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Profª. Isabel Aguiar
http://www.profisabelaguiar.blogspot.com.br
A civilização egípcia vem sempre envolta numa nuvem mística,
  quase etérea, resultado da inevitável mistura de deuses, mitos,
     monumentos e personagens que marcaram a história da
                           humanidade.




Terra do Nilo
     e das
 Pirâmides, o
Egito fascina a
 quem dele se
  aproxima,
 envolvendo a
  todos num
   clima de
  mistério e
grandiosidade.
Localização e História
  As primeiras cidades egípcias foram se formando há
     pouco mais de 5000 anos, próximas do rio Nilo.

 Situado no nordeste da África, o território egípcio é em
                 grande parte desértico.

O norte do Egito é banhado pelo mar Mediterrâneo e sua
    costa leste, pelo mar Vermelho. Na antiguidade, os
 produtos que os egípcios compravam de outras regiões
               chegavam pelo Mediterrâneo.

Ao longo desse período, camponeses e escravos muitas
  vezes se revoltavam contra as condições de vida e de
                        trabalho.
A antiga cultura egípcia sobreviveu por 30 séculos (3500aC e 525aC),
                 onde influenciou outros povos da época.

Era semelhante em alguns aspectos às sociedades mesopotâmicas,
     como as crenças politeístas (crença em vários deuses), as
  desigualdades sociais, as atividades econômicas dependentes das
                      águas dos rios, a escrita.

  Eram diferentes na forma de governo – governo unificado (único);
     crença na vida após a morte e os conhecimentos de medicina.

 O Egito também enfrentou várias invasões de povos estrangeiros e
             acabou dominado pelos persas em 525aC.
O RIO NILO
Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema
  importância para os egípcios.

O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de
   mercadorias e pessoas.

As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e
   fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a
   agricultura.

Nos meses das cheias, as águas do rio invandiam as margens,
  deixando as terras úmidas e prontas para o plantio.

A cheia anual do rio Nilo era provocada no vale egípcio, porque seu
   maior afluente – o rio Nilo Azul -, que vinha das montanhas da
   Etiópia, trazia grande quantidade de água das chuvas. Os dois rios
   encontravam-se formando um só.
Quando as águas chegavam ao vale egípcio, em pleno
  deserto, o rio subia cerca de 16 metros e provocava as
  cheias que tornaram possível a civilização egípcia.

O primeiro dia de cheia era considerado o primeiro dia do
  ano egípcio.

Mas as cheias também traziam prejuízos porque, algumas
  vezes, eram muito violentas e destruíam as plantações e
  as aldeias.

Os egípcios construíram canais de irrigação, barragens e
  grandes reservatório para melhor utilizar a água,
  armazenando-a e abastecendo as regiões mais distantes
  do vale.
SOCIEDADE EGÍPCIA
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas,
  sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a
  ser considerado um deus na Terra.

Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita)
  também ganharam importância na sociedade. Esta era
  sustentada pelo trabalho e impostos pagos por
  camponeses, artesãos e pequenos comerciantes.

Os escravos também compunham a sociedade egípcia e,
 geralmente, eram pessoas capturadas em guerras
 .Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho,
 apenas água e comida.
Os camponeses era a maior parte da população, trabalhavam na agricultura e
   eram obrigados a entregar parte do que produziam para o governo, na forma
   de impostos.
Esses impostos era para o sustento do faraó e sua família, para os sacerdotes, os
   chefes militares e os funcionários públicos.

Os escravos eram prisioneiros de guerras. Alguns realizavam trabalhos
   domésticos; outros pesados, como carregar grandes blocos de pedras e cavar
   a terra para construir represas.

Os artesãos produziam os artigos de luxo – móveis, armas, jóias, roupas,
   perfumes, decorações, estatuetas dos deuses.

Os comerciantes não eram muitos numerosos. Transportavam suas mercadorias
   através do rio Nilo.

Os funcionários do governo trabalhavam diretamente para o faraó e para a
   nobreza – cobrando impostos e fiscalizando as obras.

Os escribas, de todos os funcionários eram os que mais tinham reconhecimento-
   pois só eles sabiam ler, escrever e fazer cálculos.

Os sacerdotes eram valorizados e respeitados. Ele organizavam cerimômias
   para os deuses e funcionavam como conselheiros dos faraós em suas
   decisões.
Os faraós acumularam poder e

O FARAÓ          riqueza.

               Foram eles que determinaram a
                  construção de todas as grandes
                  obras de engenharia.

               A população os via como deuses.

               Tinham várias mulheres e muitos
                  filhos.

               Sua grande família vivia em palácios
                 luxuosos e convivia diretamente
                 com outras famílias influentes.




          Com apenas 18 anos de idade. O túmulo de
          Tutankhamon - faraó que morreu perto de
          1352A.C. , foi descoberto em 1922, praticamente
          intacto e cheio de mobiliário e ornamentos típicos do
          período de apogeu da civilização egípcia.
ECONOMIA

A economia egípcia era baseada principalmente
  na agricultura que era realizada, principalmente,
  nas margens férteis do rio Nilo.

Os egípcios também praticavam o comércio de
 mercadorias e o artesanato.

Os trabalhadores rurais eram constantemente
 convocados pelo faraó para prestarem algum
 tipo de trabalho em obras públicas (canais de
 irrigação, pirâmides, templos, diques).
P
I
R
Â
M
I
D
E
S
Há no Egito 80 pirâmides, construídas aproximadamente 4000
  a.C. distam apenas 10Km da cidade do Cairo.

As pirâmides são as únicas sobreviventes das famosas "Sete
  Maravilhas do Mundo".

A maior pirâmide, e a mais antiga é a de QUEOPS. Possui 148
  metros de altura, 234 metros de base.

A área que ocupa é de 54.000 m². Nela foram empregados
  2.300000 blocos de granito de 02 toneladas cada um.

As pedras foram trazidas da Arábia e transportadas em grandes
  barcaças pelo Rio Nilo.

No transporte de terra eram colocadas em enormes pranchas
  que por sua vez deslocavam sob troncos roliços de grandes
  dimensões.

Trabalharam na construção cerca de 100.000 operários durante
  20 anos
As pirâmides, grandes construções de blocos de pedras, era o túmulo dos
faraós e de seus familiares.
Seu interior era decorado, possuía móveis, armas e jóias. Alguns deles
passaram toda a vida organizando a construção e a decoração de seus
túmulos.
Ordenavam aos seus auxiliares e escravos que
colocassem alimentos, animais de estimação,
roupas e objetos pessoais – acreditando que
precisariam de tudo isso na vida após a morte.
Os egípcios acreditavam que, após a morte, teriam de passar pelo
tribunal dos deuses, que julgaria quem mereceria uma vida.
Os premiados com a vida iriam precisar do corpo bem conservado
para abrigar sua alma quando ela retornasse.
Com esse objetivo, desenvolveram técnicas de mumificação para a
preservação dos corpos.
A MUMIFICAÇÃO
   O trabalho de
   mumificação era
  caro e demorado,
     era feito por
       artesãos
   especializados.

Apenas as pessoas
   pertencentes as
        camadas
  privilegiadas eram
   mumificadas, as
     demais eram
 enterradas na areia
   do deserto, em
 cerimônias simples
OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO
A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas
pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias.

Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras
em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um
dos quatro filhos de Hórus.




                                           O coração era lacrado no próprio corpo.
                                           Os Egípcios o consideravam como o
                                              órgão tanto da inteligência como do
                                              sentimento e portanto, seria
                                              indispensável na hora do juízo.

                                           Somente à alguém com um coração tão
                                             leve quanto a pluma da verdade, o
                                             deus Osiris permitia a entrada para a
                                             vida eterna.
Os Egípcios não davam nenhuma
  importância ao cérebro. Após
  extraí-lo através das narinas do
  morto, os embalsamadores o
  jogavam fora.

Depois de secar o cadáver com sal de
  natrão, eles o lavavam e
  besuntavam com resinas
  conservadoras e aromáticas.

Finalmente, envolviam o corpo em
   centenas de metros de tiras de
   linho, entre essas tiras eram
   colocados diversos amuletos que
   protegiam o morto contra inimigos
   e demônios do mundo
   subterrâneo.

Antes de a múmia ser colocada no
  túmulo, um sacerdote funerário
  celebrava a cerimônia da abertura
  dos olhos e da boca, a fim de
  devolver á vida todos os sentidos
Tumba

Arqueólogos da
Universidade de
Mênfis descobriram
uma tumba intacta
com cinco múmias
no Vale dos Reis,
perto da cidade de
Luxor no sul do
Egito.

A identidade das
múmias ainda não
foi estabelecida.
Rosto para as múmias
A cidade de Turim,
     na Região de
     Piemonte, na
    Itália, possui o
     maior Museu
    Egípcio fora do
          Egito.
   A Polícia italiana
    conseguiu dar
      um rosto à
   múmia vendada
   que, há séculos,
       é abrigada
     dentro de um
     sarcófago, no
       Museu da
   cidade. A múmia
     é de Harua I,
         filho de
  Nesamondiaema
    niut e de Ireru,
  que viveu a 3000
      anos atrás.
Reconstituição de Tutancâmon
         Uma equipe de cientistas conseguiu fazer uma
           reconstituição das feições de um dos faraós mais
           famosos do antigo Egito, Tutancâmon. Três grupos de
           peritos - franceses, egípcios e americanos -
           reconstruiram modelos separados mas semelhantes de
           como seria o rosto do faraó usando radiografias.

         Os modelos do menino-rei, morto 3.300 anos atrás,
            revelaram um jovem com bochechas rechonchudas e
            um queixo arredondado.

         Os modelos têm uma semelhança surpreendente com a
            máscara que cobriu a face mumificada de Tutancâmon
            quando seus despojos foram encontrados pelo
            arqueólogo britânico Howard Carter em 1922, e outras
            imagens antigas.

         As versões francesa e americana também traziam nariz e
            queixo de formato semelhante, mas a equipe egípcia
            chegou a um nariz mais pronunciado, de acordo com o
            arqueólogo. As imagens de tomografia computadorizada
            - as primeiras obtidas de uma múmia egípcia - foram
            obtidas em janeiro passado. Elas sugerem que o rei não
            era muito robusto, mas um homem saudável de 19 anos,
            quando morreu, provavelmente vítima de complicações
            resultantes de uma fratura na perna e não de
            assassinato, como se suspeitava.
Quando foram feitas radiografias
       do corpo, em 1968, um
        fragmento de osso foi
     encontrado em seu crânio
  levando a especulações de que
    ele havia sido morto com um
                golpe.

Pouco se sabe sobre os dez anos
    de reinado de Tutancâmon
     depois que ele sucedeu
  Akhenaten, que abandonara os
    velhos deuses do Egito em
       favor do monoteísmo.

Alguns historiadores dizem que ele
   teria sido morto por tentar trazer
   de volta o politeísmo.

Outros acreditam que ele foi
  assassinado por Ay, o segundo
  em comando, e que acabou
  sucedendo o jovem faraó.
O PAPIRO
Muito da História do
     Egito nos foi
  transmitido pelos
    rolos de papiro
  encontrados nos
      túmulos dos
  nobres e faraós.

Foram os egípcios
  que, por volta de
   2200 antes de
       Cristo,
    inventaram o
   papiro, espécie
  de pergaminho e
  antepassado do
       papel.
• Papiro é uma planta aquática
  existente no delta do Nilo. Seu
  talo em forma piramidal chega
  a ter de 5 a 6 metros de
  comprimento. Era considerada
  sagrada porque sua flor,
  formada por finas hastes
  verdes, lembra os raios do
  Sol, divindade máxima desse
  povo.

• O miolo do talo era
  transformado em papiros e a
  casca, bem resistente depois
  de seca, utilizada na
  confecção de cestos, camas e
  até barcos.
• Para se fazer o papiro, corta-
  se o miolo do talo - que é
  esbranquiçado e poroso - em
  finas lâminas.
Depois de secas em
                                       um pano, são
                                       mergulhadas em
                                       água com vinagre
                                       onde permanecem
                                       por seis dias para
                                       eliminar o açúcar.
                                       Novamente secas,
                                       as lâminas são
                                       dispostas em fileiras
                                       horizontais e
                                       verticais, umas sobre
                                       as outras.


Esse material é colocado entre dois pedaços de tecido de
algodão e vai para uma prensa por seis dias. Com o peso, as
finas lâminas se misturam e formam um pedaço de papel
amarelado, pronto para ser usado.
Embarcação feita de papiro muito utilizada pelos pescadores egípcios.
ALFABETO
                                                          ESCRITA
                                                          EGÍPCIA
                                                         Os egípcios criaram os
                                                             HIERÓGLIFOS.

                                                          Este termo deriva da
                                                           composição de duas
                                                          palavras gregas - hiero
                                                            «sagrado», e glyfus
                                                                 «escrita».

                                                      A escrita hieroglífica constitui
                                                           provavelmente o mais
                                                         antigo sistema organizado
                                                         de escrita no mundo, e era
                                                                 vocacionada
                                                             principalmente para
                                                           inscrições formais nas
                                                            paredes de templos e
                                                                   túmulos.

Os hieróglifos foram usados durante um período de quatro milênios para escrever a
antiga língua do povo egípcio.
ARTE EGÍPCIA
   A arte egípcia se caracteriza pela "lei da
   frontalidade", ou seja, as figuras com rostos de
   perfil e os olhos de frente.

   O corpo está de frente e as pernas e pés de perfil.
   Isto porque eles acreditavam que, com o corpo de
   frente, a figura poderia receber inteiramente as
   reverências e a admiração de quem as
   contemplasse.

   Os egipcios acreditavam que a vida continuava
   após a morte, e o morto reviveria tudo aquilo que
   fosse pintado no túmulo.

   Costumavam mumificar os faraós, e faziam uma
   estátua igual ao morto, para que, na volta da alma,
   o corpo ali estivesse para recebê-la.
TEMPLOS EGÍPCIOS
O Grande Templo de Ramsés II, Abu Simbel
Com exceção das pirâmides, Ramsés ergueu algumas das maiores construções
  feitas por alguém — sendo provavelmente a maior de todas a do Templo de
   Abu Simbel, onde mandou esculpir na rocha viva que se ergue próximo da
 margem do Nilo com a inclinação de uma pirâmide, quatro estátuas sentadas
suas, como uma com dezenove metros de altura. Em seu desejo de construir e
  perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou as pirâmides, retirou pavimentos e
   destruiu belos monumentos para obter material para suas próprias obras.
TATUAGEM
A história da tatuagem é muito mais antiga do que muitos pensam. A história
   da tatuagem parece estar ligada com a evolução do homem e do
   desenvolvimento da consciência do "eu".

  Foi no Egito antigo que a tatuagem feita com perfurações introduzindo um
  pigmento na pele foi praticada.



                                             Existe provas arqueológicas
                                             que provam que marcas de
                                             tatuagens foram feitas em
                                             seres humanos no Egito
                                             entre 4000 e 2000 a.C. Foi
                                             no Egito, também, que a
                                             arte da tatuagem viajou o
                                             mundo.

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  • 2. A civilização egípcia vem sempre envolta numa nuvem mística, quase etérea, resultado da inevitável mistura de deuses, mitos, monumentos e personagens que marcaram a história da humanidade. Terra do Nilo e das Pirâmides, o Egito fascina a quem dele se aproxima, envolvendo a todos num clima de mistério e grandiosidade.
  • 3. Localização e História As primeiras cidades egípcias foram se formando há pouco mais de 5000 anos, próximas do rio Nilo. Situado no nordeste da África, o território egípcio é em grande parte desértico. O norte do Egito é banhado pelo mar Mediterrâneo e sua costa leste, pelo mar Vermelho. Na antiguidade, os produtos que os egípcios compravam de outras regiões chegavam pelo Mediterrâneo. Ao longo desse período, camponeses e escravos muitas vezes se revoltavam contra as condições de vida e de trabalho.
  • 4. A antiga cultura egípcia sobreviveu por 30 séculos (3500aC e 525aC), onde influenciou outros povos da época. Era semelhante em alguns aspectos às sociedades mesopotâmicas, como as crenças politeístas (crença em vários deuses), as desigualdades sociais, as atividades econômicas dependentes das águas dos rios, a escrita. Eram diferentes na forma de governo – governo unificado (único); crença na vida após a morte e os conhecimentos de medicina. O Egito também enfrentou várias invasões de povos estrangeiros e acabou dominado pelos persas em 525aC.
  • 5. O RIO NILO Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura. Nos meses das cheias, as águas do rio invandiam as margens, deixando as terras úmidas e prontas para o plantio. A cheia anual do rio Nilo era provocada no vale egípcio, porque seu maior afluente – o rio Nilo Azul -, que vinha das montanhas da Etiópia, trazia grande quantidade de água das chuvas. Os dois rios encontravam-se formando um só.
  • 6. Quando as águas chegavam ao vale egípcio, em pleno deserto, o rio subia cerca de 16 metros e provocava as cheias que tornaram possível a civilização egípcia. O primeiro dia de cheia era considerado o primeiro dia do ano egípcio. Mas as cheias também traziam prejuízos porque, algumas vezes, eram muito violentas e destruíam as plantações e as aldeias. Os egípcios construíram canais de irrigação, barragens e grandes reservatório para melhor utilizar a água, armazenando-a e abastecendo as regiões mais distantes do vale.
  • 7.
  • 8. SOCIEDADE EGÍPCIA A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras .Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
  • 9. Os camponeses era a maior parte da população, trabalhavam na agricultura e eram obrigados a entregar parte do que produziam para o governo, na forma de impostos. Esses impostos era para o sustento do faraó e sua família, para os sacerdotes, os chefes militares e os funcionários públicos. Os escravos eram prisioneiros de guerras. Alguns realizavam trabalhos domésticos; outros pesados, como carregar grandes blocos de pedras e cavar a terra para construir represas. Os artesãos produziam os artigos de luxo – móveis, armas, jóias, roupas, perfumes, decorações, estatuetas dos deuses. Os comerciantes não eram muitos numerosos. Transportavam suas mercadorias através do rio Nilo. Os funcionários do governo trabalhavam diretamente para o faraó e para a nobreza – cobrando impostos e fiscalizando as obras. Os escribas, de todos os funcionários eram os que mais tinham reconhecimento- pois só eles sabiam ler, escrever e fazer cálculos. Os sacerdotes eram valorizados e respeitados. Ele organizavam cerimômias para os deuses e funcionavam como conselheiros dos faraós em suas decisões.
  • 10. Os faraós acumularam poder e O FARAÓ riqueza. Foram eles que determinaram a construção de todas as grandes obras de engenharia. A população os via como deuses. Tinham várias mulheres e muitos filhos. Sua grande família vivia em palácios luxuosos e convivia diretamente com outras famílias influentes. Com apenas 18 anos de idade. O túmulo de Tutankhamon - faraó que morreu perto de 1352A.C. , foi descoberto em 1922, praticamente intacto e cheio de mobiliário e ornamentos típicos do período de apogeu da civilização egípcia.
  • 11. ECONOMIA A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
  • 13. Há no Egito 80 pirâmides, construídas aproximadamente 4000 a.C. distam apenas 10Km da cidade do Cairo. As pirâmides são as únicas sobreviventes das famosas "Sete Maravilhas do Mundo". A maior pirâmide, e a mais antiga é a de QUEOPS. Possui 148 metros de altura, 234 metros de base. A área que ocupa é de 54.000 m². Nela foram empregados 2.300000 blocos de granito de 02 toneladas cada um. As pedras foram trazidas da Arábia e transportadas em grandes barcaças pelo Rio Nilo. No transporte de terra eram colocadas em enormes pranchas que por sua vez deslocavam sob troncos roliços de grandes dimensões. Trabalharam na construção cerca de 100.000 operários durante 20 anos
  • 14. As pirâmides, grandes construções de blocos de pedras, era o túmulo dos faraós e de seus familiares. Seu interior era decorado, possuía móveis, armas e jóias. Alguns deles passaram toda a vida organizando a construção e a decoração de seus túmulos. Ordenavam aos seus auxiliares e escravos que colocassem alimentos, animais de estimação, roupas e objetos pessoais – acreditando que precisariam de tudo isso na vida após a morte.
  • 15. Os egípcios acreditavam que, após a morte, teriam de passar pelo tribunal dos deuses, que julgaria quem mereceria uma vida. Os premiados com a vida iriam precisar do corpo bem conservado para abrigar sua alma quando ela retornasse. Com esse objetivo, desenvolveram técnicas de mumificação para a preservação dos corpos.
  • 16. A MUMIFICAÇÃO O trabalho de mumificação era caro e demorado, era feito por artesãos especializados. Apenas as pessoas pertencentes as camadas privilegiadas eram mumificadas, as demais eram enterradas na areia do deserto, em cerimônias simples
  • 17. OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias. Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus. O coração era lacrado no próprio corpo. Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e portanto, seria indispensável na hora do juízo. Somente à alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osiris permitia a entrada para a vida eterna.
  • 18. Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora. Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas. Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demônios do mundo subterrâneo. Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver á vida todos os sentidos
  • 19. Tumba Arqueólogos da Universidade de Mênfis descobriram uma tumba intacta com cinco múmias no Vale dos Reis, perto da cidade de Luxor no sul do Egito. A identidade das múmias ainda não foi estabelecida.
  • 20. Rosto para as múmias A cidade de Turim, na Região de Piemonte, na Itália, possui o maior Museu Egípcio fora do Egito. A Polícia italiana conseguiu dar um rosto à múmia vendada que, há séculos, é abrigada dentro de um sarcófago, no Museu da cidade. A múmia é de Harua I, filho de Nesamondiaema niut e de Ireru, que viveu a 3000 anos atrás.
  • 21. Reconstituição de Tutancâmon Uma equipe de cientistas conseguiu fazer uma reconstituição das feições de um dos faraós mais famosos do antigo Egito, Tutancâmon. Três grupos de peritos - franceses, egípcios e americanos - reconstruiram modelos separados mas semelhantes de como seria o rosto do faraó usando radiografias. Os modelos do menino-rei, morto 3.300 anos atrás, revelaram um jovem com bochechas rechonchudas e um queixo arredondado. Os modelos têm uma semelhança surpreendente com a máscara que cobriu a face mumificada de Tutancâmon quando seus despojos foram encontrados pelo arqueólogo britânico Howard Carter em 1922, e outras imagens antigas. As versões francesa e americana também traziam nariz e queixo de formato semelhante, mas a equipe egípcia chegou a um nariz mais pronunciado, de acordo com o arqueólogo. As imagens de tomografia computadorizada - as primeiras obtidas de uma múmia egípcia - foram obtidas em janeiro passado. Elas sugerem que o rei não era muito robusto, mas um homem saudável de 19 anos, quando morreu, provavelmente vítima de complicações resultantes de uma fratura na perna e não de assassinato, como se suspeitava.
  • 22. Quando foram feitas radiografias do corpo, em 1968, um fragmento de osso foi encontrado em seu crânio levando a especulações de que ele havia sido morto com um golpe. Pouco se sabe sobre os dez anos de reinado de Tutancâmon depois que ele sucedeu Akhenaten, que abandonara os velhos deuses do Egito em favor do monoteísmo. Alguns historiadores dizem que ele teria sido morto por tentar trazer de volta o politeísmo. Outros acreditam que ele foi assassinado por Ay, o segundo em comando, e que acabou sucedendo o jovem faraó.
  • 23. O PAPIRO Muito da História do Egito nos foi transmitido pelos rolos de papiro encontrados nos túmulos dos nobres e faraós. Foram os egípcios que, por volta de 2200 antes de Cristo, inventaram o papiro, espécie de pergaminho e antepassado do papel.
  • 24. • Papiro é uma planta aquática existente no delta do Nilo. Seu talo em forma piramidal chega a ter de 5 a 6 metros de comprimento. Era considerada sagrada porque sua flor, formada por finas hastes verdes, lembra os raios do Sol, divindade máxima desse povo. • O miolo do talo era transformado em papiros e a casca, bem resistente depois de seca, utilizada na confecção de cestos, camas e até barcos. • Para se fazer o papiro, corta- se o miolo do talo - que é esbranquiçado e poroso - em finas lâminas.
  • 25. Depois de secas em um pano, são mergulhadas em água com vinagre onde permanecem por seis dias para eliminar o açúcar. Novamente secas, as lâminas são dispostas em fileiras horizontais e verticais, umas sobre as outras. Esse material é colocado entre dois pedaços de tecido de algodão e vai para uma prensa por seis dias. Com o peso, as finas lâminas se misturam e formam um pedaço de papel amarelado, pronto para ser usado.
  • 26. Embarcação feita de papiro muito utilizada pelos pescadores egípcios.
  • 27. ALFABETO ESCRITA EGÍPCIA Os egípcios criaram os HIERÓGLIFOS. Este termo deriva da composição de duas palavras gregas - hiero «sagrado», e glyfus «escrita». A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. Os hieróglifos foram usados durante um período de quatro milênios para escrever a antiga língua do povo egípcio.
  • 28.
  • 29. ARTE EGÍPCIA A arte egípcia se caracteriza pela "lei da frontalidade", ou seja, as figuras com rostos de perfil e os olhos de frente. O corpo está de frente e as pernas e pés de perfil. Isto porque eles acreditavam que, com o corpo de frente, a figura poderia receber inteiramente as reverências e a admiração de quem as contemplasse. Os egipcios acreditavam que a vida continuava após a morte, e o morto reviveria tudo aquilo que fosse pintado no túmulo. Costumavam mumificar os faraós, e faziam uma estátua igual ao morto, para que, na volta da alma, o corpo ali estivesse para recebê-la.
  • 31. O Grande Templo de Ramsés II, Abu Simbel Com exceção das pirâmides, Ramsés ergueu algumas das maiores construções feitas por alguém — sendo provavelmente a maior de todas a do Templo de Abu Simbel, onde mandou esculpir na rocha viva que se ergue próximo da margem do Nilo com a inclinação de uma pirâmide, quatro estátuas sentadas suas, como uma com dezenove metros de altura. Em seu desejo de construir e perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou as pirâmides, retirou pavimentos e destruiu belos monumentos para obter material para suas próprias obras.
  • 32. TATUAGEM A história da tatuagem é muito mais antiga do que muitos pensam. A história da tatuagem parece estar ligada com a evolução do homem e do desenvolvimento da consciência do "eu". Foi no Egito antigo que a tatuagem feita com perfurações introduzindo um pigmento na pele foi praticada. Existe provas arqueológicas que provam que marcas de tatuagens foram feitas em seres humanos no Egito entre 4000 e 2000 a.C. Foi no Egito, também, que a arte da tatuagem viajou o mundo.