O documento descreve a história de Roma desde sua fundação até o período imperial, abordando a monarquia, a república e o império. Durante a república, Roma expandiu seu território através de guerras, o que levou a conflitos sociais entre patrícios e plebeus. A crise social no fim da república levou à guerra civil e ao estabelecimento do império sob o comando de César e Otávio.
2. Você conhece Asterix e Obelix?
Eles viveram em 50 a.C. numa pequena aldeia na Gália. Asterix e
Obelix são a pedra no sapato do imperador Júlio César: de toda a
França, a aldeia gaulesa é o único local que não é controlado pelo
Império Romano. O maior problema, segundo os comandantes da
legião romana, é a força descomunal dos gauleses, conseguida
através de uma poção mágica preparada pelo druida Panoramix.
Entretanto, o comandante Detritus tem um plano para derrotar os
gauleses: capturar Obelix e o druida Panoramix.
6. I- Localização: Península Itálica (solo fértil e ausência de bons portos, ajudando na
produção agrícola).
7. Periodização:
Monarquia República Império
753 a.C. 509 a.C. 27 a.C. 476 d. C.
Ano 1 - Cristo
LUTA DE
CLASSES EXPANSÃO
TERRITORIAL
CRISE
REPUBLICA-
NA
BAIXOALTO
Monarquia – 753 a.C até 509 a.C.
República – 509 a.C. até 27 a.C.
Império – 27 a. C. até 476 d. C.
8. IV-a) Monarquia (753 – 509 a. C.):
• Rei como chefe militar, religioso e com a função de juiz (poderes
limitados pelo Senado).
Na monarquia romana, apesar do rei possuir um grande
poder, já havia um sistema legislativo, formado pelo
Senado (Conselho de Anciãos), basicamente os patrícios
mais influentes na cidade, que limitavam as funções do
monarca em exercício. Também existia a Cúria, ou a
Assembleia Curiata, e nesta estavam os patrícios adultos
mais jovens, que validavam as decisões do
Conselho. Numa pirâmide social imaginária esses
patrícios ocupavam o topo, logo seguidos pelos plebeus
na posição intermediária e na base estavam os escravos.
9.
10. Escravos: derrotados em guerras ou plebeus endividados
(escravidão hereditária e escravo como propriedade do senhor).
11. Organização Econômica: agrária,
comercial, metalurgia.
Agricultura: assentada na propriedade
de grandes extensões de terra
cultivadas pelos escravos ou“
clientes” .
Comércio: praticado no mercado
público da urbs (cidade) e comércio
exterior com as colônias gregas, e
de longa distância com Oriente
remoto pelo Mar Mediterrâneo.
Metalurgia: desde as mais remotas
origens etruscas, os romanos
conheciam o ferro e forjavam armas
e utensílios deste metal, base de
suas trocas comerciais.
12.
13. O Golpe dos Patrícios (509 a.C.):
nobres patrícios, através do
Senado, derrubaram o último
rei de Roma, o etrusco
Tarquínio, o Soberbo.
- O governo da urbs (cidade) era
uma aliança entre o rei e os
patres (chefes de família) que
faziam parte do Senado.
Porém esta relação deixou de
ser pacífica, quando Tarquínio,
o último rei etrusco passou a
exercer poder absoluto, sem
consultar o Senado.
14. A REPÚBLICA ROMANA – 509 a.C – 31 a.C
EXPANSÃO TERRITORIAL DE ROMA DURANTE O PERÍODO REPUBLICANO
15. Séc. II a I a.C – Guerras Púnicas
Política ofensiva contra a cidade de
Cartago (atual Tunísia, norte da África)
para impedir o imperador Aníbal em sua
pretensão de criar um império
cartaginês no Mediterrâneo, da Espanha
até Roma.
Consequências:
Roma domina o norte da África e
todas as colônias cartaginesas no
Mediterrâneo.
mão-de-obra escrava em larga escala.
desemprego, êxodo rural.
Conflitos sociais (lutas de classes):
plebeus x patrícios.
16. • Conflitos entre patrícios e plebeus: As principais
reivindicações dos plebeus eram: ocupar cargos no
Estado, votar no Senado e realizar suas próprias
assembleias. Exigiam o fim da escravidão por dívidas,
o acesso à terras conquistadas (um dos maiores
motivos-questão fundiária) e o direito ao casamento
legal com patrícios.
• Desigualdade social, econômica e política entre
patrícios e plebeus: cresciam as tensões sociais –
muitos plebeus foram obrigados a abandonar suas
terras para lutar nas guerras de conquista, ao
retornar se viam obrigados a entregar suas terras
para pagar dívidas contraídas.
17.
18. A CRISE SOCIAL NO FIM DA
REPÚBLICA
• A sociedade dividia-se em dois grandes polos: de
um lado, o povo e seus líderes, que reivindicavam
reformas sociais urgentes. De outro a nobreza e
grandes proprietários rurais ( ricos proprietários dos
latifúndios, baseados no uso em massa do trabalho
escravo).
• Grupos beneficiados pelas conquistas militares:
NOBILITAS (líderes plebeus mais ricos e influentes),
CAVALEIROS da ordem equestre – dedicava-se à
cobrança de impostos.
19. A reforma agrária dos irmãos Graco: a crescente proletarização
e o aumento populacional nas áreas urbanas intensificaram a
miséria das camadas populares. Na tentativa de amenizar a crise
social, os irmãos Graco, que eram tributos da plebe, tentaram
promover uma reforma social para melhorar as condições de
vida da massa plebeia. Propuseram a distribuição de terras entre
camponeses plebeus (reforma agrária) e limitações ao
crescimento dos latifúndios. Sofreram então forte oposição do
Senado romano. Acabaram sendo assassinados.
20. A guerra civil e o fim da República: confronto
entre duas facções após assassinato dos irmãos
Graco – os populares, que defendiam a ampliação
dos direitos da plebe e os oligarcas, interessados
em manter os privilégios das famílias patrícias. Os
conflitos foram duramente reprimidos pelo
exército. Houve também a eclosão da maior
rebelião de escravos liderados por Espártaco.
Conflitos políticos: o fortalecimento do exército
permitiu a tomada de poder pelos generais
instalando a ditadura em Roma (o mais importante
foi César). Na sequência de conflitos, Otávio
derrota Marco Antônio tornando-se o primeiro
imperador de Roma.