2. Escola E.B. 2+3 António Sérgio
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Destruição da camada de Ozono:
Constituição da Camada de Ozono.................................................................................... 4
Destruição da camada de Ozono: Causas .......................................................................... 5
Consequências da destruição da camada de ozono .......................................................... 6
A regressão do buraco de ozono....................................................................................... 7
As Alterações Climáticas:
Alterações Climáticas ........................................................................................................ 8
Sinais das alterações climáticas ........................................................................................ 9
Consequências das alterações climáticas ........................................................................ 10
Conclusão .................................................................................................................................... 11
Bibliografia .................................................................................................................................. 12
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Introdução
Ao longo deste trabalho iremos falar sobre dois dos muitos problemas que afectam o
nosso planeta, como a destruição da camada de ozono e as alterações climáticas.
Dentro do tema da destruição da camada de ozono iremos falar sobre a sua
constituição, as causas e as consequências da sua destruição e também sobre a
regressão da camada.
Sobre as alterações climáticas, iremos abordar os seus sinais e consequências.
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Constituição da Camada de Ozono
O ozono é um gás azulado da família do oxigénio e resultante da dissociação das
suas moléculas, desencadeada pela radiação ultravioleta proveniente do Sol. Cada
um dos átomos decorrentes dessa separação recombina-se com o oxigénio
molecular, originando-se, assim, o ozono.
Este gás acumula-se na sua quase totalidade na estratosfera. A designação de
“camada de ozono”, porém, refere-se apenas à zona da estratosfera onde é maior a
sua concentração.
O ozono existe também na baixa atmosfera, embora em muito pequenas
quantidades, caso contrário tornar-se-ia perigoso para a saúde humana.
A existência da camada de ozono é fundamental para a vida na Terra, por ser
responsável pela absorção de grande parte da radiação ultravioleta e impedir que
esta atinja a superfície terrestre em quantidades demasiado elevadas.
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Destruição da camada de Ozono: Causas
Em meados da década de 80, confirmou-se a destruição progressiva deste gás,
com a consequente rarefacção da camada de ozono, provocada por produtos
químicos libertados pela actividade humana, especialmente os que contêm cloro e,
em particular, os chamados clorofluorcarbonetos (CFC) – gases constituídos por
cloro, flúor e carbono. Os CFC sobem à estratosfera, onde a radiação ultravioleta
separa as suas moléculas e liberta os átomos de cloro, que reagem com o ozono,
destruindo-o.
A diminuição da espessura da camada de ozono, conhecida por buraco de
ozono, facilita a passagem das radiações ultravioletas, fazendo com que estas
cheguem em maior quantidade à superfície terrestre.
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Consequências da destruição da camada de ozono
A destruição da camada de ozono provocaria graves problemas aos seres
vivos, inclusive a morte, no caso de chegarem à superfície terrestre quantidades
muito elevadas de radiação ultravioleta.
Algumas dessas consequências para o ser humano são:
Atrofia e raquitismo;
Cancro de pele;
Deformações;
Diminuição das defesas imunológicas.
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A regressão do buraco de ozono
O buraco de ozono surge com maior nitidez sobre a Antárctida, na Primavera e
no Outono. Porém, o perigo já não se restringe ao inóspito e desabitado continente
antárctico, onde a famosa camada de ozono é agora menor, porque a
movimentação dos ventos acontece em redor do pólo.
O sucesso de campanhas levadas a cabo pelas organizações ecologistas e
pelos governos preocupados com este problema – promovendo, por exemplo, a
substituição dos aerossóis e outros agentes emissores de CFC por produtos que não
provocam danos ambientais – possibilitou, nos últimos anos, uma recuperação dos
índices do ozono estratosférico e, consequentemente, a reposição da camada em
regiões como a Antárctida.
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Alterações Climáticas
Durante as últimas décadas, a acção humana tem transformado as paisagens e a
própria Natureza. Desta forma, grande parte dos cientistas acredita que, pela
poluição atmosférica resultante da queima de combustíveis fósseis, as actividades
humanas estão a provocar um aumento das temperaturas médias do Planeta e a
modificação do ritmo anual das precipitações.
As alterações climáticas traduzem-se na subida:
Do nível do mar;
Da temperatura;
Da precipitação.
Estas alterações influenciam:
A saúde:
- Doenças infecciosas e respiratórias;
- Morte devido ao clima.
A agricultura:
- Pragas de insectos;
- Necessidades de rega.
A floresta:
- Desflorestação.
Os recursos hídricos:
- Problemas no abastecimento de água;
- Quantidade insuficiente de água;
- Luta pela água.
As áreas costeiras:
- Erosão costeira;
- Inundação das áreas costeiras.
A natureza:
- Perda de biodiversidade (habitat e espécies);
- Diminuição dos glaciares.
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Sinais das alterações climáticas
A subida generalizada da temperatura vai causar outros problemas
ambientais, como:
O degelo das calotes polares;
A subida do nível médio das águas do mar;
A desertificação.
Esta cadeia de problemas põe em perigo o Planeta e o próprio ser humano,
sendo consensual, entre a comunidade científica e na opinião pública mundial, que
os extremos climáticos são cada vez mais frequentes. São vários os episódios que o
comprovam, designadamente:
Intensas precipitações assolaram a Europa Central, em especial o
Reino Unido, em Junho de 2007, enquanto se verificavam
temperaturas acima de 40ºC na Roménia e na Grécia;
Na Ásia e noutras regiões do mundo, tempestades, inundações e
derrocadas assumiram grandes dimensões e provocaram inúmeras
vítimas, nomeadamente no Brasil e na China;
A seca afectou metade do território dos EUA, o Norte da Índia, a
Austrália e o Norte da China.
As alterações climáticas resultantes do aumento do efeito de estufa e da
destruição da camada de ozono originaram o fenómeno El Niño, que ocorre de
quatro em quatro anos, alterando os padrões dos ventos e das chuvas devido ao
aquecimento acima da média da água do oceano Pacífico, numa corrente de oeste
para este que afecta a costa ocidental da América do Sul.
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Consequências das alterações climáticas
As principais consequências das alterações climáticas são:
Precipitações anormalmente elevadas e cheias, que originam mortes,
desabamentos de terras e elevados prejuízos materiais, em especial nas
habitações e na agricultura;
Secas, que devastam colheitas e provocam subnutrição e fome;
Subida do nível médio das águas, originando milhões de refugiados ambientais,
sobretudo nas regiões litorais e nas ilhas de baixa altitude;
Aumento das doenças provocadas pelos mosquitos da malária e da febreamarela, que podem atingir regiões que antes não eram afectadas;
Escassez de água potável, o que contribui para a propagação de epidemias,
febres e diarreias;
Importantes alterações na biodiversidade e nos ambientes naturais.
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Conclusão
Com a realização deste trabalho aprendemos que a diminuição da espessura da
camada de ozono, conhecida por buraco de ozono, facilita a passagem das
radiações ultravioletas, fazendo com que estas cheguem em maior quantidade à
superfície terrestre e que a sua destruição provocaria graves problemas aos seres
vivos, inclusive a morte, no caso de chegarem à superfície terrestre quantidades
muito elevadas de radiação ultravioleta.
O sucesso de campanhas levadas a cabo pelas organizações ecologistas e pelos
governos preocupados com este problema – promovendo, por exemplo, a
substituição dos aerossóis e outros agentes emissores de CFC por produtos que não
provocam danos ambientais – possibilitou, nos últimos anos, uma recuperação dos
índices do ozono estratosférico e, consequentemente, a reposição da camada em
regiões como a Antárctida.
Também aprendemos que as alterações climáticas traduzem-se na subida do
nível do mar, da temperatura e da precipitação e que influenciam a saúde, a
agricultura, a floresta, os recursos hídricos, as áreas costeiras e a Natureza.
As alterações climáticas expressam-se através precipitações anormalmente
elevadas e cheias, que originam mortes, desabamentos de terras e elevados
prejuízos materiais, em especial nas habitações e na agricultura; das secas, que
devastam colheitas e provocam subnutrição e fome; da subida do nível médio das
águas, originando milhões de refugiados ambientais, sobretudo nas regiões litorais
e nas ilhas de baixa altitude; do aumento das doenças provocadas pelos mosquitos
da malária e da febre-amarela, que podem atingir regiões que antes não eram
afectadas e da escassez de água potável, o que contribui para a propagação de
epidemias, febres e diarreias
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Bibliografia
Para realizarmos este trabalho, pesquisámos no livro de geografia do 9ºano e na
Internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ozonosfera
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mudan%C3%A7a_do_clima
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