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R. Bras. Zootec., v.32, n.5, p.1033-1036, 2003


            Diferentes Densidades de Estocagem na Produção de Alevinos de Trairão
                                     (Hoplias cf. lacerdae)

     Ana Lúcia Salaro1, Ronald Kennedy Luz2, Gláucio Cristiano Cabral de Barros Nogueira3,
                  Alex Reis4, Róberson Sakabe5, Daniel Moreira Lambertucci6

     RESUMO - Alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae), com peso e comprimento total médios de 12,52 g e 10,5 cm, respectivamente,
previamente condicionados ao aceite de dietas artificiais, foram distribuídos em seis tanques de alvenaria (5m2) nas densidades de: 1 e
4 alevinos/m2. Os peixes dos diferentes tratamentos foram alimentados ad libitum nos horários de 8 e 14 h com ração comercial extrusada
contendo 42% de proteína bruta. A cada trinta dias realizou-se a troca do volume total de água de todos os tanques. Ao final do experimento
(120 dias) foi avaliado o desempenho produtivo dos peixes, por meio da taxa de sobrevivência, conversão alimentar, ganhos em
comprimento e em peso diário. Foram observadas taxas médias de sobrevivência de 86,7 e 96,7% para as densidades de 1 e 4 peixes/m2,
respectivamente. A conversão alimentar foi de 1,6 e 1,2; o ganho em peso diário e em comprimento de 0,70 e 0,38 g e 8,01 e 7,27 cm,
respectivamente. Estes valores não diferiram entre si. Com os resultados obtidos pode-se concluir que as densidades de estocagem de
1 e 4 peixes/m2 podem ser utilizadas no cultivo de alevinos de trairão sem que haja comprometimento no seu desempenho produtivo.

    Palavras-chave: densidade de estocagem, Hoplias cf. lacerdae, trairão


        Effect of Two Stocking Rates on the Trairão (Hoplias cf. lacerdae) Fingerlings
                                        Performance

     ABSTRACT - Trairão (Hoplias cf. lacerdae) fingerlings, averaging 12.52 g and 10.5 cm, respectively, previously trained to accept
artificial feed, were stocked in six tanks (5 m2), under two stocking rates: 1 and 4 fingerling/m2, constituting the treatments t1 and t2,
respectively. The fishes of the different treatments were ad libitum fed an extruded commercial diet containing 42% crude protein, at 8 a.m.
and 2 p.m. at each 30 days, the water volume of all tanks was 100% replaced. at the end of the experiment, 120 days, the fishes productive
performance was evaluated by means of survival rate, feed:gain ratio and daily length and weight gains. average survival rates of 86.7 and
96.7% were observed for the stocking rates of 1 and 4 fish/m2, respectively. feed:gain ratio of 1.6 and 1.2 and daily length and weight gains
of .70 and .38 g and 8.01 and 7.27 cm, respectively, were obtained for both densities. these values did not differ from each other. it was
concluded that it is viable to produce the trairao fingerlings, under the evaluated stocking rates, without reducing performance.

    Key Words: Hoplias cf. lacerdae, stocking rates, “trairão”


                         Introdução                                       de vida (Luz et al., 2000). Estudos com condiciona-
                                                                          mento alimentar de peixes carnívoros com dietas
    Nos últimos anos, a piscicultura brasileira vem                       artificiais vem diminuindo os índices de canibalismo
apresentando avanços significativos em sua produ-                         existentes nessas espécies (Salaro et al., 2000; Sakabe
ção. Cresce também a demanda por estudos relacio-                         et al., 2000; e Luz et al., 2001). Associado ao caniba-
nados às diferentes espécies com potencial zootécnico                     lismo, a densidade de estocagem é outro fator impor-
que atendam as exigências do mercado consumidor                           tante a ser considerado, por interferir no crescimento,
em qualidade de carne e características relacionadas                      na eficiência alimentar e sobretudo na sobrevivência
à pesca esportiva.                                                        (Iwamoto, 1986). A densidade de estocagem também
    O trairão (Hoplias cf. lacerdae) tem sua criação                      interfere no comportamento dos peixes (Stickney, 1994).
em cativeiro ainda limitada devido a problemas rela-                          Segundo Jobling (1994), baixas densidades po-
cionados ao hábito alimentar carnívoro, o qual acar-                      dem levar ao subaproveitamento do espaço, enquanto
reta altos índices de mortalidade já nos primeiros dias                   que altas densidades provocam contaminação da

1 Bióloga, Profa Depto Biologia Animal, UFV, MG/Brasil. E.mail: salaro@mail.ufv.br
2 Eng. Agrônomo, Doutorando em Aqüicultura/CAUNESP, Bolsista/CAPES. E.mail: luzrk@yahoo.com
3 Estudante de Zootecnia da UFV, Bolsista PIBIC/CNPq.
4 Zootecnista UFV. E.mail: reis-s-p@yahoo.com
5 Aluno do curso de Medicina Veterinária da UFV.
6 Aluno do curso de Zootecnia da UFV.
1034                                                SALARO et al.

água por excesso de excreção nitrogenada, principal-         a taxa de sobrevivência dos peixes de cada tratamento. A
mente quando se trata de espécies carnívoras. A              conversão alimentar foi obtida pela seguinte fórmula: CA
densidade elevada pode também ser considerada um             = consumo de ração/biomassa final - biomassa inicial.
potencial estressor dos peixes e, conseqüentemente,              Os dados de sobrevivência, conversão alimentar,
reduzir a capacidade produtiva dos mesmos. Segundo           ganhos em peso diário e em comprimento, dos dife-
Lefrançois (2001), o estresse provocado é prejudicial        rentes tratamentos durante todo o período experi-
ao crescimento provocando alterações na                      mental foram submetidos ao teste t de Student.
agressividade e perseguição social, gerando maior
exigência metabólica e alteração no comportamento                            Resultados e Discussão
alimentar dos peixes.
    Com base no exposto acima, o estudo de densida-              Os valores médios de temperatura da água
des de estocagem no cultivo de alevinos de trairão           registrados nos períodos da manhã e tarde, mantiveram-
faz-se necessário para se avaliarem estratégias de           se entre 22,3 e 26,1ºC e 25,7 e 29,6ºC, respectivamente.
manejo para esta espécie.                                    Estes valores encontram-se dentro da faixa térmica de
                                                             conforto para a espécie. Segundo Andrade et al. (1998),
                Material e Métodos                           o trairão é uma espécie carnívora, nativa das regiões
                                                             amazônica e centro-oeste, sendo a faixa de temperatura
     O presente experimento foi realizado na Estação         de 24 a 32°C ideal para o seu bom desenvolvimento.
de Hidrobiologia e Piscicultura do Departamento de               Constam na Tabela 2 os dados de taxa de sobrevi-
Biologia Animal - Universidade Federal de Viçosa -           vência, ganhos em peso diário e em comprimento e a
UFV - Viçosa- MG, durante o período de agosto a              conversão alimentar de alevinos de trairão (Hoplias cf.
novembro de 2001, com duração de 120 dias.                   lacerdae) estocados nas densidades de 1 e 4 peixes/m2.
     Lotes homogêneos de alevinos de trairão (Hoplias            Com relação à taxa de sobrevivência dos peixes
cf. lacerdae) com o peso médio de 12,52 g e compri-          foram observados valores de 86,7 e 96,7% para as
mento médio total de 10,5 cm, previamente treinados          densidades de 1 e 4 peixes/m2, respectivamente
a receber dietas artificiais, foram distribuídos em seis     (Tabela 2). Sendo o hábito alimentar carnívoro dessa
tanques de alvenaria de 5 m2 cada, em sistema de             espécie, tais taxas podem ser consideradas elevadas.
baixa renovação de água. Os peixes foram submeti-            Uma hipótese importante seria o fato da utilização de
dos as densidades de 1 e 4 alevinos/m2, constituindo         lotes homogêneos de peixes e o oferecimento ad
os tratamentos T1 e T2, respectivamente.                     libitum da ração aos animais.
     Os peixes foram alimentados diariamente nos                 Durante o manejo alimentar, observou-se que, na
horários de 8 e 14 h com ração comercial extrusada           maior densidade de estocagem, os alevinos formavam
contendo 42% de proteína bruta (Tabela 1) ad libitum.        cardumes na meia água para a captura da ração, não
Durante o período de alimentação, os alevinos foram          sendo registrado agressividade entre os peixes. Resul-
observados por trinta minutos para detectar possí-
veis sobras de alimento. A cada trinta dias, realizou-
se a troca do volume total de água de todos os
                                                             Tabela 1 - Composição químico-bromatológica da dieta
tanques. A temperatura da água foi aferida diaria-           Table 1 -    Chemical-bromatological composition of diets
mente no período da manhã e da tarde, antes do               Nutrientes                           Composição (%)
fornecimento da ração.                                       Nutrients                               Composition
     Ao final do experimento, 120 dias, foi efetuada a       Proteína bruta                              42,0
despesca total dos peixes de todos os tratamentos e          Crude protein
realizada a biometria dos mesmos. Com os dados de            Extrato etéreo                              7,0
                                                             Ether extract
peso e comprimento total, foram calculados os se-            Fibra                                       4,0
guintes índices zootécnicos: ganho em peso diário            Fiber
(Gpd) e em comprimento (Gc) pelas fórmulas: ganho            Minerais                                    15,0
                                                             Mirerals
em peso diário (g/dia) = peso final - peso inicial/dias
                                                             Cálcio                                      3,0
de cultivo (dias) e ganho em comprimento (cm) =              Calcium
comprimento final - comprimento inicial.                     Fósforo
     Por contagem direta dos alevinos, determinou-se         Phosphorus

R. Bras. Zootec., v.32, n.5, p.1033-1036, 2003
Diferentes Densidades de Estocagem na Produção de Alevinos de Trairão (Hoplias cf. lacerdae)                                       1035

tados semelhantes foram encontrados por Paiva &             al. (2000), trabalhando com a mesma espécie em labora-
Baldisseroto (2000) para o jundiá (Rhamdia quelen),         tório, porém na densidade de estocagem de 0,7 alevino/L,
onde verificaram que maiores densidades de estocagem        obtiveram valores de conversão alimentar de 2,0:1 para
favorecem a formação de grupos na captura de                os peixes que receberam 5% do peso de ração/dia e de
alimentos. O aumento da densidade de estocagem              3,5:1 para aqueles que foram arraçoados com 8%.
contribuiu para o não territorialismo entre os peixes e,         Segundo Hecht & Appelbaum (1988) e Van
conseqüentemente, para a diminuição do canibalismo.         Damme et al. (1989), a maior heterogeneidade de
    Observou-se também na menor densidade estuda-           tamanho observada nos alevinos estocados na den-
da maior heterogeneidade de tamanho entre os peixes,        sidade de 1 peixe/m2 pode ter alterado o comporta-
o que, de acordo com Luz et al. (2000), é um dos            mento dos peixes, principalmente no que se refere ao
fatores que levam ao canibalismo. A heterogeneidade         canibalismo. Luz et al. (2000) observaram 100% de
encontrada neste tratamento poderia ter contribuído         canibalismo dos peixes menores quando alevinos de
para a menor sobrevivência dos peixes. Segundo esse         trairão foram estocados em classes de tamanhos
mesmo autor, a homogeneidade do lote é fundamental          heterogêneos em um mesmo aquário. Esse compor-
para o sucesso da criação dessa espécie.                    tamento diminuiu à medida que se uniformizavam os
    Segundo Katavic et al. (1989), altas densidades de      valores de comprimento dos alevinos. Fato semelhante
estocagem juntamente com alimentação inadequada ou          também foi observado por Folkvord (1991).
insuficiente seriam os principais fatores que levariam ao        Diversos autores têm relatado a influência da
canibalismo entre os peixes cultivados. De acordo com       densidade de estocagem sobre o crescimento e o
Pienaar (1990), o canibalismo pode ser controlado por       canibalismo entre os peixes. Altas densidades mos-
simples alteração na disponibilidade de alimento.           traram-se favoráveis tanto ao crescimento de juvenis
    Taxa de sobrevivência semelhante à encontrada           do bagre africano (Clarias gariepinus) (Hecht &
nesse trabalho foi observada por Honczaryk & Maeda          Uys, 1997) como para o jundiá, (Rhamdia quelen)
(1998), para alevinos de pirarucu (Arapaima gigas)          (Piaia & Baldisserotto, 2000), entretanto, reduziram
e por Sakabe et al. (2000), para alevinos de trairão        o crescimento de alevinos do bagre do canal (Ictalurus
(Hoplias cf. lacerdae), quando cultivados no período        punctatus) em tanques de terra (Esquivel et al., 1997).
de inverno.                                                      Gomes (2000), estudando larvas de matrinxã
    Os dados de conversão alimentar; ganhos em              (Brycon cephalus), verificou que o comprimento e
peso diário e em comprimento foram de: 1,6 e 1,2;           peso foram significativamente reduzidos com o au-
0,70 e 0,38 g e 8,0 e 7,3 cm, respectivamente, para as      mento da densidade de estocagem. Entretanto, esse
densidades de 1 e 4 peixes/m2 (Tabela 2). Embora            mesmo autor não observou correlação entre a sobre-
não tenham sido constatadas diferenças significativas
(P<0,05), entre os tratamentos, observou-se tendência
de maiores ganhos em peso diário e em comprimento
                                                            Tabela 2 - Valores de sobrevivência, ganho de peso
para os peixes do tratamento 1.                                        diário, ganho em comprimento total e conver-
    Campos (1998) observou valores semelhantes de                      são alimentar de alevinos de trairão cultiva-
conversão alimentar (1,2 a 1,4:1) para surubins                        dos em diferentes densidades
                                                            Table 2 -      Values survival, daily weight gain, length gain and
(Pseudoplatystoma corruscans e P. fasciatum)                               feed:gain ratio
cultivados em "raceways". Já, Scorvo-Filho et al.                                                              Densidade
(1998), trabalhando com o dourado (Salminus                                                                       Density
maxillosus) na densidade de 1 peixe/m2 , encontra-                                                     1 px/m2               4 px/m2
ram valores de conversão alimentar de 3,5 e 10,2:1.         Sobrevivência %                          86,7 ± 11,5            96,7 ± 2,8
Alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) quando ali-           Survival %
mentados com ensilado biológico apresentaram con-           Ganho em peso diário (g)                 0,70 ± 0,45           0,38 ± 0,07
versão alimentar de 5,9:1 (Honczaryk & Maeda, 1998).        Daily weight gain
                                                            Ganho em comprimento (cm)                  8,0 ± 2,8             7,3 ± 0,5
    Sakabe et al. (2000), estudando diferentes densida-     Length gain
des de estocagens para alevinos de trairão (Hoplias cf.     Conversão alimentar                       1,6 ± 0,46            1,2 ± 0,18
lacerdae) cultivados durante o período de inverno,          Feed:gain ratio
obtiveram valores de conversão alimentar de 1,8; 1,9 e      Letras diferentes, na linha, indicam diferença significativa no
                                                            teste “t” (P<0,05)
5,4 para as densidades de 1, 2 e 4 peixes/m2. Salaro et     Different letters in the line show significant (P<.05) difference by “t” test.

R. Bras. Zootec., v.32, n.5, p.1033-1036, 2003
1036                                                       SALARO et al.

vivência e densidade de estocagem.                                  HECHT, T.; APPELBAUM. S. Observations on intraspecific
    Fosse et al. (1996), avaliando três diferentes                     aggression and coeval sibling cannibalism by larva and juvenile
                                                                       Clarias gariepinus (Clariidae: Pisces) under controlled
densidades de estocagem (1, 2 e 3 peixes/m2) para o                    conditions. Journal of Zoology, v.214, p.21-44, 1988.
pintado (Pseudoplatystoma corruscans) alimenta-                     HECTH, T.; UYS, W. Effect of density on the feeding and aggressive
dos com dietas à base de vísceras de frango, obser-                    behaviour in juvenile African catfish, Clarias gariepinus. South
                                                                       African Journal of Science, v.93, p.537-541, 1997.
varam melhores desempenhos produtivos para os                       HONCZARYK, A.; MAEDA, E.L.S. Observações sobre o cres-
animais estocados a densidade de 1 peixe/m2 . Del                      cimento do “pirarucu”, Arapaima gigas (CUVIER, 1829)
Carratore (1998) concluiu que a densidade mais                         utilizando uma dieta à base do ensilado biológico de pescado.
                                                                       In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 10.,
adequada para juvenis desta mesma espécie em
                                                                       1998, Recife. Resumos... Recife: 1998. p.3.
tanques-rede, estaria em torno de 15 peixes/m3.                     IWAMOTO, R.N.; MYERS, J.M.; HERSHBERGER, W.K.
    Com base nos resultados obtidos, pode-se inferir                   Genotype-environmental interactions for growth of rainow trout,
que alevinos de trairão podem ser criados nas densi-                   Salmo gairdneri. Aquaculture, v.57, n.14, p.153-51, 1986.
                                                                    JOBLING, M. Fish bioenergetics. London: Chapman & Hall,
dades de 1 e 4 peixes/m2 sem terem seu desempenho                      1994. 294p.
produtivo afetado, sendo que a densidade de 4 peixes/m2             KATAVIC, I.; JUDGUJAKOVIC, J.; GLAMUZINA, B.
apresentou melhores índices de sobrevivência, po-                      Cannibalism as a factor affecting the survival of intensively
                                                                       cultured sea bass (Dicentrarchus labrax) fingerlings.
dendo ser esta a mais indicada para esta espécie.
                                                                       Aquaculture, v.77, p.135-143, 1989.
                                                                    LEFRANÇOIS, C.; CLAIREAUXA, G.; MERCIERA, C. et al.
                       Conclusões                                      Effect of density on the routine metabolic expenditure of
                                                                       farmed rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Aquaculture,
                                                                       v.195, p.269-277, 2001.
     Alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae) podem               LUZ, R.K.; SALARO, A.L.; SOUTO, E.F. et al. Avaliação de caniba-
ser cultivados nas densidades de 1 e 4 peixes/m², sem que              lismo e comportamento territorial de alevinos de trairão (Hoplias
haja comprometimento no seu desempenho produtivo.                      lacerdae). Acta Scientiarum, v.22, n.2, p.465-469, 2000.
                                                                    LUZ, R.K.; SALARO, A.L.; SOUTO, E.F. et al. Desenvolvimen-
     A densidade de 4 peixes/m2 proporcionou o maior                   to de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em
índice de sobrevivência dos alevinos de trairão.                       tanques de cultivo. Revista Brasileira de Zootecnia, v.30,
                                                                       n.4, p.1159-1163, 2001.
                                                                    PIAIA, R.; BALDISSEROTTO, B. Densidade de estocagem e
                    Literatura Citada
                                                                       crescimento de alevinos de jundiá Rhamdia quelen (QUOY &
                                                                       GAIMARD, 1824) fingerlings. Ciência Rural, v.30, n.3,
ANDRADE, D.R.; VIDAL, M.V.J.; SHIMODA, E. Criação do
                                                                       p.509-513, 2000.
  trairão Hoplias lacerdae. Campos dos Goytacazes: Univer-
                                                                    PIENAAR, A.G. A study of coeval sibling cannibalism in
  sidade Estadual do Norte Fluminense, 1998. 23p. (Boletim
                                                                       larval and juvenile fishes and its control under culture
  Técnico, 3)
                                                                       conditions. Grahamstown: (Magisters thesis) - Rhodes
CAMPOS, J.L. Produção Intensiva de Peixes de Couro no Brasil.
                                                                       University, Grahamstown. South Africa, 1990.
  In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO E NUTRIÇÃO DE PEI-
                                                                    SAKABE, R.; SALARO, A.L.; LUZ, R.K. et al. Densidade de
  XES, 2., 1998, Piracicaba. Anais... São Paulo: 1998. p. 61-72.
                                                                       estocagem de alevinos de trairão (Hoplias lacerdae), cultivados
DEL CARRATORE, C.R.; MACHADO, J.H.; VILEM, R. et al.
                                                                       durante o período de inverno. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
  Desempenho produtivo de juvenis de Pintado
                                                                       AQUICULTURA, 11., 2000, Florianópolis. Anais...
  (Pseudoplatystoma corruscans), estocados em tanques-rede
                                                                       Florianópolis: 2000. (CD ROM)
  em diferentes densidades de estocagem. In: SIMPÓSIO
                                                                    SALARO, A.L.; LUZ, R.K.; SOUTO, E.F. Sobrevivência e
  BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 10., 1998, Recife.
                                                                       conversão alimentar de alevinos de trairão (Hoplias lacerdae),
  Resumos... Recife: 1998. p.262.
                                                                       alimentados com dietas artificiais. In: SIMPÓSIO BRASI-
ESQUIVEL, B.M.; ESQUIVEL, J.R.; ZANIBONI FILHO, E.
                                                                       LEIRO DE AQUICULTURA, 11., 2000, Florianópolis.
  Effects of stocking density on growth of channel catfish,
                                                                       Resumos... Florianópolis: 2000. (CD ROM)
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  of Applied Aquaculture, v.7, n.3, p.1-6, 1997.
                                                                       Observações sobre a manutenção do “dourado” Salminus
FOSSE, P.J.; MENDONÇA, J.O.J.; SENHORINE, J.A. Influ-
                                                                       maxillosus, em cativeiro na região do Vale do Ribeira, SP. In:
  ência da densidade de estocagem e utilização de vísceras de
                                                                       SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 10., 1998,
  frango no crescimento do pintado (Pseudoplatystoma
                                                                       Recife. Resumos... Recife: 1998. p.268.
  corruscans) (AGASSIZ, 1829). In: SIMPÓSIO BRASILEI-
                                                                    STICKNEY, R.R. Principles of aquaculture. New York: John
  RO DE AQUICULTURA, 9., 1996, Sete Lagoas.
                                                                       Wiley & Sons, 1994. 502p.
  Resumos... Sete Lagoas: 1996. p.468.
                                                                    Van DAMME, P.; APPELBAUM, S.; HECHT, T. Sibling
FOLKVORD, A. Growth, survival and cannibalism of cod
                                                                       cannibalism in koi carp, Cyprinus carpio L., larvae and
  juveniles (Gadus morhua): effects of feed type, starvation
                                                                       juveniles reared under controlled conditions. Journal of
  and fish size. Aquaculture, v.97. p.41-59, 1991.
                                                                       Fish Biology, v.34, p.855-863, 1989.
GOMES, L.C.; BALDISSEROTTO, B.; SENHORINI, J.A.
  Effect of stocking density on water quality, survival, and
  growth of larvae of the matrinxã, Brycon cephalus                                                     Recebido em: 10/09/02
  (Characidae), in ponds. Aquaculture, v.183, p.73-81, 2000.                                              Aceito em: 08/01/03

R. Bras. Zootec., v.32, n.5, p.1033-1036, 2003

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Diferentes Densidades de Estocagem na Produção de Alevinos de Trairão (Hoplias cf. lacerdae)

  • 1. R. Bras. Zootec., v.32, n.5, p.1033-1036, 2003 Diferentes Densidades de Estocagem na Produção de Alevinos de Trairão (Hoplias cf. lacerdae) Ana Lúcia Salaro1, Ronald Kennedy Luz2, Gláucio Cristiano Cabral de Barros Nogueira3, Alex Reis4, Róberson Sakabe5, Daniel Moreira Lambertucci6 RESUMO - Alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae), com peso e comprimento total médios de 12,52 g e 10,5 cm, respectivamente, previamente condicionados ao aceite de dietas artificiais, foram distribuídos em seis tanques de alvenaria (5m2) nas densidades de: 1 e 4 alevinos/m2. Os peixes dos diferentes tratamentos foram alimentados ad libitum nos horários de 8 e 14 h com ração comercial extrusada contendo 42% de proteína bruta. A cada trinta dias realizou-se a troca do volume total de água de todos os tanques. Ao final do experimento (120 dias) foi avaliado o desempenho produtivo dos peixes, por meio da taxa de sobrevivência, conversão alimentar, ganhos em comprimento e em peso diário. Foram observadas taxas médias de sobrevivência de 86,7 e 96,7% para as densidades de 1 e 4 peixes/m2, respectivamente. A conversão alimentar foi de 1,6 e 1,2; o ganho em peso diário e em comprimento de 0,70 e 0,38 g e 8,01 e 7,27 cm, respectivamente. Estes valores não diferiram entre si. Com os resultados obtidos pode-se concluir que as densidades de estocagem de 1 e 4 peixes/m2 podem ser utilizadas no cultivo de alevinos de trairão sem que haja comprometimento no seu desempenho produtivo. Palavras-chave: densidade de estocagem, Hoplias cf. lacerdae, trairão Effect of Two Stocking Rates on the Trairão (Hoplias cf. lacerdae) Fingerlings Performance ABSTRACT - Trairão (Hoplias cf. lacerdae) fingerlings, averaging 12.52 g and 10.5 cm, respectively, previously trained to accept artificial feed, were stocked in six tanks (5 m2), under two stocking rates: 1 and 4 fingerling/m2, constituting the treatments t1 and t2, respectively. The fishes of the different treatments were ad libitum fed an extruded commercial diet containing 42% crude protein, at 8 a.m. and 2 p.m. at each 30 days, the water volume of all tanks was 100% replaced. at the end of the experiment, 120 days, the fishes productive performance was evaluated by means of survival rate, feed:gain ratio and daily length and weight gains. average survival rates of 86.7 and 96.7% were observed for the stocking rates of 1 and 4 fish/m2, respectively. feed:gain ratio of 1.6 and 1.2 and daily length and weight gains of .70 and .38 g and 8.01 and 7.27 cm, respectively, were obtained for both densities. these values did not differ from each other. it was concluded that it is viable to produce the trairao fingerlings, under the evaluated stocking rates, without reducing performance. Key Words: Hoplias cf. lacerdae, stocking rates, “trairão” Introdução de vida (Luz et al., 2000). Estudos com condiciona- mento alimentar de peixes carnívoros com dietas Nos últimos anos, a piscicultura brasileira vem artificiais vem diminuindo os índices de canibalismo apresentando avanços significativos em sua produ- existentes nessas espécies (Salaro et al., 2000; Sakabe ção. Cresce também a demanda por estudos relacio- et al., 2000; e Luz et al., 2001). Associado ao caniba- nados às diferentes espécies com potencial zootécnico lismo, a densidade de estocagem é outro fator impor- que atendam as exigências do mercado consumidor tante a ser considerado, por interferir no crescimento, em qualidade de carne e características relacionadas na eficiência alimentar e sobretudo na sobrevivência à pesca esportiva. (Iwamoto, 1986). A densidade de estocagem também O trairão (Hoplias cf. lacerdae) tem sua criação interfere no comportamento dos peixes (Stickney, 1994). em cativeiro ainda limitada devido a problemas rela- Segundo Jobling (1994), baixas densidades po- cionados ao hábito alimentar carnívoro, o qual acar- dem levar ao subaproveitamento do espaço, enquanto reta altos índices de mortalidade já nos primeiros dias que altas densidades provocam contaminação da 1 Bióloga, Profa Depto Biologia Animal, UFV, MG/Brasil. E.mail: salaro@mail.ufv.br 2 Eng. Agrônomo, Doutorando em Aqüicultura/CAUNESP, Bolsista/CAPES. E.mail: luzrk@yahoo.com 3 Estudante de Zootecnia da UFV, Bolsista PIBIC/CNPq. 4 Zootecnista UFV. E.mail: reis-s-p@yahoo.com 5 Aluno do curso de Medicina Veterinária da UFV. 6 Aluno do curso de Zootecnia da UFV.
  • 2. 1034 SALARO et al. água por excesso de excreção nitrogenada, principal- a taxa de sobrevivência dos peixes de cada tratamento. A mente quando se trata de espécies carnívoras. A conversão alimentar foi obtida pela seguinte fórmula: CA densidade elevada pode também ser considerada um = consumo de ração/biomassa final - biomassa inicial. potencial estressor dos peixes e, conseqüentemente, Os dados de sobrevivência, conversão alimentar, reduzir a capacidade produtiva dos mesmos. Segundo ganhos em peso diário e em comprimento, dos dife- Lefrançois (2001), o estresse provocado é prejudicial rentes tratamentos durante todo o período experi- ao crescimento provocando alterações na mental foram submetidos ao teste t de Student. agressividade e perseguição social, gerando maior exigência metabólica e alteração no comportamento Resultados e Discussão alimentar dos peixes. Com base no exposto acima, o estudo de densida- Os valores médios de temperatura da água des de estocagem no cultivo de alevinos de trairão registrados nos períodos da manhã e tarde, mantiveram- faz-se necessário para se avaliarem estratégias de se entre 22,3 e 26,1ºC e 25,7 e 29,6ºC, respectivamente. manejo para esta espécie. Estes valores encontram-se dentro da faixa térmica de conforto para a espécie. Segundo Andrade et al. (1998), Material e Métodos o trairão é uma espécie carnívora, nativa das regiões amazônica e centro-oeste, sendo a faixa de temperatura O presente experimento foi realizado na Estação de 24 a 32°C ideal para o seu bom desenvolvimento. de Hidrobiologia e Piscicultura do Departamento de Constam na Tabela 2 os dados de taxa de sobrevi- Biologia Animal - Universidade Federal de Viçosa - vência, ganhos em peso diário e em comprimento e a UFV - Viçosa- MG, durante o período de agosto a conversão alimentar de alevinos de trairão (Hoplias cf. novembro de 2001, com duração de 120 dias. lacerdae) estocados nas densidades de 1 e 4 peixes/m2. Lotes homogêneos de alevinos de trairão (Hoplias Com relação à taxa de sobrevivência dos peixes cf. lacerdae) com o peso médio de 12,52 g e compri- foram observados valores de 86,7 e 96,7% para as mento médio total de 10,5 cm, previamente treinados densidades de 1 e 4 peixes/m2, respectivamente a receber dietas artificiais, foram distribuídos em seis (Tabela 2). Sendo o hábito alimentar carnívoro dessa tanques de alvenaria de 5 m2 cada, em sistema de espécie, tais taxas podem ser consideradas elevadas. baixa renovação de água. Os peixes foram submeti- Uma hipótese importante seria o fato da utilização de dos as densidades de 1 e 4 alevinos/m2, constituindo lotes homogêneos de peixes e o oferecimento ad os tratamentos T1 e T2, respectivamente. libitum da ração aos animais. Os peixes foram alimentados diariamente nos Durante o manejo alimentar, observou-se que, na horários de 8 e 14 h com ração comercial extrusada maior densidade de estocagem, os alevinos formavam contendo 42% de proteína bruta (Tabela 1) ad libitum. cardumes na meia água para a captura da ração, não Durante o período de alimentação, os alevinos foram sendo registrado agressividade entre os peixes. Resul- observados por trinta minutos para detectar possí- veis sobras de alimento. A cada trinta dias, realizou- se a troca do volume total de água de todos os Tabela 1 - Composição químico-bromatológica da dieta tanques. A temperatura da água foi aferida diaria- Table 1 - Chemical-bromatological composition of diets mente no período da manhã e da tarde, antes do Nutrientes Composição (%) fornecimento da ração. Nutrients Composition Ao final do experimento, 120 dias, foi efetuada a Proteína bruta 42,0 despesca total dos peixes de todos os tratamentos e Crude protein realizada a biometria dos mesmos. Com os dados de Extrato etéreo 7,0 Ether extract peso e comprimento total, foram calculados os se- Fibra 4,0 guintes índices zootécnicos: ganho em peso diário Fiber (Gpd) e em comprimento (Gc) pelas fórmulas: ganho Minerais 15,0 Mirerals em peso diário (g/dia) = peso final - peso inicial/dias Cálcio 3,0 de cultivo (dias) e ganho em comprimento (cm) = Calcium comprimento final - comprimento inicial. Fósforo Por contagem direta dos alevinos, determinou-se Phosphorus R. Bras. Zootec., v.32, n.5, p.1033-1036, 2003
  • 3. Diferentes Densidades de Estocagem na Produção de Alevinos de Trairão (Hoplias cf. lacerdae) 1035 tados semelhantes foram encontrados por Paiva & al. (2000), trabalhando com a mesma espécie em labora- Baldisseroto (2000) para o jundiá (Rhamdia quelen), tório, porém na densidade de estocagem de 0,7 alevino/L, onde verificaram que maiores densidades de estocagem obtiveram valores de conversão alimentar de 2,0:1 para favorecem a formação de grupos na captura de os peixes que receberam 5% do peso de ração/dia e de alimentos. O aumento da densidade de estocagem 3,5:1 para aqueles que foram arraçoados com 8%. contribuiu para o não territorialismo entre os peixes e, Segundo Hecht & Appelbaum (1988) e Van conseqüentemente, para a diminuição do canibalismo. Damme et al. (1989), a maior heterogeneidade de Observou-se também na menor densidade estuda- tamanho observada nos alevinos estocados na den- da maior heterogeneidade de tamanho entre os peixes, sidade de 1 peixe/m2 pode ter alterado o comporta- o que, de acordo com Luz et al. (2000), é um dos mento dos peixes, principalmente no que se refere ao fatores que levam ao canibalismo. A heterogeneidade canibalismo. Luz et al. (2000) observaram 100% de encontrada neste tratamento poderia ter contribuído canibalismo dos peixes menores quando alevinos de para a menor sobrevivência dos peixes. Segundo esse trairão foram estocados em classes de tamanhos mesmo autor, a homogeneidade do lote é fundamental heterogêneos em um mesmo aquário. Esse compor- para o sucesso da criação dessa espécie. tamento diminuiu à medida que se uniformizavam os Segundo Katavic et al. (1989), altas densidades de valores de comprimento dos alevinos. Fato semelhante estocagem juntamente com alimentação inadequada ou também foi observado por Folkvord (1991). insuficiente seriam os principais fatores que levariam ao Diversos autores têm relatado a influência da canibalismo entre os peixes cultivados. De acordo com densidade de estocagem sobre o crescimento e o Pienaar (1990), o canibalismo pode ser controlado por canibalismo entre os peixes. Altas densidades mos- simples alteração na disponibilidade de alimento. traram-se favoráveis tanto ao crescimento de juvenis Taxa de sobrevivência semelhante à encontrada do bagre africano (Clarias gariepinus) (Hecht & nesse trabalho foi observada por Honczaryk & Maeda Uys, 1997) como para o jundiá, (Rhamdia quelen) (1998), para alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) (Piaia & Baldisserotto, 2000), entretanto, reduziram e por Sakabe et al. (2000), para alevinos de trairão o crescimento de alevinos do bagre do canal (Ictalurus (Hoplias cf. lacerdae), quando cultivados no período punctatus) em tanques de terra (Esquivel et al., 1997). de inverno. Gomes (2000), estudando larvas de matrinxã Os dados de conversão alimentar; ganhos em (Brycon cephalus), verificou que o comprimento e peso diário e em comprimento foram de: 1,6 e 1,2; peso foram significativamente reduzidos com o au- 0,70 e 0,38 g e 8,0 e 7,3 cm, respectivamente, para as mento da densidade de estocagem. Entretanto, esse densidades de 1 e 4 peixes/m2 (Tabela 2). Embora mesmo autor não observou correlação entre a sobre- não tenham sido constatadas diferenças significativas (P<0,05), entre os tratamentos, observou-se tendência de maiores ganhos em peso diário e em comprimento Tabela 2 - Valores de sobrevivência, ganho de peso para os peixes do tratamento 1. diário, ganho em comprimento total e conver- Campos (1998) observou valores semelhantes de são alimentar de alevinos de trairão cultiva- conversão alimentar (1,2 a 1,4:1) para surubins dos em diferentes densidades Table 2 - Values survival, daily weight gain, length gain and (Pseudoplatystoma corruscans e P. fasciatum) feed:gain ratio cultivados em "raceways". Já, Scorvo-Filho et al. Densidade (1998), trabalhando com o dourado (Salminus Density maxillosus) na densidade de 1 peixe/m2 , encontra- 1 px/m2 4 px/m2 ram valores de conversão alimentar de 3,5 e 10,2:1. Sobrevivência % 86,7 ± 11,5 96,7 ± 2,8 Alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) quando ali- Survival % mentados com ensilado biológico apresentaram con- Ganho em peso diário (g) 0,70 ± 0,45 0,38 ± 0,07 versão alimentar de 5,9:1 (Honczaryk & Maeda, 1998). Daily weight gain Ganho em comprimento (cm) 8,0 ± 2,8 7,3 ± 0,5 Sakabe et al. (2000), estudando diferentes densida- Length gain des de estocagens para alevinos de trairão (Hoplias cf. Conversão alimentar 1,6 ± 0,46 1,2 ± 0,18 lacerdae) cultivados durante o período de inverno, Feed:gain ratio obtiveram valores de conversão alimentar de 1,8; 1,9 e Letras diferentes, na linha, indicam diferença significativa no teste “t” (P<0,05) 5,4 para as densidades de 1, 2 e 4 peixes/m2. Salaro et Different letters in the line show significant (P<.05) difference by “t” test. R. Bras. Zootec., v.32, n.5, p.1033-1036, 2003
  • 4. 1036 SALARO et al. vivência e densidade de estocagem. HECHT, T.; APPELBAUM. S. Observations on intraspecific Fosse et al. (1996), avaliando três diferentes aggression and coeval sibling cannibalism by larva and juvenile Clarias gariepinus (Clariidae: Pisces) under controlled densidades de estocagem (1, 2 e 3 peixes/m2) para o conditions. Journal of Zoology, v.214, p.21-44, 1988. pintado (Pseudoplatystoma corruscans) alimenta- HECTH, T.; UYS, W. Effect of density on the feeding and aggressive dos com dietas à base de vísceras de frango, obser- behaviour in juvenile African catfish, Clarias gariepinus. South African Journal of Science, v.93, p.537-541, 1997. varam melhores desempenhos produtivos para os HONCZARYK, A.; MAEDA, E.L.S. Observações sobre o cres- animais estocados a densidade de 1 peixe/m2 . Del cimento do “pirarucu”, Arapaima gigas (CUVIER, 1829) Carratore (1998) concluiu que a densidade mais utilizando uma dieta à base do ensilado biológico de pescado. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 10., adequada para juvenis desta mesma espécie em 1998, Recife. Resumos... Recife: 1998. p.3. tanques-rede, estaria em torno de 15 peixes/m3. IWAMOTO, R.N.; MYERS, J.M.; HERSHBERGER, W.K. Com base nos resultados obtidos, pode-se inferir Genotype-environmental interactions for growth of rainow trout, que alevinos de trairão podem ser criados nas densi- Salmo gairdneri. Aquaculture, v.57, n.14, p.153-51, 1986. JOBLING, M. Fish bioenergetics. London: Chapman & Hall, dades de 1 e 4 peixes/m2 sem terem seu desempenho 1994. 294p. produtivo afetado, sendo que a densidade de 4 peixes/m2 KATAVIC, I.; JUDGUJAKOVIC, J.; GLAMUZINA, B. apresentou melhores índices de sobrevivência, po- Cannibalism as a factor affecting the survival of intensively cultured sea bass (Dicentrarchus labrax) fingerlings. dendo ser esta a mais indicada para esta espécie. Aquaculture, v.77, p.135-143, 1989. LEFRANÇOIS, C.; CLAIREAUXA, G.; MERCIERA, C. et al. Conclusões Effect of density on the routine metabolic expenditure of farmed rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Aquaculture, v.195, p.269-277, 2001. Alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae) podem LUZ, R.K.; SALARO, A.L.; SOUTO, E.F. et al. Avaliação de caniba- ser cultivados nas densidades de 1 e 4 peixes/m², sem que lismo e comportamento territorial de alevinos de trairão (Hoplias haja comprometimento no seu desempenho produtivo. lacerdae). Acta Scientiarum, v.22, n.2, p.465-469, 2000. LUZ, R.K.; SALARO, A.L.; SOUTO, E.F. et al. Desenvolvimen- A densidade de 4 peixes/m2 proporcionou o maior to de alevinos de trairão alimentados com dietas artificiais em índice de sobrevivência dos alevinos de trairão. tanques de cultivo. Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, n.4, p.1159-1163, 2001. PIAIA, R.; BALDISSEROTTO, B. Densidade de estocagem e Literatura Citada crescimento de alevinos de jundiá Rhamdia quelen (QUOY & GAIMARD, 1824) fingerlings. Ciência Rural, v.30, n.3, ANDRADE, D.R.; VIDAL, M.V.J.; SHIMODA, E. Criação do p.509-513, 2000. trairão Hoplias lacerdae. Campos dos Goytacazes: Univer- PIENAAR, A.G. A study of coeval sibling cannibalism in sidade Estadual do Norte Fluminense, 1998. 23p. (Boletim larval and juvenile fishes and its control under culture Técnico, 3) conditions. Grahamstown: (Magisters thesis) - Rhodes CAMPOS, J.L. Produção Intensiva de Peixes de Couro no Brasil. University, Grahamstown. South Africa, 1990. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO E NUTRIÇÃO DE PEI- SAKABE, R.; SALARO, A.L.; LUZ, R.K. et al. Densidade de XES, 2., 1998, Piracicaba. Anais... São Paulo: 1998. p. 61-72. estocagem de alevinos de trairão (Hoplias lacerdae), cultivados DEL CARRATORE, C.R.; MACHADO, J.H.; VILEM, R. et al. durante o período de inverno. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE Desempenho produtivo de juvenis de Pintado AQUICULTURA, 11., 2000, Florianópolis. Anais... (Pseudoplatystoma corruscans), estocados em tanques-rede Florianópolis: 2000. (CD ROM) em diferentes densidades de estocagem. In: SIMPÓSIO SALARO, A.L.; LUZ, R.K.; SOUTO, E.F. Sobrevivência e BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 10., 1998, Recife. conversão alimentar de alevinos de trairão (Hoplias lacerdae), Resumos... Recife: 1998. p.262. alimentados com dietas artificiais. In: SIMPÓSIO BRASI- ESQUIVEL, B.M.; ESQUIVEL, J.R.; ZANIBONI FILHO, E. LEIRO DE AQUICULTURA, 11., 2000, Florianópolis. Effects of stocking density on growth of channel catfish, Resumos... Florianópolis: 2000. (CD ROM) Ictalurus punctatus, fingerlings in Southern Brazil. Journal SCORVO-FILHO, J.D.; AYROZA, L.M.S.; ROMAGOSA,E. of Applied Aquaculture, v.7, n.3, p.1-6, 1997. Observações sobre a manutenção do “dourado” Salminus FOSSE, P.J.; MENDONÇA, J.O.J.; SENHORINE, J.A. Influ- maxillosus, em cativeiro na região do Vale do Ribeira, SP. In: ência da densidade de estocagem e utilização de vísceras de SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 10., 1998, frango no crescimento do pintado (Pseudoplatystoma Recife. Resumos... Recife: 1998. p.268. corruscans) (AGASSIZ, 1829). In: SIMPÓSIO BRASILEI- STICKNEY, R.R. Principles of aquaculture. New York: John RO DE AQUICULTURA, 9., 1996, Sete Lagoas. Wiley & Sons, 1994. 502p. Resumos... Sete Lagoas: 1996. p.468. Van DAMME, P.; APPELBAUM, S.; HECHT, T. Sibling FOLKVORD, A. Growth, survival and cannibalism of cod cannibalism in koi carp, Cyprinus carpio L., larvae and juveniles (Gadus morhua): effects of feed type, starvation juveniles reared under controlled conditions. Journal of and fish size. Aquaculture, v.97. p.41-59, 1991. Fish Biology, v.34, p.855-863, 1989. GOMES, L.C.; BALDISSEROTTO, B.; SENHORINI, J.A. Effect of stocking density on water quality, survival, and growth of larvae of the matrinxã, Brycon cephalus Recebido em: 10/09/02 (Characidae), in ponds. 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