SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  38
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS FILÓSOFOS DA NATUREZA
Profª Isabel Aguiar
http://profisabelaguiar.blogspot.com.br/
A AURORA DA FILOSOFIA: os pré-socráticos
Os pré-socráticos
Destaca-se nos primeiros filósofos aDestaca-se nos primeiros filósofos a
construção de umaconstrução de uma COSMOLOGIACOSMOLOGIA (explicação(explicação
racional e sistemática das características doracional e sistemática das características do
universo) que substituísse a antigauniverso) que substituísse a antiga
COSMOGONIACOSMOGONIA (explicação sobre a origem do(explicação sobre a origem do
mundo baseada nos mitos).mundo baseada nos mitos).
Querem descobrir, com base na razão eQuerem descobrir, com base na razão e
não na mitologia, a substância primordialnão na mitologia, a substância primordial
((archéarché, em grego) existente nos seres, em grego) existente nos seres
materiais, ou seja, a matéria-prima de que sãomateriais, ou seja, a matéria-prima de que são
feitas as coisas.feitas as coisas.
OS JÔNIOS
Tales de Mileto
Considerado o
primeiro pensador
grego: “pai da
filosofia”. Foi
astrônomo. Chegou a
prever um eclipse
total do Sol.
Demonstrou que a
soma interna dos
ângulos do triângulo é
180º.
623-546 a.C
Mileto: cidade litorânea situada na
Jônia, marcada pelo comércio e
múltiplas influências culturais.
Tales de Mileto: tudo é água
Na busca de fugir das antigas
explicações mitológicas sobre a criação do
mundo, Tales queria descobrir um
elemento físico constante em todas as
coisas.
Concluiu que a água é a substância
primordial, a origem única de todas as
coisas. Para ele, a água permanece a
mesma, em todas as transformações dos
corpos, apesar dos diferentes estados:
sólido, líquido e gasoso.
Anaximandro de Mileto – 610-547 a.C
Anaximandro de Mileto
“Nem água nem algum dos elementos, mas
alguma substância diferente, ilimitada, e que
dela nascem os céus e os mundos neles
contidos”.
Para ele não era possível pensar uma única
substância (ou o fogo ou a água...).
Designou esta substância como ápeiron
(em grego = o “indeterminado”, “infinito”).
Tal realidade não é acessível aos sentidos
como a água, por exemplo.
Anaxímenes de Mileto – 588-524 a.C
“E assim como nossa alma
que é ar, nos mantém unidos,
da mesma maneira o vento
envolve todo o mundo”.
Tentando conciliar Tales e Anaximandro,
concluiu ser o ar o princípio de todas as coisas.
Porque o AR representa um elemento “invisível e
imponderável, quase inobservável e, no entanto,
observável: o ar é a própria vida, a força vital, a
divindade que “ANIMA” o mundo, aquilo que dá
testemunho à respiração”.
Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ?
• “Tudo flui, nada persiste, nem
permanece o mesmo”.
• Nascido em Éfeso, cidade da
região jônica.
• É considerado um dos mais
importantes filósofos pré-
socráticos e o primeiro
representante do
PENSAMENTO DIALÉTICO.
Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ?
• Concebia a realidade do mundo como algo
dinâmico, em permanente transformação
(escola MOBILISTA  movimento).
• A vida era um fluxo constante,
impulsionado pela luta de forças contrárias:
a ordem e a desordem, o bem e o mal, o
belo e o feio, a construção e a destruição, a
justiça e a injustiça, o racional e o
irracional, a alegria e a tristeza, etc.
Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ?
• É pela luta das forças opostas que o mundo
se modifica e evolui.
• VIR-A-SER  movimentação das coisas.
• DEVIR  eterna mudança.
• Imaginava a realidade dinâmica do mundo
sob a forma de FOGO, com chamas vivas e
eternas, governando o constante movimento
dos seres.
• “Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio”
É HORA DE MÚSICA
• Vamos ouvir a música PLANETA ÁGUA
de GUILHERME ARANTES.
• CLASSE: ATIVIDADES DAS PÁGINAS 21
E 22
• CASA: 16,17,18
OS PITAGÓRICOSOS PITAGÓRICOS
Pitágoras de Samos – 570-490 a.C
• “Todas as coisas são números”.
• Nasceu na ilha de Samos, na
costa jônica, não distante de
Mileto.
• 530 a.C.  Sofreu perseguição
política por causa de suas
idéias, sendo obrigado a deixar
sua terra de origem. Instalou-se
em Crotona.
Pitágoras de Samos – 570-490 a.C
• CROTONA  fundou uma poderosa
sociedade de caráter filosófico e religioso
e de acentuada ligação com as questões
políticas.
• Depois de exercer considerável influência
política na região, a sociedade pitagórica
foi dispersada por opositores, e o próprio
Pitágoras foi expulso de Crotona.
Pitágoras de Samos – 570-490 a.C
• Para ele, a essência de todas as coisas
reside nos NÚMEROS, os quais
representam a ordem e a harmonia.
• A essência das coisas – ARCHÉ – teria
uma estrutura matemática da qual
derivariam problemas como: finito e
infinito, par e ímpar, unidade e
multiplicidade, reta e curva, círculo e
quadrado, etc.
Pitágoras de Samos – 570-490 a.C
• Dizia que no “fundo de todas as coisas” a
diferença entre os seres consiste,
essencialmente, em uma questão de
número (limite e ordem das coisas).
• As contribuições da escola pitagórica
podem ser encontradas nos campos da
matemática, da música e da astronomia.
OS ELEATAS
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C
• Tornou-se célebre por ter
feito oposição a Heráclito.
• Defendia a existência de
dois caminhos para a
compreensão da realidade:
– O da Filosofia, da razão, da
essência.
– O da crendice, da opinião
pessoal, da aparência
enganosa.
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C
• O caminho da ESSÊNCIA nos leva a concluir que
na realidade:
– Existe o SER, e não é concebível sua não-existência;
– O SER é; o NÃO-SER não é.
• Em vista disso, é considerado o primeiro filósofo a
formular os PRINCÍPIOS DE IDENTIDADE e DE
NÃO-CONTRADIÇÃO, desenvolvidos depois por
Aristóteles.
• Concluiu que o ser é eterno, único, imóvel e
ilimitado.
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C
• Quando a realidade é pensada pelo
caminho da aparência, tudo se confunde em
função do movimento, da pluralidade e do
devir (vir-a-ser).
• Para Parmênides, Heráclito teria percorrido
o caminho das aparências ilusórias.
• Essa via precisava ser evitada para não
termos de concluir que “o ser e o não-ser
são e não são a mesma coisas”.
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C
• Parmênides teria descoberto os atributos do
ser puro: o ser ideal do plano lógico.
• E negou-se a reconhecer como verdadeiros
os testemunhos ilusórios dos sentidos e a
constatar a existência do ser-no-mundo: o
ser que se exprime de diversos modos, os
seres múltiplos e mutáveis.
• Mas o filósofo sabia que é no MUNDO DA
ILUSÃO, das APARÊNCIAS e das
SENSAÇÕES que os homens vivem seu
cotidiano.
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C
• Então, “o mundo da ilusão não é uma ilusão
de mundo”, mas uma manifestação da
realidade que cabe à razão interpretar,
explicar e compreender, até que alcance a
essência dessa realidade.
• Pela razão, devemos buscar a essência, a
coerência e a verdade.
• O esforço de toda sabedoria é
sistematizar isso, tornar pensável o caos,
introduzir uma ordem nele.
Zenão de Eléia
• Elaborou argumentos para defender a
doutrina de seu mestre, Parmênides.
• Pretendia demonstrar que a própria noção
de MOVIMENTO era inviável e
contraditória.
• O mais célebre dos argumentos é o
PARADOXO DE ZENÃO, que se refere à
corrida de Aquiles com uma tartaruga.
PARADOXO DE ZENÃO
Zenão de Eléia
• Dizia Zenão:
– Se, na corrida, a tartaruga saísse à frente de Aquiles,
para alcançá-la ele precisaria percorrer uma distância
superior à metade da distância inicial que os separava no
começo da competição.
– Entretanto, como a tartaruga continuasse se
locomovendo, essa distância, por menor que fosse, teria
se ampliado. Aquiles deveria percorrer, então, mais da
metade dessa nova distância.
– A tartaruga, contudo, continuaria se movendo, e a tarefa
de Aquiles se repetiria ao infinito, pois o espaço pode ser
dividido em infinitos pontos.
Zenão de Eléia
• Na observação que fazemos do mundo,
através dos nossos sentidos, é evidente
que os argumentos de Zenão não
correspondem à realidade.
• Esses argumentos demonstram as
dificuldades pelas quais, passou o
pensamento racional para compreender
conceitos como movimento, espaço,
tempo e infinito.
OS PLURALISTAS
EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO
• Esforçou-se em conciliar as concepções de
Parmênides e Heráclito.
• Aceitava de Parmênides a racionalidade que
afirma a existência e permanência do ser (“o ser
é”), mas procurava encontrar uma maneira de
tornar racional os dados captados por nossos
sentidos.
• Defendia a existência de quatro elementos
primordiais, que constituem as raízes de todas as
coisas percebidas: o FOGO, a TERRA, a ÁGUA e
o AR.
EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO
• Esses elementos são movidos e misturados de
diferentes maneiras em função de dois princípios
universais opostos:
– AMOR (philia)  responsável pela força de atração e
união e pelo movimento de crescente harmonização das
coisas.
– ÓDIO (neikos)  responsável pela força de repulsão e
desagregação e pelo movimento de decadência,
dissolução e separação das coisas.
• Todas as coisas existentes na realidade estão
submetidas às forças cíclicas desses dois
princípios.
DEMÓCRITO DE ABDERA
• Responsável pelo desenvolvimento do
ATOMISMO.
• Afirmava que todas as coisas que formam a
realidade são constituídas por partículas
INVISÍVEIS e INDIVISÍVEIS (átomos).
• Para ele, o ÁTOMO seria o equivalente ao
“conceito de ser” em Parmênides.
• Além dos átomos, existiriam no mundo real
o VÁCUO  representaria a ausência de
ser (O NÃO-SER).
DEMÓCRITO DE ABDERA
• Devido à existência do vácuo, o movimento do ser
torna-se possível. O movimento dos átomos permite
infinita diversidade de composições.
• Distinguia 3 fatores básicos para explicar as
diferentes composições dos átomos:
– FIGURA  a forma geométrica de cada átomo,
Ex.: forma de A ≠ forma de B;
– ORDEM  a seqüência espacial dos átomos de
mesma figura. Ex.: AB ≠ BA;
– POSIÇÃO  a localização espacial dos átomos.
Ex.: M ≠ W.
DEMÓCRITO DE ABDERA
• É o ACASO ou a NECESSIDADE que
promove a aglomeração de certos átomos e
a repulsão de outros.
– ACASO  encadeamento imprevisível de
causa.
– NECESSIDADE  é o encadeamento previsível
e determinado entre causas.
• As infinitas possibilidades de aglomeração
dos átomos explicam a infinita variedade de
coisas existentes.
DEMÓCRITO DE ABDERA
• A principal contribuição trazida pelo
atomismo, é a CONCEPÇÃO
MECANICISTA  segundo a qual “tudo o
que existe no universo nasce do acaso ou
da necessidade”.
• Isto é, NADA NASCE DO NADA, NADA
RETORNA AO NADA. Tudo tem uma causa.
E os átomos são a causa última do mundo.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
• CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed.
São Paulo: Ática, 2012.
• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS,
Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
Filosofia. São Paulo; Ática, 1993.
• COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia:
história e grandes temas. 16 ed. reform. e ampl.
São Paulo: Saraiva, 2006.

Contenu connexe

Tendances

Pre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesPre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesAlan
 
São tomás de aquino
São tomás de aquinoSão tomás de aquino
São tomás de aquinomasalas
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido  Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido Fatima Freitas
 
O surgimento da filosofia na grécia antiga
O surgimento da filosofia na grécia antigaO surgimento da filosofia na grécia antiga
O surgimento da filosofia na grécia antigaRoxana Alhadas
 
Sócrates e Platão
Sócrates e PlatãoSócrates e Platão
Sócrates e PlatãoErica Frau
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesDiego Sampaio
 
Para que serve a filosofia
Para que serve a filosofiaPara que serve a filosofia
Para que serve a filosofiasuperego
 
O circulo-de-viena-e-o-empirismo-logico
O circulo-de-viena-e-o-empirismo-logicoO circulo-de-viena-e-o-empirismo-logico
O circulo-de-viena-e-o-empirismo-logicoFrederico Garcia Brito
 
Platão - "melhor visualização"
Platão - "melhor visualização"Platão - "melhor visualização"
Platão - "melhor visualização"Jose Carlos S
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasLeandro Nazareth Souto
 

Tendances (20)

Pre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesPre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à Aristóteles
 
São tomás de aquino
São tomás de aquinoSão tomás de aquino
São tomás de aquino
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido  Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido
 
O surgimento da filosofia na grécia antiga
O surgimento da filosofia na grécia antigaO surgimento da filosofia na grécia antiga
O surgimento da filosofia na grécia antiga
 
Helenismo
HelenismoHelenismo
Helenismo
 
Sócrates e Platão
Sócrates e PlatãoSócrates e Platão
Sócrates e Platão
 
Cap 4 - Filosofia Helenística
Cap 4 - Filosofia HelenísticaCap 4 - Filosofia Helenística
Cap 4 - Filosofia Helenística
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
 
Para que serve a filosofia
Para que serve a filosofiaPara que serve a filosofia
Para que serve a filosofia
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Crônica e conto eemh
Crônica e conto eemhCrônica e conto eemh
Crônica e conto eemh
 
O circulo-de-viena-e-o-empirismo-logico
O circulo-de-viena-e-o-empirismo-logicoO circulo-de-viena-e-o-empirismo-logico
O circulo-de-viena-e-o-empirismo-logico
 
Razão na filosofia
Razão na filosofiaRazão na filosofia
Razão na filosofia
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-SocráticosAula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
Platão - "melhor visualização"
Platão - "melhor visualização"Platão - "melhor visualização"
Platão - "melhor visualização"
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
 

En vedette

Musica: Planeta Água, de Guilherme Arantes
Musica: Planeta Água, de Guilherme ArantesMusica: Planeta Água, de Guilherme Arantes
Musica: Planeta Água, de Guilherme ArantesAdriana Fischer Ribeiro
 
Bertha Becker - Parte II
Bertha Becker - Parte IIBertha Becker - Parte II
Bertha Becker - Parte IIVanChamma
 
Devastação da Amazonia - Calcule os prejuízos causados ao ambiente
Devastação da Amazonia - Calcule os prejuízos causados ao ambienteDevastação da Amazonia - Calcule os prejuízos causados ao ambiente
Devastação da Amazonia - Calcule os prejuízos causados ao ambienteCarlos Leite
 
Conhecendo o planeta
Conhecendo o planetaConhecendo o planeta
Conhecendo o planetamaraisabb
 
Slide tópicos de linguagem e uso porquês
Slide tópicos de linguagem e uso porquêsSlide tópicos de linguagem e uso porquês
Slide tópicos de linguagem e uso porquêsJomari
 
Datas comemorativas-2015
Datas comemorativas-2015Datas comemorativas-2015
Datas comemorativas-2015Elizete Santos
 
Parmênides de eléia
Parmênides de eléiaParmênides de eléia
Parmênides de eléiajulia_ov
 
Expressão oral poesia guarda chuva- 5 anos
Expressão oral   poesia guarda chuva- 5 anosExpressão oral   poesia guarda chuva- 5 anos
Expressão oral poesia guarda chuva- 5 anoslucia Curopos
 
Texto sobre a água com interpretação e gramática
Texto sobre a água com interpretação e gramáticaTexto sobre a água com interpretação e gramática
Texto sobre a água com interpretação e gramáticaPaulo Alves de Araujo
 

En vedette (18)

Musica: Planeta Água, de Guilherme Arantes
Musica: Planeta Água, de Guilherme ArantesMusica: Planeta Água, de Guilherme Arantes
Musica: Planeta Água, de Guilherme Arantes
 
Música: Planeta Água
Música: Planeta ÁguaMúsica: Planeta Água
Música: Planeta Água
 
Bertha Becker - Parte II
Bertha Becker - Parte IIBertha Becker - Parte II
Bertha Becker - Parte II
 
Devastação da Amazonia - Calcule os prejuízos causados ao ambiente
Devastação da Amazonia - Calcule os prejuízos causados ao ambienteDevastação da Amazonia - Calcule os prejuízos causados ao ambiente
Devastação da Amazonia - Calcule os prejuízos causados ao ambiente
 
Relato
RelatoRelato
Relato
 
Conhecendo o planeta
Conhecendo o planetaConhecendo o planeta
Conhecendo o planeta
 
Slide tópicos de linguagem e uso porquês
Slide tópicos de linguagem e uso porquêsSlide tópicos de linguagem e uso porquês
Slide tópicos de linguagem e uso porquês
 
Revisão agua
Revisão aguaRevisão agua
Revisão agua
 
Datas comemorativas-2015
Datas comemorativas-2015Datas comemorativas-2015
Datas comemorativas-2015
 
DemóCrito
DemóCritoDemóCrito
DemóCrito
 
Datas comemorativas 2012-2013
Datas comemorativas 2012-2013Datas comemorativas 2012-2013
Datas comemorativas 2012-2013
 
Parmênides de eléia
Parmênides de eléiaParmênides de eléia
Parmênides de eléia
 
Expressão oral poesia guarda chuva- 5 anos
Expressão oral   poesia guarda chuva- 5 anosExpressão oral   poesia guarda chuva- 5 anos
Expressão oral poesia guarda chuva- 5 anos
 
Atividades charges agua
Atividades charges aguaAtividades charges agua
Atividades charges agua
 
Texto sobre a água com interpretação e gramática
Texto sobre a água com interpretação e gramáticaTexto sobre a água com interpretação e gramática
Texto sobre a água com interpretação e gramática
 
A importancia da água
A importancia da águaA importancia da água
A importancia da água
 
Sequência Didática ÁGUA
Sequência Didática   ÁGUASequência Didática   ÁGUA
Sequência Didática ÁGUA
 
A importância da água
A importância da águaA importância da água
A importância da água
 

Similaire à OS PRIMEIROS FILÓSOFOS

Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postarJosé Ferreira Júnior
 
Periodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socraticaPeriodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socraticaBruno Miguel
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptmariadorosariopereir2
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptAnnisBrit
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptNathanDosSantos7
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaAlison Nunes
 
Dos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristótelesDos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristótelesAlan
 
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Pedro Freitas
 
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosFilosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosDiego Bian Filo Moreira
 
Historia da filosofia pré socráticos
Historia da filosofia pré socráticosHistoria da filosofia pré socráticos
Historia da filosofia pré socráticosMarcus Vinicios
 
Aula her clito e parm-nides
Aula   her clito e parm-nidesAula   her clito e parm-nides
Aula her clito e parm-nidesElaine Machado
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosBruno Carrasco
 
37869_872da47bdc6d22172a3eaa3a59548276.pdf
37869_872da47bdc6d22172a3eaa3a59548276.pdf37869_872da47bdc6d22172a3eaa3a59548276.pdf
37869_872da47bdc6d22172a3eaa3a59548276.pdfAndersonVinicius16
 
Professora Vanúcia Moreira - Os pré socráticos
Professora Vanúcia Moreira - Os pré socráticosProfessora Vanúcia Moreira - Os pré socráticos
Professora Vanúcia Moreira - Os pré socráticosVanúcia Moreira
 
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.pptSilvio Gomes
 
O que é filosofia?
O que é filosofia?O que é filosofia?
O que é filosofia?Renan Torres
 

Similaire à OS PRIMEIROS FILÓSOFOS (20)

Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
 
Filosofia antiga
Filosofia antigaFilosofia antiga
Filosofia antiga
 
Periodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socraticaPeriodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socratica
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
Dos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristótelesDos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristóteles
 
Pré socráticos slides
Pré socráticos slidesPré socráticos slides
Pré socráticos slides
 
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
 
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosFilosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
 
Historia da filosofia pré socráticos
Historia da filosofia pré socráticosHistoria da filosofia pré socráticos
Historia da filosofia pré socráticos
 
Aula her clito e parm-nides
Aula   her clito e parm-nidesAula   her clito e parm-nides
Aula her clito e parm-nides
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
 
Origem e divisão da filosofia
Origem e divisão da filosofiaOrigem e divisão da filosofia
Origem e divisão da filosofia
 
37869_872da47bdc6d22172a3eaa3a59548276.pdf
37869_872da47bdc6d22172a3eaa3a59548276.pdf37869_872da47bdc6d22172a3eaa3a59548276.pdf
37869_872da47bdc6d22172a3eaa3a59548276.pdf
 
Professora Vanúcia Moreira - Os pré socráticos
Professora Vanúcia Moreira - Os pré socráticosProfessora Vanúcia Moreira - Os pré socráticos
Professora Vanúcia Moreira - Os pré socráticos
 
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
 
Filósofos pré socráticos
Filósofos pré socráticosFilósofos pré socráticos
Filósofos pré socráticos
 
O que é filosofia?
O que é filosofia?O que é filosofia?
O que é filosofia?
 

Plus de Isabel Aguiar

Astecas, Maias, Incas e Tupis
Astecas, Maias, Incas e TupisAstecas, Maias, Incas e Tupis
Astecas, Maias, Incas e TupisIsabel Aguiar
 
A marcha da colonização da América Portuguesa
A marcha da colonização da América PortuguesaA marcha da colonização da América Portuguesa
A marcha da colonização da América PortuguesaIsabel Aguiar
 
EUA E EUROPA NO SÉCULO XIX
EUA E EUROPA NO SÉCULO  XIXEUA E EUROPA NO SÉCULO  XIX
EUA E EUROPA NO SÉCULO XIXIsabel Aguiar
 
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAI
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAISEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAI
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAIIsabel Aguiar
 
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILEMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILIsabel Aguiar
 
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
SEGUNDA GUERRA MUNDIALSEGUNDA GUERRA MUNDIAL
SEGUNDA GUERRA MUNDIALIsabel Aguiar
 
INDEPENDÊNCIA DO HAITI E AMÉRICA ESPANHOLA
INDEPENDÊNCIA DO HAITI E AMÉRICA ESPANHOLAINDEPENDÊNCIA DO HAITI E AMÉRICA ESPANHOLA
INDEPENDÊNCIA DO HAITI E AMÉRICA ESPANHOLAIsabel Aguiar
 
Revolução Francesa e Era Napoleonica
Revolução Francesa e Era NapoleonicaRevolução Francesa e Era Napoleonica
Revolução Francesa e Era NapoleonicaIsabel Aguiar
 
INDEPENDÊNCIA DOS EUA
INDEPENDÊNCIA DOS EUAINDEPENDÊNCIA DOS EUA
INDEPENDÊNCIA DOS EUAIsabel Aguiar
 
ILUMINISMO SÉCULO XVIII
ILUMINISMO SÉCULO XVIIIILUMINISMO SÉCULO XVIII
ILUMINISMO SÉCULO XVIIIIsabel Aguiar
 
Slide pre historia ester torres 6 ano
Slide pre historia ester torres 6 anoSlide pre historia ester torres 6 ano
Slide pre historia ester torres 6 anoIsabel Aguiar
 
Slide pedro 6 ano pre historia
Slide pedro 6 ano pre historiaSlide pedro 6 ano pre historia
Slide pedro 6 ano pre historiaIsabel Aguiar
 
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALA SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALIsabel Aguiar
 
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA Isabel Aguiar
 

Plus de Isabel Aguiar (20)

Astecas, Maias, Incas e Tupis
Astecas, Maias, Incas e TupisAstecas, Maias, Incas e Tupis
Astecas, Maias, Incas e Tupis
 
A GUERRA FRIA
A GUERRA FRIAA GUERRA FRIA
A GUERRA FRIA
 
Guerra Fria
Guerra FriaGuerra Fria
Guerra Fria
 
A marcha da colonização da América Portuguesa
A marcha da colonização da América PortuguesaA marcha da colonização da América Portuguesa
A marcha da colonização da América Portuguesa
 
EUA E EUROPA NO SÉCULO XIX
EUA E EUROPA NO SÉCULO  XIXEUA E EUROPA NO SÉCULO  XIX
EUA E EUROPA NO SÉCULO XIX
 
Eua séc XIX
Eua séc XIXEua séc XIX
Eua séc XIX
 
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAI
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAISEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAI
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAI
 
REGÊNCIA NO BRASIL
REGÊNCIA NO BRASILREGÊNCIA NO BRASIL
REGÊNCIA NO BRASIL
 
Quiz Historia
Quiz Historia Quiz Historia
Quiz Historia
 
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILEMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
 
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
SEGUNDA GUERRA MUNDIALSEGUNDA GUERRA MUNDIAL
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
 
INDEPENDÊNCIA DO HAITI E AMÉRICA ESPANHOLA
INDEPENDÊNCIA DO HAITI E AMÉRICA ESPANHOLAINDEPENDÊNCIA DO HAITI E AMÉRICA ESPANHOLA
INDEPENDÊNCIA DO HAITI E AMÉRICA ESPANHOLA
 
Revolução Francesa e Era Napoleonica
Revolução Francesa e Era NapoleonicaRevolução Francesa e Era Napoleonica
Revolução Francesa e Era Napoleonica
 
INDEPENDÊNCIA DOS EUA
INDEPENDÊNCIA DOS EUAINDEPENDÊNCIA DOS EUA
INDEPENDÊNCIA DOS EUA
 
ILUMINISMO SÉCULO XVIII
ILUMINISMO SÉCULO XVIIIILUMINISMO SÉCULO XVIII
ILUMINISMO SÉCULO XVIII
 
Slide pre historia ester torres 6 ano
Slide pre historia ester torres 6 anoSlide pre historia ester torres 6 ano
Slide pre historia ester torres 6 ano
 
Slide pedro 6 ano pre historia
Slide pedro 6 ano pre historiaSlide pedro 6 ano pre historia
Slide pedro 6 ano pre historia
 
AFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASILAFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASIL
 
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALA SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
 
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
 

Dernier

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Dernier (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS

  • 1. OS PRIMEIROS FILÓSOFOS OS FILÓSOFOS DA NATUREZA Profª Isabel Aguiar http://profisabelaguiar.blogspot.com.br/
  • 2. A AURORA DA FILOSOFIA: os pré-socráticos
  • 3. Os pré-socráticos Destaca-se nos primeiros filósofos aDestaca-se nos primeiros filósofos a construção de umaconstrução de uma COSMOLOGIACOSMOLOGIA (explicação(explicação racional e sistemática das características doracional e sistemática das características do universo) que substituísse a antigauniverso) que substituísse a antiga COSMOGONIACOSMOGONIA (explicação sobre a origem do(explicação sobre a origem do mundo baseada nos mitos).mundo baseada nos mitos). Querem descobrir, com base na razão eQuerem descobrir, com base na razão e não na mitologia, a substância primordialnão na mitologia, a substância primordial ((archéarché, em grego) existente nos seres, em grego) existente nos seres materiais, ou seja, a matéria-prima de que sãomateriais, ou seja, a matéria-prima de que são feitas as coisas.feitas as coisas.
  • 5. Tales de Mileto Considerado o primeiro pensador grego: “pai da filosofia”. Foi astrônomo. Chegou a prever um eclipse total do Sol. Demonstrou que a soma interna dos ângulos do triângulo é 180º. 623-546 a.C
  • 6. Mileto: cidade litorânea situada na Jônia, marcada pelo comércio e múltiplas influências culturais.
  • 7. Tales de Mileto: tudo é água Na busca de fugir das antigas explicações mitológicas sobre a criação do mundo, Tales queria descobrir um elemento físico constante em todas as coisas. Concluiu que a água é a substância primordial, a origem única de todas as coisas. Para ele, a água permanece a mesma, em todas as transformações dos corpos, apesar dos diferentes estados: sólido, líquido e gasoso.
  • 8. Anaximandro de Mileto – 610-547 a.C
  • 9. Anaximandro de Mileto “Nem água nem algum dos elementos, mas alguma substância diferente, ilimitada, e que dela nascem os céus e os mundos neles contidos”. Para ele não era possível pensar uma única substância (ou o fogo ou a água...). Designou esta substância como ápeiron (em grego = o “indeterminado”, “infinito”). Tal realidade não é acessível aos sentidos como a água, por exemplo.
  • 10. Anaxímenes de Mileto – 588-524 a.C “E assim como nossa alma que é ar, nos mantém unidos, da mesma maneira o vento envolve todo o mundo”. Tentando conciliar Tales e Anaximandro, concluiu ser o ar o princípio de todas as coisas. Porque o AR representa um elemento “invisível e imponderável, quase inobservável e, no entanto, observável: o ar é a própria vida, a força vital, a divindade que “ANIMA” o mundo, aquilo que dá testemunho à respiração”.
  • 11. Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ? • “Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo”. • Nascido em Éfeso, cidade da região jônica. • É considerado um dos mais importantes filósofos pré- socráticos e o primeiro representante do PENSAMENTO DIALÉTICO.
  • 12. Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ? • Concebia a realidade do mundo como algo dinâmico, em permanente transformação (escola MOBILISTA  movimento). • A vida era um fluxo constante, impulsionado pela luta de forças contrárias: a ordem e a desordem, o bem e o mal, o belo e o feio, a construção e a destruição, a justiça e a injustiça, o racional e o irracional, a alegria e a tristeza, etc.
  • 13. Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ? • É pela luta das forças opostas que o mundo se modifica e evolui. • VIR-A-SER  movimentação das coisas. • DEVIR  eterna mudança. • Imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a forma de FOGO, com chamas vivas e eternas, governando o constante movimento dos seres. • “Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio”
  • 14. É HORA DE MÚSICA • Vamos ouvir a música PLANETA ÁGUA de GUILHERME ARANTES. • CLASSE: ATIVIDADES DAS PÁGINAS 21 E 22 • CASA: 16,17,18
  • 16. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C • “Todas as coisas são números”. • Nasceu na ilha de Samos, na costa jônica, não distante de Mileto. • 530 a.C.  Sofreu perseguição política por causa de suas idéias, sendo obrigado a deixar sua terra de origem. Instalou-se em Crotona.
  • 17. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C • CROTONA  fundou uma poderosa sociedade de caráter filosófico e religioso e de acentuada ligação com as questões políticas. • Depois de exercer considerável influência política na região, a sociedade pitagórica foi dispersada por opositores, e o próprio Pitágoras foi expulso de Crotona.
  • 18. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C • Para ele, a essência de todas as coisas reside nos NÚMEROS, os quais representam a ordem e a harmonia. • A essência das coisas – ARCHÉ – teria uma estrutura matemática da qual derivariam problemas como: finito e infinito, par e ímpar, unidade e multiplicidade, reta e curva, círculo e quadrado, etc.
  • 19. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C • Dizia que no “fundo de todas as coisas” a diferença entre os seres consiste, essencialmente, em uma questão de número (limite e ordem das coisas). • As contribuições da escola pitagórica podem ser encontradas nos campos da matemática, da música e da astronomia.
  • 21. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • Tornou-se célebre por ter feito oposição a Heráclito. • Defendia a existência de dois caminhos para a compreensão da realidade: – O da Filosofia, da razão, da essência. – O da crendice, da opinião pessoal, da aparência enganosa.
  • 22. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • O caminho da ESSÊNCIA nos leva a concluir que na realidade: – Existe o SER, e não é concebível sua não-existência; – O SER é; o NÃO-SER não é. • Em vista disso, é considerado o primeiro filósofo a formular os PRINCÍPIOS DE IDENTIDADE e DE NÃO-CONTRADIÇÃO, desenvolvidos depois por Aristóteles. • Concluiu que o ser é eterno, único, imóvel e ilimitado.
  • 23. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • Quando a realidade é pensada pelo caminho da aparência, tudo se confunde em função do movimento, da pluralidade e do devir (vir-a-ser). • Para Parmênides, Heráclito teria percorrido o caminho das aparências ilusórias. • Essa via precisava ser evitada para não termos de concluir que “o ser e o não-ser são e não são a mesma coisas”.
  • 24. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • Parmênides teria descoberto os atributos do ser puro: o ser ideal do plano lógico. • E negou-se a reconhecer como verdadeiros os testemunhos ilusórios dos sentidos e a constatar a existência do ser-no-mundo: o ser que se exprime de diversos modos, os seres múltiplos e mutáveis. • Mas o filósofo sabia que é no MUNDO DA ILUSÃO, das APARÊNCIAS e das SENSAÇÕES que os homens vivem seu cotidiano.
  • 25. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • Então, “o mundo da ilusão não é uma ilusão de mundo”, mas uma manifestação da realidade que cabe à razão interpretar, explicar e compreender, até que alcance a essência dessa realidade. • Pela razão, devemos buscar a essência, a coerência e a verdade. • O esforço de toda sabedoria é sistematizar isso, tornar pensável o caos, introduzir uma ordem nele.
  • 26. Zenão de Eléia • Elaborou argumentos para defender a doutrina de seu mestre, Parmênides. • Pretendia demonstrar que a própria noção de MOVIMENTO era inviável e contraditória. • O mais célebre dos argumentos é o PARADOXO DE ZENÃO, que se refere à corrida de Aquiles com uma tartaruga.
  • 28. Zenão de Eléia • Dizia Zenão: – Se, na corrida, a tartaruga saísse à frente de Aquiles, para alcançá-la ele precisaria percorrer uma distância superior à metade da distância inicial que os separava no começo da competição. – Entretanto, como a tartaruga continuasse se locomovendo, essa distância, por menor que fosse, teria se ampliado. Aquiles deveria percorrer, então, mais da metade dessa nova distância. – A tartaruga, contudo, continuaria se movendo, e a tarefa de Aquiles se repetiria ao infinito, pois o espaço pode ser dividido em infinitos pontos.
  • 29. Zenão de Eléia • Na observação que fazemos do mundo, através dos nossos sentidos, é evidente que os argumentos de Zenão não correspondem à realidade. • Esses argumentos demonstram as dificuldades pelas quais, passou o pensamento racional para compreender conceitos como movimento, espaço, tempo e infinito.
  • 30.
  • 32. EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO • Esforçou-se em conciliar as concepções de Parmênides e Heráclito. • Aceitava de Parmênides a racionalidade que afirma a existência e permanência do ser (“o ser é”), mas procurava encontrar uma maneira de tornar racional os dados captados por nossos sentidos. • Defendia a existência de quatro elementos primordiais, que constituem as raízes de todas as coisas percebidas: o FOGO, a TERRA, a ÁGUA e o AR.
  • 33. EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO • Esses elementos são movidos e misturados de diferentes maneiras em função de dois princípios universais opostos: – AMOR (philia)  responsável pela força de atração e união e pelo movimento de crescente harmonização das coisas. – ÓDIO (neikos)  responsável pela força de repulsão e desagregação e pelo movimento de decadência, dissolução e separação das coisas. • Todas as coisas existentes na realidade estão submetidas às forças cíclicas desses dois princípios.
  • 34. DEMÓCRITO DE ABDERA • Responsável pelo desenvolvimento do ATOMISMO. • Afirmava que todas as coisas que formam a realidade são constituídas por partículas INVISÍVEIS e INDIVISÍVEIS (átomos). • Para ele, o ÁTOMO seria o equivalente ao “conceito de ser” em Parmênides. • Além dos átomos, existiriam no mundo real o VÁCUO  representaria a ausência de ser (O NÃO-SER).
  • 35. DEMÓCRITO DE ABDERA • Devido à existência do vácuo, o movimento do ser torna-se possível. O movimento dos átomos permite infinita diversidade de composições. • Distinguia 3 fatores básicos para explicar as diferentes composições dos átomos: – FIGURA  a forma geométrica de cada átomo, Ex.: forma de A ≠ forma de B; – ORDEM  a seqüência espacial dos átomos de mesma figura. Ex.: AB ≠ BA; – POSIÇÃO  a localização espacial dos átomos. Ex.: M ≠ W.
  • 36. DEMÓCRITO DE ABDERA • É o ACASO ou a NECESSIDADE que promove a aglomeração de certos átomos e a repulsão de outros. – ACASO  encadeamento imprevisível de causa. – NECESSIDADE  é o encadeamento previsível e determinado entre causas. • As infinitas possibilidades de aglomeração dos átomos explicam a infinita variedade de coisas existentes.
  • 37. DEMÓCRITO DE ABDERA • A principal contribuição trazida pelo atomismo, é a CONCEPÇÃO MECANICISTA  segundo a qual “tudo o que existe no universo nasce do acaso ou da necessidade”. • Isto é, NADA NASCE DO NADA, NADA RETORNA AO NADA. Tudo tem uma causa. E os átomos são a causa última do mundo.
  • 38. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed. São Paulo: Ática, 2012. • ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo; Ática, 1993. • COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 16 ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2006.