inclinar. Mas, respeitando estas condições tanto quanto possível, também devemos lembrar que certos itens exigem fácil acesso por serem de uso urgente como em casos de acidentes, chuva, frio súbito... e diarréias! Outros itens são de uso frequente: água, mapa, bússola, chapéu, óculos escuros, filtro solar... Carregando a Mochila Antes de mais nada, junte tudo. Mochila, equipamentos, roupas, comida... TUDO! e confira com uma lista de checagem. O Material Aqui está uma listagem básica, mas lembre-se, cada atividade necessita de um material específico, procure saber qual o tipo de atividade para melhor montar sua mochila. Mochila p/ bivaque ( 12 h) - Mochila confortável e pequena - 1 calça de abrigo - 1 camiseta - Máquina fotográfica com filme - Calçado reserva, confortável - 1 cantil ( 1 litro ) - 1 escova de dente - 1 pasta de dente - 1 escova ou pente para cabelos - 1 toalha pequena - Papel higiênico - 1 chapéu - 1 par de meias - 1 agasalho - 1 impermeável ou capa de chuva Mochila p/ jornada (2 dias) - Mochila confortável média - 2 camisetas - 1 calça comprida - 1 calção - 2 roupas íntimas - 3 pares de meias - 1 agasalho - 1 impermeável ou capa de chuva - 1 cobertor grosso ou saco de dormir - 1 tênis confortável reserva - 1 pasta de dente - 1 escova de dente - 1 sabonete - 1 toalha - 1 desodorante - Papel higiênico - 1 escova ou pente para cabelo - 1 lanterna pequena e pilhas Mochila p/ acampamento (2 ou 3 dias) - Mochila grande - 3 camisetas - 2 calça comprida - 2 calção - 2 roupas íntimas - 3 pares de meias - 2 agasalhos - 1 impermeável ou capa de chuva - 1 cobertor grosso ou saco de dormir - 1 tênis confortável reserva - 1 pasta de dente - 1 escova de dente - 1 sabonete - 1 toalha - 1 desodorante - Papel higiênico - 1 escova ou pente para cabelo
  • 36. reserva - 1 canivete ou faca - 1 cantil ( 1 litro) - 1 prato, talheres 1 caneca - 1máquina fotográfica com filme - 1 lanterna pequena e pilhas reserva - 1 canivete ou faca - 1 cantil ( 1 litro) - 1 prato, talheres, 1 caneca - 1 máquina fotográfica com filme Está tudo aí? Separe os itens de uso urgente agrupando-os. Separe, noutro grupo, os itens de uso frequente. Com a "ferragem" da barraca, isolante térmico, e a lona de forro, forme um terceiro grupo, pois estes são os únicos itens que eu acho que podem ir amarrados ao exterior da mochila, se necessário. Dos itens restantes, veja quais os mais pesados. Separada a barraca de sua armação, fica muito mais fácil socá-la lá no fundão. Coloque uma panela dentro da outra (se possível) ou encha-as com itens menores (comida ensacada é uma boa). Vamos imaginar a mochila dividida em 4 zonas volumétricas. A zona A é o bolso do capuz. As zonas B, C e D formam o compartimento principal da mochila. O zíper inferior de acesso marca a divisa da zona D. Os bolsos laterais não estão incluídos, porém se houver um bolso traseiro, este será considerado zona C. Coloque na mochila as coisas mais pesadas primeiro. Assim, encha as zonas D e B primeiro, depois a C, a zona A e, finalmente, os bolsos laterais e amarre os itens externos. A zona D é formada pelo terço inferior do compartimento principal. Aqui ficam as coisas mais pesadas. A barraca vai para a zona D. Se ali ainda couber mais coisas, os enlatados serão os próximos candidatos. Na zona B ficam as coisas mais pesadas que não couberam na zona D. A "ferragem" da barraca vai para a zona B, podendo intrometer-se na zona D. O mesmo vale para o isolante térmico, caso caiba. As panelas também podem ir para a zona B. Quanto mais em baixo, melhor. O saco de dormir vai para o alto das zona B/C. No topo do compartimento principal ficarão a caixa de PS e seu abrigo contra chuva (anorak ou poncho). N zona C ficam coisas relativamente leves: comida ensacada, roupas, etc. As meias e cuecas devem ser espremidas nos espaços vagos, que certamente sobrarão às dezenas! Zona A: este é o compartimento mais fácil de ser alcançado sem parar de andar. Aqui devem ficar os itens mais leves: lanterna, mapa, 1 mosquetão com sua fita solteira, faca de caça/canivete, etc. Bolsos laterais: garrafas d'água, biscoitos e por aí afora... Para completar, amarre os itens externos. Muito bem! Aposto que, depois de tudo feito e com a mochila às costas, você se olhou no espelho e se achou lindo! Pois é.... agora vá à farmácia mais próxima e suba na balança. Aproveite, e no caminho, balance o corpo, deixe cair uma moeda e agache para pegá-la, veja se a mochila está te puxando para algum lado, para frente ou (demasiadamente) para trás. Se a balança acusar que seu peso (com a mochila) aumentou mais de 30%, significa que tem coisa demais aí dentro. Ou se você sentiu a mochila te puxando ou atrapalhando seus movimentos, significa que ela não está adequadamente balanceada. Nesses casos, volte pra casa e comece tudo de novo...
  • 37. Anexo 11 Especialidade de Resgate Básico 1. Qual é a definição de um resgate de emergência? É o resgate que não pode esperar. A vida da pessoa está em perigo, quer seja por situações já ocorridas ou por eventos que podem ocorrer. Não somente a vida pode estar em risco como a pessoa pode ficar com seqüelas permanentes ou no caso do intuito do pronto atendimento ser o de aliviar a dor da vítima. 2. Demonstrar como resgatar, com segurança, uma pessoa nas seguintes situações: a.em contato com cabo elétrico – usar um cabo de vassoura ou outro material isolante, como plástico ou borracha para afastá-la do fio elétrico, sem tocar nela com o corpo desprotegido. b.em ambiente cheio de fumaça ou gás – andar mais próximo ao chão possível, pois a fumaça tende a subir. Abrir todas as portas e janelas que possível. Se houver fogo no local, molhe a roupa (mas fique longe do fogo, você não está 100% protegido). c.com as roupas em chamas – devemos abafar com um cobertor ou pano, de preferência molhado. Não deixe a pessoa correr. Rolar no chão pode espalhar o fogo. d.afogando-se, sem qualquer equipamento de resgate – Atire um objeto que flutue para a pessoa se segurar. e.um acidente no gelo 3. Demonstrar três maneiras de atrair e comunicar-se com o resgate aéreo. Obs. Os sinais deverão ter de 3 a 4 metros de comprimento por 30 cm de largura, no mínimo. Abaixo, os sinais internacionais para tal comunicação:
  • 38. 4. Conhecer seis atitudes indicadas em caso de necessidade de resgate imediato. Abaixo, algumas situações onde o resgate emergencial é necessário: 1 – Desidratação em ambiente sem água 2 – Ferimentos graves na cabeça 3 – Grande perda de sangue 4 – Falta de ar por qualquer problema 5 – Hipotermia 6 – Vida em risco (incêndio, afogamento...) 5. Conhecer seis procedimentos a seguir antes de remover uma vítima de situação que apresenta risco de vida. Antes de se iniciar uma remoção, o socorrista deve tomar alguns super necessárias para o salvamento: 1 – A vida do resgator não pode estar em perigo (melhor uma vítima do que duas) 2 – Usar o método mais aconselhável para transportar a vítima
  • 39. 3 – Tentar afastar o perigo ao máximo sem tirar a vítima do lugar (como apagar o fogo) 4 – Avaliar se é melhor enviar um profissional de resgate 5 – Observar se a vítima não estará em maior perigo se transportá-la (ferimentos na coluna) 6 – Conhecer a direção a seguir e todos concordarem em executar tudo 6. Conhecer cinco princípios envolvidos na remoção de uma vítima de situação que apresenta risco de vida. 7. Conhecer as maneiras apropriadas de ajudar uma vítima, em perigo, nas seguintes situações: t. puxar a vítima Verificar se a vitima esta corretamente imobilizada b. içar/levantar a vítima Tanto desmaiada quando acordada, deve-se tomar algumas precauções: Cuidado com o corpo da mesma; Amarre a vitima na maca para ela não cair; Preferencialmente, amarre uma corda de apoio na maca que ficara com um segundo resgatador na parte baixa para controlar a maca, evitando que a mesma se choque contra a parede ou fique girando no ar; c. ajudar a vítima a caminhar Apóie o braço da vitima sobre o seu ombro, segurando com a mão oposta a que a vitima se encontra, com a outra mão, segurar a cintura da vitima. Ande no ritmo da vitima 8. Conhecer a forma adequada de ajudar uma vítima, com ajuda de outros, nas seguintes situações: ANTES DA REMOÇÃO: TENTE controlar a hemorragia. INICIE a respiração de socorro. EXECUTE a massagem cardíaca externa. IMOBILIZE as fraturas. EVITE o estado de choque, se NECESSÁRIO. a. Carregar uma pessoa sentada
  • 40. b. Carregar uma pessoa deitada c. Carregar com duas mãos, ou quatro mãos d. Carregar com cobertor e. Carregar, em três, vítimas em rede, nas posições supino e de bruços f. Carregar em três ou quatro pessoas
  • 41. g. Carregar em seis pessoas Como levantar a vítima do chão SEM AUXÍLIO DE OUTRA PESSOA:
  • 42. 9. Saber como usar adequadamente uma maca e carregar uma vítima numa maca. Saber como fazer uma maca liteira improvisada. 10. Saber como usar corretamente cordas e nós, como a seguir: u. Nós para juntar cordas Escota e pescador Nó de Pescador Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro. Nó de Escota
  • 43. Utiliza-se para unir duas cordas de diferente espessura. v. Nó para diminuir corda Catau, corrente simples. Catau Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão. w. Nó para usar ao redor de alguém num resgate Lais de Guia Lais de Guia Utilizado para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em mãos apenas uma ponta da corda. d. Enrolar e jogar - corretamente - uma corda leve e uma pesada, de 15 metros item pratico Obs, deve-se enrolar a corda e arremessa-la, girando, no sentido contrario ao qual foi enrolada, isto evitará que ela embarace no meio do arremesso 11. Que passos devem ser dados antes de comunicar que alguém está desaparecido? Que informações serão necessárias ao informar à polícia o desaparecimento de alguém? Como devem ser conduzidas as buscas por alguém perdido numa área selvagem? 1) Procurar em residências de amigos e vizinhos, perguntar a vizinhos se alguém viu algo ou se sabe onde a pessoa foi; procurar nos lugares que a pessoa tem costume de andar Procurar em pronto-socorros, delegacias, IML 2) Dados pessoais do desaparecido, Altura, cor da pele, cor do cabelo, tipo de cabelo e cumprimento Vestimentas que estava usando quando foi vista pela ultima vez antes do desaparecimento 3) há vários métodos de busca para ser usado no mato, 1º Processo - Quadrado-Crescente (QC) Chegado ao ponto A (ponto inicial), escolhe-se um azimute segundo o qual l00 metros (medidos a passos), por exemplo, serão percorridos, chegando-se a B. Deste ponto B outros 100 metros serão percorridos segundo um azimute tal que o ângulo B seja igual a 90º (reto), chegando-se a C. Deste novo ponto C mais 200 metros serão vencidos segundo um outro azimute tal que o ângulo C seja reto, chegando-se a D. De D, mais 200 metros, ângulo D, reto, chegando-se a E. De E, agora, 300 metros, ângulo E, reto, e chegando-se a F. De F,
  • 44. outros 300 metros até G, sendo o ângulo F reto. E assim se prosseguirá, aumentando as distâncias de 100 em 100 metros, duas vezes seguidas, de modo que se irá envolvendo o ponto inicial A por meio de uma figura que, convencionalmente, se denominará quadrado crescente. Serão grandes as probabilidades de se localizar o objetivo; as distâncias da marcha envolvente serão escolhidas naturalmente, após um estudo de situação. Os ângulos formados por duas direções sucessivas de marcha é que deverão ser sempre retos. Este processo simples de guardar e fácil de executar, deverá ser aquele que todo sobrevivente, ou grupo, deverá adotar porque, fatalmente, pelo menos um igarapé deverá ser encontrado. 2º Processo - Retangular (R) Chegado ao ponto A (ponto inicial), escolhe-se um azimute segundo o qual serão percorridos, por exemplo, 200 metros (medidos a passo), e chega-se a B; em seguida, progredir apenas 100 metros segundo um azimute tal que o ângulo B seja igual a 90º (reto), e chega-se a C. Deste novo ponto C, mais 200 metros segundo o contra-azimute daquele com que se marchou de A para B, e chega-se a D. De D, mais 100 metros, segundo o mesmo azimute que se marchou de B para C (azimute paralelo), e chega-se a E. De E, mais 200 metros, segundo o mesmo azimute com que se marchou de A para B (azimute paralelo), e chega-se a F. E assim se prosseguirá até encontrar o objetivo, ficando-se sempre em condições de retornar, se necessário, ao ponto inicial A, pois poderá ser preciso tentar uma outra direção inicial, que não a de A para B, segundo um outro azimute e uma outra distância a percorrer. Este processo terá grande aplicação se for iniciado a partir de uma linha base (A-D-E-H-I-M) coincidente com um curso de água, uma estrada, uma picada, mesmo que não sejam retos, o que será normal na selva. 3º Processo - "Off-Set" (O) Este processo é muito usado pelos pilotos de aeronaves e terá aplicação, também, na navegação terrestre na selva; apenas é um pouco particular, pois não se empregará em qualquer situação. Assim sendo, o quadro inicial para sua execução será o seguinte: - a equipe de busca encontra-se no ponto A e deseja deslocar-se para P, conhecendo o azimute da direção AP, bem como a distância D entre eles; o ponto P, sabe-se, está localizado à margem de um curso de água ou estrada; - se a equipe marchar diretamente de A para P segundo o azimute conhecido, poderá acontecer que se desvie, o que será comum, e vá chegar ao curso de água ou estrada, à
  • 45. direita ou à esquerda do ponto P; tal fato obrigará a uma busca, sem se saber por onde começá-la, se pela direita, se pela esquerda; o conhecimento da distância D também é necessário, porquanto durante o deslocamento poderão ser encontrados cursos de água ou estradas que não sejam os que passam por P, isto é, estarão aquém do ponto buscado; então, tendo-se noção da distância, a dúvida não ocorrerá; - para evitar esses inconvenientes, a equipe aplicará o processo do seguinte modo: partirá de A, não com o azimute conhecido, mas com ele acrescido ou diminuído de 2, 3, 5, 6 graus (um estudo de situação aconselhará qual o número a adotar); conforme tenha sido adotado o acréscimo ou a diminuição, atingir-se-á a margem do curso de água ou estrada à direita ou esquerda do ponto P, em B ou C; restará, então, deslocar-se para P, acompanhando aquele acidente do terreno. 4º Processo - Leque (L) Este processo poderá ser empregado quando se presumir que o objetivo que se busca está próximo de um ponto já atingido pelo grupo. Assim, tendo chegado em A e verificado que, segundo o azimute seguido e a distância percorrida, aí deveria localizar-se o objetivo, mas que tal não aconteceu, aplica-se este processo para localizá-lo. O procedimento será o seguinte: - parte-se de A segundo um azimute escolhido e percorre-se uma distância determinada AB; sai-se de B, fazendo um pequeno percurso curvilíneo (conforme a figura), procurando retornar à direção original de marcha, em C, e daí até o ponto inicial A; - realizando as mesmas operações anteriores, faz-se o percurso A-D-E-A e outros mais; é necessário, porém, lembrar que essas distâncias a percorrer deverão ser pequenas, pois serão feitas mais por intuição, particularmente na marcha em curva e na retomada da picada original, para se retornar ao ponto inicial; será interessante, e recomendável mesmo, que no mínimo 2 homens sejam deixados no ponto inicial para, por meio da voz, de apito ou de outro processo qualquer, fazerem ligação com aqueles que realizam os percursos de busca do objetivo, orientando-os ao mesmo tempo. Anexo 12 Especialidade de Vida Silvestre (Necessário o acompanhamento de instrutor)
  • 46. 1. Participar de pelo menos dois acampamentos durante os quais possa praticar as habilidades necessárias para esta especialidade. Datas: 30/Jun a 02/Jul/06 2. Mencionar cinco coisas que devem ser feitas quando se está perdido numa floresta. Conhecer três métodos de escolher a direção sem uma bússola. Há uma sigla chamada PASOCOLA, que significa: Parar, Acalmar-se, Sentar, Orar, Comer, Orientar-se, Lembrar e Andar. 1-JOÃO DE BARRO: a porta de entrada está sempre voltada para Este ou Norte 2- OS ANIMAIS: todos os animais necessitam de água, se temos paciência e observamos as pegas (cavalos,vacas,ovelhas) provavelmente encontraremos águas e muito provável pessoas. 3-OS RIOS 4-AS ESTRELAS 5-A ESTRELA DA MANHÃ: ela é a ultima a se esconder. A bem da verdade não é uma estrela, mas o planeta Vênus. Desaparece pelo Este e logo aparece pelo Oeste. assim que o sol se põe. 6-CRUZEIRO DO SUL: uma constelação forma por 5 estrelas, 4 delas formam uma cruz com seus braços ligeiramente inclinados.O pé da cruz aponta para pólo SUL CELESTE. Podemos descobrir o SUL, multiplicando 4 vezes o tamanho do braço maior da cruz e logo deixando cair uma perpendicular até o horizonte. 7-CONSTELAÇÃO DE ÓRION: por meio desta constelação podemos encontrar facilmente os dois pólos, norte e sul, pois oferecem a vantagens de ser visível nos dois hemisférios. Òrion é uma das mais lindas constelações e todo o firmamento.Duas são as estrelas mais visíveis: Rigel e Betelguese. RIGEL: é uma verdadeira jóia do firmamento, se encontra ao sul da constelação.BETELGUESE , parece uma estrela simples de cor vermelha, mas é um gigantesco sol e está f ao norte da constelação.O centro de Órion está constituído pelo cinturão conhecido popularmente com “AS TRES MARIAS”.Se projetarmos uma linha que cruze a estrela do meio do cinturão em direção Nordeste, poderemos ter o Norte. 8-MÉTODO DA SOMBRA: Para encontrar os diferentes pontos cardeais da bússola, pode-se projetar uma sombra, que é um boa idéia. Enterre um pau reto (vara de bambu,etc) de tal forma que não projete sombra, isto é, que aponte diretamente ao sol. Aguarde até que o pau projete uma sombra de aproximadamente uns 15 cm ou mais.A sombra forma uma linha Oeste-Leste, estando o Oeste na base do pau, e o Leste no final da sombra.Tendo esta direção, pode-se calcular as demais. Este método é bastante eficiente no meio dia, e durante o restante é suficientemente adequado para seus propósitos. 9-ORIENTAR-SE PELO RELÓGIO: Um relógio com ponteiros, é muito útil no momento que estamos desorientado. Para que você possa-se orientar com um relógio faça o seguinte: a) Coloque o ponteiro que marca as horas em direção do sol. b) Faça uma linha imaginária ou coloque o ponteiro que marca os minutos na marca das doze. c) Faça uma linha imaginária pelo centro do ângulo formado pelos ponteiros e ali terá o Norte 10- Lado que a casca da arvore é mais grossa é o leste. 11-Os fungos nascem do lado oposto ao que bate o sol. Se medirmos na circunferência da arvore o lado com maior proliferação, encontraremos o sul. 3. Demonstrar três maneiras de purificar água para beber. Apresentamos abaixo, três métodos de desinfecção de água, cada um com seus prós e contras. Escolha o método que melhor se adapte ao seu equipamento e preferência, mas, por segurança, leve sempre um outro de reserva. Fervura
  • 47. Ferver a água mata todos os microrganismos patogênicos. Independente da altitude, quando a água ferve, ela já pode ser bebida, uma vez que a temperatura necessária para matar estes microrganismos, inclusive os vírus, é atingida bem antes do ponto de ebulição. Fervendo a água, eliminamos todas as chances de contaminação. Porém, necessitamos de um fogareiro, combustível extra e uma panela. Para uma caminhada com acampamento, onde geralmente já levamos o fogareiro e a panela, este método pode ser facilmente utilizado. Mas para caminhadas curtas, já não é tão conveniente. Após ferver a água, transfira-a de uma garrafa para outra algumas vezes, para que ela seja aerada, o que vai conferir um gosto mais agradável à mesma. Uma boa idéia também, é misturar algum suco em pó. Tratamento Químico Pastilhas de cloro ou iodo matam todas as bactérias, parasitas e vírus encontrados nas águas superficiais. Isto faz destas duas substâncias uma ótima opção quando se quer levar pouco peso. Porém, a eficácia na esterilização da água através do cloro e do iodo, depende da temperatura e do tempo. Quanto mais fria e turva for a água, mais pastilhas devemos colocar, e mais tempo devemos esperar para beber. Deixe que a água sedimente para colocar na garrafa. Assim, a quantidade de substâncias que irão interferir com o cloro ou iodo será menor. Para mascarar o das substâncias utilizadas, podemos acrescentar suco em pó. Para saber quantas pastilhas colocar e quanto tempo esperar para beber, leia as instruções de uso na embalagem das pastilhas. Filtros Purificadores Os filtros são convenientes para viagens em clima quente, e irão remover a maioria das bactérias e parasitas que podem causar doenças no homem. Porém, em climas frios, eles podem congelar, além de necessitarem de manutenção periódica e freqüente substituição do elemento filtrante. Também não são tão eficazes para matar vírus. Entretanto, a maioria destes equipamentos, não apenas filtra a água, mas também a trata quimicamente, usando geralmente iodo. Portanto, é um sistema bastante seguro de purificação de água. 4. Conhecer três formas de encontrar água na floresta e demonstrar dois desses métodos. Indicadores de existência de fontes de água Enxames de insetos: tenha especial atenção às abelhas e aos carreiros de formigas. Aves: bandos de aves podem indicar a presença de água, mas é preciso ter em conta as aves marinhas que conseguem percorrer longas distâncias sem beber água o que faz delas um indicador não muito preciso. Animais: os animais ruminantes necessitam de água ao anoitecer e ao amanhecer. Os animais carnivoros obtêm os líquidos a partir da ingestão das suas presas, como tal são mais faliveis a indicar a presença de água, mas há que ter em conta que os melhores locais de caça estão situados perto de água (charcos, lagos,etc). Abundância de vegetação variada: indica água superficial.
  • 48. Solo dos vales: as vertentes inclinadas dos vales podem armazenar lençois de água. Rastos de animais: podem guiar até zonas de água. Métodos de obtenção de água Alambique Solar Este é um método eficaz de produzir água. Escave um buraco com 1m de largura e com 60 cm de profundidade. Coloque um recipiente no meio do buraco. Tape o buraco com um plástico e prenda-o com pedras, areia ou terra nos bordos. Sensivelmente a meio do plástico ponha uma pedra. Opcional mas muito útil é tentar arranjar um tubo ou mangueira, para colocar dentro do recipiente e de modo a que a outra ponta saia perto das bordas do plástico. Deste modo o acesso à água é mais fácil e permite que o seu alambique funcione durante todo o ciclo solar. O sol aumenta a temperatura no ar e no solo do buraco, produzindo vapor, que ao condensar no plástico escorre para o recipiente. A destilação solar, permite destilar água pura, contaminada ou salgada. Para a água do mar ou contaminada é necessário abrir uma vala com cerca de 30 cm a partir do alambique. É nesta vala que iremos vazar a água que ao entrar no solo, ficará filtrada antes de entrar no alambique e ser destilada. Saco de Transpiração Trata-se de um processo muito simples para obter água. Coloque um saco de plástico sobre um ramo de uma árvore ou arbusto. Feche a abertura do saco sobre o próprio ramo, e ate um peso ao fundo do saco de modo a deixar o ramo inclinado , fazendo com que a água se concentre no fundo. É conveniente mudar de ramo todos os dias e recolher a água no fim de cada utilização.
  • 49. Água da Chuva A água da chuva pode ser obtida através de vários processos que partilham de um conceito comum, reunir a água que cai dispersamente num recipiente. Deste modo podemos utilizar latas, garrafas (às quais cortamos a parte de cima), sacos de plástico, etc. Este método é simples e bastante rápido de montar, e bastante similar ao alambique. Cava-se um buraco com 15 cm de profundidade no solo. Coloca-se um plástico por cima do buraco e prendem-se os bordas deste com pedras, terra ou areia. E é só esperar que a chuva encha o nosso pequeno «poço». Fonte: www.arlivre.com 5. Demonstrar dois métodos de avaliar a altura de uma árvore, e a largura de um riacho. Pela Sombra pode-se medir a sombra da arvore e medir a sombra de um objeto do qual se conheça a altura, uma pessoa por exemplo. Tendo-se estas medidas, usa-se então a regra de 3. Exemplo: Sombra = 10mt homem = 1,75mt sombra do homem = 1,10mt altura da arvore = ????? Homem = altura da arvore 1,75 = arvore __________ ___________  ____ = _____  17,5/1,10=arvore = 15,90mt sombra do homem = sombra da arvore 1,10 10 Neste exemplo, a altura da arvore será de 15,90 metros Usando uma Vara
  • 50. São necessárias duas pessoas, uma vara e uma régua ou uma pequena fita métrica. 1) Caminhar em linha reta, desde a base da árvore uma distância de 9 metros. 2) Espetar a vara no chão nesse ponto; 3) Deslocar-se mais 1 metro no mesmo sentido e colocar a cara junto ao chão. 4) Olhar daí para o topo da árvore e, com ajuda da outra pessoa, marcar na vara o ponto em que a linha de observação a atravessa. 5) A altura da vara em centímetros, corresponderá, aproximadamente, à da árvore em decímetros. Como exemplo, se altura na vara for de 100 cm, a árvore terá 10 m de altura. Avaliar a largura de um rio (ver esquema) 1) Fixar um ponto de referência (pedra, poste, árvore,...) na outra margem no ponto (i). 2) Percorrer uma trajetória perpendicular a esta linha imaginária traçada, paralela ao rio se o troço for retilíneo, marcado o ponto de início (ii). 3) Medir a distância percorrida e marcar com um vara ou pedra o ponto (iii) correspondente a 2/3 dessa distância (se forem 100 m, será o ponto a 66 m). 4) Marcar igualmente o ponto (iv) de chegada desse percurso e, a partir daí, caminhar para terra perpendicularmente à margem do rio, contando o número de passos, até os pontos (i) e (iii) serem coincidentes na nossa linha de visão. 5) Os passos que tivermos dado corresponderão a, aproximadamente, metade da largura do rio ou, mais corretamente, entre os pontos (ii) e (i).
  • 51. Outra forma de se calcular a medita de um rio, é usando trigonometria. Observe a figura abaixo: Usando como referência uma pedra (ou outro objeto) do outro lado do rio e colocando quatro estacas na margem onde se encontra, conforme a figura. Digamos que foi medido as seguintes distâncias entre os pontos: ab = 20 m, bc = 40 m e ad = 24 m. AB = 20 m, BC = 40 m e AD = 24 m. Aqui, podemos afirmar que a distancia entre ab = df = 20 e fc = cb-ad = 16. Sendo o triangulo aec proporcional ao triangulo cdf, usaremos a regra da proporção: ae ad ae 24 ____ = ___  ___ = ___  20 x 24 = ae x 16  480 = ae x 16  ae = 480/16  ae = 30 df fc 20 16 e) 48 m. 6. Identificar as pegadas de quatro animais ou pássaros silvestres. Item pratico
  • 52. 7. Usando uma bússola, seguir um curso de mais de 100 metros começando em três lugares diferentes, e com menos de 5% de erro. Item pratico 8. Identificar, preparar e comer dez variedades de plantas silvestres. Manual de Sobrevivência – Alimentos silvestres 1. O ALIMENTO SILVESTRE Você deve aprender a superar a sua aversão a certos e determinados alimentos. Alimentos de aspecto pouco convidativo a seu paladar constituem, com freqüência, parte inseparável da dieta normal dos homens da roça. Os alimentos silvestres são bons alimentos, contendo alto teor de vitaminas e elevada proporção de minerais. As plantas de folhas polpudas são boas para salada, e as frutas maduras aliviam a sede e ajudam a economizar a ração d’água além de constituírem bom alimento. Não tenha receio de comer frutas até ficar satisfeito. 2. O ALIMENTO VEGETAL Existem, no mínimo, umas 300.000 espécies diferentes de plantas silvestres no mundo. Grande número dessas espécies pode ser ingerido, embora algumas sejam mais agradáveis ao paladar do que outras. Sob condições de sobrevivência, é possível que o alimento derivado de plantas silvestres venha a alterar completamente o regime alimentar a que você está acostumado. No que se refere às plantas, convém muito que você saiba distinguir entre as plantas silvestres comestíveis e as venenosas e que possua algumas noções práticas sobre as regiões onde crescem e se desenvolvem e de como utilizá-las. Muito poucos são as plantas silvestres que produzem efeito mortal quando ingeridas em quantidade diminuta. Uma descrição completa de todas as plantas silvestres que podem fornecer alimento não pode ser enquadrada nos modestos limites deste trabalho; por isso, as informações que aqui são prestadas limitam-se a uma discussão geral das classes das plantas alimentícias. acompanhadas de ilustrações de vários tipos representativos. O melhor meio de familiarizar-se com o aspecto das plantas comestíveis é o de fazer com que alguém que conhece bem as ditas plantas, lhes indique. Cada vez que lhe mostrarem uma dessas plantas, registre a mesma na mente assim como o local (o habitat) onde ela floresce. Deste modo, em breve descobrirá que é bom conhecedor de muitas espécies de plantas reconhecendo-as logo à primeira vista. Você terá de “dar tratos à bola” quando tiver de enfrentar problemas de sobrevivência especialmente quando tiver de atravessar áreas muito diferentes umas das outras. Aprenda a reconhecer rapidamente as plantas típicas do interior. O conhecimento de vários tipos de palmeiras, de favas e de gramíneas adquirido quando de uma ou outra viagem, nesta ou naquela região do país, poder-lhe-á ser de enorme utilidade quando, por casualidade, você se vir forçado a lutar pela sobrevivência em regiões semelhantes às que atravessou nas antigas viagens. Não se esqueça que os seus maiores inimigos serão as bactérias (ou micróbios, quando tiver de enfrentar as condições de sobrevivência). Essas bactérias causam estragos e podem contaminar o alimento e a água quando as condições sanitárias do acampamento (ou da equipe) deixarem a desejar, devido à falta de recursos, como quase é o caso. 2.1 CONSELHOS SOBRE A INGESTÃO DE ALIMENTOS Não coma um alimento estranho sem primeiro prová-lo. Cozinhe, primeiramente, uma amostra. Em seguida, ponha um pouco da amostra na boca, mastigue-a e conserve a porção na boca, durante uns 5 minutos, Se, passados esses 5 minutos, o paladar não estranhar o gosto da porção, poderá comer sem susto, do alimento em questão. Mas se o gosto da porção tomar-se de qualquer forma, desagradável; se o paladar estranhar, então não coma do alimento em
  • 53. questão. Lembre-se de que as azeitonas têm o gosto amargoso e de que o limão é ácido, de modo que o gosto menos agradável não significa tratar-se, necessariamente, de um veneno. Mas um gosto que “queima”, abrasador, um gosto amargo e que causa náuseas, enjôo, tal gosto é um aviso de perigo. Uma pequena quantidade de uma substância que a pretende ingerir como alimento não é passível de causar um mal fatal e talvez nem mesmo o indivíduo chegue a correr perigo, ao passo que uma quantidade maior, da substância em questão, poderá causar-lhe a morte. De um modo geral, não há perigo em ingerir substâncias que são procuradas como alimente pelos pássaros e pelos mamíferos; existem, entretanto, algumas exceções, também os alimentos procurados pelos roedores (ratas, camundongos, coelhos: cutias, caxinguelês, pacas, etc.) ou pelos macacos. e por vários outros animais onívoros (que comem. Tudo) não constituirão perigo para o homem. CUIDADO! Quando em dúvida sobre se uma planta é comestível ou não, cozinhe a mesma. Com exceção dos cogumelos, o veneno dos vegetais é tornado inócuo pelo cozimento. A maior parte das espécies de inhame (as raízes) é venenosa no estado natural (cru), mas perfeitamente comestível depois de cozida. Procure guiar-se pelas seguintes normas: 1) evite comer de plantas pouco conhecidas e que não foram aprovadas com cuidado, quando essas plantas tiverem sumo leitoso evite, igualmente, o contato desse sumo com a sua pele. Excetuam-se desta regra as numerosas espécies de figos silvestres, o abiu, o sapoti e o mamão, que podem ser comidos apesar do seu sumo leitoso; 2) evite comer de plantas com gosto desagradável (o gosto AMARGO é um guia seguro); 3) evite comer cereais parasitados por um cogumelo em forma de pequeno esporão escuro sobre a semente. 2.2 OS VENENOS QUE AGEM POR CONTATO As plantas que, pelo contato irritam a pele, e que são relativamente poucas, pertencem todas à mesma família natural de plantas. Temos: - as urtigas, os avelós. As plantas dessa família são árvores ou arbustos e a casca dessas árvores é, de ordinário, resinosa. As folhas se sucedem alternadamente, na haste (contudo, há exceções), e dividem-se em três segmentos, ou pinuladas (como as nervuras de uma pena). O fruto desses vegetais é, geralmente, de uma só semente, cercada da parte polpuda, tal como a cereja. Algumas dessas plantas segregam uma matéria negra, de cortes recentes. 2.3 PLANTAS IRRITANTES Você conhece, sem dúvida. as urtigas, tão comuns. A árvore-urtiga e a fava fétida, dos trópicos, possuem pêlos que picam, mas em geral esses pêlos irritam mecanicamente e não são venenosos. COMO ESCOLHER PLANTAS COMESTÍVEIS As plantas, sejam elas aquáticas ou terrestres, oferecem os seguintes elementos comestíveis: Sementes Folhelhos (ou as bainhas) Borbulhos Seiva (o alburno) Frutos Raízes (das plantas tuberosas) Nozes Talos (o aipo) Casca Hastes (cana-de-açúcar) Flores Bulbos (cebolas) Folhas Brotos (renovos)
  • 54. Todas as partes de determinadas plantas são comestíveis, mas no maior parte dos vegetais torna-se necessário escolher a parte mais comestível, seja ela a raiz, ou o fruto, as folhas ou os folhelhos. 2.4 OS ALIMENTOS AMIDOADOS Muitas plantas armazenam grandes quantidades de amido comestível (Exemplo: a fécula de batata, o polvilho, etc.), nas suas partes de sob a terra . Os Tubérculos da batata silvestre com a folhagem semelhante às variedades cultivadas, são comestíveis. Os tubérculos de outras plantas, tais como os do inhame, a açucena branca da água, são abundantes no interior. As Hastes (grandes talos), são achados em milhares de plantas, mas somente dois tipos, muitos espalhados pelo mundo, são aqui ilustrados: - o feto vegetal (samambaias). 2) - o rabo-de-gato. Nos trópicos, muitos dos vegetais mais comuns, como sejam: o aipim, a cana-de-açúcar, etc., provêm dos grandes talos (das hastes) . Os Bulbos são, na maior parte das vezes, produzidos pelos membros da família das liliáceas, exemplo: o próprio lírio, a cebola, e o narciso. Muitas espécies de bulbos são comestíveis. Os tubérculos, os talos (e as hastes - talos grandes: a cana de açúcar) são excelentes fontes de alimentação porque, geralmente, pode-se contar com essas fontes o ano todo. Os Troncos da palmeira sagüeiro, das cicadáceas (como o salgueiro) e outros determinados tipos de palmeira, produzem grandes quantidades de amido comestível, no seu interior, o suficiente para sustentar a vida durante várias semanas. Os grãos ou sementes do milho miúdo, dos capins bravos e de muitas gramíneas, esses grãos (ou sementes) são leculosos (amidosos) e constituem excelente alimento-base. A Banana verde na cor não significa que ainda não esteja madura. Exemplo: a banana d'água, a banana da terra, a banana figo (que se deve primeiramente cozinhar), todas tropicais, contém muito amido, (mas não são naturais, podendo ser encontradas em roças abandonadas). 2.5 A PREPARAÇÃO - TODO ALIMENTO QUE CONTÉM AMIDO DEVE SER COZIDO, POIS CRU É INDIGESTO. O amido não é extraído do arum (parecido ao inhame, “taioba”), nem do inhame nem da banana-figo (de cozinhar), quando estão crus. Essas plantas e frutas são, primeiramente cozidas na água, ou no vapor d'água, assadas ou fritas, e são comidas sem qualquer condimento ou tempero, podendo, também, ser misturadas a outros alimentos silvestres. A mandioca é sempre cozida, porque, quando crua, é venenosa.O amido é extraído da palmeira sagüeiro e de outros troncos, pelo processo de rachar o tronco e de remover a substância mole e esbranquiçada, de dentro, por meio de um pau pontiagudo. Essa substância, ou polpa, é lavada em água, e a substância branca, concentrada (o amido puro), é despejada em uma vasilha. Depois de lavada uma segunda vez poderá ser empregada, diretamente, como farinha. Um tronco de palmeira sagüeiro bastará para suprir de amido, um indivíduo, na quantidade necessária a sua subsistência normal, durante muitas semanas. 2.6 OS LEGUMES (VERDURAS) Os legumes consistem, em sua maior parte, em folhas sumarentas (sucosas), vagens, sementes, talos e raízes não lenhosas. Escolha os legumes mais novos e macios (tenros) mas