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1  sur  43
I Formação Ministerial
Tema: A Liturgia à luz da IGMR.

           Porto, 04 de Novembro de 2011
2
Papa Paulo VI – (1963-1978)
 Arcebispo da Arquidiocese de Milão;
 Secretário da Conferência de Bispos Italianos;
 Entrada no Colégio dos Cardeais (1958);
 Autor da Encíclica “Humanae Vitae”;
 Mentor da Reforma do Concílio Vaticano II;




                                              3
I.   Importância e dignidade da celebração
     Eucarística;
     II. Estrutura da Missa, seus elementos e
         suas partes;

       III. Ofícios e ministérios na Missa;

          IV. As diversas formas de celebração da
              Missa;

                                                    4
V. Disposição e adorno das igrejas para a
   celebração da eucaristia;
  VI. As coisas necessárias para a
      celebração da Missa;

     VII. A escolha da Missa e das suas partes;

       VIII.Missas e orações para diversas
            circunstâncias e Missas de defuntos;

                                                   5
IX. Adaptações que competem aos bispos
    e às suas conferências;




                                         6
20.       A celebração eucarística, como toda a Liturgia,
realiza-se por meio de sinais sensíveis, pelos quais se
alimenta, fortalece e exprime a fé. Para isso, deve haver o
máximo cuidado em escolher e ordenar as formas e os
elementos propostos pela Igreja que, atendendo às
circunstâncias de pessoas e lugares, mais intensamente
favoreçam a participação activa e plena e mais
eficazmente contribuam para o bem espiritual dos fiéis.



                                                              7
21.        O objectivo desta Instrução é traçar as linhas
gerais por que se há-de regular toda a celebração
eucarística e expor as normas a que deverá obedecer
cada uma das formas de celebração.




                                                            8
24. (…) Lembre-se contudo o sacerdote que ele próprio é
servidor da sagrada Liturgia, e que não lhe é permitido,
por sua livre iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar
seja o que for na celebração da Missa.




                                                           9
28. A Missa consta, por
   Ritos Iniciais      assim dizer, de duas
                       partes: a liturgia da
                       palavra e a liturgia
Liturgia da Palavra    eucarística. Estas duas
                       partes,    porém,    estão
Liturgia Eucarística   entre si tão estreitamente
                       ligadas que constituem
   Ritos Finais        um único acto de culto.
                       (…)


                                                    10
34. A celebração da Missa é, por sua natureza,
“comunitária”. Por isso têm grande importância
os diálogos entre o celebrante e os fiéis
reunidos, bem como as aclamações. Tais
elementos não são apenas sinais externos de
celebração colectiva, mas favorecem e realizam
a estreita comunhão entre o sacerdote e o povo.




                                                  11
41. Em igualdade de circunstâncias,
dê-se a primazia ao canto gregoriano,
como canto próprio da Liturgia
romana. De modo nenhum se devem
excluir outros géneros de música
sacra, principalmente a polifonia,
desde correspondam ao espírito da
acção litúrgica e favoreçam a
participação de todos os fiéis.


                                        12
42. Os gestos e atitudes corporais,
tanto do sacerdote, do diácono e dos
ministros, como do povo, visam
conseguir que toda a celebração brilhe
pela beleza e nobre simplicidade, que
se    compreenda       a   significação
verdadeira e plena das suas diversas
partes e que se facilite a participação
de todos.


                                          13
43. Os fiéis estão de pé:

                      Procissão de       Oração da
  Ritos Iniciais        Entrada           Colecta

                         Aclamação do Evangelho
Liturgia da Palavra
                              Profissão de Fé
                             Oração Universal




                                                     14
43. Os fiéis estão de pé:


                       (…) e desde o invitatório “Orai,
Liturgia Eucarística   irmãos”, antes da oração
                       sobre as oblatas, até ao fim da
   Ritos Finais        Missa, excepto nos momentos
                       adiante indicados. (…)




                                                          15
43. Os fiéis estão sentados:

(…) durante as leituras que precedem o
Evangelho      e   durante     o   salmo
responsorial; durante a homilia e durante
a preparação dos dons ao ofertório; e, se
for oportuno, durante o silêncio sagrado
depois da Comunhão. (…)



                                            16
43. Os fiéis estão de joelhos:

(…) durante a consagração, excepto se razões de
saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos
presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem.
Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a
consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto
o sacerdote genuflecte após a consagração.(…)



                                                         17
43. Os fiéis estão de joelhos:

(…) Atenda-se, porém, a que estejam de acordo com o
sentido e o carácter de cada uma das partes da
celebração. Onde for costume que o povo permaneça
de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até
ao fim da Oração eucarística, é bom que este se
mantenha..(…)



                                                      18
43. Os fiéis estão de joelhos:

(…) Para se conseguir a uniformidade nos gestos e
atitudes do corpo na celebração, os fiéis devem
obedecer às indicações que, no decurso da mesma,
lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo
ou pelo sacerdote, de acordo com o que está
estabelecido nos livros litúrgicos.



                                                       19
45. Também se deve guardar, nos momentos próprios, o
silêncio sagrado, como parte da celebração. A natureza
deste silêncio depende do momento em que ele é
observado no decurso da celebração. Assim, no acto
penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio
destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras
ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que
se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração
interior de louvor e acção de graças.


                                                            20
98. O acólito é instituído para
o serviço do altar e para ajudar
o sacerdote e o diácono.
Compete-lhe, como função
principal, preparar o altar e os
vasos sagrados e, se for
necessário, distribuir aos fiéis a
Eucaristia, de que é ministro
extraordinário.
No ministério do altar, o acólito
tem funções próprias,que ele
mesmo deve exercer.
                                     21
99. O leitor é instituído para fazer as leituras da Sagrada
Escritura, com excepção do Evangelho. Pode também
propor as intenções da oração universal e ainda, na falta
de salmista, recitar o salmo entre as leituras.
Na celebração eucarística o leitor tem uma função que
lhe é própria e que ele deve exercer por si mesmo, ainda
que estejam presentes ministros ordenados.




                                                              22
Procissão de Entrada
                 Saudação ao Altar
                 Incensação ao altar e cruz
                 Saudação à Assembleia
Ritos Iniciais
                 Introdução
                 Acto Penitencial
                 Glória
                 Oração da Colecta

                                              23
1ª Leitura
                      Salmo Responsorial
                      2ª Leitura
                      Aclamação do Evangelho
Liturgia da Palavra
                      Evangelho
                      Homilia
                      Credo (Símbolo ou Procissão de Fé)
                      Oração Universal

                                                           24
Apresentação das Oblatas
                       Oração sobre as Oblatas

                       Oração Eucaristica
Liturgia Eucarística

                       Ritos de Comunhão




                                                  25
Avisos (facultativos)
               Saudação e Benção
Ritos Finais   Despedida da Assembleia
               Procissão




                                         26
292. Na ornamentação
da igreja deve tender-se
mais para a simplicidade
do     que     para     a
ostentação. Na escolha
dos            elementos
decorativos, procure-se a
verdade das coisas e o
que contribua para a
formação dos fiéis e para
a dignidade de todo o
lugar sagrado.
                            27
304. Pela reverência devida à celebração do memorial do
Senhor e ao banquete em que é distribuído o Corpo e o
Sangue de Cristo, o altar sobre o qual se celebra deve
ser coberto ao menos com uma toalha de cor branca,
que, pela sua forma, tamanho e ornato, deve estar em
harmonia com a estrutura do altar.




                                                          28
305. Haja moderação na ornamentação do altar.
 No tempo do Advento ornamente-se o altar com flores
com a moderação que convém à índole deste tempo, de
modo a não antecipar a plena alegria do Natal do
Senhor. No tempo da Quaresma não é permitido adornar
o altar com flores. Exceptuam-se, porém, o domingo
Laetare (IV da Quaresma), as solenidades e as festas. A
ornamentação com flores deve ser sempre sóbria e, em
vez de as pôr sobre a mesa do altar, disponham-se junto
dele.

                                                          29
306. Sobre a mesa do altar, apenas se podem colocar
as coisas necessárias para a celebração da Missa, ou
seja, o Evangeliário desde o início da celebração até à
proclamação do Evangelho; e desde a apresentação
dos dons até à purificação dos vasos, o cálice com a
patena, a píxide, se for precisa, e ainda o corporal, o
sanguinho e o Missal. Além disso, devem dispor-se
discretamente os instrumentos porventura necessários
para amplificar a voz do sacerdote.


                                                          30
309. (…) Em princípio, este
                  lugar deve ser um ambão
                  estável e não uma simples
                  estante móvel. Tanto quanto
                  a arquitectura da igreja o
                  permita, o ambão dispõe-se
                  de modo que os ministros
                  ordenados e os leitores
Estante   Ambão   possam facilmente ser vistos
                  e ouvidos pelos fiéis. (…)


                                                 31
309. (…) Do ambão são
proferidas unicamente as
leituras, o salmo responsorial
e o precónio pascal. Podem
também fazer-se do ambão a
homilia e proporem-se as
intenções da oração universal
ou oração dos fiéis. A
dignidade do ambão exige
que só o ministro da palavra
suba até ele. (…)

                                 32
316. Segundo o costume tradicional, junto do sacrário
deve estar continuamente acesa uma lâmpada especial,
alimentada com azeite ou cera, com que se indique e
honre a presença de Cristo.




                                                        33
327. Entre os objectos requeridos para a celebração da
Eucaristia, merecem respeito particular os vasos
sagrados e, entre eles, o cálice e a patena, que servem
para oferecer, consagrar e comungar o pão e o vinho.




                   Patena               Píxide

                                                          34
346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:

 (…) nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor.
 Além disso: nas celebrações do Senhor, excepto as da Paixão,
 nas celebrações da bem-aventurada Virgem Maria, dos Anjos, dos
 Santos não Mártires, nas solenidades de Todos os Santos (1 de
 Novembro), de S. João Baptista (24 de Junho), nas festas de S.
 João Evangelista (27 de Dezembro), da Cadeira de S. Pedro (22
 de Fevereiro) e da Conversão de S. Paulo (25 de Janeiro).




                                                                  35
346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:

 (…) no Domingo da Paixão (ou de Ramos) e na Sexta-
 Feira da Semana Santa, no Domingo do Pentecostes,
 nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas
 natalícias dos Apóstolos e Evangelistas e nas
 celebrações dos Santos Mártires.



                                                       36
346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:




 (…) nos Ofícios e Missas do Tempo Comum.




                                                       37
346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:



 (…) no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode usar-
 se também nos Ofícios e Missas de defuntos.




                                                       38
346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:



 (…) A cor preta pode usar-se, onde for costume, nas
 Missas de defuntos. (Desuso)




                                                       39
346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:



 (…) pode usar-se, onde for costume, nos Domingos
 Gaudete (III do Advento) e Laetare (IV da Quaresma).




                                                        40
366. Não é permitido substituir os cânticos do Ordinário
da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus (Agnus Dei),
por outros cânticos.




                                                           41
Com efeito, a celebração da Eucaristia é acção
de toda a Igreja; nesta acção, cada um intervém
fazendo só e tudo o que lhe compete, conforme
a sua posição dentro do povo de Deus. E foi
precisamente isto o que levou a prestar maior
atenção a certos aspectos da celebração
litúrgica insuficientemente valorizados no
decurso dos séculos.
                [Proémio, IG 5]




                                                  42
I Formação Ministerial
         Tema: A Liturgia à luz da IGMR.

             FIM
Agradeço a Vossa
comparência e participação.
        www.acolitosboavista.host56.com
                                                 43

                 Porto, 04 de Novembro de 2011

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  • 1. I Formação Ministerial Tema: A Liturgia à luz da IGMR. Porto, 04 de Novembro de 2011
  • 2. 2
  • 3. Papa Paulo VI – (1963-1978)  Arcebispo da Arquidiocese de Milão;  Secretário da Conferência de Bispos Italianos;  Entrada no Colégio dos Cardeais (1958);  Autor da Encíclica “Humanae Vitae”;  Mentor da Reforma do Concílio Vaticano II; 3
  • 4. I. Importância e dignidade da celebração Eucarística; II. Estrutura da Missa, seus elementos e suas partes; III. Ofícios e ministérios na Missa; IV. As diversas formas de celebração da Missa; 4
  • 5. V. Disposição e adorno das igrejas para a celebração da eucaristia; VI. As coisas necessárias para a celebração da Missa; VII. A escolha da Missa e das suas partes; VIII.Missas e orações para diversas circunstâncias e Missas de defuntos; 5
  • 6. IX. Adaptações que competem aos bispos e às suas conferências; 6
  • 7. 20. A celebração eucarística, como toda a Liturgia, realiza-se por meio de sinais sensíveis, pelos quais se alimenta, fortalece e exprime a fé. Para isso, deve haver o máximo cuidado em escolher e ordenar as formas e os elementos propostos pela Igreja que, atendendo às circunstâncias de pessoas e lugares, mais intensamente favoreçam a participação activa e plena e mais eficazmente contribuam para o bem espiritual dos fiéis. 7
  • 8. 21. O objectivo desta Instrução é traçar as linhas gerais por que se há-de regular toda a celebração eucarística e expor as normas a que deverá obedecer cada uma das formas de celebração. 8
  • 9. 24. (…) Lembre-se contudo o sacerdote que ele próprio é servidor da sagrada Liturgia, e que não lhe é permitido, por sua livre iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for na celebração da Missa. 9
  • 10. 28. A Missa consta, por Ritos Iniciais assim dizer, de duas partes: a liturgia da palavra e a liturgia Liturgia da Palavra eucarística. Estas duas partes, porém, estão Liturgia Eucarística entre si tão estreitamente ligadas que constituem Ritos Finais um único acto de culto. (…) 10
  • 11. 34. A celebração da Missa é, por sua natureza, “comunitária”. Por isso têm grande importância os diálogos entre o celebrante e os fiéis reunidos, bem como as aclamações. Tais elementos não são apenas sinais externos de celebração colectiva, mas favorecem e realizam a estreita comunhão entre o sacerdote e o povo. 11
  • 12. 41. Em igualdade de circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregoriano, como canto próprio da Liturgia romana. De modo nenhum se devem excluir outros géneros de música sacra, principalmente a polifonia, desde correspondam ao espírito da acção litúrgica e favoreçam a participação de todos os fiéis. 12
  • 13. 42. Os gestos e atitudes corporais, tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo, visam conseguir que toda a celebração brilhe pela beleza e nobre simplicidade, que se compreenda a significação verdadeira e plena das suas diversas partes e que se facilite a participação de todos. 13
  • 14. 43. Os fiéis estão de pé: Procissão de Oração da Ritos Iniciais Entrada Colecta Aclamação do Evangelho Liturgia da Palavra Profissão de Fé Oração Universal 14
  • 15. 43. Os fiéis estão de pé: (…) e desde o invitatório “Orai, Liturgia Eucarística irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Ritos Finais Missa, excepto nos momentos adiante indicados. (…) 15
  • 16. 43. Os fiéis estão sentados: (…) durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão. (…) 16
  • 17. 43. Os fiéis estão de joelhos: (…) durante a consagração, excepto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.(…) 17
  • 18. 43. Os fiéis estão de joelhos: (…) Atenda-se, porém, a que estejam de acordo com o sentido e o carácter de cada uma das partes da celebração. Onde for costume que o povo permaneça de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até ao fim da Oração eucarística, é bom que este se mantenha..(…) 18
  • 19. 43. Os fiéis estão de joelhos: (…) Para se conseguir a uniformidade nos gestos e atitudes do corpo na celebração, os fiéis devem obedecer às indicações que, no decurso da mesma, lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo ou pelo sacerdote, de acordo com o que está estabelecido nos livros litúrgicos. 19
  • 20. 45. Também se deve guardar, nos momentos próprios, o silêncio sagrado, como parte da celebração. A natureza deste silêncio depende do momento em que ele é observado no decurso da celebração. Assim, no acto penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração interior de louvor e acção de graças. 20
  • 21. 98. O acólito é instituído para o serviço do altar e para ajudar o sacerdote e o diácono. Compete-lhe, como função principal, preparar o altar e os vasos sagrados e, se for necessário, distribuir aos fiéis a Eucaristia, de que é ministro extraordinário. No ministério do altar, o acólito tem funções próprias,que ele mesmo deve exercer. 21
  • 22. 99. O leitor é instituído para fazer as leituras da Sagrada Escritura, com excepção do Evangelho. Pode também propor as intenções da oração universal e ainda, na falta de salmista, recitar o salmo entre as leituras. Na celebração eucarística o leitor tem uma função que lhe é própria e que ele deve exercer por si mesmo, ainda que estejam presentes ministros ordenados. 22
  • 23. Procissão de Entrada Saudação ao Altar Incensação ao altar e cruz Saudação à Assembleia Ritos Iniciais Introdução Acto Penitencial Glória Oração da Colecta 23
  • 24. 1ª Leitura Salmo Responsorial 2ª Leitura Aclamação do Evangelho Liturgia da Palavra Evangelho Homilia Credo (Símbolo ou Procissão de Fé) Oração Universal 24
  • 25. Apresentação das Oblatas Oração sobre as Oblatas Oração Eucaristica Liturgia Eucarística Ritos de Comunhão 25
  • 26. Avisos (facultativos) Saudação e Benção Ritos Finais Despedida da Assembleia Procissão 26
  • 27. 292. Na ornamentação da igreja deve tender-se mais para a simplicidade do que para a ostentação. Na escolha dos elementos decorativos, procure-se a verdade das coisas e o que contribua para a formação dos fiéis e para a dignidade de todo o lugar sagrado. 27
  • 28. 304. Pela reverência devida à celebração do memorial do Senhor e ao banquete em que é distribuído o Corpo e o Sangue de Cristo, o altar sobre o qual se celebra deve ser coberto ao menos com uma toalha de cor branca, que, pela sua forma, tamanho e ornato, deve estar em harmonia com a estrutura do altar. 28
  • 29. 305. Haja moderação na ornamentação do altar. No tempo do Advento ornamente-se o altar com flores com a moderação que convém à índole deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor. No tempo da Quaresma não é permitido adornar o altar com flores. Exceptuam-se, porém, o domingo Laetare (IV da Quaresma), as solenidades e as festas. A ornamentação com flores deve ser sempre sóbria e, em vez de as pôr sobre a mesa do altar, disponham-se junto dele. 29
  • 30. 306. Sobre a mesa do altar, apenas se podem colocar as coisas necessárias para a celebração da Missa, ou seja, o Evangeliário desde o início da celebração até à proclamação do Evangelho; e desde a apresentação dos dons até à purificação dos vasos, o cálice com a patena, a píxide, se for precisa, e ainda o corporal, o sanguinho e o Missal. Além disso, devem dispor-se discretamente os instrumentos porventura necessários para amplificar a voz do sacerdote. 30
  • 31. 309. (…) Em princípio, este lugar deve ser um ambão estável e não uma simples estante móvel. Tanto quanto a arquitectura da igreja o permita, o ambão dispõe-se de modo que os ministros ordenados e os leitores Estante Ambão possam facilmente ser vistos e ouvidos pelos fiéis. (…) 31
  • 32. 309. (…) Do ambão são proferidas unicamente as leituras, o salmo responsorial e o precónio pascal. Podem também fazer-se do ambão a homilia e proporem-se as intenções da oração universal ou oração dos fiéis. A dignidade do ambão exige que só o ministro da palavra suba até ele. (…) 32
  • 33. 316. Segundo o costume tradicional, junto do sacrário deve estar continuamente acesa uma lâmpada especial, alimentada com azeite ou cera, com que se indique e honre a presença de Cristo. 33
  • 34. 327. Entre os objectos requeridos para a celebração da Eucaristia, merecem respeito particular os vasos sagrados e, entre eles, o cálice e a patena, que servem para oferecer, consagrar e comungar o pão e o vinho. Patena Píxide 34
  • 35. 346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o uso tradicional, isto é: (…) nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor. Além disso: nas celebrações do Senhor, excepto as da Paixão, nas celebrações da bem-aventurada Virgem Maria, dos Anjos, dos Santos não Mártires, nas solenidades de Todos os Santos (1 de Novembro), de S. João Baptista (24 de Junho), nas festas de S. João Evangelista (27 de Dezembro), da Cadeira de S. Pedro (22 de Fevereiro) e da Conversão de S. Paulo (25 de Janeiro). 35
  • 36. 346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o uso tradicional, isto é: (…) no Domingo da Paixão (ou de Ramos) e na Sexta- Feira da Semana Santa, no Domingo do Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas natalícias dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos Mártires. 36
  • 37. 346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o uso tradicional, isto é: (…) nos Ofícios e Missas do Tempo Comum. 37
  • 38. 346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o uso tradicional, isto é: (…) no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode usar- se também nos Ofícios e Missas de defuntos. 38
  • 39. 346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o uso tradicional, isto é: (…) A cor preta pode usar-se, onde for costume, nas Missas de defuntos. (Desuso) 39
  • 40. 346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o uso tradicional, isto é: (…) pode usar-se, onde for costume, nos Domingos Gaudete (III do Advento) e Laetare (IV da Quaresma). 40
  • 41. 366. Não é permitido substituir os cânticos do Ordinário da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus (Agnus Dei), por outros cânticos. 41
  • 42. Com efeito, a celebração da Eucaristia é acção de toda a Igreja; nesta acção, cada um intervém fazendo só e tudo o que lhe compete, conforme a sua posição dentro do povo de Deus. E foi precisamente isto o que levou a prestar maior atenção a certos aspectos da celebração litúrgica insuficientemente valorizados no decurso dos séculos. [Proémio, IG 5] 42
  • 43. I Formação Ministerial Tema: A Liturgia à luz da IGMR. FIM Agradeço a Vossa comparência e participação. www.acolitosboavista.host56.com 43 Porto, 04 de Novembro de 2011