O documento discute vários fatores evolutivos como mutações genéticas, recombinação genética, migração e deriva genética que contribuem para a variabilidade genética dentro de uma população. Também descreve diferentes tipos de seleção natural, incluindo seleção direcional, estabilizadora e disruptiva que podem alterar as frequências alélicas em uma população ao longo do tempo.
3. FATORES EVOLUTIVOSFATORES EVOLUTIVOS
Algumas evidências servem como base para fundamentar as teorias evolucionistas.
Entre elas, podemos citar, por exemplo, a existência de registros fósseis, além dos
órgãos homólogos, análogos e vestigiais: fósseis, órgãos homólogos, análogos e
vestigiais.
4. MUTAÇÕES GENÉTICASMUTAÇÕES GENÉTICAS
Mutações gênicas são alterações bruscas e imprevistas que ocorrem no material
genético, e os indivíduos que as manifestam dizem-se mutantes. As mutações
foram estudadas primeiro pelo botânico holandês de Vries e sobretudo pelo
geneticista americano Thomas Morgan,. Essas alterações são mais frequentes
durante a replicação semiconservativa do DNA. Esses erros na replicação do DNA
devem-se à troca de nucleotídeos, à sua adição ou à sua subtração.
12. MUTAÇÕES GENÉTICASMUTAÇÕES GENÉTICAS
Um garoto deixou estupefata a comunidade médica chinesa: o pequeno, que nasceu com os
olhos azuis, tem a faculdade de enxergar no escuro, assim como um gato. Nong Youhui,
oriundo da cidade de Dahua, ao sul da China, padeceria de uma estranha doença chamada
leukodermia.
Tudo começou com uma visita do pai do garoto ao médico dizendo que os olhos de seu filho
brilhavam na escuridão como se fossem lanternas.
13. MUTAÇÕES GENÉTICASMUTAÇÕES GENÉTICAS
Depois de fazer alguns exames de rotina, os médicos descobriram que Nong Youhui pode ler
sem dificuldade em completa escuridão e sem a ajuda de nenhuma luz. E mais, pode ver com
tanta clareza como se fosse dia.
Estudiosos sobre o assunto afirmam que o menor nasceu com uma rara condição, que deixa
seus olhos com menos proteção tornando os mais sensíveis à luz.
Por outro lado, o pai do garoto apelidado de "Cat-Boy" (menino gato) advertiu que há tempos
atrás os médicos disseram que os olhos de seu filho deixariam de brilhar, para se converter em
negros, como a maioria dos chineses. Mas isso nunca ocorreu.
14. RECOMBINAÇÃO GÊNICARECOMBINAÇÃO GÊNICA
Outra fonte de variabilidade genética que se obtém através da reprodução sexuada:
ao nível da meiose (fenômeno de crossing-over, e separação aleatória dos
cromossomas homólogos) e da fecundação (fusão aleatória dos gametas).
15. MIGRAÇÃOMIGRAÇÃO
As migrações podem alterar a constituição gênica de uma população. Por exemplo,
se uma população constituída apenas por pessoas de olhos azuis migrar para uma
região onde a maioria das pessoas tenham olhos castanhos, haverá aumento da
frequência do alelo que condiciona olhos azuis e diminuição correspondente na
frequência do alelo que condiciona olhos castanhos.
16. DERIVA GÊNICADERIVA GÊNICA
A deriva genética, também conhecida como derivação
genética, é a variação do fundo genético existente nas
populações, que se encontra em harmonia com a seleção
natural e é resultante do acaso. Este é um processo
estocástico (aleatório), que desempenha seu papel sobre
as populações, levando à modificação alélica (gene pool)
desta e a predominância de determinadas características
na população. Embora este seja um mecanismo de
evolução, não produz adaptação.
17. PRINCÍPIO DO FUNDADORPRINCÍPIO DO FUNDADOR
Um caso extremo de deriva gênica é o chamado principio do fundador: uma nova
população é “fundada” por um ou poucos indivíduos, seja porque a população
ancestral sofreu uma diminuição drástica, seja porque um pequeno número de
indivíduos de uma população migrou para outra região, onde deu origem a uma
nova população.
18. SELEÇÃO NORMALSELEÇÃO NORMAL
A seleção natural é o fenômeno biológico que favorece a sobrevivência de parte da
população, ou seja, aqueles seres que, graças à variabilidade genética, herdaram
combinações gênicas mais adaptativas a uma determinada condição ecológica.
19. SELEÇÃO DIRECIONALSELEÇÃO DIRECIONAL
A seleção direcional é o tipo de seleção natural em que um fenótipo extremo é
favorecido e tem sua frequência aumentada na população. É o tipo de seleção que
provoca mudanças mais rapidamente que as outras, sendo o tipo mais usado nas
seleções artificiais.
21. SELEÇÃO DIRECIONALSELEÇÃO DIRECIONAL
Algumas plantas se tornaram resistentes a
metais pesados e tóxicos e espécies de ervas
daninhas desenvolveram resistência à
herbicidas
Uso de redes para apanhar apenas salmões grandes
selecionado assim apenas os genes dos salmões pequenos.
23. SELEÇÃO ESTABILIZADORASELEÇÃO ESTABILIZADORA
Seleção estabilizadora, normalizadora ou purificante, é a diversidade genética
que diminui quando a população estabiliza num valor de determinada característica
em particular, ou seja, valores extremos da característica são selecionados contra.
24. SELEÇÃO ESTABILIZADORASELEÇÃO ESTABILIZADORA
bom exemplo de seleção estabilizadora é a
anemia falciforme em algumas regiões da
África. Essa doença é determinada por um
alelo recessivo s. Em regiões africanas onde
há muitos casos de malária, foi verificada
uma frequência acima do esperado para o
alelo s na população. Ele deveria ser raro
porque provoca uma doença grave que é a
anemia falciforme. As pesquisas
demonstraram que o heterozigoto Ss é mais
resistente à malária que o homozigoto SS. A
malária, portanto, nessa região, fornece uma
pressão seletiva para a permanência do alelo
s em altas taxas, portanto favorecendo o
caráter intermediário (Ss). Seleção
Estabilizadora - Aumenta a frequência do
fenótipo intermediário.
25. SELEÇÃO DISRUPTIVASELEÇÃO DISRUPTIVA
Seleção disruptiva ou diversificadora, é um termo usado para descrever
mudanças genéticas da população que favorecem simultaneamente indivíduos em
ambos os extremos da distribuição. Quando a seleção disruptiva se opera, os
indivíduos nos extremos contribuem com mais prole (filhos) do que aqueles com
características intermediárias, produzindo dois picos na distribuição em um gráfico.