SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  58
Télécharger pour lire hors ligne
Edivaldo Domingues Velini
Professor Titular
Faculdade de Ciências Agronômicas / Unesp -Botucatu
Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal
Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia
velini@fca.unesp.br
O POTENCIAL EVOLUTIVO DAS
“PRAGAS” AGRÍCOLAS
“Pragas”: Doenças, plantas daninhas e
pragas efetivamente
Tipos de inovação:
 De produto
 De processo
 Organizacional
 Marketing
TDE ou TPD
American Chemical Society – USA
Pesticide Science Society of Japan
Sociedade Brasileira de Proteção de Plantas - Brasil
A lei 11.105, de 2005, tornou o marco regulatório
previsível e funcional contribuindo para um
ambiente juridicamente seguro, o que resultou
em maiores investimentos e inovação em
biotecnologia.
Evolução das Liberações Comerciais de OGMs
• 85% das liberações comerciais são voltadas à agricultura, pecuária e produção florestal
• Aproximadamente ~1% das decisões da CTNBio se referem a Liberações Comerciais
• A produção havia estabilizado em 120 milhões de t até 2006.
• A partir de 2007 a produção cresceu continuamente alcançando 200 milhões de t.
• A principal justificativa para o crescimento é a incorporação das biotecnologias.
• Consequências socioeconômicas já apresentadas. .
Fonte / Source: IBGE, ABRASCO, MAPA e Conab
Balança comercial brasileira – 1989 a 2014
A partir de 2006, a grande evolução do superávit comercial agrícola é
acompanhada do colapso da balança comercial dos demais setores.
O superávit da agricultura tem sido fundamental para a estabilidade
brasileira.
Fonte / Source: SECEX/MDIC
Evolução das Liberações Comerciais de OGMs
• Predominância de eventos combinados.
• Posicionamento frente a novas tecnologias: RNAi; edição genômica e outras.
Sobre as similaridades em termos de
biologia e manejo de pragas, doenças e
plantas daninhas
• A divisão do conhecimento em ciências
ou especialidades é apenas um artifício
para simplificar o ensino e aprendizagem
• Em termos naturais, não há limites entre
as ciências
• Muitos conceitos e processos são
similares, mesmo em ciências que tratam
de organismos completamente distintos
unesp
Prejuízos aos sistemas de produção
 Efeitos sobre as culturas e seus
produtos
 Efeitos dos métodos de controle
Reduções de produtividade e ou qualidade
Aumento do custo de produção
Contaminações
unesp
Diversidade genética
• Tradicionalmente admitia-se que o conjunto de genes
de uma determinada espécie era quase constante e
esporadicamente alterado por uma mutação.
• Hoje sabemos que apenas uma fração dos genes é
expressa e que muitos genes estão envolvidos no
controle dessa expressão, sendo possível a produção
de muitos fenótipos a partir de um único genótipo.
• Epigenética: características que são estáveis ao
longo de diversas divisões celulares mas que não
envolvem mudanças na sequência de DNA do
organismo. Exemplos: Metilação e modificação pela
histona.
• Splicing é um “fenomeno” frequente. Em humanos,
pode ocorrer em 40-60% dos genes.
Fonte: Gould (1991)
Fonte: Gould (1991)
Epigenética
https://en.wikipedia.org/wiki/Epigenetics#/media/File:Epigenetic_mechanisms.jpg
Genoma de Aedes aegypti: 16.789 proteínas sendo
1.370 produzidas por splicing.
Fonte: The Aedes aegypti Project. http://www3.nd.edu/~dseverso/genome.html)
Genoma de insetos
Iniciativas similares para fungos e algumas plantas daninhas
Características de “Pragas”
 Plasticidade genotípica
 Plasticidade fenotípica
 Complexidade / Habilidade reprodutiva
 Capacidade de dispersar (espaço / tempo)
 Adaptação às condições ambientais
 Resistem ao controle
unesp
Label addition for Cobra®
(lactofen)
Pictures From Duke (2006)
Glutamate
(in plants)
 aminolevulinate
porphobilinogen
uroporphyrinogen III
protoporphyrinogen IXprotoporphyrin IX
Mg chelatase
Mg protoporphyrin IX
Clorophyll a
porphyrinogen IX oxidase
Light
Mg
Fe chelatase
HEME
Fe
feedback regulation
peroxidase
catalase
cytochroms
Glycine and
Succinyl-Coa
(in humans)
Glutamate
(in plants)
 aminolevulinate
porphobilinogen
uroporphyrinogen III
protoporphyrinogen IXprotoporphyrin IX
Mg chelatase
Mg protoporphyrin IX
Clorophyll a
porphyrinogen IX oxidase
Light
Mg
Fe chelatase
HEME
Fe
feedback regulation
peroxidase
catalase
cytochroms
Glycine and
Succinyl-Coa
(in humans)
Porphyrin, Heme and Clorophyll
Synthesis in Plants and Humans
Síntese de Heme e clorofila em
Plantas e Humanos
Gene Les22, porfirinas e doenças
Gongshe et al. (1998); Taylor (1998)
Some organophosphate compounds can block
clomazone “activation”
Clomazone
5-OH Clomazone
5-Keto Clomazone
OH
O
Ferhatoglu et al. (2005)
X
Dietholate
Phorate
Dietil fosforoditioato
Malathion
Widely used to avoid
clomazone induced
bleaching in cotton
and rice
unesp
Tardif, F.J., Powles, S.B. (1999) Effect of malathion on resistance to soil-applied herbicides in a population
of rigid ryegrass (Lolium rigidum). Weed Science, 47, 258-261
Preston, C, Powles, S.B. (1998) Amitrole inhibits diclofop metabolism and synergises diclofop-methyl in a
diclofop-methyl-resistant biotype of Lolium rigidum. Pest. Biochem. Physiol. 62, 179-189.
Preston, C., Powles, S.B. (1997) Light-dependent enhanced metabolism of chlorotoluron in a substituted
urea herbicide-resistant biotype of Lolium rigidum. Planta 201: 202-208.
Hall, L.M., Moss, S.R., Powles, S. B. (1997) Mechanisms of resistance to aryloxyphenoxypropionate
herbicides in two resistant biotypes of Alopecurus myosuroides: Herbicide metabolism as a cross-
resistance mechanism. Pest. Biochem. Physiol. 57: 87-98.
Helvig, C., Tardif, F.J., Seyer, A., Powles, S.B., Mioskowski, C., Durst, F., Salaun, J.P. (1996). Selective
inhibition of a cytochrome P450 enzyme in wheat that oxidises both the natural substrate lauric acid and
the synthetic herbicide diclofop. Pest. Biochem. Physiol. 54:
Preston, C., Tardif, F.J., Christopher, J.T., Powles, S.B. (1996) Multiple resistance to dissimilar herbicide
chemistries in a biotype of Lolium rigidum due to enhanced activity of several herbicide degrading
enzymes. Pest. Biochem. Physiol. 54: 123-134.
Hall, L.M., Moss, S.R., Powles, S.B. (1995) Mechanism of resistance to chlorotoluron in two biotypes of
the grass weed Alopecurus myosuroides. Pest. Biochem. Physiol. 53: 180-182.
Christopher, J.T., Preston, C., Powles, S.B. (1994) Malathion antagonises metabolism-based chlorsulfuron
resistance in Lolium rigidum. Pest. Biochem. & Physiol. 49: 172-182.
Burnet, M.W.M., Loveys, B.R., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1993) A mechanism of chlortoluron
resistance in Lolium rigidum. Planta. 190: 182-189.
Burnet, M.W.M., Loveys, B.R., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1993) Increased detoxification is a
mechanism of simazine resistance in Lolium rigidum. Pest Biochem & Physiol.46: 207-218.
Burnet, M.W., Hildebrand, O.B., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1991) Amitrole, triazine, substituted urea
and metribuzin resistance in a biotype of rigid ryegrass (Lolium rigidum). Weed Science, 39: 317-323.
Cytochrome P450 non target site
based resistance
Tam et al (1988)
Ação do dietholate como extender
Bean et al (1990)
Ação do dietholate como extender
Merremia aegyptia Amaranthus spp Ricinus communis
FOTO: E. NEGRISOLI, 2008.
Evolução e adaptação de plantas daninhas
Imagens: Lorenzi et al. (2000)
Striga asiática
Orobranche ramosa
Commelina benghalensis
unesp
Calabrese & Baldwin (2003)
Hormesis ou efeito hormético
Calabrese e vários outros autores
encontraram mais de 9000
exemplos envolvendo agrotóxicos,
medicamentos e tratamentos com
radiação.
Curvas de
dose x resposta
Eucalyptus
grandis
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
0 1 10 100 1000
glyphosate rates (g / ha)
%ofthecheck
Root Weights
Leaf Weights
Stem Weights
Total Weights
Leaf Area
Velini et al (2008)
Variabilidade das doses
pontuais ou unitárias
Spray deposits (uL/cm² or g/ha) expressed as percent
of the value observed on the top flat position
100%
41%
87%Carvalho (1999)
a
average a = 65,84° and Cos a = 0.4093
Carvalho (1999): Effects of the shape of sugarcane planting furrows on soil
applied herbicide deposition uniformity.
For non systemic herbicides, bleaching,
necrosis or electron transport rate depend on
the deposition in each part of the plant
Araldi
(2014)
Soybean
Gazziero et al (2006) uL / cm²
uL / plant
Frequencies%Frequencies%
Gazziero et al (2006)
Euphorbia
heterophylla
uL / cm²
uL / plant
Frequencies%Frequencies%
uL / cm²
uL / plant
Frequencies%Frequencies%
R. T. Souza (2002): Effects of electrostatic charging of the droplets on the variability of spray
deposition and theoretical efficacy of glyphosate to control weeds in soybeans fields.
Spray deposition on 150 plants of Commelina
benghalensis (Benghal dayflower) with 2 to 4 leaves
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 0,5 1 1,5 2
Spray deposition (µL cm-² of leaf area)
Densityofprobability
Within the rows
Between the rows
Accumulated frequencies uL/cm² uL/cm²
Within the rows Between the rows
1% 1.5 3.0
5% 2.5 4.2
50% 6.0 8.7
95% 12.3 15.0
99% 16.0 19.5
Velini and Antuniassi (2015)
Spray volume: 825-927L/ha
Six applications under normal
operating and weather conditions
60 leaves in each position
Detecção por condutividade
elétrica
Papel de Filtro
Úmido
Extraçao superior a 90%
Permite quantificação em
diferentes regiões e faces da
folha


60 leaves in each position
Spray volume: 825-927L/ha
Six applications under normal
operating and weather conditions
Applications uL/cm2 uL/cm2 uL/cm2 % of the mean % of the mean uL/cm2 uL/cm2 % of total % of total
Minimum Mean Maximum Minimum Maximum Upper LS Lower LS Upper LS Lower LS
1 0,32 1,28 3,58 24,9 278,8 0,95 0,34 73,9 26,1
2 0,38 1,47 3,73 26,2 253,6 1,17 0,30 79,6 20,4
3 0,14 1,41 4,60 9,8 327,5 1,18 0,22 84,0 16,0
4 0,04 1,85 4,75 2,1 256,1 1,45 0,40 78,3 21,7
5 0,34 1,55 4,46 21,8 287,1 1,32 0,23 85,1 14,9
6 0,24 1,30 3,38 18,7 260,0 1,03 0,27 79,5 20,5
LS: Leaf Surface
Velini and Antuniassi (2015)
Velini and Carbonari (2015)
Velini and
Carbonari (2015)
% of the planned rate % of the mean
Applications Maximum Minimum Mean Drift Maximum Minimum
1 109,66 64,78 83,51 16,49 131,31 77,57
2 97,64 47,03 72,79 27,21 134,14 64,61
3 141,06 43,71 82,16 17,84 171,69 53,20
4 118,34 29,50 87,19 12,81 135,73 33,83
5 115,05 66,40 86,61 13,39 132,84 76,67
6 101,07 42,21 83,24 16,76 121,42 50,71
7 77,93 50,29 63,78 36,22 122,19 78,85
8 144,66 32,79 97,28 2,72 148,70 33,71
9 108,80 53,80 81,50 18,50 133,50 66,01
10 114,10 64,60 87,30 12,70 130,70 74,00
11 120,00 48,60 87,20 12,80 137,61 55,73
12 113,50 56,50 81,36 18,60 139,50 69,44
13 107,70 29,80 70,90 29,10 151,90 42,03
14 103,10 62,40 79,90 20,10 129,04 78,10
15 110,10 67,10 87,10 12,90 126,41 77,04
16 112,90 56,40 79,30 20,70 142,37 71,12
17 99,50 70,10 84,00 16,00 118,45 83,45
18 119,03 57,40 91,40 8,60 130,23 62,80
19 116,60 41,60 80,32 19,60 145,17 51,79
20 109,90 73,10 86,50 13,50 127,05 84,51
21 106,10 59,90 78,80 21,10 134,64 76,02
22 108,50 39,10 71,40 28,60 151,96 54,76
Minimum 77,93 29,50 63,78 2,72 118,45 33,71
Mean 111,60 52,60 81,98 18,01 136,21 64,36
Maximum 144,66 73,10 97,28 36,22 171,69 84,51
Herbicide dose in
each plate ranged
from 33.71 to
171.69% of the
mean.
Dinâmica de produtos fitossanitários
Volatilização
Volatilidade
Pressão de vapor
TemperaturaPrecipitação
Irrigação
Sorção Fotodecomposição
Solubilidade Ionização
pKa e pKb
Absorção
Plantas
Propágulos
Sensibilidade a luz
Comprimentos de onda absorvidos
Exposição a luz
K de partição no solo
Kd e Koc
Lixiviação
Disponibilidade em soluçãoK de partição octanol água
Koa ou Kow
Cobertura do solo
Palhada
Persistência – duração do período de controle
Degradação
química
Degradação
microbiana
Formulação
Adjuvantes e aditivos
Tecnologia de aplicação
Deposição
Deposição
PLANTA
Absorção / Translocação
Metabolismo
SOLO
Sorção / colóides
solução
PALHA
Retenção
Remoção pela chuva
Perdas ou degradação
FotóliseMicrobiana QuímicaLixiviação Volatilização
Chuva ou irrigação
Mov. lateral e ascendente
Tecnologia
Adjuvantes e aditivos
Condições climáticas
APLICAÇÂO
Carregamento de gotas
Carregamento de vapor
Outras perdas
DERIVA OU NÃO
DEPOSIÇÃO
Ambiente / Água
Culturas vizinhas
operadores
CONTAMINAÇÂO
Dinâmica de herbicidas
% de controle de Euphorbia heterophylla
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110
Concentração - µg/g
% Controle com palha
% Controle sem palha
Concentrações de amicarbazone
Vs. Controle
Viabilidade do uso de aplicações sequenciais
ng / cm²
Tratamentos Teor interno Teor Externo Teor Total % de absorção
Epox Piracl Epox Piracl Epox Piracl Epox Piracl
Sem Adjuvante 12,4 37,4 21,1 47,6 33,5 85,0 37,0 44,0
Adjuvante 1 15,8 58,2 14,9 15,1 30,7 73,2 51,4 79,4
Adjuvante 2 30,3 84,9 7,4 38,1 37,6 122,9 80,4 69,0
Adesão e penetração de
fungicidas em soja
Trindade (2014)
Variations in pesticide doses under
field conditions
• As doses individuais em plantas, folhas ou pequenas áreas de solo
são altamente desuniformes.
• Em condições de campo, em pequena escala, as doses de defensivos
agrícolas são desuniformes.
• Doses desuniformes exigem a aplicação de maiores doses médias
para que níveis aceitáveis de controle sejam alcançados.
• Alguns indivíduos das espécies alvo de controle sobrevivem porque
não receberam a dose necessária para que a intoxicação ocorra.
• Doses pontualmente ou individualmente desuniformes contribuem
para a seleção de biotipos resistentes e para que as doses recebidas
por alguns organismos sejam baixas o suficiente para que ocorram
efeitos horméticos.
Conclusões específicas
 Nós temos nos esforçado e temos sido efetivos em
criar ambientes extremamente diversificados em
termos de doses de defensivos agrícolas criando
diferentes pressões de seleção.
 Não consegui obter informações sobre a
variabilidade das concentrações de proteínas com
ação em pragas ou doenças.
 “Pragas” respondem à pressão de seleção e se
adaptam ao ambiente.
 Resistem ao controle
unesp
Education of the farmers
Public extension services
reach 22% of the farms
Minimum education or illiterate
incomplete elementary school
Elementary school
High school
Undergraduate
Conclusões genéricas
 Para problemas fáceis bastam soluções simples /
individuais.
 Todos os problemas simples já foram resolvidos. Só
sobraram os difíceis.
 Problemas difíceis demandam trabalho em rede e soluções
complexas.
 Os problemas que criamos ou causamos são os mais
difíceis de solucionar.
 Se um problema resulta de um padrão de comportamento,
mudar este comportamento deveria ser ao menos parte da
solução.
 A falta de planejamento e a inércia no presente levarão à
necessidade de decisões e ações emergenciais no futuro.
Agradeço pela atenção:
presidencia@fundunesp.unesp.br
velini@fca.unesp.br

Contenu connexe

Tendances

MECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS.pptx
MECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS.pptxMECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS.pptx
MECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS.pptxGeagra UFG
 
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Geagra UFG
 
Manejo da resistência à inseticidas
Manejo da resistência à inseticidasManejo da resistência à inseticidas
Manejo da resistência à inseticidasIRAC-BR
 
Pragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolasPragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolasEpfr De Estaquinha
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaGeagra UFG
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROFENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROGeagra UFG
 
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...Revista Cafeicultura
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASGeagra UFG
 
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioAgrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioFonte Comunicação
 
Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaPosicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaGeagra UFG
 
Manejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroManejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroGeagra UFG
 
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )Geagra UFG
 
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptxMecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptxGeagra UFG
 
Fruticultura irrigada
Fruticultura irrigadaFruticultura irrigada
Fruticultura irrigadahelrijesus
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
 
Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja Geagra UFG
 
Nutrição e adubação do algodoeiro
Nutrição e adubação do algodoeiroNutrição e adubação do algodoeiro
Nutrição e adubação do algodoeiroGeagra UFG
 

Tendances (20)

MECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS.pptx
MECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS.pptxMECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS.pptx
MECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS.pptx
 
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas
 
Manejo da resistência à inseticidas
Manejo da resistência à inseticidasManejo da resistência à inseticidas
Manejo da resistência à inseticidas
 
Pragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolasPragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolas
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da soja
 
Fungicidas
FungicidasFungicidas
Fungicidas
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROFENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
 
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
 
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioAgrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
 
Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaPosicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
 
Manejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroManejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiro
 
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
 
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptxMecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
 
Fruticultura irrigada
Fruticultura irrigadaFruticultura irrigada
Fruticultura irrigada
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
 
Herbicidas
HerbicidasHerbicidas
Herbicidas
 
Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja
 
Nutrição e adubação do algodoeiro
Nutrição e adubação do algodoeiroNutrição e adubação do algodoeiro
Nutrição e adubação do algodoeiro
 
Fitopatologia
FitopatologiaFitopatologia
Fitopatologia
 

En vedette

Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...IRAC-BR
 
Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso
Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato GrossoPanorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso
Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato GrossoIRAC-BR
 
South American Agriculture and Farmers
South American Agriculture and FarmersSouth American Agriculture and Farmers
South American Agriculture and FarmersIRAC-BR
 
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIAPrograma.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIAIRAC-BR
 
Corn-Cotton-Soybean Pests & Resistance Situation
Corn-Cotton-Soybean  Pests & Resistance SituationCorn-Cotton-Soybean  Pests & Resistance Situation
Corn-Cotton-Soybean Pests & Resistance SituationIRAC-BR
 
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do Brasil
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do BrasilCultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do Brasil
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do BrasilIRAC-BR
 
IRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
IRAC Task Team Meeting - Welcome and OverviewIRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
IRAC Task Team Meeting - Welcome and OverviewIRAC-BR
 
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...Oxya Agro e Biociências
 
IRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
IRM in Brasilian Corn, Soybean & CottonIRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
IRM in Brasilian Corn, Soybean & CottonIRAC-BR
 
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoMilho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoGeagra UFG
 

En vedette (10)

Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
 
Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso
Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato GrossoPanorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso
Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso
 
South American Agriculture and Farmers
South American Agriculture and FarmersSouth American Agriculture and Farmers
South American Agriculture and Farmers
 
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIAPrograma.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
 
Corn-Cotton-Soybean Pests & Resistance Situation
Corn-Cotton-Soybean  Pests & Resistance SituationCorn-Cotton-Soybean  Pests & Resistance Situation
Corn-Cotton-Soybean Pests & Resistance Situation
 
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do Brasil
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do BrasilCultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do Brasil
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do Brasil
 
IRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
IRAC Task Team Meeting - Welcome and OverviewIRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
IRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
 
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
 
IRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
IRM in Brasilian Corn, Soybean & CottonIRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
IRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
 
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoMilho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
 

Similaire à Potencial evolutivo das pragas agrícolas

Exposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambientalExposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambientalJoão Siqueira da Mata
 
Seminário-Poluentes-emergentes_2S2017.pdf
Seminário-Poluentes-emergentes_2S2017.pdfSeminário-Poluentes-emergentes_2S2017.pdf
Seminário-Poluentes-emergentes_2S2017.pdfGREICIELEFARIASDASIL
 
Alimentos transgenicos
Alimentos transgenicosAlimentos transgenicos
Alimentos transgenicoslucero yovera
 
Genética e produção de alimentos
Genética e produção de alimentosGenética e produção de alimentos
Genética e produção de alimentosDavid Antunes
 
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Juliana Queiroz
 
Medicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambiente
Medicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambienteMedicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambiente
Medicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambienteClínica Higashi
 
Enfisa 2014 - Convivência Agricultura & Polinizadores
Enfisa 2014 - Convivência Agricultura & PolinizadoresEnfisa 2014 - Convivência Agricultura & Polinizadores
Enfisa 2014 - Convivência Agricultura & PolinizadoresOxya Agro e Biociências
 
Organismos transgenicos e geneticamente modificados
Organismos transgenicos e geneticamente modificadosOrganismos transgenicos e geneticamente modificados
Organismos transgenicos e geneticamente modificadosAndre Luiz Nascimento
 
Artigo para o tralho
Artigo para o tralhoArtigo para o tralho
Artigo para o tralhoJabs Meireles
 

Similaire à Potencial evolutivo das pragas agrícolas (20)

Trichoderma
TrichodermaTrichoderma
Trichoderma
 
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambientalExposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
 
Seminário-Poluentes-emergentes_2S2017.pdf
Seminário-Poluentes-emergentes_2S2017.pdfSeminário-Poluentes-emergentes_2S2017.pdf
Seminário-Poluentes-emergentes_2S2017.pdf
 
45.controlo de pragas2013
45.controlo de pragas201345.controlo de pragas2013
45.controlo de pragas2013
 
Biofertilizante
BiofertilizanteBiofertilizante
Biofertilizante
 
Apostila eg impactos dos agrotoxicos na saude e no ambiente
Apostila eg impactos dos agrotoxicos na saude e no ambienteApostila eg impactos dos agrotoxicos na saude e no ambiente
Apostila eg impactos dos agrotoxicos na saude e no ambiente
 
Transgenicos
TransgenicosTransgenicos
Transgenicos
 
Disruptores endocrinologicos
Disruptores endocrinologicosDisruptores endocrinologicos
Disruptores endocrinologicos
 
Alimentos transgenicos
Alimentos transgenicosAlimentos transgenicos
Alimentos transgenicos
 
Biotecnologia
Biotecnologia Biotecnologia
Biotecnologia
 
Genética e produção de alimentos
Genética e produção de alimentosGenética e produção de alimentos
Genética e produção de alimentos
 
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
 
Medicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambiente
Medicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambienteMedicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambiente
Medicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambiente
 
Enfisa 2014 - Convivência Agricultura & Polinizadores
Enfisa 2014 - Convivência Agricultura & PolinizadoresEnfisa 2014 - Convivência Agricultura & Polinizadores
Enfisa 2014 - Convivência Agricultura & Polinizadores
 
Livro metalaxil
Livro metalaxilLivro metalaxil
Livro metalaxil
 
Organismos transgenicos e geneticamente modificados
Organismos transgenicos e geneticamente modificadosOrganismos transgenicos e geneticamente modificados
Organismos transgenicos e geneticamente modificados
 
Ecologia geral aula 02
Ecologia geral aula 02Ecologia geral aula 02
Ecologia geral aula 02
 
Importancia
ImportanciaImportancia
Importancia
 
Artigo para o tralho
Artigo para o tralhoArtigo para o tralho
Artigo para o tralho
 
Projectoace
ProjectoaceProjectoace
Projectoace
 

Potencial evolutivo das pragas agrícolas

  • 1. Edivaldo Domingues Velini Professor Titular Faculdade de Ciências Agronômicas / Unesp -Botucatu Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia velini@fca.unesp.br O POTENCIAL EVOLUTIVO DAS “PRAGAS” AGRÍCOLAS “Pragas”: Doenças, plantas daninhas e pragas efetivamente
  • 2. Tipos de inovação:  De produto  De processo  Organizacional  Marketing TDE ou TPD American Chemical Society – USA Pesticide Science Society of Japan Sociedade Brasileira de Proteção de Plantas - Brasil
  • 3. A lei 11.105, de 2005, tornou o marco regulatório previsível e funcional contribuindo para um ambiente juridicamente seguro, o que resultou em maiores investimentos e inovação em biotecnologia.
  • 4. Evolução das Liberações Comerciais de OGMs • 85% das liberações comerciais são voltadas à agricultura, pecuária e produção florestal • Aproximadamente ~1% das decisões da CTNBio se referem a Liberações Comerciais
  • 5. • A produção havia estabilizado em 120 milhões de t até 2006. • A partir de 2007 a produção cresceu continuamente alcançando 200 milhões de t. • A principal justificativa para o crescimento é a incorporação das biotecnologias. • Consequências socioeconômicas já apresentadas. . Fonte / Source: IBGE, ABRASCO, MAPA e Conab
  • 6. Balança comercial brasileira – 1989 a 2014 A partir de 2006, a grande evolução do superávit comercial agrícola é acompanhada do colapso da balança comercial dos demais setores. O superávit da agricultura tem sido fundamental para a estabilidade brasileira. Fonte / Source: SECEX/MDIC
  • 7. Evolução das Liberações Comerciais de OGMs • Predominância de eventos combinados. • Posicionamento frente a novas tecnologias: RNAi; edição genômica e outras.
  • 8. Sobre as similaridades em termos de biologia e manejo de pragas, doenças e plantas daninhas • A divisão do conhecimento em ciências ou especialidades é apenas um artifício para simplificar o ensino e aprendizagem • Em termos naturais, não há limites entre as ciências • Muitos conceitos e processos são similares, mesmo em ciências que tratam de organismos completamente distintos unesp
  • 9. Prejuízos aos sistemas de produção  Efeitos sobre as culturas e seus produtos  Efeitos dos métodos de controle Reduções de produtividade e ou qualidade Aumento do custo de produção Contaminações unesp
  • 10. Diversidade genética • Tradicionalmente admitia-se que o conjunto de genes de uma determinada espécie era quase constante e esporadicamente alterado por uma mutação. • Hoje sabemos que apenas uma fração dos genes é expressa e que muitos genes estão envolvidos no controle dessa expressão, sendo possível a produção de muitos fenótipos a partir de um único genótipo. • Epigenética: características que são estáveis ao longo de diversas divisões celulares mas que não envolvem mudanças na sequência de DNA do organismo. Exemplos: Metilação e modificação pela histona. • Splicing é um “fenomeno” frequente. Em humanos, pode ocorrer em 40-60% dos genes.
  • 14. Genoma de Aedes aegypti: 16.789 proteínas sendo 1.370 produzidas por splicing. Fonte: The Aedes aegypti Project. http://www3.nd.edu/~dseverso/genome.html)
  • 15. Genoma de insetos Iniciativas similares para fungos e algumas plantas daninhas
  • 16. Características de “Pragas”  Plasticidade genotípica  Plasticidade fenotípica  Complexidade / Habilidade reprodutiva  Capacidade de dispersar (espaço / tempo)  Adaptação às condições ambientais  Resistem ao controle unesp
  • 17.
  • 18.
  • 19. Label addition for Cobra® (lactofen) Pictures From Duke (2006)
  • 20. Glutamate (in plants)  aminolevulinate porphobilinogen uroporphyrinogen III protoporphyrinogen IXprotoporphyrin IX Mg chelatase Mg protoporphyrin IX Clorophyll a porphyrinogen IX oxidase Light Mg Fe chelatase HEME Fe feedback regulation peroxidase catalase cytochroms Glycine and Succinyl-Coa (in humans) Glutamate (in plants)  aminolevulinate porphobilinogen uroporphyrinogen III protoporphyrinogen IXprotoporphyrin IX Mg chelatase Mg protoporphyrin IX Clorophyll a porphyrinogen IX oxidase Light Mg Fe chelatase HEME Fe feedback regulation peroxidase catalase cytochroms Glycine and Succinyl-Coa (in humans) Porphyrin, Heme and Clorophyll Synthesis in Plants and Humans Síntese de Heme e clorofila em Plantas e Humanos
  • 21. Gene Les22, porfirinas e doenças Gongshe et al. (1998); Taylor (1998)
  • 22. Some organophosphate compounds can block clomazone “activation” Clomazone 5-OH Clomazone 5-Keto Clomazone OH O Ferhatoglu et al. (2005) X
  • 23. Dietholate Phorate Dietil fosforoditioato Malathion Widely used to avoid clomazone induced bleaching in cotton and rice
  • 24. unesp Tardif, F.J., Powles, S.B. (1999) Effect of malathion on resistance to soil-applied herbicides in a population of rigid ryegrass (Lolium rigidum). Weed Science, 47, 258-261 Preston, C, Powles, S.B. (1998) Amitrole inhibits diclofop metabolism and synergises diclofop-methyl in a diclofop-methyl-resistant biotype of Lolium rigidum. Pest. Biochem. Physiol. 62, 179-189. Preston, C., Powles, S.B. (1997) Light-dependent enhanced metabolism of chlorotoluron in a substituted urea herbicide-resistant biotype of Lolium rigidum. Planta 201: 202-208. Hall, L.M., Moss, S.R., Powles, S. B. (1997) Mechanisms of resistance to aryloxyphenoxypropionate herbicides in two resistant biotypes of Alopecurus myosuroides: Herbicide metabolism as a cross- resistance mechanism. Pest. Biochem. Physiol. 57: 87-98. Helvig, C., Tardif, F.J., Seyer, A., Powles, S.B., Mioskowski, C., Durst, F., Salaun, J.P. (1996). Selective inhibition of a cytochrome P450 enzyme in wheat that oxidises both the natural substrate lauric acid and the synthetic herbicide diclofop. Pest. Biochem. Physiol. 54: Preston, C., Tardif, F.J., Christopher, J.T., Powles, S.B. (1996) Multiple resistance to dissimilar herbicide chemistries in a biotype of Lolium rigidum due to enhanced activity of several herbicide degrading enzymes. Pest. Biochem. Physiol. 54: 123-134. Hall, L.M., Moss, S.R., Powles, S.B. (1995) Mechanism of resistance to chlorotoluron in two biotypes of the grass weed Alopecurus myosuroides. Pest. Biochem. Physiol. 53: 180-182. Christopher, J.T., Preston, C., Powles, S.B. (1994) Malathion antagonises metabolism-based chlorsulfuron resistance in Lolium rigidum. Pest. Biochem. & Physiol. 49: 172-182. Burnet, M.W.M., Loveys, B.R., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1993) A mechanism of chlortoluron resistance in Lolium rigidum. Planta. 190: 182-189. Burnet, M.W.M., Loveys, B.R., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1993) Increased detoxification is a mechanism of simazine resistance in Lolium rigidum. Pest Biochem & Physiol.46: 207-218. Burnet, M.W., Hildebrand, O.B., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1991) Amitrole, triazine, substituted urea and metribuzin resistance in a biotype of rigid ryegrass (Lolium rigidum). Weed Science, 39: 317-323. Cytochrome P450 non target site based resistance
  • 25. Tam et al (1988) Ação do dietholate como extender
  • 26. Bean et al (1990) Ação do dietholate como extender
  • 27. Merremia aegyptia Amaranthus spp Ricinus communis FOTO: E. NEGRISOLI, 2008. Evolução e adaptação de plantas daninhas
  • 28. Imagens: Lorenzi et al. (2000)
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 36. Calabrese & Baldwin (2003) Hormesis ou efeito hormético Calabrese e vários outros autores encontraram mais de 9000 exemplos envolvendo agrotóxicos, medicamentos e tratamentos com radiação. Curvas de dose x resposta
  • 37. Eucalyptus grandis 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 0 1 10 100 1000 glyphosate rates (g / ha) %ofthecheck Root Weights Leaf Weights Stem Weights Total Weights Leaf Area Velini et al (2008)
  • 39. Spray deposits (uL/cm² or g/ha) expressed as percent of the value observed on the top flat position 100% 41% 87%Carvalho (1999) a average a = 65,84° and Cos a = 0.4093 Carvalho (1999): Effects of the shape of sugarcane planting furrows on soil applied herbicide deposition uniformity.
  • 40. For non systemic herbicides, bleaching, necrosis or electron transport rate depend on the deposition in each part of the plant Araldi (2014)
  • 41. Soybean Gazziero et al (2006) uL / cm² uL / plant Frequencies%Frequencies%
  • 42. Gazziero et al (2006) Euphorbia heterophylla uL / cm² uL / plant Frequencies%Frequencies% uL / cm² uL / plant Frequencies%Frequencies%
  • 43. R. T. Souza (2002): Effects of electrostatic charging of the droplets on the variability of spray deposition and theoretical efficacy of glyphosate to control weeds in soybeans fields. Spray deposition on 150 plants of Commelina benghalensis (Benghal dayflower) with 2 to 4 leaves 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 0,5 1 1,5 2 Spray deposition (µL cm-² of leaf area) Densityofprobability Within the rows Between the rows Accumulated frequencies uL/cm² uL/cm² Within the rows Between the rows 1% 1.5 3.0 5% 2.5 4.2 50% 6.0 8.7 95% 12.3 15.0 99% 16.0 19.5
  • 44. Velini and Antuniassi (2015) Spray volume: 825-927L/ha Six applications under normal operating and weather conditions 60 leaves in each position
  • 45. Detecção por condutividade elétrica Papel de Filtro Úmido Extraçao superior a 90% Permite quantificação em diferentes regiões e faces da folha  
  • 46. 60 leaves in each position Spray volume: 825-927L/ha Six applications under normal operating and weather conditions Applications uL/cm2 uL/cm2 uL/cm2 % of the mean % of the mean uL/cm2 uL/cm2 % of total % of total Minimum Mean Maximum Minimum Maximum Upper LS Lower LS Upper LS Lower LS 1 0,32 1,28 3,58 24,9 278,8 0,95 0,34 73,9 26,1 2 0,38 1,47 3,73 26,2 253,6 1,17 0,30 79,6 20,4 3 0,14 1,41 4,60 9,8 327,5 1,18 0,22 84,0 16,0 4 0,04 1,85 4,75 2,1 256,1 1,45 0,40 78,3 21,7 5 0,34 1,55 4,46 21,8 287,1 1,32 0,23 85,1 14,9 6 0,24 1,30 3,38 18,7 260,0 1,03 0,27 79,5 20,5 LS: Leaf Surface Velini and Antuniassi (2015)
  • 48. Velini and Carbonari (2015) % of the planned rate % of the mean Applications Maximum Minimum Mean Drift Maximum Minimum 1 109,66 64,78 83,51 16,49 131,31 77,57 2 97,64 47,03 72,79 27,21 134,14 64,61 3 141,06 43,71 82,16 17,84 171,69 53,20 4 118,34 29,50 87,19 12,81 135,73 33,83 5 115,05 66,40 86,61 13,39 132,84 76,67 6 101,07 42,21 83,24 16,76 121,42 50,71 7 77,93 50,29 63,78 36,22 122,19 78,85 8 144,66 32,79 97,28 2,72 148,70 33,71 9 108,80 53,80 81,50 18,50 133,50 66,01 10 114,10 64,60 87,30 12,70 130,70 74,00 11 120,00 48,60 87,20 12,80 137,61 55,73 12 113,50 56,50 81,36 18,60 139,50 69,44 13 107,70 29,80 70,90 29,10 151,90 42,03 14 103,10 62,40 79,90 20,10 129,04 78,10 15 110,10 67,10 87,10 12,90 126,41 77,04 16 112,90 56,40 79,30 20,70 142,37 71,12 17 99,50 70,10 84,00 16,00 118,45 83,45 18 119,03 57,40 91,40 8,60 130,23 62,80 19 116,60 41,60 80,32 19,60 145,17 51,79 20 109,90 73,10 86,50 13,50 127,05 84,51 21 106,10 59,90 78,80 21,10 134,64 76,02 22 108,50 39,10 71,40 28,60 151,96 54,76 Minimum 77,93 29,50 63,78 2,72 118,45 33,71 Mean 111,60 52,60 81,98 18,01 136,21 64,36 Maximum 144,66 73,10 97,28 36,22 171,69 84,51 Herbicide dose in each plate ranged from 33.71 to 171.69% of the mean.
  • 49. Dinâmica de produtos fitossanitários Volatilização Volatilidade Pressão de vapor TemperaturaPrecipitação Irrigação Sorção Fotodecomposição Solubilidade Ionização pKa e pKb Absorção Plantas Propágulos Sensibilidade a luz Comprimentos de onda absorvidos Exposição a luz K de partição no solo Kd e Koc Lixiviação Disponibilidade em soluçãoK de partição octanol água Koa ou Kow Cobertura do solo Palhada Persistência – duração do período de controle Degradação química Degradação microbiana Formulação Adjuvantes e aditivos Tecnologia de aplicação Deposição
  • 50. Deposição PLANTA Absorção / Translocação Metabolismo SOLO Sorção / colóides solução PALHA Retenção Remoção pela chuva Perdas ou degradação FotóliseMicrobiana QuímicaLixiviação Volatilização Chuva ou irrigação Mov. lateral e ascendente Tecnologia Adjuvantes e aditivos Condições climáticas APLICAÇÂO Carregamento de gotas Carregamento de vapor Outras perdas DERIVA OU NÃO DEPOSIÇÃO Ambiente / Água Culturas vizinhas operadores CONTAMINAÇÂO Dinâmica de herbicidas
  • 51. % de controle de Euphorbia heterophylla 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 Concentração - µg/g % Controle com palha % Controle sem palha Concentrações de amicarbazone Vs. Controle Viabilidade do uso de aplicações sequenciais
  • 52.
  • 53. ng / cm² Tratamentos Teor interno Teor Externo Teor Total % de absorção Epox Piracl Epox Piracl Epox Piracl Epox Piracl Sem Adjuvante 12,4 37,4 21,1 47,6 33,5 85,0 37,0 44,0 Adjuvante 1 15,8 58,2 14,9 15,1 30,7 73,2 51,4 79,4 Adjuvante 2 30,3 84,9 7,4 38,1 37,6 122,9 80,4 69,0 Adesão e penetração de fungicidas em soja Trindade (2014)
  • 54. Variations in pesticide doses under field conditions • As doses individuais em plantas, folhas ou pequenas áreas de solo são altamente desuniformes. • Em condições de campo, em pequena escala, as doses de defensivos agrícolas são desuniformes. • Doses desuniformes exigem a aplicação de maiores doses médias para que níveis aceitáveis de controle sejam alcançados. • Alguns indivíduos das espécies alvo de controle sobrevivem porque não receberam a dose necessária para que a intoxicação ocorra. • Doses pontualmente ou individualmente desuniformes contribuem para a seleção de biotipos resistentes e para que as doses recebidas por alguns organismos sejam baixas o suficiente para que ocorram efeitos horméticos.
  • 55. Conclusões específicas  Nós temos nos esforçado e temos sido efetivos em criar ambientes extremamente diversificados em termos de doses de defensivos agrícolas criando diferentes pressões de seleção.  Não consegui obter informações sobre a variabilidade das concentrações de proteínas com ação em pragas ou doenças.  “Pragas” respondem à pressão de seleção e se adaptam ao ambiente.  Resistem ao controle unesp
  • 56. Education of the farmers Public extension services reach 22% of the farms Minimum education or illiterate incomplete elementary school Elementary school High school Undergraduate
  • 57. Conclusões genéricas  Para problemas fáceis bastam soluções simples / individuais.  Todos os problemas simples já foram resolvidos. Só sobraram os difíceis.  Problemas difíceis demandam trabalho em rede e soluções complexas.  Os problemas que criamos ou causamos são os mais difíceis de solucionar.  Se um problema resulta de um padrão de comportamento, mudar este comportamento deveria ser ao menos parte da solução.  A falta de planejamento e a inércia no presente levarão à necessidade de decisões e ações emergenciais no futuro.