SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  14
Danças de Salão
História da dança de salão no
Brasil
• A dança de salão chegou ao Brasil trazida pelos
colonizadores portugueses, ainda no século XVI, e
mais tarde, pelos imigrantes de outros países da
Europa que para cá vieram. Num país como o Brasil,
com tão fortes e diferentes influências culturais, não
tardaram a se mesclar contribuições dos povos
indígenas e africanos, num processo de inovação e
modificação de algumas das danças europeias
importadas, bem como de surgimento de novas
danças, bem brasileiras.
• Em 1808, a corte portuguesa transferiu-se para cá e
trouxe consigo muitos dos gostos e hábitos sociais
europeus daquela época, inclusive as danças que
estavam na moda e o costume dos bailes frequentes.
Durante todo o século passado, qualquer evento era
motivo para um baile: aniversários, noivados,
casamentos, formaturas, datas cívicas, visitas de
parentes e amigos, etc. Professores de dança
europeus, especialmente os franceses, eram
contratados para manter os membros da nobreza
brasileira em dia com as danças que estavam na moda
nas mais importantes capitais europeias.
Bolero
• No início do ano de 1941 Pedro Vargas, chamado
El Tenor de las Américas, se apresentou no
“Cassino Balneário da Urca” no Rio de Janeiro e
sua interpretação causou tanto impacto, que pode
ser considerado o ponta-pé inicial da história do
bolero no Brasil, que logo seria nacionalizado por
Edu da Gaita com a composição “Uma gaita em
Sevilha”. No mês de julho do mesmo ano é
lançado um disco de 78 rpm que leva título “Uma
Gaita em Sevilha/ Velhas melodias”, composição
de Edu da Gaita.
• A chegada e a popularização do bolero no Brasil
coincidem com o sucesso que faziam as trilhas
sonoras dos filmes mexicanos junto ao público.
Eram compostas de rancheiras, corridos e boleros.
Soltinho
• O termo Soltinho é conhecido apenas na dança de
salão, pois se trata apenas de uma dança e não de
um estilo musical. Não existem musicas que são
tocadas no ritmo de Soltinho, existem sim,
músicas que combinam com a dança soltinho.
• O Soltinho surgiu nos anos 80 no Rio de Janeiro
como uma forma de dançar a dois ritmos que até
então só eram dançados separados. É comum se
dançar soltinho com o Pop Rock, com o disco dos
anos 70, com algumas musicas do dance music e
até mesmo como alternativa para ritmos que já
tem suas danças próprias como o Fox Trot, o
Swing e o Rock dos anos 50 e 60. Se difundiu pelo
Brasil através do seguidores de Carlinhos de Jesus
e Jaime Aroxa.
Samba de gafieira
• O Samba de Gafieira foi propagado pelos
negros que migraram da Bahia para o Rio
de Janeiro na segunda metade do século
XX, se instalando nos bairros cariocas da
Gamboa e da Saúde. Outros gêneros
faziam parte da cidade como o Maxixe, a
Polca, O Xote e o Lundu, esses ritmos
foram se agregando à dança. Nessa época
surgiu o termo “Partido Alto” que indicava
de maneira informal aqueles que possuíam
grande conhecimento e qualidade dos
antigos formatos do samba.
Samba de gafieira
• De origem africana, ritmo forte, envolvente e
característico, o samba se tornou um símbolo no
Brasil. O Samba de Gafieira não era bem visto
pela sociedade, pois não correspondia à moral e
aos bons costumes da época, talvez por ressaltar a
sensualidade e o gingado da mulher, ou por ser
costumeiramente dançado em cabarés naquele
tempo. Habitualmente esses locais que começaram
a aparecer no século XIX e início do século XX
em diante, eram destinados a pessoas de classe
mais humildes. Os locais onde se dançavam
passou a se chamar Gafieira, hoje se dança
também em salões. O Samba de Gafieira, como
ficou conhecido, é a maneira de se dançar a dois
que diferencia do Samba no Pé.
Forro
• O forró é uma dança popular de origem nordestina.
Esta dança é acompanhada de música, que possui o
mesmo nome da dança. A música de forró possui
temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da
região Nordeste do Brasil. A música de forró é
acompanhada dos seguintes instrumentos musicais:
triângulo, sanfona e zabumba.
• O forró surgiu no século XIX. Nesta época, como as
pistas de dança eram de barro batido, era necessário
molhá-las antes, para que a poeira não levantasse. As
pessoas dançavam arrastando os pés para evitar que a
poeira subisse.
• Embora seja tipicamente nordestino, o forró espalhou-
se pelo Brasil fazendo grande sucesso. Foram os
migrantes nordestinos que espalharam o forró,
principalmente nas décadas de 1960 e 1970.
Lambada
• A Lambada nasceu da junção de sonoridades já
vigentes no solo brasileiro, do forró nordestino, do
carimbó amazônico da Cumbia e do Merengue
latinoamericanos. No final de 1989 chegou ao auge,
e depois se deslocou pelo Nordeste até atingir as
areias de Porto Seguro, na Bahia, acomodando-se ali
na paisagem então quase desconhecida, na qual se
fixavam algumas pessoas inventivas e festivas. Em
meio a esses elementos propícios, o novo ritmo
adquiriu sua natureza sensual e a energia que
seduziram o Planeta.
• A princípio sua modalidade coreográfica era
praticada ao ar livre, nas praias, diante das barracas,
dia e noite, transferindo-se posteriormente para as
salas de bailes.
Zouk
• O zouk é um estilo musical que surgiu nas
Antilhas, um arquipélago que está no leste da
América Central e faz fronteiras com o Mar
do Caribe . Zouk significa “festa” e também
está presente em países que passaram pela
colonização francesa.
• Este gênero musical alcançou o mundo todo,
percorrendo inclusive o Brasil. O zouk é uma
das maiores influências culturais da América
Latina. Muitas pessoas pensam que a música
e a dança do zouk são de origem francesa,
tanto é que quando a lambada estava no
auge, o zouk era tido como lambada
francesa.
Salsa
• A salsa é uma mistura de músicas caribenhas surgida
nos anos 60, em Cuba, mais precisamente em Havana
nos famosos Cabarés. Ela surgiu logo após a banda “La
Sonora Matancera” sair de Cuba, durante a revolução e
se instalar no México.
• A salsa é uma combinação de ritmos afro-americanos,
como o son montuno, o mambo, o cha-cha-cha, a
rumba cubana, a ábomba e a plena, originário de Porto
Rico e ao samba brasileiro.
• No ano 2000, surge no Brasil a primeira companhia
especializada em salsa que, em 2001, cria o Encontro
Nacional de Salsa, evento que acontece todos os anos e
que se transformou no Congresso Mundial de Salsa do
Brasil.
Tango
• O tango quando surgiu tanto no Uruguai,
Argentina e até no Brasil, era uma mistura de
valsa, polca, habanera com a cultura africana.
Em 1910, os argentinos consagram o tango
em Paris e começam a disseminá-lo na
Europa. Nesse meio tempo o Brasil parou, o
tango não entrava mais aqui. O que se
chamava de tango brasileiro era o que depois
veio a ser o chorinho, com o compasso
quaternário e instrumentos como
cavaquinho, pandeiro e clarinete. E, quando
voltou, já tinha essa característica da cultura
argentina, hoje os argentinos têm adoração
pelo chorinho e os brasileiros pelo tango.
Danças não citadas
• Cha-cha-cha;
• Rumba;
• Merengue;
• Maxixe;
• Pagode;
• Samba rock;
• Samba funkeado;
• Sertanejo Universitário;
• Etc...
Danças de salão
Danças de salão

Contenu connexe

Tendances (20)

Ginástica Artística
Ginástica ArtísticaGinástica Artística
Ginástica Artística
 
História da dança
História da dançaHistória da dança
História da dança
 
Danças Urbanas 2023.pptx
Danças Urbanas 2023.pptxDanças Urbanas 2023.pptx
Danças Urbanas 2023.pptx
 
Apresentação sobre a Capoeira
Apresentação sobre a CapoeiraApresentação sobre a Capoeira
Apresentação sobre a Capoeira
 
Ginastica rítmica
Ginastica rítmicaGinastica rítmica
Ginastica rítmica
 
DANÇA CLÁSSICA E DANÇA DE SALÃO
DANÇA CLÁSSICA E DANÇA DE SALÃODANÇA CLÁSSICA E DANÇA DE SALÃO
DANÇA CLÁSSICA E DANÇA DE SALÃO
 
lutas do mundo.pptx
lutas do mundo.pptxlutas do mundo.pptx
lutas do mundo.pptx
 
LUTAS DO BRASIL.pptx
LUTAS DO BRASIL.pptxLUTAS DO BRASIL.pptx
LUTAS DO BRASIL.pptx
 
Danças de Salão - 9ª ano.pptx
Danças de Salão - 9ª ano.pptxDanças de Salão - 9ª ano.pptx
Danças de Salão - 9ª ano.pptx
 
8º arremesso de peso
8º arremesso de peso8º arremesso de peso
8º arremesso de peso
 
Forró
ForróForró
Forró
 
Modalidades-esportes
Modalidades-esportesModalidades-esportes
Modalidades-esportes
 
Danças regionais
Danças regionaisDanças regionais
Danças regionais
 
Atletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e RegrasAtletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e Regras
 
Esportes de aventura e radicais 2º A
Esportes de aventura e radicais 2º AEsportes de aventura e radicais 2º A
Esportes de aventura e radicais 2º A
 
Dança de rua
Dança de ruaDança de rua
Dança de rua
 
Historia do boxe apresentação
Historia do boxe apresentaçãoHistoria do boxe apresentação
Historia do boxe apresentação
 
Badminton
BadmintonBadminton
Badminton
 
Lutas.
Lutas.Lutas.
Lutas.
 
Forró
ForróForró
Forró
 

En vedette (20)

dança de salão
dança de salãodança de salão
dança de salão
 
Dança
DançaDança
Dança
 
Dança
DançaDança
Dança
 
Cha cha
Cha chaCha cha
Cha cha
 
Dança conteúdos conceptuais
Dança   conteúdos conceptuaisDança   conteúdos conceptuais
Dança conteúdos conceptuais
 
Apresentação1 sobre danças latinas
Apresentação1  sobre danças latinasApresentação1  sobre danças latinas
Apresentação1 sobre danças latinas
 
As danças latinas
As danças latinasAs danças latinas
As danças latinas
 
Slide dança
Slide dançaSlide dança
Slide dança
 
A Origem Da DançA
A Origem Da DançAA Origem Da DançA
A Origem Da DançA
 
Cha cha
Cha chaCha cha
Cha cha
 
Educação fisica
Educação fisicaEducação fisica
Educação fisica
 
Historia Cha-cha-cha
Historia Cha-cha-chaHistoria Cha-cha-cha
Historia Cha-cha-cha
 
Karl marx abordagens socioantropologicas nas organizações
Karl marx    abordagens socioantropologicas nas organizaçõesKarl marx    abordagens socioantropologicas nas organizações
Karl marx abordagens socioantropologicas nas organizações
 
Aula 04 3ºão
Aula 04 3ºãoAula 04 3ºão
Aula 04 3ºão
 
Salto de altura
Salto de alturaSalto de altura
Salto de altura
 
Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
 
Meiose
MeioseMeiose
Meiose
 
Meiose
MeioseMeiose
Meiose
 
SALTO EM Altura
SALTO EM AlturaSALTO EM Altura
SALTO EM Altura
 
Conceito de dança Professor Rodrigo Costa
Conceito de dança Professor Rodrigo CostaConceito de dança Professor Rodrigo Costa
Conceito de dança Professor Rodrigo Costa
 

Similaire à Danças de salão

Origem dos generos musicais
Origem dos generos musicaisOrigem dos generos musicais
Origem dos generos musicaisEralda Cruz
 
Danças existentes
Danças existentesDanças existentes
Danças existenteseuler223
 
Kizomba Denise E Telmo
Kizomba  Denise E TelmoKizomba  Denise E Telmo
Kizomba Denise E Telmoguestb20a74
 
Manifestações rítmicas internacionais aula 9º ano
Manifestações rítmicas internacionais  aula 9º anoManifestações rítmicas internacionais  aula 9º ano
Manifestações rítmicas internacionais aula 9º anoAbmael Rocha Junior
 
A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais eercavalcanti
 
MúSicas Populares E FolclóRicas Brasileiras
MúSicas Populares E FolclóRicas BrasileirasMúSicas Populares E FolclóRicas Brasileiras
MúSicas Populares E FolclóRicas BrasileirasHOME
 
Estilos Musicais
Estilos MusicaisEstilos Musicais
Estilos MusicaisMarilia
 
Danças existentes no brasil
Danças existentes no brasilDanças existentes no brasil
Danças existentes no brasilAtylla Maria
 
Falas para o narrador - equipe Pipoco.pdf
Falas para o narrador - equipe Pipoco.pdfFalas para o narrador - equipe Pipoco.pdf
Falas para o narrador - equipe Pipoco.pdfGeisianePatriciaBarr
 
Danças,Festas e Músicas Brasileiras com influencias africanas
Danças,Festas e Músicas Brasileiras com influencias africanas Danças,Festas e Músicas Brasileiras com influencias africanas
Danças,Festas e Músicas Brasileiras com influencias africanas Helena Santana
 
Danças da região sudeste
Danças da região sudesteDanças da região sudeste
Danças da região sudesteRose Gonçalves
 
Dancas brasileiras de_matriz_africana
Dancas brasileiras de_matriz_africanaDancas brasileiras de_matriz_africana
Dancas brasileiras de_matriz_africanaMara Virginia
 
Trabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiro
Trabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiroTrabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiro
Trabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiroHudson Giovanni
 
ApresentaçãO SAmba2
ApresentaçãO SAmba2ApresentaçãO SAmba2
ApresentaçãO SAmba2Paulo
 
Presentaci+¦n1 samba
Presentaci+¦n1 sambaPresentaci+¦n1 samba
Presentaci+¦n1 sambaElô Ribeiro
 

Similaire à Danças de salão (20)

Roteiro de estudo ARTE - Ensino Fundamental
Roteiro de estudo ARTE - Ensino FundamentalRoteiro de estudo ARTE - Ensino Fundamental
Roteiro de estudo ARTE - Ensino Fundamental
 
Música estilo musical
Música   estilo musicalMúsica   estilo musical
Música estilo musical
 
Origem dos generos musicais
Origem dos generos musicaisOrigem dos generos musicais
Origem dos generos musicais
 
Danças existentes
Danças existentesDanças existentes
Danças existentes
 
Samba e a mpb
Samba e a mpbSamba e a mpb
Samba e a mpb
 
Kizomba Denise E Telmo
Kizomba  Denise E TelmoKizomba  Denise E Telmo
Kizomba Denise E Telmo
 
Manifestações rítmicas internacionais aula 9º ano
Manifestações rítmicas internacionais  aula 9º anoManifestações rítmicas internacionais  aula 9º ano
Manifestações rítmicas internacionais aula 9º ano
 
A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais
 
MúSicas Populares E FolclóRicas Brasileiras
MúSicas Populares E FolclóRicas BrasileirasMúSicas Populares E FolclóRicas Brasileiras
MúSicas Populares E FolclóRicas Brasileiras
 
Estilos Musicais
Estilos MusicaisEstilos Musicais
Estilos Musicais
 
Danças existentes no brasil
Danças existentes no brasilDanças existentes no brasil
Danças existentes no brasil
 
Falas para o narrador - equipe Pipoco.pdf
Falas para o narrador - equipe Pipoco.pdfFalas para o narrador - equipe Pipoco.pdf
Falas para o narrador - equipe Pipoco.pdf
 
Danças,Festas e Músicas Brasileiras com influencias africanas
Danças,Festas e Músicas Brasileiras com influencias africanas Danças,Festas e Músicas Brasileiras com influencias africanas
Danças,Festas e Músicas Brasileiras com influencias africanas
 
GENEROS.pptx
GENEROS.pptxGENEROS.pptx
GENEROS.pptx
 
Danças da região sudeste
Danças da região sudesteDanças da região sudeste
Danças da região sudeste
 
Danças brasileiras
Danças brasileirasDanças brasileiras
Danças brasileiras
 
Dancas brasileiras de_matriz_africana
Dancas brasileiras de_matriz_africanaDancas brasileiras de_matriz_africana
Dancas brasileiras de_matriz_africana
 
Trabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiro
Trabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiroTrabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiro
Trabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiro
 
ApresentaçãO SAmba2
ApresentaçãO SAmba2ApresentaçãO SAmba2
ApresentaçãO SAmba2
 
Presentaci+¦n1 samba
Presentaci+¦n1 sambaPresentaci+¦n1 samba
Presentaci+¦n1 samba
 

Dernier

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxLuciana Luciana
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 

Dernier (20)

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 

Danças de salão

  • 2. História da dança de salão no Brasil • A dança de salão chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores portugueses, ainda no século XVI, e mais tarde, pelos imigrantes de outros países da Europa que para cá vieram. Num país como o Brasil, com tão fortes e diferentes influências culturais, não tardaram a se mesclar contribuições dos povos indígenas e africanos, num processo de inovação e modificação de algumas das danças europeias importadas, bem como de surgimento de novas danças, bem brasileiras. • Em 1808, a corte portuguesa transferiu-se para cá e trouxe consigo muitos dos gostos e hábitos sociais europeus daquela época, inclusive as danças que estavam na moda e o costume dos bailes frequentes. Durante todo o século passado, qualquer evento era motivo para um baile: aniversários, noivados, casamentos, formaturas, datas cívicas, visitas de parentes e amigos, etc. Professores de dança europeus, especialmente os franceses, eram contratados para manter os membros da nobreza brasileira em dia com as danças que estavam na moda nas mais importantes capitais europeias.
  • 3. Bolero • No início do ano de 1941 Pedro Vargas, chamado El Tenor de las Américas, se apresentou no “Cassino Balneário da Urca” no Rio de Janeiro e sua interpretação causou tanto impacto, que pode ser considerado o ponta-pé inicial da história do bolero no Brasil, que logo seria nacionalizado por Edu da Gaita com a composição “Uma gaita em Sevilha”. No mês de julho do mesmo ano é lançado um disco de 78 rpm que leva título “Uma Gaita em Sevilha/ Velhas melodias”, composição de Edu da Gaita. • A chegada e a popularização do bolero no Brasil coincidem com o sucesso que faziam as trilhas sonoras dos filmes mexicanos junto ao público. Eram compostas de rancheiras, corridos e boleros.
  • 4. Soltinho • O termo Soltinho é conhecido apenas na dança de salão, pois se trata apenas de uma dança e não de um estilo musical. Não existem musicas que são tocadas no ritmo de Soltinho, existem sim, músicas que combinam com a dança soltinho. • O Soltinho surgiu nos anos 80 no Rio de Janeiro como uma forma de dançar a dois ritmos que até então só eram dançados separados. É comum se dançar soltinho com o Pop Rock, com o disco dos anos 70, com algumas musicas do dance music e até mesmo como alternativa para ritmos que já tem suas danças próprias como o Fox Trot, o Swing e o Rock dos anos 50 e 60. Se difundiu pelo Brasil através do seguidores de Carlinhos de Jesus e Jaime Aroxa.
  • 5. Samba de gafieira • O Samba de Gafieira foi propagado pelos negros que migraram da Bahia para o Rio de Janeiro na segunda metade do século XX, se instalando nos bairros cariocas da Gamboa e da Saúde. Outros gêneros faziam parte da cidade como o Maxixe, a Polca, O Xote e o Lundu, esses ritmos foram se agregando à dança. Nessa época surgiu o termo “Partido Alto” que indicava de maneira informal aqueles que possuíam grande conhecimento e qualidade dos antigos formatos do samba.
  • 6. Samba de gafieira • De origem africana, ritmo forte, envolvente e característico, o samba se tornou um símbolo no Brasil. O Samba de Gafieira não era bem visto pela sociedade, pois não correspondia à moral e aos bons costumes da época, talvez por ressaltar a sensualidade e o gingado da mulher, ou por ser costumeiramente dançado em cabarés naquele tempo. Habitualmente esses locais que começaram a aparecer no século XIX e início do século XX em diante, eram destinados a pessoas de classe mais humildes. Os locais onde se dançavam passou a se chamar Gafieira, hoje se dança também em salões. O Samba de Gafieira, como ficou conhecido, é a maneira de se dançar a dois que diferencia do Samba no Pé.
  • 7. Forro • O forró é uma dança popular de origem nordestina. Esta dança é acompanhada de música, que possui o mesmo nome da dança. A música de forró possui temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da região Nordeste do Brasil. A música de forró é acompanhada dos seguintes instrumentos musicais: triângulo, sanfona e zabumba. • O forró surgiu no século XIX. Nesta época, como as pistas de dança eram de barro batido, era necessário molhá-las antes, para que a poeira não levantasse. As pessoas dançavam arrastando os pés para evitar que a poeira subisse. • Embora seja tipicamente nordestino, o forró espalhou- se pelo Brasil fazendo grande sucesso. Foram os migrantes nordestinos que espalharam o forró, principalmente nas décadas de 1960 e 1970.
  • 8. Lambada • A Lambada nasceu da junção de sonoridades já vigentes no solo brasileiro, do forró nordestino, do carimbó amazônico da Cumbia e do Merengue latinoamericanos. No final de 1989 chegou ao auge, e depois se deslocou pelo Nordeste até atingir as areias de Porto Seguro, na Bahia, acomodando-se ali na paisagem então quase desconhecida, na qual se fixavam algumas pessoas inventivas e festivas. Em meio a esses elementos propícios, o novo ritmo adquiriu sua natureza sensual e a energia que seduziram o Planeta. • A princípio sua modalidade coreográfica era praticada ao ar livre, nas praias, diante das barracas, dia e noite, transferindo-se posteriormente para as salas de bailes.
  • 9. Zouk • O zouk é um estilo musical que surgiu nas Antilhas, um arquipélago que está no leste da América Central e faz fronteiras com o Mar do Caribe . Zouk significa “festa” e também está presente em países que passaram pela colonização francesa. • Este gênero musical alcançou o mundo todo, percorrendo inclusive o Brasil. O zouk é uma das maiores influências culturais da América Latina. Muitas pessoas pensam que a música e a dança do zouk são de origem francesa, tanto é que quando a lambada estava no auge, o zouk era tido como lambada francesa.
  • 10. Salsa • A salsa é uma mistura de músicas caribenhas surgida nos anos 60, em Cuba, mais precisamente em Havana nos famosos Cabarés. Ela surgiu logo após a banda “La Sonora Matancera” sair de Cuba, durante a revolução e se instalar no México. • A salsa é uma combinação de ritmos afro-americanos, como o son montuno, o mambo, o cha-cha-cha, a rumba cubana, a ábomba e a plena, originário de Porto Rico e ao samba brasileiro. • No ano 2000, surge no Brasil a primeira companhia especializada em salsa que, em 2001, cria o Encontro Nacional de Salsa, evento que acontece todos os anos e que se transformou no Congresso Mundial de Salsa do Brasil.
  • 11. Tango • O tango quando surgiu tanto no Uruguai, Argentina e até no Brasil, era uma mistura de valsa, polca, habanera com a cultura africana. Em 1910, os argentinos consagram o tango em Paris e começam a disseminá-lo na Europa. Nesse meio tempo o Brasil parou, o tango não entrava mais aqui. O que se chamava de tango brasileiro era o que depois veio a ser o chorinho, com o compasso quaternário e instrumentos como cavaquinho, pandeiro e clarinete. E, quando voltou, já tinha essa característica da cultura argentina, hoje os argentinos têm adoração pelo chorinho e os brasileiros pelo tango.
  • 12. Danças não citadas • Cha-cha-cha; • Rumba; • Merengue; • Maxixe; • Pagode; • Samba rock; • Samba funkeado; • Sertanejo Universitário; • Etc...