SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  25
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE ENFERMAGEM
Docente: Irene Silva
Discentes: Jonathan Sampaio
Wélida Torres
Syanne Alves
Dayane Queiroz
Belém/PA
2016
 As infecções hospitalares são as mais frequentes e importantes complicações
ocorridas em pacientes hospitalizados.
 No Brasil, estima-se que 5% a 15% dos pacientes internados contraem alguma
infecção hospitalar. Uma infecção hospitalar acresce, em média, 5 a 10 dias ao
período de internação.
 Além disso, os gastos relacionados a
procedimentos diagnósticos e terapêuticas da
infecção hospitalar fazem com que o custo seja
elevado.
 Objetivo da utilização de cateteres intravasculares: Administrar
medicamentos, derivados sanguíneos, suporte nutricional e
monitorização hemodinâmica.
www.trammit.com.br
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ACESSO SUB-CLÁVIO
ACESSO JUGULAR
ACESSO EM VEIA UMBILICAL
www.cursosfutura.com.br
www.acls.com.br
 Alta taxa de mortalidade,
superando 20%.
 No Brasil, dados apontam
de 10% a 20% de infecção
local e 5% a 9% de
bacteremia primária.
 Realizar a troca sempre que este se apresentar úmido (de
sangue, secreções, suor), sujo ou solto.
 Curativos de gaze e esparadrapo devem ser trocados a cada 24-
48 horas se o curativo se mantiver seco.
 Realizar anti-sepsia com povidine-iodo ou clorexidina
alcoólica em cada troca de curativo.
 Ocorre após a cirurgia no local do procedimento nos primeiros 30 dias.
 Terceira complicação mais frequente
 Fontes Exógenas
 Fontes Endógenas
 Sintomas mais comuns: Hiperemia, dor peri-incisional, drenagem
purulenta e febre.
Cirurgias Limpas
Sítio cirúrgico sem sinais de inflamação, sem contato
com trato respiratório, alimentar genital e urinário.
Cirurgias Potencialmente Contaminadas
Sítio cirúrgico entra nos tratos respiratório, genital,
gastrintestinal ou urinário em condições controladas e
sem contaminação acidental.
Cirurgias Contaminadas
Feridas abertas acidentalmente ou cirurgias com quebra
importante de técnica asséptica ou grande contaminação
do trato gastrintestinal.
Cirurgias infectadas
Lesões traumáticas antigas com tecido desvitalizado,
corpo estranho, contaminação fecalóide, quando há
perfuração inesperada de víscera.
CONTROLAR A GLICEMIA
SUSPENDER O TABAGISMO
PREPARO DA PELE DO PACIENTE
REMOÇAO ADEQUADA DOS PELOS
TEMPO DE INTERNAÇAO
PREPARO DA PELE DA EQUIPE
CIRURGICA
CUIDADOS COM O AMBIENTE E A
ESTRUTURA
CUIDADOS COM AS ROUPAS E VESTIMENTAS
CIRURGICAS
ASSEPSIAS E TÉCNICAS CIRURGICAS
CURATIVO
ORIENTAR FAMILIA
 ANTIBIOTICOTERAPIA
 Instrumento importante na prevenção da ferida operatória, mas NÃO
substitui demais medidas de prevenção;
 Diretamente ligada a flora resistente;
 Há controvérsia na eficácia de antibióticos tóxicos.
PARÂMETRO RECOMENDAÇÃO COMENTÁRIO
Objetivo da profilaxia Prevenção da infecção de sítio cirúrgico Não previne outras infecções.Eficácia
limitada, portanto, não substitui outras
medidas e nem diminui riscos em caso de
quebra de técnica
Início da profilaxia Aproximadamente 1 hora antes do início
ou na indução anestésica
Profilaxia iniciada mais do que duas
horas antes ou três horas depois não
possuem eficiência comprovada
Escolha do antimicrobiano Deve ser pouco tóxico e não deve ser o
mesmo utilizado para tratamento de
infecções hospitalares
As cefalosporinas de 2ª e 3ª geração são
as que mais se encaixam nesse contexto
Doses adicionais no intraoperatório Em caso de perda maciça de sangue, ou
quando a duração do procedimento se
prolonga
Repetição intraoperatória numa
frequência maior do que em outras
situações de uso do mesmo
antimicrobiano é recomendada
Duração da profilaxia Na maioria das situações, não deve
exceder o intraoperatório
Exceção em procedimentos, tais como:
implante de prótese e cirurgia cardíaca
 Escolha dos antimicrobianos
 Apresentação parenteral;
 Mínima toxicidade e custos;
 Fraco indutor de resistência/Farmacocinética adequada;
 Não deve ser utilizado em infecções nosocomiais graves;
 Cefalosporinas
Cefazolina
Cefoxitina
 Profilaxia indicada nas seguintes situações:
 O risco de ISC é alto, como nas cirurgias de cólon;
 O risco é baixo, mas se a infecção ocorre suas consequências são
potencialmente desastrosas;
 Embora o risco seja baixo, o paciente tem uma grande propensão a
infecção.
 As infecções respiratórias representam uma grande
parte das infecções adquiridas dentro de hospitais e
estão associadas a grande morbidade e mortalidade.
 A pneumonia hospitalar (PH) é definida como aquela
que se instala após 48 a 72 horas de internação, não
sendo produzida por germes previamente incubados
no momento da admissão.
 Os pacientes mais predispostos são aqueles com:
 extremos de idade,
 doenças graves,
 imunodepressão,
 imobilização por trauma ou doença,
 submetidos à cirurgias torácicas ou abdominais,
 necessitam de terapia respiratória,
 procedimentos que envolvam manipulação respiratória.
 Evitar que a água coletada nos circuitos dos
respiradores retornem ao umidificador ou alcance o
paciente;
 A aspiração da traqueostomia ou da cânula orotraqueal
deve ser feita com técnica asséptica;
 Lavar as mãos antes da aspiração dos pacientes;
 Os âmbus devem sofrer esterilização ou desinfecção
após a utilização.
 Não contaminar as cânulas orotraqueais durante o
procedimento de intubação;
 Interromper a nutrição enteral e remover dispositivos o
mais precocemente possível;
 Se não houver contra-indicação, elevar para 30-45º a
cabeceira da cama do paciente;
 Antes de esvaziar o balonete (cuff) da cânula
endotraqueal para a sua remoção, certificar-se de limpar
as secreções acima da região glótica;
 DEFINIÇÃO: Colonização bacteriana da urina e infecção das estruturas do aparelho
urinário, da uretra ao parênquima renal.
 A infecção do trato urinário (ITU) hospitalar é responsável por aproximadamente 40% de
todas as infecções hospitalares, sendo também uma das fontes importante de sepse
hospitalar.
 Cerca de 80% dos casos de ITU hospitalar são
relacionados com o cateter vesical.
 Lavar as mãos antes da sondagem;
 Evitar cateter vesical;
 Utilizar técnica e equipamento estéreis para colocação
de sonda vesical;
 Utilizar sonda de menor calibre possível;
 Utilizar coletores de urina de circuito fechado com
válvula anti-refluxo;
 Manter drenagem contínua, sem bloqueio do fluxo por
dobras do cateter ou do coletor;
 Não desconectar o circuito em nenhuma hipótese.
 Evitar o contato do coletor fechado com o chão ou frasco
de coleta;
 Remover a sonda vesical o mais breve possível;
 Sociedade Brasileira de Infectologia. Prevenção da Infecção Hospitalar. Projeto Diretrizes:
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. 2001.
 Larson EL. APIC guideline for handwashing and hand antisepsis in health care settings. Am J Infect
Control 1995; 23:251-69.
 Mast ST, Woolwine JD, Gerberding JL. Efficacy of gloves in reducing blood volumes transferred
during simulated needlestick injury. J Infect Dis 1993; 168:1589-92.
 Manual de Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico - Zero infecção. Sociedade Albert Ainsten/
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira.2014.
 VRANJAC, Alexandre. Infecção em sitio cirúrgico.Secretaria de Estado de Saúde – Divisão de
Infecção Hospitalar. 2005.
 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Sítio Cirúrgico- Critérios Nacionais de Infecções
relacionadas à assistência à saúde. 2009.

Contenu connexe

Tendances

Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
Fernando Dias
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
Renatbar
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa
07082001
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
resenfe2013
 

Tendances (20)

Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdf
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdfAula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdf
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdf
 
CCIH
CCIHCCIH
CCIH
 
Aula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTIAula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTI
 
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMS
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMSPrevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMS
Prevenção e controle de infecções- Tópico 9_Guia curricular da OMS
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
 
Prevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecçãoPrevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecção
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
 
Paciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.pptPaciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.ppt
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemSemiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
 
Biossegurança pdf
Biossegurança pdfBiossegurança pdf
Biossegurança pdf
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Urgência e emergência
Urgência e emergênciaUrgência e emergência
Urgência e emergência
 
Infecção Hospitalar
Infecção HospitalarInfecção Hospitalar
Infecção Hospitalar
 
Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do paciente
 

En vedette

Tcc ASPECTOS RELEVANTES DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
Tcc   ASPECTOS RELEVANTES DAS  INFECÇÕES HOSPITALARES Tcc   ASPECTOS RELEVANTES DAS  INFECÇÕES HOSPITALARES
Tcc ASPECTOS RELEVANTES DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
Giovanni Oliveira
 
Tcc infecções hospitalares
Tcc   infecções hospitalaresTcc   infecções hospitalares
Tcc infecções hospitalares
TCC_FARMACIA_FEF
 
Sessão 2014.09.06 jose carlos
Sessão 2014.09.06 jose carlosSessão 2014.09.06 jose carlos
Sessão 2014.09.06 jose carlos
Janine Magalhaes
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHB
Jonathan Sampaio
 
Prevenção infecção
Prevenção infecçãoPrevenção infecção
Prevenção infecção
Filipa Santos
 
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Rodrigo Biondi
 

En vedette (20)

Módulo 1 legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...
Módulo 1   legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...Módulo 1   legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...
Módulo 1 legislação e programa de prevenção e controle de infecção hospital...
 
Tcc ASPECTOS RELEVANTES DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
Tcc   ASPECTOS RELEVANTES DAS  INFECÇÕES HOSPITALARES Tcc   ASPECTOS RELEVANTES DAS  INFECÇÕES HOSPITALARES
Tcc ASPECTOS RELEVANTES DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
 
Educação e saúde: uma relação humana, política e didática
Educação e saúde: uma relação humana, política e didáticaEducação e saúde: uma relação humana, política e didática
Educação e saúde: uma relação humana, política e didática
 
Tcc infecções hospitalares
Tcc   infecções hospitalaresTcc   infecções hospitalares
Tcc infecções hospitalares
 
Infecção Hospitalar
Infecção HospitalarInfecção Hospitalar
Infecção Hospitalar
 
Infeccao hospitalar prevencao e controle pelo profissional de enfermagem
Infeccao hospitalar   prevencao e controle pelo profissional de enfermagemInfeccao hospitalar   prevencao e controle pelo profissional de enfermagem
Infeccao hospitalar prevencao e controle pelo profissional de enfermagem
 
Sessão 2014.09.06 jose carlos
Sessão 2014.09.06 jose carlosSessão 2014.09.06 jose carlos
Sessão 2014.09.06 jose carlos
 
Logística na cme 2013
Logística na cme 2013Logística na cme 2013
Logística na cme 2013
 
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR DO TRATO URINÁRIO
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR DO TRATO URINÁRIOPREVENÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR DO TRATO URINÁRIO
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR DO TRATO URINÁRIO
 
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...
 
Central de Material e esterelização
 Central de Material e esterelização Central de Material e esterelização
Central de Material e esterelização
 
Profilaxia das infecções neonatal
Profilaxia das infecções neonatalProfilaxia das infecções neonatal
Profilaxia das infecções neonatal
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHB
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...
 
Prevenção infecção
Prevenção infecçãoPrevenção infecção
Prevenção infecção
 
Isolamento
IsolamentoIsolamento
Isolamento
 
Técnicas de cinesioterapia respiratória
Técnicas de cinesioterapia respiratóriaTécnicas de cinesioterapia respiratória
Técnicas de cinesioterapia respiratória
 
Políticas De Saúde Na Atualidade
Políticas De  Saúde Na  AtualidadePolíticas De  Saúde Na  Atualidade
Políticas De Saúde Na Atualidade
 
Prevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia ePrevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia e
 
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
 

Similaire à Principais infecçoes hospitalares

Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensivaMódulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Cláudia Dos Santos Silva
 
Manual controle_bacterias
Manual  controle_bacteriasManual  controle_bacterias
Manual controle_bacterias
Eman Lemine
 
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptxInfecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
3eMacap
 
Pneumonia associada a ventilação mecanica
Pneumonia associada a ventilação mecanicaPneumonia associada a ventilação mecanica
Pneumonia associada a ventilação mecanica
janinemagalhaes
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Davyson Sampaio
 
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Cintia Do Nascimento Batista
 
PrevenÇÃo De Itu Associada A Cateter
PrevenÇÃo De Itu Associada A CateterPrevenÇÃo De Itu Associada A Cateter
PrevenÇÃo De Itu Associada A Cateter
joelbm
 

Similaire à Principais infecçoes hospitalares (20)

AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEM
AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEMAULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEM
AULA SOBRE IRAS - PARA TODO CURSO ENFERMAGEM
 
Programa de Educação em Saúde
Programa de Educação em SaúdePrograma de Educação em Saúde
Programa de Educação em Saúde
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
 
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensivaMódulo 4   prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
Módulo 4 prevenção de infecções em unidade de terapia intensiva
 
03 Prevenção Infecção.pdf
03 Prevenção Infecção.pdf03 Prevenção Infecção.pdf
03 Prevenção Infecção.pdf
 
Manual controle_bacterias
Manual  controle_bacteriasManual  controle_bacterias
Manual controle_bacterias
 
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxINFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
 
Prevenção de Infecção em Dispositivo de Acesso Venoso Periférico.pdf
Prevenção de Infecção em Dispositivo de Acesso Venoso Periférico.pdfPrevenção de Infecção em Dispositivo de Acesso Venoso Periférico.pdf
Prevenção de Infecção em Dispositivo de Acesso Venoso Periférico.pdf
 
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptxInfecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
Infecções hospitalares no centro cirúrgico.pptx
 
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt
 
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
 
Pneumonia associada a ventilação mecanica
Pneumonia associada a ventilação mecanicaPneumonia associada a ventilação mecanica
Pneumonia associada a ventilação mecanica
 
CCIH
CCIH CCIH
CCIH
 
Informar; orientar; presta- Guia de Conduta nas Infecções em Pacientes Submet...
Informar; orientar; presta- Guia de Conduta nas Infecções em Pacientes Submet...Informar; orientar; presta- Guia de Conduta nas Infecções em Pacientes Submet...
Informar; orientar; presta- Guia de Conduta nas Infecções em Pacientes Submet...
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
 
Iras-Infecções respiratoria aguda
Iras-Infecções respiratoria agudaIras-Infecções respiratoria aguda
Iras-Infecções respiratoria aguda
 
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
Aula+2+estratégias+para+prevenção+da+transmissão+de+infecções 1
 
Infecções Hospitalares.pptx
Infecções Hospitalares.pptxInfecções Hospitalares.pptx
Infecções Hospitalares.pptx
 
PrevenÇÃo De Itu Associada A Cateter
PrevenÇÃo De Itu Associada A CateterPrevenÇÃo De Itu Associada A Cateter
PrevenÇÃo De Itu Associada A Cateter
 

Plus de Jonathan Sampaio

Plus de Jonathan Sampaio (7)

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA E PNEUMONIA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA  E PNEUMONIAINSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA  E PNEUMONIA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA E PNEUMONIA
 
Diretrizes Ressucitação CardioPulmonar sistema de atendimento
Diretrizes Ressucitação CardioPulmonar sistema de atendimentoDiretrizes Ressucitação CardioPulmonar sistema de atendimento
Diretrizes Ressucitação CardioPulmonar sistema de atendimento
 
Toxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e RúbeolaToxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e Rúbeola
 
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
 
Hernia abdominal: Assistência de Enfermagem
Hernia abdominal: Assistência de EnfermagemHernia abdominal: Assistência de Enfermagem
Hernia abdominal: Assistência de Enfermagem
 
Difteria
DifteriaDifteria
Difteria
 
Ofidismo
OfidismoOfidismo
Ofidismo
 

Dernier

Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Dernier (20)

Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 

Principais infecçoes hospitalares

  • 1. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE ENFERMAGEM Docente: Irene Silva Discentes: Jonathan Sampaio Wélida Torres Syanne Alves Dayane Queiroz Belém/PA 2016
  • 2.  As infecções hospitalares são as mais frequentes e importantes complicações ocorridas em pacientes hospitalizados.  No Brasil, estima-se que 5% a 15% dos pacientes internados contraem alguma infecção hospitalar. Uma infecção hospitalar acresce, em média, 5 a 10 dias ao período de internação.  Além disso, os gastos relacionados a procedimentos diagnósticos e terapêuticas da infecção hospitalar fazem com que o custo seja elevado.
  • 3.  Objetivo da utilização de cateteres intravasculares: Administrar medicamentos, derivados sanguíneos, suporte nutricional e monitorização hemodinâmica. www.trammit.com.br
  • 4. PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ACESSO SUB-CLÁVIO
  • 5. ACESSO JUGULAR ACESSO EM VEIA UMBILICAL www.cursosfutura.com.br www.acls.com.br
  • 6.  Alta taxa de mortalidade, superando 20%.  No Brasil, dados apontam de 10% a 20% de infecção local e 5% a 9% de bacteremia primária.
  • 7.  Realizar a troca sempre que este se apresentar úmido (de sangue, secreções, suor), sujo ou solto.  Curativos de gaze e esparadrapo devem ser trocados a cada 24- 48 horas se o curativo se mantiver seco.  Realizar anti-sepsia com povidine-iodo ou clorexidina alcoólica em cada troca de curativo.
  • 8.  Ocorre após a cirurgia no local do procedimento nos primeiros 30 dias.  Terceira complicação mais frequente  Fontes Exógenas  Fontes Endógenas  Sintomas mais comuns: Hiperemia, dor peri-incisional, drenagem purulenta e febre.
  • 9. Cirurgias Limpas Sítio cirúrgico sem sinais de inflamação, sem contato com trato respiratório, alimentar genital e urinário. Cirurgias Potencialmente Contaminadas Sítio cirúrgico entra nos tratos respiratório, genital, gastrintestinal ou urinário em condições controladas e sem contaminação acidental. Cirurgias Contaminadas Feridas abertas acidentalmente ou cirurgias com quebra importante de técnica asséptica ou grande contaminação do trato gastrintestinal. Cirurgias infectadas Lesões traumáticas antigas com tecido desvitalizado, corpo estranho, contaminação fecalóide, quando há perfuração inesperada de víscera.
  • 10.
  • 11. CONTROLAR A GLICEMIA SUSPENDER O TABAGISMO PREPARO DA PELE DO PACIENTE REMOÇAO ADEQUADA DOS PELOS TEMPO DE INTERNAÇAO PREPARO DA PELE DA EQUIPE CIRURGICA
  • 12. CUIDADOS COM O AMBIENTE E A ESTRUTURA CUIDADOS COM AS ROUPAS E VESTIMENTAS CIRURGICAS ASSEPSIAS E TÉCNICAS CIRURGICAS
  • 14.  ANTIBIOTICOTERAPIA  Instrumento importante na prevenção da ferida operatória, mas NÃO substitui demais medidas de prevenção;  Diretamente ligada a flora resistente;  Há controvérsia na eficácia de antibióticos tóxicos.
  • 15. PARÂMETRO RECOMENDAÇÃO COMENTÁRIO Objetivo da profilaxia Prevenção da infecção de sítio cirúrgico Não previne outras infecções.Eficácia limitada, portanto, não substitui outras medidas e nem diminui riscos em caso de quebra de técnica Início da profilaxia Aproximadamente 1 hora antes do início ou na indução anestésica Profilaxia iniciada mais do que duas horas antes ou três horas depois não possuem eficiência comprovada Escolha do antimicrobiano Deve ser pouco tóxico e não deve ser o mesmo utilizado para tratamento de infecções hospitalares As cefalosporinas de 2ª e 3ª geração são as que mais se encaixam nesse contexto Doses adicionais no intraoperatório Em caso de perda maciça de sangue, ou quando a duração do procedimento se prolonga Repetição intraoperatória numa frequência maior do que em outras situações de uso do mesmo antimicrobiano é recomendada Duração da profilaxia Na maioria das situações, não deve exceder o intraoperatório Exceção em procedimentos, tais como: implante de prótese e cirurgia cardíaca
  • 16.  Escolha dos antimicrobianos  Apresentação parenteral;  Mínima toxicidade e custos;  Fraco indutor de resistência/Farmacocinética adequada;  Não deve ser utilizado em infecções nosocomiais graves;  Cefalosporinas Cefazolina Cefoxitina
  • 17.  Profilaxia indicada nas seguintes situações:  O risco de ISC é alto, como nas cirurgias de cólon;  O risco é baixo, mas se a infecção ocorre suas consequências são potencialmente desastrosas;  Embora o risco seja baixo, o paciente tem uma grande propensão a infecção.
  • 18.  As infecções respiratórias representam uma grande parte das infecções adquiridas dentro de hospitais e estão associadas a grande morbidade e mortalidade.  A pneumonia hospitalar (PH) é definida como aquela que se instala após 48 a 72 horas de internação, não sendo produzida por germes previamente incubados no momento da admissão.
  • 19.  Os pacientes mais predispostos são aqueles com:  extremos de idade,  doenças graves,  imunodepressão,  imobilização por trauma ou doença,  submetidos à cirurgias torácicas ou abdominais,  necessitam de terapia respiratória,  procedimentos que envolvam manipulação respiratória.
  • 20.  Evitar que a água coletada nos circuitos dos respiradores retornem ao umidificador ou alcance o paciente;  A aspiração da traqueostomia ou da cânula orotraqueal deve ser feita com técnica asséptica;  Lavar as mãos antes da aspiração dos pacientes;  Os âmbus devem sofrer esterilização ou desinfecção após a utilização.
  • 21.  Não contaminar as cânulas orotraqueais durante o procedimento de intubação;  Interromper a nutrição enteral e remover dispositivos o mais precocemente possível;  Se não houver contra-indicação, elevar para 30-45º a cabeceira da cama do paciente;  Antes de esvaziar o balonete (cuff) da cânula endotraqueal para a sua remoção, certificar-se de limpar as secreções acima da região glótica;
  • 22.  DEFINIÇÃO: Colonização bacteriana da urina e infecção das estruturas do aparelho urinário, da uretra ao parênquima renal.  A infecção do trato urinário (ITU) hospitalar é responsável por aproximadamente 40% de todas as infecções hospitalares, sendo também uma das fontes importante de sepse hospitalar.  Cerca de 80% dos casos de ITU hospitalar são relacionados com o cateter vesical.
  • 23.  Lavar as mãos antes da sondagem;  Evitar cateter vesical;  Utilizar técnica e equipamento estéreis para colocação de sonda vesical;  Utilizar sonda de menor calibre possível;  Utilizar coletores de urina de circuito fechado com válvula anti-refluxo;
  • 24.  Manter drenagem contínua, sem bloqueio do fluxo por dobras do cateter ou do coletor;  Não desconectar o circuito em nenhuma hipótese.  Evitar o contato do coletor fechado com o chão ou frasco de coleta;  Remover a sonda vesical o mais breve possível;
  • 25.  Sociedade Brasileira de Infectologia. Prevenção da Infecção Hospitalar. Projeto Diretrizes: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. 2001.  Larson EL. APIC guideline for handwashing and hand antisepsis in health care settings. Am J Infect Control 1995; 23:251-69.  Mast ST, Woolwine JD, Gerberding JL. Efficacy of gloves in reducing blood volumes transferred during simulated needlestick injury. J Infect Dis 1993; 168:1589-92.  Manual de Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico - Zero infecção. Sociedade Albert Ainsten/ Sociedade Beneficente Israelita Brasileira.2014.  VRANJAC, Alexandre. Infecção em sitio cirúrgico.Secretaria de Estado de Saúde – Divisão de Infecção Hospitalar. 2005.  Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Sítio Cirúrgico- Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à assistência à saúde. 2009.