2. Ligação à proteínas plasmáticas
• Fármacos ⇒ circulação
sanguínea ⇒ ligam à proteínas
plasmáticas ⇒ afinidade ⇒
albumina e alfa-1-
glicoproteína ácida – ou –
proteínas eritrócitos ⇒
lipoproteínas circulantes ⇒
leucócitos ⇒ plaquetas ⇒
transportadoras – globulina e
transferrina.
Albumina
Glicoproteína
3. • Sítios receptores dos fármacos ⇒ receptores
silenciosos ⇒ não gera efeitos biológicos.
• Fração farmacológica ⇒ fração do fármaco não
ligado que atravessa a membrana – disponível
para interação com receptores. Fração ligada ⇒
farmacologicamente inerte.
Ligação à proteínas plasmáticas
4. • Interação fármaco e proteína ⇒ interação dinâmica
⇒ reversível ⇒ equilíbrio entre forma ligada e não
ligada.
• Complexo fármaco – proteína ⇒ reservatório
temporário ⇒ retarda chegada do fármaco aos
órgãos alvo e sítios de eliminação.
• Ligação proteína forte ⇒ ⇓ intensidade de ação do
fármaco ⇓ concentração máxima ⇒ altera resposta
clínica.
• Ligação proteína fraca ⇒ ⇑ intensidade de ação do
fármaco.
Ligação à proteínas plasmáticas
5. • Sítios protéicos de ligação dos fármacos ⇒ saturação
⇒ ⇑ [ ] fármaco ⇒ ⇑ forma livre ⇒ ligação saturada
em [ ] muito altas.
• Relação fração livre / fração ligada ⇒ influenciada
⇒ [ ] proteínas plasmáticas ⇒ hipoalbunemia por
cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição grave,
gestação, idosos, etc.
• Competição dos fármacos ⇒ sítios de ligação
protéica ⇒ fração livre no plasma ⇒ quando ligar a
proteína alterar sua estrutura 3ª.
• Fármacos ligantes e endógenos ⇒ competem ⇒
hormônios, bilirrubina.
Ligação à proteínas plasmáticas
6. • Interação fármacos ⇒ moléculas intra e
extracelulares – proteínas de membrana
celulares, ácidos nucléicos, polipeptídeos ⇒
influenciar a distribuição.
Ligação à proteínas plasmáticas
7. • Humanos ⇒ não consegue determinar a
quantidade de fármaco nos tecidos ⇒
acompanhar a [ ] fármaco no sg ou plasma ⇒
relação qtde de fármaco no plasma e no restante
do organismo.
Compartimento Farmacocinético e
Volume de Distribuição
8. • Compartimento ⇒ quantificação dos processos
farmacocinéticos ⇒ distribuição dos
medicamentos no organismo.
• Compartimentos vascular e tecidual ⇒
atribuídos volumes ⇒ fictícios.
Compartimento Farmacocinético e
Volume de Distribuição
9. • Interpretação dos modelos farmacocinéticos ⇒
matemáticos.
• ⇒ Distribuição fármaco ⇒ volume de
distribuição ativa ⇒ Corpo ⇒ vários
compartimentos ⇒ dose administrada ⇒ [ ]
sanguínea ⇒ volume do compartimento ⇒
volume aparente da distribuição (Vd).
Compartimento Farmacocinético e
Volume de Distribuição
10. Compartimento Farmacocinético e
Volume de Distribuição
Concentração = Quantidade que se
torna Volume = Quantidade
Volume Concentração
Assim,
Vd = D onde: D = Dose e C =
Concentração
Concentração = Quantidade que se
torna Volume = Quantidade
Volume Concentração
Assim,
Vd = D onde: D = Dose e C =
Concentração
11. • Constante de proporcionalidade fictícia ⇒ [ ]
medicamentos X quantidade de fármaco conhecida
no organismo.
• ⇒ Domingues ⇒ concentração plasmática do
fármaco é aquela observada após a absorção e
distribuição e antes da eliminação.
• ⇒ Vd pequeno ⇒ captação pelos tecidos limitada.
• ⇒ Vd grande ⇒ ampla distribuição nos tecidos ⇒
fármacos lipofílicos ⇒ captação tecidual extensa.
Compartimento Farmacocinético e
Volume de Distribuição
12. • Tempo gasto para que a [ ] plasmática ou
quantidade original de um fármaco se
reduza a metade ⇒ observação da
concentração no plasma ⇒ parâmetro
farmacocinético ⇒ rapidez que o processo
ocorre ⇒ interpretação efeitos
terapêuticos / tóxicos do fármaco, duração
efeito farmacológico e posologia.
Meia-vida biológica (T 1/2)
13. • Css ⇒ concentração plasmática
média no estado de equilíbrio ⇒
posologia ⇒ administração de
medicamentos em doses repetidas,
intervalos regulares ⇒ manutenção
⇒ reposição de parte do fármaco que
está sendo eliminado.
Meia-vida biológica (T 1/2)
14. •Meia-vida de eliminação ⇒
velocidade do desaparecimento
do fármaco após a administração
de uma dose ou após o término da
terapia.
Meia-vida biológica (T 1/2)
15. • Biotransformação ⇒ reações químicas ⇒
enzimas ⇒ oxidação, redução hidrólise e
conjugação ou acetilação.
• Metabólito ⇒ biotransformação de fase I
(oxidação, redução e hidrólise) e de fase II
(conjugação ou acetilação)
• Fígado ⇒ sítio de biotransformação dos
fármacos.
• Outros tecidos ⇒ rins, pele, pulmão, sangue
e TGI.
Biotransformação de FármacosBiotransformação de Fármacos
16. •Reações ⇒ retículo
endoplasmático do fígado e de
outros tecidos ⇒ homogeneização
desses tecidos ⇒ RE rompido ⇒
microssomas ⇒ enzimas
microssomais.
Biotransformação de FármacosBiotransformação de Fármacos
18. Biotransformação de FármacosBiotransformação de Fármacos
• ⇒ Enzimas não
microssomais ⇒
diaminoxidase (DAO)
e monoaminoxidase
(MAO) ⇒ origem
mitocondrial ⇒
ligadas a membrana
⇒ desaminam aminas
primárias, aldeídos e
cetonas, catalisam
reações hidrolíticas.
19.
20. • Conseqüências ⇒ (xenobióticos);
consiste em carregar eletricamente o
fármaco para que, ao passar pelos
túbulos renais, não seja reabsorvido, ou
ainda torná-lo polar, hidrossolúvel, capaz
de ser excretado, inativa o fármaco,
modifica pontos fundamentais de sua
estrutura, diminui a possibilidade de que
chegue aos tecidos susceptíveis.
Biotransformação de FármacosBiotransformação de Fármacos
22. Biotransformação de FármacosBiotransformação de Fármacos
• Produção de compostos ativos.
• Influenciada pela via de
administração.
• Via oral ⇒ circulação
sistêmica ⇒ sistema porta
hepático ⇒ absorção fígado.
• Capacidade de
biotransformação pode ser
alterada ⇒ fatores fisiológicos,
patológico, genéticos,
ambientais e interação entre
fármacos.
23. • Fármacos ⇒ aumentam síntese de
proteínas ⇒ maior velocidade de
biotransformações ⇒ reduz a
disponibilidade do próprio fármaco. Ex:
glicocorticóides e anticonvulsivantes.
Indução EnzimáticaIndução Enzimática
25. • Eliminação dos fármacos ⇒
biotransformação ou excreção.
• Excreção ⇒ passagem dos fármacos
da circulação sanguínea para o meio
externo ⇒ removidos do organismo.
Excreção de FármacosExcreção de Fármacos
26. • Órgãos de excreção dos fármacos ⇒ rins,
pulmões, suor, glândulas lacrimais e
salivares, mama(leite materno) e tubo
digestivo (fezes e secreção biliar); destes
o rim se destaca nesta função e, os
demais, afora os pulmões para as
substâncias voláteis, são
quantitativamente menos importantes.
Excreção de FármacosExcreção de Fármacos
27. • Substâncias ativas excretadas nas
fezes ⇒ ingeridas via oral ⇒ não
absorvidos pelo TGI.
• Substâncias excretadas via biliar ⇒
alto peso molecular, polares.
Excreção de FármacosExcreção de Fármacos
28. • Excreção renal dos fármacos ⇒
formação da urina ⇒ função néfron
• filtração glomerular.
• secreção tubular ativa.
• reabsorção tubular passiva.
Excreção RenalExcreção Renal
29. • Fármaco filtrado luz tubular ⇒ eliminado com
urina ou reabsorvido pelo epitélio glandular.
• Quantidade e velocidade do fármaco que entra
na luz tubular ⇒ fração ligada à proteína
plasmática, taxa glomerular e fluxo plasmático
renal.
• Substâncias de caráter ácido ⇒ ácido úrico.
• Substâncias de caráter básico ⇒ sistema que
secreta bases endógenas.
Excreção RenalExcreção Renal
30. • Reabsorção tubular renal ⇒ de ácidos e bases fracas
em suas formas não ionizadas (lipossolúveis ) ⇒ difusão
passiva a nível dos túbulos proximal e distal, ⇒
bidirecional ⇒ água é progressivamente abstraída do
lúmen tubular ao longo do néfron, o aumento da
concentração intralumial do fármaco cria um gradiente
de concentração para retrodifusão ⇒ mecanismo é
influenciado pelas propriedades físico-químicas do
fármaco e pH urinário. Ácidos orgânicos fracos⇒ não se
dissociam em pH ácido ⇒ reabsorvidos ⇒ acelerar sua
excreção alcalinizando a urina ⇒ formas ionizadas não
livremente difusíveis.
Excreção RenalExcreção Renal