1. Aprendizagem com Diálogo e Diversão
Apresentação Metodológica
Versão 1.0
Data da Versão: 22 04 2015
2. A Joy Street é uma empresa especializada na concepção,
desenvolvimento e operação de ambientes digitais de
aprendizagem baseados na interação social e em jogos
digitais colaborativos.
O empreendimento foi construído a partir de expertises
diversificadas e multidiciplinares do Porto Digital e da
universidade, que incluiu o CESAR (Centro de Estudos e
Sistemas Avançados do Recife), três empresas
especializadas no desenvolvimento de jogos digitais e
pesquisadores das áreas de design, educação e tecnologia
da informação da UFPE.
Os produtos desenvolvidos e licenciados pela Joy Street já
foram utilizados por cerca de 150 mil alunos e 5 mil
professores, e renderam nos últimos anos uma série de
prêmios nacionais e internacionais, dentre os quais
destacamos o prêmio de melhor aplicação para governo
eletrônico no Brasil, e-Gov 2011, o prêmio Games for
Change América Latina 2012, e o prêmio European Seal of
e-Excellence 2013.
A Joy Street
3. jornada
mundos
estações
desafios
MECÂNICA
DE GAMES
missões
disciplina
volumes
unidades
atividades
livro
didático
tópico
/capítulo
disciplina
séries
unidades
tarefas
escola
aulas
Arquitetura Joy
A Joy Street desenvolveu nos últimos anos uma arquitetura
conceitual singular, especialmente pensada para a criação
de objetos lúdicos de apoio à aprendizagem dos conteúdos
escolares. Esta arquitetura, representada ao lado, explicita
correspondências sistemáticas entre elementos do campo
dos jogos digitais e as categorias descritivas da escola.
Neste sentido, por exemplo, as jornadas implementadas pela
Joy Street em suas plataformas digitais mapeiam o conceito
de disciplina na escola e nos livros didáticos. Da mesma
forma, as missões criadas dentro dos produtos da Joy
correspondem à noção de aulas na escola e tópico (ou
capítulo) nos livros didáticos.
Além disso, implementamos em nossa operação de
plataformas as ideias de Torneios (enquanto grupos de
jornadas com prazo de início e término) e Olimpíadas
(enquanto uma séries de torneios agrupados em uma
competição entre equipes).
4. Arquitetura Joy
base de conteúdo
sistema de transações
mútiplas interfaces
jornada
mundos
estações
desafios
MECÂNICA
DE GAMES
missões
A arquitetura referida anteriormente alimenta o
desenvolvimento dos sistemas de informação e das
tecnologias específicas que sustentam as plataformas da Joy
Street. Dessa forma, podemos implementar múltiplas
interfaces (em ambientes web ou mobile) a partir de um
sofisticado sistema de transações (em múltiplas linguagens
de programação) que estrutura uma base comum de
conteúdos.
Como construído, o sistema de informação sobre o qual
implementamos as plataformas permite a operação de
variadas estratégias de aquisição e retenção de usuários,
assim como a execução de práticas diversificadas de
monetização.
Venda para unidades escolares e redes de ensino
torneios especiais, olimpíadas dedicadas, acompanhamento
presencial, inteligência educacional
Venda usuários finais
venda de aventuras, venda de viagens, venda de jornadas,
inscrições nos torneios, inscrições nas olimpíadas
6. A abordagem JoyStreet para o desenvolvimento de
plataformas lúdicas de aprendizagem articula
conhecimentos, métodos e práticas do design, da
educação, da tecnologia e dos negócios digitais. Todos
os projetos da JoyStreet são executados por equipes
multidisciplinares, cujo processo envolve sempre:
(1) a observação de oportunidades no mercado e dos
comportamentos de audiências específicas;
(2) a concepção e configuração de artefatos digitais e seus
conteúdos educacionais;
(3) o monitoramento do uso dos artefatos produzidos,
incluindo a pesquisa de seus impactos sobre os resultados
da aprendizagem nos usuários.
O principal método empregado em nossa abordagem é o
design card game, no qual utilizamos cartas como base
para a representação das várias fases do processo,
sumarizadas a seguir e detalhadas na sequência. O uso de
cartas físicas confere materialidade a todo o processo,
permitindo o compartilhamento ágil de ideias e a imersão do
cliente em todo o processo.
...conhecimentos,
métodos e práticas
do design, da
educação, da
tecnologia e dos
negócios digitais.
”
“
7. A
B
C
D
O processo de desenvolvimento envolve, mais
especificamente:
(A) uma fase de observação, com o registro de dados
acerca dos contextos para o qual projetamos, dos sujeitos-
usuários de nossos produtos e de objetos similares já em
operação no mercado;
(B) a concepção dos ambientes, através de técnicas que
facilitam a ideação, a seleção eficiente das ideias geradas e
seu refinamento;
(C) a configuração dos artefatos, realizada ao longo de um
conjunto de ciclos iterativos que promovem uma evolução da
forma, desde esboços até protótipos funcionais dos artefatos
que ficarão disponíveis para o usuário final;
(D) o monitoramento, quando o produto chega ao mercado
e inicia um novo ciclo de atuações do time de designers,
educadores e tecnólogos, que passam a avaliar
continuamente os usos e impactos do artefato, empregando
desde técnicas de mineração de dados até entrevistas em
profundidade com usuários, a fim de propor ajustes e
melhorias que fazem evoluir o produto.
MétodoFases
8. A fase de observação envolve uma série de atividades de
pesquisa e análise adequadas ao problema em tela. As
pesquisas podem envolver registros semi-etnográficos,
entrevistas em profundidade, grupos focais, pesquisa
documental, levantamento catalográfico, entre outras
técnicas de produção de dados que fomentem o processo
de geração de ideias.
A metodologia Design Card Game prevê a criação de cartas
como base de registro dos dados produzidos durante a fase
de observação. Esses registros permitem a visualização ágil
e articulada de informações acerca do mercado, dos usuários
potenciais e de artefatos similares disponíveis.
Para a execução desta fase de observação são alocados
profissionais de design, game designer e de educação, que
realizam a pesquisa de campo, o levantamento e a análise
das personas e dos objetos de referência que servem de
inspiração para a fase seguinte de concepção.
Exemplos ilustrativos de cartas utilizadas na metodologia
Design Card Games com informações sobre estudantes
da educação básica.
Observação
Exemplos ilustrativos de cartas utilizadas na metodologia
Design Card Games com informações sobre objetos de
referência no mundo dos aplicativos mobile para educação.
9. A fase de geração de ideias pode ser vista como o ponto
mais criativo do processo e faz uso de técnicas de design
que facilitam a articulação entre ideação e os resultados das
pesquisas.
No design card game, utilizamos tabuleiros inspirados nos
tradicionais jogos de mesa como base para promover
atividades colaborativas de ideação envolvendo diferentes
atores, incluindo uma equipe da Joystreet, representantes do
contratante.
A concepção, no entanto, não se limita à geração de ideias,
fazendo-se necessário também um processo de seleção
eficiente das ideias geradas e um refinamento delas. Para
garantir uma seleção ao mesmo tempo mais isenta e eficaz,
utilizamos um conjunto de heurísticas de avaliação para
cada ideia proposta, levando-se em conta o olhar da
tecnologia (factibilidade), do negócio (viabilidade), do game
designer (desejabilidade) e educação (impacto na
aprendizagem). As heurísticas são representadas em cartas
e o resultado da avaliação é processado em um novo
tabuleiro.
Equipe em reunião de ideação com o
design card game.
Cartas com exemplos das heurísticas utilizadas para
avaliação das ideias propostas.
Concepção
10. O processo de configuração se assemelha ao trabalho dos
antigos artesãos, que otimizam o artefato enquanto definem
sua forma final.
A configuração do produto tomará como base um conjunto
de ciclos iterativos que promovem uma evolução da forma,
desde esboços até chegarmos num protótipo funcional dos
2 jogos a serem disponibilizados para o usuário final.
Para esta fase do processo, também utilizamos um conjunto
de cartas com heurísticas que auxiliam o time a avaliar cada
avanço no artefato, tanto do ponto de vista técnico quanto de
usabilidade e jogabilidade.
A etada de Configuração prevê uma rodada de testes com
usuários para colheita de feedbacks e refinamento final dos 2
conceitos de jogos gerados pelo Projeto.
Carta com exemplo de heurística para
verificação do potencial de jogabilidade.
Configuração
11. A Joystreet visa transformar tarefas em missões que estimulam
o engajamento do aprendiz com os conteúdos curriculares.
Assim, empregamos práticas de Game Design a fim de oferecer
mecânicas e narrativas que provoquem a imersão intensiva dos
usuários em ambientes de aprendizagem que emprestem
propósito à sua participação.
Nossa construção de Game Design e Educação é totalmente
convergente para o usuário, sendo os jogos desenvolvidos para
contemplar de forma balanceada tanto os aspectos educacionais
quanto dos aspectos de game design, resultando numa ótima
experiência de jogabilidade.
O level design de nossos jogos é focado numa curva de
aprendizagem exponencial que leva em conta seu "replay
value", ou seja, o valor do jogo em fazer os usuários retornarem
repetidas vezes ao jogo, aumentando assim suas possibilidades
de aprendizagem dos conteúdos e competências ali
representadas.
A Joy Street já desenvolvou diversas plataformas digitais
gamificadas que já foram usadas por mais de 150.000 alunos,
5000 professores e 3100 escolas.
Experiência Joy em Game Design
Plataforma construída para alunos do
ensino fundamental.
Plataforma OJE, com ela já alcaçamos
11.000 alunos
Jogo produzido pela Joystreet voltado
para o público infantil
12. João Thiago /Gerente de Negócios
joaothiago@joystreet.com.br
81 82143117
Diego Garcez /Diretor de Negócios
diegogarcez@joystreet.com.br
81 93718645
Luciano Meira /Coordenador de Inovação
luciano@meira.com
81 88556700
Fred Vasconcelos /CEO
fredvasconcelos@joystreet.com.br
81 93094757