Esta atividade propôs aos alunos que observassem uma obra de arte e, em grupos, criassem uma história situada no período da Pré-História utilizando os conhecimentos adquiridos em aulas anteriores. Os objetivos eram caracterizar as sociedades recoletoras e identificar a arte rupestre. A avaliação analisou a criatividade, aplicação de conceitos e participação oral dos alunos.
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Registo de actividade HAC
1. HISTÓRIA, ARTE E CRIATIVIDADE: DAS TECNOLOGIAS À APRENDIZAGEM EM CONTEXTO
2011/2012
Registo Atividade em Aula – História, Arte e Criatividade
Título/Tema do trabalho:
Exploração de uma obra de arte.
Unidade/Subunidade: Designação da Unidade/Subunidade Didática (se aplicável):
Das Sociedades Recoletoras às Primeiras Civilizações: Das Sociedades Recoletoras às
Primeiras Sociedades Produtoras.
Destinatários: Duração da atividade: Museu Berardo | 2012
Alunos do 7º Ano de 90 minutos
Escolaridade
Introdução:
A atividade proposta destina-se à consolidação de conhecimentos adquiridos anteriormente, à promoção
da criatividade, ao desenvolvimento do espírito de grupo, construindo uma narrativa visual.
Objetivos pedagógicos:
Caracterizar as sociedades recoletoras; descrever a vida no Paleolítico; justificar a importância do fogo;
identificar a arte rupestre.
Ferramentas e Recursos:
Projetor, computador, tela, manual.
Operacionalização:
Os alunos são convidados a observar uma obra de arte e a partir dela construir, em grupos, no máximo
de trinta minutos, uma estória que os leve ao período da Pré-história, na qual terão de utilizar os
conhecimentos adquiridos em aulas anteriores seguindo os objetivos acima apresentados.
Avaliação:
Observação direta do desenvolvimento do trabalho de grupo;
Registo da criatividade e aplicação correta dos conceitos do subtema;
Registo da qualidade da participação oral;
Escolha da melhor estória da aula que será publicada no blog da biblioteca da Escola.
Reflexão Individual:
“A presente formação constituiu uma experiência de aprendizagem única que privilegiou a liberdade
criativa, o contato direto com a arte e o trabalho colaborativo entre pares. Neste contexto, considero a sua
pertinência e adequação muito importantes para a lecionação.”
“A ação foi deveras pertinente, pois ajuda o professor a apelar à criatividade, como motivação para a
aquisição de conteúdos.”
Registo Final – Ação de Formação: História, Arte e Criatividade – 2011/2012 1
2. HISTÓRIA, ARTE E CRIATIVIDADE: DAS TECNOLOGIAS À APRENDIZAGEM EM CONTEXTO
2011/2012
“A ação foi extremamente interessante, pois forneceu-me ferramentas importantes para a
operacionalização de aulas diferentes. Aprendi que utilizando a imaginação posso chegar mais facilmente
aos alunos e cativá-los para o estudo da História. Justifica-se assim a pertinência da ação.”
“A ação foi enriquecedora, abriu-me caminhos, deu-me pistas e grande inspiração para planear aulas
criativas, motivando para a História, turmas problemáticas.”
“A ação foi muito criativa e interessante, deu-me „armas‟ para levar os alunos a desenvolver a sua
imaginação e motivá-los para uma mais cativante aprendizagem da História.”
“Esta formação veio reavivar em mim o gosto pela criatividade, associado à arte que é uma paixão,
permitindo um trabalho colaborativo e concreto no âmbito do processo ensino-aprendizagem.”
Observações:
“Rita foi ao sótão do avô à procura de roupa para o Carnaval quando encontrou um armário a um
canto com pouca luz, abriu-o e sentiu-se atraída por uma vibração muito forte que o levou a afastar as
roupas e a perceber que havia algo escondido num canto, viu depois um rolo, achou curioso e sentou-se
no meio do sótão para o desenrolar. Percebeu que era uma tela com um rasgão ao meio. Tentou alisá-la
e ao passar a mão sentiu um calor e retirou-a abrutamente, recuou, olhou à volta, mas a curiosidade foi
maior, o que a levou a tentar abrir o rasgão, com as duas mãos, viu uma luz e uma vez mais assustou-se
e correu à procura do avô, contando-lhe o sucedido.
O avô ficou perturbado mas procurou rapidamente distraí-la, propondo-lhe que fosse receber os primos
que acabavam de chegar. O avô fazia tensão de voltar ao sótão para esconder o quadro, mas acabou por
se esquecer no meio do entusiasmo dos seus netos.
A Rita envolvida na brincadeira com os primos lembrou-se algumas vezes do episódio vivido no sótão.
Este sentimento provocou-lhe um sono muito agitado que a fez acordar pelas três da manhã, levantou-se
e dirigiu-se ao sótão. Aquela imagem do quadro perseguia-a.
Rita encontrou a tela onde a tinha deixado e sem hesitar abriu o rasgão e sentiu-se envolvida por uma
luz que a sugou…
Deu por si numa gruta e olhando à sua volta viu as paredes cobertas de pinturas de animais que estavam
a ser feitas por homens muito estranhos, noutro canto da gruta um grupo de homens estava sentado à
volta de uma fogueira, uns lascavam pedras, outros assavam carnes, enquanto um grupo de mulheres
acabava de chegar carregadas com frutos silvestres e raízes.
Aquela cena não lhe era estranha e recordou-se das primeiras aulas em que a sua professora de História
falou da Pré-História.
Como era possível ? !!!!
Logo ela que não gostava de História e achava que tudo aquilo era imaginação da Professora.
Perplexa, sentou-se a assistir à vida daquela gente… era tal e qual como tinha aprendido nas aulas.
Rita sentiu frio e ao longe ouviu uma voz que a chamava… era o seu avô que a tinha procurado por toda
a casa.
Convinha guardar o quadro num lugar seguro e sair dali rapidamente. Era importante que o avô não
descobrisse o seu segredo e assim poderia voltar sempre que quisesse viajar para outras épocas da
História.
Uma tela … um rasgão… e uma nova paixão!”
Registo Final – Ação de Formação: História, Arte e Criatividade – 2011/2012 2