O documento discute a participação política das mulheres no Brasil, destacando que apesar da eleição da primeira presidente mulher, as mulheres ainda enfrentam desigualdade e discriminação no país. A representação política das mulheres continua baixa e elas recebem salários menores do que os homens em cargos semelhantes.
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Tema:
Trânsito brasileiro: um desafio para a
população dos grandes centros urbanos.
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Tema:
A mulher no novo cenário nacional
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O Brasil elegeu recentemente a primeira
presidenta. Para um país no qual as mulheres só
têm os mesmos direitos que os homens na
Constituição, esse é um fato bastante relevante.
Ao contrário do mandamento constitucional, as
mulheres ainda são tratadas de forma inferior.
Basta dizer que a representação política das
mulheres na Câmara será de 8,9% na próxima
legislatura, apesar de elas serem cerca de 50% da
nossa população.
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No meio profissional, ainda que as mulheres
venham ascendendo em postos importantes, há
um tratamento diferenciado a elas, sobretudo se
forem regras. Dados mostram que lhes são
designados postos inferiores em relação aos
homens e, consequentemente, salários menores,
ainda que tenham a mesma qualificação.
Já no plano familiar, a discussão enviesada em
torno do aborto não deixa muita margem para
dúvida.
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Todavia, o simples fato de uma mulher ser eleita
à presidência da República não significa,
necessariamente, políticas públicas de promoção
à mulher. Isto porque, de acordo com a cientista
política Teresa Sacchet, do Núcleo de Pesquisas
de Políticas públicas da Universidade de São
Paulo (USP), “não se pode dizer que toda mulher
vai ser boa representante de uma mulher.
Tivemos na Inglaterra a Margareth Tatcher, que
muitos dizem que foi o contrário. Benefícios
muito importantes para as mulheres foram
cortados durante a gestão dela. Dizem que ela
fez um desfavor às mulheres.”
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Tatcher foi uma das primeiras chefe de Estado a
impor a agenda neoliberal, o que mostra que
convicções e projetos políticos são mais
importantes que características pessoais.
Deste ponto de vista, fundamental se faz
ressaltar o primeiro discurso de Dilma como
presidente eleita, em que, logo de início, evocou
esta assimetria de gênero e assinalou políticas
públicas voltadas às mulheres. Se fizer um bom
governo, então, será um simbolismo ímpar para
o fortalecimento de uma desigualdade que teima
persistir.
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Tema:
O indivíduo frente à ética nacional.
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Tema:
Participação política: indispensável ou ultrapassada?
Texto 1
A ciência mais imperativa e predominante sobre
tudo é a ciência política, pois esta determina quais
são as demais ciências que devem ser estudadas na
pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a
finalidade das
demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do
homem.
Aristóteles. Adaptado.
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Texto 2
O termo “idiota” aparece em comentários indignados,
cada vez mais frequentes no Brasil, como “política
é coisa de idiota”. O que podemos constatar é que
acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois
a palavra idiótes, em grego, significa aquele que só vive
a vida privada, que recusa a política, que diz não à
política.
Talvez devêssemos retomar esse conceito de idiota
como aquele que vive fechado dentro de si e só se
interessa pela vida no âmbito pessoal. Sua expressão
generalizada é: “Não me meto em política”.
M. S. Cortella e R. J. Ribeiro, Política — para não ser idiota. Adaptado.
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Texto 3
FILHOS DA ÉPOCA
Somos filhos da época
e a época é política.
Todas as tuas, nossas, vossas coisas
diurnas e noturnas,
são coisas políticas.
Querendo ou não querendo,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um aspecto político.
O que você diz tem ressonância,
o que silencia tem um eco
de um jeito ou de outro, político.
(...)
Wislawa Szymborska, Poemas.
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Texto 4
As instituições políticas vigentes (por exemplo, partidos políticos,
parlamentos, governos) vivem hoje um
processo de abandono ou diminuição do seu papel de criadoras de
agenda de questões e opções relevantes e,
também, do seu papel de propositoras de doutrinas. O que não significa
que se amplia a liberdade de opção
individual. Significa apenas que essas funções estão sendo
decididamente transferidas das instituições políticas
(isto é, eleitas e, em princípio, controladas) para forças essencialmente
não políticas — primordialmente as
do mercado financeiro e do consumo. A agenda de opções mais
importantes dificilmente pode ser construída
politicamente nas atuais condições. Assim esvaziada, a política perde
interesse.
Zygmunt Bauman. Em busca da política. Adaptado.
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Os textos aqui reproduzidos falam de política,
seja para enfatizar sua necessidade, seja para
indicar suas limitações e impasses no mundo
atual. Reflita sobre esses textos e redija uma
dissertação em prosa, na qual você discuta as
ideias neles apresentadas, argumentando de
modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o
tema Participação política: indispensável ou
superada?