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METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CADEIAS AGROINDUSTRIAISGabriela Cardozo Ferreira. METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CADEIAS AGROINDUSTRIAIS 1. INTRODUÇÃO O  presente documento tem por objetivo ser uma referência para a análise das cadeias agroindustriais no Departamento de Desenvolvimento dos Sistemas Agroindustriais da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul – DDSAG/SAA-RS. Neste sentido, aborda-se inicialmente o conceito de cadeias agroindustriais e sua competitividade, visando justificar a necessidade de uma visão sistêmica das cadeias como forma de promover eficientemente a solução dos problemas. 40449509525Na seqüência apresenta-se a metodologia proposta para a análise das cadeias agroindustriais. Esta metodologia constitui-se de informações a serem levantadas em cada cadeia de forma que seja possível identificar os principais problemas de competitividade e encaminhar soluções viáveis. Estas informações são divididas em três macrossegmentos de uma cadeia agroindustrial: elo da produção, elo industrial e elo de distribuição. Estes elos são representados, respectivamente pelos produtores primários, indústria de transformação e segmento de distribuição dos produtos até o consumidor final, considerando atacado e varejo. Com esta metodologia pretende-se ter uma visão abrangente das principais cadeias agroindustriais do Rio Grande do Sul, de forma que o  Estado possa desencadear medidas que estimulem a produção e o aumento de competitividade das mesmas. 2. COMPETITIVIDADE DE CADEIAS PRODUTIVAS S egundo Lazonick (1992) as vantagens competitivas das firmas dependem de sua capacidade de criação de valor, ou seja, a produção de bens desejados pelos consumidores a preços que estes possam adquiri-los. De acordo com Porter (1997) a vantagem competitiva de uma empresa tem origem no modo como ela se organiza e realiza atividades específicas (pesquisa e desenvolvimento, produção, marketing, etc.), através das quais a empresa cria valor para seus clientes. Da mesma forma que as empresas organizam suas diversas funções em busca de maior eficiência, também cresce a tendência de organização entre empresas que fazem parte de uma cadeia produtiva. Estas, que são responsáveis por algumas atividades específicas dentro do processo produtivo de determinado produto final, buscam trabalhar de forma articulada entre si, na tentativa de garantir maior estabilidade de fornecimento e produção. Ao longo de uma cadeia, considerando o ciclo total de um produto, as empresas têm como matéria-prima o produto da empresa que se encontra a montante na cadeia, sendo seu produto, por sua vez, matéria-prima para a empresa que está a jusante dela. Desta forma, sendo as empresas dependentes uma das outras, e frente às crescentes exigências do mercado e competitividade, estas optam por organizar-se de maneira a reduzir riscos e incertezas garantindo seu suprimento de matéria-prima e também a colocação de seus produtos. O conceito de cadeia de produção tem origem na escola francesa de economia industrial, e engloba operações produtivas sucessivas e dissociáveis entre si que estabelecem um fluxo de troca entre fornecedores e clientes. De forma genérica, uma cadeia pode ser caracterizada por três macrossegmentos: comercialização, industrialização e produção de matérias-primas (Batalha, 1995). A análise em termos de cadeia de produção adapta-se muito bem ao estudo dos problemas do sistema agroindustrial, por permitir a análise das estratégias das empresas. Para Batalha (1995) uma cadeia de produção agroindustrial pode ser vista como um sistema aberto, onde as empresas estão em constante interação com seu ambiente, daí sua importância na análise das ações estratégicas. As estratégias das empresas também são estudadas dentro do conceito de gestão cadeia de suprimento, ou Supply Chain Management, onde trata-se de explicar e nortear a organização de cadeia produtivas, com vistas a aumentar a competitividade das empresas envolvidas. O conceito de cadeia de suprimento representa uma filosofia de gerenciamento do fluxo dos canais de distribuição, desde o fornecedor até o último cliente. Neste caso, entende-se o conceito como a adoção de uma estratégia de trabalho conjunto entre os participantes de uma cadeia, incluindo planejamento, gerenciamento e monitoramento de informações. Segundo Cooper & Elram (1993) as relações entre os agentes que formam uma cadeia de suprimento ocorrem não somente no plano operacional, mas também nos planos estratégicos e táticos. Ou seja, as empresas devem compartilhar informações e trabalhar em conjunto não somente visando a complementaridade produtiva, mas também objetivando o desenvolvimento conjunto de estratégias. O conceito de “Supply Chain Management” (SCM) inclui o trabalho em conjunto dos agentes, como a coordenação entre firmas e o gerenciamento dos diferentes níveis dentro das firmas, compartilhamento e monitoramento de informações e planejamento conjunto. Além disto, o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos requer uma orientação de longo prazo, com uma expectativa de relação entre os agentes de longa duração, com divisão de lucros e também perdas entre os agentes. O resultado esperado é de uma cadeia mais competitiva, através da redução de estoques e dos custos totais, além de um movimento mais rápido das operações, informações e estoques. Estes resultados, por sua vez, são as razões que determinam a formação das cadeias de suprimentos. A otimização dos resultados de uma cadeia organizada nestes moldes também ocorre pela redução de riscos e eliminação de perdas (Wood Jr. & Zuffo, 1998). Isto é garantido através dos esforços coordenados entre os agentes, que garantem para toda a cadeia sua participação no mercado, a partir da competitividade do produto final. Em outras palavras, o conceito de SCM representa a otimização de todo o sistema de valores envolvido no desenvolvimento, produção e distribuição de um produto, envolvendo desde os insumos para a produção da matéria-prima até o produto final acabado. Em uma cadeia produtiva pode-se caracterizar a existência de três fluxos: de bens, de recursos financeiros e de informações. O fluxo de bens deve ser tal que conduza a quantidade exata de bens dentro das características desejadas pelos consumidores na maior velocidade e menor manuseio possível. De acordo com Morehouse & Bowersox (1995), não existe um padrão único a ser seguido pelas empresas de produção e distribuição de alimentos, sendo que cada cadeia deverá organizar-se de forma a atender aos requisitos dos consumidores. Este fluxo ocorre no sentido da produção (primária) para o consumidor final. No sentido contrário do fluxo de bens está o de recursos financeiros. A partir do consumidor, que desembolsa os recursos no momento que adquire o produto final, estes são transferidos à montante na cadeia, no sentido dos produtores. A divisão destes recursos ao longo da cadeia é feita em função das margens apropriadas por parte de cada agente participante da mesma, e o que encontra-se na realidade é uma grande disputa por estas margens, gerando conflito entre os agentes. A divisão destas margens deveria ser baseada na agregação de valor realizada ao longo da cadeia. Finalmente temos o fluxo de informações na cadeia que dá suporte aos anteriores, ocorrendo em dois sentidos. Por um lado temos o fluxo de informações no mesmo sentido que o de bens, onde as informações sobre produtos e processos são repassadas desde a produção de matérias-primas até o consumidor final. No sentido contrário, temos as informações que partem do mercado para a produção, que visam repassar aos produtores, nos diversos estágios, qual é a demanda do mercado pelos diversos produtos. Este fluxo possibilita o conhecimento das necessidades dos clientes a cada elo da cadeia, partindo dos consumidores de produtos finais e passando por todos os agentes a montante da cadeia. Em relação a este fluxo, Morehouse & Bowersox (1995) consideram que o desafio da cadeia de suprimentos do futuro será o repasse automático das informações em ambos sentidos, visando o atendimento automático dos pedidos realizados pelas empresas. Além disto, este fluxo de informações servirá para tornar cada vez mais eficiente o atendimento individualizado dos clientes, sendo um fator decisivo na competitividade das empresas. De acordo com Towill (1997) a informação é a chave para garantir o funcionamento integrado de uma cadeia produtiva. Esta deve ser clara, precisa e disponibilizada no tempo certo para todos os elos da cadeia. A abordagem de gestão da cadeia de suprimento está dentro do conceito de logística integrada. Este tem por objetivo fazer com que as atividades logísticas  tradicionais (gestão de estoques, instalações, pedidos e transporte de materiais e produtos) estejam integradas à estratégia da empresa e orientadas para o atendimento das necessidades do consumidor. Para Wood Jr & Zuffo (1998) a gestão de cadeias organizadas dentro dos princípios do SCM faz parte da última fase de evolução do conceito de logística, que engloba também o modelo de Efficient Consumer Response. Esta abordagem do conceito de logística tem como foco o amplo uso de alianças estratégicas, co-makership, subcontratação e canais alternativos de distribuição. Desta forma, o conceito de SCM vem ao encontro das necessidade da adoção de uma estratégia de integração dos serviços logísticos, necessária para o atendimento da demanda do mercado de forma eficiente. Os esforços neste sentido visam garantir a competitividade no atual cenário de crescente concorrência global, que evolui para a concorrência entre cadeias, e não mais entre empresas individualmente (Bowersox et alii., 1996, Morehouse & Bowersox, 1995, Vorst et alii., 1998, Wood Jr & Zuffo, 1998). Em termos de governança (para utilizar o conceito de Williamson, 1985), a cadeia, dento do conceito de SCM, encontra-se entre um sistema totalmente verticalizado e um canal onde as transações ocorrem via mercado. Ou seja, as empresas são independentes do ponto de vista legal, mas são profundamente integradas do ponto de vista produtivo, partindo de um planejamento conjunto para atingir a competitividade de toda a cadeia de suprimentos. De acordo com a Teoria dos Custos de Transação (Williamson, 1985), a questão está em desenvolver a melhor forma de arranjos contratuais, de acordo com as características de incerteza do mercado, freqüência com que ocorrem as transações e especificidade dos ativos envolvidos. Assim, o objetivo da contratualização é economizar os custos de transação que existem nas relações de mercado, buscando formas de coordenação alternativas para obter as vantagens da verticalização (redução de incertezas) sem incorrer nos seus custos (ativos fixos, custos de coordenação, etc.). Para Zylbersztajn & Farina (1998) as cadeias produtivas são resultado de um conjunto de contratos entre empresas, cujo objetivo é a redução dos custos de transação. Dentro desta organização existe um agente dominante, que detém mais poder que os demais e, em função disto, organiza e coordena toda a cadeia. O papel de coordenação da cadeia é tratado por diversos autores, e apontado por Vorst et alii. (1998) como importante na redução de incertezas através da definição de papéis e tarefas. Por outro lado, os autores concordam que a diferença de poder entre as empresas faz com que algumas sejam capazes de determinar as regras de funcionamento do conjunto. O poder por parte das empresas pode estar associado a recursos produtivos ou a informações da demanda (Boehlje et alii., 1998). Desta maneira, a empresa que detém o controle do recurso menos substituível (ou mais escasso) tem poder maior perante as outras. Estes recursos podem ser tanto o capital quanto tecnologia ou mesmo habilidades, que são fundamentais para garantir uma produção com baixo custo e, portanto, competitiva. Também o conhecimento das demandas do mercado é um fator importante em função da possibilidade de agregar valor ao produto, tanto que podemos observar o crescente poder do varejo nas cadeias produtivas, possibilitado pela proximidade com o consumidor final. Para Boehlje et alii. (1998) o fato de uma empresa deter mais poder, no entanto, não significa que esta vai organizar e coordenar a cadeia. Ao contrário, esta pode apenas “ditar“ as regras, possibilitado pela detenção de recursos ou informações, como foi citado, sem incorrer no ônus da efetiva coordenação dos agentes de uma cadeia. Desta forma, outras empresas responsabilizam-se por esta tarefa, na tentativa de adequar-se às exigências da empresa-líder. Também Cooper & Elram (1993) apontam a necessidade da existência de uma empresa que assuma o papel de líder dentro de uma cadeia. Sua função seria a de organizar os agentes e resolver possíveis conflitos entre eles. 3. ELO PRIMÁRIO As informações deste item são relativas ao segmento de produção primária das cadeias agroindustriais, responsáveis pela produção de matéria-prima, representado pelos produtores rurais. O conjunto das informações referem-se a dados básicos da produção, a caracterização da produção e o relacionamento deste elo com os agentes a jusante e a montante da cadeia produtiva. 3.1.Informações básicas 3.1.1. Volume de produção Dados referentes à produção no estado do RS e quanto isso representa na produção do Brasil e do Mundo. 3.1.2. Área produzida Deve descrever a área utilizada no RS para a produção em questão. 3.1.3. Produtividade Com base nos itens anteriores ou diretamente das fontes de dados deve ser descrita a produtividade da produção, e comparada a dados de produtividade do Brasil e principais concorrentes no país e em nível mundial, quando existirem. 3.1.2.Características de produção Este item deve descrever o tipo de produto, sejam variedades utilizadas, raças criadas ou mesmo finalidade da produção (Por exemplo: raças bovinas britânicas, frutas para consumo in natura ou industrialização, etc.). 3.2.Estrutura da produção Este item tem por objetivo caracterizar a forma de organização deste elo da cadeia de produção. 3.1.4.Grau de especialização da produção Este item tem por objetivo descrever informações sobre o grau de especialização do elo primário em relação à produção, no sentido de caracterizar se os produtores realizam o ciclo completo de produção ou apenas parte dele. Dentro do possível, deve descrever os percentuais. 3.1.5.Grau de concentração da produção Este item deve descrever em que medida a produção primária é concentrada na cadeia em questão. 3.1.6.Relacionamento horizontal (associações, cooperativas, etc.) Este item deve descrever as relações entre os agentes que participam da produção primária, caracterizando a existência de associações, cooperativas e outras formas de cooperação. 3.2.Relacionamento com o elo a montante 3.2.1.Insumos utilizados para a produção Este item tem por objetivo identificar os principais itens utilizados como insumos na produção primária, de forma a possibilitar a dependência do elo em relação aos fornecedores. 3.2.2.Sazonalidade dos preços pagos pelos produtores Este item deve identificar, se existir, a sazonalidade dos preços dos principais insumos utilizados, de forma a possibilitar o desenvolvimento de estratégias de compra que evitem preços também sazonais. 3.2.3.Forma de aquisição de insumos Este item deve descrever as formas de aquisição de insumos pelos produtores primários, bem como suas fontes de financiamento dos mesmos. O objetivo é identificar formas de melhorar a competitividade deste elo. 3.3.Relacionamento com o elo a jusante 3.3.1. Produtos comercializados/destino da produção Este item deve apresentar os principais destinos da produção primária, descrevendo-se, se possível com percentuais e números absolutos, se a produção é entregue para a indústria, comercialização direta ou outras formas. 3.3.2.Forma de comercialização da produção Este item tem por objetivo conhecer a forma de relacionamento do elo primário com seus clientes. Deve descrever a existência de contratos formais ou informais, tipo de negociação estabelecida, poder de decisão dos agentes, etc. 3.3.3.Sazonalidade dos preços recebidos Este item deve conter informações de preço de forma a caracterizar a evolução ao longo de um ano agrícola, objetivando identificar os momentos mais favoráveis à comercialização dos produtos. 3.4.Principais problemas identificados Este item deve relatar os principais problemas de competitividade que digam respeito à estrutura deste elo da cadeia e ao seu relacionamento com os demais agentes, tanto informações coletadas junto aos agentes quanto avaliações decorrentes do próprio estudo das cadeias. 3.5.Atuação do Estado no elo primário Este item objetiva descrever a atuação do Estado especificamente no elo primário das cadeias, tanto no âmbito estadual como federal. 3.5.1.Linhas de financiamento existentes. 3.5.2.Programas governamentais. 3.5.3.Sistema tributário para o elo da cadeia. 4.ELO INDUSTRIAL 4.1.Informações básicas Este item deve apresentar as informações de produção do elo industrial das cadeias. 4.1.1.Volume produção Deve constar o volume produzido pela indústria no RS e quanto isso representa na produção do Brasil e do Mundo. 4.1.2.Características de produção Este item deve identificar os principais produtos da indústria e os diferentes tipos de beneficiamento realizados pelas empresas. 4.1.3.Produtividade Este item deve quantificar a produtividade das empresas do RS e sua comparação com as demais empresas do setor, pois tem por objetivo avaliar o nível de competitividade do estado nas cadeias. 4.2.Estrutura da produção 4.2.1.Grau de concentração da produção Este item deve apontar dados de concentração do elo industrial das cadeias, bem como identificar os principais agentes que atuam no estado, e sua posição no Brasil e no mundo. 4.2.2.Grau de especialização da produção Deve descrever em que medida as empresas deste elo são especializadas em parte do beneficiamento/ produção industrial. 4.2.3.Relacionamento entre os agentes do elo Este item tem por objetivo descrever o relacionamento entre as empresas, identificando formas de associação, produção conjunta (‘pool’ de produção), (entre outras que existirem). 4.3.Relacionamento com o elo a montante 4.3.1.Matérias-primas utilizadas para a produção Este item deve caracterizar a demanda das empresas em relação às características da matéria-prima no que se refere à quantidade, qualidade e regularidade. 4.3.2.Sazonalidade dos preços pagos Deve identificar a variação dos preços pagos pelas empresas pela matéria-prima. 4.3.3.Forma de aquisição de matéria-prima Neste item devem ser descritas as formas de aquisição de matéria-prima pelas empresas, caracterizando se as transações são esporádicas, se existem fornecedores habituais, contratos, etc. 4.4.Relacionamento com o elo a jusante 4.4.1.Produtos comercializados/destino da produção Este item deve caracterizar o tipo de produtos vendidos e o destino dos mesmos, dividido em RS, outros estados do Brasil e Exportação. 4.4.2.Forma de comercialização da produção Neste item devem ser abordadas a forma de comercialização do produto final aos cliente, considerando o tipo de negociação estabelecida (contratos, relações esporádicas, etc.) 4.4.3.Evolução preços recebidos Este item deve conter a variabilidade dos preços recebidos pela indústria ao longo do ano. 4.5.Principais problemas identificados Este item deve relatar os principais problemas de competitividade que digam respeito à estrutura do elo industrial das cadeias e ao seu relacionamento com os demais, tanto informações coletadas junto aos agentes quanto avaliações decorrentes do próprio estudo das cadeias. 4.6.Atuação do Estado no elo industrial Este item objetiva descrever a atuação do Estado especificamente no elo industrial das cadeias, tanto no âmbito estadual como federal. 4.6.1.Linhas de financiamento existentes. 4.6.2.Programas governamentais. 4.6.3.Sistema tributário para o elo da cadeia. 5.ELO DE DISTRIBUIÇÃO (ATACADO/VAREJO) 5.1.Informações básicas 5.1.1.Volume comercializado Este item deve apresentar o volume comercializado pelas empresas de distribuição. 5.2.Estrutura da produção 5.2.1.Grau de concentração do elo Este item deve descrever o grau de concentração do segmento, identificando os principais agentes e sua participação no mercado. 5.2.2.Relacionamento entre os agentes do elo Este item deve descrever as práticas de organização entre os concorrentes deste elo (acordos, cartéis, etc.). 5.3.Relacionamento com o elo a montante 5.3.1.Origem dos produtos adquiridos Este item deve caracterizar a origem dos produtos adquiridos pelo segmento de distribuição, classificando a origem pôr RS, Brasil e importação. 5.3.2.Forma de aquisição dos produtos Este item deve descrever as práticas de aquisição dos produtos pelas empresas, a negociação estabelecida, contratos de fornecimento, etc. Deve ainda, dentro do possível, indicar os principais fornecedores. 5.4.Relacionamento com o elo a jusante 5.4.1.Características da demanda Este item deve caracterizar a demanda pêlos produtos da cadeia, como os tipos comercializados e a sazonalidade. 5.4.2.Tendências do mercado O objetivo deste item é identificar as tendências de mercado para os produtos finais de cada cadeia produtiva. 5.3.Principais problemas identificados Este item deve relatar os principais problemas de competitividade que digam respeito à estrutura do elo de distribuição das cadeias e ao seu relacionamento com os demais, tanto informações coletadas junto aos agentes quanto avaliações decorrentes do próprio estudo das cadeias. 5.6.Atuação do Estado no elo de distribuição Este item objetiva descrever a atuação do Estado especificamente no elo de distribuição das cadeias (atacado e/ou varejo), em relação às políticas estaduais como federais. 5.6.1.Linhas de financiamento existentes. 5.6.2.Programas governamentais. 5.6.3.Sistema tributário para o elo da cadeia. 6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Batalha, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo, Atlas, 1997. Boehlje, et alii. Observation on Formation of Food Supply Chains in: Ziggers, G. W. (eds.). Proceedings of the 30 th Conference on Chain Management in Agribusiness and the Food Industry. Management Studies Group, Netherlands, 1998. Bowersox, D. et alii. Logistical Management: A Integrated System. 3ª ed. McGraw-Hill, 1996. Cooper, M & Elram, L. Characteristics of Supply Chain Management and the Implication for Purchasing and Logistics Strategy. The International Journal of Logistics Management, vol. 4, n.2, 1993. Lazonick, W. Business Organizational and Competitive Advantage: Capitalist Transformations in the Twentieth Century in: Dois et alii. Morehouse, J. & Bowersox, D. Supply Chain Management – Logistics for the Future. The Research Departament Food Marketing Institute, Washington, DC, 1995. Porter, M. E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência, Campus, Rio de Janeiro, 1997. Towill, d. r. The seamless supply chain – the predator’s strategic advantage. Int. J. Technology Management, Special Issue on Strategic Cost Management, vol.13, no. 1, 1997. Vorst, J et alii. Redesigning Food Supply Chains: an Integral Logistical Approach. in: Ziggers, G. W. (eds.). Proceedings of the 30 th Conference on Chain Management in Agribusiness and the Food Industry. Management Studies Group, Netherlands, 1998. Williamson, O. The Economic Institutions of Capitalism. The Free Press, New York, 1985. Wood Jr, T. & Zuffo, P. Supply Chain Management. Revista de Administração de Empresas, v. 38, n. 3, 1998. Zylbersztajn, D. & Farina, E. Agri-systems Management: Recent Developments and applicability of the Concept in: Ziggers, G. W. (eds.). Proceedings of the 30 th Conference on Chain Management in Agribusiness and the Food Industry. Management Studies Group, Netherlands, 1998.
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  • 1. METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CADEIAS AGROINDUSTRIAISGabriela Cardozo Ferreira. METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CADEIAS AGROINDUSTRIAIS 1. INTRODUÇÃO O presente documento tem por objetivo ser uma referência para a análise das cadeias agroindustriais no Departamento de Desenvolvimento dos Sistemas Agroindustriais da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul – DDSAG/SAA-RS. Neste sentido, aborda-se inicialmente o conceito de cadeias agroindustriais e sua competitividade, visando justificar a necessidade de uma visão sistêmica das cadeias como forma de promover eficientemente a solução dos problemas. 40449509525Na seqüência apresenta-se a metodologia proposta para a análise das cadeias agroindustriais. Esta metodologia constitui-se de informações a serem levantadas em cada cadeia de forma que seja possível identificar os principais problemas de competitividade e encaminhar soluções viáveis. Estas informações são divididas em três macrossegmentos de uma cadeia agroindustrial: elo da produção, elo industrial e elo de distribuição. Estes elos são representados, respectivamente pelos produtores primários, indústria de transformação e segmento de distribuição dos produtos até o consumidor final, considerando atacado e varejo. Com esta metodologia pretende-se ter uma visão abrangente das principais cadeias agroindustriais do Rio Grande do Sul, de forma que o Estado possa desencadear medidas que estimulem a produção e o aumento de competitividade das mesmas. 2. COMPETITIVIDADE DE CADEIAS PRODUTIVAS S egundo Lazonick (1992) as vantagens competitivas das firmas dependem de sua capacidade de criação de valor, ou seja, a produção de bens desejados pelos consumidores a preços que estes possam adquiri-los. De acordo com Porter (1997) a vantagem competitiva de uma empresa tem origem no modo como ela se organiza e realiza atividades específicas (pesquisa e desenvolvimento, produção, marketing, etc.), através das quais a empresa cria valor para seus clientes. Da mesma forma que as empresas organizam suas diversas funções em busca de maior eficiência, também cresce a tendência de organização entre empresas que fazem parte de uma cadeia produtiva. Estas, que são responsáveis por algumas atividades específicas dentro do processo produtivo de determinado produto final, buscam trabalhar de forma articulada entre si, na tentativa de garantir maior estabilidade de fornecimento e produção. Ao longo de uma cadeia, considerando o ciclo total de um produto, as empresas têm como matéria-prima o produto da empresa que se encontra a montante na cadeia, sendo seu produto, por sua vez, matéria-prima para a empresa que está a jusante dela. Desta forma, sendo as empresas dependentes uma das outras, e frente às crescentes exigências do mercado e competitividade, estas optam por organizar-se de maneira a reduzir riscos e incertezas garantindo seu suprimento de matéria-prima e também a colocação de seus produtos. O conceito de cadeia de produção tem origem na escola francesa de economia industrial, e engloba operações produtivas sucessivas e dissociáveis entre si que estabelecem um fluxo de troca entre fornecedores e clientes. De forma genérica, uma cadeia pode ser caracterizada por três macrossegmentos: comercialização, industrialização e produção de matérias-primas (Batalha, 1995). A análise em termos de cadeia de produção adapta-se muito bem ao estudo dos problemas do sistema agroindustrial, por permitir a análise das estratégias das empresas. Para Batalha (1995) uma cadeia de produção agroindustrial pode ser vista como um sistema aberto, onde as empresas estão em constante interação com seu ambiente, daí sua importância na análise das ações estratégicas. As estratégias das empresas também são estudadas dentro do conceito de gestão cadeia de suprimento, ou Supply Chain Management, onde trata-se de explicar e nortear a organização de cadeia produtivas, com vistas a aumentar a competitividade das empresas envolvidas. O conceito de cadeia de suprimento representa uma filosofia de gerenciamento do fluxo dos canais de distribuição, desde o fornecedor até o último cliente. Neste caso, entende-se o conceito como a adoção de uma estratégia de trabalho conjunto entre os participantes de uma cadeia, incluindo planejamento, gerenciamento e monitoramento de informações. Segundo Cooper & Elram (1993) as relações entre os agentes que formam uma cadeia de suprimento ocorrem não somente no plano operacional, mas também nos planos estratégicos e táticos. Ou seja, as empresas devem compartilhar informações e trabalhar em conjunto não somente visando a complementaridade produtiva, mas também objetivando o desenvolvimento conjunto de estratégias. O conceito de “Supply Chain Management” (SCM) inclui o trabalho em conjunto dos agentes, como a coordenação entre firmas e o gerenciamento dos diferentes níveis dentro das firmas, compartilhamento e monitoramento de informações e planejamento conjunto. Além disto, o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos requer uma orientação de longo prazo, com uma expectativa de relação entre os agentes de longa duração, com divisão de lucros e também perdas entre os agentes. O resultado esperado é de uma cadeia mais competitiva, através da redução de estoques e dos custos totais, além de um movimento mais rápido das operações, informações e estoques. Estes resultados, por sua vez, são as razões que determinam a formação das cadeias de suprimentos. A otimização dos resultados de uma cadeia organizada nestes moldes também ocorre pela redução de riscos e eliminação de perdas (Wood Jr. & Zuffo, 1998). Isto é garantido através dos esforços coordenados entre os agentes, que garantem para toda a cadeia sua participação no mercado, a partir da competitividade do produto final. Em outras palavras, o conceito de SCM representa a otimização de todo o sistema de valores envolvido no desenvolvimento, produção e distribuição de um produto, envolvendo desde os insumos para a produção da matéria-prima até o produto final acabado. Em uma cadeia produtiva pode-se caracterizar a existência de três fluxos: de bens, de recursos financeiros e de informações. O fluxo de bens deve ser tal que conduza a quantidade exata de bens dentro das características desejadas pelos consumidores na maior velocidade e menor manuseio possível. De acordo com Morehouse & Bowersox (1995), não existe um padrão único a ser seguido pelas empresas de produção e distribuição de alimentos, sendo que cada cadeia deverá organizar-se de forma a atender aos requisitos dos consumidores. Este fluxo ocorre no sentido da produção (primária) para o consumidor final. No sentido contrário do fluxo de bens está o de recursos financeiros. A partir do consumidor, que desembolsa os recursos no momento que adquire o produto final, estes são transferidos à montante na cadeia, no sentido dos produtores. A divisão destes recursos ao longo da cadeia é feita em função das margens apropriadas por parte de cada agente participante da mesma, e o que encontra-se na realidade é uma grande disputa por estas margens, gerando conflito entre os agentes. A divisão destas margens deveria ser baseada na agregação de valor realizada ao longo da cadeia. Finalmente temos o fluxo de informações na cadeia que dá suporte aos anteriores, ocorrendo em dois sentidos. Por um lado temos o fluxo de informações no mesmo sentido que o de bens, onde as informações sobre produtos e processos são repassadas desde a produção de matérias-primas até o consumidor final. No sentido contrário, temos as informações que partem do mercado para a produção, que visam repassar aos produtores, nos diversos estágios, qual é a demanda do mercado pelos diversos produtos. Este fluxo possibilita o conhecimento das necessidades dos clientes a cada elo da cadeia, partindo dos consumidores de produtos finais e passando por todos os agentes a montante da cadeia. Em relação a este fluxo, Morehouse & Bowersox (1995) consideram que o desafio da cadeia de suprimentos do futuro será o repasse automático das informações em ambos sentidos, visando o atendimento automático dos pedidos realizados pelas empresas. Além disto, este fluxo de informações servirá para tornar cada vez mais eficiente o atendimento individualizado dos clientes, sendo um fator decisivo na competitividade das empresas. De acordo com Towill (1997) a informação é a chave para garantir o funcionamento integrado de uma cadeia produtiva. Esta deve ser clara, precisa e disponibilizada no tempo certo para todos os elos da cadeia. A abordagem de gestão da cadeia de suprimento está dentro do conceito de logística integrada. Este tem por objetivo fazer com que as atividades logísticas tradicionais (gestão de estoques, instalações, pedidos e transporte de materiais e produtos) estejam integradas à estratégia da empresa e orientadas para o atendimento das necessidades do consumidor. Para Wood Jr & Zuffo (1998) a gestão de cadeias organizadas dentro dos princípios do SCM faz parte da última fase de evolução do conceito de logística, que engloba também o modelo de Efficient Consumer Response. Esta abordagem do conceito de logística tem como foco o amplo uso de alianças estratégicas, co-makership, subcontratação e canais alternativos de distribuição. Desta forma, o conceito de SCM vem ao encontro das necessidade da adoção de uma estratégia de integração dos serviços logísticos, necessária para o atendimento da demanda do mercado de forma eficiente. Os esforços neste sentido visam garantir a competitividade no atual cenário de crescente concorrência global, que evolui para a concorrência entre cadeias, e não mais entre empresas individualmente (Bowersox et alii., 1996, Morehouse & Bowersox, 1995, Vorst et alii., 1998, Wood Jr & Zuffo, 1998). Em termos de governança (para utilizar o conceito de Williamson, 1985), a cadeia, dento do conceito de SCM, encontra-se entre um sistema totalmente verticalizado e um canal onde as transações ocorrem via mercado. Ou seja, as empresas são independentes do ponto de vista legal, mas são profundamente integradas do ponto de vista produtivo, partindo de um planejamento conjunto para atingir a competitividade de toda a cadeia de suprimentos. De acordo com a Teoria dos Custos de Transação (Williamson, 1985), a questão está em desenvolver a melhor forma de arranjos contratuais, de acordo com as características de incerteza do mercado, freqüência com que ocorrem as transações e especificidade dos ativos envolvidos. Assim, o objetivo da contratualização é economizar os custos de transação que existem nas relações de mercado, buscando formas de coordenação alternativas para obter as vantagens da verticalização (redução de incertezas) sem incorrer nos seus custos (ativos fixos, custos de coordenação, etc.). Para Zylbersztajn & Farina (1998) as cadeias produtivas são resultado de um conjunto de contratos entre empresas, cujo objetivo é a redução dos custos de transação. Dentro desta organização existe um agente dominante, que detém mais poder que os demais e, em função disto, organiza e coordena toda a cadeia. O papel de coordenação da cadeia é tratado por diversos autores, e apontado por Vorst et alii. (1998) como importante na redução de incertezas através da definição de papéis e tarefas. Por outro lado, os autores concordam que a diferença de poder entre as empresas faz com que algumas sejam capazes de determinar as regras de funcionamento do conjunto. O poder por parte das empresas pode estar associado a recursos produtivos ou a informações da demanda (Boehlje et alii., 1998). Desta maneira, a empresa que detém o controle do recurso menos substituível (ou mais escasso) tem poder maior perante as outras. Estes recursos podem ser tanto o capital quanto tecnologia ou mesmo habilidades, que são fundamentais para garantir uma produção com baixo custo e, portanto, competitiva. Também o conhecimento das demandas do mercado é um fator importante em função da possibilidade de agregar valor ao produto, tanto que podemos observar o crescente poder do varejo nas cadeias produtivas, possibilitado pela proximidade com o consumidor final. Para Boehlje et alii. (1998) o fato de uma empresa deter mais poder, no entanto, não significa que esta vai organizar e coordenar a cadeia. Ao contrário, esta pode apenas “ditar“ as regras, possibilitado pela detenção de recursos ou informações, como foi citado, sem incorrer no ônus da efetiva coordenação dos agentes de uma cadeia. Desta forma, outras empresas responsabilizam-se por esta tarefa, na tentativa de adequar-se às exigências da empresa-líder. Também Cooper & Elram (1993) apontam a necessidade da existência de uma empresa que assuma o papel de líder dentro de uma cadeia. Sua função seria a de organizar os agentes e resolver possíveis conflitos entre eles. 3. ELO PRIMÁRIO As informações deste item são relativas ao segmento de produção primária das cadeias agroindustriais, responsáveis pela produção de matéria-prima, representado pelos produtores rurais. O conjunto das informações referem-se a dados básicos da produção, a caracterização da produção e o relacionamento deste elo com os agentes a jusante e a montante da cadeia produtiva. 3.1.Informações básicas 3.1.1. Volume de produção Dados referentes à produção no estado do RS e quanto isso representa na produção do Brasil e do Mundo. 3.1.2. Área produzida Deve descrever a área utilizada no RS para a produção em questão. 3.1.3. Produtividade Com base nos itens anteriores ou diretamente das fontes de dados deve ser descrita a produtividade da produção, e comparada a dados de produtividade do Brasil e principais concorrentes no país e em nível mundial, quando existirem. 3.1.2.Características de produção Este item deve descrever o tipo de produto, sejam variedades utilizadas, raças criadas ou mesmo finalidade da produção (Por exemplo: raças bovinas britânicas, frutas para consumo in natura ou industrialização, etc.). 3.2.Estrutura da produção Este item tem por objetivo caracterizar a forma de organização deste elo da cadeia de produção. 3.1.4.Grau de especialização da produção Este item tem por objetivo descrever informações sobre o grau de especialização do elo primário em relação à produção, no sentido de caracterizar se os produtores realizam o ciclo completo de produção ou apenas parte dele. Dentro do possível, deve descrever os percentuais. 3.1.5.Grau de concentração da produção Este item deve descrever em que medida a produção primária é concentrada na cadeia em questão. 3.1.6.Relacionamento horizontal (associações, cooperativas, etc.) Este item deve descrever as relações entre os agentes que participam da produção primária, caracterizando a existência de associações, cooperativas e outras formas de cooperação. 3.2.Relacionamento com o elo a montante 3.2.1.Insumos utilizados para a produção Este item tem por objetivo identificar os principais itens utilizados como insumos na produção primária, de forma a possibilitar a dependência do elo em relação aos fornecedores. 3.2.2.Sazonalidade dos preços pagos pelos produtores Este item deve identificar, se existir, a sazonalidade dos preços dos principais insumos utilizados, de forma a possibilitar o desenvolvimento de estratégias de compra que evitem preços também sazonais. 3.2.3.Forma de aquisição de insumos Este item deve descrever as formas de aquisição de insumos pelos produtores primários, bem como suas fontes de financiamento dos mesmos. O objetivo é identificar formas de melhorar a competitividade deste elo. 3.3.Relacionamento com o elo a jusante 3.3.1. Produtos comercializados/destino da produção Este item deve apresentar os principais destinos da produção primária, descrevendo-se, se possível com percentuais e números absolutos, se a produção é entregue para a indústria, comercialização direta ou outras formas. 3.3.2.Forma de comercialização da produção Este item tem por objetivo conhecer a forma de relacionamento do elo primário com seus clientes. Deve descrever a existência de contratos formais ou informais, tipo de negociação estabelecida, poder de decisão dos agentes, etc. 3.3.3.Sazonalidade dos preços recebidos Este item deve conter informações de preço de forma a caracterizar a evolução ao longo de um ano agrícola, objetivando identificar os momentos mais favoráveis à comercialização dos produtos. 3.4.Principais problemas identificados Este item deve relatar os principais problemas de competitividade que digam respeito à estrutura deste elo da cadeia e ao seu relacionamento com os demais agentes, tanto informações coletadas junto aos agentes quanto avaliações decorrentes do próprio estudo das cadeias. 3.5.Atuação do Estado no elo primário Este item objetiva descrever a atuação do Estado especificamente no elo primário das cadeias, tanto no âmbito estadual como federal. 3.5.1.Linhas de financiamento existentes. 3.5.2.Programas governamentais. 3.5.3.Sistema tributário para o elo da cadeia. 4.ELO INDUSTRIAL 4.1.Informações básicas Este item deve apresentar as informações de produção do elo industrial das cadeias. 4.1.1.Volume produção Deve constar o volume produzido pela indústria no RS e quanto isso representa na produção do Brasil e do Mundo. 4.1.2.Características de produção Este item deve identificar os principais produtos da indústria e os diferentes tipos de beneficiamento realizados pelas empresas. 4.1.3.Produtividade Este item deve quantificar a produtividade das empresas do RS e sua comparação com as demais empresas do setor, pois tem por objetivo avaliar o nível de competitividade do estado nas cadeias. 4.2.Estrutura da produção 4.2.1.Grau de concentração da produção Este item deve apontar dados de concentração do elo industrial das cadeias, bem como identificar os principais agentes que atuam no estado, e sua posição no Brasil e no mundo. 4.2.2.Grau de especialização da produção Deve descrever em que medida as empresas deste elo são especializadas em parte do beneficiamento/ produção industrial. 4.2.3.Relacionamento entre os agentes do elo Este item tem por objetivo descrever o relacionamento entre as empresas, identificando formas de associação, produção conjunta (‘pool’ de produção), (entre outras que existirem). 4.3.Relacionamento com o elo a montante 4.3.1.Matérias-primas utilizadas para a produção Este item deve caracterizar a demanda das empresas em relação às características da matéria-prima no que se refere à quantidade, qualidade e regularidade. 4.3.2.Sazonalidade dos preços pagos Deve identificar a variação dos preços pagos pelas empresas pela matéria-prima. 4.3.3.Forma de aquisição de matéria-prima Neste item devem ser descritas as formas de aquisição de matéria-prima pelas empresas, caracterizando se as transações são esporádicas, se existem fornecedores habituais, contratos, etc. 4.4.Relacionamento com o elo a jusante 4.4.1.Produtos comercializados/destino da produção Este item deve caracterizar o tipo de produtos vendidos e o destino dos mesmos, dividido em RS, outros estados do Brasil e Exportação. 4.4.2.Forma de comercialização da produção Neste item devem ser abordadas a forma de comercialização do produto final aos cliente, considerando o tipo de negociação estabelecida (contratos, relações esporádicas, etc.) 4.4.3.Evolução preços recebidos Este item deve conter a variabilidade dos preços recebidos pela indústria ao longo do ano. 4.5.Principais problemas identificados Este item deve relatar os principais problemas de competitividade que digam respeito à estrutura do elo industrial das cadeias e ao seu relacionamento com os demais, tanto informações coletadas junto aos agentes quanto avaliações decorrentes do próprio estudo das cadeias. 4.6.Atuação do Estado no elo industrial Este item objetiva descrever a atuação do Estado especificamente no elo industrial das cadeias, tanto no âmbito estadual como federal. 4.6.1.Linhas de financiamento existentes. 4.6.2.Programas governamentais. 4.6.3.Sistema tributário para o elo da cadeia. 5.ELO DE DISTRIBUIÇÃO (ATACADO/VAREJO) 5.1.Informações básicas 5.1.1.Volume comercializado Este item deve apresentar o volume comercializado pelas empresas de distribuição. 5.2.Estrutura da produção 5.2.1.Grau de concentração do elo Este item deve descrever o grau de concentração do segmento, identificando os principais agentes e sua participação no mercado. 5.2.2.Relacionamento entre os agentes do elo Este item deve descrever as práticas de organização entre os concorrentes deste elo (acordos, cartéis, etc.). 5.3.Relacionamento com o elo a montante 5.3.1.Origem dos produtos adquiridos Este item deve caracterizar a origem dos produtos adquiridos pelo segmento de distribuição, classificando a origem pôr RS, Brasil e importação. 5.3.2.Forma de aquisição dos produtos Este item deve descrever as práticas de aquisição dos produtos pelas empresas, a negociação estabelecida, contratos de fornecimento, etc. Deve ainda, dentro do possível, indicar os principais fornecedores. 5.4.Relacionamento com o elo a jusante 5.4.1.Características da demanda Este item deve caracterizar a demanda pêlos produtos da cadeia, como os tipos comercializados e a sazonalidade. 5.4.2.Tendências do mercado O objetivo deste item é identificar as tendências de mercado para os produtos finais de cada cadeia produtiva. 5.3.Principais problemas identificados Este item deve relatar os principais problemas de competitividade que digam respeito à estrutura do elo de distribuição das cadeias e ao seu relacionamento com os demais, tanto informações coletadas junto aos agentes quanto avaliações decorrentes do próprio estudo das cadeias. 5.6.Atuação do Estado no elo de distribuição Este item objetiva descrever a atuação do Estado especificamente no elo de distribuição das cadeias (atacado e/ou varejo), em relação às políticas estaduais como federais. 5.6.1.Linhas de financiamento existentes. 5.6.2.Programas governamentais. 5.6.3.Sistema tributário para o elo da cadeia. 6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Batalha, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo, Atlas, 1997. Boehlje, et alii. Observation on Formation of Food Supply Chains in: Ziggers, G. W. (eds.). Proceedings of the 30 th Conference on Chain Management in Agribusiness and the Food Industry. Management Studies Group, Netherlands, 1998. Bowersox, D. et alii. Logistical Management: A Integrated System. 3ª ed. McGraw-Hill, 1996. Cooper, M & Elram, L. Characteristics of Supply Chain Management and the Implication for Purchasing and Logistics Strategy. The International Journal of Logistics Management, vol. 4, n.2, 1993. Lazonick, W. Business Organizational and Competitive Advantage: Capitalist Transformations in the Twentieth Century in: Dois et alii. Morehouse, J. & Bowersox, D. Supply Chain Management – Logistics for the Future. The Research Departament Food Marketing Institute, Washington, DC, 1995. Porter, M. E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência, Campus, Rio de Janeiro, 1997. Towill, d. r. The seamless supply chain – the predator’s strategic advantage. Int. J. Technology Management, Special Issue on Strategic Cost Management, vol.13, no. 1, 1997. Vorst, J et alii. Redesigning Food Supply Chains: an Integral Logistical Approach. in: Ziggers, G. W. (eds.). Proceedings of the 30 th Conference on Chain Management in Agribusiness and the Food Industry. Management Studies Group, Netherlands, 1998. Williamson, O. The Economic Institutions of Capitalism. The Free Press, New York, 1985. Wood Jr, T. & Zuffo, P. Supply Chain Management. Revista de Administração de Empresas, v. 38, n. 3, 1998. Zylbersztajn, D. & Farina, E. Agri-systems Management: Recent Developments and applicability of the Concept in: Ziggers, G. W. (eds.). Proceedings of the 30 th Conference on Chain Management in Agribusiness and the Food Industry. Management Studies Group, Netherlands, 1998.