2. Causas de variação dos
resultados de exames
• Idade
• Gênero
• Gravidez
• Dieta
• Jejum
• Exercício
• Fumo
• Álcool
• Medicamentos/drogas
• Cronológica (ex: cortisol)
• Estresse mental
• Tempo de torniquete
3. Causas de variação dos
resultados de exames
Ex: Jejum
• jejum > 48h aumenta creatinina e ácido úrico e diminui CT, TG, uréia, etc;
• ausência de jejum: alteração de substâncias provenientes do metabolismo
dos alimentos:
Glicose, colesterol, etc.
4. Causas de variação dos
resultados de exames
Ex : Garrote/torniquete
-Longos períodos – congestão local e hemoconcentração.
altera principalmente plaquetas, teste de coagulação e cálcio (para estes, se
possível, coletar sem garrote.
5. Amostras que podem ser
coletadas:
Sangue
Urina
Fezes
Secreções
Raspados
Esperma
Líquidos cavitários
9. ANTICOAGULANTES
EDTA (“sequestra” íon cálcio, fator de coagulação)
-Uso: hematologia (preserva plaquetas)
Citrato de sódio (se liga ao íon cálcio)
-Uso: estudos de coagulação e VHS
Oxalato (precipita íon cálcio)
-Uso: estudos de coagulação, contagens de GB, dosagens
bioquímicas
• Não deve ser usado para hemograma (degeneração de
citoplasma e aberrações de núcleo de leucócitos)
10. ANTICOAGULANTES
EDTA + Fluoreto (inibe a glicólise)
-Uso: Glicemia (conserva a glicose)
Heparina (natural; origem hepática; atua na trombina,
impedindo transformação de fibrinogênio em fibrina)
-Uso: gasometria, hematologia, dosagens bioquímicas,
imunologia.
• Reduz ao mínimo a hemólise
11. FORMAS DE COLETA (SANGUE)
Seringa e Agulha
• Atualmente não é mais reconhecida pelo NCCLS (National Committee for
Clinical Laboratory Standards)
• Maior risco de acidente (flebotomista)
• Maior chance de comprometer a qualidade da amostra:
hemólise, proporção sg/anticoagulante
Vácuo (aspiração mecânica automática)
• É reconhecida pelo NCCLS
• Gasta menos tempo e tem menor custo
• Diminui o risco de acidente com perfuro-cortante
• Garante a qualidade da amostra
12. FORMAS DE COLETA (SANGUE)
Seringa e agulha estéreis
Sistema para coleta de sangue à vácuo
14. TUBOS PARA COLETA DE SANGUE
Tubo simples,
nenhum
anticoagulante.
Forma-se
coágulo
Soro
Tubo simples:
Contém gel
Soro
EDTA
Anticoagulante
Plasma
• Geral
• Geral
• Análise de
sangue total
• Lipídeos e
lipoproteínas
Heparina
Anticoagulante
• Geral
Fluoreto
• Glicemia
Seringa
heparinizada
• Coleta de
sangue arterial
Citrato
• Coagulograma
Plasma
Plasma
15. Sequência de coleta para tubos
• Frascos para hemocultura
• Tubo seco (tampa vermelha)
• Tubo com citrato (“coagulação”; tampa azul)
-Não deve ter o primeiro “jato” de sangue pois pode interferir, no entanto
deve ser coletado logo pois o tempo de garrote interfere nos resultados.
• Tubo com gel separador (tampa amarela)
• Tubo com heparina (tampa verde)
• Tubo com EDTA (tampa roxa)
• Tubos fluoreto (tampa cinza)
16. Técnicas para venopunção
• Chamar e confirmar o paciente;
• Verificar os exames a serem realizados;
• Fazer antissepsia das mãos do profissional;
• Preparar material de coleta: tubos, agulhas (aberta na frente do
paciente), algodão, álcool;
• Peça ao paciente para fechar e abrir a mão para que as veias
fiquem mais palpáveis;
• Selecionar a melhor veia (nunca dar tapinhas!!! Provoca lise
celular....);
• Garrotear o braço;
• Fazer antissepsia do local da punção;
• Fazer a venopunção;
• Libere o garrote quando o sangue começar a fluir.
20. Punção no dorso da mão
Fixa- se a veia pressionando-a com o polegar, abaixo do ponto da
punção, ao mesmo tempo que se estica a pele
21. Escolha da área para venopunção
EVITAR!!!
• Áreas com terapia
• Locais com cicatrizes de queimadura
• Áreas com hematomas
• Membro superior próximo ao local de mastectomia,
cateterismo ou trombose
23. Cuidados após coleta de sangue
• Pressionar o local da punção com uma mecha de algodão por 1
a 2 min, evitando a fomação de hematomas e sangramentos;
• Orientar o paciente para que não utilize bolsas tiracolo (ou
esforço) no braço puncionado por alguns minutos;
• O uso do esparadrapo (ou blood stop) é dispensável quando se
faz boa compressão. Caso use, colocar um pedaço de algodão
sobre o local da punção e, sobre ele, o esparadrapo.
24. CUIDADO: formação do hematoma
• Veia frágil ou muito fina, em relação ao calibre da agulha;
• Agulha ultrapassa a parede posterior da veia puncionada;
• Agulha perfura parcialmente a veia, não penetrando por
completo;
• Diversas tentativas no mesmo local;
• Agulha é removida antes do torniquete;
• Pressão inadequada no local após a coleta.
25. Principais erros pré-analíticos
• Identificação incorreta do paciente
• Tempo de uso do torniquete
• Proporção sangue/anticoagulante
• Amostra insuficiente
• Amostra coagulada
• Amostra hemolisada
• Ausência de jejum (lipemia) NOVA COLETA
26. Problema 1: Hemólise
• “Liberação dos constituintes das células sanguíneas dentro do
plasma/soro”;
• Reconhecida pela aparência avermelhada da amostra após
centrifugação, resultado da liberação da hemoglobina das
hemácias;
Diferentes graus de hemólise
27. Principais causas da hemólise:
- Coleta antes do àlcool secar (assepsia);
- Agulha de baixo calibre;
- Aspiração forçada do sangue (seringa);
- Transferência do sangue da seringa para o tubo;
- Agitação vigorosa do tubo com a amostra.
28. Problema 2: Lipemia
• Amostra lipêmica: causas
- Aumento do conteúdo de lipídeos (TG);
- Ausência de jejum
Lipemia
Turvação
Interferência em análises fotométricas