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Mata Atlântica
TRABALHO DE GESTÃO AMBIENTAL
Mata Atlântica
• A Mata Atlântica é um bioma composto por um conjunto de florestas e ecossistemas que
corresponde a 15% do território brasileiro.
• Desde 1500, essa área vem sofrendo com o desmatamento, as queimadas e a degradação do
ambiente.
• É por isso que, atualmente, a vegetação corresponde a apenas 7% da mata original, com
árvores de médio e grande porte, constituindo uma floresta densa e fechada.
Características
da Mata Atlântica
• Considerado um dos mais ricos biomas do
planeta, ou seja, com maior biodiversidade, a
Mata Atlântica é a segunda maior floresta em
extensão do Brasil, constituída de planaltos e
serras.
• Sua área abrange a costa leste, sudeste e sul
do Brasil e, além disso, uma parte do Paraguai
e da Argentina.
• Dentre os estados brasileiros, ela está
presente em 17 deles: Alagoas, Bahia, Ceará,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Sergipe,
Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São
Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa
Catarina.
As florestas que compõem a
Mata Atlântica são:
• Floresta Ombrófila Densa
• Floresta Ombrófila Aberta
• Floresta Ombrófila Mista
• Floresta Estacional Decidual
• Floresta Estacional Semidecidual
• Também agrega os seguintes ecossistemas:
• Mangues
• Restingas
• Campos de Altitude
Flora
• Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, na Mata Atlântica existem aproximadamente 20.000
espécies vegetais correspondentes a mais de 35% das espécies existentes no Brasil.
• Estudos apontam uma grande diversidade de árvores por hectare, maior do que a encontrada na Amazônia
peruana. Isso pode representar a maior diversidade de árvores por unidade de área do mundo!
• Encontram-se bromélias,
begônias, orquídeas, ipê, palmeiras,
quaresmeira, pau-brasil, cipós,
briófitas, jacarandá, peroba, jambo,
jequitibá-rosa, imbaúba, cedro,
tapiriria, andira, ananás e figueiras.
• Segundo as pesquisas atuais, 200
espécies vegetais brasileiras estão
ameaçadas de extinção sendo que
117 pertencem a esse bioma.
Fauna
• Da mesma maneira, a fauna é muito rica. Segundo
estudos realizados, a Mata Atlântica abriga 849
espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200
espécies de répteis, 270 de mamíferos e cerca de
350 espécies de peixes.
• Muito desses animais correm o risco de
extinção: mico-leão-dourado, bugio, tamanduá-
bandeira, veado, gambá, cutia, tatu-canastra, mono-
carvoeiro, arara-azul-pequena, lontra, quati, anta,
onça-pintada, jaguatirica, capivara, etc.
Clima
• O clima da Mata Atlântica é predominantemente tropical úmido, influenciado pelas massas de ar úmidas vindas
do Oceano Atlântico.
• Apresenta também outros microclimas ao longo da mata, uma vez que as grandes árvores que compõem a
vegetação geram sombra e umidade.
• Além do clima tropical litorâneo úmido, presente na região nordestina, a Mata atlântica engloba também os
climas tropical de altitude, na região sudeste, e o subtropical úmido, na região sul.
• Suas temperaturas médias e umidade do ar são elevadas durante o ano todo e as chuvas são regulares e bem
distribuídas.
População
• Importante destacar que
na região da Mata
Atlântica vive cerca
de 70% da população
brasileira, que representa
mais de 120 milhões de
pessoas.
Desmatamento da Mata Atlântica
• A Mata Atlântica é um conjunto de formações florestais que se estende por uma faixa de 1.300.000 km² do Rio Grande do Sul ao
Piauí, passando por 17 Estados brasileiros.
• Ela ocupa um papel importante na manutenção dos recursos hídricos disponíveis dos principais estados brasileiros, abrangendo
sete das nove maiores bacias hidrográficas do país. Possuindo assim, uma grande importância do ponto vista econômico, visto
que 110 milhões de pessoas, ou 62% da população brasileira, vivem nessa região. O que, infelizmente, contribui, também, para
que este fosse o conjunto de ecossistemas mais devastado: cerca de 93% da Mata Atlântica original não existe mais.
• Explorada desde a época da colonização pela extração do Pau-Brasil e, depois pelo cultivo de monoculturas como o café e
a cana-de-açúcar, a Mata Atlântica se reduz hoje, a apenas, 7% da sua cobertura original. Com isso cerca de 261 espécies de
mamíferos, 1020 de pássaros, 197 espécies de répteis, 340 de anfíbios, 350 de peixes e cerca de 20 mil espécies vegetais,
estão seriamente ameaçadas. Sem contar que a grande maioria dessas espécies são endêmicas, ou seja, só existem aqui.
• Na tentativa de preservar o que restou dessa riqueza, foram criadas diversas Unidades de
Conservação (áreas de preservação previstas em Lei), totalizando 860 unidades. A maior delas
com 315 mil hectares é o Parque Estadual da Serra do Mar. Com o mesmo intuito, foi aprovada
a Lei da Mata Atlântica (Lei Nº285/99) em 2006, que acaba com as controvérsias acerca de sua
extensão e características principais, além de definir medidas de preservação.
• Mesmo assim, a Mata Atlântica sofre a pressão do crescente aumento das cidades e da poluição
que põem em risco as tentativas de preservá-la.
• No último levantamento realizado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em
parceria com a Oong SOS Mata Atlântica, que abrangeu 60% do bioma, foi constatado que,
mesmo com a diminuição de 71% no ritmo de desflorestamento, as áreas degradadas somam
95.066 hectares. Destes, 73.561 estão concentrados em Santa Catarina e Paraná trazendo
diversos problemas não só ao meio ambiente, mas, também ao homem. Vale lembrar que o
desmatamento é uma das principais causas da desertificação (processo de transformação de
terras férteis em terras inférteis) que vem afetando seriamente o sul do país.
• Entretanto, apesar dos dados, a
história nos mostra que é possível
recuperar o que perdemos.
• Em 1862, ao passar uma grave crise
de escassez hídrica, o Governo
Imperial iniciou a recuperação da área
de Mata Atlântica que havia sido
degradada pelos cerca de 160
engenhos e lavouras de café que
existiam na região da cidade do Rio
de Janeiro. Através do replantio de
árvores típicas foi recuperado o que
hoje é a Floresta da Tijuca. A maior
floresta urbana do mundo com 3.300
hectares.
Recuperação Da Mata
Atlântica
• Para realizar a recuperação da Mata Atlântica é necessário um bom planejamento e um trabalho que
privilegie os resultados a longo prazo. Entretanto, é impossível falar de preservação sem combater as
atividades e elementos que obstruem o crescimento da floresta, tal qual a realização de atividades
agropecuárias próximas a locais de preservação, o avanço de pragas, entre outros.
• A primeira e mais recomendável forma de recuperação da floresta é a prática da Regeneração
Espontânea, por ser a maneira mais barata, limpa e prática. Como o próprio nome sugere, consiste em
permitir que a própria floresta se recupere, sem a intervenção humana, através dos diversos meio de
dispersão de sementes existentes na natureza, como a ação dos ventos, de pássaros e de insetos. Para
isso, como já foi dito, é preciso interromper práticas e fenômenos que atrapalhem a regeneração ou
que agridam direta ou indiretamente a vegetação.
• Entretanto, nem sempre a Regeneração Espontânea é a maneira mais viável para se praticar a
recuperação da floresta. Às vezes, ela não é possível e, às vezes, não é recomendável, sobretudo
quando o número de espécies vegetais é limitado, pois a regeneração espontânea, nesse caso,
proporcionaria uma menor diversidade, o que torna a floresta mais vulnerável.
• Nesse caso, o procedimento mais recomendável é o Reflorestamento, que deve ser realizado,
preferencialmente, com espécies nativas da região, mesmo aquelas que foram completamente
retiradas da área da floresta e que se encontram apenas em outros locais. A vantagem desse
procedimento é a rapidez com que os seus efeitos se concretizam, além da variabilidade genética
proporcionada pela grande diversidade de espécies que se apresentarão
• Nesse caso, o procedimento mais recomendável é o Reflorestamento, que deve ser realizado,
preferencialmente, com espécies nativas da região, mesmo aquelas que foram completamente
retiradas da área da floresta e que se encontram apenas em outros locais. A vantagem desse
procedimento é a rapidez com que os seus efeitos se concretizam, além da variabilidade genética
proporcionada pela grande diversidade de espécies que se apresentarão.
• Mesmo com todos os procedimentos existentes e com todos os avanços da ciência na área de
regeneração de floresta, a recuperação da Mata Atlântica esbarra em inúmeros problemas, como
os elevados custos e a disputas de muitas de suas terras.
• Por esse motivo, foi criado o Pacto Florestal. Trata-se de uma iniciativa de alguns centros de
pesquisas, aliados à iniciativa privada, a universidades públicas e a órgãos governamentais para
acelerar o processo de preservação e recuperação da floresta da Mata Atlântica. O objetivo é
recuperar 15 milhões de hectares até o ano de 2050.
• Atualmente, a Mata Atlântica conta apenas como 7,91% da sua área original, sendo que mais de
80% da vegetação ainda existente encontra-se pulverizada em áreas com menos de 50 hectares.
FIM DE TRABALHO
• TRABALHO DE GESTÃO AMBIENTAL
• João Marcos Brisac De Camargo 2° B
• Gustavo Henrique Carvalho 2° B

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  • 1. Mata Atlântica TRABALHO DE GESTÃO AMBIENTAL
  • 2. Mata Atlântica • A Mata Atlântica é um bioma composto por um conjunto de florestas e ecossistemas que corresponde a 15% do território brasileiro. • Desde 1500, essa área vem sofrendo com o desmatamento, as queimadas e a degradação do ambiente. • É por isso que, atualmente, a vegetação corresponde a apenas 7% da mata original, com árvores de médio e grande porte, constituindo uma floresta densa e fechada.
  • 3. Características da Mata Atlântica • Considerado um dos mais ricos biomas do planeta, ou seja, com maior biodiversidade, a Mata Atlântica é a segunda maior floresta em extensão do Brasil, constituída de planaltos e serras. • Sua área abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil e, além disso, uma parte do Paraguai e da Argentina. • Dentre os estados brasileiros, ela está presente em 17 deles: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
  • 4. As florestas que compõem a Mata Atlântica são: • Floresta Ombrófila Densa • Floresta Ombrófila Aberta • Floresta Ombrófila Mista • Floresta Estacional Decidual • Floresta Estacional Semidecidual • Também agrega os seguintes ecossistemas: • Mangues • Restingas • Campos de Altitude
  • 5. Flora • Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, na Mata Atlântica existem aproximadamente 20.000 espécies vegetais correspondentes a mais de 35% das espécies existentes no Brasil. • Estudos apontam uma grande diversidade de árvores por hectare, maior do que a encontrada na Amazônia peruana. Isso pode representar a maior diversidade de árvores por unidade de área do mundo!
  • 6. • Encontram-se bromélias, begônias, orquídeas, ipê, palmeiras, quaresmeira, pau-brasil, cipós, briófitas, jacarandá, peroba, jambo, jequitibá-rosa, imbaúba, cedro, tapiriria, andira, ananás e figueiras. • Segundo as pesquisas atuais, 200 espécies vegetais brasileiras estão ameaçadas de extinção sendo que 117 pertencem a esse bioma.
  • 7. Fauna • Da mesma maneira, a fauna é muito rica. Segundo estudos realizados, a Mata Atlântica abriga 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes. • Muito desses animais correm o risco de extinção: mico-leão-dourado, bugio, tamanduá- bandeira, veado, gambá, cutia, tatu-canastra, mono- carvoeiro, arara-azul-pequena, lontra, quati, anta, onça-pintada, jaguatirica, capivara, etc.
  • 8. Clima • O clima da Mata Atlântica é predominantemente tropical úmido, influenciado pelas massas de ar úmidas vindas do Oceano Atlântico. • Apresenta também outros microclimas ao longo da mata, uma vez que as grandes árvores que compõem a vegetação geram sombra e umidade. • Além do clima tropical litorâneo úmido, presente na região nordestina, a Mata atlântica engloba também os climas tropical de altitude, na região sudeste, e o subtropical úmido, na região sul. • Suas temperaturas médias e umidade do ar são elevadas durante o ano todo e as chuvas são regulares e bem distribuídas.
  • 9. População • Importante destacar que na região da Mata Atlântica vive cerca de 70% da população brasileira, que representa mais de 120 milhões de pessoas.
  • 10. Desmatamento da Mata Atlântica • A Mata Atlântica é um conjunto de formações florestais que se estende por uma faixa de 1.300.000 km² do Rio Grande do Sul ao Piauí, passando por 17 Estados brasileiros. • Ela ocupa um papel importante na manutenção dos recursos hídricos disponíveis dos principais estados brasileiros, abrangendo sete das nove maiores bacias hidrográficas do país. Possuindo assim, uma grande importância do ponto vista econômico, visto que 110 milhões de pessoas, ou 62% da população brasileira, vivem nessa região. O que, infelizmente, contribui, também, para que este fosse o conjunto de ecossistemas mais devastado: cerca de 93% da Mata Atlântica original não existe mais. • Explorada desde a época da colonização pela extração do Pau-Brasil e, depois pelo cultivo de monoculturas como o café e a cana-de-açúcar, a Mata Atlântica se reduz hoje, a apenas, 7% da sua cobertura original. Com isso cerca de 261 espécies de mamíferos, 1020 de pássaros, 197 espécies de répteis, 340 de anfíbios, 350 de peixes e cerca de 20 mil espécies vegetais, estão seriamente ameaçadas. Sem contar que a grande maioria dessas espécies são endêmicas, ou seja, só existem aqui.
  • 11. • Na tentativa de preservar o que restou dessa riqueza, foram criadas diversas Unidades de Conservação (áreas de preservação previstas em Lei), totalizando 860 unidades. A maior delas com 315 mil hectares é o Parque Estadual da Serra do Mar. Com o mesmo intuito, foi aprovada a Lei da Mata Atlântica (Lei Nº285/99) em 2006, que acaba com as controvérsias acerca de sua extensão e características principais, além de definir medidas de preservação. • Mesmo assim, a Mata Atlântica sofre a pressão do crescente aumento das cidades e da poluição que põem em risco as tentativas de preservá-la. • No último levantamento realizado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em parceria com a Oong SOS Mata Atlântica, que abrangeu 60% do bioma, foi constatado que, mesmo com a diminuição de 71% no ritmo de desflorestamento, as áreas degradadas somam 95.066 hectares. Destes, 73.561 estão concentrados em Santa Catarina e Paraná trazendo diversos problemas não só ao meio ambiente, mas, também ao homem. Vale lembrar que o desmatamento é uma das principais causas da desertificação (processo de transformação de terras férteis em terras inférteis) que vem afetando seriamente o sul do país.
  • 12. • Entretanto, apesar dos dados, a história nos mostra que é possível recuperar o que perdemos. • Em 1862, ao passar uma grave crise de escassez hídrica, o Governo Imperial iniciou a recuperação da área de Mata Atlântica que havia sido degradada pelos cerca de 160 engenhos e lavouras de café que existiam na região da cidade do Rio de Janeiro. Através do replantio de árvores típicas foi recuperado o que hoje é a Floresta da Tijuca. A maior floresta urbana do mundo com 3.300 hectares.
  • 13. Recuperação Da Mata Atlântica • Para realizar a recuperação da Mata Atlântica é necessário um bom planejamento e um trabalho que privilegie os resultados a longo prazo. Entretanto, é impossível falar de preservação sem combater as atividades e elementos que obstruem o crescimento da floresta, tal qual a realização de atividades agropecuárias próximas a locais de preservação, o avanço de pragas, entre outros. • A primeira e mais recomendável forma de recuperação da floresta é a prática da Regeneração Espontânea, por ser a maneira mais barata, limpa e prática. Como o próprio nome sugere, consiste em permitir que a própria floresta se recupere, sem a intervenção humana, através dos diversos meio de dispersão de sementes existentes na natureza, como a ação dos ventos, de pássaros e de insetos. Para isso, como já foi dito, é preciso interromper práticas e fenômenos que atrapalhem a regeneração ou que agridam direta ou indiretamente a vegetação.
  • 14. • Entretanto, nem sempre a Regeneração Espontânea é a maneira mais viável para se praticar a recuperação da floresta. Às vezes, ela não é possível e, às vezes, não é recomendável, sobretudo quando o número de espécies vegetais é limitado, pois a regeneração espontânea, nesse caso, proporcionaria uma menor diversidade, o que torna a floresta mais vulnerável. • Nesse caso, o procedimento mais recomendável é o Reflorestamento, que deve ser realizado, preferencialmente, com espécies nativas da região, mesmo aquelas que foram completamente retiradas da área da floresta e que se encontram apenas em outros locais. A vantagem desse procedimento é a rapidez com que os seus efeitos se concretizam, além da variabilidade genética proporcionada pela grande diversidade de espécies que se apresentarão
  • 15. • Nesse caso, o procedimento mais recomendável é o Reflorestamento, que deve ser realizado, preferencialmente, com espécies nativas da região, mesmo aquelas que foram completamente retiradas da área da floresta e que se encontram apenas em outros locais. A vantagem desse procedimento é a rapidez com que os seus efeitos se concretizam, além da variabilidade genética proporcionada pela grande diversidade de espécies que se apresentarão. • Mesmo com todos os procedimentos existentes e com todos os avanços da ciência na área de regeneração de floresta, a recuperação da Mata Atlântica esbarra em inúmeros problemas, como os elevados custos e a disputas de muitas de suas terras.
  • 16. • Por esse motivo, foi criado o Pacto Florestal. Trata-se de uma iniciativa de alguns centros de pesquisas, aliados à iniciativa privada, a universidades públicas e a órgãos governamentais para acelerar o processo de preservação e recuperação da floresta da Mata Atlântica. O objetivo é recuperar 15 milhões de hectares até o ano de 2050. • Atualmente, a Mata Atlântica conta apenas como 7,91% da sua área original, sendo que mais de 80% da vegetação ainda existente encontra-se pulverizada em áreas com menos de 50 hectares.
  • 17. FIM DE TRABALHO • TRABALHO DE GESTÃO AMBIENTAL • João Marcos Brisac De Camargo 2° B • Gustavo Henrique Carvalho 2° B