SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
PESTE NEGRA:Yersinia Pestis
NOMES:KEVIN,RAINERIK,KAÛE E
LINDOMAR
 Peste negra é a designação pela qual ficou
conhecida, durante a Baixa Idade Média,
a pandemia de peste bubônica que assolou
a Europa durante o século XIV e dizimou entre
25 e 75 milhões de pessoas1 2 (mais ou menos
um terço da população europeia) , sendo que
alguns pesquisadores acreditam que o número
mais próximo da realidade é de 75 milhões3 ,
aproximadamente um terço da população da
época.
 A doença é causada pela bactéria Yersinia
pestis4 , transmitida ao ser humano através
das pulgas (Xenopsylla cheopis) dosratos-
pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os
surtos de peste bubônica têm origem em
determinados focos geográficos onde a bactéria
permanece de forma endêmica, como no sopé
dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos
Africanos. As restantes populações de roedores
infectados hoje existentes terão sido apenas
contaminadas em períodos históricos.
 A peste bubónica é uma doença primariamente
de roedores:
(ratos, ratazanas, coelhos, marmotas, esquilos).
Espalha-se entre eles por contacto directo ou pelas
pulgas, e é-lhes frequentemente fatal.
 A peste nos humanos é uma típica zoonose, causada
pelo contacto com roedores infectados. As pulgas dos
roedores recolhem a bactéria do sangue dos animais
infectados, e quando estes morrem, procuram novos
hóspedes. Entretanto a bactéria multiplica-se no
intestino da pulga. Cães, gatos e seres humanos podem
ser infectados, quando a pulga liberta bactérias
na pele da vítima. A Y. pestis entra então
nalinfa através de feridas ou microabrasões na pele,
como a da picada da pulga.
 O diagnóstico é feito por recolha de amostras
de líquido dos bubos, pus ou sangue e cultura
em meios de nutrientes para observação
ao microscópio e análise bioquímica.
 Evitar o contacto com roedores e erradicá-los
das áreas de habitação é a única protecção
eficaz. O vinagre foi utilizado na Idade Média,
já que as pulgas e as ratazanas evitam o seu
cheiro.
 Os antibióticos revolucionaram o tratamento
da peste, tornando-a de agente da morte quase
certa em doença facilmente controlável. São
eficazes
a estreptomicina, tetraciclinase cloranfenicol.
Tratamentos mais recentes vêm utilizando
também a gentamicina e a doxiciclina com
resultados eficazes
 As populações de alguns roedores das pradarias vivem em
altíssimos números em enormes conjuntos de galerias
subterrâneas que comunicam umas com as outras. O número de
indivíduos nestas comunidades permite à peste estabelecer-se
porque, com o constante nascimento de crias, há sempre suficiente
número de novos hóspedes de forma contínua para a sua
manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos
e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a
massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se
manterem. Nessas comunidades de homens, a peste infecta todos
os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes.
Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria,
pode a peste regressar. Nas comunidades humanas, portanto, a
peste ataca em epidemias.
Peste negra
Peste negra
Peste negra

Contenu connexe

Tendances

cap11 - a formação das monarquias europeias
cap11 - a formação das monarquias europeiascap11 - a formação das monarquias europeias
cap11 - a formação das monarquias europeiaswhybells
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negrajoaopada
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negrajoaopada
 
Trabalho doenças
Trabalho doenças Trabalho doenças
Trabalho doenças junis cesar
 
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXPara a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXJosé Mesquita
 
O que é Tuberculose?
O que é Tuberculose?O que é Tuberculose?
O que é Tuberculose?Renata Telha
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias Nic K
 
Malária apresentação
Malária apresentaçãoMalária apresentação
Malária apresentaçãoThiago André
 

Tendances (20)

Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
cap11 - a formação das monarquias europeias
cap11 - a formação das monarquias europeiascap11 - a formação das monarquias europeias
cap11 - a formação das monarquias europeias
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Trabalho doenças
Trabalho doenças Trabalho doenças
Trabalho doenças
 
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXPara a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
 
Historia tuberculose
Historia tuberculoseHistoria tuberculose
Historia tuberculose
 
Peste Bubônica
Peste BubônicaPeste Bubônica
Peste Bubônica
 
Peste Negra
Peste NegraPeste Negra
Peste Negra
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
O que é Tuberculose?
O que é Tuberculose?O que é Tuberculose?
O que é Tuberculose?
 
Varíola
VaríolaVaríola
Varíola
 
Flavio e weber 7A
Flavio e weber 7AFlavio e weber 7A
Flavio e weber 7A
 
Epidemias do Século 21
Epidemias do Século 21Epidemias do Século 21
Epidemias do Século 21
 
Pandemias 2009
Pandemias 2009Pandemias 2009
Pandemias 2009
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
 
Malária apresentação
Malária apresentaçãoMalária apresentação
Malária apresentação
 
03 doen‡as provocadas por protozo rios
03  doen‡as provocadas por protozo rios03  doen‡as provocadas por protozo rios
03 doen‡as provocadas por protozo rios
 

En vedette

a população na europa nos séculos XVIIe XVIII
 a população na europa nos séculos XVIIe XVIII a população na europa nos séculos XVIIe XVIII
a população na europa nos séculos XVIIe XVIIICarla Teixeira
 
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasCrise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasJoice Belini
 
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste NegraBaixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste NegraMaria Aparecida Ledesma
 
Renascimento comercial idade média
Renascimento comercial idade médiaRenascimento comercial idade média
Renascimento comercial idade médiaIsabel Aguiar
 

En vedette (13)

Peste negra 2
Peste negra 2Peste negra 2
Peste negra 2
 
a população na europa nos séculos XVIIe XVIII
 a população na europa nos séculos XVIIe XVIII a população na europa nos séculos XVIIe XVIII
a população na europa nos séculos XVIIe XVIII
 
Trabalho sifilis
Trabalho sifilisTrabalho sifilis
Trabalho sifilis
 
A peste negra
A peste negraA peste negra
A peste negra
 
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasCrise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
 
Coqueluche doença
Coqueluche doença Coqueluche doença
Coqueluche doença
 
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste NegraBaixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
 
Renascimento comercial idade média
Renascimento comercial idade médiaRenascimento comercial idade média
Renascimento comercial idade média
 
Enterobactérias
EnterobactériasEnterobactérias
Enterobactérias
 
VíRus Aula
VíRus AulaVíRus Aula
VíRus Aula
 
Vírus Biologia
Vírus BiologiaVírus Biologia
Vírus Biologia
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
Trabalho pronto
Trabalho prontoTrabalho pronto
Trabalho pronto
 

Similaire à Peste negra (20)

Animais sinantrópicos
Animais sinantrópicosAnimais sinantrópicos
Animais sinantrópicos
 
Biologia aula 09 parasitoses
Biologia aula 09 parasitosesBiologia aula 09 parasitoses
Biologia aula 09 parasitoses
 
Modelos Matemáticos para Epidemias
Modelos Matemáticos para EpidemiasModelos Matemáticos para Epidemias
Modelos Matemáticos para Epidemias
 
Verminose e fixação.pptx
Verminose e fixação.pptxVerminose e fixação.pptx
Verminose e fixação.pptx
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Doenças causadas por Bactérias
Doenças causadas por BactériasDoenças causadas por Bactérias
Doenças causadas por Bactérias
 
As principais parasitoses humanas
As principais parasitoses humanasAs principais parasitoses humanas
As principais parasitoses humanas
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactériasDoenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
 
Aula sobre arboviroses curso de nutrição 2018
Aula sobre arboviroses curso de nutrição 2018Aula sobre arboviroses curso de nutrição 2018
Aula sobre arboviroses curso de nutrição 2018
 
manifestações clinicas aula-arbovirus.pdf
manifestações clinicas aula-arbovirus.pdfmanifestações clinicas aula-arbovirus.pdf
manifestações clinicas aula-arbovirus.pdf
 
Parasitologia - ACAROS
Parasitologia - ACAROSParasitologia - ACAROS
Parasitologia - ACAROS
 
Gripe Virus H5 N1[1]
Gripe Virus H5 N1[1]Gripe Virus H5 N1[1]
Gripe Virus H5 N1[1]
 
Chagas3
Chagas3Chagas3
Chagas3
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
 
PESTE.pptx
PESTE.pptxPESTE.pptx
PESTE.pptx
 
Mosquitos e vetores abate basf
Mosquitos e vetores   abate basfMosquitos e vetores   abate basf
Mosquitos e vetores abate basf
 
008 helmintos
008   helmintos008   helmintos
008 helmintos
 

Dernier

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 

Peste negra

  • 2.  Peste negra é a designação pela qual ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, a pandemia de peste bubônica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas1 2 (mais ou menos um terço da população europeia) , sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões3 , aproximadamente um terço da população da época.
  • 3.  A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis4 , transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dosratos- pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubônica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.
  • 4.  A peste bubónica é uma doença primariamente de roedores: (ratos, ratazanas, coelhos, marmotas, esquilos). Espalha-se entre eles por contacto directo ou pelas pulgas, e é-lhes frequentemente fatal.  A peste nos humanos é uma típica zoonose, causada pelo contacto com roedores infectados. As pulgas dos roedores recolhem a bactéria do sangue dos animais infectados, e quando estes morrem, procuram novos hóspedes. Entretanto a bactéria multiplica-se no intestino da pulga. Cães, gatos e seres humanos podem ser infectados, quando a pulga liberta bactérias na pele da vítima. A Y. pestis entra então nalinfa através de feridas ou microabrasões na pele, como a da picada da pulga.
  • 5.  O diagnóstico é feito por recolha de amostras de líquido dos bubos, pus ou sangue e cultura em meios de nutrientes para observação ao microscópio e análise bioquímica.
  • 6.  Evitar o contacto com roedores e erradicá-los das áreas de habitação é a única protecção eficaz. O vinagre foi utilizado na Idade Média, já que as pulgas e as ratazanas evitam o seu cheiro.
  • 7.  Os antibióticos revolucionaram o tratamento da peste, tornando-a de agente da morte quase certa em doença facilmente controlável. São eficazes a estreptomicina, tetraciclinase cloranfenicol. Tratamentos mais recentes vêm utilizando também a gentamicina e a doxiciclina com resultados eficazes
  • 8.  As populações de alguns roedores das pradarias vivem em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias subterrâneas que comunicam umas com as outras. O número de indivíduos nestas comunidades permite à peste estabelecer-se porque, com o constante nascimento de crias, há sempre suficiente número de novos hóspedes de forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem. Nessas comunidades de homens, a peste infecta todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, pode a peste regressar. Nas comunidades humanas, portanto, a peste ataca em epidemias.