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RELATÓRIO
TÉCNICO
ABNT
IEC/TR
60079-16
Primeira edição
02.02.2009
Válida a partir de
02.03.2009
Equipamentos elétricos para atmosferas
explosivas
Parte 16: Ventilação artificial para a proteção de
casa de analisadores
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres
Part 16: Artificial ventilation for the protection of analyzer(s) houses
Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Casa de analisadores. Ventilação artificial.
Descriptors: Explosive atmosphere. Analyzer houses. Artificial ventilation.
ICS 29.260.20
ISBN 978-85-07-01277-1
Número de referência
ABNT IEC/TR 60079-16:2009
15 páginas
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ii © IEC 1990 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados
© IEC 1990
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT,
único representante da IEC no território brasileiro.
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ABNT
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Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo............................................................................................................................................................1
2 Termos e definições......................................................................................................................................1
3 Considerações gerais ...................................................................................................................................2
4 Requisitos de construção para a edificação ..............................................................................................4
5 Requisitos de construção para sistemas de ventilação............................................................................5
6 Sistema de proteção......................................................................................................................................6
7 Verificações e ensaios ..................................................................................................................................7
8 Marcações e registros...................................................................................................................................8
Anexo A (informativo) Exemplos de arranjo de ventilação para casa de analisadores ....................................10
Introdução .................................................................................................................................................................10
Anexo B (informativo) Exemplo de um arranjo para um sistema de ventilação forçada ..................................14
Anexo C (informativo) Exemplo de arranjo de extração de ar por um sistema de ventilação induzida
(exaustão).....................................................................................................................................................15
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
O ABNT IEC/TR 60079-16 foi elaborado no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de
Estudo de Graus de Proteção de Invólucros (Código IP), Invólucros Pressurizados (Ex "p"), Graus de Proteção de
Máquinas Elétricas Girantes, Ambientes ou Edificações Protegidas por Pressurização e Ventilação Artificial para
Proteção de Casa de Analisadores (CE-03:031.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 10, de 09.10.2008 a 07.11.2008, com o número de Projeto 03:031.05-002.
Este Relatório Técnico é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à IEC/TR 60079-16:1990, que foi elaborado pelo Technical Committee Equipment for Explosive
Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
O Escopo deste Relatório Técnico em inglês é o seguinte:
Scope
This Technical Report provides the general principles of protection, by artificial ventilation, of analyzer(s) houses
against the explosion hazards caused by internal release of flammable substances and, if applicable, against the
hazards caused by an external explosive gas atmosphere. It also gives the conditions in which electrical apparatus
liable to cause ignition may be used in these analyzer(s) houses. These analyzer(s) houses may be situated in
a hazardous area or in a non-hazardous area.
This Technical Report contains recommendations for the construction and operation of analyzer(s) houses, for their
associated installations, such as air ducts, and for the auxiliary devices necessary for providing and maintaining
the conditions for ventilation and, when required, pressure.
This Technical Report also specifies the verification and testing necessary to prove that the installation conforms to
the above recommendations, and the markings to be placed on such rooms or buildings.
NOTES 1 In certain circumstances, the recommendations may be used for other buildings containing similar sources
of release.
2 This report does not deal with dangers associated with the toxicity of gases and vapours which may be dealt with
by similar techniques. It does not deal with requirements not related to explosion safety.
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RELATÓRIO TÉCNICO ABNT IEC/TR 60079-16:2009
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Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas
Parte 16: Ventilação artificial para a proteção de casa de analisadores
1 Escopo
1.1 Este Relatório Técnico fornece os princípios gerais de proteção, por ventilação artificial, de casa de
analisador(es) contra os perigos de explosão causados por um vazamento de substâncias inflamáveis e,
se aplicável, contra o perigo causado por uma atmosfera explosiva externa de gás. Ele também fornece
as condições em que os equipamentos elétricos, capazes de causar ignição, possam ser utilizados nesta casa de
analisador(es). Estas casas de analisador(es) podem ser localizadas em uma área classificada ou em uma área
não classificada.
1.2 Este Relatório Técnico contém recomendações para a construção e operação de casa de analisador(es),
assim como das instalações associadas, tais como dutos de ar e para os dispositivos auxiliares necessários para
fornecer e manter as condições de ventilação e, quando requerido, a pressão.
Este Relatório Técnico também especifica a verificação e ensaios necessários para assegurar que a instalação
atende às recomendações acima e à marcação a ser colocada em tais salas ou edificações.
NOTAS 1 Em certas circunstâncias, as recomendações podem ser utilizadas para outras edificações contendo fontes
similares de liberação.
2 Este Relatório Técnico não considera os riscos associados à toxicidade dos gases e vapores que podem ser
tratados através de técnicas similares. Este Relatório Técnico não trata dos requisitos não relacionados com a
segurança contra a explosão.
2 Termos e definições
Para os efeitos deste Relatório Técnico, aplicam-se os seguintes termos e definições.
2.1 Casa de analisador(es)
Sala ou edificação fechada para utilização específica, contendo um ou mais analisadores para amostras de fluidos
inflamáveis que estão, ou podem estar, conectados a uma instalação de processo, contendo equipamentos
elétricos e dispositivos auxiliares.
NOTA Os laboratórios de análises químicas não são abrangidos.
2.2 Ventilação artificial
Um método de movimento mecânico do ar para reduzir e manter em um nível seguro a concentração de gases
ou vapores inflamáveis na casa de analisador(es). Tal ventilação pode também ser utilizada para manter
a pressão interna da casa de analisador(es) acima ou abaixo da pressão ambiente externa.
2.3 Sistema de ventilação
Instalação completa requerida para produzir ventilação artificial.
2.4 Ventilação forçada
Ventilação artificial utilizada para forçar a entrada de ar para o interior da casa de analisador(es).
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2.5 Ventilação induzida (exaustão)
Ventilação artificial utilizada para extrair o ar do interior da casa de analisador(es).
2.6 Falha de ventilação
Situação em que o fluxo de ar requerido e, quando necessário, a pressão, não podem ser mantidos.
2.7 Purga
Operação de passagem de uma quantidade de ar através da casa de analisador(es) e seus dutos associados,
de forma a reduzir qualquer concentração de gás ou vapor inflamável no seu interior para um nível seguro.
2.8 Alarme
Sinal, que pode ser audível ou visível ou ambos, para advertir que uma determinada ação é necessária.
3 Considerações gerais
3.1 Considerações gerais de segurança
As considerações gerais de segurança são:
1) manter a quantidade de materiais inflamáveis na casa de analisador(es) no mínimo compatível com a
operação normal do equipamento instalado dentro da casa;
2) prover um sistema de ventilação eficiente para diluir para um nível seguro qualquer liberação interna de gás
ou vapor inflamável;
3) prover medidas de proteção que levem em consideração a falha de ventilação;
4) prover o descarte seguro das amostras.
3.2 Requisitos para a casa de analisador(es)
Recomenda-se que a casa de analisador(es) seja preferencialmente uma edificação separada. Entretanto, pode
ser, algumas vezes, necessário incorporar a casa de analisador(es) em uma edificação existente. Nestes casos,
recomenda-se que a casa de analisador(es) esteja completamente isolada de outras partes da edificação, exceto
quando permitido em 5.3. Entretanto, compartimentos de barreiras de ar (air-locks), com condições apropriadas de
segurança, podem ser permitidos entre a casa de analisador(es) e o restante da edificação. Para exemplos de
arranjos, ver Anexo A.
3.2.1 Toda casa de analisador(es) em que substâncias inflamáveis são manuseadas irá afetar a atmosfera
circundante. Recomenda-se que estes efeitos sejam levados em consideração quando da definição da
classificação de área, especialmente quando a casa de analisador(es) estiver localizada em uma área não
classificada. Em particular, quando amostras de gás têm que ser liberadas para a atmosfera, recomenda-se que
os efeitos destas sejam levados em consideração.
NOTA As alternativas preferenciais de conexão, para um sistema de coleta fechado ou para um sistema de queima,
podem não ser possíveis por motivos operacionais.
Outros efeitos na classificação de área externa que dependem do arranjo da casa de analisador(es)
são mostrados no Anexo A.
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3.2.2 Se a casa de analisador(es) estiver situada em uma área classificada, recomenda-se que o ingresso da
atmosfera externa na casa de analisador(es) seja evitado através de uma sobrepressão interna produzida por uma
ventilação forçada.
Se a casa de analisador(es) estiver situada em uma área não classificada, o ingresso da atmosfera externa não
é relevante; portanto uma sobrepressão interna não é requerida e tanto a ventilação forçada quanto a exaustão
podem ser utilizadas. A escolha final depende de outros fatores que não apenas o risco de explosão.
(Para detalhes adicionais, ver Seção 5).
3.3 Requisitos no caso de falha de ventilação
Quando o sistema de ventilação estiver em operação sob condições especificadas e a purga, se necessária, tiver
sido completada, recomenda-se que a atmosfera dentro da casa de analisador(es) não seja explosiva,
independentemente da classificação de área externa.
NOTA Uma mistura explosiva de ar e gás pode ainda existir nas imediações da fonte de liberação.
Convém que todo equipamento elétrico planejado para permanecer em operação durante uma falha de ventilação
tenha um tipo de proteção apropriado para Zona 1.
Convém que os equipamentos elétricos não construídos para operar em atmosferas explosivas sejam desligados
no caso de uma falha de ventilação. Dependendo da classificação da área externa e das características das fontes
internas de liberação, um tempo de retardo pode ser incorporado nas medidas de segurança.
Equipamentos elétricos não construídos para operar em atmosferas explosivas somente podem ser reenergizados
se a atmosfera interna não for explosiva. Isto normalmente requer purga apropriada. A purga pode ser dispensada
se for verificado, através de cálculo ou por instrumentos de medição, que a atmosfera dentro da casa de
analisador(es) e seus dutos associados não é explosiva.
É necessário considerar as características dos equipamentos não protegidos que podem afetar a segurança da
casa de analisador(es) após a falha da ventilação (por exemplo, equipamentos contendo aquecedores).
3.4 Requisitos para equipamentos instalados em uma casa de analisador(es)
Convém que a instalação dos analisadores dentro da casa de analisador(es) seja, tanto quanto possível, que o
comprimento da tubulação, o número de juntas e outros componentes contendo materiais inflamáveis sejam
reduzidos ao mínimo. Tanto quanto possível, as tubulações e equipamento para acondicionamento de amostra,
assim como todas as reservas de gases ou líquidos não inertes, sejam montados fora ou em uma edificação
adjacente classificada apropriadamente.
Convém que os diâmetros das tubulações de entrada e saída de amostra de gás correspondam ao mínimo
necessário para assegurar o fluxo máximo de gás requerido pelo analisador, mas conservando uma resistência
mecânica apropriada.
Convém que o sistema completo, desde o ponto de tomada de amostra até o ponto de retorno final, ou ponto de
descarga, seja projetado considerando a possibilidade de falha de componentes. Convém que os dispositivos de
alívio de pressão e limitadores de fluxo sejam incluídos, sempre que necessário, para limitar a um valor mínimo
qualquer liberação de substâncias inflamáveis dentro da casa de analisador(es).
Convém que todas as tubulações que conduzem substâncias inflamáveis para a casa de analisador(es) sejam
capazes de serem isoladas fora da casa de analisador(es).
Convém que as operações de amostragem que envolvam liberação intencional de substâncias inflamáveis sejam
executadas em um local apropriado fora da casa de analisador(es).
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4 Requisitos de construção para a edificação
4.1 A edificação não deve ser maior do que o necessário, a fim de reduzir o suprimento requerido de ar de
ventilação. Por outro lado, convém que a edificação seja grande o suficiente para garantir a operação da
instrumentação, acesso e saída seguras.
4.2 Recomenda-se que sejam tomadas precauções para prevenir quaisquer riscos de potenciais eletrostáticos,
se materiais altamente isolantes forem utilizados na construção da casa de analisador(es), sistema de ventilação
e equipamentos auxiliares.
4.3 Convém que a edificação e o arranjo dos analisadores, equipamento auxiliar e sistema de ventilação sejam
projetados de modo que a acumulação de substâncias inflamáveis não possa ocorrer dentro da casa
de analisador(es).
Recomenda-se que tetos e pisos falsos sejam evitados, porém, se utilizados, recomenda-se que sejam tomados
cuidados especiais quanto à purga e à ventilação dos espaços criados.
Recomenda-se que canaletas de cabo no piso sejam evitadas, mas se estas forem utilizadas, recomenda-se
que estejam completamente preenchidas, adequadamente cobertas e seladas.
Se forem utilizados sistemas de drenagem do piso, recomenda-se que medidas sejam adotadas para prevenir
a troca de atmosfera entre a parte interna e a parte externa da casa de analisador(es).
Recomenda-se que o número de aberturas nas paredes e no telhado seja restringido àqueles necessários aos
dutos de ventilação, cabos, tubulação de amostras etc. O tamanho das aberturas não deve ser maior que
o necessário para o propósito pretendido e convém que elas estejam hermeticamente fechadas.
4.4 Convém que o número de portas seja mantido ao mínimo para reduzir a perda de ar. Dois conjuntos
de portas formando um compartimento de barreira de ar (air-lock) podem facilitar na redução desta perda.
NOTA Para segurança das pessoas, recomenda-se que o ambiente disponha de duas portas abrindo para fora.
Medidas adicionais que podem ser tomadas para manter a integridade do sistema de proteção são, por exemplo:
instalar fechaduras de porta para controlar o acesso de pessoal não autorizado;
NOTA Recomenda-se que tais portas sejam instaladas com barra antipânico para permitir sua abertura interna
quando elas estiverem fechadas.
instalar mecanismo automático de fechamento de portas;
instalar chave de posição na porta para fins de alarme.
Recomenda-se a instalação de uma janela de inspeção com vidro laminado transparente ou material equivalente.
Se fixada na porta, recomenda-se a instalação de barras de proteção em cada lado.
Recomenda-se que as janelas não sejam capazes de serem abertas.
Em geral, recomenda-se que nenhum outro tipo de janela, diferente da janela de inspeção, seja instalado.
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ABNT IEC/TR 60079-16:2009
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5 Requisitos de construção para sistemas de ventilação
O propósito de utilizar ventilação artificial é para diluir e extrair a atmosfera explosiva causada por uma liberação
de substâncias inflamáveis dentro da casa de analisador(es).
Se o sistema de ventilação dispuser de facilidades para aquecimento ou esfriamento do ar, estas não devem
afetar adversamente a segurança e a integridade da casa de analisador(es).
5.1 Requisitos para todos os sistemas de ventilação
5.1.1 Recomenda-se que o ar de ventilação seja captado de uma área não classificada e não deve produzir
efeitos danosos ou introduzir um risco de redução da segurança em virtude de quaisquer produtos ou impurezas
químicas que possa conter.
NOTA A possibilidade de contaminação com substâncias inflamáveis pode ser monitorada por um dispositivo
automático de detecção de gás, com alarmes locais e remotos.
5.1.2 Recomenda-se que o sistema de ventilação seja capaz de diluir qualquer liberação normal de substâncias
inflamáveis de todos os analisadores e sistemas de amostragem, além das liberações anormais causadas
por falha previsível dos componentes dos analisadores e sistemas de amostragem, que possam criar na situação
mais crítica uma concentração abaixo do nível máximo permitido.
NOTA O Anexo E1 da ABNT NBR IEC 60079-2 fornece diretrizes para avaliar o tipo de liberação.
Para os gases ou vapores envolvidos, a concentração máxima geralmente aceita é de 25 % do limite inferior
de explosividade.
NOTA Também é necessário levar em consideração a toxicidade dos gases ou vapores.
Recomenda-se que o fluxo de ar de ventilação seja tal que assegure um bom arrasto nos espaços vazios.
5.1.3 Normalmente, um simples ventilador alimentado por uma fonte confiável é suficiente, mas em certas
circunstâncias, como na necessidade de manter um equipamento, não provido de tipo de proteção, em operação,
é necessário instalar dois ventiladores com fontes independentes de alimentação e instalados de modo que
um possa, imediatamente e de forma automática, substituir o outro.
Em outros sistemas, pode também ser aconselhável a instalação de dois ventiladores, mas sem a necessidade de
comutação automática.
Recomenda-se que o ventilador seja construído de forma que as probabilidades de formação de faíscas
ou centelhas, devido à fricção mecânica ou ao carregamento eletrostático, sejam reduzidas ao mínimo,
por exemplo, pelo uso de bronze, aço com cobertura plástica ou qualquer construção em plástico que atenda
à 17.5 da ABNT NBR IEC 60079-0.
Recomenda-se que o motor do ventilador e o equipamento de controle associado estejam, de preferência,
localizados fora do duto de ar e protegidos por um tipo de proteção apropriado a sua localização. Se eles forem
colocados dentro do duto, convém que eles estejam protegidos por um tipo de proteção apropriado para zona 1.
5.1.4 Convém que a posição, dimensões e número dos dutos de ar promovam, a uma taxa especificada de
vazão de ar de ventilação, purga e diluição efetiva ao longo da casa de analisador(es), incluindo os invólucros não
ventilados individualmente (ver, por exemplo, Anexo C).
Recomenda-se que as aberturas de entrada e saída sejam distribuídas de tal forma que não sejam afetadas pelas
condições climáticas externas, tais como direção de vento e chuva.
1 Nota da tradução: ver Anexo E. Na revisão da IEC 60079-2, o Anexo C passou a ser Anexo E.
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As aberturas dos dutos para o escape de gases e vapores devem ser ao nível do piso e do teto para permitir
o escape de gases e vapores mais pesados ou mais leves do que o ar.
Recomenda-se que os dutos de ar de ventilação e suas conexões sejam capazes de resistir a 1,5 vez
a sobrepressão máxima especificada para operação normal com um mínimo de 200 Pa (2 mbar).
Recomenda-se que o material dos dutos seja química e fisicamente apropriado para o uso desejado.
Recomenda-se que os dutos de entrada não atravessem uma área classificada. Onde isto não puder ser evitado,
recomenda-se que a pressão nos dutos seja mais alta que a pressão externa, ou precauções adequadas devem
ser tomadas para assegurar que os tubos estejam livres de vazamento.
Recomenda-se que um dispositivo de detecção de fluxo seja instalado no duto para detectar falha de ventilação,
e deve ser localizado próximo à casa de analisador(es).
5.2 Requisitos específicos para ventilação forçada
No caso de ventilação forçada, os sopradores insuflam ar para dentro da casa de analisador(es) através de
um duto de suprimento e aberturas de entrada, e o ar contaminado é retirado da casa de analisador(es) através de
dutos de saída ou de aberturas definidas. Um exemplo de tal arranjo é mostrado no Anexo B.
Quando a casa de analisador(es) estiver localizada em uma área classificada, convém que as aberturas de saída
sejam ajustadas de tal modo que, sob condições mínimas de fluxo de ventilação, seja mantida uma sobrepressão
de no mínimo 25 Pa (0,25 mbar) acima da atmosfera externa.
NOTA Esta sobrepressão impede o ingresso de atmosfera externa para ventos com velocidade de até, aproximadamente,
3,5 m/s.
5.3 Requisitos específicos para ventilação induzida (exaustão)
No caso de ventilação induzida (exaustão), os ventiladores extraem ar da casa de analisador(es) e o descarregam
na atmosfera externa. Esta técnica é somente aplicável quando a casa de analisador(es) está em uma área não
classificada. Os ventiladores criam uma subpressão na casa de analisador(es). Ar limpo é então inserido dentro da
casa de analisador(es) através de aberturas de entrada que são projetadas para uma distribuição adequada do ar.
Quando uma casa de analisador(es) é localizada em, ou faz parte de, outra edificação, a fonte de ar pode ser a
atmosfera de ar-condicionado existente nesta edificação. Recomenda-se que aberturas de entrada sejam
ajustadas de forma que, sob condições normais de operação, seja mantida uma pressão inferior à pressão
adjacente. Um exemplo de tal arranjo é mostrado na Figura A.2 do Anexo A.
Recomenda-se que sejam adotadas precauções especiais para evitar risco de contaminação de outras partes
da edificação no caso de falha da ventilação.
6 Sistema de proteção
Recomenda-se que a casa de analisador(es) possua um sistema de proteção para resguardar contra situações
críticas durante uma falha de ventilação. Recomenda-se que todos os dispositivos de detecção possuam um tipo
de proteção adequado à sua localização.
6.1 Convém que uma falha da ventilação seja detectada por um dispositivo de detecção de fluxo montado
dentro do duto de ar. Um ou mais dos seguintes dispositivos podem ser instalados para dar informações adicionais
sobre falhas da ventilação:
1) um pressostato de pressão diferencial;
2) um contato de bloqueio no demarrador de partida do ventilador, se o ventilador for diretamente acoplado
ao motor;
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3) um dispositivo de detecção de rotação no ventilador;
4) qualquer outro dispositivo apropriado (por exemplo, detector de gás).
Recomenda-se que a falha de ventilação acione um alarme. Após o alarme, convém que o fornecimento de
energia elétrica dos equipamentos não adequadamente protegidos para utilização em áreas classificadas seja
automaticamente desconectado, com ou sem retardo.
Quando as portas não são de fechamento automático, recomenda-se que medidas como pressostatos de pressão
diferencial ou interruptores de porta sejam utilizadas para iniciar um alarme se uma porta permanecer aberta por
muito tempo. Se a casa estiver em uma área classificada, recomenda-se que o alarme inicie a desconexão
automática do fornecimento de energia elétrica, com ou sem retardo.
A desconexão automática pode ser retardada por um período especificado após o alarme ter sido iniciado, desde
que medidas tenham sido adotadas para assegurar que a segurança da casa de analisador(es) não seja
adversamente afetada. Tal período de retardo depende das medidas de segurança adotadas, da classificação de
área externa e das características da liberação interna.
Recomenda-se que uma falha da ventilação induzida (exaustão), adicionalmente, inicie o fechamento das
entradas de ar para a casa de analisador(es), quando necessário, para prevenir a contaminação da atmosfera na
vizinhança destas entradas (ver Anexo A, Figuras A.2 e A.3).
O alarme iniciado para a falha de ventilação pode ser indicado local ou remotamente em um local apropriado.
Convém que a restauração do fornecimento de energia elétrica somente seja possível após uma purga adequada,
a menos que, possa ser verificado que a atmosfera interna da casa de analisador(es) esteja abaixo da
concentração máxima permitida (ver Subseção 5.1.2).
NOTA Antes de energizar, uma purga adequada pode ser realizada dentro do tempo t necessário para passar um volume
de gás de proteção equivalente, de pelo menos cinco vezes o volume da casa de analisador(es), acrescido dos volumes dos
dutos associados. Por causa das liberações internas, o tempo de purga pode precisar ser maior que o tempo t.
6.2 Recomenda-se que um dispositivo manual de desconexão seja fornecido adicionalmente com o sistema
automático requerido na Subseção 6.1.
7 Verificações e ensaios
Convém que as seguintes verificações e ensaios sejam realizados:
1) verificação do atendimento da documentação de projeto com relação às recomendações deste Relatório
Técnico;
2) verificação do atendimento das instalações com relação à documentação do projeto;
3) um ensaio para comprovar que o fluxo de ar está em conformidade com a especificação e que a purga
é eficiente, a menos que esta tenha sido obtida por cálculo;
4) ensaio para comprovar que a pressão na casa de analisador(es) mantém-se no valor recomendado
(ver 5.2);
5) ensaio para comprovar que a operação do sistema de proteção é adequada (ver 6);
6) verificação da correta instalação dos limitadores de fluxo nas linhas de amostras, com ensaios,
se necessário (ver 3.4).
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8 Marcações e registros
8.1 Marcações
Convém que a casa de analisador(es) seja marcada em um local visível conforme a seguir:
1) o texto: "Casa de analisador(es) protegida por ventilação artificial”;
2) o nome do fabricante ou agente responsável pela instalação;
3) o nome ou designação da casa de analisador(es);
4) o maior e o menor grupo, subgrupo e a classe de temperatura dos equipamentos protegidos com tipo de
proteção na casa de analisador(es);
NOTA Subgrupos maiores e menores são indicados porque situações mais críticas podem resultar das condições
externas ou internas à casa de analisador(es).
5) o volume da casa de analisador(es), a vazão mínima de purga e a duração mínima de purga;
6) a vazão mínima de operação.
8.2 Avisos de advertência
Adicionalmente a quaisquer instruções de operação, recomenda-se que os seguintes avisos de advertência sejam
afixados:
1) Em cada porta de entrada:
“ATENÇÃO”
a) "Portas devem ser mantidas fechadas".
b) "Materiais inflamáveis ou combustíveis somente devem ser introduzidos na casa de analisador(es) se
especificamente permitidos e anotados no livro de registro".
2) Próximo ao local dos quadros de fornecimento de energia:
“ATENÇÃO”
“Opere os ventiladores por t minutos antes de ligar a instalação elétrica, a menos que tenha sido verificado
que a atmosfera na casa de analisador(es) não é explosiva”.
NOTA Ver Subseção 6.1.
8.3 Registros
Recomenda-se que um livro de registro (ou dossiê) seja preparado para conter as informações importantes
da casa de analisador(es). Recomenda-se que tais informações incluam pelo menos:
a) todos os itens estabelecidos na Subseção 8.1;
b) uma lista dos equipamentos de análise instalados dentro da casa de analisador(es) e, onde aplicável,
o tipo de proteção, o grupo e subgrupo do equipamento e a classe de temperatura de cada um;
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c) todos os detalhes do certificado de conformidade para todos os equipamentos com tipo de proteção
instalados no seu interior (onde aplicável);
d) os resultados dos ensaios do fabricante e os certificados dos analisadores instalados;
e) as instruções de segurança dos fabricantes para todos os equipamentos instalados;
f) os ajustes de todos os dispositivos de proteção;
g) instruções de operação e detalhes do sistema de ventilação;
h) a pressão de operação mínima e vazão de ar;
i) resultados dos ensaios das pressões medidas dentro da casa de analisador(es) sob purga e em condição
de operação normal;
j) valores da vazão mínima de purga e o tempo de duração mínimo de purga para a casa de analisador(es);
k) características dos equipamentos que não foram construídos para serem instalados em áreas classificadas
que possam afetar a segurança (ver 3.3);
l) data da instalação e de ensaios de comissionamento;
m) data e motivo de qualquer modificação (ver 8.4).
8.4 Modificações
Recomenda-se que as instruções fornecidas em 8.1, 8.2 e 8.3 sejam revisadas quando quaisquer modificações
forem realizadas na casa de analisador(es) após a construção e comissionamento ou quaisquer mudanças que
afetem as especificações.

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Anexo A
(informativo)
Exemplos de arranjo de ventilação para casa de analisadores
Introdução
Existem muitas possibilidades de projetos de sistemas de ventilação para casa de analisador(es).
De todos os exemplos possíveis, os seguintes foram escolhidos para ilustrar a aplicação dos princípios descritos
deste Relatório Técnico.
Legenda
Área classificada como zona 1
Área classificada como zona 2
Área não classificada
NOTAS 1 As áreas classificadas mostradas em todas as figuras objetivam indicar de maneira simples os diferentes efeitos da
casa de analisador(es) sobre a atmosfera circundante. Eles não são desenhos de classificação de área.
Recomenda-se que tais desenhos sejam produzidos de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-10,
por especialistas de classificação de área e os projetistas da casa de analisador(es), após considerar os
parâmetros de cada instalação.
2 As áreas indicadas como zona 2, mostradas nas Figuras A.1 e A.2, podem, alternativamente, ser zona 1.
3 Nas Figuras A.3 e A.4, a inversão da direção do fluxo de ar também é possível (ver Subseção 3.2.2).
A.1 Quando a casa de analisador(es) estiver localizada em uma área classificada existente (zona 1 ou zona 2),
ou quando for aceitável que a casa de analisador(es) gere uma área classificada como zona 2 dentro de uma
outra área não classificada, recomenda-se que o equipamento de condicionamento da amostra, preferencialmente,
seja localizado fora da casa de analisador(es). Isto resultará em uma considerável redução do fluxo de ar de
ventilação necessário para diluição das liberações internas de substâncias inflamáveis.
Durante a falha de ventilação, não é normalmente necessário fechar as linhas de amostragem contendo
substâncias inflamáveis que podem entrar na casa de analisador(es). Ver Figura A.1 para exemplo de arranjo.

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Figura A.1 — Casa de analisador(es) em área classificada
A.2 Quando a casa de analisador(es) estiver incorporada em uma construção existente, recomenda-se que
precauções especiais sejam tomadas para evitar contaminação da construção no caso de falha de ventilação.
Recomenda-se que todos os sistemas sujeitos a causar vazamentos de líquidos ou gases inflamáveis dentro da
casa de analisador(es) e todas as aberturas de entrada de ar sejam, então, fechadas automática e imediatamente,
quando a ventilação falhar. A quantidade de precauções a serem tomadas será reduzida se o equipamento auxiliar
puder ser localizado fora da casa de analisador(es), em uma área classificada adjacente. Para um arranjo típico,
ver Figura A.2.
Figura A.2 — Casa de analisador(es) incorporada em uma construção existente
NOTA A entrada de ar pode ser colocada na parede entre a casa de analisador(es) e os escritórios, desde que as
precauções especiais a que se refere a Subseção 5.3 sejam tomadas.

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A.3 Se a casa de analisador(es) estiver situada dentro de uma área não-classificada, um arranjo possível
é ter todas as fontes potenciais de liberação de substâncias inflamáveis dentro da casa de analisador(es) onde
elas serão diluídas pelo sistema de ventilação.
No caso de falha da ventilação, recomenda-se que todas as linhas de amostra contendo substâncias inflamáveis
sejam fechadas para reduzir a liberação; recomenda-se que as entradas de ar também sejam fechadas.
As pequenas liberações residuais, porém inevitáveis, irão causar o aumento gradual da concentração de gás
dentro da casa de analisador(es) e, conseqüentemente, existirá uma atmosfera explosiva de gás em torno
das aberturas de saída de ar durante a falha de ventilação e durante a fase inicial do período de purga. Para um
arranjo típico, ver Figura A.3.
NOTA Se as entradas de ar não forem fechadas durante a falha de ventilação, pode existir uma pequena área
classificada ao redor delas.
Figura A.3 — Casa de analisador(es) em área não classificada com ventilação induzida (exaustão)
A.4 Quando o arranjo da Figura A.3 não for aceitável, recomenda-se que todas as fontes potenciais de liberação
(inclusive válvulas de bloqueio do fluxo de amostras) sejam localizadas fora da casa de analisador(es).
Quando estas são fechadas durante uma falha de ventilação, não existirá nenhuma liberação interna e a purga
não será um requisito fundamental. Percebe-se, contudo, que agora podem existir áreas classificadas em torno
do equipamento, fora da casa de analisador(es).
Como as liberações internas são menores que na Figura A.3, o fluxo de ar requerido também será menor.
Para um exemplo de arranjo, ver Figura A.4.
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Figura A.4 — Casa de analisador(es) em área não classificada (ventilação forçada)

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Anexo B
(informativo)
Exemplo de um arranjo para um sistema de ventilação forçada

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Anexo C
(informativo)
Exemplo de arranjo de extração de ar por um sistema de ventilação induzida
(exaustão)


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  • 1. © IEC 1990 - © ABNT 2009 RELATÓRIO TÉCNICO ABNT IEC/TR 60079-16 Primeira edição 02.02.2009 Válida a partir de 02.03.2009 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas Parte 16: Ventilação artificial para a proteção de casa de analisadores Electrical apparatus for explosive gas atmospheres Part 16: Artificial ventilation for the protection of analyzer(s) houses Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Casa de analisadores. Ventilação artificial. Descriptors: Explosive atmosphere. Analyzer houses. Artificial ventilation. ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-01277-1 Número de referência ABNT IEC/TR 60079-16:2009 15 páginas 
  • 2. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 ii © IEC 1990 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados © IEC 1990 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro. © ABNT 2009 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br 
  • 3. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © IEC 1990 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados iii Sumário Página Prefácio.......................................................................................................................................................................iv 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Termos e definições......................................................................................................................................1 3 Considerações gerais ...................................................................................................................................2 4 Requisitos de construção para a edificação ..............................................................................................4 5 Requisitos de construção para sistemas de ventilação............................................................................5 6 Sistema de proteção......................................................................................................................................6 7 Verificações e ensaios ..................................................................................................................................7 8 Marcações e registros...................................................................................................................................8 Anexo A (informativo) Exemplos de arranjo de ventilação para casa de analisadores ....................................10 Introdução .................................................................................................................................................................10 Anexo B (informativo) Exemplo de um arranjo para um sistema de ventilação forçada ..................................14 Anexo C (informativo) Exemplo de arranjo de extração de ar por um sistema de ventilação induzida (exaustão).....................................................................................................................................................15 
  • 4. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 iv © IEC 1990 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. O ABNT IEC/TR 60079-16 foi elaborado no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Graus de Proteção de Invólucros (Código IP), Invólucros Pressurizados (Ex "p"), Graus de Proteção de Máquinas Elétricas Girantes, Ambientes ou Edificações Protegidas por Pressurização e Ventilação Artificial para Proteção de Casa de Analisadores (CE-03:031.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 09.10.2008 a 07.11.2008, com o número de Projeto 03:031.05-002. Este Relatório Técnico é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC/TR 60079-16:1990, que foi elaborado pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. O Escopo deste Relatório Técnico em inglês é o seguinte: Scope This Technical Report provides the general principles of protection, by artificial ventilation, of analyzer(s) houses against the explosion hazards caused by internal release of flammable substances and, if applicable, against the hazards caused by an external explosive gas atmosphere. It also gives the conditions in which electrical apparatus liable to cause ignition may be used in these analyzer(s) houses. These analyzer(s) houses may be situated in a hazardous area or in a non-hazardous area. This Technical Report contains recommendations for the construction and operation of analyzer(s) houses, for their associated installations, such as air ducts, and for the auxiliary devices necessary for providing and maintaining the conditions for ventilation and, when required, pressure. This Technical Report also specifies the verification and testing necessary to prove that the installation conforms to the above recommendations, and the markings to be placed on such rooms or buildings. NOTES 1 In certain circumstances, the recommendations may be used for other buildings containing similar sources of release. 2 This report does not deal with dangers associated with the toxicity of gases and vapours which may be dealt with by similar techniques. It does not deal with requirements not related to explosion safety. 
  • 5. RELATÓRIO TÉCNICO ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © IEC 1990 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 1 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas Parte 16: Ventilação artificial para a proteção de casa de analisadores 1 Escopo 1.1 Este Relatório Técnico fornece os princípios gerais de proteção, por ventilação artificial, de casa de analisador(es) contra os perigos de explosão causados por um vazamento de substâncias inflamáveis e, se aplicável, contra o perigo causado por uma atmosfera explosiva externa de gás. Ele também fornece as condições em que os equipamentos elétricos, capazes de causar ignição, possam ser utilizados nesta casa de analisador(es). Estas casas de analisador(es) podem ser localizadas em uma área classificada ou em uma área não classificada. 1.2 Este Relatório Técnico contém recomendações para a construção e operação de casa de analisador(es), assim como das instalações associadas, tais como dutos de ar e para os dispositivos auxiliares necessários para fornecer e manter as condições de ventilação e, quando requerido, a pressão. Este Relatório Técnico também especifica a verificação e ensaios necessários para assegurar que a instalação atende às recomendações acima e à marcação a ser colocada em tais salas ou edificações. NOTAS 1 Em certas circunstâncias, as recomendações podem ser utilizadas para outras edificações contendo fontes similares de liberação. 2 Este Relatório Técnico não considera os riscos associados à toxicidade dos gases e vapores que podem ser tratados através de técnicas similares. Este Relatório Técnico não trata dos requisitos não relacionados com a segurança contra a explosão. 2 Termos e definições Para os efeitos deste Relatório Técnico, aplicam-se os seguintes termos e definições. 2.1 Casa de analisador(es) Sala ou edificação fechada para utilização específica, contendo um ou mais analisadores para amostras de fluidos inflamáveis que estão, ou podem estar, conectados a uma instalação de processo, contendo equipamentos elétricos e dispositivos auxiliares. NOTA Os laboratórios de análises químicas não são abrangidos. 2.2 Ventilação artificial Um método de movimento mecânico do ar para reduzir e manter em um nível seguro a concentração de gases ou vapores inflamáveis na casa de analisador(es). Tal ventilação pode também ser utilizada para manter a pressão interna da casa de analisador(es) acima ou abaixo da pressão ambiente externa. 2.3 Sistema de ventilação Instalação completa requerida para produzir ventilação artificial. 2.4 Ventilação forçada Ventilação artificial utilizada para forçar a entrada de ar para o interior da casa de analisador(es). 
  • 6. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 2 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 2.5 Ventilação induzida (exaustão) Ventilação artificial utilizada para extrair o ar do interior da casa de analisador(es). 2.6 Falha de ventilação Situação em que o fluxo de ar requerido e, quando necessário, a pressão, não podem ser mantidos. 2.7 Purga Operação de passagem de uma quantidade de ar através da casa de analisador(es) e seus dutos associados, de forma a reduzir qualquer concentração de gás ou vapor inflamável no seu interior para um nível seguro. 2.8 Alarme Sinal, que pode ser audível ou visível ou ambos, para advertir que uma determinada ação é necessária. 3 Considerações gerais 3.1 Considerações gerais de segurança As considerações gerais de segurança são: 1) manter a quantidade de materiais inflamáveis na casa de analisador(es) no mínimo compatível com a operação normal do equipamento instalado dentro da casa; 2) prover um sistema de ventilação eficiente para diluir para um nível seguro qualquer liberação interna de gás ou vapor inflamável; 3) prover medidas de proteção que levem em consideração a falha de ventilação; 4) prover o descarte seguro das amostras. 3.2 Requisitos para a casa de analisador(es) Recomenda-se que a casa de analisador(es) seja preferencialmente uma edificação separada. Entretanto, pode ser, algumas vezes, necessário incorporar a casa de analisador(es) em uma edificação existente. Nestes casos, recomenda-se que a casa de analisador(es) esteja completamente isolada de outras partes da edificação, exceto quando permitido em 5.3. Entretanto, compartimentos de barreiras de ar (air-locks), com condições apropriadas de segurança, podem ser permitidos entre a casa de analisador(es) e o restante da edificação. Para exemplos de arranjos, ver Anexo A. 3.2.1 Toda casa de analisador(es) em que substâncias inflamáveis são manuseadas irá afetar a atmosfera circundante. Recomenda-se que estes efeitos sejam levados em consideração quando da definição da classificação de área, especialmente quando a casa de analisador(es) estiver localizada em uma área não classificada. Em particular, quando amostras de gás têm que ser liberadas para a atmosfera, recomenda-se que os efeitos destas sejam levados em consideração. NOTA As alternativas preferenciais de conexão, para um sistema de coleta fechado ou para um sistema de queima, podem não ser possíveis por motivos operacionais. Outros efeitos na classificação de área externa que dependem do arranjo da casa de analisador(es) são mostrados no Anexo A. 
  • 7. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 3 3.2.2 Se a casa de analisador(es) estiver situada em uma área classificada, recomenda-se que o ingresso da atmosfera externa na casa de analisador(es) seja evitado através de uma sobrepressão interna produzida por uma ventilação forçada. Se a casa de analisador(es) estiver situada em uma área não classificada, o ingresso da atmosfera externa não é relevante; portanto uma sobrepressão interna não é requerida e tanto a ventilação forçada quanto a exaustão podem ser utilizadas. A escolha final depende de outros fatores que não apenas o risco de explosão. (Para detalhes adicionais, ver Seção 5). 3.3 Requisitos no caso de falha de ventilação Quando o sistema de ventilação estiver em operação sob condições especificadas e a purga, se necessária, tiver sido completada, recomenda-se que a atmosfera dentro da casa de analisador(es) não seja explosiva, independentemente da classificação de área externa. NOTA Uma mistura explosiva de ar e gás pode ainda existir nas imediações da fonte de liberação. Convém que todo equipamento elétrico planejado para permanecer em operação durante uma falha de ventilação tenha um tipo de proteção apropriado para Zona 1. Convém que os equipamentos elétricos não construídos para operar em atmosferas explosivas sejam desligados no caso de uma falha de ventilação. Dependendo da classificação da área externa e das características das fontes internas de liberação, um tempo de retardo pode ser incorporado nas medidas de segurança. Equipamentos elétricos não construídos para operar em atmosferas explosivas somente podem ser reenergizados se a atmosfera interna não for explosiva. Isto normalmente requer purga apropriada. A purga pode ser dispensada se for verificado, através de cálculo ou por instrumentos de medição, que a atmosfera dentro da casa de analisador(es) e seus dutos associados não é explosiva. É necessário considerar as características dos equipamentos não protegidos que podem afetar a segurança da casa de analisador(es) após a falha da ventilação (por exemplo, equipamentos contendo aquecedores). 3.4 Requisitos para equipamentos instalados em uma casa de analisador(es) Convém que a instalação dos analisadores dentro da casa de analisador(es) seja, tanto quanto possível, que o comprimento da tubulação, o número de juntas e outros componentes contendo materiais inflamáveis sejam reduzidos ao mínimo. Tanto quanto possível, as tubulações e equipamento para acondicionamento de amostra, assim como todas as reservas de gases ou líquidos não inertes, sejam montados fora ou em uma edificação adjacente classificada apropriadamente. Convém que os diâmetros das tubulações de entrada e saída de amostra de gás correspondam ao mínimo necessário para assegurar o fluxo máximo de gás requerido pelo analisador, mas conservando uma resistência mecânica apropriada. Convém que o sistema completo, desde o ponto de tomada de amostra até o ponto de retorno final, ou ponto de descarga, seja projetado considerando a possibilidade de falha de componentes. Convém que os dispositivos de alívio de pressão e limitadores de fluxo sejam incluídos, sempre que necessário, para limitar a um valor mínimo qualquer liberação de substâncias inflamáveis dentro da casa de analisador(es). Convém que todas as tubulações que conduzem substâncias inflamáveis para a casa de analisador(es) sejam capazes de serem isoladas fora da casa de analisador(es). Convém que as operações de amostragem que envolvam liberação intencional de substâncias inflamáveis sejam executadas em um local apropriado fora da casa de analisador(es). 
  • 8. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 4 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 4 Requisitos de construção para a edificação 4.1 A edificação não deve ser maior do que o necessário, a fim de reduzir o suprimento requerido de ar de ventilação. Por outro lado, convém que a edificação seja grande o suficiente para garantir a operação da instrumentação, acesso e saída seguras. 4.2 Recomenda-se que sejam tomadas precauções para prevenir quaisquer riscos de potenciais eletrostáticos, se materiais altamente isolantes forem utilizados na construção da casa de analisador(es), sistema de ventilação e equipamentos auxiliares. 4.3 Convém que a edificação e o arranjo dos analisadores, equipamento auxiliar e sistema de ventilação sejam projetados de modo que a acumulação de substâncias inflamáveis não possa ocorrer dentro da casa de analisador(es). Recomenda-se que tetos e pisos falsos sejam evitados, porém, se utilizados, recomenda-se que sejam tomados cuidados especiais quanto à purga e à ventilação dos espaços criados. Recomenda-se que canaletas de cabo no piso sejam evitadas, mas se estas forem utilizadas, recomenda-se que estejam completamente preenchidas, adequadamente cobertas e seladas. Se forem utilizados sistemas de drenagem do piso, recomenda-se que medidas sejam adotadas para prevenir a troca de atmosfera entre a parte interna e a parte externa da casa de analisador(es). Recomenda-se que o número de aberturas nas paredes e no telhado seja restringido àqueles necessários aos dutos de ventilação, cabos, tubulação de amostras etc. O tamanho das aberturas não deve ser maior que o necessário para o propósito pretendido e convém que elas estejam hermeticamente fechadas. 4.4 Convém que o número de portas seja mantido ao mínimo para reduzir a perda de ar. Dois conjuntos de portas formando um compartimento de barreira de ar (air-lock) podem facilitar na redução desta perda. NOTA Para segurança das pessoas, recomenda-se que o ambiente disponha de duas portas abrindo para fora. Medidas adicionais que podem ser tomadas para manter a integridade do sistema de proteção são, por exemplo: instalar fechaduras de porta para controlar o acesso de pessoal não autorizado; NOTA Recomenda-se que tais portas sejam instaladas com barra antipânico para permitir sua abertura interna quando elas estiverem fechadas. instalar mecanismo automático de fechamento de portas; instalar chave de posição na porta para fins de alarme. Recomenda-se a instalação de uma janela de inspeção com vidro laminado transparente ou material equivalente. Se fixada na porta, recomenda-se a instalação de barras de proteção em cada lado. Recomenda-se que as janelas não sejam capazes de serem abertas. Em geral, recomenda-se que nenhum outro tipo de janela, diferente da janela de inspeção, seja instalado. 
  • 9. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 5 5 Requisitos de construção para sistemas de ventilação O propósito de utilizar ventilação artificial é para diluir e extrair a atmosfera explosiva causada por uma liberação de substâncias inflamáveis dentro da casa de analisador(es). Se o sistema de ventilação dispuser de facilidades para aquecimento ou esfriamento do ar, estas não devem afetar adversamente a segurança e a integridade da casa de analisador(es). 5.1 Requisitos para todos os sistemas de ventilação 5.1.1 Recomenda-se que o ar de ventilação seja captado de uma área não classificada e não deve produzir efeitos danosos ou introduzir um risco de redução da segurança em virtude de quaisquer produtos ou impurezas químicas que possa conter. NOTA A possibilidade de contaminação com substâncias inflamáveis pode ser monitorada por um dispositivo automático de detecção de gás, com alarmes locais e remotos. 5.1.2 Recomenda-se que o sistema de ventilação seja capaz de diluir qualquer liberação normal de substâncias inflamáveis de todos os analisadores e sistemas de amostragem, além das liberações anormais causadas por falha previsível dos componentes dos analisadores e sistemas de amostragem, que possam criar na situação mais crítica uma concentração abaixo do nível máximo permitido. NOTA O Anexo E1 da ABNT NBR IEC 60079-2 fornece diretrizes para avaliar o tipo de liberação. Para os gases ou vapores envolvidos, a concentração máxima geralmente aceita é de 25 % do limite inferior de explosividade. NOTA Também é necessário levar em consideração a toxicidade dos gases ou vapores. Recomenda-se que o fluxo de ar de ventilação seja tal que assegure um bom arrasto nos espaços vazios. 5.1.3 Normalmente, um simples ventilador alimentado por uma fonte confiável é suficiente, mas em certas circunstâncias, como na necessidade de manter um equipamento, não provido de tipo de proteção, em operação, é necessário instalar dois ventiladores com fontes independentes de alimentação e instalados de modo que um possa, imediatamente e de forma automática, substituir o outro. Em outros sistemas, pode também ser aconselhável a instalação de dois ventiladores, mas sem a necessidade de comutação automática. Recomenda-se que o ventilador seja construído de forma que as probabilidades de formação de faíscas ou centelhas, devido à fricção mecânica ou ao carregamento eletrostático, sejam reduzidas ao mínimo, por exemplo, pelo uso de bronze, aço com cobertura plástica ou qualquer construção em plástico que atenda à 17.5 da ABNT NBR IEC 60079-0. Recomenda-se que o motor do ventilador e o equipamento de controle associado estejam, de preferência, localizados fora do duto de ar e protegidos por um tipo de proteção apropriado a sua localização. Se eles forem colocados dentro do duto, convém que eles estejam protegidos por um tipo de proteção apropriado para zona 1. 5.1.4 Convém que a posição, dimensões e número dos dutos de ar promovam, a uma taxa especificada de vazão de ar de ventilação, purga e diluição efetiva ao longo da casa de analisador(es), incluindo os invólucros não ventilados individualmente (ver, por exemplo, Anexo C). Recomenda-se que as aberturas de entrada e saída sejam distribuídas de tal forma que não sejam afetadas pelas condições climáticas externas, tais como direção de vento e chuva. 1 Nota da tradução: ver Anexo E. Na revisão da IEC 60079-2, o Anexo C passou a ser Anexo E. 
  • 10. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 6 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados As aberturas dos dutos para o escape de gases e vapores devem ser ao nível do piso e do teto para permitir o escape de gases e vapores mais pesados ou mais leves do que o ar. Recomenda-se que os dutos de ar de ventilação e suas conexões sejam capazes de resistir a 1,5 vez a sobrepressão máxima especificada para operação normal com um mínimo de 200 Pa (2 mbar). Recomenda-se que o material dos dutos seja química e fisicamente apropriado para o uso desejado. Recomenda-se que os dutos de entrada não atravessem uma área classificada. Onde isto não puder ser evitado, recomenda-se que a pressão nos dutos seja mais alta que a pressão externa, ou precauções adequadas devem ser tomadas para assegurar que os tubos estejam livres de vazamento. Recomenda-se que um dispositivo de detecção de fluxo seja instalado no duto para detectar falha de ventilação, e deve ser localizado próximo à casa de analisador(es). 5.2 Requisitos específicos para ventilação forçada No caso de ventilação forçada, os sopradores insuflam ar para dentro da casa de analisador(es) através de um duto de suprimento e aberturas de entrada, e o ar contaminado é retirado da casa de analisador(es) através de dutos de saída ou de aberturas definidas. Um exemplo de tal arranjo é mostrado no Anexo B. Quando a casa de analisador(es) estiver localizada em uma área classificada, convém que as aberturas de saída sejam ajustadas de tal modo que, sob condições mínimas de fluxo de ventilação, seja mantida uma sobrepressão de no mínimo 25 Pa (0,25 mbar) acima da atmosfera externa. NOTA Esta sobrepressão impede o ingresso de atmosfera externa para ventos com velocidade de até, aproximadamente, 3,5 m/s. 5.3 Requisitos específicos para ventilação induzida (exaustão) No caso de ventilação induzida (exaustão), os ventiladores extraem ar da casa de analisador(es) e o descarregam na atmosfera externa. Esta técnica é somente aplicável quando a casa de analisador(es) está em uma área não classificada. Os ventiladores criam uma subpressão na casa de analisador(es). Ar limpo é então inserido dentro da casa de analisador(es) através de aberturas de entrada que são projetadas para uma distribuição adequada do ar. Quando uma casa de analisador(es) é localizada em, ou faz parte de, outra edificação, a fonte de ar pode ser a atmosfera de ar-condicionado existente nesta edificação. Recomenda-se que aberturas de entrada sejam ajustadas de forma que, sob condições normais de operação, seja mantida uma pressão inferior à pressão adjacente. Um exemplo de tal arranjo é mostrado na Figura A.2 do Anexo A. Recomenda-se que sejam adotadas precauções especiais para evitar risco de contaminação de outras partes da edificação no caso de falha da ventilação. 6 Sistema de proteção Recomenda-se que a casa de analisador(es) possua um sistema de proteção para resguardar contra situações críticas durante uma falha de ventilação. Recomenda-se que todos os dispositivos de detecção possuam um tipo de proteção adequado à sua localização. 6.1 Convém que uma falha da ventilação seja detectada por um dispositivo de detecção de fluxo montado dentro do duto de ar. Um ou mais dos seguintes dispositivos podem ser instalados para dar informações adicionais sobre falhas da ventilação: 1) um pressostato de pressão diferencial; 2) um contato de bloqueio no demarrador de partida do ventilador, se o ventilador for diretamente acoplado ao motor; 
  • 11. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 7 3) um dispositivo de detecção de rotação no ventilador; 4) qualquer outro dispositivo apropriado (por exemplo, detector de gás). Recomenda-se que a falha de ventilação acione um alarme. Após o alarme, convém que o fornecimento de energia elétrica dos equipamentos não adequadamente protegidos para utilização em áreas classificadas seja automaticamente desconectado, com ou sem retardo. Quando as portas não são de fechamento automático, recomenda-se que medidas como pressostatos de pressão diferencial ou interruptores de porta sejam utilizadas para iniciar um alarme se uma porta permanecer aberta por muito tempo. Se a casa estiver em uma área classificada, recomenda-se que o alarme inicie a desconexão automática do fornecimento de energia elétrica, com ou sem retardo. A desconexão automática pode ser retardada por um período especificado após o alarme ter sido iniciado, desde que medidas tenham sido adotadas para assegurar que a segurança da casa de analisador(es) não seja adversamente afetada. Tal período de retardo depende das medidas de segurança adotadas, da classificação de área externa e das características da liberação interna. Recomenda-se que uma falha da ventilação induzida (exaustão), adicionalmente, inicie o fechamento das entradas de ar para a casa de analisador(es), quando necessário, para prevenir a contaminação da atmosfera na vizinhança destas entradas (ver Anexo A, Figuras A.2 e A.3). O alarme iniciado para a falha de ventilação pode ser indicado local ou remotamente em um local apropriado. Convém que a restauração do fornecimento de energia elétrica somente seja possível após uma purga adequada, a menos que, possa ser verificado que a atmosfera interna da casa de analisador(es) esteja abaixo da concentração máxima permitida (ver Subseção 5.1.2). NOTA Antes de energizar, uma purga adequada pode ser realizada dentro do tempo t necessário para passar um volume de gás de proteção equivalente, de pelo menos cinco vezes o volume da casa de analisador(es), acrescido dos volumes dos dutos associados. Por causa das liberações internas, o tempo de purga pode precisar ser maior que o tempo t. 6.2 Recomenda-se que um dispositivo manual de desconexão seja fornecido adicionalmente com o sistema automático requerido na Subseção 6.1. 7 Verificações e ensaios Convém que as seguintes verificações e ensaios sejam realizados: 1) verificação do atendimento da documentação de projeto com relação às recomendações deste Relatório Técnico; 2) verificação do atendimento das instalações com relação à documentação do projeto; 3) um ensaio para comprovar que o fluxo de ar está em conformidade com a especificação e que a purga é eficiente, a menos que esta tenha sido obtida por cálculo; 4) ensaio para comprovar que a pressão na casa de analisador(es) mantém-se no valor recomendado (ver 5.2); 5) ensaio para comprovar que a operação do sistema de proteção é adequada (ver 6); 6) verificação da correta instalação dos limitadores de fluxo nas linhas de amostras, com ensaios, se necessário (ver 3.4). 
  • 12. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 8 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 8 Marcações e registros 8.1 Marcações Convém que a casa de analisador(es) seja marcada em um local visível conforme a seguir: 1) o texto: "Casa de analisador(es) protegida por ventilação artificial”; 2) o nome do fabricante ou agente responsável pela instalação; 3) o nome ou designação da casa de analisador(es); 4) o maior e o menor grupo, subgrupo e a classe de temperatura dos equipamentos protegidos com tipo de proteção na casa de analisador(es); NOTA Subgrupos maiores e menores são indicados porque situações mais críticas podem resultar das condições externas ou internas à casa de analisador(es). 5) o volume da casa de analisador(es), a vazão mínima de purga e a duração mínima de purga; 6) a vazão mínima de operação. 8.2 Avisos de advertência Adicionalmente a quaisquer instruções de operação, recomenda-se que os seguintes avisos de advertência sejam afixados: 1) Em cada porta de entrada: “ATENÇÃO” a) "Portas devem ser mantidas fechadas". b) "Materiais inflamáveis ou combustíveis somente devem ser introduzidos na casa de analisador(es) se especificamente permitidos e anotados no livro de registro". 2) Próximo ao local dos quadros de fornecimento de energia: “ATENÇÃO” “Opere os ventiladores por t minutos antes de ligar a instalação elétrica, a menos que tenha sido verificado que a atmosfera na casa de analisador(es) não é explosiva”. NOTA Ver Subseção 6.1. 8.3 Registros Recomenda-se que um livro de registro (ou dossiê) seja preparado para conter as informações importantes da casa de analisador(es). Recomenda-se que tais informações incluam pelo menos: a) todos os itens estabelecidos na Subseção 8.1; b) uma lista dos equipamentos de análise instalados dentro da casa de analisador(es) e, onde aplicável, o tipo de proteção, o grupo e subgrupo do equipamento e a classe de temperatura de cada um; 
  • 13. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 9 c) todos os detalhes do certificado de conformidade para todos os equipamentos com tipo de proteção instalados no seu interior (onde aplicável); d) os resultados dos ensaios do fabricante e os certificados dos analisadores instalados; e) as instruções de segurança dos fabricantes para todos os equipamentos instalados; f) os ajustes de todos os dispositivos de proteção; g) instruções de operação e detalhes do sistema de ventilação; h) a pressão de operação mínima e vazão de ar; i) resultados dos ensaios das pressões medidas dentro da casa de analisador(es) sob purga e em condição de operação normal; j) valores da vazão mínima de purga e o tempo de duração mínimo de purga para a casa de analisador(es); k) características dos equipamentos que não foram construídos para serem instalados em áreas classificadas que possam afetar a segurança (ver 3.3); l) data da instalação e de ensaios de comissionamento; m) data e motivo de qualquer modificação (ver 8.4). 8.4 Modificações Recomenda-se que as instruções fornecidas em 8.1, 8.2 e 8.3 sejam revisadas quando quaisquer modificações forem realizadas na casa de analisador(es) após a construção e comissionamento ou quaisquer mudanças que afetem as especificações. 
  • 14. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 10 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Anexo A (informativo) Exemplos de arranjo de ventilação para casa de analisadores Introdução Existem muitas possibilidades de projetos de sistemas de ventilação para casa de analisador(es). De todos os exemplos possíveis, os seguintes foram escolhidos para ilustrar a aplicação dos princípios descritos deste Relatório Técnico. Legenda Área classificada como zona 1 Área classificada como zona 2 Área não classificada NOTAS 1 As áreas classificadas mostradas em todas as figuras objetivam indicar de maneira simples os diferentes efeitos da casa de analisador(es) sobre a atmosfera circundante. Eles não são desenhos de classificação de área. Recomenda-se que tais desenhos sejam produzidos de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-10, por especialistas de classificação de área e os projetistas da casa de analisador(es), após considerar os parâmetros de cada instalação. 2 As áreas indicadas como zona 2, mostradas nas Figuras A.1 e A.2, podem, alternativamente, ser zona 1. 3 Nas Figuras A.3 e A.4, a inversão da direção do fluxo de ar também é possível (ver Subseção 3.2.2). A.1 Quando a casa de analisador(es) estiver localizada em uma área classificada existente (zona 1 ou zona 2), ou quando for aceitável que a casa de analisador(es) gere uma área classificada como zona 2 dentro de uma outra área não classificada, recomenda-se que o equipamento de condicionamento da amostra, preferencialmente, seja localizado fora da casa de analisador(es). Isto resultará em uma considerável redução do fluxo de ar de ventilação necessário para diluição das liberações internas de substâncias inflamáveis. Durante a falha de ventilação, não é normalmente necessário fechar as linhas de amostragem contendo substâncias inflamáveis que podem entrar na casa de analisador(es). Ver Figura A.1 para exemplo de arranjo. 
  • 15. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 11 Figura A.1 — Casa de analisador(es) em área classificada A.2 Quando a casa de analisador(es) estiver incorporada em uma construção existente, recomenda-se que precauções especiais sejam tomadas para evitar contaminação da construção no caso de falha de ventilação. Recomenda-se que todos os sistemas sujeitos a causar vazamentos de líquidos ou gases inflamáveis dentro da casa de analisador(es) e todas as aberturas de entrada de ar sejam, então, fechadas automática e imediatamente, quando a ventilação falhar. A quantidade de precauções a serem tomadas será reduzida se o equipamento auxiliar puder ser localizado fora da casa de analisador(es), em uma área classificada adjacente. Para um arranjo típico, ver Figura A.2. Figura A.2 — Casa de analisador(es) incorporada em uma construção existente NOTA A entrada de ar pode ser colocada na parede entre a casa de analisador(es) e os escritórios, desde que as precauções especiais a que se refere a Subseção 5.3 sejam tomadas. 
  • 16. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 12 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados A.3 Se a casa de analisador(es) estiver situada dentro de uma área não-classificada, um arranjo possível é ter todas as fontes potenciais de liberação de substâncias inflamáveis dentro da casa de analisador(es) onde elas serão diluídas pelo sistema de ventilação. No caso de falha da ventilação, recomenda-se que todas as linhas de amostra contendo substâncias inflamáveis sejam fechadas para reduzir a liberação; recomenda-se que as entradas de ar também sejam fechadas. As pequenas liberações residuais, porém inevitáveis, irão causar o aumento gradual da concentração de gás dentro da casa de analisador(es) e, conseqüentemente, existirá uma atmosfera explosiva de gás em torno das aberturas de saída de ar durante a falha de ventilação e durante a fase inicial do período de purga. Para um arranjo típico, ver Figura A.3. NOTA Se as entradas de ar não forem fechadas durante a falha de ventilação, pode existir uma pequena área classificada ao redor delas. Figura A.3 — Casa de analisador(es) em área não classificada com ventilação induzida (exaustão) A.4 Quando o arranjo da Figura A.3 não for aceitável, recomenda-se que todas as fontes potenciais de liberação (inclusive válvulas de bloqueio do fluxo de amostras) sejam localizadas fora da casa de analisador(es). Quando estas são fechadas durante uma falha de ventilação, não existirá nenhuma liberação interna e a purga não será um requisito fundamental. Percebe-se, contudo, que agora podem existir áreas classificadas em torno do equipamento, fora da casa de analisador(es). Como as liberações internas são menores que na Figura A.3, o fluxo de ar requerido também será menor. Para um exemplo de arranjo, ver Figura A.4. 
  • 17. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 13 Figura A.4 — Casa de analisador(es) em área não classificada (ventilação forçada) 
  • 18. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 14 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Anexo B (informativo) Exemplo de um arranjo para um sistema de ventilação forçada 
  • 19. ABNT IEC/TR 60079-16:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 15 Anexo C (informativo) Exemplo de arranjo de extração de ar por um sistema de ventilação induzida (exaustão) 