SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  24
VARICELA
Enfermagem, 8 semestre, noturno.
Disciplina: Cuidado Integral Ao Paciente nas Doenças Infecto-Parasitárias;
Professor: André Santos Freitas;
Alunos: Armando Monteiro, Josefa Felix e Pamella.
O QUE É ?
A varicela é uma infecção viral, aguda, altamente contagiosa,
caracterizada por surgimento de exantema.
• Em crianças, geralmente, é uma doença benigna e auto-limitada;
• Em adolescentes e adultos, o quadro clínico é mais grave e sujeita a
complicações, como pneumonia;
• Em gestantes, existe risco de lesão fetal grave.
Etiologia: Vírus Varicela-Zóster (VVZ)
Subfamília: alfa-herpesvirinae.
Família: Herpesviridae.
Incubação: 10 a 21 dias
TRANSMISSÃO
• A transmissão ocorre por meio das secreções respiratórias;
• Contato com as lesões da pele;
• Através de objetos contaminados com secreções de vesículas (bolhas)
e mucosas dos pacientes infectados.
TRANSMISSÃO
• Os casos domiciliares secundários de varicela podem ter evolução mais
grave do que o caso índice, pela aquisição de maior inóculo do VVZ;
• O período de transmissão ocorre entre 1 a 2 dias antes das lesões de
pele aparecer e só deixa de ser transmitida quando todas as lesões
estiverem na fase de crosta.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
Clínica
Clínica
• Fase prodrômica:
• Crianças menores costumam não apresentar.
• Crianças maiores: febre moderada, mal-estar, adinamia,
anorexia e dor abdominal.
• Fase exantemática:
• Inicio: couro-cabeludo, face e tronco.
• Máculas eritematosas pruriginosas  pápulas  vesículas
 pústulas  crostas.
EPIDEMIOLOGIA
• No Brasil, a vacina passou a ser disponibilizada em caráter universal para
todos pelo MS dentro do PNI apenas em 2013;
• A incidência no Brasil é estimada em cerca de 3.000.000 ao ano (SINAM)
• Atinge cerca de 60 milhões de pessoas, por ano, no mundo inteiro (SINAM)
• A doença pode ocorrer no ano inteiro mas há um aumento do numero de
casos no final do inverno e inicio da primavera.
Incidência de casos de varicela, no município de Uberaba (MG), em
2014. Fonte: SINAN em 25 de agosto de 2015.
Como é feita a proteção contra a doença?
Prevenção
• Vacina antivaricela (vírus vivo atenuado) – via subcutânea.
• Aos 12 meses: 1ª dose das vacinas tríplice viral (SCR) e varicela em
administrações separadas, ou com a vacina quádrupla viral (SCRV).
• Aos 15 meses: 2ª dose, preferencialmente com a vacina quádrupla
viral (SCRV), com intervalo mínimo de três meses da última dose de
varicela e SCR ou SCRV.
– Dose única: altamente eficaz para prevenção de formas graves da
doença.
– Segunda dose: eficaz contra formas leves em crianças vacinadas com
uma dose.
Prevenção
• Particularidades:
– Tetra viral:
• Está disponível para crianças até 4 anos, 11 meses e 29
dias; após essa faixa etária administrar só a tríplice viral.
• Em surto de varicela em ambiente hospitalar ou em
área indígena, utiliza-se a vacina varicela monovalente
(atenuada) a partir dos 9 meses.
• Não administre tal vacina simultaneamente com a
vacina febre amarela (atenuada) e estabeleça o intervalo
mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que
impossibilitem manter o intervalo indicado.
Como deve ser feito o tratamento ?
TRATAMENTO
Medidas
gerais
Tratamento
antiviral
específico
MEDIDAS GERAIS
• Analgésicos e antitérmicos (não usa-se salicilatos).
• Anti-histamínicos.
• Soluções antissépticas tópicas.
• Se infecção bacteriana de pele: antibióticos.
– S. pyogenes: penicilina.
– S. aureus: oxacilina ou cefalosporina de 1ª geração.
Tratamento Antiviral
Específico:
• Droga de escolha:
– Aciclovir.
• Indicações:
– Pacientes com potencial ou que desenvolveram complicações.
• Via de administração:
– VO (tratamento ambulatorial).
– IV (tratamento hospitalar).
Evolução da Doença
Benigna e
autolimitada
Complicações
(grupos de
risco)
Pele
Sangue SN
Pulmão
Complicações Neurológicas
• Ataxia cerebelar ou cerebelite aguda:
– Alteração da marcha, do equilíbrio, da fala…
• Meningoencefalite:
– Cefaléia, rigidez nucal, alteração do nível de consciência e
convulsões.
• Síndrome de Reye:
– Encefalopatia + hepatite provocadas pela ingestão de
salicilatos em paciente geneticamente predisposto. Ex:
ASPIRINA
Podem acontecer antes, concomitante ou após o exantema!
Complicações
Pulmonares
• Pneumonia viral:
– Ocorre 1-6 dias após o início do exantema.
• Pneumonia bacteriana:
– Principal causa de óbito em crianças com
varicela!
– QC: febre persistente após 3-4 dias do início
do exantema com tosse e dispneia.
Profilaxia Pós-Exposição
• Vacinação de bloqueio;
• Isolamento
• Imunoglobulina hiperimune;
Imunoglobulina humana antivaricela-zoster(IGHAV):
– Deve ser utilizada em, no máximo, até 96 horas (4 dias) após ter
ocorrido o contato, o mais precocemente possível.
– Dose: Dose única de 125 UI para cada 10 kg de peso (dose
mínima:125 UI, dose máxima: 625 UI).
Profilaxia Pós-Exposição
• Isolamento: respiratório e de contato.
– Quarto privativo;
– Máscara N95;
– Higiene das mãos antes e após o contato com paciente e
ambiente.
Notificação
• Casos graves;
• Surto;
• Óbito.
Devem ser notificados e registrados através do Sistema Nacional
de Agravos de Notificação (SINAN), por meio da Ficha de
Notificação Individual ou Ficha de Investigação de Surto.
RECOMENDAÇÕES
• Vacine seu filho/a contra a varicela no primeiro ano de vida. Embora
geralmente seja uma doença benigna, os sintomas são muito
desagradáveis;
• Procure evitar contato direto com pessoas doentes;
• Não deixe a criança coçar as lesões para evitar infecções por
bactérias. Não é tarefa fácil, porque a coceira é intensa;
• Não arranque as crostas que se formam quando as vesículas
regridem; * Mantenha o paciente em repouso enquanto tiver febre;
• Ofereça-lhe alimentos leves e muito líquido.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
Referências
Bibliográficas
• Portal da Saúde (SUS), MS.
• Programa Nacional de Imunizações, MS.
• Infecção pelo Vírus Varicela-Zoster: considerações diagnósticas e
terapêuticas, SBP.
• Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e
parasitárias: guia de bolso 8. ed. rev., 2010.
• MELO, Vivianne Vieira; DUARTE, Izabel de Paula; SOARES, Amanda
Queiroz. Guia de Antimicrobianos. Goiânia, UFG, 2012.
• Junior D. C., Burns D. A. R, Lopez F. A., Sociedade Brasileira de
Pediatria. Tratado de Pediatria, 3ª ed – 2015.
• Protocolo de vigilância epidemiológica da varicela. Secretaria de
Saúde do Estado da Bahia, 2015.

Contenu connexe

Tendances

Febre amarela e Rubéola
Febre amarela e RubéolaFebre amarela e Rubéola
Febre amarela e Rubéola
Natália Maciel
 

Tendances (20)

Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
 
Sarampo
SarampoSarampo
Sarampo
 
Slide sarampo
Slide sarampoSlide sarampo
Slide sarampo
 
Hepatite A
Hepatite AHepatite A
Hepatite A
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Varíola, rubéola, sarampo e caxumba
Varíola, rubéola, sarampo e caxumbaVaríola, rubéola, sarampo e caxumba
Varíola, rubéola, sarampo e caxumba
 
Sarampo
Sarampo Sarampo
Sarampo
 
Rubéola
RubéolaRubéola
Rubéola
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
DST-SÍFILIS
DST-SÍFILISDST-SÍFILIS
DST-SÍFILIS
 
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose
 
Sarampo aula
Sarampo aulaSarampo aula
Sarampo aula
 
Rubeóla
RubeólaRubeóla
Rubeóla
 
Febre amarela e Rubéola
Febre amarela e RubéolaFebre amarela e Rubéola
Febre amarela e Rubéola
 
Difteria
DifteriaDifteria
Difteria
 
Escabiose (sarna)
Escabiose (sarna)Escabiose (sarna)
Escabiose (sarna)
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Oficina Para a Prevenção de Casos de Sífilis Congênita
Oficina Para a Prevenção de Casos de Sífilis CongênitaOficina Para a Prevenção de Casos de Sífilis Congênita
Oficina Para a Prevenção de Casos de Sífilis Congênita
 
Tipos de Hepatites: A, B, C, D e E
Tipos de Hepatites: A, B, C, D e ETipos de Hepatites: A, B, C, D e E
Tipos de Hepatites: A, B, C, D e E
 
Doenças transmissíveis leptospirose
Doenças transmissíveis leptospiroseDoenças transmissíveis leptospirose
Doenças transmissíveis leptospirose
 

Similaire à Varicela.pptx

AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdfAB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
arymurilo123
 
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdfAB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
arymurilo123
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
Aloisio Amaral
 
Epidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasEpidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosas
Adriana Mércia
 
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novo
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novoDoencas emergentes e reemergentes 2008-novo
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novo
bhbiohorrores
 

Similaire à Varicela.pptx (20)

Cachumba
Cachumba Cachumba
Cachumba
 
Cachumba
CachumbaCachumba
Cachumba
 
FEBRE AMARELA
FEBRE AMARELAFEBRE AMARELA
FEBRE AMARELA
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pptx
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pptxmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pptx
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pptx
 
Semninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaSemninário Febre Amarela
Semninário Febre Amarela
 
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdfAB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
 
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdfAB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
 
Aula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosasAula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosas
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
 
Cuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higieneCuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higiene
 
saude publica.pdf
saude publica.pdfsaude publica.pdf
saude publica.pdf
 
Epidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasEpidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosas
 
Aula 7 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte II.pdf
Aula 7 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte II.pdfAula 7 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte II.pdf
Aula 7 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte II.pdf
 
Varicela 3
Varicela 3Varicela 3
Varicela 3
 
Influenza h1 n1
Influenza h1 n1Influenza h1 n1
Influenza h1 n1
 
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus InfluenzaPrevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
 
Influeza Sanzonal
Influeza SanzonalInflueza Sanzonal
Influeza Sanzonal
 
Condições de saúde, doenças e agravos
Condições de saúde, doenças e agravosCondições de saúde, doenças e agravos
Condições de saúde, doenças e agravos
 
Conceitos Básicos em Vacinação I - Simples
Conceitos Básicos em Vacinação I - SimplesConceitos Básicos em Vacinação I - Simples
Conceitos Básicos em Vacinação I - Simples
 
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novo
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novoDoencas emergentes e reemergentes 2008-novo
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novo
 

Dernier

praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
julimarapires
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
Jarley Oliveira
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
CarlosLinsJr
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
wolfninja1
 

Dernier (18)

praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxAULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfEbook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
 

Varicela.pptx

  • 1. VARICELA Enfermagem, 8 semestre, noturno. Disciplina: Cuidado Integral Ao Paciente nas Doenças Infecto-Parasitárias; Professor: André Santos Freitas; Alunos: Armando Monteiro, Josefa Felix e Pamella.
  • 2. O QUE É ? A varicela é uma infecção viral, aguda, altamente contagiosa, caracterizada por surgimento de exantema. • Em crianças, geralmente, é uma doença benigna e auto-limitada; • Em adolescentes e adultos, o quadro clínico é mais grave e sujeita a complicações, como pneumonia; • Em gestantes, existe risco de lesão fetal grave. Etiologia: Vírus Varicela-Zóster (VVZ) Subfamília: alfa-herpesvirinae. Família: Herpesviridae. Incubação: 10 a 21 dias
  • 3. TRANSMISSÃO • A transmissão ocorre por meio das secreções respiratórias; • Contato com as lesões da pele; • Através de objetos contaminados com secreções de vesículas (bolhas) e mucosas dos pacientes infectados.
  • 4. TRANSMISSÃO • Os casos domiciliares secundários de varicela podem ter evolução mais grave do que o caso índice, pela aquisição de maior inóculo do VVZ; • O período de transmissão ocorre entre 1 a 2 dias antes das lesões de pele aparecer e só deixa de ser transmitida quando todas as lesões estiverem na fase de crosta. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
  • 6. Clínica • Fase prodrômica: • Crianças menores costumam não apresentar. • Crianças maiores: febre moderada, mal-estar, adinamia, anorexia e dor abdominal. • Fase exantemática: • Inicio: couro-cabeludo, face e tronco. • Máculas eritematosas pruriginosas  pápulas  vesículas  pústulas  crostas.
  • 7. EPIDEMIOLOGIA • No Brasil, a vacina passou a ser disponibilizada em caráter universal para todos pelo MS dentro do PNI apenas em 2013; • A incidência no Brasil é estimada em cerca de 3.000.000 ao ano (SINAM) • Atinge cerca de 60 milhões de pessoas, por ano, no mundo inteiro (SINAM) • A doença pode ocorrer no ano inteiro mas há um aumento do numero de casos no final do inverno e inicio da primavera.
  • 8. Incidência de casos de varicela, no município de Uberaba (MG), em 2014. Fonte: SINAN em 25 de agosto de 2015.
  • 9. Como é feita a proteção contra a doença?
  • 10. Prevenção • Vacina antivaricela (vírus vivo atenuado) – via subcutânea. • Aos 12 meses: 1ª dose das vacinas tríplice viral (SCR) e varicela em administrações separadas, ou com a vacina quádrupla viral (SCRV). • Aos 15 meses: 2ª dose, preferencialmente com a vacina quádrupla viral (SCRV), com intervalo mínimo de três meses da última dose de varicela e SCR ou SCRV. – Dose única: altamente eficaz para prevenção de formas graves da doença. – Segunda dose: eficaz contra formas leves em crianças vacinadas com uma dose.
  • 11. Prevenção • Particularidades: – Tetra viral: • Está disponível para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias; após essa faixa etária administrar só a tríplice viral. • Em surto de varicela em ambiente hospitalar ou em área indígena, utiliza-se a vacina varicela monovalente (atenuada) a partir dos 9 meses. • Não administre tal vacina simultaneamente com a vacina febre amarela (atenuada) e estabeleça o intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado.
  • 12. Como deve ser feito o tratamento ?
  • 14. MEDIDAS GERAIS • Analgésicos e antitérmicos (não usa-se salicilatos). • Anti-histamínicos. • Soluções antissépticas tópicas. • Se infecção bacteriana de pele: antibióticos. – S. pyogenes: penicilina. – S. aureus: oxacilina ou cefalosporina de 1ª geração.
  • 15. Tratamento Antiviral Específico: • Droga de escolha: – Aciclovir. • Indicações: – Pacientes com potencial ou que desenvolveram complicações. • Via de administração: – VO (tratamento ambulatorial). – IV (tratamento hospitalar).
  • 16. Evolução da Doença Benigna e autolimitada Complicações (grupos de risco) Pele Sangue SN Pulmão
  • 17. Complicações Neurológicas • Ataxia cerebelar ou cerebelite aguda: – Alteração da marcha, do equilíbrio, da fala… • Meningoencefalite: – Cefaléia, rigidez nucal, alteração do nível de consciência e convulsões. • Síndrome de Reye: – Encefalopatia + hepatite provocadas pela ingestão de salicilatos em paciente geneticamente predisposto. Ex: ASPIRINA Podem acontecer antes, concomitante ou após o exantema!
  • 18. Complicações Pulmonares • Pneumonia viral: – Ocorre 1-6 dias após o início do exantema. • Pneumonia bacteriana: – Principal causa de óbito em crianças com varicela! – QC: febre persistente após 3-4 dias do início do exantema com tosse e dispneia.
  • 19. Profilaxia Pós-Exposição • Vacinação de bloqueio; • Isolamento • Imunoglobulina hiperimune; Imunoglobulina humana antivaricela-zoster(IGHAV): – Deve ser utilizada em, no máximo, até 96 horas (4 dias) após ter ocorrido o contato, o mais precocemente possível. – Dose: Dose única de 125 UI para cada 10 kg de peso (dose mínima:125 UI, dose máxima: 625 UI).
  • 20. Profilaxia Pós-Exposição • Isolamento: respiratório e de contato. – Quarto privativo; – Máscara N95; – Higiene das mãos antes e após o contato com paciente e ambiente.
  • 21. Notificação • Casos graves; • Surto; • Óbito. Devem ser notificados e registrados através do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), por meio da Ficha de Notificação Individual ou Ficha de Investigação de Surto.
  • 22. RECOMENDAÇÕES • Vacine seu filho/a contra a varicela no primeiro ano de vida. Embora geralmente seja uma doença benigna, os sintomas são muito desagradáveis; • Procure evitar contato direto com pessoas doentes; • Não deixe a criança coçar as lesões para evitar infecções por bactérias. Não é tarefa fácil, porque a coceira é intensa; • Não arranque as crostas que se formam quando as vesículas regridem; * Mantenha o paciente em repouso enquanto tiver febre; • Ofereça-lhe alimentos leves e muito líquido.
  • 24. Referências Bibliográficas • Portal da Saúde (SUS), MS. • Programa Nacional de Imunizações, MS. • Infecção pelo Vírus Varicela-Zoster: considerações diagnósticas e terapêuticas, SBP. • Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso 8. ed. rev., 2010. • MELO, Vivianne Vieira; DUARTE, Izabel de Paula; SOARES, Amanda Queiroz. Guia de Antimicrobianos. Goiânia, UFG, 2012. • Junior D. C., Burns D. A. R, Lopez F. A., Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de Pediatria, 3ª ed – 2015. • Protocolo de vigilância epidemiológica da varicela. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, 2015.