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Perspectivas da Economia
2015/2016
Prof. Dr. Alberto Borges Matias
Prof. Dr. Alberto Borges Matias
Professor Titular do Departamento de Administração da Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São
Paulo no campus de Ribeirão Preto, atuando nos programas de
graduação, pós-graduação e MBAs da universidade. Pesquisador na
área de Finanças e Banking, tem diversos livros e artigos científicos
publicados no Brasil e no exterior. Atuou por doze anos na Serasa,
fundou o Ibmec em São Paulo. Foi consultor da diretoria de
Fiscalização do Banco Central do Brasil, onde implantou o sistema de
Fiscalização Indireta. Foi consultor da Unicred São Paulo onde
implantou o sistema de monitoramento das cooperativas de crédito
no estado de São Paulo. Realizou o Planejamento Estratégico do Banco
do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Credicopa, da Cocamar e
Unimed Ribeirão Preto. Foi estrategista financeiro do Magazine Luiza e
do Martins Atacadista. Foi fundador do ABM Group, da Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade da USP no campus de
Ribeirão Preto, e do INEPAD - Instituto de Ensino e Pesquisa em
Administração. Adota anualmente uma entidade assistencial para
apoio, tendo coordenado o planejamento estratégico da Casa das
Mangueiras.
2
AGENDA
Economia Internacional
Crise do Subprime
Panorama da Economia Mundial Atual
Economia dos Estados Unidos
Economia dos BRICS
Economia Brasileira
Panorama Geral da Economia do Brasil
Expectativas do Mercado - Boletim FOCUS
Economia Estadual Paulista
Economia Regional de Ribeirão Preto
CRISE DO SUBPRIME
Em 2000, Bush chegou à Casa Branca depois de uma
polêmica vitória sobre o democrata Al Gore, ex-vice
de Bill Clinton.
Bush teve a maioria dos votos no colégio eleitoral,
mas não foi o preferido na votação popular.
Foram 271 delegados e 50,456 milhões de votos, ante
os 266 delegados e 50,996 milhões de votos de Gore.
Seu primeiro mandato foi assegurado por uma
atrapalhada eleição na Flórida, estado que era
governado por seu irmão.
Houve até recontagem de votos. Sua posse ocorreu
sob vaias e protestos. (in Veja.com)
PRÉ - CRISE
REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS
NORTE-AMERICANA
Diminuição a partir de 2000
Grandes oscilações
REDUÇÃO DA TAXA BÁSICA
DE JUROS E SETOR IMOBILIÁRIO
Custo mais baixo na captação de crédito;
Aumento da concessão de crédito;
Expansão do setor imobiliário;
Expansão do mercado acionário.
INÍCIO DA CRISE
AUMENTO DA TAXA DE JUROS
NORTE-AMERICANA
FED eleva a taxa básica de juros a partir de julho de 2004
IMPACTOS NO MERCADO
DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
Encarecimento na aquisição de crédito;
Há um desaquecimento do setor imobiliário;
Com redução da Demanda Imobiliária;
E queda do valor dos imóveis e das garantias
dos empréstimos adquiridos;
As Instituições entram em prejuízo.
IMPACTOS NOS EUA
Perdas financeiras no mercado acionário;
Prejuízos em instituições atuantes no
mercado de capitais (bancos de
investimento, corretoras, distribuidoras,
fundos de investimento, fundos de pensão
e seguradoras).
CONSEQUÊNCIAS GLOBAIS
Grandes investidores ao redor do mundo,
como Fundos de Pensão, Seguradoras e
Fundos de Investimentos, amargam também a
desvalorização dos títulos comprados das
instituições financeiras norte-americanas.
ALGUMAS DAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS AFETADAS
• EUA
– Bear Stearns
– Fannie Mae e Freddie
Mac
– Lehman Brothers
– AIG
– Merrill Lynch
– Goldman Sachs e
Morgan Stanley
– Wachovia
• EUROPA
– Northern Rock
– UBS
– Fortis
– Bradford & Bingley
– Hypo Real Estate
– Landsbanki
http://www.fdic.gov/bank/individual/failed/banklist.html
TAXA BÁSICA DE JUROS NORTE –
AMERICANA
IMPACTOS NO MERCADO ACIONÁRIO
GLOBAL
Bolsas de valores em todo mundo
sofrem com a fuga de aplicações de
investidores externos.
Falta de liquidez internacional;
Crise de desconfiança Global
PANORAMA DA ECONOMIA
MUNDIAL ATUAL
PIB NO MUNDO
Crise de 2008
Cenário Atual
QUEDA DA COTAÇÃO DO BARRIL DE PETRÓLEO
INCENTIVA O CONSUMO EM PAÍSES
INDUSTRIALIZADOS
Queda Superior a
50%
QUEDA DO PREÇO DAS
COMMODITIES EM GERAL
Queda de 34%
TAXA DE CRESCIMENTO DO FLUXO COMERCIAL
NO MUNDO VOLTA À MÉDIA HISTÓRICA
Desaceleração do fluxo comercial entre os países do mundo
ocorreu no ano da crise mundial: 2008.
INVESTIMENTO CRESCE
NO MUNDO
Investimento em relação ao PIB: previsão de expansão do
investimento mundial.
A INFLAÇÃO NO MUNDO CAI E SE
ESTABILIZA
O DESEMPREGO CAI APÓS A CRISE
PANORAMA DA ECONOMIA DOS EUA
EVOLUÇÃO DO PIB NORTE-AMERICANO
Crise Global
 Economia norte-americana se recupera pós crise de 2008
porém em baixa velocidade.
ALTA DO DÓLAR
Valorização do dólar ao redor do mundo á a
mais alta em 12 anos
Desde junho de 2014, a moeda norte americana
valorizou 24% ao redor do mundo.
Data: 13/03/2015
País Moeda Em maio de
2014/ 1 US$
valia
Em maio de
2015/ 1 US$
valia
Variação
União
Europeia
Euro 0,73 0,90 23%
China Iuan 6,16 6,08 -1%
Japão Iene 101,83 120,64 18%
BALANÇA COMERCIAL DOS EUA
INVESTIMENTO AMERICANO CRESCE
 Investimento em relação ao PIB: previsão de expansão do
investimento norte-americano.
POUPANÇA NORTE-AMERICANA
EXPANDE
Poupança em relação ao PIB: previsão de expansão, o que
significou uma redução no consumo.
INFLAÇÃO AMERICANA NA MÉDIA
HISTÓRICA
DESEMPREGO EUA
Crescimento do emprego nos EUA salta e
salários avançam
DÉFICIT FISCAL
CRESCIMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA
ELEVADOS DÉFICITS EM
TRANSAÇÕES CORRENTES
BALANÇA COMERCIAL – BRASIL X EUA
PANORAMA DA ECONOMIA DOS BRICS
OS BRICS REPRESENTAM MAIS DE 40% DA
POPULAÇÃO MUNDIAL
PIB – BRICS (BILHÕES/US$)
2014 2015 2016
Brasil 2.353 1.904 1.928
China 10.380 11.212 11.968
Índia 2.050 2.308 2.511
Rússia 1.857 1.176 1.376
África do Sul 350 324 335
Média 3.398 3.385 3.623
Fonte: FMI
PIB - BRICS
BRICS – SALDO TRANSAÇÕES
CORRENTES
INFLAÇÃO - BRICS
TAXA DE DESEMPREGO - BRICS
SALDO BALANÇA COMERCIAL
BRASIL X BRICS
Fonte: INEPAD/IPEADATA
BALANÇA COMERCIAL
BRASIL X CHINA
BALANÇA COMERCIAL
BRASIL X RÚSSIA
BALANÇA COMERCIAL
BRASIL X ÍNDIA
BALANÇA COMERCIAL
BRASIL X ÁFRICA DO SUL
BANCO DOS BRICS
US$50bilhões
Definições
Objetivos
Financiar obras de infra-estrutura e
desenvolvimento nos países dos Brics e,
futuramente, em outros emergentes e
África.
Oficializado durante a VI Conferência de
Cúpula dos Brics, o novo banco terá sua
sede em Xangai (China) e terá um indiano
como seu primeiro presidente.
A instituição financeira terá os mesmos moldes do Banco
Mundial (Bird).
Desafios
Evitar uma influência excessiva da
China sobre o banco. O PIB Chinês é
maior que o de todas as outras
economias dos Brics juntas.
PANORAMA DA UNIÃO EUROPEIA
BUSCA PELO CRESCIMENTO – PIB DA
UNIÃO EUROPEIA
INVESTIMENTO VOLTA A CRESCER NA
EUROPA
INFLAÇÃO DECRESCENTE
QUEDA DA TAXA DE JUROS
CÂMBIO – DESVALORIZAÇÃO DO
EURO EM RELAÇÃO AO DÓLAR
TAXA DE DESEMPREGO CAI
NA ZONA DO EURO
"O MUNDO NOS TRAZ BONS
VENTOS"
PANORAMA DA ECONOMIA
BRASILEIRA
EVOLUÇÃO DO PIB BRASILEIRO
País Posição
Resultado do primeiro
trimestre em relação ao
mesmo período em 2014
China 1º 7
Malásia 2º 5,6
Filipinas 3º 5,2
Indonésia 4º 4,7
Taiwan 5º 3,4
Grécia 29º 0,1
Brasil 31º -1,6
Rússia 32º -1,7
Ucrânia 33º -17,6
29/05/2015
PIB BRASILEIRO POR SETOR
VARIAÇÃO DOS LUCROS DAS MAIORES
EMPRESAS BRASILEIRAS POR SETOR
Fonte: Exame (Ed. Especial) Melhores e maiores: as 1000
maiores empresas do Brasil
VARIAÇÃO DAS VENDAS DAS MAIORES
EMPRESAS BRASILEIRAS POR SETOR
Fonte: Exame (Ed. Especial) Melhores e maiores: as 1000
maiores empresas do Brasil
BAIXA TAXA DE INVESTIMENTO
Nos últimos 10 anos a taxa de investimento do Brasil foi de
aproximadamente 20,1% do PIB. Em contrapartida, o mundo investiu
24,5%, a América Latina 21,5% e os países emergentes 30,4%.
AUMENTO DA TAXA DE JUROS
O aumento do juros básico encarece o crédito e desestimula o
consumo
JUROS - BRICS E EUA
ACELERAÇÃO DA INFLAÇÃO
INFLAÇÃO DO BRASIL EM RELAÇÃO
AO MUNDO
JUROS E INFLAÇÃO
 Altos juros não influenciam na queda ou no controle da
inflação, sendo inócua para essa finalidade.
ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO
CONSUMIDOR AMPLO - IPCA
Fonte: Seade
ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO
CONSUMIDOR AMPLO - IPCA
Fonte: Seade
POLÍTICA CAMBIAL
DESVALORIZAÇÃO DO REAL
EVOLUÇÃO DO SALDO COMERCIAL
GASTOS BRASILEIROS NO EXTERIOR
Gastos de brasileiros no exterior é o menor para abril em 5
anos
No mês passado, despesas de brasileiros lá fora somaram US$ 1,64 bilhão.
De janeiro a abril, moeda norte-americana teve alta de 13,33%.
Data: 26/05/2015
Gastos de brasileiros no exterior
caíram 16% de janeiro a abril,
mostra BC
Data: 26/05/2015
ÍNDICE BIG MAC
Países dos
BRICS
exceto
Brasil
POLÍTICA FISCAL
DESCONTROLE DOS GASTOS PÚBLICOS
Descontrole dos
gastos
PRINCIPAIS DESPESAS DO GOVERNO
MOSAICO ORÇAMENTÁRIO - FGV
Atividades Despesas
Serviço da Dívida Interna* R$ 343.014.723.340
Aposentadorias do RGPS – Área Urbana R$ 243.854.010.580
Outras Transferências* R$ 204.682.968.373
Outros Encargos Especiais* R$ 153.557.796.355
Educação R$ 102.438.345.117
Saúde R$ 100.313.538.371
Previdência Estatutária R$ 91.809.807.005
Trabalho R$ 73.066.244.247
Assistência Social R$ 70.938.059.410
Transferência para Educação Básica* R$ 45.545.324.391
Os itens (*) representam os denominados Encargos Especiais, que juntos
somam R$ 757.742.538.674 e constituem a maior despesa do governo.
CARGA TRIBUTÁRIA
Brasil fica em último lugar em ranking que
avalia retorno social de impostos
Pelo quinto ano seguido, foi o pior entre 30 países com as
maiores cargas tributárias do mundo
Data: 02/06/2015
Posição País Carga Tributária Sobre o PIB IRBES
1º Austrália 27,30% 162,91
2º Coreia do Sul 24,30% 162,79
3º Estados Unidos 26,40% 162,33
4º Suíça 27,10% 161,78
5º Irlanda 28,30% 158,87
33º Brasil 35,04% 137
DESEMPREGO NO BRASIL
POLÍTICA DE CRÉDITO
POTENCIAL DE CRESCIMENTO DO
CRÉDITO/PIB
CONCEITOS – INSOLVÊNCIA E
INADIMPLÊNCIA
• Inadimplência – Atrasos de pagamentos de
até 90 dias;
• Insolvência – Atrasos de pagamentos
superiores a 90 dias;
CENÁRIO MENSAL – INADIMPLÊNCIA
PESSOA FÍSICA E JURÍDICA
CENÁRIO MENSAL – INSOLVÊNCIA
PESSOA FÍSICA E JURÍDICA
CRÉDITO E DESENVOLVIMENTO (IDH)
BOLETIM FOCUS - EXPECTATIVAS DO
MERCADO BRASILEIRO
Mediana - agregado 2015 2016
IPCA (%) 9,25 5,40
IGP-M(%) 7,64 5,50
Preços Administrados (%) 15,12 6,00
Taxa de câmbio - fim do período (R$/US$) 3,35 3,49
Meta Taxa Selic - fim do período (%a.a.) 14,25 12,00
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 37,00 38,50
PIB (% do crescimento) -1,80 0,20
Produção Industrial (% do crescimento) -5,00 1,30
Conta Corrente (US$ Bilhões) -78,60 -70,00
Balança Comercial (US$ Bilhões) 6,40 14,79
Invest. Estrangeiro Direto (US$ Bilhões) 66,00 65,00
Expectativas de Mercado - 31/07/2015
ANÁLISE DO PLANO LEVY
A IRRACIONALIDADE DO AJUSTE FISCAL
Aumento da SELIC
DATA SELIC
16/01/2013 7,25
15/01/2014 10,00
21/01/2015 (Quando Levy
assumiu)
11,75
30/07/2015 (Ajuste fiscal em
vigência)
14,25
Fonte: Bacen
A IRRACIONALIDADE DO AJUSTE FISCAL
08/05/2015
MEDIDAS ECONOMIA ESPERADA
Reduçãodebenefícios R$ 18 bilhõesemumano
Cortesnoorçamento BloqueiodegastosdeR$1,9 bilhãopor mês
ReduçãodegastosdoPAC Cortede27,1% dosgastos,ouR$ 7 bilhões,noperíodo
MenosrepassesaoBNDES Semestimativa
Fimderepassesaosetor elétrico Semestimativa
COMO O GOVERNO CORTOU GASTOS?
A IRRACIONALIDADE DO
AJUSTE FISCAL
08/05/2015
MEDIDAS ECONOMIA ESPERADA
Menos benefícios para os exportadores Renúncia fiscal passa deR$ 6 bilhões ao ano para R$3,5 bilhões
Cortes das desonerações Receita extra deR$5 bilhões no caixa da previdência em 2015
Alta do IPI para automóveis Sem estimativa
Aumento do IOF no crédito Governo espera arrecadar R$7,38 bilhões nesteano
Imposto sobrecombustíveis Sem estimativa
Alta sobreprodutos importados Expectativa dearrecadar R$ 694 milhões nesteano
Tributação dos cosméticos Governo espera arrecadar R$ 381 milhões com a medida nesteano
COMO O GOVERNO AUMENTOU A RECEITA?
26/05/2015
16/03/2015
POSIÇÃO DAS ENTIDADES DE CLASSE
FRENTE ÀS MEDIDAS DE LEVY
SETOR FINANCEIRO DENTRO DAS
MAIORES EMPRESAS
EMPRESA SEGMENTO
RECEITA
LÍQUIDA
(em US$
bilhões)
EMPRESA SEGMENTO
RECEITA
LÍQUIDA
(em US$
bilhões)
Walmart Varejo 486
Itaú
Unibanco
Financeiro 53
Exxon Mobil Energia 383 Bradesco Financeiro 45
Chevron Energia 204 J&F Bens de Consumo 43
Berkshire
Hathaway
Seguros/Investimen
tos
195 Odebrecht
Quím. E
petroquím./Construçã
o
34
Apple Eletroeletrônico 183 Vale Mineração 30
General
Motors
Autoindústria 156 Santander Financeiro 26
Phillips 66 Energia 149 Ultrapar
Varejo/Quím. E
petroquím.
23
General
Electric
Eletroeletrônico 148 GPA Varejo 23
Ford Autoindústria 144 Raízen
Atacado/Prod.
Agropecuária
21
CVS Health Varejo 139 Gerdau
Siderurgia e
metalurgia
15
BRASILESTADOS UNIDOS
CONSEQUÊNCIAS DO PLANO LEVY
AUMENTO DOS JUROS
AUMENTO DOS IMPOSTOS
AUMENTO NA TRANSFERÊNCIA DE
RECURSOS DO TESOURO NACIONAL
PARA O SETOR FINANCEIRO
EMPRESAS BRASILEIRAS COM
MAIOR LUCRO (EM BILHÕES)
Fonte : Exame (Ed. Especial) Melhores e maiores - as
1000 maiores empresas do Brasil (2015)
IMPACTO DAS MEDIDAS DO PLANO
CASO PETROBRÁS
Resultados Petrobrás - R$ Milhões
3Trim
2014
2Trim
2014
3Trim
2014
X
2Trim
2014
(%)
3Trim
2013
2014 2013
2014 x
2013
(%)
3087 4959 (38) 3395
Lucro Líquido
Consolidado Atribuído
aos Acionistas da
Petrobrás
13439 17289 (22)
2746 2600 6 2522
Produção Total de Óleo e
Gás Natural (mil bbl/dia)
2627 2542 3
11735 16246 (28) 13091 EBITDAAjustado 42330 47413 (11)
CONSELHO DE CONTROLE DE
ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF
 Missão:
Prevenir a utilização dos setores econômicos para a lavagem
de dinheiro e financiamento do terrorismo, promovendo a
cooperação e o intercâmbio de informações entre os Setores
Público e Privado.
 Visão:
Ser um órgão de Estado moderno, eficiente e eficaz, com
pessoal qualificado e bem treinado, utilizando tecnologia de
ponta.
 Valores: Ética, Transparência, Criatividade, Sigilo,
Credibilidade, Responsabilidade, Espírito Cooperativo,
Acessibilidade, Iniciativa.
COMPETÊNCIAS DO COAF
Receber, examinar e identificar as ocorrências
suspeitas de atividades ilícitas;
Comunicar às autoridades competentes para a
instauração dos procedimentos cabíveis;
Coordenar e propor mecanismos de cooperação e
de troca de informações que viabilizem ações
rápidas e eficientes no combate à ocultação ou
dissimulação de bens, direitos e valores;
Disciplinar e aplicar penas administrativas.
ESTRUTURA DO COAF
“NESTE MOMENTO NO BRASIL,
ESTAMOS CONSTRUINDO UM NOVO
FUTURO.
UM FUTURO CENTRADO NA ÉTICA E NA
MAIOR PARTICIPAÇÃO SOCIAL.”
ECONOMIA ESTADUAL – SÃO PAULO
PIB DO ESTADO DE SÃO PAULO E VALOR
ADICIONADO POR CADA SETOR A VALORES
CORRENTES
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB PAULISTA
POR TRIMESTRE COM AJUSTE SAZONALEM
TERMOS REAIS
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB PAULISTA
POR SETOR NO 1º TRIMESTRE DE 2015
EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO
Fonte: Boletim Regional da Região Sudeste - BACEN
NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO
DO ESTADO DE SÃO PAULO
Fonte: Boletim Regional da Região Sudeste - BACEN
ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO
CONSUMIDOR AMPLO (IPCA) DO
ESTADO DE SÃO PAULO
Fonte: Boletim Regional da
Região Sudeste - BACEN
EVOLUÇÃO DO SALDO DE
OPERAÇÕES DE CRÉDITO PAULISTAS
Fonte: Boletim Regional da Região Sudeste - BACEN
BALANÇA COMERCIAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO
Fonte: Seade - PIB Mensal e Trimestral Paulista (1º Trimestre de 2015)
ECONOMIA REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO
PERFIL DA REGIÃO DE RIBEIRÃO
PRETO
DADOS DO MUNICÍPIO DE
RIBEIRÃO PRETO
647.862
habitantes
650,92 Km² PIB: 20.300,80
milhões de reais
Fonte: Seade
REGIÃO DINÂMICA
RA Ribeirão
Preto
Estado de São
Paulo
Crescimento Populacional
(a.a.)
1,6% 1,1%
Migração (migrantes a.a. por
mil habitantes)
7,6 1,2
• Ribeirão Preto puxou a taxa de migração regional com a entrada
de 10,1 migrantes a.a. por mil habitantes
- Devido ao desenvolvimento econômico regional, o boom imobiliário no
município e a elevada geração de empregos na construção civil.
EMPRESAS POR SEGMENTO
MUNICÍPIOS EM DESTAQUE
Fonte: Seade (2015)
Número de
Habitantes
Território
(km²)
PIB (Em milhões
de reais)
Ribeirão Preto 638.796 651 20.301
Franca 328.640 606 6.071
São Carlos 230.890 1.137 5.770
Araraquara 217.343 1.004 5.682
Sertãozinho 115.419 403 4.210
Jaú 138.001 687 2.487
Jaboticabal 72.796 707 1.927
Monte Alto 47.453 347 1.162
TOTAL 1.789.338 5.541 47.610
IMPACTOS DA CRISE EM RIBEIRÃO
PRETO
 O cenário de queda, provocado por fatores como alta em
taxa de juros e carga tributária e desaceleração em
setores como a construção civil, é detectado desde 2013
e se reflete também na região.
21/06/2015
PIB POR SETOR EM RIBEIRÃO PRETO
Fonte: Seade (2015)
FLUTUAÇÃO DO EMPREGO EM
RIBEIRÃO PRETO (2014)
TOTAL DAS ATIVIDADES
IBGE SETOR ADMITIDOS DESLIGADOS SALDO
Extr. Mineral 28 25 3
Ind. Transf. 10.057 10.825 -768
Serv. Ind. Up. 1,004 1.301 -297
Constr. Civil 12,353 12.679 -326
Comércio 35.752 35.894 -142
Serviços 61.793 59.332 2.461
Adm Pública 140 72 68
Agropecuária 690 775 -85
TOTAL 121.817 120.903 914
Fonte:CAGED
OCUPAÇÕES COM MAIORES SALDOS ADMITIDOS DESLIGADOS SALDO
FAXINEIRO 10.585 9.827 758
AUX DE ESCRITORIO EM GERAL 6.524 5.929 595
OPERADOR DE TELEMARKETING ATIVO E
RECEPTIVO
2.503 2.150 353
TÉCNICO DE ENFERMAGEM 1.076 783 293
OPERADOR DE CAIXA 3.786 3.513 273
OCUPAÇÕES COM MENORES SALDOS ADMITIDOS DESLIGADOS SALDO
VENDEDOR DE COMÉRCIO VAREJISTA 9.447 9.710 -263
COBRADOR INTERNO 965 1.195 -230
PEDREIRO 2.426 2.648 -222
MOTORISTA DE CAMINHÃO (ROTAS
REGIONAIS E INTERNACIONAIS)
2.112 2.331 -219
VIGILANTE 1.597 1.729 -132
Fonte: CAGED
FLUTUAÇÃO DO EMPREGO EM
RIBEIRÃO PRETO (2014)
OPERAÇÕES DE CRÉDITO EM
RIBEIRÃO PRETO
A inadimplência do consumidor na cidade de Ribeirão Preto
subiu 7,8% em maio de 2015, considerando a variação acumulada
em 12 meses, de acordo com a Boa Vista Serviço Central de Proteção ao
Crédito (SCPC). Na comparação interanual, a inadimplência foi 2,8% maior.
Com uma economia baseada principalmente no varejo, Ribeirão acaba
tendo índices maiores de endividamento em relação
aos observados em todo o Estado de São Paulo e
também no País.
O indicador de recuperação de crédito do consumidor
ribeirão-pretano, obtido a partir da quantidade de exclusões dos
registros de inadimplência, apontou queda de 0,1% na
comparação acumulada em 12 meses. Na comparação de
maio deste ano contra maio de 2014 houve queda de 3,2% no
pagamento de dívidas.
25/06/2015
SAÍDAS PARA A CRISE
COMO SAIR DA CRISE?
Fomentar a indústria de tecnologia de
informação
Exemplo na Região:
SUPERA Parque de Inovação e
Tecnologia de Ribeirão Preto.
Empreendedorismo
Controle Financeiro
“NA CRISE CRESCE QUEM TEM SAÍDAS,
E NÃO SÓ QUEIXAS. ENQUANTO OS
OUTROS CHORAM, NÓS VENDEMOS
LENÇOS.”
"O FUTURO NÓS FAZEMOS"
O QUE FALTA PARA MUDAR?
 Mais participação social na condução
do país.
 Menos acomodação excessiva da
sociedade e das empresas.
 Menor inatividade das associações de
classe frente aos problemas nacionais.
DESASTRE FUTURO
POR QUE NÃO FORMAR AGENTES DE
MUDANÇA PARA UM BRASIL MELHOR?
GRATO PELA ATENÇÃO

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PALESTRA DO PROFESSOR ALBERTO BORGES MATHIAS ABIGRAF

  • 1. Perspectivas da Economia 2015/2016 Prof. Dr. Alberto Borges Matias
  • 2. Prof. Dr. Alberto Borges Matias Professor Titular do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo no campus de Ribeirão Preto, atuando nos programas de graduação, pós-graduação e MBAs da universidade. Pesquisador na área de Finanças e Banking, tem diversos livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Atuou por doze anos na Serasa, fundou o Ibmec em São Paulo. Foi consultor da diretoria de Fiscalização do Banco Central do Brasil, onde implantou o sistema de Fiscalização Indireta. Foi consultor da Unicred São Paulo onde implantou o sistema de monitoramento das cooperativas de crédito no estado de São Paulo. Realizou o Planejamento Estratégico do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Credicopa, da Cocamar e Unimed Ribeirão Preto. Foi estrategista financeiro do Magazine Luiza e do Martins Atacadista. Foi fundador do ABM Group, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP no campus de Ribeirão Preto, e do INEPAD - Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração. Adota anualmente uma entidade assistencial para apoio, tendo coordenado o planejamento estratégico da Casa das Mangueiras. 2
  • 3. AGENDA Economia Internacional Crise do Subprime Panorama da Economia Mundial Atual Economia dos Estados Unidos Economia dos BRICS Economia Brasileira Panorama Geral da Economia do Brasil Expectativas do Mercado - Boletim FOCUS Economia Estadual Paulista Economia Regional de Ribeirão Preto
  • 5. Em 2000, Bush chegou à Casa Branca depois de uma polêmica vitória sobre o democrata Al Gore, ex-vice de Bill Clinton. Bush teve a maioria dos votos no colégio eleitoral, mas não foi o preferido na votação popular. Foram 271 delegados e 50,456 milhões de votos, ante os 266 delegados e 50,996 milhões de votos de Gore. Seu primeiro mandato foi assegurado por uma atrapalhada eleição na Flórida, estado que era governado por seu irmão. Houve até recontagem de votos. Sua posse ocorreu sob vaias e protestos. (in Veja.com)
  • 7. REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS NORTE-AMERICANA Diminuição a partir de 2000 Grandes oscilações
  • 8. REDUÇÃO DA TAXA BÁSICA DE JUROS E SETOR IMOBILIÁRIO Custo mais baixo na captação de crédito; Aumento da concessão de crédito; Expansão do setor imobiliário; Expansão do mercado acionário.
  • 10. AUMENTO DA TAXA DE JUROS NORTE-AMERICANA FED eleva a taxa básica de juros a partir de julho de 2004
  • 11. IMPACTOS NO MERCADO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO Encarecimento na aquisição de crédito; Há um desaquecimento do setor imobiliário; Com redução da Demanda Imobiliária; E queda do valor dos imóveis e das garantias dos empréstimos adquiridos; As Instituições entram em prejuízo.
  • 12. IMPACTOS NOS EUA Perdas financeiras no mercado acionário; Prejuízos em instituições atuantes no mercado de capitais (bancos de investimento, corretoras, distribuidoras, fundos de investimento, fundos de pensão e seguradoras).
  • 13. CONSEQUÊNCIAS GLOBAIS Grandes investidores ao redor do mundo, como Fundos de Pensão, Seguradoras e Fundos de Investimentos, amargam também a desvalorização dos títulos comprados das instituições financeiras norte-americanas.
  • 14. ALGUMAS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS AFETADAS • EUA – Bear Stearns – Fannie Mae e Freddie Mac – Lehman Brothers – AIG – Merrill Lynch – Goldman Sachs e Morgan Stanley – Wachovia • EUROPA – Northern Rock – UBS – Fortis – Bradford & Bingley – Hypo Real Estate – Landsbanki http://www.fdic.gov/bank/individual/failed/banklist.html
  • 15. TAXA BÁSICA DE JUROS NORTE – AMERICANA
  • 16. IMPACTOS NO MERCADO ACIONÁRIO GLOBAL Bolsas de valores em todo mundo sofrem com a fuga de aplicações de investidores externos. Falta de liquidez internacional; Crise de desconfiança Global
  • 18. PIB NO MUNDO Crise de 2008 Cenário Atual
  • 19. QUEDA DA COTAÇÃO DO BARRIL DE PETRÓLEO INCENTIVA O CONSUMO EM PAÍSES INDUSTRIALIZADOS Queda Superior a 50%
  • 20. QUEDA DO PREÇO DAS COMMODITIES EM GERAL Queda de 34%
  • 21. TAXA DE CRESCIMENTO DO FLUXO COMERCIAL NO MUNDO VOLTA À MÉDIA HISTÓRICA Desaceleração do fluxo comercial entre os países do mundo ocorreu no ano da crise mundial: 2008.
  • 22. INVESTIMENTO CRESCE NO MUNDO Investimento em relação ao PIB: previsão de expansão do investimento mundial.
  • 23. A INFLAÇÃO NO MUNDO CAI E SE ESTABILIZA
  • 24. O DESEMPREGO CAI APÓS A CRISE
  • 26. EVOLUÇÃO DO PIB NORTE-AMERICANO Crise Global  Economia norte-americana se recupera pós crise de 2008 porém em baixa velocidade.
  • 27. ALTA DO DÓLAR Valorização do dólar ao redor do mundo á a mais alta em 12 anos Desde junho de 2014, a moeda norte americana valorizou 24% ao redor do mundo. Data: 13/03/2015 País Moeda Em maio de 2014/ 1 US$ valia Em maio de 2015/ 1 US$ valia Variação União Europeia Euro 0,73 0,90 23% China Iuan 6,16 6,08 -1% Japão Iene 101,83 120,64 18%
  • 29. INVESTIMENTO AMERICANO CRESCE  Investimento em relação ao PIB: previsão de expansão do investimento norte-americano.
  • 30. POUPANÇA NORTE-AMERICANA EXPANDE Poupança em relação ao PIB: previsão de expansão, o que significou uma redução no consumo.
  • 31. INFLAÇÃO AMERICANA NA MÉDIA HISTÓRICA
  • 32. DESEMPREGO EUA Crescimento do emprego nos EUA salta e salários avançam
  • 36. BALANÇA COMERCIAL – BRASIL X EUA
  • 37. PANORAMA DA ECONOMIA DOS BRICS
  • 38. OS BRICS REPRESENTAM MAIS DE 40% DA POPULAÇÃO MUNDIAL
  • 39. PIB – BRICS (BILHÕES/US$) 2014 2015 2016 Brasil 2.353 1.904 1.928 China 10.380 11.212 11.968 Índia 2.050 2.308 2.511 Rússia 1.857 1.176 1.376 África do Sul 350 324 335 Média 3.398 3.385 3.623 Fonte: FMI
  • 41. BRICS – SALDO TRANSAÇÕES CORRENTES
  • 44. SALDO BALANÇA COMERCIAL BRASIL X BRICS Fonte: INEPAD/IPEADATA
  • 48. BALANÇA COMERCIAL BRASIL X ÁFRICA DO SUL
  • 49. BANCO DOS BRICS US$50bilhões Definições Objetivos Financiar obras de infra-estrutura e desenvolvimento nos países dos Brics e, futuramente, em outros emergentes e África. Oficializado durante a VI Conferência de Cúpula dos Brics, o novo banco terá sua sede em Xangai (China) e terá um indiano como seu primeiro presidente. A instituição financeira terá os mesmos moldes do Banco Mundial (Bird). Desafios Evitar uma influência excessiva da China sobre o banco. O PIB Chinês é maior que o de todas as outras economias dos Brics juntas.
  • 50. PANORAMA DA UNIÃO EUROPEIA
  • 51. BUSCA PELO CRESCIMENTO – PIB DA UNIÃO EUROPEIA
  • 52. INVESTIMENTO VOLTA A CRESCER NA EUROPA
  • 54. QUEDA DA TAXA DE JUROS
  • 55. CÂMBIO – DESVALORIZAÇÃO DO EURO EM RELAÇÃO AO DÓLAR
  • 56. TAXA DE DESEMPREGO CAI NA ZONA DO EURO
  • 57. "O MUNDO NOS TRAZ BONS VENTOS"
  • 59. EVOLUÇÃO DO PIB BRASILEIRO
  • 60. País Posição Resultado do primeiro trimestre em relação ao mesmo período em 2014 China 1º 7 Malásia 2º 5,6 Filipinas 3º 5,2 Indonésia 4º 4,7 Taiwan 5º 3,4 Grécia 29º 0,1 Brasil 31º -1,6 Rússia 32º -1,7 Ucrânia 33º -17,6 29/05/2015
  • 62. VARIAÇÃO DOS LUCROS DAS MAIORES EMPRESAS BRASILEIRAS POR SETOR Fonte: Exame (Ed. Especial) Melhores e maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil
  • 63. VARIAÇÃO DAS VENDAS DAS MAIORES EMPRESAS BRASILEIRAS POR SETOR Fonte: Exame (Ed. Especial) Melhores e maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil
  • 64. BAIXA TAXA DE INVESTIMENTO Nos últimos 10 anos a taxa de investimento do Brasil foi de aproximadamente 20,1% do PIB. Em contrapartida, o mundo investiu 24,5%, a América Latina 21,5% e os países emergentes 30,4%.
  • 65. AUMENTO DA TAXA DE JUROS O aumento do juros básico encarece o crédito e desestimula o consumo
  • 66. JUROS - BRICS E EUA
  • 68. INFLAÇÃO DO BRASIL EM RELAÇÃO AO MUNDO
  • 69. JUROS E INFLAÇÃO  Altos juros não influenciam na queda ou no controle da inflação, sendo inócua para essa finalidade.
  • 70. ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA Fonte: Seade
  • 71. ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA Fonte: Seade
  • 74. EVOLUÇÃO DO SALDO COMERCIAL
  • 75. GASTOS BRASILEIROS NO EXTERIOR Gastos de brasileiros no exterior é o menor para abril em 5 anos No mês passado, despesas de brasileiros lá fora somaram US$ 1,64 bilhão. De janeiro a abril, moeda norte-americana teve alta de 13,33%. Data: 26/05/2015 Gastos de brasileiros no exterior caíram 16% de janeiro a abril, mostra BC Data: 26/05/2015
  • 76. ÍNDICE BIG MAC Países dos BRICS exceto Brasil
  • 78. DESCONTROLE DOS GASTOS PÚBLICOS Descontrole dos gastos
  • 79. PRINCIPAIS DESPESAS DO GOVERNO MOSAICO ORÇAMENTÁRIO - FGV Atividades Despesas Serviço da Dívida Interna* R$ 343.014.723.340 Aposentadorias do RGPS – Área Urbana R$ 243.854.010.580 Outras Transferências* R$ 204.682.968.373 Outros Encargos Especiais* R$ 153.557.796.355 Educação R$ 102.438.345.117 Saúde R$ 100.313.538.371 Previdência Estatutária R$ 91.809.807.005 Trabalho R$ 73.066.244.247 Assistência Social R$ 70.938.059.410 Transferência para Educação Básica* R$ 45.545.324.391 Os itens (*) representam os denominados Encargos Especiais, que juntos somam R$ 757.742.538.674 e constituem a maior despesa do governo.
  • 80. CARGA TRIBUTÁRIA Brasil fica em último lugar em ranking que avalia retorno social de impostos Pelo quinto ano seguido, foi o pior entre 30 países com as maiores cargas tributárias do mundo Data: 02/06/2015 Posição País Carga Tributária Sobre o PIB IRBES 1º Austrália 27,30% 162,91 2º Coreia do Sul 24,30% 162,79 3º Estados Unidos 26,40% 162,33 4º Suíça 27,10% 161,78 5º Irlanda 28,30% 158,87 33º Brasil 35,04% 137
  • 83. POTENCIAL DE CRESCIMENTO DO CRÉDITO/PIB
  • 84. CONCEITOS – INSOLVÊNCIA E INADIMPLÊNCIA • Inadimplência – Atrasos de pagamentos de até 90 dias; • Insolvência – Atrasos de pagamentos superiores a 90 dias;
  • 85. CENÁRIO MENSAL – INADIMPLÊNCIA PESSOA FÍSICA E JURÍDICA
  • 86. CENÁRIO MENSAL – INSOLVÊNCIA PESSOA FÍSICA E JURÍDICA
  • 88. BOLETIM FOCUS - EXPECTATIVAS DO MERCADO BRASILEIRO Mediana - agregado 2015 2016 IPCA (%) 9,25 5,40 IGP-M(%) 7,64 5,50 Preços Administrados (%) 15,12 6,00 Taxa de câmbio - fim do período (R$/US$) 3,35 3,49 Meta Taxa Selic - fim do período (%a.a.) 14,25 12,00 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 37,00 38,50 PIB (% do crescimento) -1,80 0,20 Produção Industrial (% do crescimento) -5,00 1,30 Conta Corrente (US$ Bilhões) -78,60 -70,00 Balança Comercial (US$ Bilhões) 6,40 14,79 Invest. Estrangeiro Direto (US$ Bilhões) 66,00 65,00 Expectativas de Mercado - 31/07/2015
  • 90. A IRRACIONALIDADE DO AJUSTE FISCAL Aumento da SELIC DATA SELIC 16/01/2013 7,25 15/01/2014 10,00 21/01/2015 (Quando Levy assumiu) 11,75 30/07/2015 (Ajuste fiscal em vigência) 14,25 Fonte: Bacen
  • 91. A IRRACIONALIDADE DO AJUSTE FISCAL 08/05/2015 MEDIDAS ECONOMIA ESPERADA Reduçãodebenefícios R$ 18 bilhõesemumano Cortesnoorçamento BloqueiodegastosdeR$1,9 bilhãopor mês ReduçãodegastosdoPAC Cortede27,1% dosgastos,ouR$ 7 bilhões,noperíodo MenosrepassesaoBNDES Semestimativa Fimderepassesaosetor elétrico Semestimativa COMO O GOVERNO CORTOU GASTOS?
  • 92. A IRRACIONALIDADE DO AJUSTE FISCAL 08/05/2015 MEDIDAS ECONOMIA ESPERADA Menos benefícios para os exportadores Renúncia fiscal passa deR$ 6 bilhões ao ano para R$3,5 bilhões Cortes das desonerações Receita extra deR$5 bilhões no caixa da previdência em 2015 Alta do IPI para automóveis Sem estimativa Aumento do IOF no crédito Governo espera arrecadar R$7,38 bilhões nesteano Imposto sobrecombustíveis Sem estimativa Alta sobreprodutos importados Expectativa dearrecadar R$ 694 milhões nesteano Tributação dos cosméticos Governo espera arrecadar R$ 381 milhões com a medida nesteano COMO O GOVERNO AUMENTOU A RECEITA?
  • 93. 26/05/2015 16/03/2015 POSIÇÃO DAS ENTIDADES DE CLASSE FRENTE ÀS MEDIDAS DE LEVY
  • 94. SETOR FINANCEIRO DENTRO DAS MAIORES EMPRESAS EMPRESA SEGMENTO RECEITA LÍQUIDA (em US$ bilhões) EMPRESA SEGMENTO RECEITA LÍQUIDA (em US$ bilhões) Walmart Varejo 486 Itaú Unibanco Financeiro 53 Exxon Mobil Energia 383 Bradesco Financeiro 45 Chevron Energia 204 J&F Bens de Consumo 43 Berkshire Hathaway Seguros/Investimen tos 195 Odebrecht Quím. E petroquím./Construçã o 34 Apple Eletroeletrônico 183 Vale Mineração 30 General Motors Autoindústria 156 Santander Financeiro 26 Phillips 66 Energia 149 Ultrapar Varejo/Quím. E petroquím. 23 General Electric Eletroeletrônico 148 GPA Varejo 23 Ford Autoindústria 144 Raízen Atacado/Prod. Agropecuária 21 CVS Health Varejo 139 Gerdau Siderurgia e metalurgia 15 BRASILESTADOS UNIDOS
  • 95. CONSEQUÊNCIAS DO PLANO LEVY AUMENTO DOS JUROS AUMENTO DOS IMPOSTOS AUMENTO NA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO TESOURO NACIONAL PARA O SETOR FINANCEIRO
  • 96. EMPRESAS BRASILEIRAS COM MAIOR LUCRO (EM BILHÕES) Fonte : Exame (Ed. Especial) Melhores e maiores - as 1000 maiores empresas do Brasil (2015)
  • 99. Resultados Petrobrás - R$ Milhões 3Trim 2014 2Trim 2014 3Trim 2014 X 2Trim 2014 (%) 3Trim 2013 2014 2013 2014 x 2013 (%) 3087 4959 (38) 3395 Lucro Líquido Consolidado Atribuído aos Acionistas da Petrobrás 13439 17289 (22) 2746 2600 6 2522 Produção Total de Óleo e Gás Natural (mil bbl/dia) 2627 2542 3 11735 16246 (28) 13091 EBITDAAjustado 42330 47413 (11)
  • 100. CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF  Missão: Prevenir a utilização dos setores econômicos para a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, promovendo a cooperação e o intercâmbio de informações entre os Setores Público e Privado.  Visão: Ser um órgão de Estado moderno, eficiente e eficaz, com pessoal qualificado e bem treinado, utilizando tecnologia de ponta.  Valores: Ética, Transparência, Criatividade, Sigilo, Credibilidade, Responsabilidade, Espírito Cooperativo, Acessibilidade, Iniciativa.
  • 101. COMPETÊNCIAS DO COAF Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas; Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis; Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores; Disciplinar e aplicar penas administrativas.
  • 103. “NESTE MOMENTO NO BRASIL, ESTAMOS CONSTRUINDO UM NOVO FUTURO. UM FUTURO CENTRADO NA ÉTICA E NA MAIOR PARTICIPAÇÃO SOCIAL.”
  • 104. ECONOMIA ESTADUAL – SÃO PAULO
  • 105. PIB DO ESTADO DE SÃO PAULO E VALOR ADICIONADO POR CADA SETOR A VALORES CORRENTES
  • 106. TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB PAULISTA POR TRIMESTRE COM AJUSTE SAZONALEM TERMOS REAIS
  • 107. TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB PAULISTA POR SETOR NO 1º TRIMESTRE DE 2015
  • 108. EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Fonte: Boletim Regional da Região Sudeste - BACEN
  • 109. NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO Fonte: Boletim Regional da Região Sudeste - BACEN
  • 110. ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA) DO ESTADO DE SÃO PAULO Fonte: Boletim Regional da Região Sudeste - BACEN
  • 111. EVOLUÇÃO DO SALDO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO PAULISTAS Fonte: Boletim Regional da Região Sudeste - BACEN
  • 112. BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Fonte: Seade - PIB Mensal e Trimestral Paulista (1º Trimestre de 2015)
  • 113. ECONOMIA REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO
  • 114. PERFIL DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO
  • 115. DADOS DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO 647.862 habitantes 650,92 Km² PIB: 20.300,80 milhões de reais Fonte: Seade
  • 116. REGIÃO DINÂMICA RA Ribeirão Preto Estado de São Paulo Crescimento Populacional (a.a.) 1,6% 1,1% Migração (migrantes a.a. por mil habitantes) 7,6 1,2 • Ribeirão Preto puxou a taxa de migração regional com a entrada de 10,1 migrantes a.a. por mil habitantes - Devido ao desenvolvimento econômico regional, o boom imobiliário no município e a elevada geração de empregos na construção civil.
  • 118. MUNICÍPIOS EM DESTAQUE Fonte: Seade (2015) Número de Habitantes Território (km²) PIB (Em milhões de reais) Ribeirão Preto 638.796 651 20.301 Franca 328.640 606 6.071 São Carlos 230.890 1.137 5.770 Araraquara 217.343 1.004 5.682 Sertãozinho 115.419 403 4.210 Jaú 138.001 687 2.487 Jaboticabal 72.796 707 1.927 Monte Alto 47.453 347 1.162 TOTAL 1.789.338 5.541 47.610
  • 119. IMPACTOS DA CRISE EM RIBEIRÃO PRETO
  • 120.  O cenário de queda, provocado por fatores como alta em taxa de juros e carga tributária e desaceleração em setores como a construção civil, é detectado desde 2013 e se reflete também na região. 21/06/2015
  • 121. PIB POR SETOR EM RIBEIRÃO PRETO Fonte: Seade (2015)
  • 122. FLUTUAÇÃO DO EMPREGO EM RIBEIRÃO PRETO (2014) TOTAL DAS ATIVIDADES IBGE SETOR ADMITIDOS DESLIGADOS SALDO Extr. Mineral 28 25 3 Ind. Transf. 10.057 10.825 -768 Serv. Ind. Up. 1,004 1.301 -297 Constr. Civil 12,353 12.679 -326 Comércio 35.752 35.894 -142 Serviços 61.793 59.332 2.461 Adm Pública 140 72 68 Agropecuária 690 775 -85 TOTAL 121.817 120.903 914 Fonte:CAGED
  • 123. OCUPAÇÕES COM MAIORES SALDOS ADMITIDOS DESLIGADOS SALDO FAXINEIRO 10.585 9.827 758 AUX DE ESCRITORIO EM GERAL 6.524 5.929 595 OPERADOR DE TELEMARKETING ATIVO E RECEPTIVO 2.503 2.150 353 TÉCNICO DE ENFERMAGEM 1.076 783 293 OPERADOR DE CAIXA 3.786 3.513 273 OCUPAÇÕES COM MENORES SALDOS ADMITIDOS DESLIGADOS SALDO VENDEDOR DE COMÉRCIO VAREJISTA 9.447 9.710 -263 COBRADOR INTERNO 965 1.195 -230 PEDREIRO 2.426 2.648 -222 MOTORISTA DE CAMINHÃO (ROTAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS) 2.112 2.331 -219 VIGILANTE 1.597 1.729 -132 Fonte: CAGED FLUTUAÇÃO DO EMPREGO EM RIBEIRÃO PRETO (2014)
  • 124. OPERAÇÕES DE CRÉDITO EM RIBEIRÃO PRETO
  • 125. A inadimplência do consumidor na cidade de Ribeirão Preto subiu 7,8% em maio de 2015, considerando a variação acumulada em 12 meses, de acordo com a Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Na comparação interanual, a inadimplência foi 2,8% maior. Com uma economia baseada principalmente no varejo, Ribeirão acaba tendo índices maiores de endividamento em relação aos observados em todo o Estado de São Paulo e também no País. O indicador de recuperação de crédito do consumidor ribeirão-pretano, obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplência, apontou queda de 0,1% na comparação acumulada em 12 meses. Na comparação de maio deste ano contra maio de 2014 houve queda de 3,2% no pagamento de dívidas. 25/06/2015
  • 126. SAÍDAS PARA A CRISE
  • 127. COMO SAIR DA CRISE? Fomentar a indústria de tecnologia de informação Exemplo na Região: SUPERA Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto. Empreendedorismo Controle Financeiro
  • 128. “NA CRISE CRESCE QUEM TEM SAÍDAS, E NÃO SÓ QUEIXAS. ENQUANTO OS OUTROS CHORAM, NÓS VENDEMOS LENÇOS.”
  • 129. "O FUTURO NÓS FAZEMOS"
  • 130. O QUE FALTA PARA MUDAR?  Mais participação social na condução do país.  Menos acomodação excessiva da sociedade e das empresas.  Menor inatividade das associações de classe frente aos problemas nacionais.
  • 132. POR QUE NÃO FORMAR AGENTES DE MUDANÇA PARA UM BRASIL MELHOR?