- O documento discute os principais fatores que condicionam o clima no Brasil, incluindo posição geográfica, massas de ar, relevo, vegetação e correntes marítimas.
- Ele também descreve as principais zonas climáticas do Brasil e os sistemas meteorológicos que influenciam o regime de precipitação, como chuvas convectivas no Norte e chuvas frontais no Sul.
- A circulação atmosférica é um fator fundamental na determinação do clima através do transporte de massas de ar entre
2. • Circulação Atmosférica e as Zonas Climáticas do Planeta
• Fatores que Modificam o Clima
• Classificação do Clima (Koppen)
• Climatologia Dinâmica do Brasil
• Clima do Nordeste e principais sistemas produtores de chuva
11. 1. Posição geográfica
2. Massas de ar
3. Continentalidade
4. Relevo
5. Vegetação
6. Correntes marítimas
7. Fator humano
12. Quanto mais distante da linha do
equador menor a temperatura,
devido a menor incidência de luz
solar.
Quanto maior a altitude, menor a
temperatura. Isso ocorre porque o
ar se torna rarefeito, ou seja, a
concentração de gases e de
umidade à medida que aumenta a
altitude, é menor, o que vai reduzir
a retenção de calor nas camadas
mais elevada da atmosfera.
13.
14. • Um dos fatores mais decisivos na caracterização do clima de uma
dada região é a atuação das massas de ar, pois “emprestam” suas
características ao tempo e ao clima dos lugares por onde circulam.
•
• A origem quanto às zonas climáticas determinará a temperatura das
massas, assim, as que se formarem na zona polar serão frias e as das
zonas tropical e equatorial, serão quentes. Da mesma forma, a
origem oceânica ou continental irá determinar sua umidade que
poderá, entretanto, variar com o deslocamento da massa por sobre
regiões de umidade distinta.
15.
16. A relação entre o volume de
terras e a proximidade de
grandes quantidades de água
exerce influência na
temperatura. Por isso, o
Hemisfério Norte tem invernos
mais rigorosos e verões mais
quentes, devido a quantidade
de terras emersas ser maior, ou
seja, sofre influência da
continentalidade.
19. • Considerando que o fluxo de calor pode ser expresso em
energia (J), desde que multiplicado pela área e pelo tempo,
temos:
Cp ≈ 4.0 x 103 J kg-1 °C-1 → são necessários 4000 J para aquecer a água do mar em 1˚C
Unidade:
J g-1 °C-1
20. Vamos avaliar então a importância dos oceanos e dos continentes
nas trocas de calor, considerando uma área de 1 m2 e avalie a
capacidade de armazenar calor:
• Oceano:
100 m3 (profundidade de 100 m), onde m = 105 kg
ΔT = 10°C e cP = 4000 J kg-1 °C-1
ΔEoceano = 4 x 109 J
• Rocha:
1 m3 (profundidade de 1 m), onde m = 3 x 103 kg
ΔT = 20°C e cP = 800 J kg-1 °C-1
ΔErocha = 4,8 x 107 J
21. A topografia pode facilitar ou
dificultar a circulação das massas
de ar, influenciando na
temperatura. No Brasil, por
exemplo, as serras no Centro-Sul
do país formam uma “passagem”
que facilita a circulação da massa
polar atlântica e dificulta a massa
tropical atlântica.
26. O desmatamento, a
deterioração dos rios e
muitas outras realizações
humanas, exercem também
influências negativas sobre o
clima.
27.
28.
29. • Os diversos controles climáticos interagem para produzir
os mais diferentes climas.
• Não existem dois lugares que tenham exatamente o
mesmo clima.
• Porém, certas similaridades permite dividir a Terra em
“regiões climáticas”.
30. Zonas principais:
A. Tropical
B. Seco
C. Baixas latitudes médias
D. Altas latitudes médias
E. Polar
Modificadores em letras minúsculas
a. verões quentes e longos
b. verões quentes e curtos
c. verões frescos e curtos
d. verões e invernos frios
f. precipitação todos os meses
w. inverno seco
s. verão seco
m. precipitação de monção
h. quente e seco, temperatura média de todos os
meses acima de 0° C
k. frio e seco, pelo menos um mês com
temperatura média abaixo de 0° C
n. nevoeiro frequente
n'. nevoeiro não frequente, mas alta umidade
Modificadores adicionais:
S. Semi-árido
W. Árido
T. Tundra
F. Calota polar
H. Montanhosa
31.
32. – A. Tropical
– B. Seco
– C. Baixas latitudes medias
– a. verões quentes e longos
– b. verões quentes e curtos
– c. verões frescos e curtos
– f. precipitação todos os meses
– w. inverno seco
– s. verão seco
– m. precipitação de monção
– h. quente e seco, temperatura media de
todos os meses acima de 0° C
S. Semi-árido
W. Árido
H. Montanhosa
42. Vórtice ciclônico de altos níveis
“DIPOLO do Atlântico”
Variabilidade inter-anual
Variabilidade intra-sazonal
43. • Principais sistemas:
• Brisas
• Ondas de leste
• Frentes Frias
JOÃO PESSOA (PB)SALVADOR (BA)
RECIFE (PE)
44.
45. Principais sistemas:
• Convecção local
• Linhas de instabilidade
• Frentes Frias
• Célula de Hadley (desc.)
CAMPO GRANDE (MS) BRASÍLIA (DF)
CUIABÁ (MT)
46. Principais sistemas:
• Linhas de Instabilidade
• Brisas
• ZCAS
• Frentes Frias
SÃO PAULO (SP)
BELO HORIZONTE (MG) RIO DE JANEIRO (RJ)
47. Principais sistemas:
• Linhas de Instabilidade
• Brisas
• Frentes Frias
CURITIBA (PR)PORTO ALEGRE (RS)
FLORIANÓPOLIS (SC)
48. • Brasil → Dimensões continentais.
• Abrange diferentes zonas climáticas:
• Norte: Zona Intertropical;
• Sul: Zona temperada.
• Diferentes relevos e vegetações: clima continental, costeiro e de
altitude.
• Sistemas influenciam no regime de precipitação:
• Norte → Chuvas convectivas;
• Nordeste (sertão) → Clima seco;
• Sul → Chuvas frontais.
49. Equatorial Úmido
(Convrgência dos Alísios)
Tropical
(Inverno seco e verão úmido)
Subtropical Úmido
(Costas orientais e subtropicais, com predomínio
da Massa Tropical Marítima)
Fonte: Atlas Geográfico Escolar - Maria Elena Simielli/Mário De Biasi
Tropical Semi-Árido
(Seco → irregularidade das massas de ar).
Litorâneo Úmido
(Massa Tropical Marítima)
50.
51.
52. É uma massa quente, úmida e
instável originada na Amazônia
Ocidental, que atua sobre todas
as regiões do país.
Ela provoca chuvas abundantes
e quase diárias na região
Amazônica, principalmente no
verão e no outono. No verão,
avança para o interior do país
provocando as “chuvas de
verão”.
53. É quente, úmida e originária
do Atlântico Norte (próximo
à Ilha de Açores).
Atua nas regiões litorâneas
do Norte do Nordeste,
principalmente no verão e na
primavera, sendo também
formadoras dos ventos
alísios de nordeste.
54. Origina-se no Oceano Atlântico
e atua na faixa litorânea do
Nordeste ao Sul do país.
Quente e úmida, provoca as
chuvas frontais de inverno na
região Nordeste a partir do seu
encontro com a Massa Polar
Atlântica e as chuvas de relevo
nos litorais sul e sudeste, a
partir do choque com a Serra
do Mar. Também é formadora
dos ventos alísios de sudeste.
55. Forma-se no Oceano Atlântico
sul (próximo à Patagônia),
sendo fria e úmida e atuando
subretudo no inverno no litoral
nordestino (causa chuvas
frontais), nos estados sulinos
(causa queda de temperatura e
geadas) e na Amazônia
Ocidental (causa fenômeno da
friagem, queda brusca na
temperatura).
56. Originada na Depressão do
Chaco, é quente e seca e
atua basicamente em sua
área de origem, causando
longos períodos quentes e
secos no sul da região
Centro-oeste e no interior
das regiões Sul e Sudeste.