A realidade é que esse é um dos muitos exemplos perto daqueles que contemplamos no dia a dia das igrejas, a rebeldia de muitos. O trabalho ministerial se tonou status ao invés de uma responsabilidade de divina. Alguns se convertem hoje e amanhã já estão pregando nos púlpitos, sem nem mesmo serem preparados e doutrinados a serem servos. E o que acontece? A chamada síndrome de Lúcifer, “se eu não pregar, não fico na igreja”,
1. Como Deus Vê o Mundo Hoje?
A realidade do evangelho que Cristo nos mostrou é bastante diferente das que
pensamos no diz respeito a muitas coisas. Mas como sabemos, Deus não vê como nós
vemos, o Senhor na maioria das vezes não contempla as coisas como nós, nem julga como
nós julgamos (1 Samuel 16:7).
O fato de estar acontecendo em nossos dias muitas conversões ao evangelho de
Cristo imaginamos também que todos ou grande parte destes serão salvos. A grande
necessidade que temos de acreditar nisso nos faz abraçarmos toda forma de culto a
adoração a pretexto de salvação. O livro de Isaías de nos diz que o Senhor abominava o
levantar de mãos do seu povo e eles não sabiam disso, ou seja, achavam estar prestando
culto agradável a Deus, mas na realidade Deus estava virando a rosto toda vez que
levantavam as mãos (Isaías 1:15). O Senhor Deus dizia estar cansado deles e das ofertas
que lhe ofereciam no altar (Isaías 1:12,13), estava tão aborrecido e eles não
sabiam. Como também pode estar com muitos hoje, que agradamos a tantas a coisas e
tantas pessoas que não conseguimos agradar a Deus.
Não temos o cuidado em guardar coisas que a palavra de Deus nos ensina. O que
guardamos são coisas como festas pagãs que acontece em um dia que não é, nem nunca
serão dias santos, mas são tomados como motivo de adoração a Deus, onde em muitos
lares o motivo são o nosso próprio ego e promoção pessoal, quando na verdade Deus não
está presente nestas festas, como não estava com o povo em Isaías capítulo primeiro.
Nestas e em outras coisas em que nos enganamos (Jeremias 17:9) achando que Deus se
torna favorável a nós só porque falamos a favor D’Ele. Os sacerdotes Datã, Abirão e Corá
também achavam porque eram sacerdotes e falavam a favor do povo e Deus podiam
desafiar a autoridade de Moisés e olha como o Senhor fez com que a terra se abrisse e os
tragasse (Números 26:9,10).
A realidade é que esse é um dos muitos exemplos perto daqueles que contemplamos
no dia a dia das igrejas, a rebeldia de muitos. O trabalho ministerial se tonou status ao
invés de uma responsabilidade de divina. Alguns se convertem hoje e amanhã já estão
pregando nos púlpitos, sem nem mesmo serem preparados e doutrinados a serem servos.
E o que acontece? A chamada síndrome de Lúcifer, “se eu não pregar, não fico na igreja”,
e vai para outra e pula para outra até encontrar uma posição agradável. Quando é que
estas pessoas terão o caráter de Deus, dificilmente elas mudaram depois que começam
assim, falo isso com tristeza, pois vejo acontecer com frequência. Eles nasceram de novo,
mas jamais se deixam serem moídos e moldados pelo Senhor, nunca acham que Deus
pode usar seja quem for para lhes moldar o caráter, principalmente dentro da igreja.
Vejam que Eliseu foi chamado primeiro para servir a Elias e lavar seus pés, preparar sua
comida, lavar suas roupas, não chamado para já ficar profetizando e batendo o pé pelos
montes como o profeta. Era o tempo que Eliseu estava sendo servo, ao invés de profeta.
Era o tempo em que Josué estava quarenta anos servindo Moisés, vendo os milagres e
guerreando pelo Senhor para depois deste tempo assumir o lugar de dele. As pessoas mal
2. chegam na igreja e já querem o lugar de pastor e presbítero e nem a menos sabem o que
significa cada destes cargos.
Essas e outras realidades não bíblicas tem tomado a cada dia o caminhar do povo
de Deus. Muitos estão se convertendo sim, mas muitos também estão correndo a carreira
que não é a de Deus. Estão se esquecendo de que poucos são os que entram pela porta,
pois ela é apertada, estão se esquecendo que Deus em toda sua palavra nunca tratou com
multidão, mas viu apenas um, dos dez leprosos que curou voltar para agradecer
(Lucas17:15). Todo evangélico deveria calcular, não digo uma, mas sete vezes sete antes
de pensar que Deus concorda com a multidão ou com voz do povo em meio a tantas
falácias em favor do nome de Deus. Infelicidade a nossa achar que Deus mudou e tem
que se adequar à nossa maneira de agir e pensar, como se o barro pudesse dizer ao oleiro,
me faz dessa forma (Isaías 29:26; 64:8 / Jeremias 18:6).
Não entendemos que a cada momento ou virada de século, Satanás muda de estratégia
para tentar nos conquistar. A bíblia nos diz que ele enganaria os próprios escolhidos.
Conquistar os evangélicos tem sido a coisa mais fácil que Satanás tem feito nos últimos
dias, está faltando discernimento no povo de Deus, conhecimento ao povo, faltando
sabedoria e temor do Senhor nos santos de Deus. As estratégias de Satanás mudam, mas
suas astúcias e intentos são os mesmos, de nos destruir.
Vejamos algo lá do começo na palavra de Deus, o que foi que conquistou, seduziu,
enganou. Por acaso, não foram os olhos? Ela não viu que era agradável, bonita, vistosa,
colorida, atraente? Pergunto se mudou de lá para cá a forma do diabo agir? Não, claro
que não! Sabe o que mudou? As coisas a nossa volta mudaram! Ele mudou a estratégia.
Durante muitos anos matou centenas de evangélicos. E o quê que aconteceu? Eles se
multiplicaram como a areia do mar. O diabo entendeu que adiantava lutar contra o povo
de Deus. Portanto, o que restava era mudar suas estratégias. Se adaptar. O Senhor Deus
criou Adão e Eva, vou criar os dois em um só, serão minha criação. Veja bem o diabo não
cria nada, mas distorce as coisas que Deus criou, mas como eu disse ele muda de estratégia
para nos conquistar. O Senhor é Deus e Rei. Ele (satanás) faz no mundo, do reino que lhe
foi dado reis da terra, rei da bola, rei Roberto Carlos, rainha Xuxa, rei Pelé e por aí vai
(Lucas 4:6). Por acaso quem é que reina e está sentado a destra de Deus? Senão o Rei
dos Reis e Senhor dos Senhores que é Jesus de Nazaré, morto na cruz do calvário pelos
nossos pecados. Devemos refletir se o reino de Deus está em nós ou se quem está reinando
é outro. A forma como Deus vê estas coisas nos faz pensar e refletir se esta é forma correta
de agir para qual criou os habitantes da terra (Efésios 2:10). Pensemos conosco se Deus
é alguém que se tonou alheio a todas estas coisas que vemos, e se Ele mudou sua maneira
de pensar sobre sua santidade, pois ainda posso concluir pelo novo testamento que o
Senhor requer do seu povo a separação e o abandono das imundícies e do pecado que tão
tenazmente nos rodeia (1 Tessalonicenses 4:3 / Hebreus 12:1)
Os homens perderam a imagem de Deus, mudaram a glória de Deus (Romanos
1:23,26). Imoralidade e injustiça estão aos nossos olhos, trocam o certo pelo errado, o
errado pelo certo, justiça por injustiça, justo pelo injusto, e ainda dizem que está tudo
certo (Isaías 5:23 / 29:21). Infelizes o que acham que Deus os deixará impunes de tais
pecados. Se ainda está terra não foi ceifada por Deus com algum juízo severo é
simplesmente por causa de sua aliança com Noé e também porque ainda os há justos nesta
terra. Se existissem apenas dez pessoas como Ló em Sodoma e Gomorra aquele cidade
não seria destruída. Se compararmos este tempo que estamos vivendo com Sodoma e
Gomorra, podemos notar que a imoralidade que vemos hoje já ultrapassaram todos os
limites. O que nos resta somente para nós cristãos é dizer, Maranata, ora vem Senhor
Jesus! E aguardar o toque da trombeta para o encontro com o Senhor nos ares (1
Tessalonicenses 4:17). A pergunta que fica é: se estamos vendo como os de Sodoma e
3. Gomorra ou como os santos de Deus, tendo a mente e os pensamentos de Deus? Temos
visto estas coisas como naturais ou com olhar de Deus?
O que sei é que seu juízo é certo, e certamente não deixará de trazer justiça a seu
tempo (2 Pedro 3:9).
Muitos ainda não se decidiram pela santidade, por esta causa o profeta Joel diz:
Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale
da Decisão (Joel 3:14).
Autor: João Henrique