2. UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO
A Fisiologia é a ciência que estuda o
funcionamento do corpo, desde uma
única célula até a integração dos
diferentes sistemas, o que a torna uma
disciplina muito instigante a ser
estudada.
3. UNIDADE 1 | OBJETIVOS
1. Compreender o que é a Ciência Fisiologia Humana
e quais os seus principais objetivos de estudo.
2. Conhecer a composição das membranas
plasmáticas das células e quais os tipos de
transporte que ocorrem através dela.
3. Entender como as células denominadas excitáveis
comunicam-se através da geração de potenciais de
ação e através das sinapses.
4. Estudar os fenômenos que levam à contração das
células musculares esqueléticas, cardíacas e lisas.
4. COMPREENDER O QUE É A CIÊNCIA FISIOLOGIA
HUMANA E QUAIS OS SEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS
DE ESTUDO
A compreensão dos principais objetivos de
estudo desta disciplina irá facilitar nosso
aprendizado.
6. A HISTÓRIA DA FISIOLOGIA
• As descobertas de William Harvey foram
determinantes para o estudo do sistema
cardiovascular.
• Claude Bernard determinou o lugar de um
fisiologista e propôs a existência do meio
interno.
7. OS LÍQUIDOS CORPORAIS E O MEIO INTERNO
O LEC é o meio interno e suas
variáveis não podem sofrer
grandes alterações.
9. COMO OCORRE A HOMEOSTASIA?
• Quando ocorre um desequilíbrio, alças de
resposta diminuem ou cessam o estímulo
inicial (feedback negativo).
• O feedback positivo não contribui com a
manutenção do meio interno! O trabalho de
parto é um exemplo.
estímulo
resposta
10. COMPONENTES DO SISTEMA DE CONTROLE
HOMEOSTÁTICO
A homeostase pode ocorrer pelos reflexos ou por respostas locais. O
sistema termorregulador é um exemplo de reflexo.
11. CONHECER A COMPOSIÇÃO DAS MEMBRANAS
PLASMÁTICAS DAS CÉLULAS E QUAIS OS TIPOS DE
TRANSPORTE QUE OCORREM ATRAVÉS DELA
A composição da membrana celular e os tipos de transporte através
dela determinam muitas funções celulares.
12. A MEMBRANA PLASMÁTICA
É composta por lipídios, proteínas e carboidratos. Sua composição
lipídica dificulta a passagem de moléculas hidrossolúveis.
As proteínas canais e carreadoras transportam solutos que não
atravessam livremente a membrana.
13. O TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS
O transporte pode acontecer sem ou com gasto
energético, ou seja, sem ou com hidrólise do ATP.
14. O TRANSPORTE PASSIVO
• Pode ocorrer por difusão simples, difusão facilitada ou
osmose. Todos ocorrem a favor de um gradiente de
concentração.
• Na difusão simples as moléculas atravessam a
membrana sem a necessidade de auxílio, apenas por
diferença de concentração.
• A glicose não atravessa livremente a membrana, sendo
sua passagem mediada por proteína carreadora (difusão
facilitada).
• Na osmose ocorre o movimento da água em resposta ao
gradiente de concentração de um soluto. Necessita da
presença de aquaporinas.
15. O TRANSPORTE ATIVO
A bomba de Na+/K+ é o exemplo
típico de transporte ativo
primário e está presente em
todos os tipos celulares.
Transporte ativo secundário: o
movimento de um íon a favor de
seu gradiente (Na+) está acoplado
ao transporte de outra molécula.
Na+
glicose
Cotransporte Na+/glicose
Na+
K+
PLASMA INTERSTÍCIO
17. ENTENDER COMO AS CÉLULAS DENOMINADAS
EXCITÁVEIS COMUNICAM-SE ATRAVÉS DA GERAÇÃO DE
POTENCIAIS DE AÇÃO E ATRAVÉS DAS SINAPSES
As células excitáveis possuem características que as permitem
transmitir sinais elétricos como ocorre com os neurônios.
18. A EXCITABILIDADE CELULAR
A existência de moléculas com carga elétrica no LEC e no LIC cria um potencial
elétrico através da membrana, chamado potencial de membrana (Vm).
Na+
Na+ Na+
Na+
Na+ Na+
Na+
Cl- Cl- Cl-
Cl- Cl- Na+ Na+
K+ K+ K+
K+ K+
K+ K+
19. A EXCITABILIDADE CELULAR
A bicamada lipídica atua como isolante e impede o fluxo efetivo dos íons.
Mas a presença de canais iônicos permite a passagem de corrente elétrica
através da membrana.
20. OS POTENCIAIS DE AÇÃO
Neurônios são células excitáveis
capazes de alterar seu Vm e
transmitir sinais elétricos pela
geração de potenciais de ação.
O potencial de ação caracteriza-se
pela despolarização da membrana
(abrem canais de Na+) seguida de sua
repolarização (abrem canais de K+).
21. AS SINAPSES
Através das sinapses os sinais elétricos são
transferidos pelas células nervosas e outras células
excitáveis.
• As sinapses elétricas: Os potenciais de ação
atravessam diretamente as células através das
junções comunicantes. Não há modificação do sinal.
• As sinapses químicas: Existência de fenda sináptica
com cerca de 20 µm e as interações entre as células
ocorrem por meio de neurotransmissores.
Célula 1
Célula 2
22. ESTUDAR OS FENÔMENOS QUE LEVAM À
CONTRAÇÃO DAS CÉLULAS MUSCULARES
ESQUELÉTICAS, CARDÍACAS E LISAS
Para que uma célula muscular
contraia e consigamos produzir força,
é necessária uma sinalização celular
específica.
23. A ESTRUTURA DAS FIBRAS MUSCULARES
De acordo com sua organização as fibras
musculares podem ser estriadas
esqueléticas, estriadas cardíacas ou lisas.
24. AS FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS
As fibras musculares esqueléticas são formadas por
miofibrilas, compostas por miofilamentos de actina
(filamento fino) e miosina (filamento grosso).
25. MECANISMOS MOLECULARES DA
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
A placa motora é a região de encontro entre o neurônio motor
e a fibra muscular esquelética. O neurotransmissor é a
acetilcolina.
É necessário a entrada de cálcio no elemento pré-sináptico
para que ocorra a ancoragem da vesícula contendo o
neurotransmissor.
26. AS FIBRAS MUSCULARES CARDÍACAS
No músculo cardíaco não há formação da placa motora, pois os
potenciais de ação percorrem as fibras cardíacas pelas junções
comunicantes.
Para a contração das fibras cardíacas é necessário a entrada de Ca2+
extracelular, que promove a liberação de mais Ca2+ pelo retículo.
27. AS FIBRAS MUSCULARES LISAS
As células musculares lisas ou não-estriadas são o principal
componente dos órgãos ocos, como o canal alimentar e os
vasos sanguíneos.
A contração exige a participação da calmodulina. O Ca2+ para
contração provém do intra e do extracelular.