2. Um príncipe que vivia num palácio rodeado de rosas vermelhas, símbolo máximo do Reino das Rosas
e riqueza rara nos reinos contíguos. O príncipe, que era conhecido por ser muito mau, preguiçoso e
extremamente vaidoso, vivia indiferente perante a beleza e a pureza das rosas. Preocupava-se apenas
com a sua própria beleza e em ter cada vez mais ouro. Aproveitando a ausência do seu pai, o Rei,
vendia toneladas de rosas aos reinos vizinhos, que não tinham a sorte de ver crescer nas suas terras
tão especial riqueza.
Um dia, a fada protetora das rosas receando que as mesmas acabassem no Reino, lançou uma
maldição ao príncipe transformando-o num monstro e todas as rosas do reino ficaram pretas,
símbolo de tristeza, para que não as conseguisse mais vender.Para voltar a ter aspecto de príncipe
teria agora de encontrar uma mulher que se apaixonasse por ele e só nessa altura todas as rosas
do Reino voltariam a ser vermelhas. Mas quem algum dia irá apaixonar-se por um Monstro...?!
Era uma vez...
3. Autógrafos
Bela | MARTA ANDRINO
Filha mais nova do Mercador. Nasceu com uma beleza rara, desde criança
que a chamam “a menina bela”, o que faz com que as suas irmãs tenham
muitos ciúmes. Apesar de, em tempos, ter sido muito rica e agora o seu pai
ter perdido a fortuna, Bela vive feliz com o pouco que tem. Adora ler
e não dá importância aos valores materiais.
Príncipe/Monstro | RUBEN MADUREIRA
Homem jovem, belo e muito rico, vive no Reino das-Rosas e despreza quem
o rodeia. Às escondidas do Rei, seu pai, manda colher, sem limites, e vender
as rosas do Reino, apenas para ter mais ouro. Até que um dia, a fada Clóris
lhe irá lançar a maldição das rosas pretas e o transformará num Monstro.
Para desfazer a maldição terá de encontrar uma mulher que se apaixone
por si, apesar do seu aspeto horrendo.
Mercador | JOEL BRANCO
Homem de meia idade, viúvo, pai de três raparigas. Em tempos foi um mercador
abastado, mas uma forte tempestade afundou o barco onde vinha a mercadoria
com todo o seu investimento e perdeu a fortuna que tinha. Deixou a cidade
e foi viver para uma humilde casa no campo, juntamente com as suas filhas.
A subsistência da sua família depende agora do que cultivam.
Mantém a esperança de um dia recuperar a sua riqueza para voltar a dar
às filhas o conforto de outros tempos.
Gretchen e Aldeã | CARLA SALGUEIRO
Filha mais velha do Mercador. Nunca se habituou à nova vida de pobre.
Quer casar com um homem rico, para poder voltar a ter todos os luxos
que sempre usufruiu. Tem inveja da sua irmã mais nova, pela sua beleza
e por ser a preferida do seu pai.
Cindy e Aldeã | SISSI MARTINS
Irmã de Gretchen e de Bela. Tal como a sua irmã mais velha, é gananciosa e apenas
pensa em ter roupas caras e vistosas. Agora que o pai perdeu toda a fortuna, tem
como ambição casar com um homem rico, para voltar a ter uma vida abastada. Os
ciúmes e a inveja que tem da sua irmã mais nova crescem de dia para dia.
As personagens
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João Hydalgo, Joel Branco, Pedro J. Ribeiro, Carla Salgueiro, José Neto, Rúben Madureira, Marta Andrino,
Sissi Martins, Carlos Martins, Júlio Mesquita, Soraia Tavares e David Fernandes
4. Ensemble
Mordomo e Aldeão | JOSÉ HENRIQUE NETO
Eterno e fiel companheiro do príncipe/monstro, tendo sido o único empregado que não
fugiu do palácio, quando o príncipe foi transformado em monstro. Usa linguagem
formal e gosta de citar provérbios para exprimir os seus conselhos. Tem a eterna
esperança de que algum dia uma mulher se apaixone pelo seu Amo, o Monstro,
acabando assim a maldição das rosas pretas.
Clóris e Aldeã | SORAIA TAVARES
Fada protetora das flores. Está desgostosa por ver o Reino das Rosas devastado de tão
preciosas raridades, devido à ganância do príncipe. Para impedir que venda mais
rosas para os reinos vizinhos, vai amaldiçoar o príncipe, transformado-o num Monstro.
Gastão | PEDRO J. RIBEIRO
Homem vaidoso, gabarolas e pouco respeitador. Passa a vida a caçar pelo prazer de
matar animais. Trata as mulheres como súbditas e todas estão apaixonadas por si,
menos Bela que, pouco ou nenhuma con-fiança lhe dá, o que deixa Gastão furioso.
Apesar de tudo, vive convencido que um dia vai casar com Bela.
Palito | CARLOS MARTINS
Melhor amigo de Gastão. Divertido, desastrado e brincalhão. Nem sempre concorda
com a maneira de ser de Gastão, mas é demasiado medroso para o enfrentar.
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Padeiro | JOÃO HYDALGO Livreiro | David Fernandes Livreiro | Júlio Mesquita
5. PAULO SOUSA COSTA nasceu a 20 de Março de 1968, em Angola, tendo-se mudado na altura da
descolonização para o Brasil, onde viveu durante quatro anos.
Estudou Direito e Marketing mas foi ao jornalismo que dedicou grande parte da sua vida
profissional. Trabalhou em diversas publicações e foi o diretor fundador da edição portuguesa da
revista Men’s Health, onde trabalhou durante oito anos. Neste período acumulou as funções de
Editor Resident no departamento Internacional do Grupo norte-americano Rodale, razão que o
levou a viver nos Estados Unidos da América.
Depois de ter tido uma primeira experiência em televisão como um dos apresentadores
residentes do programa Eles Sobre Elas, na SIC Mulher, tem colaborado
frequentemente com mesmo canal sendo o autor e apresentador
da rubrica de solidariedade Faça Como Eu, exibido desde há três anos
no programa Mais Mulher, da SIC Mulher.
Iniciou-se no teatro em 2008 na equipa de produção do musical
Os Produtores, de Mel Brooks. Em 2010 fundou a empresa
de entretenimento Yellow Star Company e desde então produziu
várias peças de teatro como Os 39 Degraus, baseado no filme
de Alfred Hitchcock e A Verdadeira História da Cigarra
e da Formiga. Foi o produtor e co-autor (músicas e texto)
do musical no gelo Aladino e a Gruta Mágica. Adaptou o texto
e produziu as peças A Noite, de José Saramago
e BOEING-BOEING, de Marc Camoletti, tendo ainda
produzido as peças Zorro, Gisberta e A Loja das Lamparinas.
Está a frequentar o último ano do Mestrado de Teatro,
em Encenação, na Escola Superior de Teatro e Cinema,
tendo sido a comédia Casado à força, de Molière a sua
estreia em encenação.
Escreveu os livros “Desistir Não É Opção” e a biografia
de Dolores Aveiro, “Mãe Coragem”, sendo igualmente
o autor da coleção de livros infantis “As Aventuras
do Dragãozinho Azul”, que tem já publicados três livros
“Verde de Inveja”, “A Belinha de Berlim” e “Zé Preguiça,
rápido como um caracol”.
Encenador e adaptação Encenador
JOÃO DIDELET nasceu em 1964 fez a sua formação na Escola Superior de Teatro e Cinema, em
Lisboa, entre os anos de 1987/90. Em Teatro participou em várias peças como: Por Favor Deixe
Mensagem, de Michael Frayne, com encenação de João Lagarto; Partitura Inacabada, adaptação
do texto Platonov, de Tchekov, com encenação de Paulo Matos; Se Não For a Mãe da Frente, da
autoria e encenação de Tiago Torres da Silva; O Rapaz de Papel, com encenação de Joan Font; A
Menina que foi Avó, texto e encenação de Carlos Pessoa; O Homem Que Rescuscitou, Desertos,
Peregrinação, espectáculos com texto e encenação de Carlos Pessoa;
Alma 13 com encenação de Madalena Vitorino; Magalhães, de Júlio Salvatierra,
com encenação de Álvaro Alvin; Sonho de Uma Noite de Verão de William
Shakespeare, com encenação de João Perry; Comédia Eufrosina,
de Jorge Ferreira de Vasconcelos, com encenação de Silvina Pereira;
Gato Por Lebre de António José do Rego; Torresyalta de Filipe Pires,
com encenação de Jorge Listopad; O Valente Soldado Schueik
de J. Hasek, com encenação de Jorge Listopad; Picasso e Einstein
de Steve Martin com encenação de Rui Mendes; O Misantropo
de Molière com encenação de Ana Tamen; Figuração especial,
texto e encenação de Marcantónio del Carlo; Maluquinha de Arroios
de André Brun e encenação de Maria João Luís; Os 39 degraus de
John Buchan com encenação de Claudio Hochman; A Loja das
Lamparinas Contos do mundo com encenação de Elsa Galvão
e João Didelet; Aladino e a Gruta Mágica de Miguel Coelho e
Paulo Sousa Costa e, recentemente, Boeing Boeing de Marc Camoletti
com encenação de Claudio Hochman. No cinema, entrou em
vários filmes, tais como: I’ll See You In My Dreams, de Filipe Melo;
Debaixo da Cama de Bruno Niel; A Janela (Maryalva Mix), de Edgar Pêra;
Portugal S.A., de Ruy Guerra; Era Uma Vez Um Alferes, O Despertador,
de Júlio Alves; Porto Santo de Vicente Jorge Silva
e Inês de Portugal de José Carlos Oliveira.
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6. ANA PAULA ROCHA
Mestre em Teatro & Comunidade e licenciada em Design de cena pela Escola Superior
de Teatro e Cinema. Curso de Estilismo pela Escola de Moda de Lisboa.
Estreou-se com José Peixoto, em “Il Campielo” no Teatro da Malaposta em 1997.
Colaborou com os Artistas Unidos e trabalhou com encenadores como Solveig
Nordlund, Cláudio Hochman, Rui Mendes, José Peixoto, Rodrigo Francisco e Paulo
Sousa Costa, entre outros. Em cinema fez a Direcção de Arte de “Gelo” de Luis Galvão
Teles”;” A filha “ , “A morte de Carlos Gardel” e “Espelho Lento”, de Solveig Nordlund
,esta última vencedora do prémio de melhor drama no VI festival de curtas -metragens
Downtown de Nova Iorque; com Margarida Gil fez “Sobre o lado Esquerdo”, “O
fantasma de Novais” e “Perdida Mente”, vencedor do prémio de melhor argumento de
longa-metragem de produção internacional, no Festival Internacional de Cinema e
Vídeo Independente de Nova Iorque. Em televisão foi figurinista de várias sitcoms.
No Teatro Nacional D. Maria II fez cenários e figurinos de “Vermelho Transparente” e
”Menina Júlia”, encenações de Rui Mendes, “Fungagá MP3” e a cenografia de “Sonho
de uma noite de Verão”, de Claúdio Hochman, “A Gorda”, de Amândio Pinheiro, “Cenas
da Vida Conjugal” e os figurinos de “A minha mulher”, de Solveig Nordlund, e “Canção
do Vale”, do Teatro dos Aloés. Para a Companhia de Teatro de Almada assinou a
cenografia e figurinos de “Falar a verdade a mentir”, “Dança de roda”, “Negócio
fechado” e os figurinos de “Em direcção aos céus”, encenações de Rodrigo Francisco.
No Teatro da Trindade assinou a cenografia e figurinos de “A Desobediência” e “Maias
no Trindade”, de Rui Mendes, “A Noite” de José Carlos Garcia e “Boieng Boieng” de
Claudio Hochman e “Casado à Força”, de Paulo Sousa Costa.
Cenografia e Figurinos
MICAELA OLIVEIRA
Início de actividade com a montagem do Atelier
de Alta Costura e Moda Nupcial na Rua
D. Pedro V, Edifício Bruxelas, Loja nº 10 na Trofa.
Apresentação privada de colecção de
Alta-costura e de Moda Nupcial. Visita as Feiras
Nacionais e também Internacionais como
a “Premiere Vision New York” , Colombiatex,
“Premiere Vision Paris”, “Milano Unica”,
“Magic” para prospecção de materiais para
nova colecção. Convidada como Estilista
Internacional para encerrar o evento
“Moçambique Fashion Week”.
De momento irá lançar uma nova
linha de moda, mais acessível,
criada pela mulher de negócios
mais carismática Micaela Oliveira.
A mulher cosmopolita gosta de moda,
ama o luxo e conhece bem os seus gostos.
ELITSA IVANOVA
Fez a sua formação de base em arquitectura de interiores, tendo descoberto mais
tarde um gosto especial pelo trabalho na área da moda. Frequentou e concluiu os
cursos de “Styling e Gestão de Imagem” e de “Marketing de Moda” na Escola
de Moda de Lisboa. Possui há 15 anos o seu atelier em Portugal, onde desenvolve
criações próprias e em paralelo, modelagem e protótipos para outras marcas
e designers.
Produção e desenvolvimento técnico
de guarda-roupa Iza Van Atelier
Figurino Fada Cloris
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7. TATIANA ALMEIDA – Maestrina Correpetidora
Nasceu em Santo Tirso tendo iniciado os seus estudos de música aos cinco anos de
idade. Com o Prof. Dr. José Alexandre Reis, os professores Paulo Oliveira, Rui Gomes,
Richard Buckley, Pedro Silva e a Prof.ª Ana Paula Matos, estudou piano, percussão e
canto, tendo frequentado a Universidade de Aveiro e licenciando-se na Academia
Nacional Superior de Orquestra em Lisboa. Colabora com a Orquestra Sinfónica
Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquestra Gulbenkian. Desenvolve
desde 2003 uma intensa atividade no âmbito do ensino da música (iniciação musical,
piano, canto e percussão) em diversas instituições, sendo ainda responsável pela
preparação de conjuntos vocais de adultos e crianças.
TIAGO DERRIÇA – Composição e Orquestração
Mestre em composição pela Universidade de Évora, estudou ao longo da sua formação
com os compositores Christopher Bochmann, João Madureira, Luís Tinoco, Sérgio
Azevedo, Roberto Perez, António Pinho Vargas e Pedro Faria Gomes. As suas obras
têm sido tocadas em Portugal, Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, Eslovénia,
Estados Unidos da América, Itália, Lituânia, República Checa e Rússia. Escreveu a
música para as peças de teatro "Não se ganha, Não se paga!" de Dário Fo, encenada
por Maria Emília Correia, e “Uma Bizarra Salada”, a partir de textos de Karl Valentin,
com encenação de Beatriz Batarda. Tem trabalhado como orquestrador e arranjador,
destacando-se projetos com os guitarristas Fernando Alvim, Piñero Nagy e Ricardo
Parreira, a soprano Elisabete Matos e os fadistas Ana Moura, Cuca Roseta, Mafalda
Arnauth, Raquel Tavares e Ricardo Ribeiro.
JOÃO PIRES – Coordenação
Iniciou os estudos musicais em Lisboa na Fundação Musical dos Amigos das Crianças
tendo concluído a licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra. Foi aluno
das classes de violoncelo dos professores Irene Lima e Paulo Gaio Lima. Enquanto
violoncelista colabora com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian,
etc. Fundou o Alis Ubbo Ensemble desenvolvendo atividade no âmbito da música de
câmara. Participou nas seguintes produções teatrais: Peer Gynt e Swenney Todd com
encenações de João Lourenço; Bom Dia Benjamin com encenações de António Feio e
Teresa Sobral; foi responsável pela direção musical da comédia de Moliére Casado à
Força encenada por Paulo Sousa Costa. É responsável pelo departamento de produção
da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Direção Musical
JOÃO FONTES
Administrador do teatro Rivoli desde 2013 e docente na ESMAE desde 2006 na área
da produção / Iluminação, foi diretor técnico de várias estruturas nacionais,
destacandose na última década como desenhador de iluminação das produções:
"Esta noite Improvisa-se"02 "A Espera de Godot"04 "Jesus Cristo Superstar"07
(desenho de Iluminação do Ano);
"West Side Story"08 (Globo de
Ouro Sic - Melhor espetáculo) "Um Violino
no Telhado"; "Piaf"08; "Peter Pan"08;
"O Feiticeiro de Oz"09; "O Musical
da Sereia"013 Luanda Angola;
"A Flauta Mágica"013 Coliseu do Porto
"O Principezinho"014.
Desenho de Luz
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8. SÍLVIA TELES é da Maia, Porto. Licenciou-se em História da Arte pela Faculdade de Letras da
Universidade do Porto e após cinco anos a trabalhar na sua área de formação, decide enveredar
pelo domínio criativo ao qual esteve ligada desde sempre. Assim nasce a sua própria marca em
2008, disponível numa loja online com algumas das suas criações e um Showroom na cidade
onde reside. Designer de bijuteria, alia criatividade e imaginação, na definição de peças, feitas
artesanalmente para os mais variados domínios: casual, noiva e cerimónia, desfiles de moda,
teatro, etc. Procurando sempre ir mais além e abraçar novos desafios, Sílvia Teles arte &
acessórios, alia-se à Yellow Star Company, na peça Casado à Força e cria agora também
acessórios para a peça A Bela e o Monstro.
Jóias Para colorir
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9. Encenação | Paulo Sousa Costa e João Didelet
Adaptação | Paulo Sousa Costa
ELENCO
Bela | Marta Andrino
Monstro · Príncipe | Ruben Madureira
Mercador | Joel Branco
Cindy | Sissi Martins
Gretchen | Carla Salgueiro
Mordomo | José Henrique Neto
Palito | Carlos Martins
Gastão | Pedro J. Ribeiro
Fada · Aldeã | Soraia Tavares
Padeiro | João Hydalgo
Livreiro | Júlio Mesquita | David Fernandes
Desenho de Luz | João Fontes
Figurinos e cenografia | Ana Paula Rocha
Assistente de Cenografia
e Figurinos | Joana Paes de Freitas
Produção e desenvolvimento técnico
de Guarda roupa | IZA VAN Atelier
Assistente do Atelier | Glória Dias
Figurino Fada Clóris | Micaela Oliveira
Jóias | Sílvia Teles
Direcção Musical | Tatiana Almeida
Tiago Deriça | João Pires
Coreografia | João Hydalgo
MÚSICAS
“Era uma vez” | Letra e Música – Alan Menken
e Howard Ashman
“À Vontade” | Letra e Música – Alan Menken
e Howard Ashman
“Bom dia” | Letra e Música – Alan Menken
e Howard Ashman
“Maldita Vassoura” | Letra – Paulo Sousa Costa
Música – Tiago Deriça
“O que eu sou” | Letra – Paulo Sousa Costa
Música – Tiago Deriça
Direcção Artística | Paulo Sousa Costa
Direcção-geral | Carla Matadinho
Produção | Yellow Star Company
Margarida Lourenço | João Carlos Martins
Raquel Barão | Catarina Crisóstomo
Rita Silva | Diana Baptista | Patricia Pacheco
Jéssica Serra
Direcção de Cena | Contra-regra | Adilson Gomes
Video | Diogo Pires
Fotografia | José Correia
Design | Élcio Chiquinato
Director Técnico | Hugo Paulito
Técnico de Luz | Hugo Claro
Técnico de Som | Rui Santos
Direção de Cena | Tiago Cortez
Maquinista de Cena | Filipe Bastos
Ficha artística Ficha técnica
Diretor | Rui Sérgio
Secretariado da direção | Elisabete Duarte | Celeste Ribeiro
Tesouraria | Telmo Martins
Produção | Catarina Magalhães | Alexandra Gonçalves
Coordenação técnica | Hugo Paulito
Contrarregra | Nuno Pereira
Técnico de luz | Sérgio Moreira
Técnico de som | Rui Santos
Técnicos de palco | Filipe Bastos | Tiago Cortez
Apoio técnico | Carlos Garcia
Guarda roupa | Andreia Rocha
Manutenção | Vitor Albuquerque
Comunicação | imprensa | Luís Vilaça
Apoio à divulgação | Wanda Caio*
Design gráfico | Cristina Novo*
Laboratório multimédia | Adriano Filipe
Projeto comunidade | Joaquim Paulo Nogueira
Frente de casa | Leonildo Ponce de Almeida
Assistentes de sala | Maria Inês | Margarida Rito
Paula Lopes | Susana Loureiro | Gonçalo Domingues
Gonçalo Ferreira | Rita Martins
Bilheteiras | Maria Paula | Cláudia Nunes
Técnicas de limpeza | Helena Gameiro (encarregada)
Fernanda de Jesus | Olívia Ferreira
Acolhimento | Carla Aniceto
* Gabinete de Comunicação e Marketing da Fundação INATEL
Ficha técnica Teatro da Trindade
MAIN SPONSORS
APOIOS
SILVER SPONSOR
10. Situado numa das zonas mais antigas de Lisboa, entre o Chiado e o Bairro Alto, o Teatro da
Trindade foi construído em pleno séc. XIX, e rapidamente se transformou no teatro mais chique
da capital, tal como Eça de Queirós o retrata nos seus romances.
Em 1921, após a aquisição do edifício pelo Anglo Portuguese Telephone Company, o Salão da
Trindade foi demolido (já o Teatro teve sorte diferente, embora todo o recheio original tenha
então sido desbaratado). Deve-se ao empresário José Loureiro, que negociou com a companhia
inglesa dos telefones a aquisição do Teatro, o segundo fôlego do Trindade e o seu
reequipamento, o que permitiu que em 5 de fevereiro de 1924 a sala reabrisse ao público com
um aspeto “mais lindo e mais belo do que nunca”, como considerava o Diário de Notícias.
O palco do Teatro da Trindade voltou então à vida para receber uma vez mais, como sempre
aconteceu ao longo da sua história, a nata dos atores portugueses: sendo infindável o rol dos
que pisaram estás tábuas, podemos citar os nomes dos atores Tasso, Izidoro, Rosa Damasceno,
Eduardo Brasão, Palmira Bastos, Vasco Santana, Beatriz Costa, Luísa Satanela, Estêvão
Amarante, António Silva, Costinha, Irene Isidro, Chaby Pinheiro… para não falar de todos os
nomes de atrizes, atores e encenadores nossos contemporâneos que admiramos e respeitamos
e que passaram, sem exceção, por este palco e fazem ainda vibrar a alma mais íntima do Teatro
da Trindade, desde a sua fundação em 1867.Foi precisa outra transação, em 1962, desta vez para
a posse da FNAT (Fundação Nacional Para a Alegria no Trabalho), uma instituição estatal, para
garantir ao Teatro da Trindade a sobrevivência até à atualidade, ao contrário de muitos outros
teatros de Lisboa.
O espaço que temos hoje, dividido em vários locais de exibição de espetáculos e outros eventos
– Sala Principal, Sala Estúdio, Bar, Salão Nobre, com uma decoração a azul e ouro assinada
por Maria José Salavisa em 1967, é fruto essencialmente dessa aquisição e dos esforços que
o INATEL (Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores),
que desde 1975 herdou o património da FNAT, tem feito ao longo das últimas décadas para
preservar, dinamizar e revitalizar o Teatro da Trindade.
Hoje, esta sala com uma capacidade para 495 espetadores constitui o mais bem preservado
exemplar de teatro à italiana do país, com uma estrutura que lhe permite manter uma acústica
única, e uma maquinaria de cena que constitui um património ímpar em termos de arqueologia
teatral em Portugal: o Teatro da Trindade continua a ser, mais do que nunca, O Teatro de Lisboa.
O Teatro de Lisboa
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11. Era uma vez
Era uma vez,
Contaram-me a mim,
Amigos, talvez,
Quando o amor se fez,
De repente, assim,
Algo que mudou,
Pouco e devagar,
Ambos a tremer,
Quase sem saber.
Bela e Monstro, amar
Sempre foi assim,
Sempre assim será,
Sempre tudo igual,
Tão certo e real
Como o Sol nascer.
(2x)
Sempre foi assim,
Sempre assim será,
Sempre tudo igual,
Tão certo e real
Como o Sol nascer.
Era uma vez
A canção de amor
Que vão aprender.
Os seus erros ver.
Tentar ser melhor.
Certo como o Sol
Atingir o ar.
Era uma vez,
Música se fez.
Bela e Monstro amar.
Era uma vez,
Música se fez.
uma produção
Letra e Música Alan Menken
e Howard Ashman